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TIPOS DE SISTEMAS

Professor Gustavo Vicente


gustavo.vicente@edu.inf.br
O que é um Sistema de
Informação?

Controle do Desempenho do Sistema

Saída de
Entrada de
Processamento Produtos de
Recursos de Dados Informação
de Dados

Armazenamento de Recursos de Dados


Mercado Acionistas, concorrentes, governo, sindicatos, etc Mercado
Fornecedor Consumidor
Recursos

materiais EMPRESA

Recursos
Compra de Estocage
Produção
humanos recursos m
materias
Produtos,
Recursos
financeiros Serviços Estocagem
Manutenção
de produtos Serviços,
apoio Bens
Recursos de
tecnologia Finanças Transportes Venda
s
Recursos de Comprome-
informação timento
Valores econômicos Valores econômicos da Missão
Resultado

econômico

Eficiência Continuidade Eficácia


• Devido à existência de diferentes
interesses, especialidades e níveis em
uma organização, são necessários
diversos tipos de sistemas, pois nenhum
sistema individual pode atender todas as
necessidades de uma empresa.
Destacam se 4 tipos principais de sistemas que atendem
diversos níveis organizacionais:

nível operacional
nível de conhecimento
nível gerencial
nível estratégico

Além das características dos sistemas por níveis


empresariais, eles também atendem diversas áreas
funcionais, como vendas, marketing, fabricação, finanças,
contabilidade e recursos humanos.
sistemas do nível operacional, dão suporte a gerentes operacionais em
transações como vendas, contas, depósitos, fluxo de matéria prima etc.

Sistemas do nível de conhecimento envolvem as estações de trabalho e


automação de escritório a fim de controlar o fluxo de documentos.

Sistemas do Nível Gerencial atendem atividades de monitoração,


controle, tomada de decisões e procedimentos administrativos dos
gerentes médios e os gerentes seniors.

Sistemas de nível estratégico, ajudam a gerencia sênior a enfrentar


questões e tendências, tanto no ambiente externo como interno a empresa.
Tipos de sistemas Grupos atendidos

Nível estratégico Gerentes seniores

Nível gerencial
 Gerentes médios

Nível de conhecimento

 Trabalhadores
do
Nível operacional conhecimento e
de dados

 Gerentes
Áreas
 operaci
funcionais
Sistemas de Processamento de Transações (SPTs)

