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Terapia Ocupacional no tratamento de


crianças com paralisia cerebral

Fernanda Camila Alves MUSCARIONE1


Karina Cristiane PIMENTA2
Camila Maria Severi MARTINS-MONTEVERDE3
Aline Cirelli COPPEDE-RIBEIRO4

Resumo: O presente estudo tem como objetivo verificar na literatura quais os


tratamentos realizados pelo terapeuta ocupacional em crianças com paralisia
cerebral. O método utilizado neste estudo foi uma revisão bibliográfica
realizada na Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo,
nos Cadernos de Terapia Ocupacional da UFSCar e na base de dados Scientific
Eletronic Library Online (SciELO Brasil). Os critérios de inclusão estabelecidos
foram publicações em português dos últimos 14 anos. Foi possível observar a
necessidade de artigos na intervenção terapêutica ocupacional em adolescentes
e adultos com paralisia cerebral. O estudo possibilitou uma identificação de
um grande campo de trabalho com a população infantil, proporcionando um
desenvolvimento saudável e uma melhor qualidade de vida, por meio dos
recursos terapêuticos.

Palavras-chave: Criança. Paralisia Cerebral. Terapia Ocupacional.

1
Fernanda Camila Alves Muscarione. Bacharel em Terapia Ocupacional pelo Claretiano – Centro
Universitário. E-mail: <muscarionecamila@gmail.com>.
2
Karina Cristiane Pimenta. Bacharel em Terapia Ocupacional pelo Claretiano – Centro Universitário.
E-mail: <18.cris@hotmail.com>.
3
Camila Maria Severi Martins-Monteverde. Doutora e Mestra em Ciências pela Faculdade
de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP). Bacharel
em Terapia Ocupacional pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Docente e
Coordenadora do Curso de Terapia Ocupacional do Claretiano – Centro Universitário.
E-mail: <camilamartins@claretiano.edu.br>.
4
Aline Cirelli Coppede-Ribeiro. Doutora em Educação Especial, Mestra em Terapia Ocupacional
e Especialista em Neuropediatria pela Universidade de São Carlos (UFSCar). Bacharel em Terapia
Ocupacional pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”. Docente do Curso de
Terapia Ocupacional do Claretiano – Centro Universitário. E-mail: <alineribeiro@claretiano.edu.br>.

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Occupational Therapy in the children’s


treatment with cerebral paralysis

Fernanda Camila Alves MUSCARIONE


Karina Cristiane PIMENTA
Camila Maria Severi MARTINS-MONTEVERDE
Aline Cirelli COPPEDE-RIBEIRO
Abstract: The present search has the goal to check in the literature, which
treatments should be performed for the Occupational Therapist in children with
cerebral palsy. The method used in this search was a literature review in the
followings databases: Sao Paulo University magazine of Occupational Therapy,
and Sao Carlos University occupational therapy and some nacional data base like
Scientific Eletronic Library Online (SciELO Brasil). The roles of the inclusion
method were defined in the Portuguese language and literature of the last 14
years. It was observed the need for articles in occupational therapy intervention
in adolescents and adults with cerebral palsy. The study enabled identification of
a large field of work with the child population, providing a healthy development
and a better quality of life, through the therapeutic resources.

Keywords: Child. Cerebral Palsy. Occupational Therapy.

