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MÓDULO DE CADEIA DE SUPRIMENTO

A alta complexidade nos fluxos de materiais, dinheiro e informações entre as empresas é responsável por diminuir
a eficiência. Pesquisas (por exemplo, Bozarth et al., 2009) mostraram que essas complexidades da cadeia de
suprimentos, a montante, tanto internas quanto a jusante, impactam negativamente o desempenho da planta. Além
disso, os profissionais da cadeia de suprimentos apoiam
08). Embora muitas cadeias de
suprimentos tenham se tornado cada vez mais complexas nas últimas décadas, pesquisas anteriores indicam que a
complexidade não é uma característica desejável, pois diminui o desempenho operacional (Bozarth et al., 2009),
complica a tomada de decisão (Manuj e Sahin, 2011), e precipita interrupções (Chopra e Sodhi, 2014). Embora as
empresas possam investir na redução de algumas dessas complexidades, nem todas as complexidades podem e
devem ser eliminadas. Para acomodar essas complexidades, a visão do processamento de informações sugere a
implementação de mecanismos para gerenciar essas complexidades. As tecnologias digitais são um mecanismo para
lidar com cadeias de suprimentos complexas. Mais especificamente, as tecnologias digitais permitem a integração
de dados e informações de fontes e locais distintos para impulsionar a produção e distribuição de bens e serviços
(Mussomeli et al., 2016). Para tirar o máximo proveito disso, essas tecnologias digitais podem até permitir que as

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empresas rompam com a cadeia de abastecimento tradicional com cada etapa dependente da anterior, de modo
que as ineficiências, resultantes dessas complexidades, não se propaguem em etapas subsequentes na cadeia de
suprimentos (Yan e Huane, 2009).

As tecnologias digitais são categorizadas em três grandes áreas, ou seja, habilitadores de tecnologia digital,
integradores de sistemas digitais e tecnologias de aplicação. A tecnologia digital possibilita a transformação digital
da produção industrial (Gurria, 2017). As tecnologias habilitadoras incluem big data (Nguyen et al., 2017;
Gunasekaran et al., 2017), Internet das coisas (Atzori, et al., 2010; Moeuf, et al., 2017) e computação em nuvem
(Aviles, 2015; Gantzia e Sklatinioti, 2014). Sob as integradores de sistemas digitais estão simulações, inteligência
artificial e sistemas ciberfísicos (Khaitan e McCalley 2015, Wang, et al, 2015, Monostori, et al, 2016). As tecnologias
de aplicação são as aplicações através das quais os principais efeitos de produtividade na indústria tendem a se
desdobrar, incluindo manufatura aditiva/impressão 3D (Mellor, et al., 2014, Durach et al., 2017), máquinas e
sistemas autônomos e humanos integração de máquinas (Gurria, 2017). Dado essas camadas de tecnologias digitais,
argumentamos que as empresas devem primeiro estabelecer as habilitadores digitais, seguidos pelas integradores
de sistemas digitais e, finalmente, as tecnologias de aplicação.

O uso de novas tecnologias digitais permite que as empresas gerem novas formas de receita e valor de negócios
para as organizações (Buyukozkan e Gocer, 2018). O uso dessas novas tecnologias não é necessariamente sobre a
tecnologia em si, mas o uso de tecnologias digitais para fornecer efeitos transformacionais nos processos da cadeia
de suprimentos (Rai, et al., 2006; Xue, et al., 2013). Mais especificamente, queremos entender como essas
tecnologias digitais permitem que as empresas melhorem suas operações em cadeias de suprimentos complexas.
Embora pesquisas anteriores tenham mostrado que a complexidade da cadeia de suprimentos tem um impacto
negativo sobre o desempenho da cadeia de suprimentos (Bozarth et al., 2009), nossa pesquisa se baseia nesta
premissa e investiga como as tecnologias digitais permitem que as empresas lidem com essas complexidades
enquanto conduzem negócios com seus fornecedores e clientes.