São sistemas integrados que atendem o

São computadorizados, realizando transações rotineiras como


folha de pagamento, pedidos, estoque, cadastro etc.,

Os recursos são predefinidos e estruturados, é através deles que


os gerentes monitoram operações internas e externas a empresa,

São críticos, pois se deixarem de funcionar podem causar danos


a empresa.
• Sistemas de Trabalhadores do Conhecimento
Dão suporte aos knowledge workers e data worker de uma organização
O propósito dos Sistemas a nível de conhecimento é ajudar a empresa a
integrar novos conhecimentos nos negócios e auxiliar a organização a
controlar o fluxo de papéis.
São as aplicações que mais crescem nos negócios atuais.
• Sistemas de Automação de Escritório
Ajudam as atividades de escritório, tais como preparação de arquivos e
recuperação de documentos.
Editores de textos, sistema de correio eletrônico, arquivamento, gerência
de recursos, recuperação de documentos.
• Sistemas de Apoio a Decisão (SAD)
– Atendem também o nível de gerencia ajudando a tomar decisões
não usuais com rapidez e antecedência a fim de solucionar
problemas não predefinidos, usam informações internas obtidas
dos SPT e SIG e também externas como preços de produtos
concorrentes etc,
– Têm maior poder analítico que os outros sistemas, construídos em
diversos modelos para analisar e armazenar dados, tomar
decisões diárias, por isso possuem:
• uma interface de fácil acesso e atendimento ao usuário,
• são interativos, podendo-se alterar e incluir dados através de
menus que facilitam a entrada deles e obtenção de informações
processadas.
• Sistemas de Informação Gerenciais (SIG)
– É o estudo dos sistemas de informação nas empresas e na
administração, dão suporte ao nível gerencial através de relatórios,
processos correntes, histórico através de acessos on-line, orientados a
eventos internos, apoiando o planejamento controle e decisão,
dependem dos SPTs para aquisição de dados, resumindo e
apresentando operações e dados básicos periodicamente.
• Sistemas de Apoio ao Executivo (SAEs)
– Atendem o nível gerencial, os gerentes seniores que tem pouco ou
nenhuma experiência com computadores,
– servem para tomar decisões não rotineiras que exigem bom senso
avaliação e percepção.
– Criam um ambiente generalizado de computação e comunicação
em vez de aplicações fixas e capacidades específicas.
– Projetados para incorporar dados externos como leis e novos
concorrentes,
– Adquirem informações dos SIG e SAD a fim de obter informações
resumidas e úteis aos executivos. , não só sob forma de textos, mas
também gráficos projetados para solucionar problemas específicos
que se alteram seguidamente, através de modelos menos analíticos.
– Ele é formado por estações de trabalho, menus gráficos , dados
históricos e de concorrentes ,bancos de dados externos, e
– possuem fácil comunicação e interface..
Tipo de sistema Sistemas do nível estratégico
Sistema de Previsão Plano operacional Previsão Planejamento Planejamento
apoio executivo quinquenal de quinquenal quinquenal de de lucros de pessoal
tendências de
SAE vendas orçamento
Sistemas do nível gerencial
Sistemas de Gerenciamento de Controle de estoque Orçamento anual Análise de Analise de
informações vendas investimentos de realocação
gerenciais recursos
SIG
Sistemas de apoio a Analise de vendas Programação da Análise de custos Análise de preços e Análise de custos de
decisão por região produção lucratividade contrato
SAD
Sistemas do nível do conhecimento
Sistemas de Estação de Estação de Estações de
trabalhadores trabalho de trabalho gráficas; trabalho
do engenharia administrativas
conhecimento STC Tratamento de
Sistemas de Edição de texto imagens Agendas eletrônicas
automação de (Digitalização de
escritório documentos)
Sistemas do nível operacional
Sistemas de Acompanhamento Controle do Negociação de Folha de Remuneração
processamento de pedidos maquinário seguros pagamento Contas Treinamento e
de transações Processamento Programaçã Gerenciamento a pagar Contas a desenvolviment
SPT de pedidos o industrial de caixa receber o Manutenção
do
Controle de registro de
movimentação de funcionários
Materiais
Vendas de Fabricação Finanças Contabilidade Recursos
Marketing humanos
Sistema de
apoio
executivo
SAE

Sistemas de
Sistemas de
apoio a
gerenciamento
decisão
SIG
SAD

Sistemas de
Sistemas de
trabalhadores
processamento
do
de transações
conhecimento
SPT
STC e SAE
Abaixo três links de vídeos interessantes sobre
sistemas de informação

https://www.youtube.com/watch?v=ASEe4DjSWEE
https://www.youtube.com/watch?v=jDsb3GD7aag
https://www.youtube.com/watch?v=RlkPcd1HfbI
CICLO DE VIDA DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

O ciclo de vida é a estrutura contendo


processos, atividades e tarefas envolvidas no
desenvolvimento, operação e manutenção
de um produto de software, abrangendo a
vida do sistema, desde a definição de seus
requisitos até o término de seu uso.
Define desde a maneira mais adequada
de obter as necessidades do cliente, até
quando e como o cliente receberá sua
primeira versão operacional do sistema.
Processo de software é o conjunto de
atividades que constituem o desenvolvimento
de um sistema computacional. Estas
atividades são agrupadas em fases, como:
definição de requisitos, análise, projeto,
desenvolvimento, teste e implantação.
os modelos de ciclo de vida são o esqueleto,
ou as estruturas pré-definidas nas quais
encaixamos as fases do processo. De acordo
com a NBR ISO/IEC 12207:1998, o ciclo de
vida é a “Estrutura contendo processos,
atividades e tarefas envolvidas no
desenvolvimento, operação e manutenção de
um produto de software, abrangendo a vida
do sistema, desde a definição de seus
requisitos até o término de seu uso.”
Modelos de ciclo de vida:

