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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE


DEPARTAMENTO DE SAÚDE COLETIVA – SAÚDE COLETIVA

NOME: ISABELLA LEITE PATRIOTA – MATRÍCULA: 202112406 – FARMÁCIA


ARTIGO ESCOLHIDO: Política de Saúde do Trabalhador: revisitando o caso do Centro de
Referência em Saúde do Trabalhador de Campinas (4)

RESUMO
O artigo escolhido trata de uma análise da trajetória do Centro de Referência Regional
em Saúde do Trabalhador (Cerest) da cidade de Campinas, no Estado de São Paulo,
comparando os desafios que havia em 2001 segundo um estudo feito, com a realidade
de 2012, data do presente artigo, em busca de verificar em que medida o serviço
avançou nas necessidades e na consolidação do modelo de gestão proposto. A
importância do estudo se dá pelo fato de que no cenário da saúde pública do Brasil, a
Saúde do Trabalhador representa um desafio marcante, devido à morbidade dessa
população e todo o histórico de políticas públicas relacionadas a essa temática,
marcado por uma insuficiência das intervenções do estado, o que foi o estopim para
a construção de programas voltados à saúde do trabalhador nos anos 80. Tal realidade
origina-se principalmente por um ressurgimento do movimento sindical e um debate
quanto às condições de saúde em geral e dos trabalhadores, que era bem insalubre.
Por tratar de um estudo de análise secundária, os autores foram em busca de dados
em uma investigação feita por Medeiros, de caráter qualitativos, que envolveu
documentos e entrevistas, buscando compreender a situação do sistema. Os dados
obtidos pela busca na literatura foram comparados com a realidade de 2012 pela
experiência dos coautores que são atuantes no serviço, sendo criado um caderno de
campo. O estudo constatou que, desde 2001 até 2012, a partir das análises feitas, se
seguiu buscando a construção de condições para a realização de ações em ambientes
de trabalho, no entanto, os problemas se agravaram e as dificuldades na gestão e no
financeiro geraram uma crise, resultando num movimento “em defesa do Cerest”, para
tentar resolver toda a situação marcada pela falta de fiscalização do SUS em
ambientes onde se põe em risco o trabalhador. Logo, pode-se concluir que urge se
estabelecer um compromisso de colaborar na melhor consolidação da política de
Saúde do Trabalhador não só em Campinas, como também nas demais cidades do
país. Ademais, o artigo permitiu concluir que longo caminho ainda está por percorrer
no propósito de reduzir a morbimortalidade dos trabalhadores da região atendidos pelo
Cerest-Campinas.

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