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Joceli Antônio Andreola e Mateus Panizzon
ABSTRACT:
KEYWORDS:
1 INTRODUÇÃO
As micros e pequenas empresas estão sofrendo pressões mercadológicas,
cada dia mais intensas, em função do fortalecimento e expansão dos grandes
grupos empresariais. Uma das formas de minimizar estas ameaças e otimizar a
exploração de oportunidades têm sido a participação ativa em Redes de
Cooperação, programa fomentado pelo Estado do Rio Grande do Sul a partir do ano
de 2000. Agrupadas neste conceito associativo de redes, as empresas envolvidas
aproveitam as vantagens competitivas desenvolvidas conjuntamente, a maior parte
afeita as relações externas, tais como negociações conjuntas de compra e
marketing. Todavia, os ganhos estruturais divergem conforme a natureza e
segmento dos negócios das empresas que ingressam em uma rede associativa.
1
Aluno do Programa de Mestrado em Administração da Universidade de Caxias do Sul – UCS, e consultor do
Programa Redes de Cooperação, j.adreola@pop.com.br.
2
Aluno do Programa de Mestrado em Administração da Universidade de Caxias do Sul – UCS,
mpanizzo@ucs.br.
Esta construção de resultados conjuntos leva em conta a confiança e o nível
tecnológico das organizações envolvidas.
Em relação ao mercado de comercialização de remédios, evidencia-se que há
no Brasil em torno de 54.000 farmácias, o que significa uma farmácia para cada
3.144 habitantes. No Rio Grande do Sul, esta relação é de uma farmácia para cada
2.510 pessoas, o que de um lado é favorável ao consumidor, na medida em que há
mais opções, mas determina uma concorrência maior para os proprietários deste
tipo de negócio.
Observa-se também que o mercado das farmácias é formado por: a) grandes
redes, que são fortalecidas pela estratégia de expansão por meio da aquisição de
pequenas redes, destacando-se a informatização de seus estoques e dos pontos de
venda além de grande volume de compra que assegura um custo de aquisição
menor e margem de lucro maior; b) farmácias independentes, que buscam
associações com outras farmácias de mesmo porte para ganhar poder de barganha,
e tentam expandir o mercado onde as grandes redes ainda não se estabelecerem,
como as periferias.
Em relação ao consumidor das farmácias, verifica-se que o perfil deste é
composto por 55% do público feminino e 45% masculino, cujas classes A e B têm
representação de 49%, enquanto a classe C possui 37% e a classe D e E, 14%. É
importante destacar que a faixa etária com mais de 50 anos compreende 65% do
total de clientes das farmácias. Entretanto, trata-se de um público de baixa fidelidade
à empresa, já que a decisão de compra é baseada em uma necessidade imediata de
“alívio” que é atendida pela proximidade da farmácia, uma vez que os produtos
ofertados são os mesmos e as variações de preços, em geral, não representam
grandes diferenças.
Em virtude destes aspectos, observa-se no Brasil, a tendência de redução
drástica do número de farmácias independentes, ou o ingresso destas lojas em
redes de cooperação ou mesmo outros modelos associativos que objetivem, através
do coletivo, gerar competitividade à operação individual e desta forma dar
sustentabilidade ao negócio. Verifica-se ainda, por esta tendência, a ocorrência dos
seguintes eventos: a) as lojas de bairro independentes deverão perder participação,
e como conseqüência deverão optar por serem adquiridas por grandes redes ou
organizar-se em associações – não haverá mais espaço no mercado para farmácias
independentes; b) marcas próprias deverão ganhar maior destaque; c) pressão dos
empresários do segmento por uma nova legislação que normatize o mercado de
medicamentos; d) as associações das lojas independentes deverão criar pessoas
jurídicas com mais poder de investimento e maior competitividade; e) a entrada de
players internacionais com rápida expansão obrigará os players nacionais a
assegurarem suas posições; f) no ponto-de-venda, a disposição dos produtos
também ganhará mais destaque, com o expertise dos supermercados sendo
importado por este setor; g) a adoção de práticas de marketing de relacionamento e
CRM poderão ser diferenciais decisivos; h) a gestão do conhecimento será o ponto
chave para estabelecer “vantagens competitivas sustentáveis”. i) as ferramentas de
gestão estratégia serão diferenciais para alavancagem das operações.
