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TI APLICADA À LOGÍSTICA E

INTEGRAÇÃO DE SITEMAS

Prof. Mario Silvestri Filho


Sistemas de Informação

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES

A complexidade do negócio e suas necessidades de tratamento,


tornam clara a necessidade de utilização da tecnologia da
informação para que as organizações consigam dar um tratamento
satisfatório às suas informações e, consequentemente, para que
seus administradores tenham a possibilidade de utilizá-las
corretamente em seu trabalho.

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Sistemas de Informação

TI é tudo aquilo que se pode obter, armazenar, tratar, comunicar e


disponibilizar a informação.

A gerência pode influenciar o desempenho da organização de


diversas maneiras:
• prover uma vantagem competitiva, permitindo respostas rápidas às
mudanças de mercado;
• prover informação necessária, acurada e no tempo para permitir melhor
tomada de decisão;
• reduzir o custo de fazer negócio, substituindo capital por trabalho
freqüente e automatizando as transações da empresa;
• permitir à empresa competir em mercados que requer tecnologia
específica;
• permitir flexibilidade tal que as empresas possam atender a uma ampla
relação de necessidades dos clientes sem incremento de custos;
• promover uma plataforma tecnológica para permitir que os outros
sistemas de negócio sejam produzidos.
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Sistemas de Informação

Os motivos que, em geral, levam administradores a


investir em TI, segundo ZUBOFF(1994).
• maior rapidez nas operações;
• redução de custos;
• aumento da continuidade (integração funcional, automação
intensificada e resposta rápida);
• melhora do controle (precisão, acuidade, previsibilidade,
consistência, certeza);
• maior compreensibilidade (visibilidade, análise, síntese) das
funções produtivas.

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Sistemas de Informação

Porém, nem sempre esta é a situação encontrada.

 Cinco problemas apontados por executivos:


• os investimentos em TI (Tecnologia da Informação) não são
relacionados com a estratégia de negócios;
• o retorno financeiro dos investimentos em TI é inadequado;
• a tecnologia é empregada cegamente, sem objetivos definidos;
• as relações entre os usuários e especialistas de soluções de TI não é
boa;
• os projetistas de sistemas não consideram as preferências e os
hábitos de trabalho dos usuários.

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A Evolução da TI

- Decisões tomadas por administradores de empresas.

- Automatização de atividades manuais.

- Investimentos decididos com base em redução de custo

- Fusões e aquisições de empresas.

- Terceirização de serviços com qualidade.

- Níveis hierárquicos reduzidos.

- Era da internet.

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A era da informação

- Vida mais curta dos produtos.


- Maior variedade de produtos.
- Maior competição.
- Maior custo da mão-de-obra, espaço e capital.
- Maior preocupação com a saúde e a segurança.
- Maior uso da tecnologia de informação.
- Sistemas de transporte mais rápidos.
- Menores inventários.

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Tecnologia da Informação

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SOFTWARES PARA LOGÍSTICA

NOMES DESCRIÇÃO RESUMIDA UTILIZAÇÃO


Supply Chain Para gerar modelos de cadeia de
design suprimentos com investimentos otimizados Estratégico
em fábricas e centros de distribuição, fluxo
de materiais, níveis de serviço ao cliente,
tempos de atendimento, etc.
ERP / ERP II Para projetar demandas e gerar
Enterprise programação de compras e produção para Estratégico
Resources fábricas, atacadistas e varejistas, planos de
Planning abastecimento e redes de distribuição
(DRP), avaliar capacidades de centros de Tático
trabalho, controlar estoques, receber e
processar pedidos e fazer os demais Operacional
controles administrativos, contábeis,
financeiros e tributários de uma empresa.

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SOFTWARES PARA LOGÍSTICA

NOMES DESCRIÇÃO RESUMIDA UTILIZAÇÃO


TMS Sistema para administrar relacionamentos
Transportation com transportadoras, fretes, controles de Tático
Management roteiros de entrega, controle de
System desempenho de veículos e motoristas, fazer
rastreamento de mercadorias e veículos, Operacional
otimizando recursos de transportes.
WMS Sistema para administrar os fluxos físicos
Warehouse de recebimento, armazenagem, separação
Management e expedição de mercadorias, definindo suas Operacional
System localizações dentro dos depósitos e
possibilitando a automação de suas
operações através de tecnologias de código
de barras, rádio freqüência, separação
automática de pedidos, etc.

