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Na caixa de câmbio da Ferrari F40 identifica-se que cada marcha é constituída de dois estágios de transmissão por
engrenamento cilíndrico padrão, módulo métrico 20°, com dentes inclinados. A redução final do eixo motriz é
constituída por uma transmissão por engrenamento cônico, módulo métrico 20°, com dentes inclinados.
O eixo primário sofre ação apenas do torque oriundo do motor (positivo) ou da ação de freio motor (negativo). O
torque no eixo primário varia entre um mínimo, correspondente ao torque na atuação do freio motor de
Tmínimo = −200 Nm
e um máximo, correspondente à rotação do motor onde o torque é máximo, no valor de
Tmáximo = 577 Nm
Essa variação de torque ocorre ao longo das mudanças de marcha e frenagens. A conexão do eixo primário à
embreagem do motor é efetuada através de um acoplamento estriado, que proporciona um Kt = 1,85, considerando-
se a seção bruta do eixo estriado (seção com diâmetro d). O raio de concordância do estriado é de 4 mm (raio do
entalhe r=4 mm). Qual o diâmetro do eixo primário (d), na região do acoplamento estriado, para que essa caixa de
câmbio opere em condição de vida infinita, empregando o critério de Goodman? A confiabilidade é de 99 %; a
temperatura de operação é de 110 °C; não há outros efeitos; o eixo é usinado. O material do eixo é aço ABNT 4130
TR, com
Smáx = 1280 MPa
e
Se = 1190 MPa
Considere coeficiente de segurança como
cs = 1,45
56
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 9
57
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 9
𝑀𝑡 . 𝑐
𝜏𝑡 =
𝐼
𝑑 𝜋𝑑 4
𝑐= 𝐼=
2 32
𝑀𝑡𝑚á𝑥 = 577.000 𝑁𝑚𝑚
58
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 9
Diâmetro “d” em mm
59
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 9
Diâmetro “d” em mm
61
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 9
𝑆𝑛 = 𝑘𝑎 𝑘𝑏 𝑘𝑐 𝑘𝑑 𝑘𝑒 𝑘𝑓 𝑆𝑛 ′
−0,265
𝑘𝑎 = 4,51𝑆𝑚á𝑥
𝑘𝑎 = 4,51. 1280−0,265 = 0,677 Para usinagem
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 9
𝑑𝑒 = 𝑑 𝑚𝑚
𝑘𝑏 = 1,24. 𝑑 −0,107
𝑎 = 0,976 − 1,835 × 10−3 . 1280 + 1,431 × 10−6 . 12802 − 4,106 × 10−10 . 12803
𝑎 = 0,1107
1
𝑞= 𝑞 = 0,9476
0,1107
1+
4
𝐾𝑓 = 1 + 0,9476. 1,85 − 1 𝐾𝑓 = 1,805
64
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 9
Diâmetro “d” em mm
65
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 9
𝑑 = 32,12 𝑚𝑚
1
0,07077 + 0,61828 =
1,45
𝑆𝑛 = 437,5. 32,12−0,107 𝑀𝑃𝑎 𝑆𝑛 = 301,8 𝑀𝑃𝑎
66
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 10
140
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 10
𝜀 = 𝜀𝑒 + 𝜀𝑝
𝜎
𝜀𝑒 =
𝐸
1ൗ
𝜎 𝑛
𝜀𝑝 =
𝐻
𝜎 𝜎 7,692
𝜀= +
200000 1145
141
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 10
𝜀𝑎 = 𝜀𝑒𝑎 + 𝜀𝑝𝑎
𝜎𝑎
𝜀𝑒𝑎 =
𝐸
1ൗ
𝜎𝑎 𝑛′
𝜀𝑝𝑎 =
𝐻′
𝜎 𝜎 5,555
𝜀𝑎 = +
200000 1344
142
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 10
143
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 10
• Laço de histerese
144
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 10
• Laço de histerese
𝜎𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 = 𝜎𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 + ∆𝜎
𝜎𝐶 = 𝜎𝐴 + 700 = −700 + 700 = 0 𝑀𝑃𝑎
𝜀𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 = 𝜀𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 + ∆𝜀
𝜀𝐶 = 𝜀𝐴 + 0,004634 = −0,030175 + 0,004634 = −0,02554
145
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 10
• Laço de histerese
𝜎𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 = 𝜎𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 + ∆𝜎
𝜎𝐷 = 𝜎𝐴 + 1100 = −700 + 1100 = 400 𝑀𝑃𝑎
𝜀𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 = 𝜀𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 + ∆𝜀
𝜀𝐷 = 𝜀𝐴 + 0,019472 = −0,030175 + 0,019472 = −0,01070
146
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 10
• Laço de histerese
𝜎𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 = 𝜎𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 + ∆𝜎
𝜎𝐸 = 𝜎𝐴 + 1300 = −700 + 1300 = 600 𝑀𝑃𝑎
𝜀𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 = 𝜀𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 + ∆𝜀
𝜀𝐸 = 𝜀𝐴 + 0,019472 = −0,030175 + 0,041845 = 0,011670
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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura
A
• Laço de histerese
Exemplo 10
148
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 10
• Laço de histerese
• Aplicando s=700 MPa a partir do ponto B, admitindo-se que o ramo de
descarga é simétrico ao ramo de carga
1ൗ 1ൗ
𝑛′
∆𝜎 ∆𝜎 700 700 0,18
∆𝜀 = +2 ∆𝜀 = +2 = 0,04634
𝐸 2𝐻′ 200000 2.1344
𝜎𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 = 𝜎𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 − ∆𝜎
𝜎𝐹 = 𝜎𝐵 − 700 = 700 − 700 = 0 𝑀𝑃𝑎
𝜀𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 = 𝜀𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 − ∆𝜀
𝜀𝐹 = 𝜀𝐵 − 0,04634 = 0,030175 − 0,041845 = 0,02554
149
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 10
• Laço de histerese
𝜎𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 = 𝜎𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 − ∆𝜎
𝜎𝐺 = 𝜎𝐵 − 1100 = 700 − 1100 = −400 𝑀𝑃𝑎
𝜀𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 = 𝜀𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 − ∆𝜀
𝜀𝐺 = 𝜀𝐵 − 0,019472 = 0,030175 − 0,019472 = 0,01070
150
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 10
• Laço de histerese
𝜎𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 = 𝜎𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 − ∆𝜎
𝜎𝐻 = 𝜎𝐵 − 1300 = 700 − 1300 = −600 𝑀𝑃𝑎
𝜀𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 = 𝜀𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 − ∆𝜀
𝜀𝐻 = 𝜀𝐵 − 0,041845 = 0,030175 − 0,041845 = −0,011670
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TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura
A
• Laço de histerese
Exemplo 10
152
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 10
• Tensão residual
• Fazendo =0 e, portanto, =0,030175 MPa a partir do ponto A
𝜀𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 = 𝜀𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 + ∆𝜀
𝜀𝐼 = 𝜀𝐴 + ∆𝜀 = 0
0 = −0,030175 + ∆𝜀 → ∆𝜀 = 0,030175
1ൗ 1ൗ
𝑛′
∆𝜎 ∆𝜎 ∆𝜎 ∆𝜎 0,18
∆𝜀 = +2 0,030175 = +2
𝐸 2𝐻′ 200000 1344
∆𝜎 = 1213,5 𝑀𝑃𝑎
153
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 10
• Tensão residual
• Fazendo =0 e, portanto, =─0,030175 MPa a partir do ponto B
𝜀𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 = 𝜀𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 − ∆𝜀
𝜀𝐽 = 𝜀𝐵 − ∆𝜀 = 0
0 = 0,030175 − ∆𝜀 → ∆𝜀 = 0,030175
1ൗ 1ൗ
𝑛′
∆𝜎 ∆𝜎 ∆𝜎 ∆𝜎 0,18
∆𝜀 = +2 0,030175 = +2
𝐸 2𝐻′ 200000 1344
∆𝜎 = 1213,5 𝑀𝑃𝑎
154
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura
• Laço de histerese
Exemplo 10
155
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 11
✓Tensão e deformação elastoplástica em furo circular, Kt=3, sob tensão
nominal s0=500 MPa em material com Se=700 MPa, Smáx=1200 MPa, E=210000
MPa, H=1400 MPa e n=0,085. Regra linear.
𝐾𝜀 = 𝐾𝑡 = 3 1ൗ
𝜎 𝜎 𝑛
𝜀= +
𝜎0 𝐸 𝐻
𝜀0 =
𝐸
1ൗ
𝜎 𝜎 0,085
500 0,007143 = +
𝜀0 = = 0,002381 210000 1400
210000
𝜀 = 𝐾𝑡 . 𝜀0 𝜎 = 856 𝑀𝑃𝑎
𝜀 = 3 . 0,002381 = 0,007143
172
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 11
✓Tensão e deformação elastoplástica em furo circular, Kt=3, sob tensão nominal
s0=500 MPa em material com Se=700 MPa, Smáx=1200 MPa, E=210000 MPa,
H=1400 MPa e n=0,085.
1ൗ
𝜎 𝜎 𝑛
𝜀= +
𝐸 𝐻
856
𝜀 = 𝐾𝑡 . 𝜀0
s=856 MPa
0,007143
=0,007143
173
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 12
em material com 2
𝑎 = 1,239 − 2,250 × 10−3 𝑆𝑚á𝑥 + 1,600 × 10−6 𝑆𝑚á𝑥 3
− 4,105 × 10−10 𝑆𝑚á𝑥
Se=700 MPa 𝑎 = 1,239 − 2,250 × 10−3 . 1200 + 1,600 × 10−6 .12002 −4,105 × 10−10 .12003
Smáx=1200 MPa
𝑎 = 0,113656
E=210000 MPa
1 1
H=1400 MPa 𝑞= 𝑞=
0,252624
= 0,954878
𝑎 1+
H’=1530 MPa 1+
𝑟 16/2
n=0,085
𝐾𝑓 = 1 + 𝑞(𝐾𝑡 − 1) 𝐾𝑓 = 1 + 0,917948 3 − 1 = 2,909755
n’=0,091
174
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 12
1ൗ
𝜎 𝜎 𝑛
𝜀= +
𝐸 𝐻
1ൗ
𝑛′
A
∆𝜎 ∆𝜎 856
∆𝜀 = + 2.
𝐸 2𝐻′ 𝜀 = 𝐾𝑡 . 𝜀0
-0,001863
0,007143
∆𝜀 = 𝐾𝑓 . ∆𝜀0
-730
B
1ൗ
𝑛′
∆𝜎 ∆𝜎
∆𝜀 = + 2.
𝐸 2𝐻′
175
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Regra de Neuber
✓A regra de Neuber é o modelo da relação entre tensão e deformação no
entalhe, ou seja, em regiões com variação de geometria, mais amplamente
usado.
✓ É expresso como:
𝐾𝜎 . 𝐾𝜀 = 𝐾𝑡2
𝜎 𝜀
. = 𝐾𝑡2
𝜎0 𝜀0
𝜎. 𝜀 = 𝐾𝑡2 . 𝜎0 . 𝜀0
✓ De acordo com esta relação, a média geométrica dos fatores de
concentração de tensão e deformação sob condições de deformação plástica
permanece constante e igual ao fator de concentração de tensão teórico, Kt.
176
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Regra de Neuber
✓ Esta regra está de acordo com medições em situações de tensão plana,
como chapas finas sob tensão.
✓ A aplicação desta regra requer a solução de duas equações simultâneas, a
equação do critério de Neuber, que descreve uma hipérbole, e a equação
tensão-deformação.
✓ Aplicação da regra de
Neuber para
carregamento monotônico
usando um método
gráfico, onde o ponto A é
a solução.
177
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Estado Plano de Tensões (EPT)
✓No Estado Plano de Tensões (EPT):
𝜎1 ≠ 0
𝜎2 ≠ 0
𝜎3 = 0
✓ A tensão na direção perpendicular ao plano de tensões, s3, não acontece
porque a deformação nessa direção pode ocorrer, não havendo restrição a
essa deformação. Logo, ocorre a deformação nessa direção, 3, não nula.
✓ Por exemplo, uma peça sujeita a um campo biaxial de tensões deveria
apresentar uma deformação compressiva na direção perpendicular às direções
de aplicação de tensão, devido ao Efeito de Poisson. Se a peça for fina a
deformação não encontra restrição e pode ocorrer. Surge, então, a
deformação de compressão.
178
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Regra de Neuber
𝜎. 𝜀 = 𝐾𝑡2 . 𝜎0 . 𝜀0 e 𝜎0 = 𝐸. 𝜀0
𝜎0 𝐾𝑡 . 𝜎0 2
2
𝜎. 𝜀 = 𝐾𝑡 . 𝜎0 . → 𝜎. 𝜀 =
𝐸 𝐸
1ൗ
𝜎 𝜎 𝑛
𝜀= +
𝐸 𝐻
1ൗ
𝜎 𝜎 𝑛
𝜎. 𝜀 = 𝜎. + 𝜎.
𝐸 𝐻
2 1ൗ
𝐾𝑡 . 𝜎0 𝜎2 𝜎 𝑛
= + 𝜎.
𝐸 𝐸 𝐻
179
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 13
1ൗ
𝜎 𝜎 𝑛
𝜀= +
921 𝐸 𝐻
2
𝐾𝑡 . 𝜎0
𝜀=
𝜎. 𝐸
0,01163
s=921 MPa
=0,01163
180
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Regra de Neuber
✓ Para carregamento cíclico, a curva de tensão-deformação monotônica é
substituída pela curva de histerese
1ൗ
𝑛′
∆𝜎 ∆𝜎
∆𝜀 = +2
𝐸 2𝐻′
✓ As deformações e tensões são substituídas pelos intervalos de deformação,
, e intervalos de tensão, s.
✓ Também se emprega o fator de concentração de tensões corrigido para a
sensibilidade ao entalhe. Então:
𝐾𝜎 . 𝐾𝜀 = 𝐾𝑓2
∆𝜎 ∆𝜀 com 𝐾𝑓 = 1 + q 𝐾𝑡 − 1
. = 𝐾𝑓2
∆𝜎0 ∆𝜀0
181
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Regra de Neuber
✓ Então:
182
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Regra de Neuber
✓ A aplicação da regra de Neuber é ilustrada pela Figura para carregamento
cíclico de amplitude de tensão constante.
✓ Para o carregamento inicial de zero ao nível de tensão nominal máximo
(s0máx no ponto A), a deformação máxima no concentrador de tensão e a
tensão (máx e σmáx) podem ser encontradas na interseção da hipérbole de
Neuber para tensão máxima devida ao concentrador de tensão com a curva
tensão-deformação cíclica.
✓ O uso da curva tensão-deformação cíclica assume que o comportamento da
deformação é ciclicamente estável.
✓ Para o descarregamento do ponto A ao ponto B (ou s = s1 - s2), o ponto A
é considerado o ponto de referência e a curva de deformação no
concentrador de tensão segue a curva de loop de histerese do material.
183
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Regra de Neuber
✓ No ponto B, as variações de deformação e de tensão devido ao
concentrador de tensão ( e σ) são encontradas pela interseção da
hipérbole de Neuber em termos de tensões e deformações cíclicas com a
curva de loop de histerese.
✓ É importante notar que para o descarregamento o ponto de reversão A é
usado como a origem da hipérbole de Neuber e da curva de histerese.
✓ Para o carregamento de amplitude constante contínua, conforme mostrado
na Figura, a deformação e tensão no concentrador de tensão continuará a
seguir o ciclo de histerese fechado.
184
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 14
em material com 2
𝑎 = 1,239 − 2,250 × 10−3 𝑆𝑚á𝑥 + 1,600 × 10−6 𝑆𝑚á𝑥 3
− 4,105 × 10−10 𝑆𝑚á𝑥
Se=700 MPa 𝑎 = 1,239 − 2,250 × 10−3 . 1200 + 1,600 × 10−6 .12002 −4,105 × 10−10 .12003
Smáx=1200 MPa
𝑎 = 0,113656
E=210000 MPa
1 1
H=1400 MPa 𝑞= 𝑞=
0,252624
= 0,954878
𝑎 1+
H’=1530 MPa 1+
𝑟 16/2
n=0,085
𝐾𝑓 = 1 + 𝑞(𝐾𝑡 − 1) 𝐾𝑓 = 1 + 0,917948 3 − 1 = 2,909755
n’=0,091
185
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 14
1ൗ
𝑛′
∆𝜎 ∆𝜎 𝜎 𝜎
1ൗ
𝑛
∆𝜀 = + 2. 𝜀= +
𝐸 2𝐻′ A 𝐸 𝐻
921
2
𝐾𝑓 . ∆𝜎0
2 𝐾𝑡 . 𝜎0
∆𝜀 = 𝜀=
∆𝜎. 𝐸 𝜎. 𝐸
0,001356
0,01163
1ൗ
𝑛′
-737 ∆𝜎 ∆𝜎
∆𝜀 = + 2.
B 𝐸 2𝐻′
186
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Regra de Glinka
✓ Uma regra de análise de tensão / deformação de entalhe mais recente é a
densidade de energia de deformação ou regra de Glinka.
✓ Esta regra é baseada na suposição de que a densidade de energia de
deformação na raiz do entalhe é quase a mesma para o comportamento
do entalhe elástico linear (We) e para o comportamento do entalhe
elastoplástico (Wp), enquanto a zona de deformação plástica no entalhe é
rodeado por um campo de tensão elástica.
✓ Para tensão elástica nominal, σ0, a densidade de energia de deformação
nominal, W0, é dada por:
𝜀0
𝑊0 = න 𝜎0 𝑑𝜀0
0
𝜎0 𝑑𝜎0
✓ Como 𝜀0 = e 𝑑𝜀0 = vem:
𝐸 𝐸
𝜎0
𝜎0 𝜎02
𝑊0 = න 𝑑𝜎0 =
0 𝐸 2𝐸 187
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Regra de Glinka
Tensão
Elástico linear
𝜎𝑒 = 𝐾𝑡 . 𝜎0
Elastoplástico
𝜎
𝑊𝑒 𝑊𝑝 𝑊𝑒 ≈ 𝑊𝑝
𝜎0
𝑊0
𝜀 Deformação
𝜀0
𝜀𝑒 = 𝐾𝑡 . 𝜀0
188
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Regra de Glinka
✓ Na raiz do entalhe, com um fator de concentração de tensão Kt, a
densidade de energia de deformação, assumindo comportamento elástico
linear monotônico é:
𝜀𝑒
𝑊𝑒 = න 𝜎𝑑𝜀
0
𝜎 𝑑𝜎
✓ Como 𝜀= e 𝑑𝜀 = e 𝜎𝑒 = 𝐾𝑡 . 𝜎0 vem:
𝐸 𝐸
𝜎𝑒
𝜎 𝜎𝑒2 𝐾𝑡 . 𝜎0 2
𝑊𝑒 = න 𝑑𝜎 = =
0 𝐸 2𝐸 2𝐸
189
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Regra de Glinka
✓ Para o comportamento elastoplástico na raiz do entalhe, a relação tensão-
deformação pode ser expressa por
1ൗ
𝜎 𝜎 𝑛
𝜀= +
𝐸 𝐻
✓ E a densidade de energia de deformação é dada por:
𝜀
𝑊𝑝 = න 𝜎𝑑𝜀
0
1
𝑑𝜎 𝜎 ൗ𝑛−1
✓ Como 𝑑𝜀 = + 1 𝑑𝜎 vem:
𝐸 𝑛.𝐻 ൗ𝑛
1 1Τ
𝜎 1 𝜎 ൗ𝑛−1 𝜎 𝜎 1 𝜎 𝑛
𝑊𝑝 = 0 𝜎. + 1 𝑑𝜎 = 0 +𝑛 𝐻 𝑑𝜎
𝐸 𝑛.𝐻 ൗ𝑛 𝐸
1ൗ
𝜎2 𝜎 𝜎 𝑛
𝑊𝑝 = + .