O modelo Supply Chain Operations Reference (SCOR) foi desenvolvido pelo Supply Chain Council com a ajuda das
principais empresas de manufatura. O modelo SCOR é uma ferramenta de diagnóstico para a cadeia de suprimentos
(Ntabe, et al., 2015) e uma importante estrutura que apresenta práticas de gestão da cadeia de suprimentos e
reengenharia de processos de negócios (Lockamy III e McCormack, 2004; Wang, et al, 2010; Zhou, et al., 2011). É
usado para abordar, melhorar e comunicar as decisões de gestão da cadeia de suprimentos dentro de uma empresa,
seus fornecedores e clientes (SC Council, 2004). Ajuda a explicar os processos ao longo de toda a cadeia de
abastecimento e fornece uma base para como melhorar esses processos. Foi descrito como um modelo promissor
para a tomada de decisões estratégicas em cadeias de suprimentos (Turhan et al., 2011). O modelo SCOR foi
amplamente adotado em muitas empresas e evidências e periódicos comerciais relataram melhorias significativas
depois que as empresas adotaram o modelo de pontuação (Zhou, et al., 2011). Os blocos de construção básicos dos
processos de gerenciamento da cadeia de suprimentos no modelo SCOR são: planejamento, aquisição, manufatura
e entrega. No contexto deste modelo, investigamos até que ponto o uso de novas tecnologias digitais nas áreas de
decisão de planejamento, aquisição, manufatura e entrega do modelo SCOR influenciam as capacidades da cadeia
de suprimentos por meio da gestão das complexidades da cadeia de suprimentos.

As tecnologias melhoram as capacidades, permitindo que as empresas reduzam os custos operacionais, melhorem
a qualidade do produto e, ao mesmo tempo, aumentem a receita de vendas por meio da expansão das participações
de mercado, desenvolvimento de novos produtos que atendam às necessidades do cliente e criação de vantagens
estratégicas que melhoram todas as operações de negócios (Gurria, 2017). Os pesquisadores reconheceram as
capacidades como uma fonte importante dos pontos fortes operacionais e do desempenho competitivo de uma

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organização (Flynn e Flynn, 2004; Peng et al., 2008). Na estrutura proposta, a digitalização da cadeia de suprimentos
(SCD) serve para transformar os recursos da cadeia de suprimentos para melhorar o desempenho operacional da
empresa.

Vários estudos (Gurria, 2017, Laaper, 2017 e Dall'Omo, 2016) mostraram que as tecnologias digitais desempenham
um papel crítico na gestão de processos da cadeia de suprimento que geram ganhos de desempenho para as
respectivas empresas. A base da transformação digital requer uma compreensão completa e uma análise holística
das capabilities internas e externas (Uhl, et al., 2014). No entanto, há poucas pesquisas acadêmicas que investigam
como e por que as tecnologias digitais podem criar ganhos de desempenho no contexto das práticas da cadeia de
suprimentos. A capability da cadeia de suprimentos é definida como a capability de uma empresa de identificar,
utilizar e assimilar recursos e informações internos e externos para facilitar as atividades gerais da cadeia de
suprimentos (Bharadwaj, 2000; Wu et al., 2006). Estudos de capability foram usados em pesquisas recentes da
cadeia de suprimentos (Ferdows e De Meyer, 1990; Noble, 1995; Boyer e Lewis, 2002; Flynn e Flynn, 2004; Singh, et
al., 2015) para reformular a discussão sobre como e por quê capabilities criam ganhos de desempenho para a
empresa. Os estudos de capabilities em geral são informados pela visão baseada em recursos (RBV) da vantagem
competitiva que se concentra na capability de uma empresa de criar, de forma consciente e sistemática, capabilities
distintas que permitem à empresa obter vantagem competitiva no mercado (Penrose, 1959; Wernerfelt, 1984;
Hulsman et al., 2008; Yusuf et al., 2014). Os recursos de uma empresa fornecem à empresa recursos exclusivos que
permitem gerenciar mudanças e identificar novas oportunidades (Barney, 1991). Esta perspectiva teórica, ao
postular que os recursos de uma empresa ultrapassam fronteiras e estão embutidos em processos entre empresas,
mudou o foco da vantagem competitiva de uma única organização para recursos interorganizacionais, mudando,
assim, de uma única organização para toda a rede da cadeia de suprimento.