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SOFTWARES PARA LOGÍSTICA

NOMES DESCRIÇÃO RESUMIDA UTILIZAÇÃO


MES Sistemas de gerenciamento da produção
Manufacturing
Execution
Systems Operacional
Design Sistemas orientados para ajuda ao
Development desenvolvimento de produtos e processos, Operacional
Systems permitindo inclusive a troca de desenhos
entre equipes de projeto de clientes e
fornecedores.

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SOFTWARES PARA LOGÍSTICA
NOMES DESCRIÇÃO RESUMIDA UTILIZAÇÃO
E-commerce e Sistemas para permitir compras e leilões
E-procurement entre estas e seus consumidores e Operacional
fornecedores via web
VMI Sistemas para comunicar aos fornecedores
Vendor os níveis de estoque ou de demanda de
Managed mercadorias, baseados em dispositivos de
Inventory leitura de níveis de estoque, de fluxos de
consumo ou de transações de venda. Tais Operacional
Systems
sistemas hoje já possuem comunicações
eletrônicas diretamente com sites
especializados ou com os próprios sites dos
fornecedores.
Category Sistemas para a elaboração de planogramas
Management de lojas que ajudam a definir quais itens e
Systems de quais fornecedores uma loja deverá Tático
comercializar, baseados em níveis de renda
dos clientes, expectativas de margem bruta
Prof. Mario Silvestri Filho de cada categoria e vendas por m2 de loja
SOFTWARES PARA LOGÍSTICA

NOMES DESCRIÇÃO RESUMIDA UTILIZAÇÃO


SCM São extensões dos sistemas ERP, agora
Supply Chain chamados ERPII, que estão se estendendo
Management além das fronteiras das empresas, Estratégico
Systems operacionalizando os diversos processos de
negócio que interfaceiam consumidores,
varejistas, atacadistas, fabricantes e Tático
fornecedores de matérias primas. Tais
sistemas, incorporam funcionalidades de Operacional
CPFR – collaborative planning forecasting, and
replenishment, para sincronizar da melhor
forma possível as demandas à jusante e a
montante da cadeia de suprimentos.
Coletores de Dispositivos de leitura de dados automáticos
dados seja através de tecnologia de código de barras
HARDWARE ou de rádio freqüência, para leitura de smart Operacional
labels. Facilitam operações de contagens de
mercadorias e controle de rastreabilidade.
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SOFTWARES PARA LOGÍSTICA

NOMES DESCRIÇÃO RESUMIDA UTILIZAÇÃO


Smart Labels Etiquetas para serem colocadas em mercadorias,
Etiquetas permitindo armazenar diversas informações como
Inteligentes lote de produção, código de identificação, preço, Operacional
RDFI etc. A grande vantagem é a possibilidade de
serem lidas à distancia através de rádio
freqüência. Esta tecnologia está sendo encarada
como substitutiva, no futuro, das diversas técnicas
hoje existentes de código de barras.

GPS Dispositivos que identificam posição de qualquer


Geo- veículo/pessoa através do uso dos conceitos de
positioning latitude e longitude geográfica, em conjunto com Operacional
Systems mapas digitalizados. São aplicados para controle
de desempenho e segurança de transporte.

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SOFTWARES PARA LOGÍSTICA

NOMES DESCRIÇÃO RESUMIDA UTILIZAÇÃO


CRM Tais sistemas objetivam capturar informações dos
Customer clientes / consumidores, identificando seus perfis
Relationship de compra de maneira a possibilitar maior Tático
Management acurácia nas previsões de demanda, na definição
Systems dos sortimentos de produtos. Proporcionam ainda
o controle de atividades promocionais e seus Operacional
impactos na demanda assim como controle de
atividades de garantia de produtos.

