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A RELEVÂNCIA DA EDUCAÇÃO E OS IMPACTOS DA

VIOLENCIA INFANTIL NA SOCIEDADE

Gabriel Barreto, Júlia Ribeiro e Alisson Oliveira


Professora Lanuza Santos
Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia da Bahia - IFBA
Curso técnico integrado em TI
15/03/22

RESUMO

O livro Capitães de areia de Jorge Amado, lançado em 1937, a cada dia se prova uma
obra cada vez mais atemporal, abordando temas que até hoje permanecem relevantes,
como a violência contra criança, o abandono, a criminalidade infantil, e a importância da
educação. Esse artigo tem como objetivo principal esclarecer o porquê de a educação ser
de extrema importância para o desenvolvimento individual e coletivo da sociedade, além
de expor os malefícios causados pela violência infantil, fazendo paralelos com a atual
criminalidade brasileira.

Palavras-chave: Capitães da Areia, Educação, Criminalidade infantil.

RESUME

The book Captains of the Sands by Jorge Amado, released in 1937, proves to be an
increasingly timeless work every day, addressing topics that remain relevant to this day,
such as violence against children, abandonment, child crime, and the importance of
education. This article has as main objective to clarify why education is extremely
important for the individual and collective development of society, in addition to
exposing the harm caused by child violence, making parallels with the current Brazilian
criminality.

Key words: Captains of the Sands, Education, Child criminality.


1 INTRODUÇÃO

A violência é um método ineficaz e ultrapassado para a educação, gerando


sequelas por toda vida dos violentados. A anos, profissionais da psicologia vêm
apontando que uma infância conturbada pode prejudicar todo o desenvolvimento
psicológico de uma criança, aumentar as chances de contrair doenças psíquicas como
depressão e ansiedade, torná-las violentas, e em casos extremos, até mesmo futuros casos
de suicido ou práticas criminais. Todos esses fatores agrupados revelam como a violência
infantil pode impactar na sociedade como um todo. Por outro lado, a educação se mostra
de suma importância para a prosperidade de todos. Pois, contribui com o desenvolvimento
socioemocional do indivíduo, além de ser responsável por estimular o senso crítico, assim
atribuindo valores éticos e morais que o acompanharão por toda vida.
Usaremos Capitães da Areia, um livro de Jorge Amado lançado em 1937, como
paralelo para citar exemplos dos impactos da presença da violência na vida de crianças e
adolescentes, além de expor como a ausência de um apoio familiar e estatal agrava mais
ainda a miséria dos garotos e distorce sua visão de mundo, contribuindo para que afetem
negativamente a sociedade à sua volta. Além de compararmos os dois métodos
educacionais presentes no livro, o baseado na violência representado pelo reformatório,
e o didático e acolhedor, representado pelo padre José Pedro e pela mãe de santo
Don'aninha.

2 A CARÊNCIA DA EDUCAÇÃO FORMAL E FAMILIAR DISTORCE OS


VALORES DOS CAPITÃES DA AREIA.

Como podemos perceber ao longo do livro Capitães da areia (AMADO, 1937), os


membros do grupo cometem diversos crimes ao desenrolar de toda a narrativa, isso graças
ao grande déficit educacional devido ao abandono estatal e familiar. A falta da educação
formal e parental impacta diretamente na vida dos garotos, pois são de extrema
importância para o desenvolvimento social e intelectual.
A educação formal possui um método de ensino pré estabelecido, segue leis,
regras e valores, é realizada em uma instituição, afastando as crianças da violência das
ruas, além de dividir os estudantes por nível de conhecimento e idade, gerando assim, um
ambiente próprio para a aprendizagem. Além de desenvolver um senso crítico que
permanece com o indivíduo por toda vida e o auxilia nas tomadas de decisões, tanto
coletivas quanto individuais.
Segundo Gohn, a educação informal é “aquela que os indivíduos aprendem
durante seu processo de socialização - na família, bairro, clube, amigos etc., carregada de
valores e culturas próprias, de pertencimento e sentimentos herdados” (GHON, 2006), já
na não-formal, os dados não são priorizados, e sim a aprendizagem através da
convivência.
Ao decorrer da narrativa, existem diversas situações que colocam a vida dos
garotos em risco que poderiam ser facilmente evitadas caso possuíssem um
acompanhamento estatal e/ou familiar, como a ingestão de bebidas alcoólicas, o uso de
cigarros, a execução de furtos e a realização de atos sexuais de forma precoce, abrindo a
possibilidade da contração de infeções sexualmente transitiveis, doenças hepáticas e
pulmonares, além de outros fatores.

