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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA


INSTITUTO FEDERAL FARROUPILHA
Campus Santa Rosa

RESUMO: PRÁTICAS LOGÍSTICAS COLABORATIVAS

Bacharelado em Administração
ADM T05 | 7º Semestre
Materiais e Logística

O artigo que será abordado neste trabalho se chama “Práticas logísticas


colaborativas: o caso de uma cadeia de suprimentos da indústria automobilística”,
escrito por Diego Mondadori Rodrigues e Miguel Afonso Sellitto, publicado na Revista
de Administração em 2007. O objetivo deste estudo foi relatar como uma empresa focal
de uma cadeia de suprimentos do setor automobilístico aplicou o conceito de Práticas
Colaborativas Logísticas para integrar sua rede fornecedores. A maior contribuição
desse artigo para a disciplina de Materiais e Logística está relacionada ao entendimento
da importância de possuir uma gestão eficiente da cadeia de suprimentos, assim como
um bom relacionamento com fornecedores. Para a formação como Administradora, o
artigo demonstra o quão importante é estudar essas técnicas/práticas e processos de
gestão, para assim conhecermos os benefícios que os mesmos podem trazer a
organização na qual estamos ou estaremos inseridos.

INTRODUÇÃO

As empresas de manufatura cada vez mais redirecionam as atividades fabris para


seus fornecedores e passando a focar seus esforços nas funções centrais do negócio
(core competencies). A realização de alianças e parcerias mutuamente benéficas entre
empresas concorrentes também têm se tornado uma tendência. O que por sua vez
demonstra a forma como a competição tem assumido um outro viés, a “coopetição”.
Nesse cenário, a capacidade de realizar a coordenação de atividades colaborativas passa
a ser importante para reduzir incertezas e riscos, aproveitar oportunidades e otimizar a
gestão como um todo.
DESENVOLVIMENTO

Uma cadeia de suprimentos pode ser descrita como um arranjo de organizações


conectadas em torno de uma empresa focal, que exerce o gerenciamento do arranjo,
realizando processos e atividades que produzem valor na forma de produtos e serviços
que serão oferecidos a um consumidor final.
Há diversos benefícios em adotar esse tipo de arranjo produtivo, como por
exemplo, a redução de custos de escala proporcionada pela concentração em poucos
fornecedores. O foco nas atividades principais de cada empresa, possibilita a criação de
competências específicas e melhoria contínua dos processos, tanto para a empresa focal
quanto para os fornecedores. Além do desenvolvimento de novas tecnologias frutos de
colaborações técnicas, que podem até mesmo viabilizar novos produtos ou serviços.
A pesquisa realizada buscou compreender como se dão as relações
colaborativas, entre uma empresa focal e seus fornecedores, em uma cadeia da indústria
automobilística. Ao final se aferiram alguns resultados oriundos dessas práticas:

● Redução do tempo médio de troca de informações;


● Redução considerável de erros em documentos (como notas fiscais);
● Maior controle dos estoques e flexibilização das entregas;
● Fortalecimento da relação empresa-fornecedores; e
● Melhora do tempo de resposta a falhas nos produtos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os resultados apontaram que diversas melhorias foram alcançadas pela


cooperação entre a empresa focal e sua base de fornecedores. Essa colaboração permitiu
uma maior troca de informações, que por sua vez possibilitou um planejamento e uma
gestão mais precisos, assim como execução e medição de desempenho dos processos
dos fornecedores, devido ao maior controle das operações realizadas.
O sucesso dessa de colaboração logística entre empresa e fornecedores tem
levado muitas outras organizações a adotarem esse modelo de arranjo produtivo, dadas
as vantagens apresentadas pelo mesmo. Contudo para que essa cooperação funcione, é
necessário que seja encarada como uma parceria entre as empresa, de modo que ambas
possam explorar seus pontos fortes e minimizar seus pontos fracos. Vale ainda destacar
que a área desse tipo de arranjo que mais carece de atenção, é a gestão da qualidade, que
exige um maior monitoramento e interação empresa-fornecedor.

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