Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Rio de Janeiro
2017
2
AGRADECIMENTOS
RESUMO
Nesta Tese, defende-se que a ética é requisito fundamental na garantia
dos direitos do usuário da internet, cuja vulnerabilidade é indiscutível e agravada
sob quaisquer aspectos que se queira examinar. Com essa premissa,
perseguem-se os seguintes objetivos: a) Examinar o contexto e as dimensões
mais evidentes da vulnerabilidade que caracteriza a sociedade da informação,
com evidentes reflexos ao usuário da internet. b) Analisar, em perspectiva
multidisciplinar, requisitos éticos e sócio-político culturais norteadores da
sociedade da informação, tendo em vista delinear nos novos desdobramentos e
regulamentação à função ético-social do contrato; c) Discutir a proteção de
direitos do cidadão/consumidor, principalmente na rede internacional de
computadores. d) Apresentar um conjunto de propostas para resolução de
conflitos virtuais informacionais, sob a égide da ética nas relações entre pessoas,
grupos e empresas. Do ponto de vista metodológico, trata-se de pesquisa
descritiva, orientada pelo modelo indutivo, cujas fontes de consulta principais são
constituídas por legislação nacional e estrangeira, da doutrina pátria e alienígena
sobre os temas dominantes na investigação, mormente a ética e proteção do
usuário da rede de computadores e jurisprudência nacional. Ao final, expõem-se
conclusões que indicam um conjunto de propostas de consideração da
vulnerabilidade do usuário digital, tendo como fio condutor os princípios e
requisitos da ética nas relações virtuais.
ABSTRACT
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .............................................................................................................. 9
Capítulo 1 – A VULNERABILIDADE NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO 12
1.1- A comunicação na sociedade de informação. ..................................................... 12
1.2 A Influência das Tecnologias no Comportamento Coletivo ................................ 16
1.3 A Vulnerabilidade do Consumidor................................................................... 23
Capitulo 2 - REQUISITOS ÉTICO E SOCIO-POLITICOS CULTURAIS DA
SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO ............................................................................ 52
2.1 Fundamentos sócio-filosóficos constitucionais ................................................ 52
2.2 Fundamentos jurídicos.......................................................................................... 67
Capítulo 3 – A ÉTICA E A PROTEÇÃO AO CONSUMIDOR VULNERÁVEL . 82
3.1 Ética e Liberdade Responsável de Informação nas relações de consumo ....... 82
3.2 A ética na Tutela de Direitos Individuais e Coletivos ...................................... 92
3.3 A Ética nas Comunicações e a Tutela do Consumidor......................................... 99
3.3 A dinâmica do mercado e o interesse do consumidor ........................................ 103
3.4 A Isonomia no Acesso à informação e a Vulnerabilidade Agravada ............. 106
CAPÍTULO 4 – O FORTALECIMENTO DA TUTELA DO CONSUMIDOR
VIRTUAL .................................................................................................................... 111
4.1 O Apoio do Marco Civil da Internet ................................................................... 111
4.2 Previsão Legal .................................................................................................... 117
4.3 Os Códigos de Ética ........................................................................................... 123
4.4 A compatibilidade entre a boa-fé objetiva e o Marco Civil da Internet ............. 128
4.5 Marco Civil: Responsabilidade conforme atividade do fornecedor ................... 134
4.6 Medidas educativas............................................................................................. 136
4.7 A adequação do Marco Civil .............................................................................. 141
4.8 A identificação da publicidade ........................................................................... 145
4.9 A reinterpretação do direito privado ................................................................... 145
4.10 A aplicação do conjunto de propostas .............................................................. 150
CONCLUSÃO............................................................................................................. 157
REFERENCIAS ............................................................. Erro! Indicador não definido.
9
INTRODUÇÃO
“ou seja, tais meios, muitas vezes, foram e ainda são usados
para cunhar, intermediar e reforçar o consenso ou o arremedo
da opinião pública, através do poder da propaganda, a qual é
uma tentativa de influenciar a conduta dos indivíduos, pois,
afinal, o escopo do propagandista é o de convencer ou de
direcionar a opinião alheia. ” (BAVARESCO & KONZEN, 2009,).