O Sem-Pernas achava esquisito estar vestido de


marinheiro com sapatos de mulher. Andou para o jardim,
pois queria fumar, nunca tinha deixado de tragar o seu
cigarro após o almoço. Por vezes não havia almoço, mas
havia sempre uma ponta de cigarro ou de charuto. Ali era
preciso cuidado, não podia fumar abertamente. Se o
houvessem deixado na cozinha de mistura com a
criadagem, como o deixavam nas outras casas onde
penetrara para depois roubar, poderia fumar, conversar
na língua de poucos termos dos Capitães da Areia
(AMADO, 1937).

Como podemos perceber na citação acima, o personagem Sem-Pernas, um dos


líderes dos capitães da areia, possui uma dependência química para com a nicotina. Um
vício que segundo a Pesquisa Especial de Tabagismo (PETab) feita em 2008 e divulgada
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) afeta mais de 24,6 milhões de
pessoas por todo o Brasil, sendo que 46% delas começam a consumir tabaco antes dos 16
anos.

3 A AUSÊNCIA DE ORIENTAÇÃO PARENTAL E ESTATAL CONTRIBUI


COM QUE ELES AFETEM NEGATIVAMENTE A SOCIEDADE.

Dois grandes problemas abordados na obra são a criminalidade infantil e o


abandono, que estão diretamente ligados. Pela ausência de responsáveis, os capitães da
areia se tornam donos de suas próprias vidas, sobrevivendo apenas dos espólios obtidos
provenientes de seus atos infracionais, além de estarem “Vestidos de farrapos, sujos,
semi-esfomeados, agressivos, soltando palavrões” e dormindo em um trapiche
abandonado que “Durante anos foi povoado exclusivamente pelos ratos” (AMADO,
1937).

Se faziam tudo aquilo é que não tinham casa, nem pai,


nem mãe, a vida deles era uma vida sem ter comida certa
e dormindo num casarão quase sem teto. Se não fizessem
tudo aquilo morreriam de fome, porque eram raras as
casas que davam de comer a um, de vestir a outro
(AMADO, 1937).

Em paralelo com a realidade, podemos citar um estudo feito pelo Tribunal de


Contas do Estado do Rio Grande do Sul (TCE-RS) junto ao professor Daniel Cerqueira,
do Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) do Rio de Janeiro, expondo que
“Para cada 1% a mais de jovens entre 15 e 17 anos nas escolas, há uma diminuição de 2%
na taxa de homicídio do município”.

Várias abordagens teóricas acerca da etiologia criminal


consideram que a probabilidade de se cometer atos de
delinquência e de crimes violentos não é uma constante
na vida do indivíduo. Por exemplo, a teoria internacional
[Thorneberry, 1996], acentua que o crime segue um ciclo
que se inicia na pré-adolescência, aos 12 ou 13 anos,
atinge um ápice aos 20 anos e se esgota antes dos 30
anos. Esses padrões empíricos foram descritos em vários
trabalhos, como em Graham e Bowling (1995) e Flood-
Page et al. (2000), Legge (2008) e Hunnicutt (2004)
(CERQUEIRA, 2016).

Como disse o educador Daniel Cerqueira, a pré-adolescência é um momento


decisivo em nossas vidas quando falamos de criminalidade. Portanto, a acessibilidade a
ambientes inadequados nessa fase acaba por incentivar uma juventude de delitos, gerando
vários prejuízos à toda sociedade. No quinto capítulo da obra de Jorge Amado podemos
presenciar uma cena de estupro onde o líder dos capitães de areia, Pedro Bala, violenta
uma jovem que estava a caminho de sua casa, encarando essa situação como algo trivial.

E a agarrou pelo braço e novamente a derrubou na areia.


O medo voltou a possuí-la, um terror doido. Vinha da
casa da avó e ia para sua onde mãe e irmãs a
esperavam.Para que tinha vindo de noite, para que se
arriscara na areia do cais? Não sabia que a Meia das
Docas é a cama de amor de todos os malandros, de todos
os ladrões, de todos marítimos, de todos os Capitães da
Areia, de todos os que não podem pagar mulher e têm
sede de um corpo na cidade santa da Bahia? Ela não sabia
disto, mal fizera quinze anos, havia muito pouco tempo
que era mulher. Pedro Bala também só tinha quinze anos,
mas há muito tempo conhecia não só o areal e os seus
segredos, como os segredos do amor das mulheres
(AMADO, 1937).

4 AS METODOLOGIAS VIOLENTAS DO REFORMATÓRIO SÃO


INEFETIVAS E PREJUDICIAIS.

Em nossa sociedade, a violência contra crianças e adolescentes é um problema


estrutural, onde muitos acreditam que é necessária a educação, mas seus efeitos são muito
negativos e podem persistir por toda uma vida, pois a infância é decisiva para o nosso
desenvolvimento socioemocional, logo, as situações prolongadas de estresse excessivo
geram respostas biológicas que prejudicam todo o desenvolvimento físico e mental da
criança.