2𝐸 𝑛 + 1 𝐻
190
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Regra de Glinka
✓ Fazendo 𝑊𝑒 = 𝑊𝑝
1ൗ
𝐾𝑡 . 𝜎0 2 𝜎 2 𝜎 𝜎 𝑛
= + .
2𝐸 2𝐸 𝑛 + 1 𝐻
1ൗ
𝐾𝑡 . 𝜎0 2 𝜎 2 2𝜎 𝜎 𝑛
= + .
𝐸 𝐸 𝑛+1 𝐻
✓ Comparando-se com a equação
1
𝐾𝑡 . 𝜎0 2 𝜎 2 𝜎 ൗ𝑛
= + 𝜎.
𝐸 𝐸 𝐻
✓ Pode-se observar que a única diferença para a regra de Neuber é o fator
[2 / (n + 1)].
✓ Como n <1 o critério de Glinka prevê menor tensão de entalhe (e, portanto,
menor deformação de entalhe) do que na regra de Neuber, resultando em
uma vida mais longa à fadiga em comparação com a regra de Neuber.
191
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 15
881
2 1ൗ
𝐾𝑡 . 𝜎0 𝜎2 2𝜎 𝜎 𝑛
= + .
𝐸 𝐸 𝑛+1 𝐻
s=881 MPa
=0,008496
0,008496
192
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Regra de Glinka
✓ Para carregamento cíclico o critério de Glinka é escrito em termos de faixas
de tensão e deformação, σ e .
✓ As propriedades de deformação monotônica do material (H e n) são
substituídas por propriedades de deformação cíclica (H 'e n’), e Kt
substituído por Kf, resultando na seguinte equação
2 2
∆𝜎0 ∆𝜎 ∆𝜎 1ൗ ′
𝐾𝑓 . 2 2 2 ∆𝜎 𝑛
2
= + .
𝐸 𝐸 𝑛′ + 1 2𝐻′
2 1ൗ ′
𝐾𝑓 . ∆𝜎0 2 𝑛
∆𝜎 4∆𝜎 ∆𝜎
= + .
𝐸 𝐸 𝑛′ + 1 2𝐻′
✓ Que pode ser comparada com a equação do critério de Neuber:
2 1ൗ
𝐾𝑓 . ∆𝜎0 2 𝑛′
∆𝜎 ∆𝜎
= + 2∆𝜎.
𝐸 𝐸 2𝐻′
193
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 16
em material com 2
𝑎 = 1,239 − 2,250 × 10−3 𝑆𝑚á𝑥 + 1,600 × 10−6 𝑆𝑚á𝑥 3
− 4,105 × 10−10 𝑆𝑚á𝑥
Se=700 MPa 𝑎 = 1,239 − 2,250 × 10−3 . 1200 + 1,600 × 10−6 .12002 −4,105 × 10−10 .12003
Smáx=1200 MPa
𝑎 = 0,113656
E=210000 MPa
1 1
H=1400 MPa 𝑞= 𝑞=
0,252624
= 0,954878
𝑎 1+
H’=1530 MPa 1+
𝑟 16/2
n=0,085
𝐾𝑓 = 1 + 𝑞(𝐾𝑡 − 1) 𝐾𝑓 = 1 + 0,917948 3 − 1 = 2,909755
n’=0,091
194
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 16
1ൗ
𝜎 𝜎 𝑛
𝜀= +
1ൗ
𝐸 𝐻
𝑛′
∆𝜎 ∆𝜎 881
∆𝜀 = + 2. 1ൗ
𝐸 2𝐻′ 𝐾𝑡 . 𝜎0 2
𝜎2 2𝜎 𝜎 𝑛
= + .
𝐸 𝐸 𝑛+1 𝐻
-0,00076
0,008496 1ൗ
𝑛′
∆𝜎 ∆𝜎
∆𝜀 = + 2.
-721 𝐸 2𝐻′
2 1ൗ ′
2 𝑛
𝐾𝑓 . ∆𝜎0 ∆𝜎 4∆𝜎 ∆𝜎
= + .
𝐸 𝐸 𝑛′ + 1 2𝐻′
195
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Resumo dos Exemplos 11 a 16
196
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Metodologia de Vida à Deformação ( –N)
✓ Resumo:
✓ Regra Linear: ∆𝜎 ∆𝜎
1ൗ
𝑛′
∆𝜀 = 𝐾𝑓 . ∆𝜀0 ∆𝜀 = + 2.
𝐸 2𝐻′
✓ Regra de Neuber
2 1ൗ 2
𝐾𝑓 . ∆𝜎0 2 𝑛′
∆𝜎 ∆𝜎 𝐾𝑓 . ∆𝜎0
= + 2∆𝜎. ∆𝜀 =
𝐸 𝐸 2𝐻′ ∆𝜎. 𝐸
✓ Regra de Glinka
2 1ൗ ′ 1ൗ
2 𝑛 𝑛′
𝐾𝑓 . ∆𝜎0 ∆𝜎 4∆𝜎 ∆𝜎 ∆𝜎 ∆𝜎
= + . ∆𝜀 = + 2.
𝐸 𝐸 𝑛′ + 1 2𝐻′ 𝐸 2𝐻′
197
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Metodologia de Vida à Deformação ( –N)
✓ O critério linear é mais adequado para o Estado Plano de Deformações
(EPD).
✓ Os critérios de Neuber e de Glinka são mais adequados para o Estado Plano
de Tensões (EPT).
✓ EPD considera que não há deformação na direção perpendicular ao plano e
EPT considera que não há tensão nessa direção. Porém, situações reais
podem não se enquadrar nesses casos particulares e apresentarem um
comportamento intermediário. Nessa situação, pode-se adotar:
𝑚
𝐾𝑡
𝐾𝜀 = 𝐾𝑡 . 𝐾𝜎
Nessa situação, m=0 corresponde a EPD; m=1 corresponde a EPT.
Para situações intermediárias pode-se empregar 0<m<1.
198
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura
DE BAIXO CICLO)
10. CURVA -N (FADIGA
199
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Metodologia de Vida à Deformação ( –N)
✓A abordagem baseada em deformação para problemas de fadiga é
amplamente usada atualmente.
✓ Desde que haja restrição elástica em torno de uma zona plástica local no en-
talhe, as deformações podem ser calculadas mais facilmente do que a tensão.
201
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Metodologia de Vida à Deformação ( –N)
✓ Este conceito motivou o método de projeto de vida útil sob deformação
com base em relacionar a vida à fadiga de peças entalhadas com a vida de
espécimes pequenos e espécimes não entalhados que são submetidos às
mesmas tensões do material na raiz do entalhe.
202
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Metodologia de Vida à Deformação ( –N)
203
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Metodologia de Vida à Deformação ( –N)
✓ Dados substanciais de fadiga de deformação-vida necessários para esse
procedimento foram acumulados e publicados na forma de propriedades
simplificadas do material de fadiga.
204
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Metodologia de Vida à Deformação ( –N)
✓ Os loops de histerese de estado estacionário podem predominar ao longo
da maior parte da vida de fadiga, e esses loops podem ser reduzidos a
faixas ou amplitudes de deformação elástica e plástica.
206
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Metodologia de Vida à Deformação ( –N)
✓A gama das deformações atuantes no ponto crítico da peça é
correlacionada com o número de ciclos para iniciar a trinca, N
207
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Metodologia de Vida à Deformação ( –N)
✓Em uma determinada vida, Nf ciclos ou 2 Nf reversões, a deformação total é
a soma das deformações elásticas e plásticas.
208
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Metodologia de Vida à Deformação ( –N)
✓ Isso é indicado pelas
curvas em linha reta e os
tamanhos do loop de
histerese na Figura.
✓ As interceptações das
duas linhas retas em 2Nf =
1 são s’f/E para o
componente elástico e ’f
para o componente
plástico.
✓ As inclinações das linhas
elásticas e plásticas são b
e c, respectivamente.
209
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Metodologia de Vida à Deformação ( –N)
✓ Isso fornece a seguinte equação para dados de deformação de vida de
pequenos corpos de prova axiais lisos:
Onde:
∆𝜀 ∆𝜀𝑒 ∆𝜀𝑝 ’f= coeficiente de ductilidade de fadiga
𝜀𝑎 = = +
2 2 2 c = exponente de ductilidade de fadiga
s’f = coeficiente de resistência de fadiga
𝜎′𝑓 𝑏 𝑐
𝜀𝑎 = 2𝑁𝑓 + 𝜀′𝑓 2𝑁𝑓 b = exponente de resistência de fadiga
𝐸 E = módulo de elasticidade
σ/2 = amplitude de tensão = σa
∆𝜎 ∆𝜀𝑒 𝑏
Equação de Basquin (1910) = 𝜎𝑎 = 𝐸. = 𝐸. 𝜀𝑎 = 𝜎′𝑓 2𝑁𝑓
2 2
∆𝜀𝑝 𝑐
Equação de Coffin - Manson (1960) = 𝜀′𝑓 2𝑁𝑓
2
211
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Coeficiente de resistência de fadiga
𝜀′𝑓
𝜎′𝑓
ൗ
𝐸
214
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Metodologia de Vida à Deformação ( –N)
✓ As propriedades de fadiga de deformação, que também são
frequentemente referidas como "propriedades de fadiga de baixo ciclo",
são obtidas por dados de ajuste de curva de loops de histerese estáveis.
215
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Metodologia de Vida à Deformação ( –N)
✓ As amplitudes de deformação plástica podem ser calculadas a partir de
∆𝜀𝑝 ∆𝜀 ∆𝜎
= −
2 2 2𝐸
✓ Geralmente existe uma diferença entre os valores medidos e
calculados, que resulta da diferença entre os módulos de elasticidade
monotônico e cíclico, bem como do arredondamento dos loops de
histerese próximos ao eixo de deformação que muitos materiais
apresentam.
216
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Metodologia de Vida à Deformação ( –N)
✓ Ao ajustar os dados para obter as quatro propriedades de deformação, as
amplitudes de tensão e deformação plástica devem ser tratadas como
variáveis independentes e a vida de fadiga como a variável dependente.
✓ Isso ocorre porque a vida em fadiga não pode ser controlada e depende
da amplitude de deformação aplicada.
✓ Além disso, dados de vidas muito curtas (às vezes menos de 10 ciclos,
mas geralmente menos de 100 ciclos) e de vida muito longa
(normalmente mais de 105 ou 106 ciclos para aços) não são geralmente
incluídos nos ajustes de dados.
218
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Metodologia de Vida à Deformação ( –N)
Uma maneira de calcular, aproximadamente, os parâmetros de da equação
- N, a partir de dados do comportamento elastoplástico do material é:
𝜎𝑎
𝜀𝑒𝑎 = → 𝜎𝑎 = 𝐸. 𝜀𝑒𝑎
𝐸
Também:
𝜎′𝑓 𝑏 𝜎′𝑓 𝑏 𝑏
𝜀𝑒𝑎 = 2𝑁𝑓 𝜎𝑎 = 𝐸. 𝐸 2𝑁𝑓 = 𝜎′𝑓 2𝑁𝑓
𝐸
1
𝜎𝑎 𝑛′
𝜀𝑝𝑎 = 𝜎𝑎 = 𝜀𝑝𝑛′𝑎 . 𝐻′
𝐻′
𝑐
𝜀𝑝𝑎 = 𝜀′𝑓 2𝑁𝑓 𝑐 𝑛′ 𝑏
𝜀′𝑓 2𝑁𝑓 . 𝐻′ = 𝜎′𝑓 2𝑁𝑓
𝑛′ 𝜎′𝑓
𝑛′ 𝑐𝑛′ 𝑏 𝐻′. 𝜀′𝑓 = 𝜎′𝑓 𝐻′ = 𝑛′
𝐻′ . 𝜀′𝑓 . 2𝑁𝑓 = 𝜎′𝑓 2𝑁𝑓 𝑏
𝜀′𝑓
′
𝑐𝑛 = 𝑏 𝑛′ =
𝑐 219
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Metodologia de Vida à Deformação ( –N)
Os parâmetros de da equação b e c podem ser estimados como:
b: varia como -0,12 b -0,05 para a maioria dos metais, com uma média
de -0,085.
c: não é tão bem definido como os outros parâmetros. Uma aproximação
seria:
Coffin: c -0,5
Manson: c -0,6
Morrow: -0,7 c -0,5
220
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Metodologia de Vida à Deformação ( –N)
✓ Recomenda-se que os valores de H 'e n' obtidos do ajuste direto dos dados
experimentais sejam usados no projeto de fadiga, em preferência aos valores
calculados aproximadamente.
221
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Metodologia de Vida à Deformação ( –N)
✓ Muralidharan e Manson aproximaram a Equação
𝜎′𝑓 𝑏 𝑐
𝜀𝑎 = 2𝑁𝑓 + 𝜀′𝑓 2𝑁𝑓
𝐸
✓ com seu método de inclinações universais, onde Smáx ,E e f são todos obtidos
a partir de um teste de tração monotônica.
0,832 −0,53
𝑆𝑚á𝑥 −0,09 0,155 𝑆𝑚á𝑥 −0,56
𝜀𝑎 = 0,623. 2𝑁𝑓 + 0,0196. 𝜀𝑓 . 2𝑁𝑓
𝐸 𝐸
✓ Supõe-se que os dois expoentes são fixos para todos os metais e que apenas
Smáx ,E e f controlam o comportamento de fadiga.
✓ Esse modelo foi obtido com base em dados de 47 metais, incluindo aços,
alumínio e ligas de titânio.
222
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 17
Determinar as constantes da relação tensão x deformação e deformação x vida
para os dados de ensaio elastoplástico cíclico a seguir, com 𝐸 = 195800 𝑀𝑃𝑎:
∆𝜺 ∆𝝈 ∆𝜺𝒆 ∆𝜺𝒑 2.Nf
𝟐 𝟐 𝟐 𝟐
0,03930 1120 0,00572 0,03358 50
0,03930 1117 0,00570 0,03360 68
0,02925 1069 0,00546 0,02379 122
0,01975 989 0,00505 0,01470 256
0,01960 989 0,00505 0,01455 350
0,01375 941 0,00481 0,00894 488
0,00980 900 0,00460 0,00520 1364
0,00980 872 0,00445 0,00535 1386
0,00655 834 0,00426 0,00229 3540
0,00630 820 0,00419 0,00211 3590
0,00460 786 0,00401 0,00059 9100
0,00360 731 0,00373 -0,00013 35200
0,00295 583 0,00298 -0,00003 140000 223
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 17
𝜎′𝑓 𝑏
𝜀𝑒𝑎 = 2𝑁𝑓
𝐸
𝜎′𝑓
= 0,007831
𝐸
𝜎′𝑓 = 195800 . 0,007831
𝑏 = −0,076144
224
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 17
𝑐
𝜀𝑎𝑝 = 𝜀′𝑓 2𝑁𝑓
𝜀′𝑓 = 0,811161
c = −0,731859
225
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 17
226
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 17
227
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 17
𝜎𝑎 = 𝜀𝑝𝑛′𝑎 . 𝐻′
𝐻 ′ = 1492 𝑀𝑃𝑎
𝑛′ = 0,093865
228
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 17
𝜎′𝑓 1572
𝐻′ = 𝑛′ → 𝐻′ = → 𝐻 ′ = 1642 𝑀𝑃𝑎
0,734 0,1417
𝜀′𝑓
229
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 17
Calculado a partir de
Parâmetro Diferença
dados experimentais aproximações
𝜎′𝑓 1533 𝑀𝑃𝑎 1572 𝑀𝑃𝑎 +2,54 %
𝜀′𝑓 0,8112 0,7340 −9,5 %
𝑏 −0,0761 −0,0850 +11,7 %
𝑐 −0,7319 −0,6000 −18,0 %
𝐻′ 1492 𝑀𝑃𝑎 1642 𝑀𝑃𝑎 +10,0 %
𝑛′ 0,0939 0,1417 +50,9 %
230
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Vida de fadiga de transição
✓ Isso indica que mesmo em vidas relativamente longas, de mais do que 105
ciclos, deformação plástica significativa pode estar presente. Portanto, a
abordagem baseada em deformação é uma abordagem apropriada para
uso.
232
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Vida de fadiga de transição
✓ De uma forma geral, com N < 10 Nt, ou N < 5.(2 Nt), a deformação plástica é
importante e nesta região é definido o regime de fadiga a baixo ciclos.
✓ No caso de N > 10 Nt ou N > 5.(2 Nt), a deformação plástica existe ainda, mas
não é tão importante, definindo-se o regime de fadiga a alto número de ciclos.
233
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Vida de fadiga de transição
Material Processo S má x (MPa) E (GPa) S e (MPa) S' e (MPa) 'f s'f (MPa) b c 2Nt
A356 Fundido 283 70 229 295 0,027 594 -0,124 -0,530 17
4142 T&R 1929 207 1722 0,331 2161 -0,081 -0,854 87
1045 T&R 1827 207 1689 0,196 2661 -0,093 -0,643 142
AZ91E-T6 Fundido 318 45 142 180 0,089 831 -0,148 -0,451 180
2024-T3 469 70 379 427 0,220 1100 -0,124 -0,590 288
7075-T6 579 70 469 524 0,190 1315 -0,126 -0,520 355
4142 T&R 1413 207 1378 0,637 2143 -0,094 -0,761 481
5456-H311 400 69 234 1,076 826 -0,115 -0,797 732
8630 Fundido 1144 207 985 682 0,420 1936 -0,121 -0,693 774
Incon 718 Envelhecido 1304 204 1110 3,637 2295 -0,100 -0,894 1448
304 LF 951 172 744 0,554 2047 -0,112 -0,635 1546
RQC-100 LQ chapa 931 207 883 600 0,660 1240 -0,070 -0,690 1967
4340 T&R 1240 193 1178 1,122 1917 -0,099 -0,720 2022
4340 T&R 1468 200 1371 0,640 1879 -0,086 -0,636 2154
1090 Normalizado 1090 203 735 545 0,250 1310 -0,091 -0,496 8344
1090 T&R 1147 217 650 627 0,700 1878 -0,120 -0,600 9434
1141 T&R 925 227 814 591 0,309 1127 -0,066 -0,514 10106
Man-Tem LQ chapa 510 207 393 372 0,860 807 -0,071 -0,650 11160
4340 LQ 827 193 634 0,522 1198 -0,095 -0,563 12965
30 Fundido 496 207 303 320 0,280 655 -0,083 -0,552 14163
1141 Normalizado 789 220 493 481 0,602 1326 -0,103 -0,581 15241
1045 Recozido 752 200 517 0,486 916 -0,079 -0,520 39227
1038 Nrmalizado 582 201 331 342 0,309 1043 -0,107 -0,481 55673
1038 T&R 649 219 410 364 0,255 1009 -0,097 -0,460 63374
304 Recozido 572 190 276 0,174 1267 -0,139 -0,415 135626
1010 LQ chapa 331 203 200 0,104 499 -0,100 -0,408 190815
1020 LQ chapa 441 203 262 0,377 1384 -0,156 -0,485 198136 234
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Metodologia de Vida à Deformação ( –N)
✓ Em grandes deformações, o
aumento da vida útil depende
mais da ductilidade, enquanto
em pequenas deformações a
vida útil mais longa é obtida
de materiais de maior
resistência.
235
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Metodologia de Vida à Deformação ( –N)
✓ fratura final.