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1.  INTRODUÇÃO

A paralisia cerebral (PC) pode ser denominada como ence-


falopatia crônica da infância, que ocorre no período pré, peri ou
pós-natal, afetando o sistema nervoso central. A PC clinicamente
apresenta alterações do movimento, da postura, do equilíbrio e da
coordenação, com presença variável de movimentos involuntários.
Essas alterações podem comprometer as funções do desempenho
da criança (LEITE; PRADO, 2004).
No Brasil, o número da incidência depende do critério de
diagnóstico de cada estudo, mas conclui-se que há uma alta inci-
dência devido aos cuidados com as gestantes e das gestantes. Há
várias causas da PC e, entre elas, as mais comuns são: desenvolvi-
mento congênito anormal do cérebro, particularmente do cerebe-
lo; anóxia cerebral perinatal, especialmente quando associada com
prematuridade; lesão traumática do cérebro, no nascimento, geral-
mente decorrente de trabalho de parto prolongado, ou uso de fór-
ceps; eritroblastose por incompatibilidade Rh; e infecções cerebrais
(encefalite) na fase inicial do período pós-natal (LEITE; PRADO,
2004).
De acordo com Schwartzman (1993) e Souza e Ferraretto
(1998 apud LEITE; PRADO, 2004, p. 42):
[...] a PC pode ser classificada por dois critérios: pelo tipo
de disfunção motora presente, ou seja, o quadro clínico re-
sultante, que inclui os tipos extrapiramidal ou discinético
(atetoide, coreico e distônico), atáxico, misto e espástico; e
pela topografia dos prejuízos, ou seja, localização do cor-
po afetado, que inclui tetraplegia ou quadriplegia, mono-
plegia, paraplegia ou diplegia e hemiplegia.
O melhor tratamento está na prevenção, no diagnóstico pre-
coce e na intervenção na criança por uma equipe multidisciplinar e
pela família, não deixando faltar tratamento medicamentoso e, se
for o caso, cirurgia. É necessário ter sempre um olhar que abrange
não só pai, mãe e filho, mas familiares e comunidade (ROTTA,
2002).

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O profissional de Terapia Ocupacional tem como objetivo


contribuir para a realização das atividades de vida diária no cotidia-
no e facilitar a interação social, independentemente das característi-
cas do indivíduo (sejam elas de ordem física, cognitiva ou psicoló-
gica). O terapeuta ocupacional avalia e busca tratar os componentes
de desempenho, de forma a interferir nas habilidades funcionais,
proporcionado melhor qualidade de vida em relação aos deficit
apresentados. Assim sendo, é necessário que o profissional de Te-
rapia Ocupacional esteja sempre atento às tarefas ou atividades que
o paciente venha a desempenhar, uma vez que, sendo ativo, o de-
sempenho de tarefas e atividades proporciona qualidade de vida e
bem-estar, contribuindo para inserção no contexto da ação humana
e nas atividades cotidianas (CAVALCANTI; GALVÃO, 2007 apud
MONTEIRO et al., 2012).
A avaliação feita pelo terapeuta ocupacional em crianças com
paralisia cerebral é realizada de forma específica e individual, aten-
dendo as demandas específicas e respeitando as características do
ambiente onde vivem. Mesmo que a condição da PC possa muitas
vezes ter alterações previsíveis, cada indivíduo terá suas alterações
e dificuldades em diferentes contextos (MANCINI, 2004 apud
MONTEIRO et al., 2012).
As limitações que a criança com paralisia cerebral encontra
em seu desempenho ocupacional devem ser compreendidas pelo
profissional de Terapia Ocupacional, uma vez que essas limitações
influenciam o desenvolvimento da criança. Além disso, por meio
da avaliação, o terapeuta ocupacional pode instituir um tratamento
adequado ao paciente (CHAGAS et al., 2008; MONTEIRO et al.,
2012).
Assim sendo, a avaliação torna-se essencial, podendo obter
os resultados de análise de desempenho dessa criança, além de
possibilitar a descrição e a mensuração de habilidades e limitações
apresentadas para a realização de atividades de vida diária (AVD).
Na aplicação da avaliação e na reaplicação, é possível avaliar a
eficácia positiva ou negativa do plano de intervenções realizado
(FONSECA; CORDANI; OLIVEIRA, 2005; MONTEIRO et al.,
2012).

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Segundo Fonseca, Cordani e Oliveira (2004), quando se pre-


tende avaliar a efetividade das intervenções terapêuticas ocupacio-
nais junto à criança com PC, é fundamental a utilização de avalia-
ções padronizadas e validadas que permitam traçar um diagnóstico
funcional e mensurar a efetividade das intervenções adotadas.
O objetivo desse estudo é verificar na literatura quais os trata-
mentos e recursos terapêuticos utilizados por profissionais da Tera-
pia Ocupacional em crianças com paralisia cerebral, e a contribui-
ção da TO na qualidade de vida, na autonomia e na inserção social
dessas crianças.

