Você está na página 1de 13

Escola comunitária Graça Machel

Trabalho de Agropecuária

Turma: B Classe: 11a


Números: 14,17,22,28,30,34,37,42

Temas:
 Doenças das abelhas (Contagiosas e não contagiosas);
 Pragas e predadores das abelhas;
 Economia e legislação apical;

Nomes:
 Daniel Joaquim
 Dércio calisto Cumbane
 Elton Sérgio
 Félix Maúnze
 Gerson Estevão Chauque
 Julião Augusto
 Leandro Alfeu
 Rachid Ramadan

Professor: juma
Ponta do Ouro ao 18 de Setembro de 2022
Índice

Introdução…………………………………………………………………………………….1
Objetivo……………………………………………………………………………………….2
Metodologia…………………………………………………………………………………...3
Doenças das abelhas (Contagiosas e não contagiosas) …………………………………….…4
Pragas e predadores das abelhas…………………………………………………………….5
Economia e legislação apical…………………………………………………………………6
Conclusão……………………………………………………….…………………………….7
Referências bibliográfica…………………………………………………………………….8
Introdução
No presente trabalho iremos abordar sobre as doenças das abelhas, nesta abordagem iremos
destacar as principais doenças que prejudicam as abelhas que por sua vez, provocam-lhes
grandes prejuízos, e destas doenças iremos apresentar as doenças que são contagiosas e as que
não são contagiosas para ser humano, apresentaremos o que acontece com cada doença e seus
sintomas como que ela pode ser tratada ou combatida. Falaremos também de alguns
inimigos/predadores das abelhas, e por fim iremos abordar sobre como que as abelhas podem
influenciar economicamente sendo que elas são responsáveis pela polinização de diversas
espécies de angiosperma.
Objetivo
O trabalho tem por objetivo informar aos estudantes sobre as abelhas, que por sua vez
desempenha papel importante ecológico, sendo responsáveis pela polinização de diversas
espécies de angiosperma, e dar a conhecer algumas das doenças e pragas e que estes insetos
enfrentam e alguns dos seus inimigos, e como que as abelhas podem influenciar
economicamente.

Metodologia
Para este trabalho optamos por trazer algumas das doenças e pragas que as abelhas sofrem e
como que elas se manifestam se nas abelhas os seus sintomas e também as suas formas de
tratamento, e como elas podem ser importantes economicamente produzem mel, própolis, cera,
geleia real e veneno, que são utilizados na indústria de alimentos e farmacêutica, que são
comercializados. Esses insetos podem ser solitários ou sociais, dependendo do seu grau de
sociabilidade. Certo isso elas apresentam alguns predadores no caso de formigas aranhas e
alguns destes predadores podem fazer com as abelhas deixei a colmeia, para tais informações
o grupo baseio se em dois tipos de abelhas Melípona fasciculata, ou uruçu--cinzenta, e M.
flavolineata, ou urucu-amarela, por elas apresentarem uma produtividade média de mel
satisfatória, de 3 L a 4 L.
 Doenças das abelhas
As abelhas são animais pertencentes à classe dos insetos que apresentam um papel importante
ecológico, sendo responsáveis pela responsável pela polinização de diversas espécies de
angiospermas. Sendo assim elas são submissas a várias doenças, são inumerosas enfermidades
que atacam as abelhas, provocando-lhes grandes prejuízos. Desta destacam-se os seguintes:
1) Acariose; 5) Cria pútrida americana;
2) Paralisia; 6) Cria pútrida europeia;
3) Mal-de-outono; 7) Cria ensacada.
4) Nosemose; 8) Cria giz e cria pedra.
 Doenças contagiosas:

Ainda não foram encontras nenhumas evidências de doenças que sejam transmissíveis pelas
abelhas ou seja que sejam infeciosa para o ser humano.

 Doenças não contagiosas:


As doenças que não são contagiosas ao ser humano, mas por sua vez são contagiosas para as
próprias abelhas são:
a) Acariose; e) Cria pútrida americana;
b) Paralisia; f) Cria pútrida europeia;
c) Mal-de-outono; g) Cria ensacada.
d) Nosemose; h) Cria giz e cria pedra.
 Acariose

É provocada por um pequeníssimo carrapato (Acarapis woodi) que, alojando-se na traqueia das
abelhas, obstrui-lhes a respiração provocando sua morte. Devido a isso as abelhas não podem
voar e se arrastam no chão.
Tratamento: foi desenvolvida por (Hichard Frow), feita de nitrobenzeno, gasolina e óleo de
safrol.