236
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Metodologia de Vida à Deformação ( –N)
237
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Metodologia de Vida à Deformação ( –N)
238
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Metodologia de Vida à Deformação ( –N)
239
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Metodologia de Vida à Deformação ( –N)
240
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura EFEITOS DE TENSÃO MÉDIA
241
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura EFEITOS DE TENSÃO MÉDIA
242
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura EFEITOS DE TENSÃO MÉDIA
Aparecimento e desaparecimento
de bandas de deslizamento em
vários pontos do primeiro ciclo do
laço de histerese durante
carregamento de fadiga em liga de
alumínio sob tração
243
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura EFEITOS DE TENSÃO MÉDIA
Amplitude de deformação, a
Onde 𝜎𝑚á𝑥 = 𝜎𝑚 + 𝜎𝑎
✓ Esse modelo tem por base que 𝜎𝑚á𝑥 𝜀𝑎 é constante para uma mesma
vida.
246
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Fatores que influenciam o comportamento da vida em deformação
✓ Uma vez que as trincas por fadiga frequentemente são nucleadas primeiro na
região de ciclo baixo devido a grandes deformações plásticas, geralmente há
pouca influência do acabamento da superfície em vidas curtas.
✓ Por outro lado, há mais influência no regime de fadiga de alto ciclo, onde a
deformação elástica é dominante.
Superfície polida
Amplitude de deformação Superfície não polida
Deformação total
Deformação 𝑆𝑛ൗ
elástica 𝐸
Deformação 𝑘𝑎 𝑆𝑛ൗ
plástica 𝐸
𝑏 ′ = 𝑏 + 0,159. 𝑙𝑜𝑔𝑘𝑎
251
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 18
Tensão e deformação elastoplástica em furo circular – Regra de Neuber:
d=16 mm ; Kt=3
Tensão nominal máxima s0máx=500 MPa
Tensão nominal mínima s0mín=-150 MPa
em material com
Se=700 MPa
Smáx=1200 MPa Regra de Neuber
E=210000 MPa Tensão (smáx) 921 MPa
H=1400 MPa Carga monotônica
Deformação (máx) 0,01163
H’=1530 MPa Descarga até carga Tensão (smín) -737 MPa
n=0,085 mínima Deformação (mín) 0,001356
n’=0,091 Amplitude de 829 MPa
σ’f=1545 MPa tensão (sa)
Carga cíclica
’f=1,113 Amplitude de 0,005137
b= -0,0527 deformação (a)
c= -0,579 252
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 18
1
𝜀′𝑓 𝐸 𝑏−𝑐
2𝑁𝑡 =
𝜎′𝑓
1
1,113.210000 −0,0527−(−0,579)
2𝑁𝑡 =
1545
𝑁𝑡 = 6929 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑠
253
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 18
Regra de Morrow
𝜎𝑚á𝑥 + 𝜎𝑚í𝑛
Tensão média 𝜎𝑚 =
2
921 + (−737)
𝜎𝑚 = = 92 𝑀𝑃𝑎
2
𝜎′𝑓 − 𝜎𝑚 𝑏 𝑐
𝜀𝑎 = 2𝑁𝑓 + 𝜀′𝑓 2𝑁𝑓
𝐸
1545 − 92 −0,0527 −0,579
0,005137 = 2𝑁𝑓 + 1,113. 2𝑁𝑓
210000
𝑁𝑓 = 52659 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑠
254
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 18
𝑁𝑓 = 21102 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑠
255
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 18
2.−0,0527 −0,0527+(−0,579)
921.0,005137.210000 = 15452 . 2𝑁𝑓 +1545.1,113.210000. 2𝑁𝑓
𝑁𝑓 = 43505 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑠
256
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 18
0,832 −0,53
𝑆𝑚á𝑥 −0,09 0,155 𝑆𝑚á𝑥 −0,56
𝜀𝑎 = 0,623. 2𝑁𝑓 + 0,0196. 𝜀𝑓 . 2𝑁𝑓
𝐸 𝐸
0,832 −0,53
1200 −0,09 0,155
1200 −0,56
0,005137 = 0,623. 2𝑁𝑓 + 0,0196. 1,113 . 2𝑁𝑓
210000 210000
𝑁𝑓 = 6536 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑠
257
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura
11. FRATURA
258
EM
ESTRUTURAS CRISTALINAS
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Características de fratura macroscópica
261
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Fraturas de Metais
Fratura plana
Deformation and fracture mechanics of engineering materials
R. W. Hertzberg, R. P. Vinci, J. L. Hertzberg.— Fifth edition. 262
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Fraturas de Metais
266
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Fraturas de Metais
267
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Fraturas de Polímeros
✓ Embora a faixa de tenacidade absoluta para polímeros seja pequena em
comparação com a dos metais, os materiais poliméricos são onipresentes
em produtos de consumo.
270
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Fraturas de Polímeros
✓ A distância entre os ramos da trinca às vezes pode ser usada para avaliar
o nível de estresse de falha quantitativamente.
Nível de energia e
padrões de ramificação
de trincas associados a
três falhas de vidro com
origens centrais.
Deformation and fracture mechanics of engineering materials
R. W. Hertzberg, R. P. Vinci, J. L. Hertzberg.— Fifth edition.
Alta resistência Moderada resistência Baixa resistência
275
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Fraturas de vidros e cerâmicas
278
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Fraturas de vidros e cerâmicas
✓ Assim como no metal, uma superfície de fratura sob carga de tração pura
apareceria como um plano alinhado perpendicularmente à direção de
carga de tração.
✓ Além das fraturas térmicas, entretanto, as trinca planas não são muito
comuns porque o carregamento mecânico de tração pura de
componentes de vidro ou cerâmica raramente ocorre.
279
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Fraturas de vidros e cerâmicas
Ondulação
em balanço Ondulação em balanço formada no
lado da compressão sob uma tensão
de flexão Deformation and fracture mechanics of engineering materials 280
R. W. Hertzberg, R. P. Vinci, J. L. Hertzberg.— Fifth edition.
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Fraturas de vidros e cerâmicas
281
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Fraturas de vidros e cerâmicas
287
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Mecanismos Microscópicos de Fratura
✓ A propagação da trinca é um processo microscópico que ocorre na pequena
zona de evolução do mecanismo de dano ao redor da ponta da trinca.
288
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Mecanismos Microscópicos de Fratura
✓ Metais que são capazes de deformação plástica tendem a falhar por um
processo chamado coalescência microvóide (MVC).
289
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Mecanismos Microscópicos de Fratura
✓ O estágio de iniciação microvóide tem sido amplamente atribuído a qualquer
quebra de partícula ou falha interfacial entre uma inclusão ou partícula
precipitada e a matriz circundante.
292
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Mecanismos Microscópicos de Fratura
✓ Ao se comparar a orientação dos dimples alongados de faces de fratura
correspondentes, percebe-se que os vazios são alongados na direção das
tensões de cisalhamento e apontam em direções opostas nas duas
superfícies correspondentes.
Coalescência microvóide sob
carregamento de cisalhamento,
que leva à morfologia de
dimples equiaiais”:
293
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Mecanismos Microscópicos de Fratura
✓ Finalmente, quando o estado de tensão é de tensão e flexão combinadas, o
processo de rasgo resultante produz dimples alongados, que podem aparecer
em planos grosseiros normais à direção de carregamento.
294
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Mecanismos Microscópicos de Fratura
✓ Um diagrama esquemático que ilustra o efeito do estado de tensão na
morfologia de microvóide é apresentado na figura.
Diagramas ilustrando o efeito de três estados de
tensão na morfologia do microvóide:
297
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Mecanismos Microscópicos de Fratura
✓ O processo de clivagem do metal envolve a fratura transgranular ao longo de
planos cristalográficos específicos.
298
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Mecanismos Microscópicos de Fratura
✓ A trinca na figura propagou-se da direita para a esquerda através de um
contorno de grão (provavelmente de ângulo alto), gerando o padrão de rio à
medida que a trinca avançava reorientada em busca de planos de clivagem
fracos no novo grão.
299
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Mecanismos Microscópicos de Fratura
✓ A – Fratura intergranular: a trinca passa através dos grãos do material
Transgranular Intergranular
- Clivagem
ASM Metals Handbook
300
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Fratura por Fadiga
✓ A fadiga é uma redução gradual da capacidade de carga do componente, pela
ruptura lenta do material, consequência do avanço quase infinitesimal das
fissuras que se formam no seu interior.
301
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Fratura por Fadiga
✓ Uma fratura resultante de carregamento repetitivo ou cíclico é conhecida
como fratura por fadiga.
302
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Fratura por Fadiga
✓ O crescimento da fissura é fortemente influenciado pela microestrutura e
tensão média, e até 90% da vida de fadiga pode ser consumida no início de
uma fissura por fadiga viável.
✓ Este modelo tem mais sucesso em explicar o mecanismo pelo qual as trincas
de fadiga do Estágio II se propagam.
306
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Fratura por Fadiga
✓ A concentração de tensão em uma trinca de fadiga resulta na deformação
plástica (deslizamento) sendo confinada a uma pequena região na ponta da
trinca, enquanto o restante do material é submetido à deformação elástica.
307
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Fratura por Fadiga
s
Orientação dos planos
Mecanismo de propagação de
de deslizamento ativos fissuras por fadiga por
Deslizamento
deslizamento alternado na
(a) ponta da trinca. Os esboços são
simplificados para esclarecer os
s Tensão principal conceitos básicos.
de tração
(a) Abertura da trinca e
embotamento da ponta da
trinca por deslizamento em
planos de deslizamento
alternados com aumento da
Deslizamento
Avanço da trinca durante tensão de tração.
Borda de fuga da estria um ciclo de carga
(b) Tensão compressiva de
relativamente lisa
(b) Fechamento da trinca e
fechamento
Traço de deslizamento na afiação de ponta da trinca
borda dianteira da estria por reversão de
deslizamento parcial em
planos de deslizamento
Primeiro ciclo Segundo Terceiro ciclo alternativos com aumento
ciclo
Adaptado de ASM Handbook. Vol. 12. Fractografia.
da tensão compressiva 308
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Fratura por Fadiga
✓ A trinca de fechamento não solda novamente, porque as novas superfícies de
deslizamento criadas durante o deslocamento de abertura de trinca são
instantaneamente oxidadas, o que torna improvável a reversão completa do
deslizamento.
309
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Fratura por Fadiga
✓ A propagação da trinca por fadiga e, portanto, o espaçamento do estriamento
podem ser afetados por uma série de variáveis, como:
✓ condições de carregamento;
✓ resistência do material;
✓ Microestrutura;
✓ Ambiente;
✓ Temperatura;
✓ Presença de gases e fluidos corrosivos ou fragilizantes.
312
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Fratura por Fadiga
✓ O estágio III é a fase de propagação terminal de uma trinca de fadiga, na qual
o modo de formação de estrias é progressivamente deslocado pelos modos
de fratura estática, como ruptura ou clivagem por dimples.
✓ A taxa de crescimento da trinca aumenta durante o Estágio III até que a trinca
por fadiga se torne instável e a peça falhe. Total Materia.
Representação
esquemática de marcas
de superfície de fratura
por fadiga produzidas
em componentes lisos e
entalhados com seções
transversais circulares
sob várias condições de
carregamento
314
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Fratura por Fadiga
Representação
esquemática de marcas
de superfície de fratura
por fadiga produzidas em
componentes quadrados
e retangulares e em
placas grossas sob várias
condições de
carregamento
315
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura
12.
FRATURA
TENACIDADE
À
316
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Elementos da Mecânica da Fratura
317
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Uma visão atomicista da Fratura
318
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Uma visão atomicista da Fratura
∞
𝐸𝑙𝑖𝑔𝑎çã𝑜 = න 𝑃𝑑𝑥
𝑥0
322
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Mecânica da Fratura Linear Elástica
323
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Concentração de tensões em descontinuidades
✓ A resistência das ligações atômicas do material é muito maior que a
resistência observada do material.
✓ Essa diferença ocorre devido às falhas, ou descontinuidades, presentes no
material, de forma natural.
✓ Essas descontinuidades concentram, microscopicamente, as tensões
nominais atuantes no material.
𝑎
𝜎𝐴 = 𝜎 1 + 2
𝑏 𝑎
𝜎𝐴 = 𝜎 1 + 2
𝜌
𝑏2
𝜌= → 𝑏 = 𝑎𝜌
𝑎
Como <<a
𝑎
𝜎𝐴 = 2𝜎
𝜌
𝜌→0 → 𝜎𝐴 → ∞
Inconsistente!
325
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Concentração de tensões em descontinuidades
𝑎
𝜎𝐴 = 2𝜎
𝑥0
𝑎 𝐸𝛾𝑠 𝐸𝛾𝑠
2. 𝜎𝑓𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 = 𝜎𝑓𝑟𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎 =
𝑥0 𝑥0 4𝑎
326
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Balanço de Energia de Griffith
✓ Griffith (1920) observou que quando uma trinca é introduzida em uma placa
estressada de material elástico, um equilíbrio deve ser encontrado entre a
diminuição da energia potencial (relacionada à liberação da energia elástica
armazenada e ao trabalho realizado pela movimentação das cargas externas)
e o aumento da energia superficial decorrente da presença da trinca.
327
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Balanço de Energia de Griffith
𝐸𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑓í𝑐𝑖𝑒 = 𝐴𝑡𝑟𝑖𝑛𝑐𝑎 . 𝛾𝑠
𝐸𝑠𝑢𝑝𝑒𝑟𝑓í𝑐𝑖𝑒 = 4𝑎𝑡𝛾𝑠
328
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Balanço de Energia de Griffith
𝜕𝑈 2𝜋𝜎 2 𝑎𝑡
=− + 4𝑡𝛾𝑠 = 0
𝜕𝑎 𝐸
𝜋𝜎 2 𝑎
2𝛾𝑠 =
𝐸
✓ O lado esquerdo da equação representa a energia necessária para
criar uma unidade de área adicional de superfície de trinca.
330
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Balanço de Energia de Griffith
✓ Da condição de equilíbrio:
2𝐸 𝛾𝑠 + 𝛾𝑝
𝜎=
𝜋𝑎
332
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Balanço de Energia de Griffith
Material frágil
2𝐸𝛾𝑠 2𝐸𝛾𝑠
𝜎= 𝜎=
𝜋𝑎 𝜋𝑎 1 − 𝜈 2
Material dúctil
2𝐸 𝛾𝑠 + 𝛾𝑝
𝜎=
𝜋𝑎
2𝐸 𝛾𝑠 + 𝛾𝑝
𝜎=
𝜋𝑎 1 − 𝜈 2
333
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Taxa de liberação de energia
✓ Irwin, 1956, propôs uma abordagem para a mecânica da fratura com base na
taxa de liberação de energia durante a evolução de uma trinca.
𝜋𝜎 2 𝑎
𝑑𝑈 𝐽 𝒢=
𝒢=− 𝐸
𝑑𝐴 𝑚2
Taxa de liberação de energia para
trinca passante em placa infinita
334
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Taxa de liberação de energia
𝑑𝑊𝑠 𝐽
𝒢𝑐 =
𝑑𝐴 𝑚2
𝑊𝑠 = 2𝐴𝛾𝑠
𝑑 2𝐴𝛾𝑠 𝐽
𝒢𝑐 = = 2𝛾𝑠
𝑑𝐴 𝑚2
335
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Curva R
✓ Em relação à propagação de trincas, três perguntas devem ser respondidas:
336
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Curva R
✓ Uma extensão da trinca ocorre quando 𝒢𝑐 = 2𝛾𝑠 .
337
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Curva R
✓ A condição para o crescimento de uma trinca é 𝒢𝑐 = 𝑅.
𝑑 𝒢 𝑑𝑅
≤
𝑑𝐴 𝑑𝐴
𝑑 𝒢 𝑑𝑅
>
𝑑𝐴 𝑑𝐴
338
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Curva R
✓ Quando a evolução da curva R ocorre de forma plana – ou constante em
função da área da trinca ou do seu comprimento, quando a espessura for
constante – um valor fixo para a taxa de liberação de energia é obtido.
339
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Curva R
✓ Quando a evolução da curva R ocorre de forma crescente, com os valores
variando em função da evolução da trinca, que está alterando a configuração
geométrica ou de tensões locais na região de seu crescimento, o valor da taxa
de liberação de energia também variará.
∞
𝑘 𝑚
𝑚
𝜎𝑖𝑗 = 𝑓𝑖𝑗 𝜃 + 𝐴𝑚 𝑟 2 𝑔𝑖𝑗 𝜃
𝑟
𝑚=0
341
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Fator de Intensificação de Tensões
✓ Os termos de maior ordem dependem da geometria, mas a solução para
1
qualquer configuração contém um termo dominante que é proporcional a .
𝑟
342
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Fator de Intensificação de Tensões
343
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Fator de Intensificação de Tensões
𝑎
𝐾𝑡 = 1 + 2
𝜌
𝑎
𝜎𝑚á𝑥 = 𝜎0 1+2
𝜌
344
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Fator de Intensificação de Tensões
✓ Então:
𝜋𝜌
𝐾 = lim 𝑌𝜎𝑚á𝑥
𝑟→0 2
✓ Para trinca passante em placa infinita Y=1
𝑎 𝜋𝜌
𝐾 = lim 𝜎0 1+2
𝜌→0 𝜌 2
𝜋𝜌 𝜋𝜌 𝑎
𝐾 = lim 𝜎0 + lim 𝜎0 .2
𝜌→0 2 𝜌→0 2 𝜌
𝐾 = 𝜎0 𝜋𝑎 𝑀𝑃𝑎 𝑚
345
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Fator de Intensificação de Tensões
✓ Uma vez que existe uma relação entre o fator de intensidade de tensões, K, e a
taxa de liberatação de energia, G, inerente ao processo de fissuração de um
material, compreende-se facilmente que existirá um valor crítico de K que
corresponde a um nível de energia suficiente para a ocorrência de fratura
instável.
346
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Relação entre K e G
𝐾2
𝐺= Para estado plano de tensões
𝐸
𝐾2
𝐺= 1 − 𝜈2 Para estado plano de deformação
𝐸
347
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Tenacidade à Fratura
Material Kc (MPam)
AISI 1144 66
ASTM A470-8 60
AISI 4140 110
Al 2014-T651 24
Al 7075-T651 29
Ti-6Al-4V 66
ABS 3,0
Acrílico 1,8
Epoxy 0,6
PVC 3,35
Vidro 0,76
348
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura
349
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Modos da Fratura
✓ Os experimentos desenvolvidos para a definição dos modelos de fratura
empregavam corpos de prova em tração pura.
351
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Modo II
✓ O Modo II corresponde ao modo de cisalhamento no plano ou modo de
deslizamento.
352
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Modo III
✓ O Modo III é o modo de rasgamento ou cisalhamento no antiplano.
353
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Modo III
✓ Um exemplo de extensão de
trinca de modo misto I-II é
uma trinca em um plano
inclinado.
