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A Gestão dos Processos de Produção e as Parcerias Globais para o Desenvolvimento Sustentável dos Sistemas Produtivos
Salvador, BA, Brasil, 08 a 11 de outubro de 2013.
COMPARTILHAMENTO DE
INFORMAÇÕES NA CADEIA DE
SUPRIMENTOS: CONECTIVIDADE E
DISPOSIÇÃO PARA COMPARTILHAR
EM TORREFADORAS DE CAFÉ
Eduardo Gomes Carvalho (CEFET-MG )
carvalho0@uol.com.br
1. Introdução
Esta situação leva as empresas, a necessidade de gerir e coordenar tais cadeias, prática
conhecida como gestão da cadeia de suprimentos. Lambert et al. (1998) definem gestão da
cadeia de suprimentos como a integração dos processos-chave de negócios desde o usuário
final até os fornecedores originais que provêm produtos, serviços e informação que agregam
valor para os consumidores e outros interessados.
Na realidade, conforme salientado por Fisher (1997), nunca tanta tecnologia e esforços
intelectuais foram tão aplicados para melhorar o desempenho da cadeia de suprimentos como
têm ocorrido neste momento. Novos conceitos se destacam como quick response, resposta
eficiente ao consumidor, customização em massa, manufatura enxuta e manufatura ágil. Estes
conceitos oferecem modelos para aplicação de novas tecnologias a fim de melhorar o
desempenho da cadeia de suprimentos. Uma das formas de melhorar o desempenho das
cadeias e implementar tais conceitos seria através do compartilhamento de informações.
Entretanto, compartilhar informações não é uma tarefa trivial, haja vista a quantidade de
fatores que afetam esta atividade. É necessária conectividade entre as empresas e disposição
em realizar este compartilhamento para que a informação recebida seja de qualidade e
relevante, sendo desta forma útil para o gestor. Desprendendo do relatado anteriormente o
presente estudo se justifica devido a necessidade em mensurar qual o grau de conectividade
de uma empresa e também qual sua disposição em realizá-lo, de forma que um roteiro para
realização destas é necessário e poderia indicar as principais deficiências e oportunidades de
investimento.
Diante desta justificativa, o objetivo deste trabalho é analisar a conectividade das empresas e
sua disposição em compartilhar informações com seus parceiros na Cadeia de Suprimentos,
analisando seu impacto no desempenho operacional e competitivo da mesma.
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Primeiramente será realizada uma revisão bibliográfica dos principais assuntos envolvidos
neste trabalho, de forma a situar o leitor em relação ao compartilhamento de informações,
conectividade e disposição em compartilhar. Após serão apresentadas a metodologia, o
método de pesquisa e as empresas objeto de estudo. Posteriormente uma análise das
informações coletadas será conduzida. Ao final as proposições e/ou hipóteses resultantes da
pesquisa serão apresentadas juntamente com as limitações e sugestões para trabalhos futuros.
2. Compartilhamento de Informações
Pode-se observar pela figura 1 apresentada por Fawcett et al. (2007) que as rápidas mudanças
de mercado têm direcionado as empresas a utilizarem o compartilhamento de informações
como elemento estratégico a fim de melhorarem seus resultados de desempenho. Esta figura
destaca o papel da conectividade e da disposição como dimensões do compartilhamento de
informações. Esta figura ressalta também os resultados no desempenho advindos de uma
iniciativa de gestão estratégica que considera o compartilhamento de informações.
Bandeira e Maçada (2008) salientam que a informação sempre foi um elemento importante
para as operações logísticas, sem o qual nenhum aspecto da cadeia de suprimentos
conseguiria proporcionar um alto nível de desempenho. Já para Zhou e Benton Jr. (2007),
práticas eficientes em Cadeias de Suprimentos e compartilhamento de informação efetivo são
duas fontes de melhoria da cadeia de suprimentos. Enquanto algumas empresas enfatizam a
melhoria da prática da cadeia de suprimentos, outros enfatizam alavancar o compartilhamento
de informações entre parceiros da cadeia de suprimentos. Uma vez que estas duas abordagens
não são independentes, as empresas devem trabalhar tanto a prática da cadeia de suprimentos
e compartilhamento de informações simultaneamente.