SRM Sistema de gerenciamento com fornecedores,


Supplier elaborando contrados, planejamento
Relationship orçamentário, gerenciamento de negociações, Operacional
Management controle dos recebimentos das compras,
aprovação e geração de pagamentos, etc.

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WMS
(Warehouse Management Systems)
Sistemas de Gerenciamento de Armazém

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Introdução ao WMS

 É um sistema de gestão por software que melhora as


operações do armazém através do eficiente
gerenciamento de informações e conclusão de tarefas,
com um alto nível de controle e acuracidade do
inventário.
 Permite administrar e rastrear todos os processos de
movimentação de mercadorias; Recebimento,
Armazenagem, Separação, Expedição minimizando
gargalos e gerenciando a alocação de recursos
humanos, equipamentos mecânicos e Endereços.

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Introdução ao WMS

 Encontra-se implantado em grandes empresas


industriais, atacadistas, varejistas e operadores
logísticos.
 Todos os produtos, funcionários, equipamentos e
endereços do Centro de Distribuição são identificados
através da utilização do Código de Barras e da
transmissão de dados por sistema de Rádio Freqüência.
 Tais tecnologias permitem a atualização das
informações de forma on line e em real time.

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Etapas do Processo

 O sistema WMS é utilizado em todo os processos do


Armazém. São eles:
 Recebimento
 Armazenamento
 Expedição

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Etapas do Processo

Recebimento
 O WMS realiza as seguintes tarefas:
 Agenda recebimento de caminhões por dia, hora e
porta;
 Prioriza desembarque;
 Captura notas fiscais dos fornecedores, através de
interface com sistemas corporativos;
 Controla a qualidade dos produtos sendo
recebidos, incluindo as mais amplas alternativas de
controle;
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Etapas do Processo

Recebimento
 O WMS realiza as seguintes tarefas:
 Para indústrias inclui interfaces com ordens de
fabricação;
 Controla o recebimento de devoluções de clientes;
 Checa fisicamente todos os itens recebidos;
 Emite etiquetas de códigos de barras para pallets,
volumes ou peças.
 Recebe mercadorias na modalidade cross-docking;

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Etapas do Processo

Armazenamento
 O WMS realiza as seguintes tarefas:
 Define os endereços dos produtos a serem
armazenados, utilizando parâmetros, tais como: zona,
rotatividade ou família de produtos;
 A definição de endereços é feita utilizando regras
alternativas, tais como: FIFO, peso, e picking, pallets
aéreos incompletos, etc.;
 Controla diferentes estruturas de armazenagem
como: porta pallets, prateleiras, blocos, drive-in, entre
outros;
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Etapas do Processo

Armazenamento

 O WMS realiza as seguintes tarefas:


 Contempla a definição de diversas alternativas de
pallet para o mesmo produto;
 Controla automaticamente o abastecimento da
áreas de picking.

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Ferramentas do Processo

Endereçamento na Armazenagem
Galpão
Rua Coluna

Nível
Armazém

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Etapas do Processo

Expedição
 O WMS realiza as seguintes tarefas:
 Controla a expedição de pallets, volumes ou caixas;
 Emite uma lista de conteúdo de pallets, volumes ou
caixas;
 Gera interfaces com os sistemas corporativas;
 Emite Notas Fiscais (opcional);
Gerencia o cancelamento de pedidos e o retorno de
mercadorias para o estoque.

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Etapas do Processo

 O sistema WMS utiliza ferramentas que vão auxiliar


em todo o processo de gerenciamento. São eles:
 Código de Barras
 Coletores
 Esteiras Rolantes
 Empilhadeiras

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Ferramentas do Processo

Código de Barras
 Representa um código alfa numérico que é impresso
para comunicação de dados.
Vantagens:
 Aquisição de dados de forma segura, sem a
digitação de dados;
 Comunicação em tempo real;
 Disponibiliza dados tanto para o cliente como
para o operador;
 Aumenta a produtividade
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Ferramentas do Processo

Código de Barras
 Desvantagens:
 Custo considerável de equipamentos
(impressoras e estoque próprio)
 Monitoramento para verificar a qualidade de
leitura e impressão dos códigos de barra
 Cuidado extra com produtos susceptíveis a
danos, ocasionando erros de leitura

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Ferramentas do Processo

Código de Barras

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Ferramentas do Processo

Coletores
 São utilizados para leitura dos códigos de barra;
 Utilizado na entrada de novas remessas;
 Utilizado na contagem de mercadorias;
 Utilizado no cadastramento de um produto;
 Informa quantidade a ser separada;
 Informa o local aonde está endereçado o produto;
 Informa o destino do produto.