Portanto, as farmácias independentes buscam, além de associar-se à
programas como o Redes de Cooperação, a profissionalização de seus processos
de gestão, uma vez que a entrada neste tipo de organização alavanca mudanças na
empresa. Isso inclui um incremento na capacidade de seu potencial tecnológico, no
que se refere a hardware e software, e como os mesmos estão alinhados aos
processos de negócio, possibilitando a integração de dados entre os associados.
2 O OBJETO DE ESTUDO
Kanter apud Cândido (2002), ao visualizar as opções e exigências para o
atual ambiente corporativo, orienta para a importância das diversas formas de
relacionamentos aos quais as organizações estão submetidas. Ela acredita que
neste cenário ocorrerão mais alianças, parcerias e colaboração externas sob a
forma de redes de cooperação. Com redes cada vez mais adaptáveis e flexíveis, as
empresas terão suporte para um crescimento mais rápido em todos os lugares.
A rede de varejo do setor farmacêutico, objeto deste estudo, esta localizada
na Serra Gaúcha, surgiu da necessidade de fortalecer este segmento de negócio em
face da crescente entrada de novos competidores e das mudanças do segmento e
do próprio mercado, que englobam tanto os aspectos tecnológicos como os
mercadológicos. O evento chave para seu surgimento foi o entendimento de um
grupo de empresários, que ou se fortaleciam ou seus negócios não se sustentariam
ao longo do tempo; atualmente a rede possui 24 associadas e 26 pontos de vendas
distribuídos em seis municípios, movimentando R$3.000.000,00 anuais em compras,
gerando 80 empregos diretos; esta no seu quinto ano de existência, já sendo um
empreendimento consolidado no contexto regional.
3 OBJETIVOS DA PESQUISA
O Objetivo Geral desta pesquisa é identificar a satisfação dos usuários com o
sistema de gestão em uso nas associadas desta Rede de Cooperação .
Estabelecem-se como objetivos específicos:
a) Identificar o perfil dos usuários;
b) Verificar onde estão as necessidades imediatas de qualificação e/ou
requalificação;
c) Verificar a satisfação com o sistema de gestão das farmácias e seus
módulos;
d) Verificar o grau de utilização e treinamento recebido com os programas.
e) Obter informações sobre os equipamentos que as associadas possuem;
f) Obter informações sobre a metodologia de registro das informações nas
associadas; e
g) Coletar informações sobre outros softwares existentes no mercado.
4 REFERENCIAL TEÓRICO
Em relação a redes de empresas, Nohria (1992) destaca que o conceito de
rede é utilizado na teoria organizacional desde princípios do Século XX. Esta nova
forma de união de empresas/organizações tem como objetivo principal obter
soluções coletivas que de forma isolada seriam muito difíceis de atingir, o que
também é descrito por Amato Neto (2000). Isto somasse ao entendimento de Porter
(1997), que afirma que o objetivo de toda empresa é alcançar a lucratividade
máxima. A receita para atingir essa meta combina ingredientes como maximização
dos recursos, eliminação de ineficiências e melhoria da produtividade com a busca
por arranjos mais eficientes.