•Cascata

•Modelo em V

•Incremental

•Evolutivo

•RAD

•Prototipagem

•Espiral

•Modelo de Ciclo de Vida Associado ao RUP


Modelo Cascata
Modelo Cascata
 modelo em cascata é fácil de ser entendido pelo
cliente. É um modelo que supõe um início e fim claro e
determinado.
 O risco é muito alto, principalmente para sistemas
complexos, de grande porte, a rotina do negócio do
cliente, manipulação de usuários com diferentes
habilidades, ambientes operacionais distintos,
tecnologia em crescente evolução, necessidade de
integração com outros sistemas (em plataformas
antigas ou mais novas), mudanças organizacionais, até
mudanças na legislação do município/estado/país,
pedem um modelo mais flexível.
Modelo em V
Modelo em V
 Neste modelo, do Ministério de Defesa da Alemanha,
1992, o modelo em cascata é colocado em forma de "V".
Do lado esquerdo do V ficam da análise de requisitos até
o projeto, a codificação fica no vértice e os testes,
desenvolvimento, implantação e manutenção, à direita.
 O que diferencia do modelo em cascata, é a ênfase dada
à verificação e validação: cada fase do lado esquerdo
gera um plano de teste a ser executado no lado direito.
 Da mesma forma que o modelo em cascata, o cliente só
recebe a primeira versão do software no final do ciclo,
mas apresenta menos risco, devido ao planejamento
prévio dos testes nas fases de análise e projeto.
Ciclo de Vida Incremental
Ciclo de Vida Incremental
 Neste modelo, de Mills em 1980, os requisitos do
cliente são obtidos, e, de acordo com a
funcionalidade, são agrupados em módulos. Após este
agrupamento, a equipe, junto ao cliente, define a
prioridade em que cada módulo será desenvolvido,
escolha baseada na importância daquela
funcionalidade ao negócio do cliente.
 Esse ciclo de vida não exige uma equipe muito grande,
pois a modularização diminui o escopo de cada
incremento, e não há um paralelismo nas atividades.
Modelo Evolutivo
Modelo Evolutivo
 Neste modelo, os requisitos são adquiridos em paralelo
à evolução do sistema. O modelo evolutivo parte do
princípio que o cliente não expõe todos os requisitos,
ou os requisitos não são tão bem conhecidos, ou os
requisitos ainda estão sofrendo mudanças. Desta
forma, a análise é feita em cima dos requisitos
conseguidos até então, e a primeira versão é entregue
ao cliente. O cliente usa o software no seu ambiente
operacional, e como feedback, esclarece o que não foi
bem entendido e dá mais informações sobre o que
precisa e sobre o que deseja.
 A participação constante do cliente é uma grande
vantagem desse modelo
RAD – “Rapid Application Development”
RAD – “Rapid Application Development”

 A diferença principal do ciclo anterior é o forte


paralelismo das atividades, requerendo, assim,
módulos bastante independentes. Aqui os
incrementos são desenvolvidos ao mesmo tempo,
por equipes diferentes.
 Além do paralelismo, a conquista do baixo tempo
se dá graças à compressão da fase de requisitos e
da fase de implantação. Isso significa que, na
obtenção dos requisitos, costumam-se optar por
metodologias mais dinâmicas e rápidas, como
workshops ao invés de entrevistas. 
Prototipagem
Prototipagem
 Prototipagem é a construção de um exemplar do que foi
entendido dos requisitos capturados do cliente. Pode
ser considerado um ciclo de vida ou pode ser usado
como ferramenta em outros ciclos de vida.
 Um protótipo em engenharia de software pode ser o
desenho de uma tela, um software contendo algumas
funcionalidades do sistema. São considerados
operacionais (quando já podem ser utilizados pelo
cliente no ambiente real, ou seja, em produção), ou
não operacionais (não estão aptos para serem utilizados
em produção). Os protótipos podem ser descartados, ou
reaproveitados para evoluírem até a versão final.
Modelo Espiral
Modelo Espiral
 Este é um modelo guiado por risco, suporta sistemas
complexos e/ou de grande porte, onde falhas não são
toleráveis. Para isso, a cada iteração há uma atividade
dedicada à análise de riscos e apoiada através de
geração de protótipos, não necessariamente
operacionais (desenhos de tela, por exemplo) para que
haja um envolvimento constante do cliente nas
decisões.
 Cada iteração ou volta é dedicada a uma fase do
processo de vida de um software (viabilidade do
projeto, definição de requisitos, desenvolvimento e
teste,...). Ao mesmo tempo, cada volta é seccionada em
4 setores.
O problema de não saber especificar corretamente
o que o sistema deverá fazer é muito antigo.

Entre as dificuldades encontradas na fase de


levantamento de requisitos estão:

• O usuário principal do sistema não sabe o que


quer que o sistema faça ou sabe e não consegue
transmitir para o analista;

• Requisitos são identificados, mas não são


realistas e não identificam requisitos similares
informados por pessoas diferentes.
Razões Maiores para o Sucesso Razões Maiores para o Fracasso

• Envolvimento do usuário • Falta de contribuição do


• Apoio da administração usuário
executiva • Requisitos e especificações
• Declaração clara de requisitos incompletas
• Planejamento adequado • Mudanças de requisitos e
• Expectativas realistas especificações
• Falta de apoio executivo
• Incompetência
tecnológica
• Levantamento orientado a pontos de vista
• Etnografia
• Workshops
• Prototipagem
• Entrevistas
• Questionários
• Brainstorming
• JAD

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