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NOME ALUNO
CIDADE
ANO
NOME ALUNO
Professor: NOME
CIDADE
ANO
Dedico este trabalho a minha família, que sempre esteve ao meu
lado nesta reta final, bem como aos meus amigos que sempre
me apoiaram e me deram forças para continuar, aos meus
professores que contribuíram para o meu crescimento
acadêmico e, ainda, às demais pessoas que me ajudaram direta
ou indiretamente durante esta árdua jornada de último ano.
AGRADECIMENTOS
(F. Nietzsche)
SUMÁRIO
RESUMO ...................................................................................................................... 7
ABSTRACT .................................................................................................................. 8
INTRODUÇÃO.............................................................................................................. 9
1. A INTERNET E SEU SURGIMENTO: IMPLICAÇÕES LEGAIS...............................12
1.1 MUNDO DIGITAL E GLOBALIZADO .................................................................... 14
1.2 INTERNET: BREVE INCURSÃO HISTÓRICA ...................................................... 16
1.3 O REGIME DE RESPONSABILIDADE NO CÓDIGO CIVIL .................................. 18
2. CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO DE PROVEDORES DE SERVIÇOS DE ITERNET
................................................................................................................................... 22
2.1 RESPONSABILIDADE CIVIL DE PROVEDORES DE SERVIÇOS DE INTERNET
(ISP) ........................................................................................................................... 23
2.1.1 Fator de atribuição subjetiva .............................................................................. 25
2.1.2 Fator de atribuição objetiva ................................................................................ 25
2.1.3 Posição Majoritária ............................................................................................ 26
3. NATUREZA JURÍDICA DOS PROVEDORES DE SERVIÇO NA INTERNET ......... 28
3.1 USO DA INTERNET: DISPOSITIVO LEGAL ........................................................ 29
3 CONCLUSÃO.......................................................................................................... 33
REFERÊNCIAS .......................................................................................................... 35
6
RESPONSABILIDADE CIVIL DIGITAL DOS PROVEDORES DE INTERNET
RESUMO
7
ABSTRACT
8
INTRODUÇÃO
Com base nessas premissas, esse estudo tem por objetivo examinar a
responsabilidade que o provedor de aplicações no meio virtual possui, no âmbito
civil, pelos respectivos danos consequentes de conteúdos gerados por qualquer
pessoa, em observância à Lei 12.965 de 2014.
10
conceituar e demonstrar a finalidade e a efetividade do denominado Marco Civil,
e abordar os principais pontos acerca desse assuntos.
11
1 INTERNET E SEU SURGIMENTO: IMPLICAÇÕES LEGAIS
12
chamadas a se reinventar e aplicar novas metodologias e técnicas
constantemente, pois o mundo exige isso e as pessoas têm maior poder de
questionamento (LYOTARD, 1988).
13
1.2 INTERNET: BREVE INCURSÃO HISTÓRICA
A internet foi criada nos anos 60 nos EUA, como um projeto militar
que buscava estabelecer um sistema de informações
descentralizado e independente de Washington, para que a
comunicação entre os cientistas e engenheiros militares resistisse
a um eventual ataque à capital americana durante a Guerra Fria
(COSTA ALMEIDA, 1998, p. 52-53).
14
Essa seria a origem da internet, pois o objetivo do Departamento era
elaborar um instrumento que proporcionasse uma contínua comunicação de
dados entre diversas unidades militares. Dessa forma, para Monteiro (2002, p.
261) a internet mudaria a forma como as pessoas se relacionam e se tornaria
um “instrumento propulsor de uma revolução historicamente comparada à
Revolução Industrial do século XIX, a qual podemos denominar Revolução
Digital”.
15
O comércio online cresce cada dia mais, competindo com o comércio
tradicional e, até mesmo, ficando à sua frente (ALTMARK & QUIROGA, 2012).
Além disso, auxilia na educação, uma vez que traz um volume enorme
de conteúdo e informações, de fácil acessibilidade, com muita rapidez,
permitindo que o conhecimento se prolifere de maneira ágil e para a maioria da
população, desde que tenham acesso à web (ALTMARK & QUIROGA, 2012).
16
Segundo Negroponte (1996), entre as principais características dos bens
digitais estão: a capacidade das pessoas de, com um computador, fazer cópias
perfeitas infinitas, modificá-lo, misturá-lo e transformá-lo, sem a necessidade de
investir grandes quantias em dinheiro e distribuí-las, instantânea e
economicamente em todo o mundo, graças à Internet.
Além do fato de que sua cópia pode ser feita a um custo insignificante,
podemos acrescentar que difere dos bens tradicionais pelas seguintes
características: sua transmissão não implica a desapropriação do proprietário
anterior, eles são antagônicos e não excludentes, sua distribuição é instantânea
desde a origem até todos os pontos do globo (SILVA,2014).