Os relacionamentos entre empresas não denotam uma rede, já que todo e
qualquer tipo de interação entre organizações poderia, equivocamente, ser
considerado rede (Baker;1992). Segundo Pyke (1992), o sistema de cooperação
entre empresas é geralmente composto de pequenas empresas independentes,
organizadas em um local ou região, dentro de um setor produtivo especializado em
uma parte específica do setor econômico. Inicialmente, estes grupos se valem das
instituições locais, que em um primeiro momento mediam o desenvolvimento do
sistema através de relacionamentos, construindo o conceito de confiança, que,
segundo Cummings e Bromiley (1996), reduz os custos de transação, através da
diminuição de comportamentos oportunistas nas relações de trabalho e garantindo
que as empresas envolvidas mantenham a flexibilidade e agilidade do porte enxuto.
A manutenção do interesse do grupo de empresas em permanecer nestas
interações dentro de uma Rede de Cooperação está diretamente associada ao
desempenho econômico e relacional, isto denota a necessidade de uma
governança, que neste modelo associativo é algo descentralizado, conforme Jones,
Hesterly e Borgatti (1997), porém necessário como resposta para determinadas
contingências concretas, e forma de solucionar problemas práticos de coordenação,
conforme Araújo (2000).
Sobre os motivos que levam as empresas a cooperarem entre si, Amato Neto
(2000), ainda destaca como vantagens associativas: combinar competências e
utilizar know-how de outras empresas; dividir o ônus de realizar pesquisas
tecnológicas, compartilhando o desenvolvimento e os conhecimentos adquiridos;
partilhar riscos e custos de explorar novas oportunidades, realizando experiências
em conjunto; oferecer uma linha de produtos de qualidade superior e mais
diversificada; exercer uma pressão maior no mercado, aumentando a força
competitiva em benefício do cliente; compartilhar recursos, com especial destaque
aos que estão sendo sub-utilizados; fortalecer o poder de compra e obter mais força,
para atuar nos mercados onde as empresas estão inseridas, o que é denominado
por Schimitz (1996), como eficiência coletiva que para Piore e Sabel (1984),
representa um paradigma da vinculação flexível de relações de competência
objetivando mercados mais amplos.
5 ANÁLISE DOS RESULTADOS.
A análise dos resultados está dividida em perfil dos usuários, grau de domínio
dos aplicativos atuais, grau de treinamento ao entrar na rede, necessidades de
qualificação, metodologia de registro e armazenamento das informações,
informações sobre outros softwares, satisfação com o uso do software, aspectos do
hardware e análise qualitiativa.
5.1 Perfil dos usuários
Em relação ao perfil dos usuários, os mesmos foram classificados em
Proprietário, Gestor, Farmacêutico e Funcionário. A análise de correspondência, de
acordo com a Figura 1, revela que os farmacêuticos e proprietários são, em sua
grande maioria, Pós-Graduados ou com Superior completo. Em relação aos
funcionários, 50% possuem ensino médio completo, e apenas 26% estão com
ensino superior incompleto. Os funcionários, que representam 60,5% dos
pesquisados, estão na faixa do ensino médio completo (31,6%) e superior
incompleto (15,8%), conforme pode ser verificado na
Tabela 1.
