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singular o a
plural os as
Observe os exemplos:
A lição que aprendi hoje foi simples.
Ele passeava sempre com o cachorro dele.
Escolhi as pinturas para você.
Os convidados virão à nossa festa.
Em cada caso, o uso dos artigos serve para especificar um
substantivo (“a lição que aprendi hoje”, “o cachorro dele”) ou para referir-se a
substantivos já conhecidos do interlocutor (“os convidados da nossa festa”,
“as pinturas para você”). Saiba mais como utilizar essa categoria de artigos lendo
o nosso texto: Emprego do artigo definido.
Artigo
singular o a
plural os as
Observe os exemplos:
A lição que aprendi hoje foi simples.
Ele passeava sempre com o cachorro dele.
Escolhi as pinturas para você.
Os convidados virão à nossa festa.
Em cada caso, o uso dos artigos serve para especificar um
substantivo (“a lição que aprendi hoje”, “o cachorro dele”) ou para referir-se a
substantivos já conhecidos do interlocutor (“os convidados da nossa festa”,
“as pinturas para você”). Saiba mais como utilizar essa categoria de artigos lendo
o nosso texto: Emprego do artigo definido.
Artigos indefinidos
Por sua vez, os artigos indefinidos servem para indicar que ocorre
uma generalização ou que é a primeira ocorrência do representante de
determinada espécie, ainda não sendo de conhecimento mútuo dos
interlocutores, visto ser a primeira vez em que aparece no discurso.
Os artigos indefinidos também são variáveis em gênero e número.
masculino feminino
singular um uma
É necessário entender que o artigo indefinido não pode ser confundido com
um numeral. Ele não está atrelado ao número um, mas à ideia de
generalização, conforme mencionado.
Vejamos alguns exemplos:
Uma lição que aprendi hoje foi simples.
Ele passeava sempre com um cachorro.
Escolhi umas pinturas para você.
Uns convidados virão à nossa festa.
Note que, agora, o artigo deu uma conotação de generalização em relação aos
substantivos ou de desconhecimento por parte de um dos interlocutores. Trata-se
de “uma das lições aprendidas” e de “um cachorro não conhecido”, além de
“umas pinturas” e “uns convidados” que ainda serão vistos e conhecidos.
Aprenda mais sobre de que forma esses artigos podem ser utilizados
acessando: Emprego do artigo indefinido.
Contração de artigos com preposições
Os artigos podem juntar-se a algumas preposições, formando uma única palavra
contraída. Vejamos na tabela a seguir como essa contração ocorre:
preposição
de em a per/por
Aqui estão mais exemplos:
Ela gostava de arroz com feijão.
Ela gostava do arroz com feijão da avó dela.
Veja que, no enunciado sem artigo, sabemos que alguém gosta de arroz com
feijão, um prato qualquer sem especificidade. No segundo caso, ao usar-se o
artigo “o”, contraído com a preposição “de”, cria-se um efeito de especificidade:
não é de qualquer arroz com feijão que ela gosta, mas de um especial (que vem
explicado na sequência: o da avó dela).
Eu adoro estar em eventos culturais.
Eu adoro estar nuns eventos culturais.
Eu adoro estar nos eventos culturais.
No enunciado sem artigo, entende-se que a pessoa gosta de estar em qualquer
evento cultural, sem especificação. Já no segundo caso, é possível entender que
a pessoa gosta de estar em alguns eventos culturais — não está especificado em
quais, mas fica subentendido que não é em qualquer evento cultural. Por fim, no
terceiro caso, o uso de artigo definido antes de “eventos culturais” já é a própria
especificação: ela gosta de estar especificamente em eventos culturais (e não em
qualquer evento).
Eu vou a cerimônias.
Eu vou a umas cerimônias.
Eu vou às cerimônias.
Veja que o verbo “ir” exige a preposição “a”. Assim, no primeiro enunciado, não há
artigo, apenas preposição, indicando que a pessoa costuma ir a qualquer
cerimônia. No segundo caso, com o artigo indefinido (que não se contrai com a
preposição “a”), está dito que a pessoa costuma ir a algumas cerimônias, sem
especificar em quais. No último caso, com a contração da preposição “a” com o
artigo “as”, o substantivo “cerimônias” está especificado: trata-se de cerimônias já
citadas ou das quais os dois interlocutores têm conhecimento.
Atenção: na linguagem informal e coloquial, ocorre a contração da preposição
“para” com os artigos, gerando as formas: pro, pra, pros pras, prum, pruma, pruns,
prumas. Entretanto, lembre-se de que essas formas não são aceitas na
linguagem formal. Exemplos:
Eu contei isso pruns amigos.
Eu contei isso pros amigos.
Enquanto no primeiro enunciado o substantivo “amigos” está generalizado,
indicando que um dos interlocutores não sabe quem são os amigos, no segundo
enunciado o artigo especifica o substantivo “amigos”, mostrando que ambos os
interlocutores sabem quem eles são.
EXERCICIOS
1-Das orações ora retratadas, explique a diferença de sentido existente entre elas, no que se
refere ao artigo que acompanha o substantivo:
Eu acompanhei a garota até sua casa.
Encontrei uma garota por onde eu passava.
A primeira revela um sentido específico – a garota
Na segunda, um sentido genérico, indefinido – uma garota.
A – artigo definido
B – artigo indefinido
a- Uns alunos chegaram mais cedo à escola ( ).
b – O bem sempre vencerá o mal ( ).
c – Preciso de uma explicação para o fato ( ).
d – Chegaram as encomendas ( ).
e – Nesta loja vendem-se uns artigos importados ( ).
B; A; B; A; B.
3-Como sabemos, um sinal de pontuação, um termo atribuído intencionalmente, muda todo
o sentido de uma frase. Diante dessa afirmativa, analise as orações abaixo e explicite a
diferença que há na mensagem quanto ao emprego do artigo indefinido: