Este documento critica a abordagem "platônica" em economia que usa modelos matemáticos irrealistas baseados em distribuições gaussianas. A aplicação destes modelos levou a riscos excessivos e quase causou um colapso financeiro global em 1998. O documento defende uma abordagem "cética empírica" que dá mais importância a evidências do que a teorias e reconhece a imprevisibilidade inerente aos mercados.
Este documento critica a abordagem "platônica" em economia que usa modelos matemáticos irrealistas baseados em distribuições gaussianas. A aplicação destes modelos levou a riscos excessivos e quase causou um colapso financeiro global em 1998. O documento defende uma abordagem "cética empírica" que dá mais importância a evidências do que a teorias e reconhece a imprevisibilidade inerente aos mercados.
Este documento critica a abordagem "platônica" em economia que usa modelos matemáticos irrealistas baseados em distribuições gaussianas. A aplicação destes modelos levou a riscos excessivos e quase causou um colapso financeiro global em 1998. O documento defende uma abordagem "cética empírica" que dá mais importância a evidências do que a teorias e reconhece a imprevisibilidade inerente aos mercados.
"Este capítulo examina os desastres que brotam da aplicação de matemática fajuta à ciência social. O tópico real pode ser os perigos trazidos para a sociedade pela academia sueca que concede o Prêmio Nobel". Dois escritórios, um com livros literários, e outro com livros não-literários.
"Estamos ensinando às pessoas
métodos do Mediocristão e soltando-as no Extremistão. É como desenvolver um remédio para plantas e aplicá-lo em humanos. Não é de se surpreender que corramos o maior risco de todos: lidamos com questões que pertencem ao Extremistão, mas que são tratadas como se pertencessem ao Mediocristão, como uma “aproximação”". APENAS CINQUENTA ANOS
"Nos últimos cinquenta anos, os dez
dias mais extremos nos mercados financeiros representam metade dos retornos. Dez dias em cinquenta anos. Enquanto isso, estamos atolados em futilidades". "O mais estranho é que as pessoas no mundo dos negócios costumam concordar comigo quando me escutam ou me veem defendendo minha posição.
Mas, quando vão ao escritório no dia
seguinte, retornam às ferramentas gaussianas que estão tão firmadas em seus hábitos. Suas mentes são domínio-dependentes, de forma que podem exercitar pensamento crítico em uma conferência sem fazer o mesmo no escritório. A TRAIÇÃO DO ESCRITUÁRIO
"Se o mundo das finanças fosse gaussiano, um
episódio como a quebra da Bolsa (mais do que vinte desvios padrões) aconteceria uma vez a cada muitos bilhões de vezes o tempo de vida do universo".
"Elas apenas não tinham intenção de desistir
do gaussiano como ferramenta central de medição — “Ei, não temos nada além disso”. As pessoas querem um número em que possam se ancorar. No entanto, os dois métod os são logicamente incompatíveis". "Um dos economistas influentes da época, o finado Paul Cootner, escreveu: “Mandelbrot, como o primeiro-ministro Churchill fez antes dele, prometeu-nos não uma utopia, e sim sangue, suor, trabalho e lágrimas. Se ele estiver certo, quase todas as ferramentas estatísticas estão obsoletas [ou] sem sentido.”
Proponho duas correções à declaração de Cootner.
Primeiro, gostaria de substituir quase todas por todas. Segundo, discordo com o negócio de sangue e suor. Acho a aleatoriedade de Mandelbrot consideravelmente mais fácil de se entender do que a estatística convencional. QUALQUER UM PODE SER PRESIDENTE QUALQUER UM PODE SER PRESIDENTE
Crítica aos economistas que receberam o Prêmio
Nobel até então - com ressalvas para Daniel Kahneman e Friedrich Hayek.
"Mas o comitê adquiriu o hábito de entregar Prêmios
Nobel àqueles que “trazem rigor” ao processo com pseudociência e matemática fajuta. "Simplesmente, se você remover as Depois da quebra do mercado de ações, premiaram pressuposições gaussianas deles e tratar os dois teóricos, Harry Markowitz e William Sharpe, que preços como se fossem escaláveis, o que construíram modelos lindamente platônicos com base resta é apenas fanfarrice". gaussiana, contribuindo para o que é chamado de Moderna Teoria de Administração de Carteiras". "Alan Greenspan, presidente do Federal Reserve Bank, supostamente deixou escapar: “Prefiro ter a opinião de um operador [trader] do que a de um matemático.”"
"Para que se tenha uma noção do grau de
seriedade intelectual envolvida e para se comparar a economia neoclássica com uma ciência mais honesta, considere a seguinte declaração do pai da medicina moderna do século XIX, Claude Bernard: “Fatos por enquanto, mas com aspirações científicas para mais tarde.” Os economistas deveriam ser enviados para a faculdade de medicina". MAIS HORROR
"As coisas pioraram muito em 1997. A Academia
Sueca concedeu outra leva de Prêmios Nobel de base "Economistas invocam com gaussiana a Myron Scholes e a Robert C. Merton, frequência um argumento estranho que haviam melhorado uma fórmula matemática de Milton Friedman que afirma antiga e tornaram-na compatível com as grandiosas que modelos não precisam de teorias gaussianas de equilíbrio financeiro geral — pressuposições realistas para que portanto, aceitável pelo establishment econômico. A fórmula era agora “utilizável”". sejam aceitáveis — dando-lhes licença para produzir representações "Scholes e Merton tornaram a fórmula dependente da matemáticas gravemente defeituosas curva gaussiana, mas seus “precursores” não a da realidade". sujeitaram a tal restrição". CONFIRMAÇÃO
"Ao longo do caminho, vi o suficiente sobre erro de
confirmação para fazer com que Karl Popper levantasse de raiva. As pessoas encontravam dados nos quais não haviam saltos nem eventos extremos e mostravam-me uma “prova” de que era possível utilizar a curva gaussiana".