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Ferramentas do Processo

Coletores

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Ferramentas do Processo
Esteiras Rolantes

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Outros Benefícios do WMS

 Este sistema de gerenciamento apresenta outros


benefícios como:
 Picking
 Automação da Administração
 Controle de Estoques / Inventários

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Outros Benefícios do WMS

Picking

 Captura os pedidos de clientes através de


interfaces com sistemas comerciais e roteirizadores;
 Mantém diversas regras alternativas de separação,
por pedido ou consolidada por onda, rota, clientes;
 Otimiza a separação criando um circuito lógico;

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Outros Benefícios do WMS

Picking

Gerencia ativamente as tarefas de separação


pendentes;
 Emite etiquetas de identificação para os pallets,
volumes ou caixas;
 Integra-se com diferentes tipos de equipamentos
como esteiras, balanças, sensores e equipamentos
automáticos de movimentação.

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Outros Benefícios do WMS

Automação da Administração

 Segurança parametrizada por usuário;


 Gerencia, através de telas e relatórios, o estágio
dos diferentes processos em execução;
 Mantém uma rastreabilidade total de todas as
operações realizadas;
 Administra ativamente a carga de trabalho;
 Mantém estatísticas de produtividade por
processo e funcionário;
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Outros Benefícios do WMS

Automação da Administração

 Permite o tratamento de exceções;


 Disponibiliza informações necessárias para
tomada de decisões;
 Alternativas de recebimento, armazenamento,
separação e expedição, parametrizadas por tipo de
produto;
 Analisa a ocupação dinâmica e estática do
depósito.
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Outros Benefícios do WMS

Controle de Estoque / Inventário

 Controla o estoque através de consultas como:


endereços livres ou ocupados, quebras e sobras de
produtos com shelf-life a vencer ou vencido, FIFO,
entre outros;
 Analisa a fragmentação de espaços no Centro de
Distribuição;
 Controla, através de parâmetros, a realização de
inventários cíclicos ou gerais;

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Outros Benefícios do WMS

Controle de Estoque / Inventário

 Controla os endereços a serem inventariados;


 Gerencia a distribuição das tarefas de inventário;
 Aponta divergências do estoque físico com o
estoque contábil.

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Exemplos de Empresas que
usam WMS

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Ganhos Obtidos c/ o WMS
(Estudo de Caso M&B)
 100% dos itens estão endereçados e facilmente localizados -
não é mais necessário memorizar onde está o produto dentro
do CD.
 Hoje, existe uma linha de separação lógica e paletizada
(aumento da produtividade).
 O índice de avaria diminuiu em 86%.
 Dobrou a capacidade de expedição. Antes da implantação,
expedia-se 12 cargas/dia, hoje, expede-se até 25 cargas/dia, e
com o mesmo número de funcionários no CD.
 O tempo de carregamento diminuiu em média 50%, embora
não seja feito paletizado devido ao tamanho dos paletes. Neste
caso, também não houve acréscimo no número de funcionários.

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TMS
Sistema de Gerenciamento
de Transporte

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Sistema de Gerenciamento
de Transporte TMS

•Gestão da expedição das Cargas;


•Planejamento e programação dos Fretes;
•Ocorrência no Transporte;
•Comunicação com Parceiros
•Controle formal das negociações com as
transportadoras

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Sistema de Gerenciamento
de Transporte TMS

•Gestão da expedição de Cargas;

Rastreabilidade das informações e a emissão


do romaneio de carga com as notas fiscais
que serão expedidas, com opções de
consulta para facilitar a montagem dos
embarques.

