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Fertilidade do solo

Aula II
Composição do solo

Profa. Dra. Franciely da Silva Ponce


Graduado em Engenharia Agronômica/UNEMAT
Mestre em Ambiente e Sistemas de Produção Agrícola/UNEMAT
Doutor em Agronomia/Horticultura- FCA/UNESP
COMPOSIÇÃO DO SOLO
IMPORTÂNCIA DA COMPOSIÇÃO DO
SOLO

• Uma das características mais estáveis do solo;


• Influencia o comportamento físico do solo;
• Desenvolvimento das plantas;
• Disponibilidade de água e penetração das raízes;
• Fluxo e a qualidade da água superficial e subsuperficial;
• Retenção de elementos tóxico.
• A textura influência a formação da estrutura;
• A estrutura é que determina o arranjo de poros no
solo;
• É nos poros do solo que circulam os fluídos: ar e
água;
• Há vários tipos de estrutura. • Dependendo do tipo
de estrutura, podemos inferir processos que
ocorrem no solo •A estrutura é uma propriedade
bastante dinâmica do solo (pode ser modificada).
• A textura é uma propriedade bastante estável do
solo;
IMPORTÂNCIA DA TEXTURA DO SOLO

• Movimento e suprimento de água solo;


• Erodibilidade;
• Aeração;
• Resistência à penetração de raízes;
• Resistência e estabilidade de aterros;
• Suporte às obras civis;
• Deslizamento de encostas;
POROSIDADE

• É o espaço existente entre as partículas sólidas e


entre os agregados do solo;
• Macroporos - diâmetro 0,06 mm;
• Microporos - diâmetro 0,06 mm;
Caminhos de intemperismo químico

• Dissolução: Compostos químicos nas rochas são


dissolvidos na água. Ex. Halita (NaCI).

• Hidrólise: Decomposição de um composto é uma


reação de hidrólise. – O feldspato de potássio, por
exemplo, se decompõe no caulinita mineral
argiloso. A hidrólise é um dos principais processos
envolvidos na decomposição química de rochas
comuns.
• Lixiviação: remoção contínua, por solução aquosa, de
matéria solúvel da rocha ou do regolito. As
substâncias solúveis lixiviadas das rochas durante o
tempo estão presentes em todas as águas superficiais
e subterrâneas. – Às vezes, suas concentrações são
altas o suficiente para dar à água um sabor distinto.

• Oxidação: Oxidação é um processo pelo qual um íon


perde um elétron. Diz-se que o estado de oxidação do
íon aumenta.
Resistência Química do Ferro

• Um átomo de ferro que cedeu dois elétrons forma um


íon ferroso (Fe2 +);

• Quando um íon ferroso é oxidado ainda mais,


liberando um terceiro elétron, o resultado é um íon
férrico (Fe3 +). A incorporação de água em uma
estrutura mineral é chamada de hidratação. O
hidróxido férrico logo se desidrata, o que significa que
perderá um pouco de água; nesse caso, formará
goethita (FeO.OH).
Goetita pode desidratar ainda mais para formar
hematita (Fe2O3). A intensidade das cores do
hidróxido férrico, goethita e hematita, variando de
amarelo amarelado a vermelho acastanhado a
vermelho tijolo, pode fornecer pistas sobre quanto
tempo decorreu desde o início do intemperismo e o
grau ou intensidade do intemperismo.
DISPONIBILIDADE DE NUTRIENTES

• A caixa maior (Q) representa a capacidade máxima


de fixação do nutriente do solo. Esta "caixa" é, para
fins práticos, uma constante do solo.

o Este pode ser aumentado por fertilização ou diminuído


pela absorção do nutriente pelas plantas.
DISPONIBILIDADE DE NUTRIENTES

• A pequena caixa à direita (I), bem menor que a primeira,


tem no seu volume o fator intensidade. A relação de
volumes entre as duas caixas, é bem grande para alguns
nutrientes.
o No caso de um solo mais arenoso, quando comparado a um
mais argiloso (solos pertencentes a um mesmo grande grupo), a
relação entre as duas caixas diminui consideravelmente, não só
pela diminuição da "caixa" de Q, como, também, pelo aumento
da "caixa" de I.
DISPONIBILIDADE DE NUTRIENTES

• O tamanho ou volume da caixa maior (Q) em


equilíbrio com a menor (I) do esquema não diz nada
sobre a quantidade d'água existente mas, sim, sobre
o volume máximo que ela comporta.
MOVIMENTOS DA ÁGUA NO SOLO