Eixo 2 (9.5%)
Gestor
Superior Incompleto
Proprietário
Pós-Graduado
Eixo 1 (90.0%) Funcionário
Médio Completo
Superior Completo
Farmacêutico
Medio Incompleto
Fundamental Incompleto
3.7)Messenger
Eixo 1 (79.3%)
Usuário Básico
CONJUNTO (76) Usuário Básico (35) Usuário Básico (30) Não usa (31) Usuário Básico (42) Usuário Básico (49) Usuário Básico (22) Usuário Básico (35)
Usuário Avançado (15) Conhece pouco (16) Não resposta (16) Não usa (14) Usuário Avançado (12) Não usa (20) Não usa (13)
Conhece pouco (11) Não usa (13) Conhece pouco (13) Conhece pouco (10) Não usa (11) Conhece pouco (13) Usuário Avançado (13)
Não usa (10) Usuário Avançado (11) Usuário Básico (13) Usuário Avançado (8) Conhece pouco (3) Usuário Avançado (13) Conhece pouco (9)
Não resposta (5) Não resposta (6) Usuário Avançado (3) Não resposta (2) Não resposta (1) Não resposta (8) Não resposta (6)
Sim (67) Nenhum (41 ; 61,2%) Nenhum (43 ; 64,2%) Nenhum (43 ; 64,2%) Nenhum (46 ; 68,7%) Básico (35 ; 52,2%) Básico (40 ; 59,7%)
Básico (11 ; 16,4%)Não resposta (10 ; 14,9%)Não resposta (14 ; 20,9%)Não resposta (13 ; 19,4%) Nenhum (16 ; 23,9%) Nenhum (14 ; 20,9%)
Não resposta (9 ; 13,4%) Básico (10 ; 14,9%) Básico (6 ; 9,0%) Pouco (5 ; 7,5%) Pouco (10 ; 14,9%) Pouco (9 ; 13,4%)
Pouco (5 ; 7,5%) Pouco (4 ; 6,0%) Pouco (4 ; 6,0%) Básico (3 ; 4,5%) Não resposta (5 ; 7,5%) Não resposta (2 ; 3,0%)
Avançado (1 ; 1,5%) Avançado (1 ; 1,5%) Avançado (2 ; 3,0%)
Não (7) Não resposta (4 ; 57,1%) Não resposta (3 ; 42,9%) Não resposta (5 ; 71,4%) Não resposta (4 ; 57,1%) Básico (4 ; 57,1%) Básico (5 ; 71,4%)
Pouco (2 ; 28,6%) Nenhum (2 ; 28,6%) Nenhum (2 ; 28,6%) Nenhum (3 ; 42,9%) Avançado (2 ; 28,6%) Avançado (2 ; 28,6%)
Nenhum (1 ; 14,3%) Pouco (1 ; 14,3%) Não resposta (1 ; 14,3%)
Básico (1 ; 14,3%)
CONJUNTO (76) Nenhum (43) Nenhum (46) Nenhum (46) Nenhum (50) Básico (40) Básico (46)
Não resposta (14) Não resposta (14) Não resposta (20) Não resposta (18) Nenhum (16) Nenhum (14)
Básico (11) Básico (11) Básico (6) Pouco (5) Pouco (10) Pouco (9)
Pouco (7) Pouco (5) Pouco (4) Básico (3) Não resposta (7) Avançado (4)
Avançado (1) Avançado (3) Não resposta (3)
Proprietário (18) Nenhum (13 ; 72,2%) Nenhum (14 ; 77,8%) Nenhum (13 ; 72,2%) Nenhum (13 ; 72,2%) Pouco (6 ; 33,3%) Nenhum (7 ; 38,9%)
Não resposta (5 ; 27,8%)Não resposta (4 ; 22,2%)Não resposta (5 ; 27,8%)Não resposta (5 ; 27,8%) Nenhum (5 ; 27,8%) Pouco (6 ; 33,3%)
Básico (4 ; 22,2%) Básico (3 ; 16,7%)
Não resposta (3 ; 16,7%)Não resposta (2 ; 11,1%)
Farmacêutico (9) Nenhum (9 ; 100,0%) Nenhum (9 ; 100,0%) Nenhum (8 ; 88,9%) Nenhum (9 ; 100,0%) Nenhum (4 ; 44,4%) Básico (7 ; 77,8%)
Não resposta (1 ; 11,1%) Básico (4 ; 44,4%) Nenhum (1 ; 11,1%)