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Sistema de Gerenciamento
de Transporte TMS

•Planejamento e programação dos Fretes

Controle e monitoramento dos fretes contratados pela


empresa embarcadora, auxiliando nas operações
decorrentes do frete previsto e realizado de matérias-
primas, componentes, bens, materiais, embalagens e
produtos acabados. Conferência automática,
apontando as divergências entre o valor negociado e
o valor cobrado pelo parceiro de transporte.

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Sistema de Gerenciamento
de Transporte TMS

•Ocorrência no Transporte

Registro, controle e monitoramento das ocorrências


(roubo, avarias, reentrega, devolução, e outras
conforme necessidade), durante o trajeto da carga,
auxiliando nas operações decorrentes e na escolha
das próximas ações, como o pagamento de diárias.

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Sistema de Gerenciamento
de Transporte TMS

•Comunicação com Parceiros

Troca eletrônica de dados entre o embarcador e seus


parceiros de transporte, de forma a agilizar os
processos operacionais e reduzir os erros causados
pela entrada incorreta de informações.

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Sistema de Gerenciamento
de Transporte TMS

•Controle formal das negociações com as


transportadoras

Controle das negociações entre a empresa


embarcadora e os terceiros, (também chamados de
carreteiros e agregados) contratados para realizar o
transporte, bem como gerenciar os contratos
emitidos para pagamento.

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CRM
(Customer Relationship Management)
Gestão do Relacionamento com Cliente

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CRM

Os sistemas de CRM constituem uma


nova forma de conceber e gerir os
sistemas de relacionamento com o cliente,
articulando e conciliando novas
tecnologias da computação, com uma
análise aprofundada da sua empresa e
dos seus clientes.

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Áreas de atuação dos CRMs

• Aplicações de Automação de Vendas


• Aplicações de Automação de Marketing
• Serviços de Atendimento ao Cliente

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Objetivos do CRM

• Gerenciar o relacionamento com cliente


• Atrair e desenvolver clientes fiéis e rentáveis
• Criar histórico de relacionamento
• Visão unificada do cliente em qualquer área de contato com a
empresa
• Personalização da mensagem
• Capacidade de diferenciação pelo valor agregado ao cliente
• Capacidade em transformar qualquer contato com o cliente em uma
oportunidade de venda
• Estabelecer novas formas de comunicação
• Compilar e processar dados sobre o mercado

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Estudo de Caso

• Desafio: A necessidade de personalizar a comunicação com os clientes e


ampliar o controle das atividades da área de Relações com Investidores
(RI).
• Solução: Implantação do IRM na área de Relações Institucionais, com
utilização por outras áreas.

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Estudo de Caso

• Resultados:
– “A adoção do produto promoveu uma série de melhorias no
atendimento. “Com base nos dados reunidos no CRM, podemos
identificar facilmente a quem interessa determinado conteúdo
informativo e, assim, reforçar nossa estratégia de comunicação junto a
esse público”;
– “O mesmo raciocínio se aplica à formatação de campanhas e à
resolução de eventuais dúvidas comuns a um grupo de usuários. Além
disso, a solução permite antecipar as necessidades do cliente”;
– “O histórico dos e-mails, dos telefonemas e das informações trocadas
com o usuário possibilita que você se prepare para atendê-lo. Como a
flexibilidade de consulta foi maximizada, poderemos desenvolver
respostas mais completas que economizarão o tempo do usuário e o
nosso”.

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SRM
(Supplier Relationship Management)
Gerenciamento do relacionamento
com Fornecedores

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Objetivos SRM

• Racionalização e otimização da base de fornecedores


• Melhor acesso e informação sobre a performance de fornecedores
• Menor tempo no ciclo de compras e redução de custos operacionais
• Execução mais rápida do processo de compras através de rotina de
aprovação online
• Gerenciamento automatizado de documentos técnicos e jurídicos
• Capacidade de centralização ou descentralização dos processos de compras
• Equalização de propostas e cotações recebidas
• Redução de custos em compras
• Controle orçamentário sobre o processo de compras e gerenciamento de
contratos
• Melhor controle sobre a execução de contratos
• Capacidade de medir serviços on-line
• Geração de pagamentos para serviços entregues de acordo com parâmetros
previamente medidos (Controle de pagamentos baseado em contrato)
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Áreas de atuação dos SRMs

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Estudo de Caso

• Desafio: Aprimorar e agilizar os processos referentes ao


gerenciamento de fornecedores.
• Solução: Implantação do SRM (Supplier Relationship
Management) na área de Suprimentos.

