12.

Eficiência de irrigação por pivô central

 Valores de eficiência de aplicação (já considerando todas as

PIVÔ CENTRAL perdas) encontrados variam geralmente entre 70 e 90%.
(Cont. IV)

 Ea = 80% é um valor possível sob condições normais de

Aula 44 dimensionamento e manejo (Bernardo et al., 2008)
Disciplina: Irrigação e Drenagem
Prof. João Carlos F. Borges Jr.
Campus Sete Lagoas - CSL

12. Eficiência de irrigação por pivô central 12. Eficiência de irrigação por pivô central

Diagrama de perda de água na irrigação por aspersão

Adaptado de: https://www.researchgate.net/publication/43265028_Design_and_operation_of_sprinkler_systems

12. Eficiência de irrigação por pivô central 13. Limitações para irrigação por pivô central

 Solo
 Sistema se adapta melhor em solos com maior capacidade de
infiltração.

 Quanto mais permeável o solo, maior poderá ser o

comprimento do pivô e maior poderá ser a lâmina aplicada.
 Keller e Bliesner, 1990

www.valmont.com.br/?10,2

“Produtos Valley”

13. Limitações para irrigação por pivô central 13. Limitações para irrigação por pivô central

 Topografia  Culturas
 Adapta-se à maioria das culturas.
 Geralmente considera-se 15% o limite superior da declividade.

 Quanto maior a inclinação, menor deverá ser o espaçamento

entre torres e maior será a sensibilidade dos sistemas de baixa
pressão à aplicação com menor uniformidade.

14. Área irrigada (custo e percentagem de 15. Vazão necessária

aproveitamento)
lâmina x Área ET A
Q ou Q
tempo Ea

𝟐
𝑪𝒖𝒔𝒕𝒐 𝑷𝒊𝒗ô 𝟏 𝟏 𝒏𝑳 + 𝒓
=
𝑪𝒖𝒔𝒕𝒐 𝑷𝒊𝒗ô 𝟐 𝒏 𝑳 + 𝒓
 16. Aplicação localizada com pivô central 16. Aplicação localizada com pivô central

 LEPA ("low energy precision application") é um dispositivo no

qual os aspersores, que operam com pressão muito baixa e
dotados de reguladores de pressão, são colocados na
extremidade dos tubos de descida dos pivôs centrais e
sistemas lineares e despejam a água diretamente na
superfície do solo.

Pivô central com dispositivos LEPA (acima à esquerda), construindo os sulcos com microdepressões
(acima ao centro), detalhe das microdepressões após a primeira irrigação (acima à direita) e com a
cultura implantada (abaixo à esquerda), detalhe do ponto de descarga da água (abaixo ao centro) e da
aplicação da água em fileiras alternadas da cultura do algodão (abaixo à direita) (Fotos de cima à
esquerda e ao centro e de baixo à esquerda de Terry Howell, USDA, de cima e de baixo à direita da
TAMU, USA e de baixo do centro da Valley Agriculture, USA). Andrade et al., 2008

16. Aplicação localizada com pivô central

 Como as taxas de aplicação de água são elevadas, nos sistemas

com LEPA montados em solos com baixa capacidade de
infiltração, há necessidade da construção de sulcos com
camalhões, regularmente espaçados, para reter a água.

 A vantagem deste dispositivo é que molha-se pouco a folhagem

das culturas plantadas em linha e reduz-se a evaporação direta
da água do jato dos aspersores convencionais, que pode ser
significativa em locais de umidade relativa baixa e ventos
intensos.
http://www.extension.org/sites/default/files/w/a/ab/NRCS_Center_Pivot_Irrigation.pdf

16. Aplicação localizada com pivô central 16. Aplicação localizada com pivô central

 Linhas circulares de sulcos são usadas com sistemas de pivô  Declividade não deve exceder 1% em mais de 50% da área.
central, permitindo-se linhas retas próxima do centro da área,
para facilidade de operações agrícolas  CUR requerido (ou esperado) maior que 94%.

 OBS: Em sistemas lineares (outro método) utiliza-se linhas

retas de plantio.

www.extension.org/sites/default/files/w/a/ab/NRCS_Center_Pivot_Irrigation.pdf

www.extension.org/sites/default/files/w/a/ab/NRCS_Center_Pivot_Irrigation.pdf
16. Aplicação localizada com pivô central 16. Aplicação localizada com pivô central

 LESA ("low elevation spray application") - os aspersores tipo

"spray" são colocados nos tubos de descida para aplicar a
água diretamente sobre o dossel das culturas.

16. Aplicação localizada com pivô central

www.extension.org/si
tes/default/files/w/a/a
Pivô central com dispositivos LESA (à esquerda), detalhe dos sprays com regulador de b/NRCS_Center_Pivo (45,7 cm ou menos)
pressão (centro) aplicando água imediatamente acima do dossel da cultura (à direita) (Foto t_Irrigation.pdf
da esquerda e do centro da Valley Agriculture e da direita de A. D. Schneider, USDA).

16. Aplicação localizada com pivô central 16. Aplicação localizada com pivô central

 Declividade não deve exceder 3% em mais de 50% da área.
 CUR requerido (ou esperado) maior que 94%.
 Para solos com baixa taxa de infiltração há necessidade de
sulcos fechados para melhorar a uniformidade de
distribuição de água e reduzir os problemas com
escoamento superficial. É um dispositivo muito empregado
nos Estados Unidos para irrigar batata e cebola.

 Não funciona bem com culturas mais altas nas quais os

sprays podem se enroscar ou afetar a uniformidade de
distribuição de água.

www.extension.org/sites/default/files/w/a/ab/NRCS_Center_Pivot_Irrigation.pdf
17. Irrigação por pivô central e
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
escoamento superficial
 Albuquerque, P. E. P; Durães, F. O. M. (editores). Uso e manejo de irrigação.
21.ed. Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica, 2008. 528p.
 Allen, R.G.; Pereira, L.S.; Raes, D.; Smith, M. Crop evapotranspiration -
Guidelines for computing crop water requirements. Rome: F.A.O., 1998. 300p.
Paper 56.
 Bernardo, S.; Soares, A.A.; Mantovani, E.C. Manual de irrigação. 8.ed. Viçosa:
UFV, Imprensa Universitária, 2008.
 Keller, J.; Bliesner, R.D. Sprinkle and trickle irrigation. New York: Avibook, 1990,
649p.