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ABNT - Associação
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www.abnt.org.br
CE-04:009.17 - Comissão de Estudo de Válvulas
NBR 10285 - Valves - Terminology
Descriptors: Valve. Terminology of valve
Copyright © 2003, Esta Norma substitui a NBR 10285:1988
ABNT–Associação Brasileira de
Normas Técnicas Válida a partir de 30.10.2003
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavra-chave: Válvula 28 páginas
Todos os direitos reservados
Prefácio
A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre
os associados da ABNT e demais interessados.
As figuras de válvulas desta Norma são para fins de ilustração e nomenclatura somente, sem qualquer finalidade normativa,
e não representam o desenho de nenhum fabricante.
Introdução
As válvulas de que trata esta Norma são aquelas utilizadas em tubulações e equipamentos.
1 Objetivo
Esta Norma estabelece os termos e conceitos empregados nas válvulas para tubulações e equipamentos, destinadas ao
bloqueio, regulagem e controle de fluidos de modo geral.
2 Definições
2.1 adufa: Espécie de válvula-gaveta instalada em pequenas represas ou canais. Ver figura 1.
Figura 1 - Adufa
2.2 alavanca: Ver figuras 2 e 3.
Figura 2 - Válvula-esfera
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Figura 3 - Válvula-borboleta
2.3 altura da gaxeta: Altura total da gaxeta, depois de prensada, somando-se todos os seus anéis dentro da câmara.
2.4 agulha: Tipo de obturador usado normalmente nas válvulas-globo, onde se deseja uma regulagem mais precisa.
Ver figura 4.
2.5 anel bipartido: Anel usado para fixar o obturador à haste, em algumas válvulas. Ver figura 5.
2.6 anel de gaxeta: Componente que, alojado na câmara da gaxeta, propicia a vedação entre a haste e a tampa da
válvula.
2.7 anel de vedação: Componente de algumas válvulas onde se localiza a sede. Ver figura 5.
2.8 anel-lanterna: Luva espaçadora, colocada entre grupos de anéis de gaxeta. Ver figura 6.
2.9 área de passagem: Área da seção do corpo da válvula por onde passa o fluido.
2.11 atuador: Equipamento usado para acionar as válvulas. São as alavancas, os volantes com ou sem mecanismos de
redução e os dispositivos eletromecânicos, hidráulicos ou pneumáticos, instalados sobre o castelo ou externamente ao
corpo.
2.12 bóia: Peça usada no interior de algumas válvulas para abrir e fechar a saída de fluidos, ou peça usada na extremidade
da alavanca de algumas válvulas destinadas a controlar o nível de fluidos em recipientes.
12 Tampa 24 Castelo
Figura 6 - Válvula-gaveta
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2.20 cabeçote de manobra: Adaptador para acoplamento da haste ao sistema de acionamento. Ver figura 9.
2.21 câmara de condensação: Espaço entre a parte inferior da câmara de gaxeta e a bucha de contravedação.
2.22 câmara de entrada: Espaço compreendido entre o plano da entrada da válvula e a sede.
2.23 câmara de gaxeta: Espaço onde são alojados os anéis de gaxeta, destinados à vedação em torno da haste.
2.24 câmara de saída: Espaço compreendido entre a sede e o plano de saída da válvula.
2.25 castelo: Peça fixada à tampa onde é montada a bucha da haste. Em alguns casos, o castelo é integral à tampa.
Ver figura 6.
2.27 circuito de alívio: Derivação externa ao corpo da válvula, para facilitar a sua abertura e/ou propiciar alívio para
sobrepressões exercidas a jusante da válvula no sistema. Ver figura 10.
2.28 componentes internos: Diversos componentes do interior da válvula que entram em contato com o fluido.
Consideram-se como componentes internos, por exemplo, a haste, o anel de vedação, o obturador e a bucha de
contravedação.
2.30 contrapeso: Tipo de atuador por gravidade utilizado no esforço de fechamento de alguns tipos de válvulas.
