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ESTRUTURA DO AGENTE

AGRESSOR
Mosquito Aedes Aegypti e Haemagogus Sabethes
 Aedes aegypti:

Historia • O Aedes aegypti é originário da


África e foi transportado para as
Américas durante o comércio de
escravos no período colonial.
• Ele foi responsável pela
disseminação da febre amarela nas
Américas no passado e, por isso,
recebeu o nome "aegypti" devido à
associação com o Egito, embora sua
origem seja africana.
• Ao longo do tempo, o Aedes aegypti
se adaptou ao ambiente urbano e se
tornou um vetor crucial para a
transmissão de doenças como a
dengue, a zika e a chikungunya, que
afetam milhões de pessoas nas
regiões tropicais e subtropicais em
todo o mundo.
Ciclo de Vida
Ciclo de Vida e Alimentação
1. Ovo: Os ovos do Aedes aegypti são depositados em recipientes com água parada,
como pneus, vasos de plantas, recipientes de água Os ovos são resistentes e podem
sobreviver em ambientes secos por semanas ou até meses, aguardando condições
adequadas para eclodir.
2. Larva: Quando as condições são adequadas, os ovos eclodem, liberando larvas. As
larvas são aquáticas e se desenvolvem na água. Elas se alimentam de partículas de
matéria orgânica na água e respiram através de um sifão na parte posterior de seus
corpos que se projeta na superfície da água.
3. Pupa: As larvas passam por uma transformação para se tornarem pupas. As pupas
também vivem na água, mas são não alimentares. Elas são responsáveis pela
metamorfose final, preparando-se para emergir como mosquitos adultos.
4. Mosquito Adulto: Após o estágio de pupa, os mosquitos adultos emergem da água.
As fêmeas requerem uma refeição de sangue para maturar seus ovos, enquanto os
machos se alimentam de néctar. O Aedes aegypti é conhecido por se alimentar
durante o dia, com maior atividade ao amanhecer e ao entardecer da tarde.
Patogenos Transmitidos através do Aedes
Aegypti
 Dengue: Humanos
 A Febre Chikungunya: Humanos e Primatas
 Zika Virus: Humanos
 Febre Amarela: Humanos e Primatas
(Haemagogus Sabethes)
 Dirofilariose (Cães)
Virus da Dengue

• O vírus da dengue é um vírus RNA da família


Flaviviridae, gênero Flavivirus.
• Existem quatro sorotipos diferentes do vírus
da dengue: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4.
• Cada sorotipo pode causar a dengue, mas a
infecção por um sorotipo não confere
imunidade duradoura contra os outros
sorotipos. Na verdade, a infecção
subsequente por um sorotipo diferente
aumenta o risco de desenvolver dengue
grave.
Dengue (Flavivirus)
Febre Chikungunya
Febre Chikungunya (CHIKV)
Zika Virus (ZIKv)

 É uma arbovirose causada por um vírus do gênero Flavivirus, família


Flaviviridae
 Até o momento, são conhecidas e descritas duas linhagens do ZIKV: uma
africana e outra asiática. As formas de transmissão do vírus documentadas,
além da vetorial, são elas: sexual, pós-transfusional e vertical
(transplacentária). O período de incubação intrínseco, que ocorre no vetor, é
de 2 a 7 dias, em média. O período de viremia estimado no homem é de até o
5º dia do início dos sintomas.
 Embora as infecções por ZIKV sejam em geral assintomáticas ou causem
doença autolimitada, sintomas graves têm sido descritos, incluindo distúrbios
neurológicos em adultos e malformação congênita em recém-nascidos. O
vírus pode ser transmitido de uma gestante para o feto, mesmo que a mulher
não esteja apresentando sinais e sintomas aparentes da doença. As
Zika Virus (ZIKv)
Febre Amarela FA Silvestre
 O vírus da febre amarela, assim como o da dengue e da zika, é um gênero de
vírus RNA, da família flavivírus (transmitidos por mosquitos ou carrapatos)
 Das Patologias citadas é a única que possui vacina eficaz
 A febre amarela é uma doença viral aguda, imunoprevenível, transmitida ao
homem e a primatas não humanos (macacos), por meio da picada de
mosquitos infectados. Possui dois ciclos de transmissão: silvestre (quando
há transmissão em área rural ou de floresta) e urbano.
 O vírus é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados e
não há transmissão direta de pessoa a pessoa. Em áreas de mata, os
principais vetores são os mosquitos Haemagogus e Sabethes. Já nas áreas
urbanas, o vetor do vírus é o Aedes aegypti.
Febre Amarela (FA)
Dirofilariose canina ou Doença do coração
(D.IMMITIS
A dirofilariose é uma zoonose pouco conhecida causada por Dirofilaria spp., nematódeo mais conhecido como verme
do coração dos cães (Dirofilaria immitis), parasita do sistema circulatório desses animais, mas que também pode
acometer gatos e o ser humano. Sua ocorrência está intimamente ligada à presença de mosquitos vetores
(Aedes spp., Anopheles spp., Culex spp.),
O cão, ocasionalmente o gato, raramente o ser humano, e vários primatas não humanos são hospedeiros definitivos
de D. immitis e os mosquitos (Culex spp., Aedes spp. e Anopheles spp.), são os hospedeiros intermediários.
s filárias necessitam de um artrópode hematófago (mosquito) para o desenvolvimento do seu ciclo vital. Os parasitas
adultos, machos e fêmeas, vivem nos tecidos ou cavidades orgânicas dos hospedeiros definitivos. As fêmeas são
vivíparas, incubam os ovos no útero e liberam larvas de primeiro estágio (L1) para o sangue circulante, as quais se
alojam na pele. As microfilárias são ingeridas pelo artrópode durante o repasto sanguíneo. No interior do mosquito ou
de outro artrópode, as microfilárias se desenvolvem até atingir o terceiro estágio larvar (L 3) migrando rapidamente até
as partes bucais do hospedeiro invertebrado, sendo, então, depositadas na pele do animal pelos mosquitos, durante
novo repasto sangüíneo. As L3 adentram a pele do novo hospedeiro pelo local da picada do mosquito e, após vários
meses de migração e maturação, alcançam as artérias pulmonares
Ciclo Epidemiologico
Bibliografia
 Brasil. Ministério da Saúde. Informações sobre o combate ao Aedes aegypti, 2016. Disponíveis em:
http://combateaedes.saude.gov.br/plano-nacional.
 Informe Epidemiológico Nº 24 – Semana Epidemiológica (Se) 17/2016 (24/04 A 30/04/2016).
Monitoramento dos Casos de Microcefalia no Brasil, 2016.
 . Monitoramento dos casos de dengue, febre de chikungunya e febre pelo vírus Zika até a Semana
Epidemiológica 13, 2016. Boletim Epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde. Volume 47, n° 18,
2016.
 Esteves, Bernardo. A guerra dos cem anos: por que o Brasil não consegue vencer o Aedes aegypti. Revista
Piauí, 115, pág. 20 a 29, abril, 2016.
 BRITO, A.C. et al. Prevalência da filariose canina causada por Dirofilaria immitis e Dipetalonema
reconditum em Maceió, Alagoas, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, v.17, p.1497-1504, 2001. .

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