“O bem humano tem que ser a ciência política, pois ainda que
seja o caso de o bem ser idêntico para o indivíduo e para o
Estado, o bem do Estado é visivelmente um bem maior e mais
perfeito, tanto para ser alcançado como para ser preservado.
Assegurar o bem de um indivíduo é apenas melhor do que nada;
porém, assegurar o bem de uma nação ou de um Estado é a
realização mais nobre e mais divina...”
consequência, cada ser racional e cada pessoa existe como fim em si mesma,
jamais podendo ser tratada como meio para uso direcional de vontade externa,
na formulação do imperativo categórico kantiano (BARROSO, 2014, p. 1149).
A dinâmica do imperativo categórico é fecunda à análise do “reino
da sociedade da informação”, cujos integrantes nem sempre têm noção do real
conteúdo, ou poder de controle sobre a forma e a fonte das informações
propaladas.
Nos estudos ligados à gênese da teoria do conhecimento, Kant
elevou o sujeito à condição de núcleo da elaboração teórica. Nessa ordem de
raciocínio, como se aludiu, o homem se torna o centro gravitacional da ciência.
Propondo mudança no ato de conhecer, o filósofo em tela definiu o movimento
como “revolução copernicana”, em que o ser deixa de gravitar ao redor de
objetos: não é o conhecimento humano que deve girar em torno dos objetos,
mas os objetos que devem adequar-se ao conhecimento humano (SANTOS F.
F., p. 1).
O sujeito pensado por Kant é um sujeito transcendental, em que a
razão universal é uma “estrutura vazia”, que, separada da sensibilidade, nada
pode conhecer; mediante a práxis, a razão se libertará do auto alienação na
teoria, porquanto, no domínio da prática, a razão está a serviço de si mesma.
Depreende-se daí não ser apropriado procurar as normas do agir humano
apenas na experiência, pois isso significaria submeter o homem a outro homem.
Como se expôs, o que caracteriza o ser humano, e o faz dotado de dignidade
especial, é que ele constitui fim em si mesmo (SANTOS F. F., p. 1).
Conforme lição de SARLET (2009, p. 2368), a dignidade da pessoa
humana tem como origem o pensamento kantiano, alicerce da ordem jurídica,
onde o reconhecimento da identidade pessoal (no sentido de autonomia e
integridade psíquica e intelectual), concretiza-se em outras dimensões – como
na hipótese do respeito à privacidade, intimidade, honra, imagem. Na mesma
seara, situam-se todas as dimensões umbilicalmente vinculadas à dignidade da
pessoa, não apenas como direito geral ao livre desenvolvimento da
personalidade, mas em todas as suas complexas dimensões (SARLET, 2009, p.
2368).
No entendimento de BARROSO, a dignidade da pessoa humana
identifica (1) o valor intrínseco de todos os seres humanos, assim como (2) a
58
como vontade subjetiva ou moral é a ação”. Esta deve ser: a) reconhecida como
minha; b) estar relacionada ao conceito na forma de dever ser; c) estar
relacionada à vontade dos demais. Do ponto de vista subjetivo, satisfeitas essas
condições, pode-se afirmar que a ação atende às exigências de ação moral e
pode ser imputada responsabilidade de ordem moral.
A ideia básica é da autonomia, pois a liberdade exige escolha
autônoma. Nessa linha, a ética encontra campo fértil para atuar na sociedade da
informação.
A autonomia da vontade é princípio supremo da moralidade, que
abriga leis universais. Somos autônomos, quando obedecemos à lei: como
legisladores do reino dos fins, uma comunidade moral (WEBER, 2013, p. 338).
A liberdade é conceito chave para compreensão da autonomia:
uma vontade livre equivale a uma vontade autônoma: ou seja, uma vontade
sujeita em aos valores e regras socialmente reconhecidos e chancelados.