Pouco (1 ; 11,1%) Pouco (1 ; 11,1%)
Gestor (3) Nenhum (3 ; 100,0%) Nenhum (3 ; 100,0%) Nenhum (3 ; 100,0%) Nenhum (2 ; 66,7%) Básico (2 ; 66,7%) Básico (2 ; 66,7%)
Pouco (1 ; 33,3%) Pouco (1 ; 33,3%) Pouco (1 ; 33,3%)
Funcionário (46) Nenhum (18 ; 39,1%) Nenhum (20 ; 43,5%) Nenhum (22 ; 47,8%) Nenhum (26 ; 56,5%) Básico (30 ; 65,2%) Básico (34 ; 73,9%)
Básico (11 ; 23,9%) Básico (11 ; 23,9%)
Não resposta (14 ; 30,4%)
Não resposta (13 ; 28,3%) Nenhum (7 ; 15,2%) Nenhum (6 ; 13,0%)
Não resposta (9 ; 19,6%)
Não resposta (10 ; 21,7%) Básico (6 ; 13,0%) Pouco (4 ; 8,7%) Não resposta (4 ; 8,7%) Avançado (4 ; 8,7%)
Pouco (7 ; 15,2%) Pouco (5 ; 10,9%) Pouco (4 ; 8,7%) Básico (3 ; 6,5%) Avançado (3 ; 6,5%) Não resposta (1 ; 2,2%)
Avançado (1 ; 2,2%) Pouco (2 ; 4,3%) Pouco (1 ; 2,2%)
CONJUNTO (76) Nenhum (43) Nenhum (46) Nenhum (46) Nenhum (50) Básico (40) Básico (46)
Não resposta (14) Não resposta (14) Não resposta (20) Não resposta (18) Nenhum (16) Nenhum (14)
Básico (11) Básico (11) Básico (6) Pouco (5) Pouco (10) Pouco (9)
Pouco (7) Pouco (5) Pouco (4) Básico (3) Não resposta (7) Avançado (4)
Avançado (1) Avançado (3) Não resposta (3)
Não usa
13.3)Contas a pagar e receber
Bom
13.2)Fluxo de caixa
13.5)Vendas
Eixo 1 (68.6%)
13.4)Geração de relatórios
Muito bom
Regular
Ruim
13.1)Gestão de estoques
Proprietário (18) Bom (7 ; 38,9%) Não usa (10 ; 55,6%) Não usa (8 ; 44,4%) Regular (5 ; 27,8%) Bom (7 ; 38,9%)
Não usa (4 ; 22,2%) Regular (3 ; 16,7%) Regular (4 ; 22,2%) Bom (4 ; 22,2%) Regular (4 ; 22,2%)
Regular (4 ; 22,2%) Não resposta (2 ; 11,1%) Bom (3 ; 16,7%) Não usa (3 ; 16,7%) Não usa (3 ; 16,7%)
Não resposta (2 ; 11,1%) Bom (2 ; 11,1%) Não resposta (2 ; 11,1%) Não resposta (2 ; 11,1%) Não resposta (2 ; 11,1%)
Ruim (1 ; 5,6%) Ruim (1 ; 5,6%) Ruim (1 ; 5,6%) Muito bom (2 ; 11,1%) Muito bom (1 ; 5,6%)
Farmacêutico (9) Bom (3 ; 33,3%) Bom (4 ; 44,4%) Bom (3 ; 33,3%) Bom (4 ; 44,4%) Bom (4 ; 44,4%)
Ruim (3 ; 33,3%) Ruim (3 ; 33,3%) Ruim (3 ; 33,3%) Ruim (2 ; 22,2%) Regular (2 ; 22,2%)
Não usa (1 ; 11,1%) Não usa (1 ; 11,1%) Não usa (2 ; 22,2%) Não usa (1 ; 11,1%) Não usa (1 ; 11,1%)
Muito bom (1 ; 11,1%) Muito bom (1 ; 11,1%) Muito bom (1 ; 11,1%) Muito bom (1 ; 11,1%) Muito bom (1 ; 11,1%)
Regular (1 ; 11,1%) Regular (1 ; 11,1%) Ruim (1 ; 11,1%)
Gestor (3) Muito bom (1 ; 33,3%) Não usa (1 ; 33,3%) Não usa (1 ; 33,3%) Muito bom (1 ; 33,3%) Bom (2 ; 66,7%)
Bom (1 ; 33,3%) Muito bom (1 ; 33,3%) Muito bom (1 ; 33,3%) Bom (1 ; 33,3%) Regular (1 ; 33,3%)
Regular (1 ; 33,3%) Ruim (1 ; 33,3%) Regular (1 ; 33,3%) Ruim (1 ; 33,3%)
Funcionário (46) Regular (19 ; 41,3%) Bom (14 ; 30,4%) Bom (18 ; 39,1%) Bom (16 ; 34,8%) Bom (21 ; 45,7%)