Ver figura 11.
2.34 corpo curto: Solução construtiva do corpo das válvulas, em que a sua dimensão face a face é inferior à dimensão
convencional (corpo longo).
2.35 corpo integral: Corpo constituído de uma única peça. Ver figuras 5 e 6.
2.36 corpo longo: Tipo de construção do corpo das válvulas em que a dimensão face a face é considerada a convencional.
2.37 corpo LUG: Tipo de construção de corpo guarnecida de orelhas para alojamento de parafusos. Ver figura 3.
2.38 corpo oblíquo: Aquele em que a haste da válvula fica inclinada em relação ao eixo de entrada e saída das válvulas.
Ver figura 13.
2.39 corpo partido: Tipo de construção em que o corpo da válvula é constituído de duas ou mais partes. Ver figuras 2
e 12.
2.40 corpo soldado: Construção do corpo em que ele é constituído de partes soldadas.
2.41 corpo tripartido: Tipo de construção em que, para facilitar a montagem dos componentes internos, o corpo é
constituído de três peças flangeadas ou roscadas entre si. Muito usado em válvulas de esfera. Ver figura 2.
2.42 corpo wafer: Corpo de válvula desprovido de flange, para ser inserido entre dois flanges. Ver figura 3.
2.44 cunha: Tipo de obturador das válvulas-gaveta, com faces convergentes. Ver “obturador” e figura 6.
2.45 cunha bipartida: Tipo de cunha constituída de duas partes articuladas. Ver figura 14.
2.46 cunha de expansão: Elemento do obturador tipo disco duplo, que promove o deslocamento dos discos contra as
sedes. Ver figura 15.
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3 Volante 3 Volante
4 Haste 4 Haste
6 Preme-gaxeta 6 Preme-gaxeta
7 Gaxeta 7 Gaxeta
8 Tampa 8 Tampa
11 Corpo
2.47 cunha flexível: Tipo de cunha cuja construção lhe confere flexibilidade. Ver figura 16.
2.48 cunha integral: Tipo de cunha feita de uma única peça maciça.
2.49 curso da haste: Deslocamento da haste entre as posições fechada e de máxima abertura, nas válvulas de haste
ascendente. Ver figura 6.
2.51 diafragma: Tipo de obturador que consiste em uma placa de material elástico, geralmente material elastomérico,
presa pelo centro ao mecanismo de acionamento e pelas bordas ao corpo. Ver figura 17.
Figura 17 - Válvula-diafragma
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2.52 diâmetro nominal DN: Designação numérica do tamanho que é comum a todos os componentes do sistema de
tubulação que não sejam os componentes designados por diâmetros externos ou por tamanhos de rosca. É um número
redondo conveniente para fins de referência e normalmente não é rigidamente relacionado às dimensões de fabricação.
NOTAS
1 O diâmetro nominal é designado pelas letras DN seguidas de um número, por exemplo DN 100.
2 Os diâmetros nominais em valores de DN devem ser os seguintes: 10; 15; 20; 25; 32; 40; 50; 65; 80; 100; 150; 200; 250; 300; 350; 400;
450; 500; 600; 700; 800; 900; 1 000; 1 100; 1 200; 1 500 etc.
2.53 disco duplo: Nome dado ao obturador das válvulas-gaveta, quando ele tem faces paralelas que se posicionam pela
ação de uma cunha de expansão ou por planos inclinados opostos. Ver figuras 15 e 18.
2.54 distância centro a face: Nas válvulas angulares e de segurança/alívio, são as distâncias entre cada uma das
extremidades e o eixo da outra extremidade.
2.55 distância centro a topo: Maior altura da válvula medida a partir do eixo da tubulação.
2.56 distância face a face: Excetuando-se as válvulas angulares, é a distância entre as extremidades da válvula.
2.57 dreno: Orifício, geralmente na parte inferior das válvulas, para permitir drenagem. Ver figura 7.