• Força da Gravidade (Potencial Gravitacional);


• Força de capilaridade (Potencial matricial);
• Forças de pressão (Potencial de Pressão);
• Forças Osmóticas (Potencial Osmótico);
• Difusão;

• Fluxo de massa;

• Intercepção radicular;
❖ Crescimento das raízes, ao longo de sua trajetória,
ocorre o contato com o nutriente e sua absorção.

o Raízes ocupam 0,1 - 2,0% do volume do solo, elas


crescem nos espaços vazios  muito pequeno 
contribuição também muito pequena.
o Sua importância maior  Facilitar a difusão. Elas
aumentam a densidade do solo próximo à raiz,
nutriente deslocado cria maior
concentração/volume de solo fora da zona
radicular e maior é o gradiente de concentração.

✓"Ca" pode ser suprido totalmente por esse


mecanismo.
❖É consequência da existência de um gradiente de
potencial hídrico oriundo da transpiração, onde o
potencial de H₂O no solo é maior do que aquele
junto a raiz.
• Fechamento dos estômatos -> diminui a absorção de
N, Ca e Mg.

• Tecidos com baixa taxa de transpiração ( meristemas


e frutos ) têm menor teor de cálcio.
[Ca]folhas desenvolvidas > [Ca]frutos.
Folhas tem maior transpiração e o Ca tendo
baixa mobilidade nas plantas, concentra-se nas
partes das plantas mais ativas na transpiração(
folhas ).

Elementos em maiores concentrações na


solução ( N, Ca, Mg ) por serem retidos com menor
energia na fase sólida em relação ao Zn e P, por
exemplo, são supridos por fluxo de massa.
É decorrente da existência de um
gradiente de concentração na solução do solo
fora e dentro da área de ação do sistema
radicular.
"P", "K" e "Zn" são supridos
principalmente por esse mecanismo de
suprimento.
1 Textura:

RAIZ DA PLANTA

SOLO ARENOSO SOLO ARGILOSO


M ENOR d MAIOR d
f M AIOR f M ENOR
• Viscosidade: Aumentando a temperatura -→
Aumenta a viscosidade -→ Dificulta a difusão
Dreno

Planta

Solo Textura Média


Minerais 1:1 e 2:1 Solo Raso
Solo Solo Argiloso - Oxídico
1 mg/dm3 de P
Profundo 10 mg/dm3 de P

Dreno Pequeno de Fósforo


Baixa Adsorção de P
Dreno Forte de Fósforo
Alta Adsorção de P
ESCLARECIMENTOS
• Disponibilidade de nutrientes é uma expressão
nem sempre bem utilizada. Frequentemente ela
é associada com os valores fornecidos por
métodos de extração química, que as vezes
podem extrair de solos os teores disponíveis,
porém, com mais frequência, extraem
quantidades que, na Melhor das hipóteses,
apresentam correlação com o que seriam os
teores disponíveis.
ESCLARECIMENTOS
• É preferível usar a palavra disponível, ao referir-
se a um nutriente no solo, como um conceito,
que nem sempre pode ser traduzido
diretamente em um numero. Esta limitação não
impede que se utilizem métodos de análise de
solo para avaliar a disponibilidade dos
nutrientes.
ESCLARECIMENTOS
• O teor disponível de um nutriente em uma
determinada condição depende das formas em
que o mesmo se encontra no solo, da
capacidade de absorção da cultura, do
desenvolvimento do sistema radicular, do tempo
de crescimento e, frequentemente, de
condições climáticas e da disponibilidade de
outros nutrientes.
• Mais especificamente, pode-se considerar como
disponível aquela parte do nutriente que
encontra-se na solução do solo, juntamente com
uma parte do nutriente da fase sólida que pode
passar para a solução. A concentração em
solução é chamada de fator atividade, indicando
a parte do nutriente imediatamente disponível. A
parte na fase sólida é chamada fator
quantidade, superando em geral largamente os
teores em solução.
RELEMBRANDO
• A absorção de elementos químicos pelas raízes
das plantas dá-se a partir da solução do solo.
Hoje não se aceita mais a teoria de trocas
diretas entre partículas do solo e as raízes.
Portanto, é importante saber em que formas os
nutrientes encontram-se em solução.
RELEMBRANDO