Nas palavras de (BARRETO, 2013, p. 66):
sobre a outra. A solução deste tipo de conflito (antinomia) terá como base a
hierarquia, a especialidade, a temporalidade ou a aplicação da teoria do diálogo
das fontes. Os princípios serão avaliados segundo sua importância em relação
ao caso concreto. Em que pese o dilema quanto ao melhor ajustamento de um
princípio em relação ao outro, há um critério de valoração, estabelecido através
da ponderação de valores (CAVALIERI FILHO, 2011, p. 33).
Ao lado de Dworkin, ALEXY (2005) auxilia na compreensão dos
princípios, especialmente no que tange a sua ponderação, processo mediante o
qual se confrontam as razões em jogo, no caso concreto. Em seus estudos,
Alexy observou que as decisões do tribunal alemão não seguiam um padrão de
racionalidade nas decisões norteadas por princípios jurídicos. Nesse cenário, ele
se dedicou a encontrar uma técnica capaz de reduzir a discricionariedade do
julgador e propiciar certo grau de racionalidade ao processo decisório.
Nesse passo, confere-se relevo à técnica de ponderação de
princípios, mediante a qual se identifica o peso de cada princípio em face do
caso concreto. No desenvolvimento dessa ponderação, deflagram-se as
máximas jurídicas ligadas à proporcionalidade em sentido estrito, adequação e
necessidade.
Os fundamentos desse processo repousam em uma teoria
argumentativa proposta pelo autor, no intuito de revelar as intenções do
intérprete, ao definir o peso de cada princípio (MAIA & Carneiro, 2013, pp. 205-
206).
Nível 1
Direitos Fundamentais (Art.5º, IX e XXXII CF)
Nível 2
Objetivos (Art.3º, I e IV CF)
Nível 3
Dignidade da Pessoa Humana
(Art.1º CF)
Por sua vez, PAESANI (2006, p.21) defende com ênfase que:
cidadania) e que geralmente são definidas por normas. Igualdade material situa-
se no campo das condições concretas, das que atendem às necessidades reais
das pessoas, como o acesso à saúde, educação e segurança. Finalmente a
igualdade moral, diz respeito à garantia de direitos fundamentais, que provêm da
humanidade e definem a dignidade da pessoa humana (FERREIRA A. B., 2009,
p.1069).
A igualdade também reconhecida como isonomia é um dos pilares
do Estado democrático de Direito, que pugna pelo tratamento justo a todos,
impondo o objetivo universal a uma vida digna. É elemento fundante à proibição
aos privilégios e distinções injustificadas. (D’Oliveira, 2016)
No campo da igualdade moral, o discurso ético indica caminho
mínimo a ser observado por todos e, no caso em tela no presente estudo, pelos
difusores da informação de consumo da sociedade da informação. Ausente esse
cuidado, estarão cometendo violações à dignidade da pessoa humana.
O princípio em exame tem previsão constitucional no art.3º da
Constituição Federal, ao garantir a erradicação da pobreza e da marginalização,
a redução das desigualdades sociais e regionais e a promoção do bem de todos,
sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas
de discriminação. Essa determinação dá sustentação à busca da igualdade nas
diferentes esferas do direito, seja de ordem processual, social, ou qualquer outra,
sempre no intuito de que tornar o país mais justo (MIRANDA D. C., 2014).
Não obstante, na prática, verifica-se embate entre o interesse das
instituições, ou grandes conglomerados de mídia, que representam o lugar das
antigas classes abastadas, fazendo repetir a dinâmica de opressão secular, que,
nas palavras de D’Oliveira, “conferem uma interpretação destoante da que
realmente deve ser aplicada” ao texto constitucional (D’Oliveira, 2016).
Para leitura adequada do diploma constitucional ao consignar
tratamento isonômico a todos, indistintamente, é imprescindível examinar a
dinâmica das relações empresariais, particularmente num cenário em que a
internet detém recursos que permitem identificar, entre outros aspectos, os
anseios de seu público consumidor.