2.58 eixo da portinhola: Em alguns tipos de válvulas de retenção, é a peça onde está articulado o braço da portinhola.
Ver figura 8.
2.59 entrada da válvula: Abertura na extremidade da válvula por onde entra o fluido.
2.61 esfera aliviada: Tipo de obturador constituído de uma única peça fundida com passagem cilíndrica com alívios
internos para redução de massa. Ver figura 19-b).
2.62 esfera com cavidade selada: Tipo de obturador constituído sob a forma de casca para redução de massa, com
passagem cilíndrica. Ver figura 19-b).
2.63 esfera maciça: Tipo de obturador constituído de uma única peça maciça. Ver figura 19-a).
2.64 esfera oca: Tipo de obturador constituído sob forma de casca, para redução de massa.
2.65 esfera revestida: Aquela em que a superfície externa é revestida por outro material, para melhorar determinadas
características.
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2.66 extremidades: Regiões das válvulas destinadas a sua conexão com tubulação ou equipamento.
2.67 extremidade com bolsa: Tipo de extremidade para conectar com a ponta de tubos ou de conexões, nas ligações tipo
ponta e bolsa. Ver figura 20.
2.68 Extremidade com encaixe para solda: Tipo de extremidade em que o tubo penetra na extremidade da válvula e
recebe um cordão de solda, para fixação e vedação. Ver figura 21.
2.69 extremidade flangeada: Tipo de extremidade que possui flange para ligação a outro flange existente na tubulação.
Ver figuras 5 e 6.
2.70 extremidade com ponta: Tipo de extremidade para conectar com a bolsa de tubos ou de conexões, nas ligações tipo
ponta e bolsa. Ver figura 22.
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2.71 extremidade roscada: Tipo de extremidade cuja ligação à tubulação é feita por rosca. Ver figuras 13 e 14.
2.72 extremidade para solda de topo: Extremidade preparada para ser soldada de topo com a tubulação (pode ser
biselada ou não). Ver figura 23.
2.74 fole externo: Componente externo usado em válvulas para impedir o contato da haste com o ambiente externo.
2.75 fole interno: Componente interno usado em válvulas para impedir vazamentos e o contato do fluido com a haste.
Ver figura 24.
NOTA - Em válvulas de alívio e em válvulas de segurança, o fole interno tem também a finalidade de evitar o efeito da contrapressão
variável na pressão de abertura.
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2.77 gaxeta: Conjunto de anéis de material deformável, usado para fazer a vedação junto à haste das válvulas. Ver
figura 6.
2.79 haste: Peça cilíndrica cuja ação sobre o obturador promove a abertura e o fechamento das válvulas. Ver figuras 1 e 6.
2.80 haste ascendente: Tipo construtivo de válvula em que, durante a abertura, a haste se projeta para o exterior,
aumentando, conseqüentemente, a distância centro a topo da válvula. Ver figura 26.
2.81 haste não ascendente: Tipo construtivo de válvula em que, durante a abertura, a haste não se projeta para o exterior,
permanecendo inalterada a distância centro a topo da válvula. Ver figura 27.
2.82 indicador de abertura: Dispositivo acoplado à haste nas válvulas de haste não ascendente, com o objetivo de indicar
as posições de abertura ou fechamento da válvula.
2.83 junta de vedação: Peça auxiliar na vedação entre dois componentes, geralmente usada entre corpo e tampa.
Ver figuras 5 e 6.
2.84 limitador de curso: Batente para a alavanca e outros atuadores, usado nas válvulas de esfera, macho, borboleta e
outras.
2.85 macho: Nome dado ao obturador das válvulas macho. Ver figura 25.
