Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. Do fato
2. Da fundamentação e análise
[...]
A região ventroglútea é uma parte estudada e difundida no meio acadêmico há muito
tempo. Em outros países, essa região já vem sendo utilizada há mais de 20 anos
como o local mais seguro para injeções intramusculares. No Brasil, apesar de ser
ensinado nas escolas de enfermagem, esse local é pouco utilizado e, muitas vezes,
negligenciado pelas equipes de enfermagem, mesmo sendo comprovada como a
região mais segura. Seguindo a linha nacional de pesquisas a favor dessa região,
busca-se enveredar por um espaço pouco explorado, a relação dessa região em
crianças, especialmente em recémnascidos e lactentes. Segundo os dados obtidos,
com relação à agulha 25X7mm, a qual é a mais utilizada para as injeções
intramusculares, os recém-nascidos não devem utilizar a região de Hochstetter
para injeções intramusculares, enquanto os lactentes podem utilizá-las, mas
com cautela. O ideal seria definir a partir de que idade a criança pode receber
injeções intramusculares na região de Hochstetter. Por essa razão, essa pesquisa foi
o primeiro passo para uma investigação mais profunda, que poderá acarretar em
modificações para a prática assistencial há muitos anos executada em enfermagem.
Acredita-se que as evidências deste estudo adicionarão aos conhecimentos já obtidos
em relação à prática de injeções e administração de substâncias intramusculares,
principalmente ao subsidiar tomadas de decisão em relação à escolha do local mais
apropriado para aplicação de vacinas e medicações em crianças, contribuindo, assim,
para a redução de agravos, bem como fomentando a qualidade da assistência e
eficiência das substâncias em nossa população. [...] .
[...]
Os resultados evidenciaram o déficit de conhecimento entre os profissionais de
Enfermagem, em relação à aplicação de injeções/medicações na região VG. Há
necessidade de desmembrar este trabalho em ações de caráter de extensão que
objetivam trabalhar conceitos teóricos e práticos em relação à região VG,
estimulando-os a aumentarem a utilização e aplicabilidade por esta via em seus
campos de trabalho, sensibilizando-os baseado em conceitos teóricos explanados
pela literatura atual, pois a educação permanente é de grande importância aos
profissionais que estão envolvidos diretamente na execução do procedimento,
favorecendo uma melhor qualidade no cuidado prestado, pois há necessidade do
enfermeiro trabalhar na perspectiva da integralidade, por ter interação frequente com
a população e com pacientes, oferecendo alternativas para colaborar com sua
recuperação de maneira eficaz. [...].
[...]
Em relação à escolha do local a ser realizada a injeção IM, não há consenso sobre o
melhor local para aplicação da IM. Cabe ao Enfermeiro por meio do Processo de
Enfermagem, considerar os critérios supracitados para sua definição garantindo a
segurança, individualização e a qualidade do cuidado.
[...] (CONSELHO REGIONAL DE ENFERMAGEM DE SÃO PAULO, 2012).
Segundo Silva e Vaz (2013), em estudo sobre “As relações anatômicas envolvidas na
administração de medicamentos por via intramuscular: um campo de estudo do enfermeiro”,
entre várias técnicas que são realizadas sob responsabilidade do enfermeiro, a administração
de medicamentos parenterais, sobretudo por via IM, exige que o profissional tenha uma visão
científica e analise as regiões anatômicas possíveis e mais apropriadas no cliente, tendo em
vista as características farmacológicas das drogas, a capacidade de absorção muscular e o
caminho percorrido pelo medicamento no organismo até a sua eliminação. (Disponível em:
http://scielo.isciii. es/pdf/eg/v12n30/pt_doce ncia3.pdf.)