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Fawcett et al. (2007) afirmam que evidência anedótica sugere que poucas empresas
compreendem como transformar o compartilhamento de informações em vantagem
competitiva. De fato, basta observar a quantidade de TICs disponíveis e os investimentos e
desenvolvimentos contínuos de Sistemas de Informação (SIs), muitas vezes sem uma efetiva
mensuração de seus retornos, para corroborar tal afirmação. Barrat e Barrat (2010) ainda
afirmam de outra perspectiva que mais informações compartilhadas existindo através dos
mecanismos de integração da cadeia de suprimentos poderiam levar a própria natureza e o
volume de informações a serem moderadas pela eficiência e eficácia dos meios disponíveis
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2.1. Conectividade
Como as empresas compartilham informações e qual o nível em que está é realizada são
questões que podem ser respondidas através da análise da conectividade entre uma rede de
empresas. Hoffman & Hellström (2007) afirmam que conectividade é um constructo
relativamente novo em logística e gestão da cadeia de suprimentos e por isto mesmo existe
uma necessidade maior de investigação. Diante disto estes autores colocam como sugestões
para trabalhos futuros: que papel vai desempenhar a conectividade na área de logística e
gestão da cadeia de suprimentos na próxima década? como as empresas / organizações
gerenciam a conectividade? qual o nível de conectividade que as empresas / organizações
visam? Buscando responder em parte estas questões, este trabalho foi realizado.
Alguns estudos já foram realizados sobre conectividade (Fawcett et al., 2007; Hoffman e
Hellström, 2007; Closs et al., 2005; Bhatt e Troutt, 2005). Não obstante, Teixeira e Lacerda
(2010) ao realizarem análise dos artigos publicados sobre gestão da cadeia de suprimentos em
alguns periódicos acadêmicos entre os anos de 2004 e 2006 concluem que entre os principais
assuntos que os artigos focam está a coordenação e a troca de informações entre empresas.
Tais estudos vêm somente a reafirmar a importância do presente estudo e do assunto
conectividade.
Deve-se ressaltar desta forma que a maioria destes autores sempre associa o conceito de
conectividade as TICs. A figura 2, adaptada de Hoffman & Hellström (2007) ilustra bem este
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conceito.
permite permite
Internet Integração
E-mail Redução de
Padrões Disposição Custos
e e
Protocolos Confiança
Observa-se no modelo proposto por Hoffman & Hellström (2007) a relação entre a
conectividade e a disposição e confiança para compartilhar informações. Deste modelo apenas
a confiança não será analisada neste estudo por uma questão de determinação do espaço
analítico, não eximindo sua importância, pois conforme Furtado e Carvalho (2005) a
confiança assegura que a informação disponibilizada ao longo da rede de empresas seja
“fornecida” e “obtida” de maneira homogênea.
Alcará et al. (2009) afirmam que embora o ser humano tenha uma tendência natural para
compartilhar o que sabe, existem fatores que contribuem e até impedir o processo de
compartilhamento de informações e que esses fatores podem ser de ordem estrutural,
logística, cultural e psicológica, inerentes aos indivíduos e à própria organização na qual eles
atuam. Du et al. (2012) afirmam neste mesmo sentido que o compartilhamento de
informações em nível organizacional requer a liberação de informações financeiras e
estratégicas, confidenciais e muito bem guardadas para parceiros que tenham sido ou possam
mais tarde ser concorrentes. Portanto, as organizações são cautelosas sobre as informações
que compartilham e em que medida e a quem devem ser divulgadas. Os mesmos autores
afirmam ainda que disposição para compartilhar reflete a qualidade da informação
compartilhada, incluindo sua tempestividade, acuracidade, adequação, integridade e
confiabilidade.
Fawcett et al. (2007) afirmam que grandes investimentos em tecnologia podem se converter
em desperdício se não houver disposição na empresa para compartilhar informações. Portanto
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esta decisão sobre quais informações compartilhar e quando fazê-la deve ser tomada a todo o
momento pelos gerentes.
Conforme ressaltado por Hoffman & Hellström (2007) a importância da disposição é muitas
vezes esquecida. Com conectividade alta e baixa disposição, a partilha de informação se torna
restrita. Mesmo que a tecnologia esteja presente, a falta de confiança e o medo do
comportamento oportunista impedem o compartilhamento de informações. Com baixa
conectividade e alta disponibilidade, a confiança é estabelecida, mas os recursos adequados
para criar vínculos tecnológicos não são suficientes. Existe o risco de que a informação
partilhada neste caso pode ser imprecisa, devido à falta de conectividade. Esta relação entre
conectividade e disposição é estabelecida por Fawcett et al. (2007), conforme pode-se
observar na figura 3, que foi nomeada pelos autores como Matriz Conectividade-Disposição.