 Paralisia
As abelhas apresentam o abdome inchado, mau voam, as fezes são amareladas, o corpo todo
treme e as asas fazem movimentos lentos, o corpo parece engordurado, a frente da colmeia fica
cheia de abelhas moribundas. O agente da doença é ainda desconhecido, admite-se que seja um
vírus.
Tratamento: Trocar a colmeia doente, de lugar com outra forte; substituir a rainha da colônia
doente por outra resistente à doença.

 Mal-de-outono
As abelhas inicialmente correm como loucas de um lado para outro da colmeia ou do chão até
que se cansam; daí para diante arrastam-se pelo chão até morrer. Essa doença que talvez seja
devida a envenenamento, desaparece repentinamente donde até hoje não se ter determinado um
tratamento eficaz. O Agente desta doença é desconhecida.

e) Nosemose
É provocada pelo protozoário (Nosema apis), que se aloja no intestino da abelha provocando
graves distúrbios digestivos, principalmente diarréia, onde quase sempre o fundo da colmeia
se apresenta bem sujo de fezes. As rainhas suspendem às vezes a postura e são substituídas
pelas operárias (isto explica certas substituições inesperadas de algumas rainhas).
Tratamento: Embora a fumagilina (Antibiótico com ação anti amebiana, utilizado por via oral)
esteja sendo usada com sucesso. É preventivo que sejam usadas as seguintes medidas;
1) As colmeias sadias devem ser isoladas;
2) Devem ser evitadas as águas paradas nas imediações do apiário, bem como os saques.
3) Limpeza e desinfeção rigorosa das colmeias que alojaram abelhas doentes.

 Cria pútrida americana


. O agente causador é uma bactéria gram-positiva, denominada Paenebacillus larval. Possui
dois estágios: um vegetativo, durante o qual ela se reproduz, principalmente no intestino da
larva. É o estágio de esporos altamente resistente às condições adversas do meio, sendo o
responsável pela dificuldade de extermínio de controlo dessa doença.

 Tem como sintomas


1) Os favos contendo crias doentes apresentam-se com muitas falhas;
2) Os operários da célula aparecem afundados e perfurados;
3) As crias infetadas normalmente morrem na fase de pré-pupa ou pupa, quando já estão
operculadas;
4) Apresentam coloração, que vai de marrom-clara até marrom-escura;
5) Apresentam consistência viscosa e, quando estão em estágios mais avançados, o favo tem
cheiro pútrido característico, lembrando o cheiro de cola de madeira aquecida;
Tratamento: O método mais eficaz consiste em queimar as colônias.

 Cria pútrida europeia


O agente causador desta doença é uma bactéria gram-positiva, anaeróbia para microaerofila,
denominada Melissococus pluton. Esta não forma esporos, porém, pode permanecer viável no
favo, até três anos, podendo causar novas reinfeções nos anos seguintes. A morte da larva se
dá por inanição, devido ao M. Pluton que compete por alimentos no intestino da larva, atacando
a membrana peitiófica. Ocorre também a ação de bactérias secundárias como: Bacterium
enrydice, Bacilus alvei, Streptococus faecalis e Bacillus lateroporus.

 Tem como sintomas


1) Os favos contendo crias infetadas apresentam-se falhados, devido à remoção das crias
mortas pelas operárias (comportamento higiênico);
2) A ausência de crias com idade de três a cinco dias pode ser um indício da presença desta
doença, caso a rainha não tenha morrido, o que é facilmente verificado pela ausência da
realeira;
3) A coloração das larvas doentes varia de amarelo-pardo até marrom-escura. A morte é
acompanhada de um cheiro pútrido forte, que se espalha por toda a colmeia. Nesse estádio,
as larvas se convertem em um líquido viscoso marrom-escuro, que seca rapidamente,
formando uma crosta escura colada na parede da célula.
Tratamento: O tratamento desta doença é feito à base de antibióticos comuns e facilmente
adquiridos no mercado, com base em receitas obtidas em livros estrangeiros. Os antibióticos
mais usados pelos apicultores são a Terramicina TM-25 ou Estreptomicina, Aureomicina e
Tetraciclina, de uso humano ou veterinário.

f) Cria ensacada
Esta doença é causada por um vírus, que tem sido estudado por métodos bioquímicos e por
microscopia eletrônica, porém a sua classificação é incerta, parece a doença causada pelo vírus
SBV, acreditando, alguns autores, que possa ser TSBV.