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Obturador
Válvula
Tipo Subtipo Figura
Integral 6
Cunha Flexível 16
Gaveta
Bipartida 14
Cunha de expansão 15
Discos duplos
Plano inclinado 18
Plano – 13
Cônico – 5
Globo
Agulha –
4
Parabólico –
Esférico –
Integral
Esfera Esfera 19
Oca
Simples 8
Portinhola
Dupla 44
Diafragma 41
Retenção
Esfera - 42
Plano -
Pistão Cônico 21
Esférico -
Parabólico -
Guilhotina Guilhotina – 35
Cônico
Macho Macho 25
Cilíndrico
Concêntrico 3
Borboleta Disco
Excêntrico -
Diafragma Diafragma – 17
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2.87 passagem plena: Característica de toda válvula tal que qualquer seção transversal, ao percurso do fluido, tenha uma
área de passagem maior ou igual à mínima estabelecida conforme o tipo de válvula.
2.88 passagem reduzida: Característica de toda válvula com passagem inferior à plena, estabelecida conforme o tipo de
válvula.
3 Volante 3 Volante
4 Haste 4 Haste
2.89 passagem reta: Característica das válvulas com extremidades de entrada e saída coaxiais.
2.90 passagem venturi: Característica de toda válvula que sofre um afunilamento gradual da área de passagem.
2.91 porca do preme-gaxeta: Elemento que promove o aperto do preme-gaxeta. Ver figura 27.
2.92 porca de união: Peça de ligação entre o corpo e tampa, usada em algumas válvulas.
2.93 portinhola: Nome dado ao obturador de certos tipos de válvulas de retenção. Ver figura 8.
2.94 preme-gaxeta: Peça colocada sobre as gaxetas, destinada a comprimi-las pelo aperto de uma porca ou de parafuso.
Ver figuras 6 e 27.
2.95 pressão de trabalho: Pressão de operação de um sistema.
2.96 pressão nominal (PN): Designação numérica expressa por um número inteiro, para fins de referência. Todos os
componentes do sistema de tubulação designados pela mesma pressão nominal devem ter as mesmas dimensões de
acoplamento. A pressão de trabalho admissível depende do material, projeto e temperatura de trabalho e deve ser
selecionada nas tabelas de pressão-temperatura. A correspondência entre os valores de pressão nominal (PN) e classe de
pressão usada pela ANSI está apresentada na tabela 2.
Tabela 2 - Correspondência entre valores PN e ANSI
2.97 pressão máxima de trabalho: Pressão interna máxima admissível para cada valor de temperatura de trabalho,
enquadrada nas respectivas faixas de relação pressão-temperatura, segundo a respectiva classe de pressão.
2.98 pistão: Tipo de obturador da válvula de retenção tipo pistão. Ver “obturador” e figura 28.
2.99 purgador: Tipo de válvula automática destinada à drenagem de líquidos de tubulações ou equipamentos com vapor
ou gases.
2.101 ressalto do flange: Pequena saliência na face dos flanges, onde se assentam as juntas. Ver figuras 5 e 6.
2.102 ressalto para dreno e circuito de alívio: Saliência no corpo da válvula que permite a conexão de dispositivos de
dreno e/ou circuito de alívio. Ver figuras 7 e 10.
2.103 relação pressão x temperatura: Correspondência entre pressão e temperatura de trabalho, que permite seleção
das válvulas dentro das PN existentes e dos respectivos materiais.
2.104 sede: Superfície de vedação no corpo da válvula que recebe o obturador. No caso de algumas válvulas, esta sede é
obtida no próprio corpo. Em outras é comum se fazer a sede em anel de vedação que é posteriormente montado no corpo
da válvula, existindo também a construção da sede diretamente sobre o corpo, através de revestimento.
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2.105 sede de contravedação: Superfície de vedação na bucha de contravedação ou na tampa, que promove a
estanqueidade no espaço entre a haste totalmente aberta e o castelo, permitindo a troca de gaxeta. Ver figura 6.
2.106 sentido de fluxo: Sentido de passagem de fluxo ao qual alguns tipos de válvulas devem obedecer para o perfeito
funcionamento. Exemplo: válvulas-globo, retenção etc. É normalmente indicado por uma seta em relevo no corpo da
válvula.