• Esta é a razão porque hoje procura-se


raciocinar em termos de que existe em solução
e na fase sólida. A concentração do nutrientes
em solução é denominada de fator intensidade,
enquanto que o nutriente na fase sólida que
pode passar para a solução é o fator
quantidade.
RELEMBRANDO

• A fase sólida do solo é muito importante para


repor os nutrientes na solução do solo, pois há
um certo equilíbrio entre a fase sólida do solo e
a solução do solo.
• Quanto mais fértil é o solo, maior é a quantidade
de vezes que o mesmo pode repor os nutrientes
na solução do solo.
CONTATO RAIZ-NUTRIENTE

• Fluxo de massa: O contato entre o nutriente e a


raiz se dá quando o nutriente é carregado
juntamente com a água (solução do solo) que
vai de um local de maior umidade (maior
potencial de água) para um local de menor
potencial de água, nas proximidades das raízes.
CONTATO RAIZ-NUTRIENTE
No fluxo de massa, o nutriente dissolvido
na fase líquida é carregado pela massa líquida.
✓ É como um barco solto dentro de um rio: a
massa de água caminhando de um local para
outro arrasta o barco.
Neste caso, a quantidade do nutriente que
pode atingir as raízes é proporcional ao volume de
água absorvido e à concentração do nutriente na
solução do solo.
CONTATO RAIZ-NUTRIENTE
• Difusão: O nutriente entra em contato com a
raiz ao passar de um local de maior
concentração na solução do solo para outro
de menor concentração do mesmo nutriente
na mesma solução do solo.
A difusão é o caminhamento de um nutriente
através da solução do solo que está parada,
obedecendo a um gradiente de concentração, ou
seja, caminha de locais de maior para de menor
concentração do nutriente.

✓ Pode-se comparar o nutriente como um barco


num lago, pois é este que se desloca de um lugar
para outro, enquanto a água do lago está parada.
• A intercepção radicular: neste caso o contato se dá
quando a raiz ao crescer encontra o nutriente, ou
seja, é a raiz que encontra o nutriente. As micorrizas
presentes nas raízes são como extensões do sistema
radicular dos vegetais, e podem aumentar o contato
da solução com o sistema radicular, sendo
importante principalmente para o contato do
fósforo.
ENTRADA DO NUTRIENTE NA PLANTA
• Distinguem-se três processos desde a entrada do
nutriente no citoplasma, depois a sua caminhada
para outras células, chegando no xilema e indo
para a parte aérea dos vegetais, até ser
novamente redistribuído para ir para as outras
partes da plantas (por exemplo, ramos novos).
São processos distintos, mas que podem ocorrem
simultaneamente nos vegetais. Estes processos
denominados de Absorção, transporte e
redistribuição.
ABSORÇÃO
• É a entrada do elemento em forma iônica ou
molecular nos espaços intercelulares ou em
qualquer parte ou organela celular: parede
celular, membrana, citoplasma, vacúolo,
mitocôndria, cloroplasto, etc.
TRANSPORTE OU TRANSLOCAÇÃO
• É a transferência do nutriente em qualquer forma
(igual ou diferente da absorvida) de um órgão ou
região de absorção para outro qualquer. Por
exemplo, o nitrogênio é absorvido da solução do solo
principalmente na forma de nitrato e então é a seguir
translocado, via xilema, até as folhas, onde é
transformado em aminoácidos.
• Esse movimento é a favor da corrente transpiratória,
via xilema, e, portanto, todos os nutrientes são
considerados móveis quanto à translocação.
REDISTRIBUIÇÃO
• É a transferência de um nutriente de um órgão ou
região de residência para outro ou outra, em
forma igual ou diferente da absorvida.
• Exemplo: O nitrogênio das folhas mais velhas
pode ser redistribuído para as folhas mais novas e
para os frutos em desenvolvimento.
Tabela 1. Formas absorvidas pelas plantas
Nutriente Preferencial Eventual
Nitrogênio NO3- NH4+
Fósforo H2PO4- HPO4-
Potássio K+
Cálcio Ca++
Magnésio Mg++
Enxofre SO4-
Boro H3BO3 H2BO3-
Cloro Cl-
Cobre Cu++
Ferro Fe+++ Fe++
Manganês Mn++
Molibdênio MoO4--
Zinco Zn++
Fonte: (MALAVOLTA, 1980); (RAIJ, 1983)
Tabela 2. Contribuição relativa da intercepção
radicular, do fluxo de massa e da difusão no
fornecimento de elementos para a cultura do milho
num solo fértil barro limoso (MALAVOLTA, 1980).
Quantidade kg ha-1 fornecidos por
necessária para
Elemento
uma colheita de 9 t Intercepção Fluxo de massa Difusão
ha-1
N 170 2 168 0
P 35 1 2 33
K 175 4 35 136
Ca 35 60 150 0
Mg 40 15 100 0
S 20 1 19 0
B 0,2 0,02 0,7 0
Cu 0,1 0,01 0,4 0
Fe 1,9 0,2 1,0 0,7
Mn 0,3 0,1 0,4 0
Mo 0,01 0,001 0,02 0
Zn 0,3 0,1 0,1 0,1
Por quê?
• O nitrogênio, por ser absorvido principalmente na forma
de nitrato, que é uma forma livre não adsorvida ao solo,
praticamente acompanha a água que entra na planta, dai
porque o fluxo de massa atende quase que
completamente às necessidades da cultura. A mesma
explicação vale para o enxofre, absorvido na forma de
sulfato.
Por quê?
• Cálcio e magnésio encontram-se em teores altos na
solução do solo.
• a intercepção radicular atende parte considerável da
absorção. O fluxo de massa supre a restante, em geral
em excesso, de forma que quantidades maiores do que
as utilizadas pelo milho atingem as raízes.
Por quê?
• O fósforo, pelas baixas concentrações existentes
em solução, chega as raízes principalmente pelo
mecanismo da difusão.
• O mesmo acontece com o potássio mas, neste
caso, as concentrações na solução do solo são
maiores e a mobilidade do elemento, embora baixa,
é maior que a de fosfatos, principalmente se os
teores de sais da solução do solo forem
consideráveis, o que permite parte do potássio ficar
em solução, neutralizando os co-íons, escapando
assim da atração direta das cargas negativas da
superfície das partículas.
Tabela 3. Mobilidade comparada dos nutrientes
aplicados nas folhas. Em cada grupo os elementos
aparecem em ordem decrescente (MALAVOLTA, 1980).
Parcialmente
Altamente móveis Móveis Imóveis
móveis
Nitrogênio Fósforo Zinco Boro
Potássio Cloro Cobre Cálcio
Sódio Enxofre Manganês
Magnésio Ferro
Molibdênio
Tabela 3. Mobilidade comparada dos nutrientes
aplicados nas folhas. Em cada grupo os elementos
aparecem em ordem decrescente (MALAVOLTA, 1980).
Parcialmente
Altamente móveis Móveis Imóveis
móveis
Nitrogênio Fósforo Zinco Boro
Potássio Cloro Cobre Cálcio
Sódio Enxofre Manganês
Magnésio Ferro
Molibdênio