Prof. Mario Silvestri Filho


Estudo de Caso
• Resultados:
– Facilidade de obtenção de informações pelos fornecedores: apresentação
online de Especificações Técnicas de Produtos
– Maior facilidade para acompanhamento de Aprovação de Amostras, Lotes
Pilotos, Lotes de Produção (todos estes interagindo com Deptos de
Produção, Controle de Qualidade e Suprimentos e com os diversos
fornecedores)
– Routing de Aprovação de Novos Modelos interagindo com Deptos de
Marketing, Jurídico e Suprimentos
– KPI (Key Performance Indicator com gráficos em FLASH) muito mais
confiáveis
– Melhor acompanhamento dos acessos (Histórico de Acesso/IP)
– Os resultados do SRM foram tão substanciais que o modelo de
gerenciamento do relacionamento será utilizado por todos os outros
Departamentos de Suprimentos ao longo do Mundo

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Estudo de Caso
• Desafio: Aprimorar os processos da empresa e testar o SRM em
sua para gerenciamento de fornecedores.
• Solução: Implantação do SRM na área de Suprimentos.
• Resultados:
– Substituir processos manuais baseados no Microsoft Excel e unificar
dados de vários silos para obter visibilidade do investimento;
– Maior facilidade na categorização dos fornecedores e
acompanhamento de desempenho de entrega e qualidade dos
produtos e serviços fornecidos;
– Maior agilidade na homologação de fornecedores;
– Melhoria significativa no processo de seleção de fornecedores;
– Melhoria no atendimento ao fornecedor (contas a receber/pagar), que
numa única ligação ou diretamente da internet pode acompanhar o seu
extrato de pagamentos.
Prof. Mario Silvestri Filho
ERP
(Enterprise Resources Planning)
Sistemas Integrados de
Gestão Empresarial

Prof. Mario Silvestri Filho


Sistemas ERP

ERP é a sigla de Enterprise Resourse


Planning (Planejamento dos Recursos
Empresariais). Trata-se de uma técnica de
gestão empresarial pela qual todas as
informações de todas as áreas da empresa
são verificadas, reunidas, processadas para
serem disponibilizadas de forma eficiente
para a tomada de decisões.

Prof. Mario Silvestri Filho


Sistemas ERP

• De MRP a MRP II a ERP


• Estado da arte dos sistemas ERP
• Uma só grande base de dados
corporativa
• O futuro: módulos plug in?

Prof. Mario Silvestri Filho


ERP - Evolução histórica

´60 Bill of materials


automatizada BOM

MRP
MRP - Material Es
´70 Requirements Planning BOM co
p o

MRPII
MRP
MRPII - Manufacturing
´80 Resource Planning BOM

Evolução dos computadores


ERP
MRPII
ERP - Enterprise MRP
´90 Resource Planning BOM

Prof. Mario Silvestri Filho


Características dos ERP

• São pacotes comerciais de software.


• Incorporam modelos – padrão de processos de negócio.
• São integrados.
• Utilizam uma base de dados comum a todos os
módulos.
• Têm uma grande abrangência funcional.
• Requerem procedimentos de ajuste.

Prof. Mario Silvestri Filho Universidade do Algarve


Vantagens

• SGBD comum;
• Evita redundância da informação;
• Economiza tempo: melhora a análise e o
controlo das decisões organizacionais;
• Adaptação e reestruturação dos processos de
negócio;
• Desenho estruturado e modular;
• Suporte;
• Possibilidade de upgrades;
• e-commerce, e-business;
Prof. Mario Silvestri Filho Universidade do Algarve
Desvantagens

• Dispendioso (tempo e investimento);