354
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Modo I
355
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Elementos da Mecânica da Fratura
𝐾 = 𝜎 𝜋𝑎 𝑀𝑃𝑎 𝑚
356
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Elementos da Mecânica da Fratura
357
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Elementos da Mecânica da Fratura
358
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Elementos da Mecânica da Fratura
𝐾 = 𝑌𝜎 𝜋𝑎 𝑀𝑃𝑎 𝑚
359
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Elementos da Mecânica da Fratura
2𝑎 𝑃
0< < 0,95 𝜎= 𝑀𝑃𝑎
𝑊 𝐵𝑊
𝜋𝑎
Fedderson 𝑌= 𝑠𝑒𝑐
𝑊
𝜋𝑎
𝐾𝐼 = 𝜎 𝜋𝑎. 𝑠𝑒𝑐
𝑊
Irwin
𝑊 𝜋𝑎 𝑊 𝜋𝑎
𝑌= 𝑠𝑒𝑐 𝐾𝐼 = 𝜎 𝜋𝑎. 𝑠𝑒𝑐
𝜋𝑎 𝑊 𝜋𝑎 𝑊
360
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 19 – Tamanho máximo da trinca
𝜋𝑎𝑐
75 = 150. 0,2. 𝑠𝑒𝑐 0,2
𝑎𝑐 = 0,040967 𝑚 = 40,967 mm
2𝑎 2𝑎 2.40,967
0< < 0,95 = = 0,40967
𝑊 𝑊 200
361
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Elementos da Mecânica da Fratura
𝐾 = 𝑌𝜎 𝜋𝑎 𝑀𝑃𝑎 𝑚
𝑃
𝜎= 𝑀𝑃𝑎
𝐵𝑊
Para 𝑎
0< < 0,95
𝑊
𝐾 = 𝑌𝜎 𝜋𝑎 𝑀𝑃𝑎 𝑚
𝑎 𝑎 2 𝑎 3 𝑎 4
𝐾 = 𝜎 𝜋𝑎 1,12 − 0,231 + 10,550 − 21,710 + 30,382 𝑀𝑃𝑎 𝑚
𝑊 𝑊 𝑊 𝑊
363
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 20 – Tamanho máximo da trinca
𝑎 27,77
= = 0,139
𝑊 200
2,2 = 𝑌 𝜋 𝑌 = 1,241
75 = 1,241.150. 𝜋𝑎𝑐
𝑎𝑐 = 0,05165 𝑚
365
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 20 – Tamanho máximo da trinca
𝑎𝑐 𝑎𝑐 2 𝑎𝑐 3 𝑎𝑐 4
75 = 150 𝜋𝑎𝑐 1,12 − 0,231 + 10,550 − 21,710 + 30,382 𝑀𝑃𝑎 𝑚
0,2 0,2 0,2 0,2
𝑎𝑐 = 0,04136 𝑚
366
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Elementos da Mecânica da Fratura
𝐾 = 𝑌𝜎 𝜋𝑎 𝑀𝑃𝑎 𝑚
Para W→∞ na equação
𝑃
𝐾=𝑌 𝑎 𝑀𝑃𝑎 𝑚
𝐵𝑊
Y=1,99
Y=1,99 = 1,12.
367
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Elementos da Mecânica da Fratura
𝑎 𝑎 2 𝑎 3
𝑌 = 1,12 + 0,203 − 1,196 + 1,930
𝑊 𝑊 𝑊
𝑎 𝑎 2 𝑎 3
𝐾 = 𝜎 𝜋𝑎 1,12 + 0,203 − 1,196 + 1,930 𝑀𝑃𝑎 𝑚
𝑊 𝑊 𝑊
368
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Elementos da Mecânica da Fratura
𝑀𝑐 𝑃𝑆ൗ4 . 𝑊ൗ2 3 𝑃𝑆
𝜎= = 3 = 𝑀𝑃𝑎
𝐼 𝐵𝑊 ൗ 2 𝐵𝑊 2
12
3 𝑃𝑆
𝐾=𝑌 2 𝑎 𝑀𝑃𝑎 𝑚
2 𝐵𝑊
369
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Elementos da Mecânica da Fratura
𝑎
0< < 1,00
𝑊
3 𝑃𝑆
𝜎= 𝑀𝑃𝑎
2 𝐵𝑊 2
𝑎 𝑎 2 𝑎 3 𝑎 4
𝑌 = 1,12 − 1,394 + 7,318 − 13,072 + 13,992
𝑊 𝑊 𝑊 𝑊
𝑎 𝑎 2 𝑎 3 𝑎 4
𝐾 = 𝜎 𝜋𝑎 1,12 − 1,394 + 7,318 − 13,072 + 13,992 𝑀𝑃𝑎 𝑚
𝑊 𝑊 𝑊 𝑊
370
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Elementos da Mecânica da Fratura
✓ Trinca embebida
𝜋𝑎 ø
𝐾𝐼 = 𝜎 𝑓 𝜙
𝑄
𝑎 1,65
𝑄 = 1 + 1,464
𝑐
1ൗ
𝑎 2 4
2
𝑓(𝜙) = 𝑠𝑒𝑛 𝜙 + 𝑐𝑜𝑠 2 𝜙
𝑐
371
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Elementos da Mecânica da Fratura
𝜋𝑎
𝐾𝐼 = 𝜆𝑠 𝜎 𝑓 𝜙
𝑄
𝑎 1,65
𝑄 = 1 + 1,464
𝑐
𝑎 2
𝜆𝑠 = 1,13 − 0,09 . [1 + 0,1. 1 − 𝑠𝑒𝑛𝜙 ]
𝑐
1ൗ
𝑎 2 4
2
𝑓(𝜙) = 𝑠𝑒𝑛 𝜙 + 𝑐𝑜𝑠 2 𝜙
𝑐
372
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Tensões na região da trinca
𝐾 𝜃 𝜃 𝜃
𝜎𝑦 = 𝑐𝑜𝑠 1 + 𝑠𝑒𝑛 𝑠𝑒𝑛 3
2𝜋𝑟 2 2 2
𝐾 𝜃 𝜃 𝜃
𝜎𝑥 = 𝑐𝑜𝑠 1 − 𝑠𝑒𝑛 𝑠𝑒𝑛 3
2𝜋𝑟 2 2 2
𝐾 𝜃 𝜃 𝜃
𝜏𝑥𝑦 = 𝑐𝑜𝑠 𝑠𝑒𝑛 2 𝑠𝑒𝑛 3 2
2𝜋𝑟 2
𝜎𝑧 = 𝜈 𝜎𝑥 + 𝜎𝑦 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝐸𝑃𝐷
373
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Tensões na região da trinca
𝐾
𝜎𝑦 =
2𝜋𝑟
𝜎𝑧 = 𝜏𝑥𝑧 = 𝜏𝑦𝑧 = 0 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝐸𝑃𝑇
𝐾 𝜎𝑧 = 𝜈 𝜎𝑥 + 𝜎𝑦 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝐸𝑃𝐷
𝜎𝑥 =
2𝜋𝑟
𝜏𝑥𝑧 = 𝜏𝑦𝑧 = 0 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝐸𝑃𝐷
𝜏𝑥𝑦 = 0
374
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Tensões na região da trinca
✓ Visto que tensões infinitas não podem existir, a solução elástica deve ser
modificada para levar em conta alguma plasticidade da ponta da trinca.
375
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Tensões na região da trinca
✓ Tensões no Modo I.
376
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Plastificação na região da trinca
✓ Quer a fratura ocorra de maneira dúctil ou frágil, ou uma trinca por
fadiga cresça sob carga cíclica, a plasticidade local na ponta da trinca
controla tanto a fratura quanto o crescimento da trinca.
378
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Plastificação na região da trinca
379
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Plastificação na região da trinca
380
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Plastificação na região da trinca
✓ A distribuição real de tensão-deformação dentro da zona plástica é difícil de
obter.
✓ Irwin argumentou que a plasticidade na ponta da trinca faz com que a trinca
se comporte como se fosse mais longa do que seu tamanho físico real e que a
distribuição de tensões não poderia simplesmente ocorrer acima da
resistência de escoamento, Se.
✓ A dimensão da região plástica pode ser descrita como um círculo (no estado
plano) com raio rp, a partir do equilíbrio de forças na interface das regiões
plástica e elástico. 2
1 𝐾
𝑟𝑝 =
𝜋 𝑆𝑒 381
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Plastificação na região da trinca
✓ Tensões no Modo I.
𝐾
✓ No estado plano de 𝜎𝑦 = = 𝑆𝑒
2𝜋𝑟𝑦
tensões o escoamento
ocorre quando 𝜎𝑦 = 𝑆𝑒
2
✓ Quando a tensão cresce ao se 1 𝐾
aproximar da ponta da trinca atinge o 𝑟𝑦 =
2𝜋 𝑆𝑒
valor da resistência ao escoamento.
sy
Elástico
Se Elasto-plástico
383
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Plastificação na região da trinca
✓ Tensões no Modo I.
𝑎𝑒𝑓 = 𝑎 + 𝑟𝑦
384
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Plastificação na região da trinca
✓ A aplicação do raio de plastificação para compor o tamanho efetivo da trinca
gera uma intensidade de tensão efetivo, Kef.
𝜋𝑎 4 𝑎 2
𝐾𝑒𝑓 = 𝜆𝑠 𝜎 2
𝑠𝑒𝑛 𝜙 + 𝑐𝑜𝑠 2 𝜙
𝑄𝑒𝑓 𝑐
2
𝜎
𝑄𝑒𝑓 = 𝑄 − 0,212
𝑆𝑒
386
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 21
387
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 21
𝜋𝑎 𝑃 𝜋. 0,004
𝐾𝐼 = 𝜆𝑠 𝜎 𝑓 𝜙 90 = 1,058 .1
𝑄 40.40 2,013
𝑃𝑐 = 1723 𝑘𝑁
389
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 21
𝜆𝑠 = 1,058 𝑄 = 2,013 𝑓 90 = 1
2
𝑃ൗ
𝑄𝑒𝑓 = 2,013 − 0,212 40.40
500
𝑃 𝜋. 0,004 𝑃𝑐 = 1412 𝑘𝑁
90 = 1,058.
40.40 2,013 − 3,3125 × 10−13 𝑃2
390
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Limite de validade da MFLE
✓De acordo com a norma ASTM para a definição de KIC a dimensões do corpo
de prova para a obtenção de valores válidos para KIC devem seguir o critério
para EPD:
2
𝐾𝐼
𝑎, 𝐵, (𝑊 − 𝑎) ≥ 2,5.
𝑆𝑒
391
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Limite de validade da MFLE
392
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Limite de validade da MFLE
✓ Se a zona plástica for suficientemente pequena, haverá uma região fora dela
onde as equações do campo de tensões elásticas ainda se aplicam, chamada de
região de dominância K ou campo K.
393
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Limite de validade da MFLE
✓ Por uma questão prática, é necessário que a zona plástica seja pequena em
comparação com a distância da ponta da trinca a qualquer limite da
estrutura.
394
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Limite de validade da MFLE
✓ Uma condição limite definida para MFLE é que:
396
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Fratura em modo misto
𝐾𝐼2 𝐾 2
𝐼𝐼 𝐾 2
𝐼𝐼𝐼
𝐺= 1 − 𝜈2 + 1 − 𝜈2 + Para estado plano de deformação
𝐸 𝐸 2𝜇
𝐸
𝜇=
2(1 + 𝜈)
✓Essa adição é válida durante o crescimento da trinca se a trinca mantiver sua
razão de aspecto e plano de crescimento.
397
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Superposição para carregamento combinado
398
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Superposição para carregamento combinado
𝐾1 = 𝑌1 𝜎1 𝜋𝑎
𝑃
𝜎1 =
𝑏. 𝑡
399
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Superposição para carregamento combinado
𝐾2 = 𝑌2 𝜎2 𝜋𝑎
6. 𝑀
𝜎2 = 2
𝑏 .𝑡
6. 𝑃. 𝑒
𝜎2 = 2
𝑏 .𝑡
𝜋𝑎 4
2𝑏 𝜋𝑎 0,923 + 0,199. 1 − 𝑠𝑒𝑛
𝑌2 = 𝑡𝑎𝑛 2𝑏
𝜋𝑎 2𝑏 𝜋𝑎
𝑐𝑜𝑠
2𝑏
400
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Superposição para carregamento combinado
𝐾 = 𝐾1 + 𝐾2
𝑃 6𝑒𝑌2
𝐾= 𝑌1 + 𝜋𝑎
𝑏. 𝑡 𝑏
✓ O uso da superposição de efeitos pode ser muito útil para casos mais
complexos que podem ser decompostos em casos mais simples já
conhecidos.
401
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Trinca inclinada em relação à tensão nominal
𝐾 = 𝑌0 𝜎 𝜋𝑎. 𝑐𝑜𝑠𝜃
402
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Trinca inclinada em relação à tensão nominal
403
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Trinca inclinada em relação à tensão nominal
✓ Do Círculo de Mohr: 𝜎𝛽 = 2𝑅
𝜎𝑦𝑦 − 𝜎𝑥𝑥 2
2
𝑅= 𝜏𝑥𝑦 +
2
𝜎𝑦𝑦 − 𝜎𝑥𝑥 2
2
𝜎𝛽 = 2 𝜏𝑥𝑦 +
2
2𝜏𝑥𝑦
tg 2𝛽 =
𝜎𝑦𝑦 − 𝜎𝑥𝑥
𝜎𝛽 = tg 2𝛽 2 + 1 . 𝜎𝑦𝑦 − 𝜎𝑥𝑥
𝜎𝑦𝑦 − 𝜎𝑥𝑥
𝜎𝛽 =
cos 2𝛽
404
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Trinca inclinada em relação à tensão nominal
✓ Do Círculo de Mohr:
𝜎𝛽 = 𝜎𝑦𝑦 + 𝜎𝑥𝑥
𝜎𝑦𝑦 − 𝜎𝑥𝑥
𝜎𝛽 =
cos 2𝛽
𝜎𝑦𝑦 = 𝜎𝛽 𝑐𝑜𝑠 2 𝛽
𝐾𝐼 = 𝑌0 𝜎𝑦𝑦 𝜋𝑎 = 𝑌0 𝜎𝛽 𝑐𝑜𝑠 2 𝛽 𝜋𝑎
𝐾𝐼 = 𝑌𝐼 𝜎𝛽 𝜋𝑎 𝑌𝐼 = 𝑌0 . 𝑐𝑜𝑠 2 𝛽
405
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Trinca inclinada em relação à tensão nominal
✓ Do Círculo de Mohr:
2𝜏𝑥𝑦 2𝑠𝑒𝑛𝛽𝑐𝑜𝑠𝛽
= 𝜎𝑦𝑦 − 𝜎𝑥𝑥 = 𝜎𝛽 2𝑐𝑜𝑠 2 𝛽 − 1
𝜎𝑦𝑦 − 𝜎𝑥𝑥 2𝑐𝑜𝑠 2 𝛽 − 1
2𝜏𝑥𝑦 2𝑠𝑒𝑛𝛽𝑐𝑜𝑠𝛽
2 = 𝜏𝑥𝑦 = 𝜎𝛽 𝑠𝑒𝑛𝛽𝑐𝑜𝑠𝛽
𝜎𝛽 2𝑐𝑜𝑠 𝛽 − 1 2𝑐𝑜𝑠 2 𝛽 − 1
✓ (2) Uma fratura frágil repentina pode ocorrer antes do vazamento do vaso.
✓ Uma vez que uma fratura frágil em um vaso de pressão pode envolver a
liberação explosiva do conteúdo do vaso, um vazamento é de preferível.
✓ No entanto, ocorrerá uma fratura frágil súbita antes que a trinca penetre na
parede, a menos que o material tenha tenacidade à fratura suficiente para
suportar uma trinca através da parede de pelo menos 𝑎𝑐 ≥ 𝑡.
409
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 22
410
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 22
✓ Dados:
✓ 𝐾𝐼𝑐 = 187 𝑀𝑃𝑎 𝑚
✓ 𝑆𝑒 = 760 𝑀𝑃𝑎
𝑝. 𝑟 𝑝. 𝑑 3.13262
𝜎𝑡 = = 𝜎𝑡 = = 331,6 𝑀𝑃𝑎
2. 𝑡 4. 𝑡 4.30
412
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura
14.
TRINCAS DE FADIGA
CRESCIMENTO
DE
413
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Crescimento de trincas de fadiga
✓ Uma trinca pode crescer aumentando seu comprimento em um
determinado valor em relação à aplicação de um número de ciclos N.
∆𝜎 = 𝜎𝑚á𝑥 − 𝜎𝑚í𝑛
𝜎𝑚í𝑛
𝑅=
𝜎𝑚á𝑥
415
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Crescimento de trincas de fadiga
416
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Crescimento de trincas de fadiga
𝑑𝑎 𝑚
= 𝐶 ∆𝐾
𝑑𝑁
417
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Crescimento de trincas de fadiga
𝑑𝑎 𝑚
= 𝐶 ∆𝐾
𝑑𝑁
✓ C é uma constante e m é a
inclinação no gráfico log-log,
assumindo, é claro, que as décadas
em ambas as escalas logarítmicas
têm o mesmo comprimento.
419
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Crescimento de trincas de fadiga
✓ Na primeira região, Fase I, a velocidade de propagação é muito baixa, da
ordem de 10-9 m/ciclo (10 Ångström/ciclo), o que corresponde a um
crescimento por ciclo da mesma ordem de grandeza do espaçamento atômico
na rede cristalina.
420
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Crescimento de trincas de fadiga
✓ Uma peculiaridade nesta região é a existência de um nível mínimo para ΔK,
denominado de ΔKth , para que a trinca passe a crescer sob a ação de cargas
cíclicas. A existência de ΔKth pode levar à ocorrência de trincas estacionárias.
421
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Crescimento de trincas de fadiga
𝑑𝑎 𝑚
= 𝐶 ∆𝐾
𝑑𝑁
✓ Esta equação foi proposta pela primeira vez por Paris e Erdogan existindo
atualmente uma grande quantidade de dados experimentais que confirmam esta
relação e mostram que o fator de intensidade de tensão é o principal parâmetro
que controla a propagação da trinca de fadiga.
422
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Crescimento de trincas de fadiga
✓ A constante C sofre a influência das propriedades mecânicas do material:
✓ Módulo de elasticidade (E);
✓ Resistência ao escoamento (Se);
✓ Tensão real de fratura (σf);
✓ Deformação real de fratura (εf);
✓ Tenacidade à fratura (KIC).
Material C0 (m/(ciclo.(MPam)m)) m
Aço martensítico 1,35 10-10 2,250
Aço ferrítico-perlítico 6,90 10-12 3,000
Aço inoxidável austenítico 5,30 10-12 3,250
Aço ferritico no ar 1,00 10-11 3,000
Aço para vaso de reator, ferrítico no ar 4,77 10-13 3,726
Aço para vaso de reator, ferrítico na água 6,786 10-12 3,726
424
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Crescimento de trincas de fadiga
✓ Na Fase II não se verifica uma grande diferença entre as taxas de propagação,
para diferentes tipos de aços, o que indica que a vida de propagação não é
substancialmente alterada pela escolha de um ou outro tipo de aço.
✓ Isto ocorre porque nesta região o valor de KImáx durante o ciclo é da ordem
de KIC, excitando então os mecanismos estáticos de ruptura.
✓ Mas precisamente a curva pode ser obtida por via experimental, onde o
registro do tamanho da trinca em função da vida, durante o ensaio, e o
simultâneo cálculo de ΔK para cada N, permite o cálculo da curva da/dN x ΔK.
429
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Crescimento de trincas de fadiga
✓ Para a determinação da vida de propagação é necessário integrar a
correspondente equação da velocidade de propagação da trinca e função de
ΔK.
✓ Dependendo do caso esta integração pode ser analítica, mas no caso geral
deve ser feita numericamente.
430
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Crescimento de trincas de fadiga
✓ Usando a equação de Paris-Erdogan, que é a mais usual:
𝑑𝑎 𝑚
= 𝐶 ∆𝐾
𝑑𝑁
∆𝐾 = 𝑌∆𝜎 𝜋𝑎
𝑑𝑎 𝑚
= 𝐶 𝑌∆𝜎 𝜋𝑎
𝑑𝑁
✓ O fator geométrico Y deve ser calculado para o valor instantâneo do tamanho
da trinca.