 Tem como sintomas:


1) Os favos com cria também se apresentam falhados e as células operculadas com crias
mortas aparecem geralmente furadas;
2) A morte da cria acontece na fase de pré-pupa ou pupa, portanto, quando a célula já está
operculada;
3) O favo não apresenta cheiro pútrido, pois as crias mortas são relativamente livres de
bactérias;
4) Geralmente, a cria morre na fase de pré-pupa e observa-se, antes de sua morte, a ocorrência
de um acúmulo de líquido entre a pele da pré-pupa e da pupa, fazendo com que a cria doente
tenha especto de um “saco”, quando puxado para fora da célula;
5) O vírus é incapaz de sobreviver mais que três semanas nos restos de larvas mortas ou no
mel;
6) A transmissão do vírus, dentro de uma mesma colônia, de um ano para outro, é explicada
como sendo via ovaríolos ou por meio de abelhas geneticamente suscetíveis, aparecendo
os seus sintomas justamente em um período quando a taxa de larvas para adultas torna-se
alta, sendo o comportamento higiênico menos eficiente, nesse período, o que acarreta o
aparecimento de crias com os sintomas.

Tratamento: Não existe um tratamento com drogas eficazes para esta doença. Recomenda-se
prender a rainha por alguns dias, até que as operárias possam remover as crias mortas. Como a
infeção parece ocorrer em colônia de abelhas geneticamente suscetíveis, é aconselhável
substituir a rainha por outra proveniente de uma colônia que não tenha tido anteriormente a
doença.

g) Cria giz e cria pedra


Estas duas doenças são causadas por fungos. No caso de cria giz, o agente causador é
denominado Ascophaera apis, e no caso da cria pedra, o agente primário é o Aspergillus
flavus, o qual pode ser patogênico também para abelhas adultas.

 Tem como sintomas


1) Geralmente, a morte da cria ocorre quando às duas células estão operculadas;
2) Crias mortas pelo Ascophaera apis são geralmente cobertas por filamentos fofos
semelhantes ao algodão. Se o fungo produz esporos, a cria doente torna-se cinzenta ou
preta;
3) No caso da cria pedra, a cria torna-se esverdeada e com uma textura dura, que caracteriza
o nome da doença.
 Temos como Tratamento
Não existe uma droga que possa ser utilizada. No acaso de se encontrar um ou mais quadros
com crias doentes, recomenda-se substituí-los por outros limpos, queimando-os em seguida.
Essas doenças podem ser transmitidas pelas abelhas adultas, por equipamentos contaminados
com os esporos. Quanto às crias mortas, as operárias se encarregam de removê-las e a doença
passa despercebida ao apicultor.
NB: As doenças que atingem as abelhas adultas, não provocam geralmente perdas muito
acentuadas (a acariose não foi ainda observada). As doenças da cria nos Estados Unidos e
Europa é que provocam os maiores danos, assim como entre nós.

 Predadores das abelhas


Porem além do homem, ser o principal inimigo deste inseto de grande importância económica
e ecológica, existem outros inimigos que ameaçam às abelhas temos como exemplo;

a) Formigas (alem de roubar o mel elas comem as cria e as abelhas);

b) Aranhas (As aranhas também apresentam perigo “dobrado”, pois podem invadir as
colmeias e destruir todas as traças e pegar e sugar as abelhas em suas teias, até que fiquem
secas).

c) Pássaros (Os pássaros caçam as abelhas, principalmente quando estão com filhotes. Mesmo
não se alimentando de insetos, podem caçá-las, sendo as andorinhas e os pica-paus os mais
perigosos).

d) Ratos (Se alojam dentro das colmeias, fazem ninhos e começam a se alimentar do mel e
das abelhas. Provocado o abandono da colmeia, por produzirem mal cheiro para as
abelhas).

e) Percevejos (É um inimigo perigoso, pois consegue matar muitas abelhas em pouco tempo.
Se aloja em frente ao alvado e suga todo o corpo das abelhas que o atacam).
f) Traças da cera (São o pior inimigo das colmeias. Podem provocar, inclusive, o abelhas,
causando grandes estragos às abandono da colmeia pelas abelhas, quando a infestação é
maior. Recomenda-se inspecioná-las regularmente para que seja possível eliminar as
primeiras traças que aparecerem).
g) Piolho das abelhas Esse inimigo prejudica o trabalho das abelhas operárias, pois se alojam
no dorso das abelhas e retiram o néctar e a papa alimentar para as larvas. Pode ser
facilmente removido com uma pinça ou borrifando-se fumaça de tabaco na colmeia, quando
há muitos deles.
h) Outras abelhas (Algumas espécies de abelhas podem atacar outras colmeias, também
roubando o mel e matando outras abelhas).