"Todo o ramo da estatística confundia ausência de
prova com prova de ausência. Além do mais, as pessoas não compreendem a assimetria elementar envolvida: basta uma única observação para se rejeitar a curva gaussiana, mas milhões de observações não confirmarão plenamente a validade de sua aplicação. Porque?
A curva gaussiana não permite grandes desvios.
FOI APENAS UM CISNE NEGRO
Merton e Scholes e a fundação da Long-Term Capital
Management (LTCM).
"Então, durante o verão de 1998, ocorreu uma
combinação de grandes eventos, disparados por uma crise financeira na Rússia, que jazia fora de seus modelos. Era um Cisne Negro. A LTCM quebrou e quase levou consigo todo o sistema financeiro, pois as exposições foram gigantescas. Como os modelos dela excluíam a possibilidade de grandes desvios, eles se permitiram correr um risco monstruoso." COMO "PROVAR" AS COISAS
Sobre os modelos de portfólio do LTCM:
"Observando sua metodologia, vejo o seguinte padrão: ele começa com pressuposições rigidamente platônicas, completamente irrealistas — como as probabilidades gaussianas, entre muitas outras também perturbadoras. Em seguida, gera “teoremas” e “provas” a partir deles. A matemática é enxuta e elegante. Os teoremas são compatíveis com outros teoremas da Moderna Teoria de Administração de Carteiras, que por sua vez são compatíveis com outros teoremas, construindo uma grande teoria de como as pessoas consomem, economizam, encaram a incerteza, gastam e projetam o futuro. Ele pressupõe que conhecemos a probabilidade dos eventos. A abominável palavra equilíbrio está sempre presente. Mas a construção toda é como um jogo que é inteiramente fechado, como o Banco Imobiliário com todas as regras". "Um acadêmico que aplica tal metodologia MÉTODO DEDUTIVO é parecido com a definição de louco feita por Locke: alguém que “raciocina corretamente a partir de premissas errôneas”".
PROBLEM HIPÓTES DEDUÇÃO EXPERIMENTAÇÃO
A E
Mão invisível Econometria
Homo Economicus Teoria do Equilíbrio de Adam Smith Geral "Se você questionar o que fazem [Economistas], (...), eles pedirão uma “prova precisa”. Portanto, estabelecem as regras do jogo, e você precisa respeitá-las". "O empirismo cético defende o método contrário. Importo-me mais com as premissas do que com as teorias e desejo minimizar a dependência nas teorias, andar com leveza e reduzir as surpresas. Prefiro estar certo de modo geral do que precisamente errado. Elegância em teorias indica, com frequência, platonismo e fraqueza — é um convite para a busca da elegância pela própria elegância. Uma teoria é como um remédio (ou governo): frequentemente inútil, ocasionalmente necessária, sempre autosserviente e de vez em quando fatal. Portanto, precisa ser utilizada com cuidado, moderação e sob a supervisão atenta de um adulto". Empirismo cético e a escola aplatônica A abordagem platônica Interessado no que jaz fora da dobra platônica Concentra-se no interior da dobra platônica Respeito por aqueles que têm coragem de dizer “Eu “Você continua criticando esses modelos. Eles são tudo não sei” que temos” Tony Gorducho Vê o Cisne Negro como uma forma Dr. John Vê flutuações ordinárias como fonte dominante de aleatoriedade dominante de incerteza, vendo os saltos como uma reflexão posterior Caráter prático Dogmática Normalmente, não usaria ternos (exceto em funerais) Veste ternos escuros e camisas brancas; fala em um tom monótono Prefere estar certo de maneira geral Precisamente errado Mínimo de teoria, considera a teoria uma doença a ser Tudo precisa se encaixar em um modelo geral resistida socioeconômico grandioso e no “rigor da teoria econômica”; vê o “descritivo” com desagrado Empirismo cético e a escola aplatônica A abordagem platônica Não acredita que se pode computar probabilidades Construiu todo o seu aparato em torno da facilmente pressuposição de que podemos computar probabilidades Desenvolve intuições a partir da prática, parte Baseia-se em artigos científicos, parte de livros para da observação para os livros a prática Não é inspirado por qualquer ciência, usa matemática Inspirada pela física, baseia-se em matemática abstrata confusa e métodos computacionais Presume que o ponto de partida é o Extremistão Presume que o ponto de partida é o Mediocristão Técnica Sofisticada Ciência pobre Procura estar aproximadamente certo, abrangendo uma Busca ser perfeitamente correta em um modelo vasta gama de eventualidades estreito, sob pressuposições precisas Como construir uma teoria antifrágil?