Os problemas de saúde mental e social relacionados com


a violência em crianças e adolescentes podem gerar
consequências como ansiedade, transtornos depressivos,
alucinações, baixo desempenho na escola e nas tarefas de
casa, alterações de memória, comportamento agressivo,
violento e até tentativas de suicídio. (MAGALHÃES,
2009).

Esses comportamentos originados das agressões podem ser percebidos no Sem-


Pernas, que possui uma história de fundo repleta de violência. Ele claramente é o membro
dos capitães da areia mais instável e cruel, agredindo até mesmo seus próprios
companheiros, além de acabar comento suicídio no final da obra, na intenção evitar ser
torturado novamente.

Sofreu fome, um dia levaram-no preso. Ele quer um


carinho, uma mão que passe sobre os seus olhos e faça
com que ele possa se esquecer daquela noite na cadeia,
quando os soldados bêbados o fizeram correr com sua
perna coxa em volta de uma saleta. Em cada canto estava
um com uma borracha comprida. As marcas que ficaram
nas suas costas desapareceram. Mas de dentro dele nunca
desapareceu a dor daquela hora. Corria na saleta como
um animal perseguido por outros mais fortes. A perna
coxa se recusava a ajudá-lo. E a borracha zunia nas suas
costas quando o cansaço o fazia parar (AMADO, 1937).

O reformatório na obra é apresentado como um ambiente tenebroso, responsável


por torturar crianças e adolescentes na intenção de educá-las. Porém, devido aos métodos
ineficazes, acabam gerando o efeito contrário, deixando os jovens mais agressivos e
revoltados com toda a sociedade. Todos esses malefícios se tornam visíveis no relato da
personagem Don’Aninha.

É pra falar no tal do reformatório que eu escrevo estas


mal traçadas linhas. Eu queria que seu jornal mandasse
uma pessoa ver o tal do reformatório para ver como são
tratados os filhos dos pobres que têm a desgraça de cair
nas mãos daqueles guardas sem alma. Meu filho Alonso
teve lá seis meses e se eu não arranjasse tirar ele daquele
inferno em vida, não sei se o desgraçado viveria mais seis
meses. O menos que acontece pros filhos da gente é
apanhar duas e três vezes por dia. O diretor de lá vive
caindo de bêbedo e gosta de ver o chicote cantar nas
costas dos filhos dos pobres. Eu vi isso muitas vezes
porque eles não ligam pra gente e diziam que era para dar
exemplo. Foi por isso que tirei meu filho de lá. Se o
jornal do senhor mandar uma pessoa lá, secreta, há de ver
que comida eles comem, o trabalho de escravo que têm,
que nem um homem forte agüenta, e as surras que tomam
(AMADO, 1937).

Porém, isso não se limita apenas na ficção, na sociedade em que vivemos, muitas
instituições que seriam responsáveis por acolher e educar jovens infratores e/ou
abandonados, acabam por violentá-los, como foi o caso da fundação CASA (Centro de
Atendimento Socioeducativo ao Adolescente), em Franca, no interior de São Paulo. O
caso veio à público em fevereiro de 2021, onde jovens de 12 à 18 anos eram abusados
pelos agentes socioeducativos e por outros adolescentes. As agressões eram das mais
diferentes naturezas, desde socos e pontapés a violências psicológicas e sexuais. “Estão
chegando muitos adolescentes mais novos e os mais velhos abusam. Quando tem
problema fora da Fundação, eles pagam lá dentro”, relata um funcionário do
estabelecimento que prefere não se identificar.
Esse método de ensino adotado pelas instituições socioeducativas já se comprovou
ineficaz, porque como dito anteriormente, as agressões deixam traumas por toda vida,
além de que um levantamento feito pelo Poder Jurídico de Mato Grosso no Complexo
Socioeducativo do Pomeri, em Cuiabá, revela que 71% dos adolescentes envolvidos com
atos infracionais retornam a vida de delitos mesmo após os reformatórios. Além de que
seis a cada 10 jovens apreendidos são reincidentes.
5 A EDUCAÇÃO INFORMAL DE JOSÉ PEDRO E DON’ANINHA FORAM DE
EXTREMA IMPORTÂNCIA PARA O DESFECHO DOS GAROTOS.