 Pragas das abelhas

Infelizmente, as abelhas muitas vezes sofrem de várias pragas. Alguns delas são menores e
podem ser gerenciadas, mesmo depois da sua propagação, a praga mas comum nas abelhas é a
Varroa destructor.

 Economia e legislação apical

Por meio da polinização, elas contribuem para a perpetuação de diversas espécies de culturas
agrícolas e nativas. Economicamente, produzem mel, própolis, cera, geleia real e veneno, que
são utilizados na indústria de alimentos e farmacêutica, que são comercializados. Esses insetos
podem ser solitários ou sociais, dependendo do seu grau de sociabilidade.

Além do mel podemos obter outros produtos como:

1) Cera é usado mas com as indústrias de cosméticos, medicamentos e velas são as


principais consumidora de cera, entretanto, também é utilizada na indústria têxtil, na
fabricação de polidores e vernizes, no processamento de alimentos e na indústria
tecnológica.

2) Polinização é usada em locais com alto índice de desmatamento e devastação ou com


predominância da monocultura, os produtores ficam extremamente dependentes das
abelhas para poderem produzir. Com isso, muitos apicultores alugam suas colmeias
durante o período da florada para serviços de polinização. Dessa forma, estima-se que
por ano a polinização gere um benefício mundial acima de cem bilhões de dólares.

3) Apito xina trata-se de um produto de difícil comercialização, pois, ao contrário de


outros produtos apícolas, o veneno deve ser comercializado para farmácias de
manipulação e indústrias de processamento químico, em razão da sua ação tóxica

4) Própolis é usada, principalmente, pelas indústrias de cosméticos e farmacêutica.

5) Geleia real é usada na indústria de cosméticos e medicamentos também a utilizam na


composição de diversos produtos.
Conclusão

No trabalho elaborado o grupo conclui que as abelhas apresentam um papel muito importante
ecológico, sendo responsável pela polinização de diversas espécies de angiospermas. Neste
processo de polinização elas acabam obtendo certas doenças como por exemplo: Acariose,
Paralisia, Mal-de-outono, Nosemose, Cria pútrida americana, Cria pútrida europeia, Cria
ensacada, Cria giz e cria pedra, e que por esta acabam por morrendo as crias/larvas, sendo que
ainda não foram encontras nenhuma doença que seja transmitida pelas abelhas que sejam
infeciosa para o ser humano. As abelhas apresentam uma serie de predadores como as formigas,
as aranhas, os sapos e rãs, entre outros. Economicamente, produzem mel, própolis, cera, geleia
real e veneno, que são utilizados na indústria de alimentos e farmacêutica, que são
comercializados. Considerando que a cera é usado mas com as indústrias de cosméticos,
medicamentos e velas são as principais consumidoras de cera, também é utilizada na indústria
têxtil, na fabricação de polidores e vernizes, no processamento de alimentos e na indústria
tecnológica, Própolis é usada principalmente pelas indústrias de cosméticos e farmacêutica.
Referências

ALVES, R. M. O. SOUZA, B. A. CARVALHO, C. A. L. JUSTINA, G. D. Custo de produção


de mel: uma proposta para abelhas africanizadas e meliponíneos. Cruz das Almas:
Universidade Federal da Bahia: SEAGRI-BA, 2005. 14 P. (Série Meliponicultura, 2).

ASSIS, M. da G. P. Criação prática e racional de abelhas sem ferrão da Amazônia. Manaus:


BATALHA, M. O. (Coord.). Gestão agroindustrial. 2. Ed. São Paulo: Grupo de Estudos e
Pesquisas Agroindustriais, 2001. 690 P.

BRASIL. Secretaria da Agricultura Agrária. Desenvolvimento agrário. [2009?]. Disponível


em: <http://www.mda.gov.br/saf/index.php?sccid=1783>. Acesso em: 23 ago. 2009.

CAMARGO, J. M. F. PEDRO, S. R. M. Meliponini Lepeletier. In: MOURE, J. S.; URBAN,


D.; MELO, G. A. R. Catalogue of bees (hymenoptera, apidae) in the Neotropical region.
Curitiba: Sociedade Brasileira de Entomologia, 2007. 1058 P

Você também pode gostar