2.  MÉTODO

Trata-se de uma pesquisa bibliográfica com o intuito de buscar


na literatura a intervenção da Terapia Ocupacional no tratamento
de crianças com paralisia cerebral. Foram utilizados os descritores
“terapia ocupacional” e “paralisia cerebral”. Para dar início à
pesquisa, foi feita uma busca científica em periódicos específicos
da área de Terapia Ocupacional: Revista de Terapia Ocupacional da
Universidade de São Paulo e Cadernos de Terapia Ocupacional da
UFSCar. Recorreu-se também à base de dados Scientific Eletronic
Library Online (SciELO Brasil). Foram selecionados 14 artigos,
dos quais nove foram incluídos na pesquisa. A tabela a seguir
representa a realização das buscas.

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Tabela 1. Artigos encontrados, excluídos e incluídos, segundo a


base de dados.

ARTIGOS ARTIGOS ARTIGOS


BASES DE DADOS
ENCONTRADOS EXCLUÍDOS INCLUÍDOS
SciELO 3 0 3
Revista do NUFEN 1 1 0
Revista de Terapia
Ocupacional da
2 0 2
Universidade de São
Paulo
Cadernos de Terapia
Ocupacional da UFS- 4 0 4
Car
Google 3 3 0
Revista Brasileira de
1 1 0
Fisioterapia
Total 14 5 9

Fonte: elaborado pelas autoras.

3.  RESULTADOS

Dos nove artigos, três são da SciELO Brasil, dois da Revista


de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo, quatro dos
Cadernos de Terapia Ocupacional da UFSCar.
Com relação ao delineamento dos estudos, foram encontra-
dos 14 artigos: oito (57%) de pesquisa de campo; dois (14%) de
reflexão ou ensaio; três (22%) de revisão bibliográfica e um (7%)
de revisão sistemática.
Nota-se que foram utilizados três instrumentos de avaliação
na pesquisa, sendo eles: Classificação Internacional de Funciona-
lidade (CIF); Inventário de Avaliação Pediátrica de Incapacidade
(PEDI); Physical Characteristics Assessment – Computer Access
for Individuals with Cerebral Palsy (PCA). Há também uma entre-

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vista semiestruturada, um questionário filmagem e sete revisões em


artigos em periódicos.
Tabela 2. Critérios utilizados no artigo.

MÉTODO UTILIZADO QUANTIDADE INSTRUMENTOS


Classificação Internacional de
Funcionalidade (CIF);

Inventário de Avaliação Pediátrica


de Incapacidade (PEDI);
Instrumento de avaliação 3
Physical Characteristics Asses-
sment – Computer Access for
Individuals with Cerebral Palsy
(PCA)
Entrevista semiestruturada 1 Perguntas objetivas
Questionário e filmagem 1 Perguntas e filmagens
Artigos 7 Artigos em periódicos

Fonte: elaborado pelas autoras.

Foram encontrados 14 artigos tendo como abordagem a inter-


venção da Terapia Ocupacional e a criança com paralisia cerebral.
Entre eles, três têm como foco principal a patologia (PC). Nota-se
que 2002 foi o ano com o maior número de publicações – 3 artigos
publicados. Observamos ainda que houve dois artigos publicados
em 2002 e dois em 2008. Em 2005, 2006, 2009, 2013, 2014 e 2015,
houve um artigo publicado por ano. O gráfico a seguir demonstra a
distribuição de artigos publicados de acordo com o ano.

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Gráfico 1. Distribuição artigos por ano.

Fonte: elaborado pelas autoras.

Foi observado ainda que, dos 29 autores dos artigos encontra-


dos, apenas três – Thelma Simões Matsukura, Ana Cristina de Jesus
Alvesa e Marisa Cotta Mancini – tiveram seus nomes apresentados
em dois artigos diferentes cada. Os outros 26 publicaram apenas
uma vez até o momento da pesquisa.