Mergulhando mais fundo na reflexão, vale lembrar que o termo
“tecnologia” deriva da junção de duas palavras gregas: “Tekne”, que significa
“Técnica”, e “logos” que significa “conjunto de saberes”. Isso posto, sublinha-se
110
IV - A abertura e a colaboração;
QUADRO 1
Sistema Universal de Direitos Humanos e o Marco Civil da Internet
segundo Princípios Norteadores
Princípios Sistema Marco Civil
Universal
Artigo-19 arts. 2º, II, V, VI
1-A liberdade de expressão se aplica Declaração
à internet do mesmo modo que a 3º, I, VI, VIII
todos os meios de comunicação. As Universal
restrições à liberdade de expressão
4º, II, VII
na internet só são aceitáveis quando 7º, I, VI, XI, XIII
cumprem os padrões internacionais,
Artigo-19 Pacto
que dispõem, entre outras coisas, que 8º,9º, 10º, 12º, 13º, 18º,
elas devem estar previstas pela lei, Internacional
buscar uma finalidade legítima 19º, 20º, 21º, 22º, 24º,
reconhecida pelo direito III, VI, VIII, X
internacional e ser necessárias para
alcançar essa finalidade (o teste 27º, II, 28º e 30º
"tripartite").
Auto-regulamentação
às boas práticas, com respeito aos padrões e regras – embora haja evidências
de que a regulação externa, ou a ameaça de aplicá-la, seja mais efetiva para
assegurar a conformidade com padrões e regras. A auto-regulamentação pode
ainda, incentivar a melhora dos padrões profissionais, pois sua implementação
requer que as organizações desenvolvam e apliquem seus códigos de conduta.
(PUDDEPHATT, 2011, p.13)
Experiências exitosas nesse sentido já se desenvolvem na Suécia e
no Reino Unido, onde o sistema de auto-regulamentação da mídia é formado por
32 integrantes. Sua composição obedece à seguinte ordem: além dos quatro
juízes da Suprema Corte que se revezam na presidência, a composição do órgão
é equilibrada entre 16 representantes das organizações de mídia e 12 membros
do público em geral. Os representantes públicos – atualmente composto, entre
outros, por médicos e professores – são nomeados pelo Ombudsman do
Parlamento, e pelo presidente da Associação Nacional de Magistrados da
Suécia. No Reino Unido, o IPSO é presidido por um ex-juiz da Alta Corte, e tem
doze integrantes: sete independentes e cinco ligados à indústria de jornais e
revistas. O IPSO tem poder legal para impor o direito de resposta e outras
providências em defesa de leitores e leitoras. (WALLIN, 2015).
Como exposto, é evidente que não se trata apenas de autorregular,
cumpre dispor de organização plural, séria, comprometida, necessariamente
composta de elementos chave do processo social.
Em consonância com a proposta ora defendida, passamos a relatar
práticas exitosas realizadas por alguns países:
121
Quadro 2
Diretrizes para Práticas no Comércio Virtual em diferentes países
Tipo Instituição1
Certificado-ID geral com chave privada em cartão-ID eletrônico SEIS (Suécia)
1
Siglas:
•BBBOnline (EUA): Serviço do Council for Best Business Practices dos EUA (Associação Privada)
•CAP (Reino Unido): Community for Advertising Practices
•CSA (Canadá): Canadian Standards Association
•ECOM (Japão): Electronic Commerce Promotion Council of Japan
•ECP.NIP (Holanda): Internet Service Providers Association Netherlands
•IBCC (Internacional): International Bureau of Chambers of Commerce
•ICC (Internacional): International Chamber of Commerce
•SEIS (Suécia): Secured Electronic Information in Society (organização não-governamental)
122
II - Proteção da privacidade;
nesta Lei” será respeitada. Além disso, em seu parágrafo único ressalta que “os
princípios expressos nesta Lei não excluem outros previstos no ordenamento
jurídico pátrio relacionados à matéria ou nos tratados internacionais em que a
República Federativa do Brasil seja parte. ”
Não restam dúvidas de que o princípio da boa-fé encontra ampla
aplicação no Marco Civil, inclusive sobre o ponto de vista principiológico. Assim,
à medida que a hermenêutica se despe da tradicional tendência patrimonial,
subjacente à adjetiva civil clássica, passa a reconhecer justa prevalência dos
valores inerentes à dignidade da pessoa humana sobre os bens materiais.