2.107 superfície de vedação: Superfícies da sede e do obturador que se encostam para promover estanqueidade.
2.108 superfície de vedação integral: Aquelas que são obtidas diretamente sobre o material do corpo.
2.109 superfície de vedação depositada: Aquelas que são obtidas por usinagem de material depositado.
2.115 válvula: Nome de equipamento capaz de bloquear, regular, alterar ou controlar o fluxo de fluidos.
2.116 válvula de agulha: Válvula de regulagem e bloqueio, subtipo da válvula-globo, com obturador tipo agulha.
Ver figuras 4 e 30.
2.117 válvula angular: Tipo de válvula em que as extremidades de entrada e saída estão a 90º.
2.118 válvula de alívio: Dispositivo automático de alívio de pressão, atuado pela pressão estática na entrada, e que se
abre à medida que a pressão aumenta acima da pressão de ajuste, o que ocorre no trabalho com líquidos.
2.119 válvula auto-operada: Tipo de válvula que apresenta elemento sensor integrado. A auto-operação pode ser feita
através de sensores integrados à válvula, trasmitindo energia ao elemento controlador, ou através do próprio elemento
controlador que se desloca sobre efeito direto das condições controladas. Exemplo: termostáticas, de alívio, de retenção,
reguladoras de pressão etc.
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2.120 válvula de bloqueio: Tipo de válvula que funciona em condições de abertura ou fechamento total da passagem do
fluido.
2.121 válvula de bóia: Tipo de válvula auto-operada, caracterizada por seus movimentos de abertura e fechamento em
função de elemento flutuante que atua sobre o obturador. Ver figura 31.
2.122 válvula-borboleta: Tipo de válvula de bloqueio ou controle, caracterizada pela rotação de uma peça circular (disco)
em torno de um eixo perpendicular à direção de escoamento do fluido. Ver figura 3.
2.123 válvula combinada: Tipo de válvula que, devido a sua forma construtiva, pode apresentar durante o seu
funcionamento características relativas ao tipo de bloqueio, ao tipo de controle ou ao tipo auto-operada.
2.125 válvula de controle: Tipo de válvula que permite a modulação de características de fluxo, tais como vazão, pressão
e temperatura, sem intervenção manual. Em vários casos são de construção semelhante às válvulas de bloqueio, mas
internamente concebidas para modulação. Suas características de controle são preestabelecidas, implicando repetibilidade.
2.126 válvula-diafragma: Tipo de válvula de bloqueio e/ou de controle cujo obturador é do tipo diafragma. Ver figura 17.
2.127 válvula-esfera: Tipo de válvula que, conforme a sua construção, pode ser de bloqueio ou de controle, caracterizada
pelo obturador tipo esférico. Ver figuras 2 e 12.
2.128 válvula de fecho rápido: Tipo de válvula de bloqueio, subtipo da válvula-gaveta de acionamento rápido por meio de
alavanca e com sistema obturador constituído por dois discos planos que se encaixam entre duas sedes em planos
paralelos ou convergentes. Ver figura 32.
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2.129 válvula de fundo de tanque: Tipo de válvula de bloqueio usada em fundos de reservatórios de fluidos, com
possibilidade de precipitação de sólidos. Ver figura 33.
2.130 válvula-gaveta: Tipo de válvula de bloqueio caracterizada pelo obturador que se encaixa, seguindo movimento
retilíneo perpendicular ao sentido do fluxo, entre duas sedes em planos paralelos ou convergentes. Ver figura 6.
2.131 válvula-globo: Tipo de válvula que, conforme sua construção, pode ser de bloqueio ou de controle, caracterizada por
obturador que se desloca coaxialmente à direção do fluxo na passagem da válvula. Ver figura 5.
2.132 válvula-globo angular: Subtipo de válvula-globo em que as extremidades de entrada e saída estão a 90º.
