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CAXIAS/MA
2023
FRANCISCO THYAGO ABREU ROCHA
CAXIAS/MA
2023
FICHA CATALOGRÁFICA
Aprovado em: / /
BANCA EXAMINADORA
_________________________________________________
Prof. Dr. ....................................................... (Orientador)
_________________________________________________
1° Examinador
_________________________________________________
2° Examinador
AGRADECIMENTO
A minha família.
RESUMO
ABSTRACT
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO............................................................................................. 9
2 OBJETIVOS................................................................................................. 11
2.1 Objetivo Geral............................................................................................. 11
2.2 Objetivos Específicos................................................................................ 11
3 REFERENCIAL TEÓRICO.......................................................................... 12
3.1 Epidemiologia da sepse ........................................................................... 12
3.2 Sepse e choque séptico........................................................................... 13
3.3 Diagnóstico - SOFA e qSOFA na sepse.................................................. 16
3.4 Vantagens e desvantagens da Sepsis-3.................................................. 17
3.5 Tratamento.................................................................................................. 19
4 METODOLOGIA......................................................................................... 23
4.1 Tipo de estudo.…................................................................................... 23
4.2 Coleta de dados…….….............................................................................. 23
4.3 Organização e Análise dos dados............................................................ 23
4.4 Critérios de inclusão e exclusão ….......................................................... 24
4.5 Procedimentos éticos................................................................................ 24
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO .................................................................. 25
6 CONCLUSÃO.............................................................................................. 30
REFERÊNCIAS........................................................................................... 31
9
1 INTRODUÇÃO
2 OBJETIVOS
3 REVISÃO DE LITERATURA
Surviving Sepsis Campaign (SSC) em 2016, trazem que o termo foi simplificado,
sendo sepse e choque séptico como únicos termos reconhecidos (SINGER et al.,
2016; SEYMOUR et al., 2016).
A partir de 2016, a sepse passou a ser definida como uma disfunção orgânica
com potencial risco de vida tendo como causa uma resposta desregulada do
hospedeiro à infecção. Enquanto o choque séptico é definido como sepse que
apresenta disfunção circulatória, celular e metabólica que está associada a um maior
risco de mortalidade (SINGER et al., 2016).
O conhecimento do choque séptico, anteriormente, era caracterizado pela
presença de hipotensão. Atualmente, é considerada uma hipotensão com ocorrência
de manifestação tardia, com a hipoperfusão tecidual precede a hipotensão. Deve-se
citar também que o marcador indireto de perfusão tecidual, o lactato, foi incorporado
ao diagnóstico de choque séptico, acompanhado de terapia vasopressora como
necessária para manter a pressão arterial média superior a 65 mmHg (GAUER et al.,
encontram fora da UTI, sendo mais significativo também que o critério SRIS
(SALER; LUCANO, 2020).
Dessa forma, compreende-se que o SOFA deve ser utilizado como critério
clínico para diagnóstico de sepse em UTI, enquanto o qSOFA deve ser utilizado
como critério de triagem clínica para realizar o diagnóstico de sepse (SALER;
LUCANO, 2020).
um cuidado mais rápido e efetivo destes pacientes, caso não tenha sido iniciado
(GIAMARELLOS-BOURBOULIS et al., 2016; WILLIAMS et al., 2016).
Os autores Machado et al (2016) esclarecem que não é necessário esperar
pela presença de dois critérios qSOFA para dar início ao tratamento, pois aguardar o
paciente desenvolver os critérios mínimos para só então dar início ao tratamento
pode ser deletério. Logo, a utilidade deste escore ainda precisa ser determinada
(MACHADO et al., 2016).
3.5 Tratamento
4 METODOLOGIA
Os riscos que o estudo proporcionou foram mínimos, uma vez que não houve
abordagens, administração de substâncias e nem aplicações de questionários. Além
25
de fazer o uso de dados presentes no DATASUS que não faz identificação dos
indivíduos.
O estudo poderá trazer como benefícios, conhecer o perfil clínico e
epidemiológico dos pacientes internados por sepse no Estado do Maranhão e pode
servir de base para a formulação das Políticas de Saúde Pública.