Nessa linha de interpretação, é compreensível que os princípios formadores do
direito contratual instem a sensível mudança na análise e julgamento dos
conflitos de interesse, promovendo releitura do instituto dos contratos (RELVAS,
2008, p.81). É o que se depreende do transcrito a seguir:
(...)
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
MAIA, I. R., & Carneiro, W. A. (2013). O que é isto - ponderação de princípios? . Revistas
Unifacs, 198-215.
MAIA, M. I. (10 de 09 de 2010). Direito Fraterno: em busca de um novo paradigma
jurídico. Fonte: repositorio-aberto: https://repositorio-
aberto.up.pt/bitstream/10216/63904/2/TESE%20MARIETA%20OK.pdf
MARINO, C. B. (15 de 02 de 2013). Liberdade de expressão e internet. . Washington:
CIDH. Fonte: oas.org:
http://www.oas.org/pt/cidh/expressao/showarticle.asp?artID=849&lID=4
MARQUES, C. L. (2004). Contratos no Código de Defesa do Consumidor. São Paulo:
RT.
MARQUES, C. L., & MIRAGEM, B. (2012). O novo direito privado e a proteção dos
vulneráveis. São Paulo: RT.
MARQUES, R. D. (01 de 04 de 2015). Reflexos jurídicos do emprego de cookies. Fonte:
FEPODI:
http://www.conpedi.org.br/publicacoes/z307l234/35p3ya86/pjrHL618H73Eq3en.pdf
MARRAFON, M. A. (29 de 12 de 2014). CONJUR. Fonte: Consultor jurídico:
http://www.conjur.com.br/2014-dez-29/constituicao-poder-futuro-direito-direito-
fraterno#_ftn3
MARTINS, G. M. (2014). Direito Privado e Internet. São Paulo: Atlas.
MARX, K., & ENGELS, F. (2011). Manifesto do Partido Comunista. (S. TELLAROLI,
Trad.) São Paulo: Companhia das Letras.
Maso, F. D., Abrusio, J., & Filho, M. F. (2014). Marco Civil da Internet: Lei 12.965-
2014. Rio de Janeiro: RT.
MATTELART, A. (2001). História da Sociedade da Informação (2 ed.). (N. N.
Campanário, Trad.) São Paulo: Loyola.
MELO, N. D. (2010). Da Defesa do Consumidor em Juízo. São Paulo: Atlas.
MELUCCI, A. (1989). Nomads of the Present: Social Movements and Individual Needs
in Contemporary Society. London: Hutchinson Radius.
MIOZZO, J. (04 de 01 de 2016). 20 anos atrás, Bill Gates previu e acertou como seria a
internet hoje em dia. São Paulo, SP, Brasil. Fonte:
http://startse.infomoney.com.br/portal/2016/01/04/15938/20-anos-atrs-bill-gates-previu-
e-acertou-como-seria-a-internet-hoje-em-dia/
MIRAGEM, B. (2008). Direito do Consumidor. São Paulo: RT.
MIRANDA, D. C. (01 de 05 de 2014). O princípio da isonomia no processo civil. Fonte:
Jusnavigandi: https://jus.com.br/artigos/29014/o-principio-da-isonomia-no-processo-
civil
MIRANDA, J., & MEDEIROS, R. (2010). Constiiuição Portuguesa Anotada. Coimbra:
Wolters Kluwer.
MONDIM, B. (1980). O homem, quem é ele? Elementos de antropologia filosófica. São
Paulo: Edições Paulinas.
MORAES, A. (2003). Direito Constitucional. São Paulo: Atlas.
MORAES, M. C. (2009). Danos à Pessoa Humana - Uma leitura civil-constitucional dos
danos morais. Rio de Janeiro: Renovar.
MORAES, P. V. (1999). Código de Defesa do Consumidor: o princípio da
vulnerabilidade no contrato, na publicidade, nas demais práticas comerciais. Porto
Alegre: Síntese.
MOREIRA, J. C. (1980). Regras da experiência e conceitos juridicamente
indeterminados. Temas de Direito Processual, 62.