𝑁𝑓 𝑎𝑓
𝑑𝑎
න 𝑑𝑁 = න 𝑚
𝑁𝑖 𝑎𝑖 𝐶 𝑌∆𝜎 𝜋𝑎
432
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Crescimento de trincas de fadiga
𝑁𝑓 𝑎𝑓
1 𝑚
−2
න 𝑑𝑁 = 𝑚
න 𝑎 𝑑𝑎
𝑁𝑖 𝐶 𝑌∆𝜎 𝜋 𝑎𝑖
1 1
𝑁𝑓 − 𝑁𝑖 = 𝑚 𝑚 𝑎𝑓 − 𝑎𝑖
𝐶 𝑌∆𝜎 𝜋 − 2 +1
𝑚 𝑚
1− 1−
2(𝑎𝑖 2 − 𝑎𝑓 2 )
Δ𝑁 = 𝑚
(𝑚 − 2)𝐶 𝑌∆𝜎 𝜋
✓ Para m=2:
𝑎𝑓
ln 𝑎
𝑖
Δ𝑁 = 2
𝐶 𝑌∆𝜎 𝜋𝑎
433
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Crescimento de trincas de fadiga
✓ Quando o produto YΔσ é variável ciclo a ciclo, a vida deve ser obtida por um
processo numérico de integração, ciclo por ciclo, onde dN = 1 e da = 𝐶 ∆𝐾 𝑚 .
𝑚
✓ A trinca cresce com incrementos Δa = da = 𝐶 ∆𝐾 , em cada ciclo.
𝑘=𝑗
✓ Assim, após j ciclos, 𝑎𝑗 = 𝑎𝑖 + σ𝑘=1 𝑎𝑘 e o processo segue até que Kmáx do
ciclo igual a KIc, correspondente ao fim da vida, pela ruptura final.
434
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 23
Uma placa com 1,0 m de largura construída em aço SAE-ABNT 1020, laminado a
frio, é submetida a esforços cíclicos entre 200 MPa e 0 MPa. As propriedades
mecânicas deste aço são:
Se = 630 MPa
Smáx = 670 MPa
E = 207 000 MPa
KIc = 104 MPam
C = 110-11 m/ciclo/(MPa m)m
m = 3 ,00
Qual a vida para o crescimento de uma trinca de fadiga que pode ser esperada,
se qualquer defeito na borda da placa é detectada quando for maior do que 1
mm?
435
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 23
Isto é válido no início da vida, mas no fim da vida a trinca será bem maior.
O tamanho crítico da trinca, no ponto de carga máxima, pode ser obtido, em uma
primeira aproximação:
𝐾𝐼𝑐 = 𝑌𝜎𝑚á𝑥 𝜋𝑎𝑐
𝑎𝑐 = 0,06862 𝑚 436
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 23
Para esta geometria com uma trinca com 𝑎𝑐 = 0,06862 𝑚:
𝑎 𝑎 2 𝑎 3 𝑎 4
Y= 1,12 − 0,231 + 10,550 − 21,710 + 30,382
𝑊 𝑊 𝑊 𝑊
2 3 4
0,06862 0,06862 0,06862 0,06862
𝑌 = 1,12 − 0,231 + 10,550 − 21,710 + 30,382
1 1 1 1
𝑌 = 1,145
Como a trinca cresce no início lentamente e apenas na última fração da vida é
que atinge um tamanho da ordem de ac, é perfeitamente possível usar um valor
de Y=1,12 constante, correspondente ao tamanho inicial, na integração, pois o
erro não será grande. Assim, o número de ciclos será:
3 3
1−2 1−2
2(0,001 − 0,06862 )
Δ𝑁 = ∆𝑁 = 88856 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑠
3−2 1 × 10−11 1,12.200. 𝜋 3
437
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 24
No exemplo anterior busca-se aumentar a vida de crescimento de trinca que
venha a ser gerada por algum defeito de borda. Uma alternativa seria aumentar
em 50% a tenacidade à fratura do material. Outra seria em diminuir em 50% o
tamanho máximo do defeito de borda. Analisando:
Aumentando em 50% KIc:
𝐾𝐼𝑐 = 1,5104 = 156 𝑀𝑃𝑎 𝑚
𝑎𝑐 = 0,1544 𝑚
3 3
1−2 1−2 ∆𝑁 = 92922 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑠
2(0,001 − 0,1544 )
Δ𝑁 = Aumentando de 4,6% na vida
3 − 2 1 × 10−11 1,12.200. 𝜋 3
438
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 24
𝑎𝑖 = 0,0005 𝑚
3 3
1−2 1−2
2(0,0005 − 0,06862 ) ∆𝑁 = 130715 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑠
Δ𝑁 = Aumentando de 47,1% na vida
3 − 2 1 × 10−11 1,12.200. 𝜋 3
439
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Efeitos de R = smin/smax no crescimento de trinca de fadiga
✓ Um aumento na razão R
do carregamento cíclico
faz com que as taxas de
crescimento para um
determinado K sejam
maiores.
440
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Efeitos de R = smin/smax no crescimento de trinca de fadiga
✓ Portanto:
𝛾
∆𝐾 = 𝐾𝑚á𝑥 1 − 𝑅
∆𝐾
∆𝐾 = 𝐾𝑚á𝑥 (1 − R) 𝐾𝑚á𝑥 =
(1 − R)
∆𝐾 𝛾
∆𝐾
∆𝐾 = 1−𝑅 ∆𝐾 =
(1 − R) 1 − 𝑅 (1−𝛾)
𝑑𝑎 𝐶0 𝑚
= 𝑚(1−𝛾)
∆𝐾
𝑑𝑁 1−𝑅
✓ Então:
𝐶0
𝑚 = 𝑚0 𝐶=
1 − 𝑅 𝑚(1−𝛾)
444
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Equação de Walker
✓ Isso é razoável com base na lógica de que a trinca fecha com carga zero e não
mais age como uma trinca com cargas compressivas.
✓ Para o aço Man-Ten muito dúctil, para o qual a carga de compressão contribui
para o crescimento de trincas, = 0,22.
445
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 25
Uma placa com 1,0 m de largura construída em aço SAE-ABNT 1020, laminado a
frio, é submetida a esforços cíclicos entre 200 MPa e 40 MPa. As propriedades
mecânicas deste aço são:
Se = 630 MPa
Smáx = 670 MPa
E = 207 000 MPa
KIc = 104 MPam
C = 110-11 m/ciclo/(MPa m)m
m = 3 ,00
= 0,54
Qual a vida para o crescimento de uma trinca de fadiga que pode ser esperada,
se qualquer defeito na borda da placa é detectada quando for maior do que 1
mm?
446
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 25
O tamanho crítico da trinca, no ponto de carga máxima, pode ser obtido, em uma
primeira aproximação:
𝐾𝐼𝑐 = 𝑌𝜎𝑚á𝑥 𝜋𝑎𝑐
∆𝜎 = 𝜎𝑚á𝑥 − 𝜎𝑚í𝑛
𝑚 = 𝑚0 𝑚 = 3,0
𝐶0 1 × 10−11
𝐶= 𝐶=
1 − 𝑅 𝑚(1−𝛾) 1 − 0,2 3,0(1−0,54)
𝑚ൗ
𝐶 = 1,36 × 10−11 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜
𝑀𝑃𝑎 𝑚 𝑚
3 3
1−2 1−2
2(0,001 − 0,06862 )
Δ𝑁 =
3 − 2 1,36 × 10−11 1,12.160. 𝜋 3
∆𝑁 = 127608 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑠
448
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 26
Uma placa com 1,0 m de largura construída em aço SAE-ABNT 1020, laminado a
frio, é submetida a esforços cíclicos entre 200 MPa e 160 MPa. As propriedades
mecânicas deste aço são:
Se = 630 MPa
Smáx = 670 MPa
E = 207 000 MPa
KIc = 104 MPam
C = 110-11 m/ciclo/(MPa m)m
m = 3 ,00
= 0,54
Qual a vida para o crescimento de uma trinca de fadiga que pode ser esperada,
se qualquer defeito na borda da placa é detectada quando for maior do que 1
mm?
449
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 26
O tamanho crítico da trinca, no ponto de carga máxima, pode ser obtido, em uma
primeira aproximação:
𝐾𝐼𝑐 = 𝑌𝜎𝑚á𝑥 𝜋𝑎𝑐
∆𝜎 = 𝜎𝑚á𝑥 − 𝜎𝑚í𝑛
𝑚 = 𝑚0 𝑚 = 3,0
𝐶0 1 × 10−11
𝐶= 𝐶=
1 − 𝑅 𝑚(1−𝛾) 1 − 0,8 3,0(1−0,54)
𝑚ൗ
𝐶 = 9,217 × 10−11 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜
𝑀𝑃𝑎 𝑚 𝑚
3 3
1−2 1−2
2(0,001 − 0,06862 )
Δ𝑁 =
3 − 2 9,217 × 10−11 1,12.40. 𝜋 3
∆𝑁 = 1205092 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑠
451
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Efeito de R sobre Kth
Qual a vida para o crescimento de uma trinca de fadiga que pode ser esperada,
para operação em vida finita? Admite-se que a trinca cresça com a razão a/c=1.
453
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 27
Tamanho crítico
𝑎 2]
𝜆𝑠 = 1,13 − 0,09 . [1 + 0,1. 1 − 𝑠𝑒𝑛𝜙
𝑐
454
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 21
𝜋𝑎 𝜆𝑠 1,04
𝐾𝐼 = 𝜆𝑠 𝜎𝑚á𝑥 𝑓 𝜙 𝑌= 𝑓 𝜙 𝑌= . 1,0 = 0,6625
𝑄 𝑄 2,464
78 = 0,6625.400 𝜋. 𝑎𝑓 𝑎𝑓 = 0,02757 m
455
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 21
456
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 27
𝑚 = 𝑚0 𝑚 = 3,25
𝐶0 2 × 10−11
𝐶= 𝐶=
1 − 𝑅 𝑚(1−𝛾) 1 − 0,3 3,25(1−0,48)
𝑚ൗ
𝐶 = 3,654 × 10−11 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜
𝑀𝑃𝑎 𝑚 𝑚
3,25 3,25
1− 1−
2(0,0002167 2 − 0,02757 2 )
Δ𝑁 =
3,25 − 2 . 3,654 × 10−11 0,6625.280. 𝜋 3,25
∆𝑁 = 53693 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑠
457
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Mecânica da Fratura
458
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura
15. FRATURA
ELASTOPLÁSTICA
459
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Aproximação de Dugdale
460
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Aproximação de Dugdale
Pode-se escrever um
intensificador de tensão para
cada uma dessas condições.
𝐾𝜎 = 𝑌𝜎 𝜋(𝑎 + 𝑟)
𝑎+𝑟 𝑎
𝐾𝐼 = −2𝑌𝑆𝑒 𝑎𝑟𝑐 𝑐𝑜𝑠
𝜋 𝑎+𝑟
462
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Aproximação de Dugdale
2𝑌𝑆𝑒 𝑎
𝑌𝜎 𝜋(𝑎 + 𝑟) = 𝜋(𝑎 + 𝑟)𝑎𝑟𝑐 𝑐𝑜𝑠
𝜋 𝑎+𝑟
𝜋𝜎 𝑎
= 𝑎𝑟𝑐 𝑐𝑜𝑠
2𝑆𝑒 𝑎+𝑟
𝑎 𝜋𝜎 𝜋𝜎
= 𝑐𝑜𝑠 𝑟 = 𝑎 𝑠𝑒𝑐 −1
𝑎+𝑟 2𝑆𝑒 2𝑆𝑒
2
𝑌𝜎 𝜋𝑎
𝜋 𝐾𝑒𝑓 𝐾𝑒𝑓 =
𝐾𝑒𝑓 = 𝑌𝜎 𝜋 𝑎 + 2
8 𝑆𝑒 𝜋 2 𝑌𝜎
1+ 8 𝑆
𝑒
𝑌𝜎 𝜋𝑎
𝐾𝑒𝑓 =
2
1 𝑌𝜎
1+2 𝑆
𝑒
464
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Mecânica da Fratura Elastoplástica
Por outro lado, se esta zona for maior do que a região dominante K, então as
suposições elásticas lineares não estão corretas, ou seja, MFLE não é aplicável
e modelos não lineares devem ser usados. Com 𝑟𝑦 > 𝑎 deve-se empregar a
MFEP.
465
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Mecânica da Fratura Elastoplástica
467
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Mecânica da Fratura Elastoplástica
468
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Integral J
469
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Integral J
𝜕𝑢𝑖
𝐽 = න 𝑤. 𝑑𝑦 − 𝑇𝑖 𝑑𝑠
𝜕𝑥
Γ
Onde
𝜎𝑖𝑗 é o tensor tensão;
𝜀𝑖𝑗 é o tensor deformação;
𝑤 = 𝑗𝑖𝜎 . 𝑑𝜀𝑖𝑗 é a densidade de energia de deformação;
𝑇𝑖𝑗 = 𝜀𝑖𝑗 𝑛𝑗 são os componentes do vetor tração que atua no contorno;
𝑢𝑖 são os componentes de deslocamento;
𝑑𝑠 é um incremento de comprimento ao longo do contorno Γ.
470
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Integral J
𝐽1 + 𝐽2 + 𝐽3 + 𝐽4 = 0.
471
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Integral J
Como as superfícies da trinca não estão sob carga, nem normal nem
tangencial, a integral 𝐽2 = 0 e 𝐽4 = 0.
Logo,
𝐽1 + 𝐽3 = 0
𝐽1 = −𝐽3
473
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Campos singulares de Hutchinson-Rice-Rosengren (HRR)
475
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Campos singulares de Hutchinson-Rice-Rosengren (HRR)
476
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Campos singulares de Hutchinson-Rice-Rosengren (HRR)
2 3
𝐼1ൗ = 7,7977 − 1,8031. 1ൗ𝑛 + 0,2168. 1ൗ𝑛 − 0,00826 1ൗ𝑛
𝑛 𝐸𝑃𝑇
2 3
𝐼1ൗ𝑛 = 5,9017 − 0,1512. 1ൗ𝑛 − 0,00502. 1ൗ𝑛 + 0,0006 1ൗ𝑛
𝐸𝑃𝐷
478
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Campos singulares de Hutchinson-Rice-Rosengren (HRR)
Uma vez que a maior parte da caracterização de materiais com trincas está
confinada a um carregamento de tensão axial, pode-se supor que o
crescimento da trinca ocorre ao longo do plano da trinca, simplificando as
análises de tensão, deformação e deslocamento.
482
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo
A deformação no escoamento é:
𝑆𝑒 414
𝜀𝑒𝑠𝑐 = 𝜀𝑒𝑠𝑐 = 𝜀𝑒𝑠𝑐 = 0,002
𝐸 207000
2 3
𝐼1ൗ = 5,9017 − 0,1512. 1ൗ0,10299 − 0,00502. 1ൗ0,10299 + 0,0006 1ൗ0,10299
0,10299
𝐼1ൗ = 4,51
0,10299
𝑛 0,10299 𝜎 > 𝑆𝑒
𝜎 = 𝐻 𝜀𝑝 𝜎 = 776 0,1 𝜎 = 612 𝑀𝑃𝑎
𝑛+1 0,10299+1
𝐸𝐽 𝑆𝑒 𝑛 207000.1,00 414 0,10299
𝑟= 𝑟= .
2 . 𝜎 2
1,12. 414 . 4,51 612
𝛼′𝑆𝑒 𝐼𝑛
𝑟 = 0,00364 𝑚 𝑟 = 3,64 𝑚𝑚
483
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Deslocamento de abertura da ponta de trinca
Quando Wells tentou medir os valores de KIc em vários aços estruturais,
ele descobriu que esses materiais eram muito resistentes para serem
caracterizados pelo MFLE.
Irwin postulou que a plasticidade da ponta da trinca faz com que a trinca se
comporte como se fosse ligeiramente mais longa.
485
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Deslocamento de abertura da ponta de trinca
𝜅+1 𝑟
𝑢𝑦 = 𝐾𝐼
2𝜇 2𝜋
486
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Deslocamento de abertura da ponta de trinca
4(1 − 𝜈 2 ) 𝑟𝑦
𝑢𝑦 = 𝐾𝐼 EPD para =0°
𝐸 2𝜋
4 𝑟𝑦
𝑢𝑦 = 𝐾𝐼 EPT para =0°
𝐸 2𝜋
487
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Deslocamento de abertura da ponta de trinca
4(1 − 𝜈 2 ) 𝑟𝑦
𝑢𝑦 = 𝐾𝐼 EPD para =0°
𝐸 2𝜋
4(1 − 𝜈2) 1 1 𝐾𝐼
2 2(1 − 𝜈 2 ) 𝐾𝐼2
𝑢𝑦 = 𝐾𝐼 𝑢𝑦 =
𝐸 2𝜋 2𝜋 𝑆𝑒 𝜋 𝐸𝑆𝑒
𝛿 é CTOD
488
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Deslocamento de abertura da ponta de trinca
4 𝑟𝑦
𝑢𝑦 = 𝐾𝐼 EPT para =0°
𝐸 2𝜋
4 1 1 𝐾𝐼
2 2 𝐾𝐼2
𝑢𝑦 = 𝐾𝐼 𝑢𝑦 =
𝐸 2𝜋 2𝜋 𝑆𝑒 𝜋 𝐸𝑆𝑒
2 𝐾𝐼2 4 𝐾𝐼2 4𝐺
𝛿=2 𝛿= 𝛿=
𝜋 𝐸𝑆𝑒 𝜋 𝐸𝑆𝑒 𝜋 𝑆𝑒
𝛿 é CTOD
489
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Deslocamento de abertura da ponta de trinca
490
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Deslocamento de abertura da ponta de trinca
8. 𝑆𝑒 𝑎 𝜋𝜎
𝛿= ln sec
𝜋𝐸 2. 𝑆𝑒
𝐾𝐼2 𝐺
𝛿= 𝛿=
𝑆𝑒 𝐸 𝑆𝑒
491
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Deslocamento de abertura da ponta de trinca
493
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo
2
2
1 − 𝜈 2 𝐾𝐼𝑐 1 − 0,3332 𝐾𝐼𝑐
𝐺𝐼𝑐 = 32 × 10−3 =
𝐸 207000
2 2
𝐾𝐼𝑐 86,32
𝐵 ≥ 2,5 𝐵 ≥ 2,5
𝑆𝑒 1500
𝐵 ≥ 8,28 × 10−3 𝑚
494
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo
𝜎𝑐 = 486,2 𝑀𝑃𝑎
𝛿 = 6,79 × 10−6 𝑚
𝛿 = 2. 𝑢𝑦 6,79 × 10−6 = 2. 𝑢𝑦
𝑢𝑦 = 3,396 × 10−6 𝑚
495
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo
2 2 2 2
1 − 2𝜈 𝐾𝐼 1 − 2.0,333 86,32
𝑟= 𝑟=
2𝜋 𝑆𝑒 2𝜋 1500
𝑟 = 5,88 × 10−5 𝑚
496
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Determinação Experimental de CTOD crítico
497
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Determinação Experimental de CTOD crítico
𝛿 𝑓(𝑊 − 𝑎)
=
𝐶𝑀𝑂𝐷 𝑟 𝑊 − 𝑎 + 𝑎
Até agora, a extensão da zona plástica foi considerada ao longo do eixo x com
=0°, uma vez que foi modelada como um círculo.
499
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Critério de escoamento de von Mises
2 2 2
𝜎1 − 𝜎2 + 𝜎2 − 𝜎3 + 𝜎3 − 𝜎1 = 2𝑆𝑒2
500
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Critério de escoamento de von Mises
𝐾𝐼 𝜃 𝜃 𝜃
𝜎1 = 𝑐𝑜𝑠 1 + 𝑠𝑒𝑛 𝑠𝑒𝑛 3
2𝜋𝑟 2 2 2
𝐾𝐼 𝜃 𝜃 𝜃
𝜎2 = 𝑐𝑜𝑠 1 − 𝑠𝑒𝑛 𝑠𝑒𝑛 3
2𝜋𝑟 2 2 2
2𝜈𝐾𝐼 𝜃
𝜎3 = 𝑐𝑜𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝐸𝑃𝐷
2𝜋𝑟 2
𝜎3 = 0 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝐸𝑃𝑇
501
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Critério de escoamento de von Mises
trinca
503
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Critério de escoamento de Tresca
Este critério é baseado na Teoria da Máxima Tensão de Cisalhamento, que
prevê que o escoamento ocorre quando a tensão máxima de cisalhamento
atinge a metade do valor da tensão de escoamento em um teste de tensão
uniaxial.