17
Aqui vale a pena afirmar que a Responsabilidade Civil é aquela que vem
de um fato ou ato que é contrário ao acordado. Em 20021, o Código Civil75,
repetindo ipsis litteris alguns dos dispositivos já estabelecidos no CC/1916,
instituiu de vez a Responsabilidade Civil, sendo instituídos alguns dispositivos
necessários para a reparação do dano.
1 BRASIL. Novo Código Civil. Lei n. 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil.
18
Parágrafo único: haverá obrigação de reparar o dano,
independentemente de culpa, nos casos especificados em lei, ou
quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano
implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem.
Os ricos de danos dentro do mundo virtual são enormes, visto que o que
é compartilhado é disseminado de forma muito rápida e em poucos minutos uma
notícia pode rodar o mundo e milhões de pessoas acessarem. Os riscos são de
todo o tipo: difamação, injuria, calúnia, compartilhamento indevido etc. Marques
(2003, p. 268-269) assim salienta:
19
inexistência de tratados internacionais que impossibilitam o tratamento
uniforme das implicações dos aspectos atinentes à execução da
prestação; a proteção ao direito autoral; a publicidade na rede e a
proteção da vida privada ou a privacidade no ciberespaço.
20
Tradicionalmente, a base da responsabilidade pelos danos causados era
baseada na culpa do sujeito causador do dano, entendendo-se, assim, a
omissão da devida diligência de acordo com a natureza da obrigação e suas
circunstâncias de pessoas, hora e local, diferentemente da intenção de
prejudicar a pessoa ou os direitos de outra pessoa (ARBALLO, 2005).
21
2. CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO DE PROVEDORES DE SERVIÇOS DE
INTERNET
22
• Provedores de localização ou Provedores de acesso lógico,
Mecanismos de pesquisa (por exemplo, Mecanismos de pesquisa),
como Google, Yahoo, Altavista.
23
inclusão no site quanto pela transmissão ou hospedagem desses conteúdos que
pertencem a ele, mas a situação apresenta divergências e diferentes posições
doutrinárias e legislativas internacionais em relação aos conteúdos estranhos a
ele, ou seja, arquivos que carregam outros implicitamente (AMEAL, 2012).
24
Assim, o provedor de internet só será responsabilizado, ressalvadas as
disposições legais em contrário, quando descumprir ordem judicial específica,
ou seja, ficando inerte e não tomando as providências necessárias.
25
pelos danos que seus produtos podem causar com a responsabilidade das
empresas de pesquisa na Internet pelos resultados de suas pesquisas (AMEAL,
2012).
26
2.4.4 Argumentos a favor dos mecanismos de busca
27
3. NATUREZA JURÍDICA DOS PROVEDORES DE SERVIÇO NA INTERNET
28
3.1 USO DA INTERNET: DISPOSITIVO LEGAL
29
A necessidade de criar um sistema de regulamentação havia sido
discutida há muito tempo, embora tenha entrado em vigor depois que os
documentos da Agência de Segurança Nacional (NSA), vazados pelo ex-analista
dos EUA Edward Snowden, indicaram que os Estados Unidos espionou a
empresa Petrobras e até a mesma presidente Dilma Rousseff (LEONARDI,
2011).
30
em vista que hoje quase tudo é movido pelo uso da tecnologia, tais como estudo,
trabalho, relações sociais e, até mesmo, o lazer (SILVA, 2014).
Neste sentido, Jesus e Milagre (2016) concordam que esta Lei pode ser
considerada a “Constituição da Internet”, pois garantem direitos e estabelece
deveres aos usuários da internet. Além disso, devem nortear a interpretação das
regras presentes na lei.
31
No entanto, no artigo subsequente, determina que a salvaguarda do direito à
privacidade, bem como a liberdade de expressão nos meios de comunicação
não são condições para o devido exercício do direito ao alcance aos meios
virtuais (LEONARDI, 2011).
32
CONCLUSÃO
33
As regras emitidas em relação à Internet devem levar em consideração
que as informações divulgadas por ela gozam da proteção constitucional dos
direitos de liberdade de expressão sem censura prévia e da imprensa, defesa
em tribunal, privacidade, decoro e honra, reconhecido em todo o bloco de
constitucionalidade.
34
REFERÊNCIAS
COSTA ALMEIDA, André Augusto Lins da. A internet e o direito. São Paulo:
Revista Jurídica. Brasília. Ano II, nº. 24, dezembro, 1998.
35
LEONARDI, Marcel. Tutela e Privacidade na internet. São Paulo: Saraiva,
2011.
36