MULHOLLAND, C. (2006). Internet e Contratação. Rio de Janeiro: Renovar.
167
RESTA, E. (2004). O direito Fraterno. (S. R. Vial, Trad.) Santa Cruz do Sul: EDUNISC.
RIBEIRO, N. (2011). Gerir na Era Digital. Lisboa: Lulu. Kindle Version.
RICART , J., & GUAL, J. (2001). Estrategias empresariales en telecomunicaciones e
internet. Madrid: Fundación Retevisión.
RODRIGUES, L. d. (15 de 05 de 2016). Educação e desenvolvimento humano. Fonte:
mundo educação: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/sociologia/educacao-
desenvolvimento-humano.htm
ROSA, B. (14 de 06 de 2016). Globo.com. Fonte: Globo.com:
http://oglobo.globo.com/economia/grupo-globo-o-17-maior-conglomerado-de-midia-
do-mundo-16159426
ROUSSEAU, J.-J. (2005). Do Contrato Social. (V. S. Jr., Trad.) São Paulo: CID.
ROUSSEAU, J.-J. (2013). Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade
entre homens. Porto Alegre: L&PM. Kindle Version.
ROVALETTI, M. L. (05 de 01 de 2016). Derechos humanos, sociedad de la información
y sociedad de riesgo. Acta bioethica, 174-179. Fonte: scielo.cl:
http://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1726-
569X2010000200010&lang=pt
SANDEL, M. (2012). O que o dinheiro não compra: os limites morais do mercado. (C.
Marques, Trad.) Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.
SANDES, H. F. (24 de 09 de 2012). e-gov. Fonte: Portal de e-governo, inclusão digital e
sociedade do conhecimento: http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/o-papel-da-
educa%C3%A7%C3%A3o-na-forma%C3%A7%C3%A3o-do-cidad%C3%A3o-
brasileiro
SANT'ANA, A. (2007). Propaganda: Teoria, técnica e prática. São Paulo: Tompson
Learning.
SANTOS, A. M. (2014). Publicidade e Proteção da Infância. Porto Alegre: Livraria do
Advogado.
SANTOS, F. F. (s.d.). Princípio constitucional da dignidade da pessoa humana. Teresina,
Piauí, Brasil. Fonte: https://jus.com.br/artigos/160
SARLET, I. W. (2009). A eficácia dos direitos fundamentais. Porto Alegre: Livraria do
advogado.
SCHMITT, C. H. (2014). Consumidores Hipervulneráveis: A proteção do idoso no
mercado de consumo. São Paulo: Atlas.
SENDIN, A. (2011). Economia de La Cultura Y La Comunicación En la Era Digital :
Interação de Novos Modelos On Line. Lisboa: media XXI. Kindle Version.
SILVA, F. M. (08 de 04 de 2013). A importância da educação na formação dos cidadãos.
Fonte: Pedagogia ao pé da letra: http://pedagogiaaopedaletra.com/a-importancia-da-
educacao-na-formacao-de-cidadaos/
SILVA, H., JAMBEIRO, O., LIMA, J., & BRANDÂO, M. (03 de 01 de 2016). Inclusão
digital e educação para a competência informacional: uma questão de ética e cidadania.
Fonte: Scielo: http://www.scielo.br/pdf/%0D/ci/v34n1/a04v34n1.pdf
SILVA, R. C. (07 de 05 de 2016). A transição do jornalismo – do século. Fonte:
Biblioteca On Line de Ciências da Comunicação: http://www.bocc.uff.br/pag/silva-
rodrigo-carvalho-transicao-do-jornalismo.pdf
SINAY, S. (2012). A Sociedade dos Filhos Órfãos. (L. C. Cabral, Trad.) Rio de Janeiro:
Best Seller.
SIQUEIRA, R. E., & RIBEIRO, D. (28 de 05 de 2016). Publica Direito. Fonte:
publicadireito.com.br:
http://www.publicadireito.com.br/artigos/?cod=dc9fa5f217a1e57b
169
SMITH, A. (2015). A mão invisível. (P. Geiger, Trad.) São Paulo: Companhia das Letras.