1
𝜏𝑚á𝑥 = 𝑆𝑒
2
𝜎1 − 𝜎3 = 𝑆𝑒
1
𝜏𝑚á𝑥 = 𝜎1 − 𝜎3
2
𝜎1 = 𝑆𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝐸𝑃𝑇
𝜎1 − 𝜎3 = 𝑆𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝐸𝑃𝐷
𝜎1 − 𝜎2 = 𝑆𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝐸𝑃𝐷
504
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Critério de escoamento de Tresca
trinca
506
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Mecânica da Fratura Elastodinâmica
507
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Mecânica da Fratura Elastodinâmica
508
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Mecânica da Fratura Elastodinâmica
A versão dinâmica do MFLE é denominada mecânica de fratura
elastodinâmica, em que o comportamento não linear do material é
negligenciado, mas as forças de inércia e as ondas de tensão refletidas são
incorporadas quando necessário.
Neste último caso, a propagação da trinca pode ser iniciada por aplicação
quase-estática ou rápida de uma carga; a trinca pode parar após alguma
propagação instável.
510
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Mecânica da Fratura Elastodinâmica
Determinar um parâmetro de caracterização de fratura, como o fator de
intensidade de tensão ou a integral J, para carregamento rápido pode ser
muito difícil.
𝐾𝐼 𝑡
𝜎𝑖𝑗 = 𝑓𝑖𝑗 (𝜃)
2𝜋𝑟
onde (t) denota uma função de tempo. As funções angulares, 𝑓𝑖𝑗 (𝜃), são
idênticas ao caso quase-estatístico.
511
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Mecânica da Fratura Elastodinâmica
512
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Mecânica da Fratura Elastodinâmica
Observa-se que o comportamento de um corpo carregado dinamicamente
pode ser caracterizado por uma resposta de curto tempo, dominada por
ondas discretas, e uma resposta de longo tempo que é quase quasistática.
513
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Comportamento de trincas em regiões de soldagem
Considerando todas as variáveis na análise, projeto, materiais e certificação
de estruturas soldadas, não é surpreendente que as soldas sejam os alvos
principais na maioria das falhas.
Muitos deles estão relacionados à zona afetada pelo calor (ZAC), a própria
solda e a linha de fusão.
515
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Comportamento de trincas em regiões de soldagem
Liquação. Embora o mecanismo de trincamento por liquação seja semelhante
ao trincamento controlado por deformação durante a solidificação, a
temperatura de um filme líquido não é suficientemente alta para fundir a ZAC
do metal de base.
516
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Comportamento de trincas em regiões de soldagem
Alívio de tensão. Durante o processo de soldagem, a ZAC e o cordão de solda
são submetidos a um tratamento de solução de alta temperatura. Sob esta
condição, os carbonetos são dissolvidos e colocados de volta na solução.
Se, a seguir, uma alta taxa de resfriamento não permitir que todos os
carbonetos sejam precipitados, alguns deles permanecerão na solução.
517
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Comportamento de trincas em regiões de soldagem
Trinca a frio. Em termos metalúrgicos, o trincamento a frio ocorre após a
formação de produtos duros como a bainita e a martensita.
518
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Comportamento de trincas em regiões de soldagem
Rasgo lamelar. Rasgo lamelar aplica-se a soldagens altamente restritas e
soldas de filete.
519
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Comportamento de trincas em regiões de soldagem
Efeito do hidrogênio. O papel negativo do hidrogênio nas juntas soldadas é
estimular a fissuração nas zonas plásticas nas pontas das trincas e estender as
fissuras existentes nas peças metálicas geradas por outros meios.
520
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Comportamento de trincas em regiões de soldagem
Efeito de restrição. Vários mecanismos metalúrgicos e modos de trinca
podem ser combinados na chamada trinca por restrição.
521
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Comportamento de trincas em regiões de soldagem
Todo o processo de comportamento de trincas em um regime de solda
envolve tantas facetas de imperfeições quantas forem as características
geométricas, materiais e de fabricação.
Apenas alguns dos possíveis tipos de
1. Fenda na unha da solda
imperfeições e trincas são
2. Inclusão de escória
apresentados na figura para uma
3. Bolsa de gás
junta de solda comum.
4. Porosidade
5. Fissura sob o cordão
6. A falta de fusão aqui constitui uma trinca
7. Trinca de solidificação
8. Sobreposição de filetes
9. Trinca de raiz
10. Mordedura
11. Trinca na área da garganta
522
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Conceitos de projeto à fadiga
As atuais filosofias de projeto à fadiga de componentes mecânicos dividem-se
em dois conceitos: vida garantida e abordagem tolerante ao dano.
523
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Conceitos de projeto à fadiga
Abordagem de vida garantida (“safe life”) – iniciação:
524
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Conceitos de projeto à fadiga
Na abordagem tolerante ao dano (“fail safe”), o projetista assume que
qualquer componente é passível de possuir um dano inicial que poderá
propagar-se até um valor limite antes da sua retirada de serviço.
Este valor pode ser obtido graças à Mecânica da Fratura, sendo definido em
termos da tenacidade à fratura do material, da carga limite ou de qualquer
critério de deformação adequado.
525
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Conceitos de projeto à fadiga
Abordagem de tolerância ao dano (“fail safe”) – propagação:
526
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 13
1ൗ
𝜎 𝜎 𝑛
𝜀= +
921 𝐸 𝐻
2
𝐾𝑡 . 𝜎0
𝜀=
𝜎. 𝐸
0,01163
s=921 MPa
=0,01163
180
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 14
em material com 2
𝑎 = 1,239 − 2,250 × 10−3 𝑆𝑚á𝑥 + 1,600 × 10−6 𝑆𝑚á𝑥 3
− 4,105 × 10−10 𝑆𝑚á𝑥
Se=700 MPa 𝑎 = 1,239 − 2,250 × 10−3 . 1200 + 1,600 × 10−6 .12002 −4,105 × 10−10 .12003
Smáx=1200 MPa
𝑎 = 0,113656
E=210000 MPa
1 1
H=1400 MPa 𝑞= 𝑞=
0,252624
= 0,954878
𝑎 1+
H’=1530 MPa 1+
𝑟 16/2
n=0,085
𝐾𝑓 = 1 + 𝑞(𝐾𝑡 − 1) 𝐾𝑓 = 1 + 0,917948 3 − 1 = 2,909755
n’=0,091
185
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 14
1ൗ
𝑛′
∆𝜎 ∆𝜎 𝜎 𝜎
1ൗ
𝑛
∆𝜀 = + 2. 𝜀= +
𝐸 2𝐻′ A 𝐸 𝐻
921
2
𝐾𝑓 . ∆𝜎0
2 𝐾𝑡 . 𝜎0
∆𝜀 = 𝜀=
∆𝜎. 𝐸 𝜎. 𝐸
0,001356
0,01163
1ൗ
𝑛′
-737 ∆𝜎 ∆𝜎
∆𝜀 = + 2.
B 𝐸 2𝐻′
186
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 15
881
2 1ൗ
𝐾𝑡 . 𝜎0 𝜎2 2𝜎 𝜎 𝑛
= + .
𝐸 𝐸 𝑛+1 𝐻
s=881 MPa
=0,008496
0,008496
192
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 16
em material com 2
𝑎 = 1,239 − 2,250 × 10−3 𝑆𝑚á𝑥 + 1,600 × 10−6 𝑆𝑚á𝑥 3
− 4,105 × 10−10 𝑆𝑚á𝑥
Se=700 MPa 𝑎 = 1,239 − 2,250 × 10−3 . 1200 + 1,600 × 10−6 .12002 −4,105 × 10−10 .12003
Smáx=1200 MPa
𝑎 = 0,113656
E=210000 MPa
1 1
H=1400 MPa 𝑞= 𝑞=
0,252624
= 0,954878
𝑎 1+
H’=1530 MPa 1+
𝑟 16/2
n=0,085
𝐾𝑓 = 1 + 𝑞(𝐾𝑡 − 1) 𝐾𝑓 = 1 + 0,917948 3 − 1 = 2,909755
n’=0,091
194
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 16
1ൗ
𝜎 𝜎 𝑛
𝜀= +
1ൗ
𝐸 𝐻
𝑛′
∆𝜎 ∆𝜎 881
∆𝜀 = + 2. 1ൗ
𝐸 2𝐻′ 𝐾𝑡 . 𝜎0 2
𝜎2 2𝜎 𝜎 𝑛
= + .
𝐸 𝐸 𝑛+1 𝐻
-0,00076
0,008496 1ൗ
𝑛′
∆𝜎 ∆𝜎
∆𝜀 = + 2.
-721 𝐸 2𝐻′
2 1ൗ ′
2 𝑛
𝐾𝑓 . ∆𝜎0 ∆𝜎 4∆𝜎 ∆𝜎
= + .
𝐸 𝐸 𝑛′ + 1 2𝐻′
195
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Resumo dos Exemplos 11 a 16
196
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 17
Determinar as constantes da relação tensão x deformação e deformação x vida
para os dados de ensaio elastoplástico cíclico a seguir, com 𝐸 = 195800 𝑀𝑃𝑎:
∆𝜺 ∆𝝈 ∆𝜺𝒆 ∆𝜺𝒑 2.Nf
𝟐 𝟐 𝟐 𝟐
0,03930 1120 0,00572 0,03358 50
0,03930 1117 0,00570 0,03360 68
0,02925 1069 0,00546 0,02379 122
0,01975 989 0,00505 0,01470 256
0,01960 989 0,00505 0,01455 350
0,01375 941 0,00481 0,00894 488
0,00980 900 0,00460 0,00520 1364
0,00980 872 0,00445 0,00535 1386
0,00655 834 0,00426 0,00229 3540
0,00630 820 0,00419 0,00211 3590
0,00460 786 0,00401 0,00059 9100
0,00360 731 0,00373 -0,00013 35200
0,00295 583 0,00298 -0,00003 140000 223
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 17
𝜎′𝑓 𝑏
𝜀𝑒𝑎 = 2𝑁𝑓
𝐸
𝜎′𝑓
= 0,007831
𝐸
𝜎′𝑓 = 195800 . 0,007831
𝑏 = −0,076144
224
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 17
𝑐
𝜀𝑎𝑝 = 𝜀′𝑓 2𝑁𝑓
𝜀′𝑓 = 0,811161
c = −0,731859
225
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 17
226
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 17
227
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 17
𝜎𝑎 = 𝜀𝑝𝑛′𝑎 . 𝐻′
𝐻 ′ = 1492 𝑀𝑃𝑎
𝑛′ = 0,093865
228
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 17
𝜎′𝑓 1572
𝐻′ = 𝑛′ → 𝐻′ = → 𝐻 ′ = 1642 𝑀𝑃𝑎
0,734 0,1417
𝜀′𝑓
229
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 17
Calculado a partir de
Parâmetro Diferença
dados experimentais aproximações
𝜎′𝑓 1533 𝑀𝑃𝑎 1572 𝑀𝑃𝑎 +2,54 %
𝜀′𝑓 0,8112 0,7340 −9,5 %
𝑏 −0,0761 −0,0850 +11,7 %
𝑐 −0,7319 −0,6000 −18,0 %
𝐻′ 1492 𝑀𝑃𝑎 1642 𝑀𝑃𝑎 +10,0 %
𝑛′ 0,0939 0,1417 +50,9 %
230
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 18
Tensão e deformação elastoplástica em furo circular – Regra de Neuber:
d=16 mm ; Kt=3
Tensão nominal máxima s0máx=500 MPa
Tensão nominal mínima s0mín=-150 MPa
em material com
Se=700 MPa
Smáx=1200 MPa Regra de Neuber
E=210000 MPa Tensão (smáx) 921 MPa
H=1400 MPa Carga monotônica
Deformação (máx) 0,01163
H’=1530 MPa Descarga até carga Tensão (smín) -737 MPa
n=0,085 mínima Deformação (mín) 0,001356
n’=0,091 Amplitude de 829 MPa
σ’f=1545 MPa tensão (sa)
Carga cíclica
’f=1,113 Amplitude de 0,005137
b= -0,0527 deformação (a)
c= -0,579 252
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 18
1
𝜀′𝑓 𝐸 𝑏−𝑐
2𝑁𝑡 =
𝜎′𝑓
1
1,113.210000 −0,0527−(−0,579)
2𝑁𝑡 =
1545
𝑁𝑡 = 6929 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑠
253
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 18
Regra de Morrow
𝜎𝑚á𝑥 + 𝜎𝑚í𝑛
Tensão média 𝜎𝑚 =
2
921 + (−737)
𝜎𝑚 = = 92 𝑀𝑃𝑎
2
𝜎′𝑓 − 𝜎𝑚 𝑏 𝑐
𝜀𝑎 = 2𝑁𝑓 + 𝜀′𝑓 2𝑁𝑓
𝐸
1545 − 92 −0,0527 −0,579
0,005137 = 2𝑁𝑓 + 1,113. 2𝑁𝑓
210000
𝑁𝑓 = 52659 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑠
254
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 18
𝑁𝑓 = 21102 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑠
255
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 18
2.−0,0527 −0,0527+(−0,579)
921.0,005137.210000 = 15452 . 2𝑁𝑓 +1545.1,113.210000. 2𝑁𝑓
𝑁𝑓 = 43505 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑠
256
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 18
0,832 −0,53
𝑆𝑚á𝑥 −0,09 0,155 𝑆𝑚á𝑥 −0,56
𝜀𝑎 = 0,623. 2𝑁𝑓 + 0,0196. 𝜀𝑓 . 2𝑁𝑓
𝐸 𝐸
0,832 −0,53
1200 −0,09 0,155
1200 −0,56
0,005137 = 0,623. 2𝑁𝑓 + 0,0196. 1,113 . 2𝑁𝑓
210000 210000
𝑁𝑓 = 6536 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑠
257
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 19 – Tamanho máximo da trinca
𝜋𝑎𝑐
75 = 150. 0,2. 𝑠𝑒𝑐 0,2
𝑎𝑐 = 0,040967 𝑚 = 40,967 mm
2𝑎 2𝑎 2.40,967
0< < 0,95 = = 0,40967
𝑊 𝑊 200
361
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Elementos da Mecânica da Fratura
𝐾 = 𝑌𝜎 𝜋𝑎 𝑀𝑃𝑎 𝑚
𝑃
𝜎= 𝑀𝑃𝑎
𝐵𝑊
Para 𝑎
0< < 0,95
𝑊
𝐾 = 𝑌𝜎 𝜋𝑎 𝑀𝑃𝑎 𝑚
𝑎 𝑎 2 𝑎 3 𝑎 4
𝐾 = 𝜎 𝜋𝑎 1,12 − 0,231 + 10,550 − 21,710 + 30,382 𝑀𝑃𝑎 𝑚
𝑊 𝑊 𝑊 𝑊
363
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 20 – Tamanho máximo da trinca
𝑎 27,77
= = 0,139
𝑊 200
2,2 = 𝑌 𝜋 𝑌 = 1,241
75 = 1,241.150. 𝜋𝑎𝑐
𝑎𝑐 = 0,05165 𝑚
365
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 20 – Tamanho máximo da trinca
𝑎𝑐 𝑎𝑐 2 𝑎𝑐 3 𝑎𝑐 4
75 = 150 𝜋𝑎𝑐 1,12 − 0,231 + 10,550 − 21,710 + 30,382 𝑀𝑃𝑎 𝑚
0,2 0,2 0,2 0,2
𝑎𝑐 = 0,04136 𝑚
366
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Elementos da Mecânica da Fratura
𝐾 = 𝑌𝜎 𝜋𝑎 𝑀𝑃𝑎 𝑚
Para W→∞ na equação
𝑃
𝐾=𝑌 𝑎 𝑀𝑃𝑎 𝑚
𝐵𝑊
Y=1,99
Y=1,99 = 1,12.
367
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Elementos da Mecânica da Fratura
𝑎 𝑎 2 𝑎 3
𝑌 = 1,12 + 0,203 − 1,196 + 1,930
𝑊 𝑊 𝑊
𝑎 𝑎 2 𝑎 3
𝐾 = 𝜎 𝜋𝑎 1,12 + 0,203 − 1,196 + 1,930 𝑀𝑃𝑎 𝑚
𝑊 𝑊 𝑊
368
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Elementos da Mecânica da Fratura
𝑀𝑐 𝑃𝑆ൗ4 . 𝑊ൗ2 3 𝑃𝑆
𝜎= = 3 = 𝑀𝑃𝑎
𝐼 𝐵𝑊 ൗ 2 𝐵𝑊 2
12
3 𝑃𝑆
𝐾=𝑌 2 𝑎 𝑀𝑃𝑎 𝑚
2 𝐵𝑊
369
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Elementos da Mecânica da Fratura
𝑎
0< < 1,00
𝑊
3 𝑃𝑆
𝜎= 𝑀𝑃𝑎
2 𝐵𝑊 2
𝑎 𝑎 2 𝑎 3 𝑎 4
𝑌 = 1,12 − 1,394 + 7,318 − 13,072 + 13,992
𝑊 𝑊 𝑊 𝑊
𝑎 𝑎 2 𝑎 3 𝑎 4
𝐾 = 𝜎 𝜋𝑎 1,12 − 1,394 + 7,318 − 13,072 + 13,992 𝑀𝑃𝑎 𝑚
𝑊 𝑊 𝑊 𝑊
370
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Elementos da Mecânica da Fratura
✓ Trinca embebida
𝜋𝑎 ø
𝐾𝐼 = 𝜎 𝑓 𝜙
𝑄
𝑎 1,65
𝑄 = 1 + 1,464
𝑐
1ൗ
𝑎 2 4
2
𝑓(𝜙) = 𝑠𝑒𝑛 𝜙 + 𝑐𝑜𝑠 2 𝜙
𝑐
371
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Elementos da Mecânica da Fratura
𝜋𝑎
𝐾𝐼 = 𝜆𝑠 𝜎 𝑓 𝜙
𝑄
𝑎 1,65
𝑄 = 1 + 1,464
𝑐
𝑎 2
𝜆𝑠 = 1,13 − 0,09 . [1 + 0,1. 1 − 𝑠𝑒𝑛𝜙 ]
𝑐
1ൗ
𝑎 2 4
2
𝑓(𝜙) = 𝑠𝑒𝑛 𝜙 + 𝑐𝑜𝑠 2 𝜙
𝑐
372
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Tensões na região da trinca
𝐾 𝜃 𝜃 𝜃
𝜎𝑦 = 𝑐𝑜𝑠 1 + 𝑠𝑒𝑛 𝑠𝑒𝑛 3
2𝜋𝑟 2 2 2
𝐾 𝜃 𝜃 𝜃
𝜎𝑥 = 𝑐𝑜𝑠 1 − 𝑠𝑒𝑛 𝑠𝑒𝑛 3
2𝜋𝑟 2 2 2
𝐾 𝜃 𝜃 𝜃
𝜏𝑥𝑦 = 𝑐𝑜𝑠 𝑠𝑒𝑛 2 𝑠𝑒𝑛 3 2
2𝜋𝑟 2
𝜎𝑧 = 𝜈 𝜎𝑥 + 𝜎𝑦 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝐸𝑃𝐷
373
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Tensões na região da trinca
𝐾
𝜎𝑦 =
2𝜋𝑟
𝜎𝑧 = 𝜏𝑥𝑧 = 𝜏𝑦𝑧 = 0 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝐸𝑃𝑇
𝐾 𝜎𝑧 = 𝜈 𝜎𝑥 + 𝜎𝑦 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝐸𝑃𝐷
𝜎𝑥 =
2𝜋𝑟
𝜏𝑥𝑧 = 𝜏𝑦𝑧 = 0 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝐸𝑃𝐷
𝜏𝑥𝑦 = 0
374
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Tensões na região da trinca
✓ Visto que tensões infinitas não podem existir, a solução elástica deve ser
modificada para levar em conta alguma plasticidade da ponta da trinca.