• Conformidade dos módulos;
• Alguma dependência do fornecedor;
• Demasiadas funcionalidades => maior
dificuldade de adaptação;
• Integração com outros aplicativos (Gartner
Group);
• Extrema complexidade dos pacotes =>
inviabiliza grandes alterações;
• Capacidade pode ser limitada...
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Arquitectura de um sistema ERP

Prof. Mario Silvestri Filho


Estrutura Modular ERP
Vendas/
previsão
DRP Faturamento

Gestão de ERP
transportes SOP
Workflow
Contabilidade
geral RCCP MPS
MRP II Gestão de
ativos
Custos
CRP MRP
Folha de
pagamento
Recursos
Humanos
PUR SFC Gestão
financeira
Contas a
pagar
Manutenção
Contas a Recebimento
receber fiscal

Prof. Mario Silvestri Filho


ERP – Exemplos de Módulos ERP

Sênior Sistemas
Prof. Mario Silvestri Filho
Exemplos de Módulos ERP

Datasul
Prof. Mario Silvestri Filho
Exemplos de Módulos ERP
SAP R/3

• Os módulos mais utilizados são: Controlo e Finanças (FICO), Recursos


Humanos (HR), Gestão de materiais (MM), Distribuição e vendas (SD) e
Planeamento da Produção (PP)

Prof. Mario Silvestri Filho Universidade do Algarve


SRM CRM
Supplier Customer
Relationship ERP Relationship
Management Enterprise Management
Resource Planning

E-procurement E-commerce
Produz

Compras MES Vendas


Fornecedor Manufacturing Execution System Cliente

Produz
Company
WMS / TMS
SCM
Supply Chain Management

Prof. Mario Silvestri Filho


“ERPs” Sistema Modular

• Módulos relacionados a Operações e Supply


Chain Management
• Módulos relacionados à gestão
financeira/contábil/fiscal
• Módulos relacionados à gestão de recursos
humanos

Prof. Mario Silvestri Filho


Módulo supply chain management

• previsões/análise de vendas
• listas de materiais
• programação-mestre de produção/capacidade
aproximada
• planejamento de materiais
• planejamento detalhado de capacidade
• compras
• controle de fabricação
• controle de estoque

Prof. Mario Silvestri Filho


Módulo supply chain management

• engenharia
• distribuição física
• gerenciamento de transporte
• gerenciamento de projetos
• apoio à produção repetitiva
• apoio à gestão de produção em processos
• apoio à programação com capacidade finita de
produção discreta
• configuração de produtos

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Módulo financeiro/contábil/fiscal

• contabilidade geral • gestão de ativos


• custos • gestão de pedidos
• contas a pagar • definição e gestão dos
• contas a receber processos de negócio
• faturamento
• recebimento fiscal
• contabilidade fiscal
• gestão de caixa

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Módulo recursos humanos

• Pessoal

• Folha de pagamentos

• RH

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Sintoma da falta de integração
entre áreas
SINTOMAS DA FALTA DE INTEGRAÇÃO ENTRE AS ÁREAS
ENTRADA PROCESSO SAÍDA
RECEBIMENTO MOVIMENTAÇÃO ESTOCAGEM SEPARAÇÃO EMBALAGEM CONSOLIDAÇÃO EXPEDIÇÃO
SINTOMAS DO PROBLEMA
Operador de
Produto não está Material de embalagem
Veículos aguardando na empilhadeira não sabe Materiais estocados nos Área de consolidação
disponível para / etiquetagem não está Atrasos na expedição
doca para descarregar para onde levar os corredores lotada
separação disponível
materiais
Atrasos na impressão do
Funcionários não foram Corredores são
Área de recebimento Oslocais não estão Produtos mal embalados conhecimento de Veículos aguardando
alocados para efetuar a pecorridos mais de uma
lotada de materiais acessíveis pelo corredor / etiquetados embarque e notas para serem carregados
descarga vez em cada separação
fiscais

Reclamações dos
Falta de equipamentos
clientes

Desconhecimento dos
produtos que serão
recebidos

Prof. Mario Silvestri Filho


Caso
Unilever e Pão de Açucar

Prof. Mario Silvestri Filho


Prof. Mario Silvestri Filho
Prof. Mario Silvestri Filho
Prof. Mario Silvestri Filho

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