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Trabalho de iniciação científica

O assédio
Estudantes: Mateus Prevede Cezário; João Gabriel Muniz Valdez; João Pedro
Mendonça;
148B

Objetivo:

O assédio vem crescendo constantemente e achamos necessário entender e reconhecer


o porque que ocorre e quais são as consequências, porém acredito que precisamos
entender a fundo os seus impactos psicológicos

O assédio e seus impactos:


Assédio moral:
Em 2020, o Ministério Público do Trabalho (MPT) recebeu quase 50 mil denúncias de
assédio moral em todo país. Além disso, segundo pesquisa feita por um site de vagas de
emprego, 52% dos entrevistados alegaram já ter sofrido algum tipo de assédio moral no
meio corporativo. No entanto,87% não denunciaram por vergonha, medo ou receio de
perder o emprego.

Assédio sexual:
Em 2017, o jornal O Estado de S. Paulo calculou o número de boletins de ocorrência
abertos por mulheres vítimas de assédio sexual em ônibus, trens metropolitanos e no
Metrô da capital paulista. O resultado aponta para mais de quatro casos por semana no
transporte coletivo.
Os relatos publicados pelo jornal são revoltantes. Há mulheres que, no caminho do
trabalho, foram “encoxadas” e sentiram outro passageiro ejacular em suas pernas. Além
da raiva e da vergonha pela agressão em si, ainda cabe às passageiras procurar a Polícia
ou gritar para que outras pessoas possam ajudá-las a pegar o agressor.
A própria reportagem aponta que o volume de boletins de ocorrência abertos é
certamente bem mais baixo do que o de casos de assédio que efetivamente acontecem,
já que a subnotificação é um problema histórico nesses casos. O Metrô de São Paulo já
promoveu uma campanha, em 2015, para estimular que as mulheres denunciem os
assediadores. Entre 2013 e 2016, subiu de 23 para 219 o número anual de boletins de
ocorrência por assédio sexual em vagões e ônibus que circulam pela maior cidade do
país.
Só para mostrar que o problema não se restringe a São Paulo, dados da Secretaria de
Segurança Pública do Paraná apontam para 60 boletins de ocorrência por assédio contra
mulheres em ônibus, estações tubo e terminais de Curitiba, entre janeiro e outubro de
2017, uma média de 6 casos por mês ou mais de um por semana, segundo o post de
Maria Luiza Piccoli, no blog Caçadores de Notícias, do jornal Tribuna do Paraná.

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