Confirma-se que as capabilities da cadeia de suprimento podem melhorar a vantagem competitiva, integrando os
principais processos de negócios dos fornecedores, através dos processos de fabricação aos clientes, melhorando
assim o desempenho do negócio (Kristal et al., 2010). Zacharia, et al. (2011) descobriram que a competência do
processo colaborativo medeia a relação entre a capability de absorção e as capabilities de engajamento colaborativo
que, subsequentemente, têm uma influência positiva no desempenho das operações. Liao, et al. (2017) usaram a
capability da cadeia de suprimentos como um mediador no estabelecimento de relacionamentos entre a
colaboração da cadeia de suprimentos e inovação de valor, capability da cadeia de suprimentos e vantagem
competitiva. Wu, et al., (2006) conceituaram as capabilities da cadeia de suprimentos como um construto de
segunda ordem que compreende quatro dimensões: troca de informações, colaboração, integração de atividades
interfirmas e capacidade de resposta. Ria et al. (2006) identificou a integração da infraestrutura de TI para a cadeia
de suprimentos como uma capability de ordem inferior que pode ser alavancada para uma capability de integração
de processos da cadeia de suprimentos de ordem superior. Essas dimensões servem como fonte de ganhos de
desempenho significativos e sustentados em uma cadeia de suprimentos. Mckone-Sweet e Lee (2009) consideram
quatro capabilities da cadeia de suprimentos, para avaliar as dimensões organizacionais. A pesquisa considera as
capabilities organizacionais de integração com parceiros internos e externos como um componente crítico do
gerenciamento de cadeias de suprimentos. Os autores consideram dois aspectos das capabilities organizacionais
para integração interna - coordenação e planejamento. A coordenação é um indicador da capacidade de uma
empresa de integrar os processos de negócios em toda a organização e o planejamento é um indicador da
capacidade de uma empresa de integrar seu processo de planejamento interno com informações de outros
membros da cadeia de suprimento. Eles também consideram dois aspectos das capabilities organizacionais para
integração externa - envolvimento do cliente e envolvimento do fornecedor. A definição de Mckone-Sweet e Lee
das capabilities da cadeia de suprimento corrobora o trabalho de Wu et al. (2006) sobre o impacto da tecnologia da

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informação nas capabilities da cadeia de suprimentos. Com base no exposto, adotamos a definição de Mckone-
Sweet e Lee das capabilities de cadeia de suprimento, que enfatiza o envolvimento do cliente e fornecedor. Portanto,
os recursos da cadeia de suprimentos são apresentados como compostos de quatro dimensões: coordenação,
planejamento, envolvimento do cliente e envolvimento do fornecedor. Pesquisas mais recentes, também
adicionaram duas capabilities que são cruciais para as cadeias de abastecimento: ou seja, robustez e resiliência
(Kwak et al., 2018). Enquanto os recursos de robustez se concentram na resistência e na sustentação, os recursos
resilientes se concentram na adaptação e retenção de cadeias de suprimentos (Asbjornslett et al., 2008).

No módulo Gerenciamento da Cadeia de Suprimento, utilizamos a estrutura SCOR para investigar o impacto da
digitalização da cadeia de suprimento na complexidade da cadeia de suprimentos e o efeito nas capabilities da cadeia
de suprimentos. Portanto, propomos as seguintes questões de pesquisa para orientar o desenvolvimento do Módulo
da Cadeia de Suprimento na pesquisa GMRG VI:

RQ 1 - O uso de tecnologias digitais nos principais processos de gestão da cadeia de suprimentos do modelo SCOR
permite que as empresas gerenciem com eficácia a complexidade da cadeia de suprimentos?

RQ 2 - Até que ponto o desempenho operacional é melhorado pelo desenvolvimento de recursos da cadeia de
suprimentos habilitados por tecnologias digitais nos principais processos de gerenciamento da cadeia de
suprimentos?

Portanto, o objetivo do módulo da cadeia de suprimentos da pesquisa GMRG VI é avaliar em que medida a
digitalização da cadeia de suprimentos permite que as empresas gerenciem cadeias de suprimentos mais complexas
que influenciarão positivamente o desempenho operacional.

Figura 8- Framework proposto

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