Fawcett et al. (2007) citam ainda sete indicadores para avaliar a disponibilidade em
compartilhar informações em uma empresa, sendo estes: frequência e regularidade da
comunicação entre os membros da cadeia de suprimentos, disponibilidade para compartilhar
informação entre os membros da cadeia de suprimentos, trabalho em equipe
interdepartamental, compartilhamento de opinião / especialidade técnica com os fornecedores,
interação entre os membros da cadeia de suprimentos, compartilhamento de opinião /
especialidade técnica com os consumidores e utilização de equipes com múltiplos membros
da cadeia de suprimentos.
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Baixa Alta
Disposição
Figura 3 – Matriz Conectividade-Disposição
Fonte: adaptada de Fawcett et al. (2007)
3. Metodologia
Esta pesquisa será conduzida seguindo a estratégia estudo de caso com propósito exploratório.
Para escolha da estratégia Yin (1994) aponta três condições que devem ser atendidas. A
primeira é o tipo de questão da pesquisa que deve ser “como” e/ou “por que”. No caso desta
pesquisa a pergunta ser respondida seria “como as empresas / organizações compartilham
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Em relação ao estudo de caso com propósito exploratório, segundo Yin (1994) em um estudo
exploratório ao invés de colocar proposições, o projeto deste estudo deve indicar uma
finalidade, bem como os critérios pelos quais o estudo deverá ser avaliado para ser
considerado realizado com sucesso. Neste caso a finalidade se encontra no objetivo geral da
pesquisa e os critérios para avaliar se a mesma pode ser considerada realizada com sucesso
está no atendimento dos critérios específicos.
Yin (1994) afirma ainda que o estudo de caso pode ser do tipo simples ou múltiplo. Para esta
pesquisa será adotada a estratégia de estudo de casos múltiplos, com as fontes de evidência a
serem utilizadas descritas nos próximos tópicos.
Para analisar a conectividade das empresas e sua disposição em fazê-los foram utilizados os
indicadores propostos por Fawcett et al. (2007). Em relação ao impacto no desempenho
operacional e competitivo, como não foi possível acesso a relatórios gerenciais foram
utilizados os indicadores propostos por Dess e Robinson Jr. (1984), que também foram
empregados por Fawcett et al. (2007), os quais foram desenvolvidos visando atender a este
tipo de situação na qual a empresa não disponibiliza acesso a documentos e dados com este
tipo de informação. Também foram analisados os investimentos em TICs, a fim de verificar
uma possível correlação entre conectividade e estas tecnologias.
3.1. Empresa A
A empresa iniciou suas atividades em 1992 e também possui instalações nos estados de
Arkansas e Flórida nos Estados Unidos, além de possuir parceiras de torrefação localizadas
em Medellin, Colômbia e em Seattle, Washington.
Hoje a empresa possui mais de 500 colaboradores na planta estudada e possui uma filosofia
de trabalho sustentável, cultivando café nas próprias fazendas certificadas pela Rainforest
Alliance e adquirindo matéria-prima dentro de uma rede de parceria Fair Trade, Rainforest
Alliance, Orgânicos e convencionais de diversos fornecedores do Brasil, América do Sul e
Central, além de África e Ásia. A empresa possui certificações ISO 9001, ISO 14001, ISO
22000 (segurança alimentar), UTZ certified (um conjunto de critérios sociais e ambientais
relativos a práticas de produção responsável de café e gestão eficiente de propriedades),
Carbon Neutral, além do selo de qualidade ABIC. Tais certificações evidenciam a
preocupação ambiental e com qualidade da empresa.
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A pesquisa foi conduzida na Empresa A utilizando duas das seis fontes de evidência propostas
por Yin (1994) – que são documentação, registros de arquivos, entrevistas, observação direta,
observação participante e artefatos físicos. A primeira fonte de evidência utilizada foi a
observação direta, que têm como vantagens cobrir eventos em tempo real e também no seu
contexto, entretanto a mesma possui além da desvantagem de consumir tempo e custos,
possuir uma cobertura menos ampla e ainda influenciar o evento pelo fato de estar sendo
observado. A segunda fonte de evidência utilizada foi a entrevista que foi focada com
questões estruturadas. O fato de utilizar mais de uma fonte de evidência reduz os impactos das
desvantagens apresentadas.