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
1,666 1,800
50.00% 49.40% 48.80% 1,600
1,381 45.30%
1,319 1,366
40.00% 41.30% 1,400
38.50%
1,200
30.00% 1,000
755 779
666 800
651
20.00% 532 600
400
10.00%
200
0.00% 0
2018 2019 2020 2021 2022
Caxias
444
São Luís
2603 São Luís
Imperatriz Imperatriz
2363
Caxias
Essas cidades estão no foco, pois recebem mais recursos financeiros para o
atendimento desses pacientes, consequentemente possuem a maior quantidade de
leitos de UTI por habitantes e médicos disponíveis, o que explica o maior número de
internações, seja pela população nativa, ou por pessoas que foram encaminhadas
de regiões próximas para o tratamento.
A faixa etária com mais casos registrados foi a dos idosos, ou seja, pessoas
com 60 anos ou mais, com 3.557 (46,7%) internações e 2.036 (60,2%) óbitos e a
que menos necessitou foram as crianças de 5 a 9 anos, com 118 (1,5%) internações
(Tabela 1).
Cor/raça
Branca Preta
3,5% 1,7%
Parda
Sem in- 33,9%
formação
51,8%
Indígena Amarela
0,2% 9%
Não existe muitos dados na literatura que faça uma correlação de forma mais
aprofundada sobre a grande quantidade de cor/raça "sem informação" no sistema do
DATASUS. Mas, ressalta-se como uma das possíveis limitação, o fato de durante a
coleta dos dados do paciente essa variável ser ignorada pelos profissionais que
preenchem a ficha do paciente, e, também a variável raça/cor ser autodeclarada,
limitando as análises dessa natureza (BELON et al., 2008).
Em referência à cor/raça, no período proposto no estudo, os pacientes
internados foram majoritariamente pardos. Esse resultado está em conformidade
com os encontrados por Belo et al. (2020), onde os pardos representam a maioria
das internações por sepse, no Brasil. Embora, a literatura mostre maior incidência
da sepse em negros, por uma possível predisposição genética nessa raça
(ARTERO; ZARAGOZA; NOGUEIRA, 2012) por alguma modificação na regulação
da função dos mediadores fisiológicos (GUARGUEIRO; CARVALHO, 2002).
A Tabela 2 mostra o levantamento dos custos financeiros de 2018 a 2022.
6 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
LEVY, M. M.; EVANS, L. E.; RHODES, A. The Surviving Sepsis Campaign Bundle:
2018 update. Intensive Care Med. v. 44, n. 6, p. 925-28, 2018.
YENDE, S.; AUSTIN, S.; RHODES, A. et al. Qualidade de vida a longo prazo entre
sobreviventes de sepse grave: análises de dois estudos internacionais. Crit Care
Med. v. 44, n. 8, p. 1461-1467, 2016.
MARTINS, H. S.; BRANDÃO, R. A.; VELASCO, I. T. Emergências Clínicas –
Abordagem Prática. USP. Manole, 12ª edição, 2018.
FIOCRUZ. Fundação Oswaldo Cruz. Sepse a maior causa de morte nas UTIs.
2021. Disponível em: https://portal.fiocruz.br/noticia/sepse-maior-causa-de-morte-
nas-utis#:~:text=Segundo%20a%20Organiza%C3%A7%C3%A3o%20Mundial
%20da,organismo%20produzidas%20por%20uma%20infec%C3%A7%C3%A3o.
Acesso em: 11 jun. 2023.
RHEE, C.; JONES, T. M.; HAMAD, Y.; PANDE, A.; VARON, J.; O’BRIEN, C.,
KLOMPAS, M. Prevalence, underlying causes, and preventability of
sepsisassociated mortality in US acute care hospitals. JAMA network open, v. 2, n.
2, 2019.
RUDD, K. E.; JOHNSON, S. C.; AGESA, K. M.; SHACKELFORD, K. A.; TSOI, D.;
KIEVLAN, D. R.; NAGHAVI, M. Global, regional, and national sepsis incidence and
mortality, 1990–2017: analysis for the Global Burden of Disease Study. The Lancet,
v. 395, n. 10219, p. 200-211, 2020.
VINCENT, J. L.; MARTIN, G. S.; LEVY, M. M. qSOFA does not replace SIRS in the
definition of sepsis. Crit Care. v. 20, n. 1, p. 210, 2016.
BESEN, B. A.; ROMANO, T. G.; NASSAR JR, A. P. et al. Sepsis-3 definitions predict
ICU mortality in a low-middle-income country. Ann Intensive Care, v. 6, n. 1, 2016.