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República De Angola

Ministério Da Educação
Osvaldo Serra van-Dumen
I.M.P.L

TRABALHO INVESTIGATIVO DE F.A.I

Tema:
Acontecimento do dia 11 de Setembro de
2001

Elaborada Por:
Francisco Fabião Canício
Nº:19

11ª Informática
Curso: Tecnica De Informática

Maio, De 2023
Introdução

O 11 de Setembro marcou uma virada na história das relações e


segurança internacionais, não só pelo número de mortos e pelos meios
utilizados no ataque, mas, principalmente, por ter sido uma investida de
grandes proporções dirigida ao território continental dos Estados Unidos –
potência hegemónica de um mundo que se configura como unipolar desde o
final da Guerra Fria.

Os atentados anteriores desferidos contra o país, inclusive aqueles de


responsabilidade da al-Qaeda – contra embaixadas norte-americanas na África
e contra uma embarcação militar dos Estados Unidos no Iêmen –, não
atingiram o território continental, e sequer representaram uma ameaça àquele
território.

A visão do terrorismo contemporâneo enquanto ameaça externa foi


fundamentalmente modificada pelo 11 de Setembro: evidencia-se mais
assustadora ainda por ter sido executada por indivíduos que viviam nos
Estados Unidos. A reação do presidente George W. Bush de declarar guerra ao
terror foi alvo de críticas severas daqueles que ainda sustentavam o princípio
ontológico do realismo político, originário da Paz de Westfália, segundo o qual
guerra e segurança internacional pertencem à esfera exclusiva dos Estados.
Dado que a al-Qaeda não constitui um Estado, declarar guerra a esta
organização, assim como ao terrorismo, foi considerado inapropriado. Ademais,
a natureza não estatal da al-Qaeda mina possibilidades de retaliação, punição
e, portanto, dissuasão nos moldes tradicionais, sobretudo em se tratando de
ataques suicidas. Neste contexto, não é exagero afirmar que o 11 de Setembro
transformou o significado do terrorismo internacional.
Argumento

O presente estudo aborda a seguinte temática: A segurança na aviação


após o atentado de 11de setembro. Visa problematizar como ocorre essa
segurança. Desse modo, tem como objetivo principal compreender o papel dos
Estados Unidos como Estado e potência nas mudanças das normas da aviação
civil, com foco nos níveis de segurança. Mais especificamente, busca-se
compreender como o apoderamento ilícito de aeronaves e o terrorismo se
tornaram uma das principais ameaças à segurança internacional. Para tanto,
essa pesquisa tem caráter qualitativo e quantitativo, por se basear na realidade
para fins de compreender uma situação única, e de cunho bibliográfico,
fazendo uso de referenciais bibliográficos, pesquisas em artigos científicos e
em sites, juntamente com a ANAC,CENIPA, FAA que discorrem sobre o tema
quais são devidamente referenciados. Sendo assim, as alterações serão
analisadas por meio de uma perspectiva teórica de regimes internacionais e
regimes de segurança, econômica, legislativa e prática. Esta pesquisa contém
informações da rota feita pelas aeronaves naquele dia, como a aviação civil é
constituída e suas mudanças após o atentado, informações sobre a Al Qaeda e
de como o atentado de 11 de Setembro foi um marco na história da aviação.
Dessa maneira conclui-se que atualmente a segurança da aviação civil é
provida por três partes principais: companhias aéreas, aeroportos e Força
Aérea nacional. A parte de segurança, em geral, fica a cargo dos aeroportos e
transportadoras aéreas quais são responsáveis pela aplicação da lei e da
segurança geral dentro do aeroporto, incluindo as áreas externas como
estacionamento, perímetro e áreas internas até os postos de controle de
segurança.
OS ESTADOS UNIDOS PÓS 11 DE SETEMBRO DE 2001:
IMPLICAÇÕES...

A ação contra o World Trade Center e o Pentágono, centros nevrálgicos


(e simbólicos) do poderio americano, vai buscar suas origens no outro lado do
fenômeno analisado por Hardt e Negri: o território dos excluídos do Império –
os “bárbaros” (ou “novos bárbaros”, na opinião de Jean Christophe Ruffin)8 . As
motivações por trás dos ataques remetem, de uma maneira ou de outra, à
essência do fenômeno terrorista e a suas conseqüências: a exclusão de boa
parte do mundo da prosperidade do Império (e a instabilidade política, a
privação económica e social dela decorrentes); a resistência a integrar-se à
globalização (o choque “civilizacional”, as bases do fundamentalismo islâmico
que rejeitam aspectos importantes dessa globalização); a arrogância imperial
(o exercício político do poder americano, a política externa dos EUA para o
Oriente Médio, a aliança com Israel,a “ocupação” da Arábia Saudita).

A reação dos EUA aos ataques foi, ela também, ditada pela situação
particular que ocupa aquele país no centro do Império global e pela natureza
especial dos ataques, que desafiaram essa posição: uma resposta feita ao
mesmo tempo de unilateralismo, de intervencionismo e do eventual e bem
medido (“à la carte”)9 apelo ao multilateralismo e à cooperação seletiva, sob a
forma de alianças e parcerias.

Contrariamente a conflitos anteriores (Guerra do Golfo, por exemplo),


em que os EUA buscaram legitimar sua ação intervencionista através de
alianças estratégicas com outros países ou entidades multilaterais, o 11 de
setembro, ataque direto à própria essência do “ser” americano, trouxe, na
percepção de que constituía uma luta entre o bem e o mal, elementos que
legitimavam uma reação imediata e unilateral. A rede de apoio e solidariedade
que rapidamente se construiu em torno dos EUA não foi, nesse sentido,
propriamente reivindicada por aquele país, mas sim esperada como fato
natural. As declarações do Presidente Bush a esse respeito (“quem não estiver
com os EUA estarão contra”) são a melhor tradução dessa expectativa: em um
embate como o que se delineava, os países que não se encontravam sob o
império do bem só poderiam estar do lado do mal. Nesse sentido, a construção
de alianças pelos EUA para responder ao 11 de Setembro corresponde mais a
um ato de “corroboração” de seu sistema de valores, do qual esperavam que
os demais membros do “Império” comungassem, do que propriamente à
preocupação de legitimar ou apoiar ações contra seus atacantes (que também
existiu, é bem verdade, no caso de países como o Paquistão ou aÍndia,
situados à margem do “Império”).
Conclusão

Feito isso conclui que o meu trabalho que tem como tema o
que aconteceu no dia 11 de Setembro de 2001.

Visto que esse acontecimento desabou uma cidade,e levou


mais de 4 ou 5 anos para que esta mesma cidade seja
construída…

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