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ARQUITETURA DE TI E
MODELOS DE NEGÓCIOS
CONTEXTUALIZANDO
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TEMA 1 – COMPETITIVIDADE E MODELOS DE NEGÓCIOS
1.1 TI e competitividade
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às equipes de negócios durante as operações das empresas, com a finalidade de
gerar ganhos de eficiência ou de eficácia (Hausman; Cook, 2011).
Quanto mais elementos são interconectados, maior e mais complexo é
esse sistema, crescendo para atender a oportunidades emergentes e consumindo
recursos.
As empresas requerem planejamento para controlar o crescimento da TI,
manter a segurança dos ativos de TI e das informações, e garantir um
funcionamento íntegro de sistemas e liderança para determinar quais tecnologias
devem ser incorporadas aos negócios.
Esse alinhamento de planejamento, políticas e práticas de TI com os
negócios, executado e controlado como estratégia, é a arquitetura de TI. É um
conjunto de planos, processos e procedimentos de curto, médio e longo prazo
para garantir a melhor contribuição da TI para a competitividade nos negócios.
Em poucas palavras, a arquitetura de TI é o ponto em que TI encontra e
atende às necessidades de negócios (Raynard, 2010).
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1.3.1 Vários silos de TI
Os negócios são a base da arquitetura de TI. Para que tal arquitetura seja
bem-sucedida é importante que ela se apoie em pressupostos de negócios,
focando sempre na melhoria, eficiência e ganho de competitividade nas
operações da empresa.
Redes Pessoas
Hardware Processos
Software Dados
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Assim, uma arquitetura de TI pode ser considerada bem-sucedida se:
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3.1 Identificar requisitos
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considerar tanto como padrões atuais como eventuais planos de migração ou
mudança futuros. E a sua integração pode significar mudanças importantes no
processo de negócios, bem como investimentos de longo prazo.
As decisões sobre o que integrar, quando e como devem ser tomadas em
conjunto com as áreas de negócios precisam ser de forma que haja um acordo
amplo sobre o investimento, os impactos e os benefícios a serem gerados.
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empresas, antes desconhecidas ou inacessíveis. A TI muda, então, por conta de
sua própria evolução, e isso se reflete nos negócios (Ross, 2008).
Assim, a gestão da mudança dentro das empresas que efetivamente
exploram (ou desejam explorar) a TI deve ser considerada uma atividade crítica
para o sucesso da arquitetura de TI. Uma vez que TI e negócios se integram,
formando uma estrutura orgânica, sua evolução deve ser compartilhada, e os
impactos mútuos devem ser claramente descritos, planejados e acompanhados
(Hausman; Cook, 2011; Rezende; Abreu, 2013).
Outro detalhe que requer atenção é a implantação da mudança. Uma
arquitetura de TI tem aspectos que impactam os negócios no curto e longo prazo,
mas uma mudança de paradigma, ainda que voltada para o ganho de eficiência,
pode requerer tempo para que seus resultados sejam alcançados. Não basta
alterar a situação e considerar que a mudança está consolidada. É fundamental
que se faça um trabalho de acompanhamento dos resultados, de forma a
minimizar os impactos negativos e potencializar os benefícios.
Ainda, ajustes de curso podem ser necessários, especialmente quando a
mudança tem prazos mais longos, uma vez que o ambiente externo pode tomar
rumos que não foram previstos incialmente e as decisões da arquitetura de TI
podem necessitar de ajustes para que continuem contribuindo para a efetividade
e o investimento seja protegido.
Portanto, a iniciativa em reconhecer a necessidade por mudanças, o
planejamento, execução, acompanhamento e garantia de adequação dinâmica
são responsabilidades da arquitetura de TI, que deve manter-se alinhada aos
negócios de forma próxima, a fim de perceber rapidamente quando um novo
paradigma operacional deve ser estabelecido (Ross, 2008; Hausman; Cook, 2011;
Rezende; Abreu, 2013).
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Uma matriz de comunicação (Quadro 1) pode ser um instrumento útil,
classificando as necessidades e os envolvidos no processo de comunicação.
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4.1 Arquiteto chefe
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4.2 Arquiteto líder
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Determinar o processo de desenvolvimento de software: atividades,
responsabilidades e artefatos necessários para que o software
desenvolvido seja de qualidade e atenda aos requisitos de negócios com a
maior eficiência possível;
Criar estratégias para entrega de aplicações: esta é uma parte do
processo de software em que vários elementos se cruzam. Envolve a
gerência da configuração e o processo de entrega continuada de software
com segurança e proteção de investimentos.
Integrar aplicações: duas situações gerais podem ocorrer. Novas
aplicações devem ser integradas com software legado ou podem existir
diferentes aplicações para solucionar diferentes problemas. Em todos os
casos, por conta da necessidade de eliminar redundâncias desnecessárias
e aumentar a eficiência operacional, uma boa estratégia para integração
entre diferentes aplicações é fundamental para o sucesso da arquitetura de
TI.
Especificar requisitos e design para componentes reutilizáveis de
software: a eficiência no desenvolvimento ou no licenciamento de software
depende de sua reutilização, de forma que a manutenção seja mais
eficiente e otimizada.
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Também é responsável pela evolução das aplicações numa perspectiva
funcional. Por exemplo, a migração de processos baseados em documentos
offline para processos paperless, em que o uso de papel é baixo ou inexistente.
Governança de TI;
Frameworks para arquiteturas empresariais;
Gerenciamento de projetos.
5.1 Governança de TI
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Comunicação eficaz entre TI e demais papéis na empresa: planos,
projetos, processos e desempenho da TI são negociados, esclarecidos e
relatados permanentemente para as equipes de negócios, nos diferentes
níveis empresariais;
Monitoramento do desempenho da TI de acordo com objetivos de
negócios: organizar os objetivos de TI de forma objetiva e prática,
recomendando quais processos devem ser colocados em execução de
acordo com as estratégias de negócios. Tais processos passam a ter seus
resultados monitorados e comunicados, mantendo um ciclo de avaliação e
realinhamento permanentes;
Redução de riscos: os processos de gerenciamento de recursos
propostos pelos guias de governança de TI reduzem as incertezas e
protegem os investimentos em tecnologia, o que contribui não só para o
alinhamento mas para a sustentabilidade da empresa.
Existem guias e modelos para a governança de TI, dos quais Ross (2008)
e Hausman e Cook (2011) destacam:
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Zachman framework: modelo de alto nível cujo foco está voltado para
conceitos, processos e responsabilidades,
TOGAF (The Open Group Architecture Framework): guia para análise de
requisitos e modelagem da arquitetura de TI que propõe conceitos,
responsabilidades e processos;
FEAF (Federal Enterprise Architectural Framework): desenvolvido pelo
governo norte-americano, estabelece processos, atividades e
procedimentos que permitem a migração de um estágio anterior para um
estágio posterior à criação da arquitetura de TI.
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FINALIZANDO
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REFERÊNCIAS
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