375
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Tensões na região da trinca
✓ Tensões no Modo I.
376
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Plastificação na região da trinca
✓ Quer a fratura ocorra de maneira dúctil ou frágil, ou uma trinca por
fadiga cresça sob carga cíclica, a plasticidade local na ponta da trinca
controla tanto a fratura quanto o crescimento da trinca.
378
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Plastificação na região da trinca
379
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Plastificação na região da trinca
380
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Plastificação na região da trinca
✓ A distribuição real de tensão-deformação dentro da zona plástica é difícil de
obter.
✓ Irwin argumentou que a plasticidade na ponta da trinca faz com que a trinca
se comporte como se fosse mais longa do que seu tamanho físico real e que a
distribuição de tensões não poderia simplesmente ocorrer acima da
resistência de escoamento, Se.
✓ A dimensão da região plástica pode ser descrita como um círculo (no estado
plano) com raio rp, a partir do equilíbrio de forças na interface das regiões
plástica e elástico. 2
1 𝐾
𝑟𝑝 =
𝜋 𝑆𝑒 381
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Plastificação na região da trinca
✓ Tensões no Modo I.
𝐾
✓ No estado plano de 𝜎𝑦 = = 𝑆𝑒
2𝜋𝑟𝑦
tensões o escoamento
ocorre quando 𝜎𝑦 = 𝑆𝑒
2
✓ Quando a tensão cresce ao se 1 𝐾
aproximar da ponta da trinca atinge o 𝑟𝑦 =
2𝜋 𝑆𝑒
valor da resistência ao escoamento.
sy
Elástico
Se Elasto-plástico
383
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Plastificação na região da trinca
✓ Tensões no Modo I.
𝑎𝑒𝑓 = 𝑎 + 𝑟𝑦
384
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Plastificação na região da trinca
✓ A aplicação do raio de plastificação para compor o tamanho efetivo da trinca
gera uma intensidade de tensão efetivo, Kef.
𝜋𝑎 4 𝑎 2
𝐾𝑒𝑓 = 𝜆𝑠 𝜎 2
𝑠𝑒𝑛 𝜙 + 𝑐𝑜𝑠 2 𝜙
𝑄𝑒𝑓 𝑐
2
𝜎
𝑄𝑒𝑓 = 𝑄 − 0,212
𝑆𝑒
386
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 21
387
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 21
𝜋𝑎 𝑃 𝜋. 0,004
𝐾𝐼 = 𝜆𝑠 𝜎 𝑓 𝜙 90 = 1,058 .1
𝑄 40.40 2,013
𝑃𝑐 = 1723 𝑘𝑁
389
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 21
𝜆𝑠 = 1,058 𝑄 = 2,013 𝑓 90 = 1
2
𝑃ൗ
𝑄𝑒𝑓 = 2,013 − 0,212 40.40
500
𝑃 𝜋. 0,004 𝑃𝑐 = 1412 𝑘𝑁
90 = 1,058.
40.40 2,013 − 3,3125 × 10−13 𝑃2
390
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Limite de validade da MFLE
✓De acordo com a norma ASTM para a definição de KIC a dimensões do corpo
de prova para a obtenção de valores válidos para KIC devem seguir o critério
para EPD:
2
𝐾𝐼
𝑎, 𝐵, (𝑊 − 𝑎) ≥ 2,5.
𝑆𝑒
391
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Limite de validade da MFLE
392
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Limite de validade da MFLE
✓ Se a zona plástica for suficientemente pequena, haverá uma região fora dela
onde as equações do campo de tensões elásticas ainda se aplicam, chamada de
região de dominância K ou campo K.
393
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Limite de validade da MFLE
✓ Por uma questão prática, é necessário que a zona plástica seja pequena em
comparação com a distância da ponta da trinca a qualquer limite da
estrutura.
394
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Limite de validade da MFLE
✓ Uma condição limite definida para MFLE é que:
396
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Fratura em modo misto
𝐾𝐼2 𝐾 2
𝐼𝐼 𝐾 2
𝐼𝐼𝐼
𝐺= 1 − 𝜈2 + 1 − 𝜈2 + Para estado plano de deformação
𝐸 𝐸 2𝜇
𝐸
𝜇=
2(1 + 𝜈)
✓Essa adição é válida durante o crescimento da trinca se a trinca mantiver sua
razão de aspecto e plano de crescimento.
397
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Superposição para carregamento combinado
398
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Superposição para carregamento combinado
𝐾1 = 𝑌1 𝜎1 𝜋𝑎
𝑃
𝜎1 =
𝑏. 𝑡
399
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Superposição para carregamento combinado
𝐾2 = 𝑌2 𝜎2 𝜋𝑎
6. 𝑀
𝜎2 = 2
𝑏 .𝑡
6. 𝑃. 𝑒
𝜎2 = 2
𝑏 .𝑡
𝜋𝑎 4
2𝑏 𝜋𝑎 0,923 + 0,199. 1 − 𝑠𝑒𝑛
𝑌2 = 𝑡𝑎𝑛 2𝑏
𝜋𝑎 2𝑏 𝜋𝑎
𝑐𝑜𝑠
2𝑏
400
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Superposição para carregamento combinado
𝐾 = 𝐾1 + 𝐾2
𝑃 6𝑒𝑌2
𝐾= 𝑌1 + 𝜋𝑎
𝑏. 𝑡 𝑏
✓ O uso da superposição de efeitos pode ser muito útil para casos mais
complexos que podem ser decompostos em casos mais simples já
conhecidos.
401
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Trinca inclinada em relação à tensão nominal
𝐾 = 𝑌0 𝜎 𝜋𝑎. 𝑐𝑜𝑠𝜃
402
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Trinca inclinada em relação à tensão nominal
403
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Trinca inclinada em relação à tensão nominal
✓ Do Círculo de Mohr: 𝜎𝛽 = 2𝑅
𝜎𝑦𝑦 − 𝜎𝑥𝑥 2
2
𝑅= 𝜏𝑥𝑦 +
2
𝜎𝑦𝑦 − 𝜎𝑥𝑥 2
2
𝜎𝛽 = 2 𝜏𝑥𝑦 +
2
2𝜏𝑥𝑦
tg 2𝛽 =
𝜎𝑦𝑦 − 𝜎𝑥𝑥
𝜎𝛽 = tg 2𝛽 2 + 1 . 𝜎𝑦𝑦 − 𝜎𝑥𝑥
𝜎𝑦𝑦 − 𝜎𝑥𝑥
𝜎𝛽 =
cos 2𝛽
404
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Trinca inclinada em relação à tensão nominal
✓ Do Círculo de Mohr:
𝜎𝛽 = 𝜎𝑦𝑦 + 𝜎𝑥𝑥
𝜎𝑦𝑦 − 𝜎𝑥𝑥
𝜎𝛽 =
cos 2𝛽
𝜎𝑦𝑦 = 𝜎𝛽 𝑐𝑜𝑠 2 𝛽
𝐾𝐼 = 𝑌0 𝜎𝑦𝑦 𝜋𝑎 = 𝑌0 𝜎𝛽 𝑐𝑜𝑠 2 𝛽 𝜋𝑎
𝐾𝐼 = 𝑌𝐼 𝜎𝛽 𝜋𝑎 𝑌𝐼 = 𝑌0 . 𝑐𝑜𝑠 2 𝛽
405
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Trinca inclinada em relação à tensão nominal
✓ Do Círculo de Mohr:
2𝜏𝑥𝑦 2𝑠𝑒𝑛𝛽𝑐𝑜𝑠𝛽
= 𝜎𝑦𝑦 − 𝜎𝑥𝑥 = 𝜎𝛽 2𝑐𝑜𝑠 2 𝛽 − 1
𝜎𝑦𝑦 − 𝜎𝑥𝑥 2𝑐𝑜𝑠 2 𝛽 − 1
2𝜏𝑥𝑦 2𝑠𝑒𝑛𝛽𝑐𝑜𝑠𝛽
2 = 𝜏𝑥𝑦 = 𝜎𝛽 𝑠𝑒𝑛𝛽𝑐𝑜𝑠𝛽
𝜎𝛽 2𝑐𝑜𝑠 𝛽 − 1 2𝑐𝑜𝑠 2 𝛽 − 1
✓ (2) Uma fratura frágil repentina pode ocorrer antes do vazamento do vaso.
✓ Uma vez que uma fratura frágil em um vaso de pressão pode envolver a
liberação explosiva do conteúdo do vaso, um vazamento é de preferível.
✓ No entanto, ocorrerá uma fratura frágil súbita antes que a trinca penetre na
parede, a menos que o material tenha tenacidade à fratura suficiente para
suportar uma trinca através da parede de pelo menos 𝑎𝑐 ≥ 𝑡.
409
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 22
410
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 22
✓ Dados:
✓ 𝐾𝐼𝑐 = 187 𝑀𝑃𝑎 𝑚
✓ 𝑆𝑒 = 760 𝑀𝑃𝑎
𝑝. 𝑟 𝑝. 𝑑 3.13262
𝜎𝑡 = = 𝜎𝑡 = = 331,6 𝑀𝑃𝑎
2. 𝑡 4. 𝑡 4.30
412
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura
14.
TRINCAS DE FADIGA
CRESCIMENTO
DE
413
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Crescimento de trincas de fadiga
✓ Uma trinca pode crescer aumentando seu comprimento em um
determinado valor em relação à aplicação de um número de ciclos N.
∆𝜎 = 𝜎𝑚á𝑥 − 𝜎𝑚í𝑛
𝜎𝑚í𝑛
𝑅=
𝜎𝑚á𝑥
415
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Crescimento de trincas de fadiga
416
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Crescimento de trincas de fadiga
𝑑𝑎 𝑚
= 𝐶 ∆𝐾
𝑑𝑁
417
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Crescimento de trincas de fadiga
𝑑𝑎 𝑚
= 𝐶 ∆𝐾
𝑑𝑁
✓ C é uma constante e m é a
inclinação no gráfico log-log,
assumindo, é claro, que as décadas
em ambas as escalas logarítmicas
têm o mesmo comprimento.
419
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Crescimento de trincas de fadiga
✓ Na primeira região, Fase I, a velocidade de propagação é muito baixa, da
ordem de 10-9 m/ciclo (10 Ångström/ciclo), o que corresponde a um
crescimento por ciclo da mesma ordem de grandeza do espaçamento atômico
na rede cristalina.
420
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Crescimento de trincas de fadiga
✓ Uma peculiaridade nesta região é a existência de um nível mínimo para ΔK,
denominado de ΔKth , para que a trinca passe a crescer sob a ação de cargas
cíclicas. A existência de ΔKth pode levar à ocorrência de trincas estacionárias.
421
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Crescimento de trincas de fadiga
𝑑𝑎 𝑚
= 𝐶 ∆𝐾
𝑑𝑁
✓ Esta equação foi proposta pela primeira vez por Paris e Erdogan existindo
atualmente uma grande quantidade de dados experimentais que confirmam esta
relação e mostram que o fator de intensidade de tensão é o principal parâmetro
que controla a propagação da trinca de fadiga.
422
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Crescimento de trincas de fadiga
✓ A constante C sofre a influência das propriedades mecânicas do material:
✓ Módulo de elasticidade (E);
✓ Resistência ao escoamento (Se);
✓ Tensão real de fratura (σf);
✓ Deformação real de fratura (εf);
✓ Tenacidade à fratura (KIC).
Material C0 (m/(ciclo.(MPam)m)) m
Aço martensítico 1,35 10-10 2,250
Aço ferrítico-perlítico 6,90 10-12 3,000
Aço inoxidável austenítico 5,30 10-12 3,250
Aço ferritico no ar 1,00 10-11 3,000
Aço para vaso de reator, ferrítico no ar 4,77 10-13 3,726
Aço para vaso de reator, ferrítico na água 6,786 10-12 3,726
424
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Crescimento de trincas de fadiga
✓ Na Fase II não se verifica uma grande diferença entre as taxas de propagação,
para diferentes tipos de aços, o que indica que a vida de propagação não é
substancialmente alterada pela escolha de um ou outro tipo de aço.
✓ Isto ocorre porque nesta região o valor de KImáx durante o ciclo é da ordem
de KIC, excitando então os mecanismos estáticos de ruptura.
✓ Mas precisamente a curva pode ser obtida por via experimental, onde o
registro do tamanho da trinca em função da vida, durante o ensaio, e o
simultâneo cálculo de ΔK para cada N, permite o cálculo da curva da/dN x ΔK.
429
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Crescimento de trincas de fadiga
✓ Para a determinação da vida de propagação é necessário integrar a
correspondente equação da velocidade de propagação da trinca e função de
ΔK.
✓ Dependendo do caso esta integração pode ser analítica, mas no caso geral
deve ser feita numericamente.
430
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Crescimento de trincas de fadiga
✓ Usando a equação de Paris-Erdogan, que é a mais usual:
𝑑𝑎 𝑚
= 𝐶 ∆𝐾
𝑑𝑁
∆𝐾 = 𝑌∆𝜎 𝜋𝑎
𝑑𝑎 𝑚
= 𝐶 𝑌∆𝜎 𝜋𝑎
𝑑𝑁
✓ O fator geométrico Y deve ser calculado para o valor instantâneo do tamanho
da trinca.
𝑁𝑓 𝑎𝑓
𝑑𝑎
න 𝑑𝑁 = න 𝑚
𝑁𝑖 𝑎𝑖 𝐶 𝑌∆𝜎 𝜋𝑎
432
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Crescimento de trincas de fadiga
𝑁𝑓 𝑎𝑓
1 𝑚
−2
න 𝑑𝑁 = 𝑚
න 𝑎 𝑑𝑎
𝑁𝑖 𝐶 𝑌∆𝜎 𝜋 𝑎𝑖
1 1
𝑁𝑓 − 𝑁𝑖 = 𝑚 𝑚 𝑎𝑓 − 𝑎𝑖
𝐶 𝑌∆𝜎 𝜋 − 2 +1
𝑚 𝑚
1− 1−
2(𝑎𝑖 2 − 𝑎𝑓 2 )
Δ𝑁 = 𝑚
(𝑚 − 2)𝐶 𝑌∆𝜎 𝜋
✓ Para m=2:
𝑎𝑓
ln 𝑎
𝑖
Δ𝑁 = 2
𝐶 𝑌∆𝜎 𝜋𝑎
433
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Crescimento de trincas de fadiga
✓ Quando o produto YΔσ é variável ciclo a ciclo, a vida deve ser obtida por um
processo numérico de integração, ciclo por ciclo, onde dN = 1 e da = 𝐶 ∆𝐾 𝑚 .
𝑚
✓ A trinca cresce com incrementos Δa = da = 𝐶 ∆𝐾 , em cada ciclo.
𝑘=𝑗
✓ Assim, após j ciclos, 𝑎𝑗 = 𝑎𝑖 + σ𝑘=1 𝑎𝑘 e o processo segue até que Kmáx do
ciclo igual a KIc, correspondente ao fim da vida, pela ruptura final.
434
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 23
Uma placa com 1,0 m de largura construída em aço SAE-ABNT 1020, laminado a
frio, é submetida a esforços cíclicos entre 200 MPa e 0 MPa. As propriedades
mecânicas deste aço são:
Se = 630 MPa
Smáx = 670 MPa
E = 207 000 MPa
KIc = 104 MPam
C = 110-11 m/ciclo/(MPa m)m
m = 3 ,00
Qual a vida para o crescimento de uma trinca de fadiga que pode ser esperada,
se qualquer defeito na borda da placa é detectada quando for maior do que 1
mm?
435
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 23
Isto é válido no início da vida, mas no fim da vida a trinca será bem maior.
O tamanho crítico da trinca, no ponto de carga máxima, pode ser obtido, em uma
primeira aproximação:
𝐾𝐼𝑐 = 𝑌𝜎𝑚á𝑥 𝜋𝑎𝑐
𝑎𝑐 = 0,06862 𝑚 436
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 23
Para esta geometria com uma trinca com 𝑎𝑐 = 0,06862 𝑚:
𝑎 𝑎 2 𝑎 3 𝑎 4
Y= 1,12 − 0,231 + 10,550 − 21,710 + 30,382
𝑊 𝑊 𝑊 𝑊
2 3 4
0,06862 0,06862 0,06862 0,06862
𝑌 = 1,12 − 0,231 + 10,550 − 21,710 + 30,382
1 1 1 1
𝑌 = 1,145
Como a trinca cresce no início lentamente e apenas na última fração da vida é
que atinge um tamanho da ordem de ac, é perfeitamente possível usar um valor
de Y=1,12 constante, correspondente ao tamanho inicial, na integração, pois o
erro não será grande. Assim, o número de ciclos será:
3 3
1−2 1−2
2(0,001 − 0,06862 )
Δ𝑁 = ∆𝑁 = 88856 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑠
3−2 1 × 10−11 1,12.200. 𝜋 3
437
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 24
No exemplo anterior busca-se aumentar a vida de crescimento de trinca que
venha a ser gerada por algum defeito de borda. Uma alternativa seria aumentar
em 50% a tenacidade à fratura do material. Outra seria em diminuir em 50% o
tamanho máximo do defeito de borda. Analisando:
Aumentando em 50% KIc:
𝐾𝐼𝑐 = 1,5104 = 156 𝑀𝑃𝑎 𝑚
𝑎𝑐 = 0,1544 𝑚
3 3
1−2 1−2 ∆𝑁 = 92922 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑠
2(0,001 − 0,1544 )
Δ𝑁 = Aumentando de 4,6% na vida
3 − 2 1 × 10−11 1,12.200. 𝜋 3
438
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 24
𝑎𝑖 = 0,0005 𝑚
3 3
1−2 1−2
2(0,0005 − 0,06862 ) ∆𝑁 = 130715 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑠
Δ𝑁 = Aumentando de 47,1% na vida
3 − 2 1 × 10−11 1,12.200. 𝜋 3
439
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Efeitos de R = smin/smax no crescimento de trinca de fadiga
✓ Um aumento na razão R
do carregamento cíclico
faz com que as taxas de
crescimento para um
determinado K sejam
maiores.
440
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Efeitos de R = smin/smax no crescimento de trinca de fadiga
✓ Portanto:
𝛾
∆𝐾 = 𝐾𝑚á𝑥 1 − 𝑅
∆𝐾
∆𝐾 = 𝐾𝑚á𝑥 (1 − R) 𝐾𝑚á𝑥 =
(1 − R)
∆𝐾 𝛾
∆𝐾
∆𝐾 = 1−𝑅 ∆𝐾 =
(1 − R) 1 − 𝑅 (1−𝛾)
𝑑𝑎 𝐶0 𝑚
= 𝑚(1−𝛾)
∆𝐾
𝑑𝑁 1−𝑅
✓ Então:
𝐶0
𝑚 = 𝑚0 𝐶=
1 − 𝑅 𝑚(1−𝛾)
444
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Equação de Walker
✓ Isso é razoável com base na lógica de que a trinca fecha com carga zero e não
mais age como uma trinca com cargas compressivas.
✓ Para o aço Man-Ten muito dúctil, para o qual a carga de compressão contribui
para o crescimento de trincas, = 0,22.