Não usa (8 ; 17,4%) Regular (12 ; 26,1%) Regular (12 ; 26,1%) Não usa (12 ; 26,1%) Regular (15 ; 32,6%)
Bom (8 ; 17,4%) Não usa (11 ; 23,9%) Não usa (10 ; 21,7%) Regular (12 ; 26,1%) Não usa (5 ; 10,9%)
Ruim (6 ; 13,0%) Ruim (4 ; 8,7%) Não resposta (3 ; 6,5%) Ruim (4 ; 8,7%) Muito bom (3 ; 6,5%)
Não resposta (3 ; 6,5%) Não resposta (3 ; 6,5%) Ruim (2 ; 4,3%) Não resposta (2 ; 4,3%) Não resposta (2 ; 4,3%)
CONJUNTO (76) Regular (25) Não usa (23) Bom (24) Bom (25) Bom (34)
Bom (19) Bom (20) Não usa (21) Regular (18) Regular (22)
Não usa (13) Regular (15) Regular (17) Não usa (16) Não usa (9)
Ruim (10) Ruim (9) Ruim (6) Ruim (9) Muito bom (5)
Não resposta (5) Não resposta (5) Não resposta (5) Não resposta (4) Não resposta (4)
Mais de 3 anos
4 3
Entre 1 e 2 anos
Eixo 1 (73.3%)
1 Entre 2 e 3 anos
7
5
Menos de 1 ano
CONCLUSÕES
Desta maneira, com base nas análises realizadas, foi elaborada a Tabela 14
de conclusões, relacionando-as com os objetivos propostos. Verifica-se, de uma
maneira geral, que a Rede deve fomentar treinamentos na ferramenta, mas antes a
mesma deve sofrer uma reavaliação, pois pode não atender aos requisitos do
negócio a longo prazo.
Objetivos Conclusões Análises
a)Identificar o perfil dos usuários; Foi mapeado o perfil dos usuários 1
b)Verificar onde estão às necessidades imediatas de Verificada a necessidade de treinamento avançado
2,3,4,5,6,
qualificação e/ou requalificação, a utilização e treinamento no software Mercfarma e Merccard, e treinamentos
7
recebido básicos nos pacotes de escritório
c)Verificar a satisfação com o sistema de gestão das
Há insatisfação em relação ao sistema de gestão 11,12
farmácias e seus módulos;
e)Obter informações sobre os equipamentos que as Possuem entre 2 a 4 equipamentos, mas a idade
13
associadas possuem; média esta distribuída nas 4 faixas de análise
f)Obter informações sobre a metodologia de registro das
A forma de registro é prejudicial no longo prazo 8,9,10
informações nas associadas; e
g)Coletar informações sobre outros softwares existentes no Capturados nomes de outras ferramentas para
mercado. posterior análise
Hipóteses Conclusões Análises
Confirma. O sistema não é explorado na sua
a)Há desconhecimento sobre o sistema de gestão
potencialidade, mas em virtude da desconfiança 11,12
empregado;
com o mesmo.
b)Os associados mantém controles paralelos de gestão; Confirma 8,9,10
c)É necessário investimentos em qualificação para os 2,3,4,5,6,
Confirma
usuários; 7
d)Os equipamentos utilizados pelas associadas estão
Não confirma 13
distantes da necessidade
Tabela 14: Conclusões
Fonte: Elaborado pelos autores
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS