Aula 8 - Potássio

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS - CCA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA E SOLOS - DEAS
FERTILIDADE E ADUBAÇÃO DO SOLO
POTÁSSIO (K)
Prof. Dr. Ricardo Silva de Sousa
Teresina – PI
Fertilidade e adubação do solo
CONTEÚDO
 Formas de Potássio na relação solo-planta
 Disponibilidade de Potássio no solo
 Métodos para avaliar a disponibilidade de Potássio
 Fertilizantes potássicos
 Manejo de Potássio no solo
 Respostas das culturas ao Potássio

INTRODUÇÃO
- Segundo nutriente contido nas plantas
- Depois do P, é o nutriente mais consumido pela

agricultura brasileira
- Comportamento mais simples em solos tropicais que

solos de clima temperado
- Apenas um adubo potássico de grande importância
- Pesquisa tem dedicado menos atenção ao K (+ N e P)

FORMAS DE POTÁSSIO NA RELAÇÃO SOLO-PLANTA
O K constitui cerca de 2,6% da crosta terrestre
• Minerais primários: rochas Ígneas [feldspatos e

micas (muscovita e biotita)]
• Minerais secundários: argilas 2:1 (ilita, vermiculita e

minerais interestratificados)

O intemperismo do material de origem e do próprio

solo afeta os minerais e, consequentemente, as formas
e as quantidades de potássio existente no solo
(Raij, 2011)
Deficiência aumenta
Grau de intemperismo

Intemperização das micas
-K + H2O -K + H2O -K + H2O
+K – H2O +K – H2O +K – H2O
Minerais
Mica Ilita interestratificados Vermiculita
Íon K desidratado Íon K hidratado Outros cátions de

K não trocável K disponível troca hidratados

Formas de K no solo
a) Potássio estrutural (não disponível)

K contido na estrutura dos minerais
b) Potássio não trocável (lentamente disponível)

K “fixado” ou retido entre as lâminas das argilas (2:1)
c) Potássio trocável (disponível)

K retido na CTC do solo
d) Potássio em solução (disponível)

K dissolvido na solução do solo

Formas de K no solo
K estrutural (90-98%)
K não trocável (1-10%))

K trocável (2-8%)
K disponível
K em solução (0,1-0,2%)

Formas de K no solo
K Estrutural
K Solução
K-Não Muito
Rápido K trocável Lento lento ou
trocável
Mineral
K disponível K disponível K liberado somente

rapidamente lentamente pelo intemperismo

Formas de K no solo
• Fator Intensidade de K → K – solução
• Fator Quantidade de K → K - trocável (lábil)
• Fator Capacidade de K → Poder do solo de resistir às

mudanças do K-solução quando este é alterado por
lixiviação, absorção pelas plantas ou fertilização potássica
..Termo K-disponível = (K-solução + K-trocável)

→ Representa a disponibilidade imediata de potássio para as
plantas.

Fonte: nutrientsforlife.org
• Climas temperados → K-Não trocável muito expressiva,

podendo condicionar K-trocável
• Minerais com possibilidade de fixar potássio

(Montmorilonita < Mica Hidratada (Ilita) < Vermiculita)
• Solos brasileiros → pouca importância (caulinitas e/ou

óxidos)


K-trocável em um LVd sob diferentes doses de K2O (kg ha-1)
K é pouco móvel no solo!
Fonte: Borkert (2005)

K na planta
• Absorvido pelas plantas, da solução do solo (K+)
• Absorção depende principalmente da difusão, em menor

proporção do fluxo de massa
• Apresenta alta solubilidade → mobilidade muito grande
• Não faz parte de estrutura ou molécula orgânica
• Íon livre, facilmente deslocado das células e tecidos


O Potássio Move-se para as Raízes das Plantas por Difusão
Superfície
do solo
Planta
Raiz da planta
K K K
K K K K K K K K
K
K K K K K K K K K
K K K K K K K K K
K K K K K K K K
K K K K K K K K K
K K K K K K K
Solução do solo K
K K

K na planta
• Ativador enzimático
• Atua na fotossíntese
• Mantém o turgor das células
• Regula a abertura e o fechamento dos estômatos

K na planta
Quantidades médias de K2O absorvidas e exportadas por

tonelada de grãos produzidos
Fonte: Oliveira Júnior et al., (2013) – Informações Agronômicas (IPNI)

1Embrapa soja (2011); 2Laboratório de análises de solo e tecido vegetal da Embrapa Soja

K na planta
Dinâmica de aparecimento de deficiência potássio em soja durante a
fase vegetativa (V5)
Fonte: Oliveira Júnior et

Bordas das folhas amarelas al., (2013) – Informações
e posterior necrose Agronômicas (IPNI)

DISPONIBILIDADE DE POTÁSSIO NO SOLO
A disponibilidade de K para as plantas é influenciada

por fatores relacionados com os solos, com a própria
planta e com o clima
(Novais et al., 2007)

Fatores de solo
• Mineralogia dominante
• Argila e MOS
• pH e CTC do solo
• Quantidade de outros cátions (Ca e Mg)
• Aeração e umidade do solo

Mineralogia dominante
• Minerais podem ser:
.. Fontes de K → Feldspatos potássicos e Micas
.. Fixadores de K → Vermiculita (2:1)
.. Solos Regiões Temperadas → Minerais 2:1 e até

mesmo Minerais primários → Maior reserva de potássio em
relação a solos tropicais cauliníticos ou oxídicos que em
geral têm baixos teores de K total

Argila e MOS
• Contribuem para a CTC do solo
• Quanto > Argila e MOS → > CTC → > Retenção de K nos

sítios de troca e > PTK
EFEITO INDIRETO DA M. ORGÂNICA:
• Quanto > M.O. → Melhor agregação do solo (estrutura) →

> aeração do solo → > Capacidade de Retenção de água →
> Desenvolvimento radicular → > Difusão de K

pH e CTC do solo
• pH: afeta indiretamente a fixação de K em solos muito ácidos

.. Polímeros de hidroxi-alumínio [Al(OH)2] podem ocupar os sítios
nas entrecamadas de minerais 2:1 (VHE), reduzindo a fixação de
K+
• Diretamente: pH pela calagem → cargas negativas nos coloides

> CTC → > PTK → > Kt → < Ks
• Com a calagem diminui as perdas por lixiviação de K →

.. Ampliação das cargas negativas (>CTC)
.. Competição K/Ca é menor do que K/Al pelos sítios de Troca no solo

pH e CTC do solo
• Quanto > CTC → > PTK → > K-trocável → < K-solução
Solo Argiloso rico em MO → > CTC → > PTK → > K-trocável → < K-solução
- K+ K+
- K++ K+
- K+ K+ K+
-K
- K+
Fase sólida < Lixiviação

Solo Arenoso pobre em MO → < CTC → < PTK → < K-trocável → > K-solução
- K+ K+ +
K+ K K+
- K+ K+
K+
K+ K+
- K+
Fase sólida > Lixiviação

Quantidade de outros cátions (Ca e Mg)
• Interação K x Mg
K → Mg (competição por sítios, absorção K > Mg)
• Interação Kx Ca
.. Deficiência de Ca → absorção de K
.. [Ca] e [Mg] muito elevados → Maior competição pelos sítios de
troca → deslocamento de K para a solução do solo → > risco de
perdas por lixiviação

Quantidade de outros cátions (Ca e Mg)
LEMBRAR: Série liotrópica → Al3+ > Ca2+ > Mg2+ > K+ > Na+
% K na CTC(T) = K/T x 100
• Íons complementares adsorvidos no complexo de troca:
.. Situação ideal:
... % Ca = 60 – 70
... % Mg = 10 – 20
... % K = 2 – 5

Aeração e umidade do solo
• Aeração
.. Favorece o crescimento de raízes → > difusão de K (+ 80%)
• Umidade
.. Água favorece os mecanismos de difusão e fluxo de massa
importantes para o transporte de K até as raízes das plantas

Fatores de planta
• Morfologia do sistema radicular
.. Plantas com maior volume de raízes apresentam maior

capacidade de absorção de K
• Parâmetros cinéticos de absorção
.. Gramíneas absorvem mais facilmente K do que as

leguminosas

Fatores de clima
• Temperatura (ambiente e do solo)
↑ Temperatura ambiente e do solo → favorece a difusão de K

no solo e o processo de absorção (↑)

MÉTODOS PARA AVALIAR A DISPONIBILIDADE DE POTÁSSIO
K prontamente disponível
• Acetato de Amônio (NH4O – Ac) 1 mol L-1 a pH 7,0
• Mehlich-1
.. HCl 0,050 mol L-1 + H2SO4 0,0125 mol L-1
• Resina de troca iônica

K disponível a médio e longo prazo
• K-não trocável
.. Poder de Suprimento de Potássio
... HNO3 1mol L-1 fervente
... H2SO4 concentrado
... Cultivos sucessivos
• K-total
.. HF + HClO4

De modo geral, as quantidades de potássio obtidas

pelos diferentes métodos, e cada fração, apresentam
alta correlação entre si

50
40
K Acetato de Amônio - mmol c dm -3

(A) 45 (B)
35
40
K Mehlich I - mmol c dm -3
30 35
25 30
20 25
20
15
15 y = 1,54 + 2,27**x
y = - 1,09 + 1,70**x
10 R2 = 0,98
R2 = 0,98 10
5 5
0 0
0 5 10 15 20 25 0 5 10 15 20 25
K Resina de Troca Iônica - mmol c dm -3 K Resina de Troca Iônica - mmol c dm -3
Relação entre os teores de potássio extraídos pela resina de troca iônica e os extraídos pelos métodos
Mehlich I (A) e NH4O-Ac 1 mol L-1 a pH 7,0 (B) de um Latossolo Bruno alumínico câmbico do Rio
Grande do Sul. (Adaptado de Carraro et al., 2003).

50
45
K Acetato de Amônio - mmol c dm -3

40 (C) (D)
40
K HNO3 - mmol c dm -3
35
30
30
25
20 20
15
y = 0,26 + 1,70**x y = - 0,02 + 1,33**x
10 10
R2 = 0,89 R2 = 0,99
5
0 0
0 5 10 15 20 25 0 10 20 30 40
-3
K Resina de Troca Iônica - mmol c dm -3 K Mehlich I (mmol c dm )
Relação entre os teores de potássio extraídos pela resina de troca iônica e os extraídos pelo HNO3
fervente (C) e entre os teores de potássio extraídos pelo método Mehlich 1 e NH4O-Ac 1 mol L-1 a pH 7,0
(D) de um Latossolo Bruno alumínico câmbico do Rio Grande do Sul. (Adaptado de Carraro et al., 2003).

Minerais 1:1 Minerais 2:1

12,0
10,0
K Trocável - mmolc.dm-3
y = - 1,09 + 2,30**x
8,0 R2 = 0,97
6,0
4,0
2,0 y = 0,09 + 1,23**x

R2 = 0,99
0,0
0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0
K Extraível - mmolc.dm-3
Relação entre os teores de potássio trocável (extraídos pelo NH4O-Ac 1 mol L-1 a pH 7,0) e os
teores de potássio extraível pelo método Mehlich I de 44 solos da região sul do Rio Grande do
Sul. (Nachtigall & Vahl, 1989).

FERTILIZANTES POTÁSSICOS
O K precisa ser reposto → Justus von Liebig em 1840
• Esta reposição é feita, em parte, através da reciclagem de

volta para a fazenda de resíduos contendo K como
compostos de resíduos agrícolas e digestores anaeróbicos
e pelo potássio presente na água de irrigação, mas
principalmente, a reposição é feita através da utilização
de fertilizantes potássicos

Resíduos contendo K

• Cloreto de Potássio (KCl)

.. Solúvel - 60 % de K2O e 47% de Cl
.. Apresenta alto índice salino
• Sulfato de potássio (K2SO4)

.. Solúvel - 50 % de K2O e 18 % de S
• Nitrato de potássio (KNO3)

.. 44 % de K2O e 13 % de N
• Sulfato de potássio e magnésio - “K-Mag” (K2SO42MgSO4)

.. 22 % de K2O, 22 % de S e 18% de MgO

Fertilizantes com K
Conversão de %K para %K2O
%K = %K2O x 0,83
%K2O = %K x 1,21

MANEJO DE POTÁSSIO NO SOLO
APLICAÇÃO DE K
• A quantidade de K a ser aplicada depende do teor de K no

solo, espécie vegetal e a expectativa de produção
.. Quanto menor teor de K no solo e maior exigência da

espécie ...
... Maior será a quantidade de K por aplicar

ÉPOCA DE APLICAÇÃO
Dependente do teor de K disponível, da CTC do solo, da

espécie e da quantidade a ser aplicada
• Semeadura + Cobertura - dose parcelada

.. [culturas exigentes ( > 80 kg ha-1) e/ou em solos arenosos (< 15%
argila)]
• Semeadura (dose completa)

.. Solos do Cerrado - dose máxima na semeadura 60 kg ha-1

ÉPOCA DE APLICAÇÃO
• Dependendo do teor de K no solo (muito baixo a baixo) há

a necessidade de utilizar uma adubação corretiva com K,
com o objetivo de elevar a saturação por K no solo
... À lanço (“potassagem”)

MÉTODOS DE APLICAÇÃO
• A lanço (superfície ou incorporado na camada superficial)
• Em linha (na semeadura)

Eficiência da adubação potássica pode ser aumentada
• Evitando-se a perda de K por lavagem ou lixiviação
• Colocando o nutriente ao alcance das raízes
• Evitando os danos do efeito salino

Índice Salino
• É o valor relativo da pressão osmótica da solução do

adubo, tomando como referência a pressão osmótica do
Nitrato de Sódio (NaNO3), tomado como valor referencial
de 100
• Quanto mais próximo de 100 for o índice salino → Evitar

contato direto semente-adubo ou fazer aplicações
parceladas no caso de adubações pesadas

Adubos Índice Salino

Nitrato de Sódio 100
Nitrato de Amônio 104,7
Nitrato de Potássio 73,6
Uréia 75,4
Sulfato de Amônio 69
Superfosfato Simples 7,8
Superfosfato triplo 10,1
Cloreto de Potássio 114,3
Sulfato de Potássio 46,1
Fonte: Adaptado de Rader et al. (1943)

• Cálculo do Índice Salino de um Adubo ou Mistura

.. Exemplo 1: Aplicar 300 Kg ha-1 de KCl → índice salino?
... [(Quant. Aplic., Kg ha-1) / 1000 ] x Índice Salino (Tabela)
Assim teremos,
... Dado Índice Salino do KCl = 114
( 300 /1000 ) x 114 = 34,2 ( Baixo )

• Cálculo do Índice Salino de um Adubo ou Mistura

.. Exemplo 2. Aplicar 300 Kg ha-1 (NH4)2SO4+ 200 Kg ha-1 SS
+ 500 Kg ha-1 KCl
Assim teremos,
0,300 x 69 + 0,200 x 8 + 0,500 x 114 = 79,3 ( alto )
... Neste caso, requer cuidados quanto ao modo de aplicação

da mistura, principalmente na produção de mudas devido ao
pequeno volume de solo utilizado

OBS: Por causa do elevado índice de solubilidade, o KCl

deve ser aplicado um pouco afastado da semente, e se
forem usadas grandes quantidades ... do adubo, ela
deverá ser parcelada e aplicada nestes casos em cobertura
... Solos argilosos > 80 kg ha-1

... Solos arenosos > 50 kg ha-1


RESPOSTAS DAS CULTURAS AO K
Estresse de seca em folhas de milho não é visível (- evidente)

quando K é aplicado na cultura
Fonte: International Potash Institute (ipipotash.org)

Efeito na produtividade ou crescimento de uma deficiência de

potássio com e sem sintomas visíveis
Fonte: International Potash Institute (ipipotash.org)


Produtividade de duas cultivares de soja em resposta aos teores
disponíveis de K no solo. Embrapa Soja, Londrina, PR. Safra 2012/2013
Fonte: Oliveira Júnior et al., (2013) – Informações Agronômicas (IPNI)

EXERCÍCIO DE FIXAÇÃO
 A maioria das culturas contém (mais, menos, mais ou menos igual) potássio
do que fósforo.
 Para transformar kg de K em K2O multiplique por ___; para transformar kg
de K2O em kg de K multiplique por ____.
 (C ou E) O potássio forma vários compostos nas plantas.
 (C ou E) O potássio aumenta a tolerância às baixas temperaturas e a
resistência das plantas às doenças.
 A principal função do potássio no crescimento das culturas é aumentar a
eficiência no uso da _____ através da regulagem da abertura e fechamento
dos _____, pequenos poros na superfície da folha.
 (C ou E) O potássio no solo movimenta-se principalmente por ____, para
atingir as raízes e para a absorção e o uso pelas plantas em crescimento.
 (C ou E) A seca restringe o movimento do potássio no solo.
 (C ou E) O potássio do fertilizante pode ser absorvido quase que
imediatamente pela cultura em desenvolvimento, quando misturado ao solo.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
- LOPES, A.S. Manual internacional de fertilidade do solo.

Piracicaba: Potafos, 1998. 177 p.
- NOVAIS, R.F.; ALVAREZ V., V.H.; BARROS, N.F.; FONTES,

R.L.F.; CANTARUTTI, R.B. & NEVES, J.C. Fertilidade do Solo.
Viçosa. Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 2007. 1017 p.
- RAIJ, B. V. Fertilidade do solo e manejo de nutrientes.

Piracicaba: IPNI Brasil, 2011. 420 p.

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 Disponibilidade de Potássio no solo

 Métodos para avaliar a disponibilidade de Potássio

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- Depois do P, é o nutriente mais consumido pela

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Intemperização das micas

-K + H2O -K + H2O -K + H2O

+K – H2O +K – H2O +K – H2O

Íon K desidratado Íon K hidratado Outros cátions de

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a) Potássio estrutural (não disponível)

b) Potássio não trocável (lentamente disponível)

c) Potássio trocável (disponível)

d) Potássio em solução (disponível)

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K não trocável (1-10%))

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K disponível K disponível K liberado somente

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• Fator Intensidade de K → K – solução

• Fator Quantidade de K → K - trocável (lábil)

• Fator Capacidade de K → Poder do solo de resistir às

..Termo K-disponível = (K-solução + K-trocável)

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• Climas temperados → K-Não trocável muito expressiva,

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• Absorvido pelas plantas, da solução do solo (K+)

• Absorção depende principalmente da difusão, em menor

• Apresenta alta solubilidade → mobilidade muito grande

• Não faz parte de estrutura ou molécula orgânica

• Íon livre, facilmente deslocado das células e tecidos

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