445
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 25
Uma placa com 1,0 m de largura construída em aço SAE-ABNT 1020, laminado a
frio, é submetida a esforços cíclicos entre 200 MPa e 40 MPa. As propriedades
mecânicas deste aço são:
Se = 630 MPa
Smáx = 670 MPa
E = 207 000 MPa
KIc = 104 MPam
C = 110-11 m/ciclo/(MPa m)m
m = 3 ,00
= 0,54
Qual a vida para o crescimento de uma trinca de fadiga que pode ser esperada,
se qualquer defeito na borda da placa é detectada quando for maior do que 1
mm?
446
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 25
O tamanho crítico da trinca, no ponto de carga máxima, pode ser obtido, em uma
primeira aproximação:
𝐾𝐼𝑐 = 𝑌𝜎𝑚á𝑥 𝜋𝑎𝑐
∆𝜎 = 𝜎𝑚á𝑥 − 𝜎𝑚í𝑛
𝑚 = 𝑚0 𝑚 = 3,0
𝐶0 1 × 10−11
𝐶= 𝐶=
1 − 𝑅 𝑚(1−𝛾) 1 − 0,2 3,0(1−0,54)
𝑚ൗ
𝐶 = 1,36 × 10−11 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜
𝑀𝑃𝑎 𝑚 𝑚
3 3
1−2 1−2
2(0,001 − 0,06862 )
Δ𝑁 =
3 − 2 1,36 × 10−11 1,12.160. 𝜋 3
∆𝑁 = 127608 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑠
448
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 26
Uma placa com 1,0 m de largura construída em aço SAE-ABNT 1020, laminado a
frio, é submetida a esforços cíclicos entre 200 MPa e 160 MPa. As propriedades
mecânicas deste aço são:
Se = 630 MPa
Smáx = 670 MPa
E = 207 000 MPa
KIc = 104 MPam
C = 110-11 m/ciclo/(MPa m)m
m = 3 ,00
= 0,54
Qual a vida para o crescimento de uma trinca de fadiga que pode ser esperada,
se qualquer defeito na borda da placa é detectada quando for maior do que 1
mm?
449
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 26
O tamanho crítico da trinca, no ponto de carga máxima, pode ser obtido, em uma
primeira aproximação:
𝐾𝐼𝑐 = 𝑌𝜎𝑚á𝑥 𝜋𝑎𝑐
∆𝜎 = 𝜎𝑚á𝑥 − 𝜎𝑚í𝑛
𝑚 = 𝑚0 𝑚 = 3,0
𝐶0 1 × 10−11
𝐶= 𝐶=
1 − 𝑅 𝑚(1−𝛾) 1 − 0,8 3,0(1−0,54)
𝑚ൗ
𝐶 = 9,217 × 10−11 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜
𝑀𝑃𝑎 𝑚 𝑚
3 3
1−2 1−2
2(0,001 − 0,06862 )
Δ𝑁 =
3 − 2 9,217 × 10−11 1,12.40. 𝜋 3
∆𝑁 = 1205092 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑠
451
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Efeito de R sobre Kth
Qual a vida para o crescimento de uma trinca de fadiga que pode ser esperada,
para operação em vida finita? Admite-se que a trinca cresça com a razão a/c=1.
453
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 27
Tamanho crítico
𝑎 2]
𝜆𝑠 = 1,13 − 0,09 . [1 + 0,1. 1 − 𝑠𝑒𝑛𝜙
𝑐
454
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 21
𝜋𝑎 𝜆𝑠 1,04
𝐾𝐼 = 𝜆𝑠 𝜎𝑚á𝑥 𝑓 𝜙 𝑌= 𝑓 𝜙 𝑌= . 1,0 = 0,6625
𝑄 𝑄 2,464
78 = 0,6625.400 𝜋. 𝑎𝑓 𝑎𝑓 = 0,02757 m
455
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 21
456
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo 27
𝑚 = 𝑚0 𝑚 = 3,25
𝐶0 2 × 10−11
𝐶= 𝐶=
1 − 𝑅 𝑚(1−𝛾) 1 − 0,3 3,25(1−0,48)
𝑚ൗ
𝐶 = 3,654 × 10−11 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜
𝑀𝑃𝑎 𝑚 𝑚
3,25 3,25
1− 1−
2(0,0002167 2 − 0,02757 2 )
Δ𝑁 =
3,25 − 2 . 3,654 × 10−11 0,6625.280. 𝜋 3,25
∆𝑁 = 53693 𝑐𝑖𝑐𝑙𝑜𝑠
457
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Mecânica da Fratura
458
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura
15. FRATURA
ELASTOPLÁSTICA
459
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Aproximação de Dugdale
460
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Aproximação de Dugdale
Pode-se escrever um
intensificador de tensão para
cada uma dessas condições.
𝐾𝜎 = 𝑌𝜎 𝜋(𝑎 + 𝑟)
𝑎+𝑟 𝑎
𝐾𝐼 = −2𝑌𝑆𝑒 𝑎𝑟𝑐 𝑐𝑜𝑠
𝜋 𝑎+𝑟
462
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Aproximação de Dugdale
2𝑌𝑆𝑒 𝑎
𝑌𝜎 𝜋(𝑎 + 𝑟) = 𝜋(𝑎 + 𝑟)𝑎𝑟𝑐 𝑐𝑜𝑠
𝜋 𝑎+𝑟
𝜋𝜎 𝑎
= 𝑎𝑟𝑐 𝑐𝑜𝑠
2𝑆𝑒 𝑎+𝑟
𝑎 𝜋𝜎 𝜋𝜎
= 𝑐𝑜𝑠 𝑟 = 𝑎 𝑠𝑒𝑐 −1
𝑎+𝑟 2𝑆𝑒 2𝑆𝑒
2
𝑌𝜎 𝜋𝑎
𝜋 𝐾𝑒𝑓 𝐾𝑒𝑓 =
𝐾𝑒𝑓 = 𝑌𝜎 𝜋 𝑎 + 2
8 𝑆𝑒 𝜋 2 𝑌𝜎
1+ 8 𝑆
𝑒
𝑌𝜎 𝜋𝑎
𝐾𝑒𝑓 =
2
1 𝑌𝜎
1+2 𝑆
𝑒
464
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Mecânica da Fratura Elastoplástica
Por outro lado, se esta zona for maior do que a região dominante K, então as
suposições elásticas lineares não estão corretas, ou seja, MFLE não é aplicável
e modelos não lineares devem ser usados. Com 𝑟𝑦 > 𝑎 deve-se empregar a
MFEP.
465
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Mecânica da Fratura Elastoplástica
467
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Mecânica da Fratura Elastoplástica
468
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Integral J
469
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Integral J
𝜕𝑢𝑖
𝐽 = න 𝑤. 𝑑𝑦 − 𝑇𝑖 𝑑𝑠
𝜕𝑥
Γ
Onde
𝜎𝑖𝑗 é o tensor tensão;
𝜀𝑖𝑗 é o tensor deformação;
𝑤 = 𝑗𝑖𝜎 . 𝑑𝜀𝑖𝑗 é a densidade de energia de deformação;
𝑇𝑖𝑗 = 𝜀𝑖𝑗 𝑛𝑗 são os componentes do vetor tração que atua no contorno;
𝑢𝑖 são os componentes de deslocamento;
𝑑𝑠 é um incremento de comprimento ao longo do contorno Γ.
470
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Integral J
𝐽1 + 𝐽2 + 𝐽3 + 𝐽4 = 0.
471
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Integral J
Como as superfícies da trinca não estão sob carga, nem normal nem
tangencial, a integral 𝐽2 = 0 e 𝐽4 = 0.
Logo,
𝐽1 + 𝐽3 = 0
𝐽1 = −𝐽3
473
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Campos singulares de Hutchinson-Rice-Rosengren (HRR)
475
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Campos singulares de Hutchinson-Rice-Rosengren (HRR)
476
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Campos singulares de Hutchinson-Rice-Rosengren (HRR)
2 3
𝐼1ൗ = 7,7977 − 1,8031. 1ൗ𝑛 + 0,2168. 1ൗ𝑛 − 0,00826 1ൗ𝑛
𝑛 𝐸𝑃𝑇
2 3
𝐼1ൗ𝑛 = 5,9017 − 0,1512. 1ൗ𝑛 − 0,00502. 1ൗ𝑛 + 0,0006 1ൗ𝑛
𝐸𝑃𝐷
478
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Campos singulares de Hutchinson-Rice-Rosengren (HRR)
Uma vez que a maior parte da caracterização de materiais com trincas está
confinada a um carregamento de tensão axial, pode-se supor que o
crescimento da trinca ocorre ao longo do plano da trinca, simplificando as
análises de tensão, deformação e deslocamento.
482
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo
A deformação no escoamento é:
𝑆𝑒 414
𝜀𝑒𝑠𝑐 = 𝜀𝑒𝑠𝑐 = 𝜀𝑒𝑠𝑐 = 0,002
𝐸 207000
2 3
𝐼1ൗ = 5,9017 − 0,1512. 1ൗ0,10299 − 0,00502. 1ൗ0,10299 + 0,0006 1ൗ0,10299
0,10299
𝐼1ൗ = 4,51
0,10299
𝑛 0,10299 𝜎 > 𝑆𝑒
𝜎 = 𝐻 𝜀𝑝 𝜎 = 776 0,1 𝜎 = 612 𝑀𝑃𝑎
𝑛+1 0,10299+1
𝐸𝐽 𝑆𝑒 𝑛 207000.1,00 414 0,10299
𝑟= 𝑟= .
2 . 𝜎 2
1,12. 414 . 4,51 612
𝛼′𝑆𝑒 𝐼𝑛
𝑟 = 0,00364 𝑚 𝑟 = 3,64 𝑚𝑚
483
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Deslocamento de abertura da ponta de trinca
Quando Wells tentou medir os valores de KIc em vários aços estruturais,
ele descobriu que esses materiais eram muito resistentes para serem
caracterizados pelo MFLE.
Irwin postulou que a plasticidade da ponta da trinca faz com que a trinca se
comporte como se fosse ligeiramente mais longa.
485
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Deslocamento de abertura da ponta de trinca
𝜅+1 𝑟
𝑢𝑦 = 𝐾𝐼
2𝜇 2𝜋
486
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Deslocamento de abertura da ponta de trinca
4(1 − 𝜈 2 ) 𝑟𝑦
𝑢𝑦 = 𝐾𝐼 EPD para =0°
𝐸 2𝜋
4 𝑟𝑦
𝑢𝑦 = 𝐾𝐼 EPT para =0°
𝐸 2𝜋
487
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Deslocamento de abertura da ponta de trinca
4(1 − 𝜈 2 ) 𝑟𝑦
𝑢𝑦 = 𝐾𝐼 EPD para =0°
𝐸 2𝜋
4(1 − 𝜈2) 1 1 𝐾𝐼
2 2(1 − 𝜈 2 ) 𝐾𝐼2
𝑢𝑦 = 𝐾𝐼 𝑢𝑦 =
𝐸 2𝜋 2𝜋 𝑆𝑒 𝜋 𝐸𝑆𝑒
𝛿 é CTOD
488
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Deslocamento de abertura da ponta de trinca
4 𝑟𝑦
𝑢𝑦 = 𝐾𝐼 EPT para =0°
𝐸 2𝜋
4 1 1 𝐾𝐼
2 2 𝐾𝐼2
𝑢𝑦 = 𝐾𝐼 𝑢𝑦 =
𝐸 2𝜋 2𝜋 𝑆𝑒 𝜋 𝐸𝑆𝑒
2 𝐾𝐼2 4 𝐾𝐼2 4𝐺
𝛿=2 𝛿= 𝛿=
𝜋 𝐸𝑆𝑒 𝜋 𝐸𝑆𝑒 𝜋 𝑆𝑒
𝛿 é CTOD
489
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Deslocamento de abertura da ponta de trinca
490
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Deslocamento de abertura da ponta de trinca
8. 𝑆𝑒 𝑎 𝜋𝜎
𝛿= ln sec
𝜋𝐸 2. 𝑆𝑒
𝐾𝐼2 𝐺
𝛿= 𝛿=
𝑆𝑒 𝐸 𝑆𝑒
491
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Deslocamento de abertura da ponta de trinca
493
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo
2
2
1 − 𝜈 2 𝐾𝐼𝑐 1 − 0,3332 𝐾𝐼𝑐
𝐺𝐼𝑐 = 32 × 10−3 =
𝐸 207000
2 2
𝐾𝐼𝑐 86,32
𝐵 ≥ 2,5 𝐵 ≥ 2,5
𝑆𝑒 1500
𝐵 ≥ 8,28 × 10−3 𝑚
494
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo
𝜎𝑐 = 486,2 𝑀𝑃𝑎
𝛿 = 6,79 × 10−6 𝑚
𝛿 = 2. 𝑢𝑦 6,79 × 10−6 = 2. 𝑢𝑦
𝑢𝑦 = 3,396 × 10−6 𝑚
495
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Exemplo
2 2 2 2
1 − 2𝜈 𝐾𝐼 1 − 2.0,333 86,32
𝑟= 𝑟=
2𝜋 𝑆𝑒 2𝜋 1500
𝑟 = 5,88 × 10−5 𝑚
496
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Determinação Experimental de CTOD crítico
497
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Determinação Experimental de CTOD crítico
𝛿 𝑓(𝑊 − 𝑎)
=
𝐶𝑀𝑂𝐷 𝑟 𝑊 − 𝑎 + 𝑎
Até agora, a extensão da zona plástica foi considerada ao longo do eixo x com
=0°, uma vez que foi modelada como um círculo.
499
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Critério de escoamento de von Mises
2 2 2
𝜎1 − 𝜎2 + 𝜎2 − 𝜎3 + 𝜎3 − 𝜎1 = 2𝑆𝑒2
500
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Critério de escoamento de von Mises
𝐾𝐼 𝜃 𝜃 𝜃
𝜎1 = 𝑐𝑜𝑠 1 + 𝑠𝑒𝑛 𝑠𝑒𝑛 3
2𝜋𝑟 2 2 2
𝐾𝐼 𝜃 𝜃 𝜃
𝜎2 = 𝑐𝑜𝑠 1 − 𝑠𝑒𝑛 𝑠𝑒𝑛 3
2𝜋𝑟 2 2 2
2𝜈𝐾𝐼 𝜃
𝜎3 = 𝑐𝑜𝑠 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝐸𝑃𝐷
2𝜋𝑟 2
𝜎3 = 0 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝐸𝑃𝑇
501
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Critério de escoamento de von Mises
trinca
503
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Critério de escoamento de Tresca
Este critério é baseado na Teoria da Máxima Tensão de Cisalhamento, que
prevê que o escoamento ocorre quando a tensão máxima de cisalhamento
atinge a metade do valor da tensão de escoamento em um teste de tensão
uniaxial.
1
𝜏𝑚á𝑥 = 𝑆𝑒
2
𝜎1 − 𝜎3 = 𝑆𝑒
1
𝜏𝑚á𝑥 = 𝜎1 − 𝜎3
2
𝜎1 = 𝑆𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝐸𝑃𝑇
𝜎1 − 𝜎3 = 𝑆𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝐸𝑃𝐷
𝜎1 − 𝜎2 = 𝑆𝑒 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝐸𝑃𝐷
504
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Critério de escoamento de Tresca
trinca
506
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Mecânica da Fratura Elastodinâmica
507
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Mecânica da Fratura Elastodinâmica
508
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Mecânica da Fratura Elastodinâmica
A versão dinâmica do MFLE é denominada mecânica de fratura
elastodinâmica, em que o comportamento não linear do material é
negligenciado, mas as forças de inércia e as ondas de tensão refletidas são
incorporadas quando necessário.
Neste último caso, a propagação da trinca pode ser iniciada por aplicação
quase-estática ou rápida de uma carga; a trinca pode parar após alguma
propagação instável.
510
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Mecânica da Fratura Elastodinâmica
Determinar um parâmetro de caracterização de fratura, como o fator de
intensidade de tensão ou a integral J, para carregamento rápido pode ser
muito difícil.
𝐾𝐼 𝑡
𝜎𝑖𝑗 = 𝑓𝑖𝑗 (𝜃)
2𝜋𝑟
onde (t) denota uma função de tempo. As funções angulares, 𝑓𝑖𝑗 (𝜃), são
idênticas ao caso quase-estatístico.
511
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Mecânica da Fratura Elastodinâmica
512
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Mecânica da Fratura Elastodinâmica
Observa-se que o comportamento de um corpo carregado dinamicamente
pode ser caracterizado por uma resposta de curto tempo, dominada por
ondas discretas, e uma resposta de longo tempo que é quase quasistática.
513
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Comportamento de trincas em regiões de soldagem
Considerando todas as variáveis na análise, projeto, materiais e certificação
de estruturas soldadas, não é surpreendente que as soldas sejam os alvos
principais na maioria das falhas.
Muitos deles estão relacionados à zona afetada pelo calor (ZAC), a própria
solda e a linha de fusão.
515
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Comportamento de trincas em regiões de soldagem
Liquação. Embora o mecanismo de trincamento por liquação seja semelhante
ao trincamento controlado por deformação durante a solidificação, a
temperatura de um filme líquido não é suficientemente alta para fundir a ZAC
do metal de base.
516
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Comportamento de trincas em regiões de soldagem
Alívio de tensão. Durante o processo de soldagem, a ZAC e o cordão de solda
são submetidos a um tratamento de solução de alta temperatura. Sob esta
condição, os carbonetos são dissolvidos e colocados de volta na solução.
Se, a seguir, uma alta taxa de resfriamento não permitir que todos os
carbonetos sejam precipitados, alguns deles permanecerão na solução.
517
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Comportamento de trincas em regiões de soldagem
Trinca a frio. Em termos metalúrgicos, o trincamento a frio ocorre após a
formação de produtos duros como a bainita e a martensita.
518
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Comportamento de trincas em regiões de soldagem
Rasgo lamelar. Rasgo lamelar aplica-se a soldagens altamente restritas e
soldas de filete.
519
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Comportamento de trincas em regiões de soldagem
Efeito do hidrogênio. O papel negativo do hidrogênio nas juntas soldadas é
estimular a fissuração nas zonas plásticas nas pontas das trincas e estender as
fissuras existentes nas peças metálicas geradas por outros meios.
520
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Comportamento de trincas em regiões de soldagem
Efeito de restrição. Vários mecanismos metalúrgicos e modos de trinca
podem ser combinados na chamada trinca por restrição.
521
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Comportamento de trincas em regiões de soldagem
Todo o processo de comportamento de trincas em um regime de solda
envolve tantas facetas de imperfeições quantas forem as características
geométricas, materiais e de fabricação.
Apenas alguns dos possíveis tipos de
1. Fenda na unha da solda
imperfeições e trincas são
2. Inclusão de escória
apresentados na figura para uma
3. Bolsa de gás
junta de solda comum.
4. Porosidade
5. Fissura sob o cordão
6. A falta de fusão aqui constitui uma trinca
7. Trinca de solidificação
8. Sobreposição de filetes
9. Trinca de raiz
10. Mordedura
11. Trinca na área da garganta
522
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Conceitos de projeto à fadiga
As atuais filosofias de projeto à fadiga de componentes mecânicos dividem-se
em dois conceitos: vida garantida e abordagem tolerante ao dano.
523
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Conceitos de projeto à fadiga
Abordagem de vida garantida (“safe life”) – iniciação:
524
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Conceitos de projeto à fadiga
Na abordagem tolerante ao dano (“fail safe”), o projetista assume que
qualquer componente é passível de possuir um dano inicial que poderá
propagar-se até um valor limite antes da sua retirada de serviço.
Este valor pode ser obtido graças à Mecânica da Fratura, sendo definido em
termos da tenacidade à fratura do material, da carga limite ou de qualquer
critério de deformação adequado.
525
TMEC026 – Mecânica da Fadiga e da Fratura Conceitos de projeto à fadiga
Abordagem de tolerância ao dano (“fail safe”) – propagação:
526