Como é perceptível na obra de Jorge Amado, os garotos possuem uma extrema


repulsa pelas instituições de socialização, como os orfanatos e reformatórios, os únicos
que conseguem se aproximar do bando de forma amistosa são o Padre José Pedro e a mãe-
de-santo Don’Aninha, pois possuem métodos de ensino focados na educação informal,
além de não agirem de forma violenta com as crianças, criando assim um ambiente onde
os garotos se sentem confortáveis e aptos para aprender.
Para os capitães da areia, a educação informal é de extrema importância para seu
desenvolvimento social e intelectual, já que é a única forma de aprendizagem que têm
acesso. Segundo Gohn, “a educação informal socializa os indivíduos, desenvolve hábitos,
atitudes, comportamentos, modos de pensar e de se expressar no uso da linguagem,
segundo valores e crenças de grupos que se freqüenta ou que pertence por herança”
(GOHN, 2006). Ao olhar para o personagem Pirulito, isso se torna claro, pois graças ao
padre José Pedro, ele acabou por começar a se afastar da vida de delitos, até entrar para o
mundo eclesiástico no final da narrativa.
Como dito anteriormente, a única forma de educação a que os garotos tinham
acesso era a informal, mas, Professor acaba usufruir da educação não-formal, por ser o
único membro do bando capaz de ler. “A educação não-formal capacita os indivíduos a
se tornarem cidadãos do mundo, no mundo. Sua finalidade é abrir janelas de
conhecimento sobre o mundo que circunda os indivíduos e suas relações sociais” (GOHN,
2006).

A construção de relações sociais baseadas em princípios


de igualdade e justiça social, quando presentes num dado
grupo social, fortalece o exercício da cidadania. A
transmissão de informação e formação política e
sociocultural é uma meta na educação não formal. Ela
prepara os cidadãos, educa o ser humano para a
civilidade, em oposição à barbárie, ao egoísmo,
individualismo etc. (GOHN, 2006).

A educação foi decisiva no desfecho dos personagens. Professor e Pirulito, por


exemplo, apenas mudaram de vida graças à aprendizagem, porém, Volta Seca, outro
membro do bando, se junta aos cangaceiros, porém, é capturado e condenado. Essas
situações acabam por ser reflexos de acontecimentos reais, como explica o Departamento
Penitenciário Nacional (DEPEN), onde a maioria dos presos não tiveram acesso à
educação básica, dos 700 mil presos avaliados cerca de 8% são analfabetos, 70% tem
ensino fundamental incompleto e 92% não terminaram o ensino médio.

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em síntese, todos os métodos educacionais são válidos para a evolução de crianças


e adolescentes, desde a educação formal até a informal. Ela tem um papel basilar no
desenvolvimento socioemocional, sendo que muitas vezes é o fator primordial para a
mudança na vida de muitos jovens, além de auxiliar a formação de um cidadão, mas em
sua ausência, acaba criando lapsos morais e éticos. Em contrapartida, a violência tem a
função oposta, gerando traumas que persistem por toda vida, danificando toda a psique
do indivíduo e lhe transformando em um ser instável e agressivo que pode colaborar para
uma futura sociedade com maior nível de criminalidade.
Levando para uma visão macro social, podemos perceber que a desvalorização da
educação no Brasil acaba colocando todo o futuro do país em risco, pois aumenta o
número de crianças e adolescentes envolvidas em práticas ilícitas, logo nessa fase tão
decisiva para nosso desenvolvimento intelectual, além de prejudicar o senso crítico da
sociedade como um todo, assim gerando futuros cidadãos incivilizados com desvios
morais e inocentes ao ponto de eleger governantes energúmenos que sucateiam mais
ainda as instituições educacionais, dificultam o surgimento de ongs capazes de reverter a
situação do país e facilitam a aprovação de leis que viabilizam a violência como um todo,
gerando assim um enorme efeito dominó de ódio e ignorância.
Logo, a forma mais efetiva de termos um país mais desenvolvido futuramente, e
com menores índices de violência, é cobrando dos governantes que invistam em
educação, tanto formal quanto informal, como a construção de mais escolas, bibliotecas,
teatros e oficinas educativas em regiões periféricas, para democratizar o acesso à
educação em todo Brasil, a criação de movimentos educativos que ocupem as tardes das
crianças, as mantendo longe da violência e dos perigos das ruas, além de incentivar a
educação informal, pois ambas possuem um papel fundamental na formação da
sociedade.

REFERÊNCIAS

AMADO, Jorge. Capitães da Areia. 92ª edição. Rio de Janeiro: Editora Record,1988.
GOHN, Maria da Glória. Educação não-formal, participação da sociedade civil e
estruturas colegiadas nas escolas. Ensaio: aval. pol. públ. Educ., Rio de Janeiro, v. 14, n.
50, p. 27-38, jan./mar. 2006.

CERQUEIRA, D.; RARIANE, M.; GUEDES, E.; COSTA, J. S.; BATISTA, F.;
NICOLATO, F. (2016). Indicadores Multidimensionais de Educação e Homicídios nos
Territórios Focalizados pelo Pacto Nacional pela Redução de Homicídios. Brasília: Ipea
2014.

MAGALHÃES, M. L.; NETO, T. L. F. Impacto da violência na saúde das crianças e


adolescentes. Brasília: Ministério da Saúde 2009.

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