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ATIVIDADE SEMIPRESENCIAL
História de vida: Roberta tem 17 anos, buscou o atendimento por apresentar medo de ficar
sozinha, tristeza e vontade de chorar. Não consegue dormir sozinha em seu quarto. Paciente
apresenta tremores, tem medo de morrer. Atualmente as crises são diárias. A família da paciente
reside no interior do Rio Grande do Sul e Roberta veio fazer faculdade em Porto Alegre. Roberta
está tomando o excitalopram 10 mg e Rivotril 0,5 mg, se necessário. Os pais de Roberta são
pessoas tranqüilas que não cobram nada da filha, pois sabem que a mesma é extremamente
responsável com suas atividades.
Dados relevantes da infância e adolescência: Já teve três episódios de crise desde os 12 anos.
Sofreu “bulling” quando estava na 8ª série, suas colegas a deixavam sozinha e a ofendiam
diariamente.
Estratégias compensatórias:
Não morar sozinha. Tomar banho logo após relações sexuais. Conferir diversas vezes os trabalhos
para não errar.
Situação 1: Se a prima for embora de casa, tem receio de provocar algo nela mesma.
Pensamento automático: Minha mãe queria que eu casasse virgem, se souber vai me matar. É
nojento, fico toda babada.
Comportamento: Precisa tomar banho imediatamente após a relação, pois não suporta a idéia de
ficar suja. Roberta precisa colocar um lençol em cima do lençol que dormem para ter relação e
depois coloca o lençol para lavar.
Pensamento automático: Tenho medo de não conseguir terminar o trabalho a tempo. Não tenho
certeza se o trabalho está correto.
Comportamento: Precisa conferir o trabalho diversas vezes para ter certeza que está correto e
atrasa a entrega.