Kindle Version.
SOARES, A. A. (28 de 05 de 2016). Publica Direito. Fonte: publicadireito.com.br:
http://www.publicadireito.com.br/artigos/?cod=22cc70b02596865f
SPINOZA, B. d. (1985). Ética demonstrada segun el ordem Geometrico. México: Fondo
de Cultura Económica.
STRECK, L. L. (2013). O que é isto - decido conforme minha consciência. Porto Alegre:
Livraria do Advogado. Kindle Version.
STURZA, J. M., & ROCHA, C. (24 de 05 de 2016). Direito e fraternidade: paradigmas
para a construção de uma nova sociedade. . Fonte: Publica direito:
http://publicadireito.com.br/artigos/?cod=601c6bc71c748001
SUAREZ, E. J., & SALINAS, E. R. (2009). Tecnologias de la informacion y la
comunicacion. Quindío: Elizcom. Kindle Version.
TAKAHASHI, T. (2000). Sociedade da informação no Brasil: Livro Verde. Brasília:
Ministério da Ciência e Tecnologia.
TARTUCE, F. (2012). Manual de Direito do Consumidor. Rio de Janeiro: Forense.
TARTUCE, F., & NEVES, D. A. (2012). Manual de Direito do Consumidor. São Paulo:
Editora Método.
TOCQUEVILLE, A. d. (1987). A democracia na América. São Paulo: Edusp.
TOMASEVICIUS FILHO, E. (18 de abril de 2016). Marco Civil da Internet: uma lei sem
conteúdo normativo. Fonte: Scielo Brasil:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142016000100269
TRANSFERETTI, J. (2001). Filosofia, Ética e Mídia. Campinas: Alínea.
UNSER, R., & SOBRINHO, L. (01 de 11 de 2015). A responsabilidade civil dos
provedores de aplicações de internet nas questões atinentes à revenge porn: análises de
casos e jurisprudências . Fonte: COMPEDI:
http://www.conpedi.org.br/publicacoes/c178h0tg/vwk790q7/0eW1J5oS84be3anW.pdf
VALLE, R. R. (2005). E-dicas: O Direito na Sociedade da Informação. Em R. R. VALLE,
Direitos Cibernético é uma realidade? (p. 19). São Paulo: Usina do Livro.
VALLS, Á. L. (1994). O que é Ética. Rio de Janeiro: Brasiliense.
VASQUEZ, A. S. (1995). Ética. Rio de Janeiro: Civilização Braziliense.
VASQUEZ, A. S. (2007). Ética. (J. Dell’Anna, Trad.) Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira.
VERAS, G. D., & BRITO, D. (25 de 04 de 2015). Publicidade subliminar: violação dos
direitos do consumidor e o direito à reparação por dano moral coletivo. . Fonte:
COMPEDI:
http://www.conpedi.org.br/publicacoes/66fsl345/17v087sz/573Q6Id5MoLD681Q.pdf
VIGOTSKI, L. (2007). A formação social da mente. (J. C. Neto, L. M. Barreto, & S. C.
Afeche, Trads.) São Paulo: Martins Fontes.
WACHOWICZ, M. (2002). Propriedade Intelectual & Internet: uma perspectiva
integrada à Sociedade da Informação. . Em M. WACHOWICZ, Os Direitos da
Informação na Declaração Universal dos Direitos Humanos (p. 37). Curitiba: Juruá.
WALLIN, C. (06 de 01 de 2015). Como a mídia é regulada na suécia e no reino unido.
Fonte: Democracia e Política: http://democraciapolitica.blogspot.com.br/2015/01/como-
midia-e-regulada-na-suecia-e-no.html
WATANABE, K. (2011). Código de Defesa do Consumidor comentado pelos autores do
anteprojeto. Rio de Janeiro: Forense.
Williamson, J., & O'Rourke, K. H. (1999). Globalization and History: The Evolution of
a Nineteenth-Century Atlantic Economy. London: The MIT Press.
WOLTON, D. (2004). Pensar a comunicação. (Z. L. Adhhirni, Trad.) Brasília: UNB.
170