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ESCOLA SÃO DOMINGOS

REPERTÓRIO SOCIOCULTURAL PARA O TEMA “BULLYING”

Disciplina: Produção Textual 9º Ano ABCDE

MEDIDAS PARA COMBATER A PRÁTICA DO BULLYING NO BRASIL

LEITURA

3 em 10 alunos dizem sofrer bullying “algumas vezes ao mês”

Média de relato deste tipo de violência escolar é menor entre países da OCDE, de 22,3%;
pesquisas associam esse problema a taxas mais elevadas de evasão

[...] A proporção de estudantes brasileiros que sofrem as diferentes formas de bullying é maior do que a
média. No Brasil, 16% relatam ter sido alvo de agressões verbais, 10% dizem ter sido ameaçados, 12%
afirmam ter seus pertences roubados ou destruídos e 9% agredidos - enquanto, na média da
organização, foram 13%, 5,5%, 6% e 7%, respectivamente. [...]

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https://www.terra.com.br/noticias/educacao/3-em-10-alunos-dizem-sofrer-bullying-algumas-vezes-ao-
mes,6db22411ac2c73e98d3261835727f05elzktjp51.html

FILME

Bullying: Provocações sem Limites. Espanha, 2009.

O filme conta a vida de um menino chamado Jordi, que sofre bullying por ser
inteligente, rápido nas respostas que dá ao professor e quieto. Ele e sua mãe se
mudam para um novo prédio para começar uma vida nova, devido à morte de seu
pai. No começo parece tudo ser perfeito, até Jordi entrar na nova escola e conhecer
Nacho, que o provoca, transformando sua vida em um inferno. Fazendo
brincadeiras horríveis. Fazendo bullying verbal, físico e emocional.

ARGUMENTO DE AUTORIDADE

Hannah Arendt (filósofa alemã, 1906-1975)

Hannah Arendt tentou explicar, com o conceito da Banalidade do Mal, como pessoas comuns se
tornam atores importantes para a efetivação do mal em um sistema de horror e ódio. Nesse sentido, a
filósofa defende que, em resultado da massificação da sociedade, criou-se uma multidão incapaz de
fazer julgamentos morais, motivo pelo qual aceitam e cumprem ordens sem questionar, sendo capazes,
inclusive, de reproduzir violência, seja ela física ou não. Com isso, o mal se tornou banal. Nesse âmbito,
para Hannah, as pessoas não são ruins, mas sim cumprem ordens sem questioná-las se são boas ou
más ações.
LEI

Uma alternativa para desenvolver um argumento neste tema é citar a Lei Nº 13.185, Lei Antibullying, de
6 de novembro de 2015. O texto diz:
‘‘Art. 1º Fica instituído o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (‘Bullying’) em todo o território
nacional.
§ 1º No contexto e para os fins desta Lei, considera-se intimidação sistemática (‘bullying’) todo ato de
violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado
por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la,
causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes
envolvidas.’’

ALUSÃO HISTÓRICA

Era 20 de abril de 1999, uma terça-feira. Mais um dia comum em Littleton, Colorado nos Estados
Unidos. Mas para os estudantes Eric Harris e Dylan Klebold aquela era a data em que eles se
tornariam os protagonistas do Massacre de Columbine.
Eric e Dylan eram dois alunos introspectivos e que gostavam de passar seu tempo jogando jogos de
armas na internet. Embora apresentassem um comportamento normal na Columbine High School
ambos enfrentavam problemas emocionais e sofriam bullying.
Nos diários pessoais de Eric, ele expressava um profundo ódio e raiva pelas pessoas em geral. Aliás,
ele falava constantemente em matar quem o fazia se sentir rejeitado na escola. Desenhos de suásticas
nazistas também eram encontradas nas páginas de seu diário.
Já no diário de Dylan, é possível notar um adolescente extremamente depressivo e suicida. Dylan
relatava o tanto que se sentia estranho, solitário e apático e decorava suas páginas com desenhos de
corações.
Os dois se conheceram na Columbine High School e se tornaram muito amigos. Eles participavam de
atividades teatrais na escola e gostavam de fazer vídeos para a internet. Contudo, os temas de seus
vídeos eram sempre muito violentos e eles chegavam a ensinar como fazer bombas artesanais.
Especula-se que, decerto, os dois planejaram durante um ano o massacre na Columbine High School.

DADOS ESTATÍSTICOS
SUGESTÃO DE ESTRUTURA

1. INTRODUÇÃO

TESE: Importância da escola (A1) e da Família (A2) no combate ao bullying

(ABORDAGEM INICIAL). No Brasil, a realidade não é diferente; porém, a verdadeira


preocupação só chegou às instituições de ensino em 2016, ano em que a prevenção e o combate
à prática tornou-se lei no País. Diante desse cenário, confirma-se que a luta no território brasileiro
é recente e precisa ser valorizada, tanto no ambiente escolar quanto no familiar.

2. DESENVOLVIMENTO

D1

Em primeira instância, é importante mencionar que... (RETOMAR O A1 COM OUTRAS PALAVRAS).


Nesse viés, ... (INTRODUZIR O REPERTÓRIO SOCIOCULTURAL). Dessa forma, é possível inferir um
posicionamento falho do governo no Brasil, visto que... (INTRODUZIR O DADO).

D2

Ademais, convém ressaltar ... (RETOMAR O A2 COM OUTRAS PALAVRAS). Isso ocorre, porque ...
(INTRODUZIR O REPERTÓRIO SOCIOCULTURAL). Consequentemente, ... (INTRODUZIR A
CONSEQUÊNCIA).
3. CONCLUSÃO (PROPOSTA DE INTERVENÇÃO)

Em suma, é possível perceber que o (TEMA PROBLEMATIZADO) é um desafio árduo e, por isso,
precisa ser combatido. Sendo assim, a fim de solucionar a (CAUSA 1) e a (CAUSA 2), cabe
ao (AGENTE) - (DETALHAMENTO DO AGENTE), por meio (MEIO), a criação de (AÇÃO), a fim de
(FINALIDADE). Somente dessa maneira, será possível (RETOMAR A ABORDAGEM INICIAL),
e, decerto, o corpo social terá o seu bem-estar garantido.

PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO

1.

Quem? Instituições de ensino básico ou superior

O quê? Comprometam-se a educar os estudantes sobre o bullying

Como? Por meio da realização de palestras ou divulgação de cartazes

Para quê? Com o intuito de prevenir a ocorrência do bullying, já que a prevenção é a melhor forma que
evitar o problema.

2.

Quem? Ministério da Educação, junto ao Ministério da Justiça

O quê? Criar um projeto para difundir as leis antibullying e também uma maneira simples e rápida para
denunciar a prática do bullying.

Como? O conteúdo sobre as leis e direitos poderá ser disponibilizado online e gratuitamente em
plataformas como o Youtube e podem atingir o público infanto-juvenil até os adultos e profissionais da
educação. Sob o mesmo ângulo, as denúncias podem ser realizadas por meio de um aplicativo, que
além das denúncias contará com um chat online paras tirar dúvidas sobre o ocorrido

Para quê? Abrir discussões no âmbito social.

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