2.133 válvula-globo tipo passagem reta ou “Y”: Subtipo de válvula-globo em que as extremidades são coaxiais e o
movimento da haste se processa a 45º em relação ao sentido geral do fluxo. Ver figura 13.
2.134 válvula-globo reta: Designação dada ao grupo mais comum das válvulas-globo, em que as extremidades são
coaxiais e o movimento da haste se processa perpendicularmente ao sentido geral do fluxo. Ver figura 5.
2.135 válvula-globo de retenção: Tipo de válvula combinada que pode operar como válvula-globo ou como válvula de
retenção. Ver figura 34.
2.136 válvula-guilhotina: Válvula tipo bloqueio, caracterizada pelo obturador constituído por uma lâmina plana que se
desloca perpendicularmente ao sentido do fluxo. Ver figura 35.
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Figura 35 - Válvula-guilhotina
2.137 válvula macho: Tipo de válvula que, conforme sua construção, pode ser de bloqueio ou de controle, caracterizada
pelo obturador cônico ou cilíndrico vazado, inteiriço ou segmentado, que se desloca segundo movimento de rotação em
torno do seu próprio eixo e perpendicular ao sentido de fluxo. Ver figura 36.
2.138 válvula-mangote: Tipo de válvula de bloqueio em que a obturação é propiciada pelo estrangulamento de um
elemento de mangueira. Ver figura 37.
2.139 válvulas de múltiplas vias: Tipo de válvula com mais de duas extremidades. Ver figura 38.
2.140 válvula ocular: Válvula do tipo de bloqueio, caracterizada pelo obturador que se desloca perpendicularmente ao
sentido do fluxo, seguindo movimento em torno de eixo externo ao seu campo de ação. Ver figura 39.
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Figura 37 - Válvula-mangote
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2.141 válvula de pé: Ver “válvula de retenção” de fundo de poço ou reservatório. Ver figura 40.
2.142 válvula para hidrante ou angular de incêndio: Válvula de bloqueio, geralmente subtipos das válvulas-globo
angulares ou das válvulas-gaveta, nas quais as extremidades de saída têm roscas próprias para acoplamento rápido em
dispositivos contra incêndio. Ver figura 29.
2.143 válvula de retenção: Válvulas auto-operadas, de acionamento automático, proporcionado pelas diferenças de
pressão a montante e a jusante exercidas pelo fluido e em conseqüência do próprio fluxo. São utilizadas para impedir um
retorno dos fluidos nas tubulações. Conforme a construção, podem operar nas posições vertical, horizontal ou inclinada.
Ver figuras 28, 41, 42, 43 e 44.
2.144 válvula de regulagem: Tipo de válvula com as características das válvulas de controle com atuação manual.
2.145 válvula de retenção de diafragma: Válvula de retenção de portinhola com obturador tipo diafragma. Ver figura 41.
Figura 40 - Válvula de pé
2.146 válvula de retenção de esfera: Válvula de retenção com obturador tipo esfera. Ver figura 42.
2.147 válvula de retenção de disco e mola: Válvula de retenção com obturador tipo disco, auxiliado pela ação de mola.
Ver figura 43.
2.148 válvula de retenção de dupla portinhola: Válvula de retenção cujo obturador é constituído de dois semicírculos
articulados no diâmetro comum, funcionando como dobradiça. Ver figura 44.
2.149 válvula de retenção de fundo de poço ou reservatório: Designação dada às válvulas de retenção aplicadas na
extremidade inferior das tubulações de sucção. Ver “válvula de pé”.
2.150 válvula de retenção de pistão: Válvula de retenção cujo obturador é do tipo pistão. Ver figura 28.
2.151 válvula de retenção de portinhola: Válvula de retenção com obturador tipo portinhola. Ver figura 8.
2.152 válvula de segurança: Dispositivo automático de alívio de pressão, atuado pela pressão estática na entrada e
caracterizado pela abertura instantânea (pop action). Isto ocorre quando o fluido é vapor ou gás.
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