Ductility-dip cracking (DDC) é um fenômeno de craqueamento em estado sólido
em elevadas temperaturas, observado em metais de solda austeníticos, como defeito de solda em ligas Níquel-Cromo. Essas ligas são muito importantes pois são usadas em sistemas de energia nuclear devido à sua alta resistência à corrosão em geral, porém também são os mais sucetíveis ao DDC, que é um defeito de solda. O craqueamento por imersão da ductilidade (DDC) é uma temperatura intermediária, estado sólido fenômeno de fragilização do contorno de grão que tem sido observado em metais de solda a base de Ni, particularmente aqueles com altos níveis de Cr. O mecanismo preciso de DDC não é claro, embora tamanho de grão grande, grão longo e reto o seu acontecimento é mais comum. Os contornos de grão “migrados” no metal de solda foram mostrados para aumentar a suscetibilidade. O efeito da composição do metal de adição e a natureza relacionada dos fenômenos de precipitação no contorno de grão são elementos-chave no entendimento da DDC. Esse defeito é intergranular e pode ser conectado à superfície, o que é normalmente uma condição inaceitável em componentes aonde a fadiga ou outras formas onde a trinca pode acontecer. O teste strain-to-fracture (STF) provou ser um método eficiente e eficaz para quantificar a suscetibilidade à DDC e tem sido usado para comparar uma série de cargas de alto Cr, Ni-base metais. O nome desse defeito vem do fato da relação dessa trinca com a diminuição da ductilidade, como determinado em testes de tensão à altas temperaturas, entre 0.4 e 0.9𝑇𝑠. Esse defeito tem sido observado em várias ligas, incluindo aços inoxidáves austeníticos, ligas à base de níquel, e em ambas as ligas de quase α e α+β ligas a base de titânio. Nas ligas de níquel-cromo, o DDC se manifesta como trinca intergranular de um grão ou de menor comprimento, com um mínimo de ductilidade de tração em torno de 870 °C. . Esforços consideráveis têm sido realizados para investigar a DDC induzida por soldagem em superligas à base de Ni, nos metais de adição reaquecidos ou nas zonas afetadas pelo calor (ZTAs) dos metais básicos, sob a influência de uma ampla gama de efeitos, como composição, segregação de elementos, formação de precipitados, orientação de cristais, parâmetros de soldagem, deslizamento de contorno de grão. É geralmente aceito que DDC ocorre quando a deformação acumulada nos contornos de grão excede a ductilidade inerente do material e tem sido proposto que as discordâncias são prontamente bloqueadas e empilhadas em contornos de grão de alto ângulo, embora o movimento das discordâncias ainda não está intimamente associado ao fenomeno. Para se descobrir a suscetibilidade de uma certa liga ao DDC é necessário contar as trincas observadas em seções metalográficas a nível sub-granular. As técnicas mais usadas são TEM (microscópio eletrônico de transmissão), EBSD (difração de elétrons retro-espalhados) e µXRD (difração micro de raio x), e além disso, a técnica TEM é boa para visualizar as discordâncias também. O DDC especialmente nas ligas de Ni-Cr é causado pela combinação de tensões térmicas macroscópicas e tensões causadas pela solidificação durante a soldagem e tensões locais causados pela migração do contorno de grão.
Figura 1: trinca a quente DDC
Figura 2: Ductilidade de soldagem em função da temperatura e duas regiões de T diferente onde trincas ocorrem em ligas a base de Ni