4.  DISCUSSÃO

Tendo analisado todos os artigos referentes ao tema aborda-


do neste estudo, foi possível observar a necessidade de avaliar a
criança com paralisia cerebral (PC) por meio de instrumentos de
avaliação válidos, a partir dos quais seja possível categorizar as
demandas ocupacionais do indivíduo e acompanhar sua evolução
durante todo o tratamento.
Dessa forma, por meio dos artigos, verificou-se a utilização
de dois instrumentos de avaliação padronizados e validados. Um
deles é a Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF), que
tem como função avaliar o desempenho e a capacidade em uma
situação de vida diária, em seu contexto real, e seu nível de funcio-

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nalidade e envolvimento de um domínio em determinado momento


(FARIAS; BUCHALLA, 2002; LEITE; PRADO, 2004; ALVES;
SPALVIERI, 2007, p. 580). O outro instrumento é a Avaliação Pe-
diátrica de Incapacidade (PEDI), que utiliza entrevista estruturada
com pais e responsáveis para que seja possível avaliar três áreas
do desempenho: autocuidado, mobilidade e função social (ALLE-
GRETTI; MANCINI; SCHWARTZMAN, 2004, p. 133).
A partir das leituras, notam-se as dificuldades do profissional
de Terapia Ocupacional, uma vez que não encontram uma gama de
instrumentos de avaliação brasileiros validados que possam contri-
buir na qualidade do tratamento de PC.
Entretanto, são necessárias a escolha e a busca corretas de
instrumentos que sejam referenciados, pois cada um possui uma
finalidade específica que deve estar de acordo com os objetivos e
a intervenção que se pretendem alcançar. A criança com paralisia
cerebral deve ser avaliada com instrumentos capazes de mensurar o
desenvolvimento, as funções e as evoluções durante o tratamento,
proporcionando uma linguagem única entre profissionais e a equi-
pe multidisciplinar (PINTO; VILANOVA; VIERA, 1997).
É importante ressaltar que a paralisia cerebral acarreta graves
consequências cognitivas, físicas, emocionais e psicológicas, o que
contribui para que o sujeito seja excluído dos ambientes social,
escolar e familiar. Para que o indivíduo seja reinserido, a Terapia
Ocupacional utiliza a tecnologia assistiva, que busca melhorar a
qualidade de vida do paciente que está no processo de inserção.
Segundo a definição proposta pelo CAT, Comitê de Ajudas
Técnicas (BRASIL, 2009), a tecnologia assistiva é uma área do co-
nhecimento com característica interdisciplinar que inclui produtos,
recursos, métodos, estratégias, práticas e serviços que têm como
objetivo promover a funcionalidade voltada à atividade, buscando
autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão do indi-
víduo com deficiência (BRASIL, 2009; ROCHA; DELIBERATO,
2012, p. 264).
É importante destacar que a Terapia Ocupacional juntamente
com a tecnologia assistiva contribui para a educação especial utili-

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zando recursos e estratégias que permitem favorecer o processo de


aprendizagem diante das dificuldades.
Tem sido muito discutida no contexto de tecnologia assistiva
a inserção do aluno com deficiência nas atividades pedagógicas.
A participação do aluno com deficiência física pode favorecer o
desenvolvimento dessa criança no contexto escolar, facilitando, por
meio de recursos e aquisição de habilidades, pré-requisitos que são
próprios da aquisição da leitura e da escrita (SAMESHIMA, 2011;
ROCHA; DELIBERATO, 2012).
Para uma melhor qualidade de vida e autonomia de crianças
com paralisia cerebral, aponta-se a importância da Terapia Ocupa-
cional, que assume um papel importante mantendo sua intervenção
baseada nas avaliações padronizadas e atendendo a demanda de
cada indivíduo. Deve sempre se levar em conta que a população de
crianças com paralisia cerebral é bastante vasta e que é exigindo um
olhar voltado para o campo da reabilitação, física, social e mental
do paciente.

5.  CONSIDERAÇÕES FINAIS

A pesquisa realizada sobre a atuação da Terapia Ocupacional


no tratamento de crianças com paralisia cerebral possibilitou iden-
tificar a importância da T.O. nesse contexto de reabilitação, visando
proporcionar funcionalidade e para que o sujeito desempenhe seus
papeis ocupacionais. Para isso, utiliza-se como método avaliações
padronizadas, além de adaptações para a inclusão do indivíduo,
sendo possível, dessa forma, que ele tenha uma melhor qualidade
de vida e autonomia. Por meio das buscas de artigos, nota-se que
houve necessidade de os terapeutas ocupacionais fundamentarem
suas práticas e produzirem artigos científicos, divulgando seus tra-
balhos para o crescimento e reconhecimento da profissão.

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