A entrevista foi realizada utilizando questionário estruturado. Neste caso o respondente foi o
responsável pelo setor de produção da empresa. Seguindo o modelo utilizado por Fawcett et
al. (2007) foi adotada uma escala de 1 a 7 para as respostas. Neste questionário foram
adicionadas questões sobre o investimento em TICs específicas para serem avaliadas. As TICs
foram incluídas, pois conforme salientado por Bandeira e Maçada (2008) o advento de novas
tecnologias possibilitam a troca rápida e precisa de informações, permitindo que as
organizações colaborem de forma segura com os integrantes da cadeia de suprimentos, em
qualquer lugar e a qualquer instante.
3.2. Empresa B
Apesar desta cooperativa possuir foco principal na produção cafeeira, a mesma também
trabalha com outras matérias-primas. Esta empresa atende mais de 4200 produtores rurais, em
mais de 50 municípios da região e possui lojas de varejo em diferentes municípios da região
sudeste. Foi considerada uma das 218 empresas do agronegócio de 2011 por uma revista de
negócios. Segunda esta mesma publicação ela foi a empresa mineira com melhor desempenho
em seu setor e a segunda maior do país. Nas safras a empresa chega a receber mais de 1,5
milhão de sacas de café e também demonstra preocupação com as questões ambientais.
Somente estas informações demonstram a importância da empresa.
4. Análise e Discussão
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Conforme salientado anteriormente, nas duas empresas foi aplicado questionário estruturado
que analisavam em uma escala de 1 a 7 os indicadores de competitividade, disposição,
desempenho operacional e competitivo propostos e utilizados por Fawcett et al. (2007) e Dess
e Robinson Jr. (1984), além de avaliar os investimentos em TICs nestas empresas.
No item conectividade foram analisados 5 indicadores conforme pode ser observado na figura
4, que compara através de um gráfico de radar o desempenho de ambas as empresas
estudadas.
Percebe-se que a Empresa A possui maior nível de conectividade que a Empresa B, sendo
superior em quatro itens: integração dos sistemas de informação através da cadeia de
suprimentos, integração dos aplicativos de sistemas de informação através da cadeia de
suprimentos, adequabilidade das ligações entre os sistemas de informação com os clientes e
adequabilidade das ligações entre os sistemas de informação com os fornecedores. Neste caso
apenas o item comunicabilidade dos sistemas de informação através da cadeia de suprimentos
demonstrou um padrão diferenciado. Neste caso não se pode averiguar porque houve apenas
diferença apenas em um item, entretanto existe a possibilidade da fonte de evidência ter sido
afetada por um dos fatores descritos por Yin (1994) apontados anteriormente.
Já no item disposição foram analisados sete indicadores conforme pode ser observado na
figura 5, que compara através de um gráfico de radar o desempenho de ambas as empresas
estudadas.
Neste caso também é perceptível o desempenho superior da Empresa A. Durante a visita para
realização da observação direta percebeu-se a disposição da empresa em implementar técnicas
de gestão da produção que exigem este grau de disponibilização para compartilhamento de
informações, o que pode explicar esta diferença de desempenho. Entretanto um item foi
superior na Empresa B que seria a disponibilidade para compartilhar informação entre os
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membros da cadeia de suprimentos. Neste caso, pode haver uma relação de causalidade com o
fato de a empresa ser uma cooperativa, e somado ao fato de possuir tantos cooperados, esta
disposição passa ser inclusive uma necessidade. Tal hipótese pode ser mais bem analisada
através de estudos futuros utilizando survey.
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indicadores da indústria de café no Brasil disponibilizado pela ABIC em seu site. Novamente,
um estudo mais amplo através de uma survey pode corroborar esta hipótese. Quanto ao
indicador força competitiva total a diferença pode ser corroborada pelo próprio
posicionamento de mercado de ambas as empresas que por si só justificam esta diferença.
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5. Conclusões
O estudo possui uma limitação óbvia por possuir um universo muito restrito, não podendo seu
resultado ser generalizado. Algumas destas hipóteses levantadas poderiam ser verificadas por
uma survey confirmatória que, segundo Filippini (1997), objetiva testar uma teoria para
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buscar relacionamentos e/ou relações causais entre variáveis e que as hipóteses devem estar
claramente formuladas. Seguem abaixo estas hipóteses:
Também sugere-se a aplicação de uma survey de investigação, que ainda de acordo com
Filippini (1997) objetiva determinar quais os conceitos estão relacionados com os fenômenos
e, como medi-los ou como descobrir novas dimensões dos próprios fenômenos. Neste caso o
objetivo desta pesquisa seria investigar e mensurar o impacto das TICs e das técnicas de
gestão da produção, além de outros possíveis fatores, no desempenho operacional e
competitivo de uma empresa.
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