✓ O aspecto mobilidade é de fundamental importância


na nutrição das plantas, principalmente nas perenes,
que recebem adubação de forma localizada e
exploram o mesmo volume de solo por vários anos.
MECANISMOS DE ABSORÇÃO DE
NUTRIENTES PELAS RAÍZES

• Anatomicamente pode-se dividir a planta em


duas partes: o simplasto e o apoplasto.
• O apoplasto é constituído principalmente de
celulose, hemicelulose, que são os
componentes da parede celular (considerado
como tecido morto), e que se entrelaçam e
formam uma rede de fibras, contendo entre elas
os espaços intermicelares.
MECANISMOS DE ABSORÇÃO DE
NUTRIENTES PELAS RAÍZES

• O simplasto, a parte viva contida no apoplasto,


é constituído pelo protoplasma, que é composto
pela fase aquosa, o citoplasma, a membrana
citoplasmática (plasmalema, que envolve o
citoplasma) e as organelas (núcleo, vacúolo,
cloroplastos, mitocôndria etc.) também
separadas do citoplasma por suas membranas
respectivas.
MECANISMOS DE ABSORÇÃO DE
NUTRIENTES PELAS RAÍZES
MECANISMOS DE ABSORÇÃO DE
NUTRIENTES PELAS RAÍZES
• Como os nutrientes estão dissolvidos na água, a
movimentação para dentro da planta segue os
mesmos caminhos descritos para a água. O
caminhamento é em parte por via apoplástica e
parte por via simplástica.
FASES DA ABSORÇÃO

• A absorção dos nutrientes se dá em duas fases


distintas, também denominadas de mecanismos ou
processos de absorção: fase passiva (via simplasto e
na membrana citoplasmática) e fase ativa (membrana
citoplasmática).
FASES DA ABSORÇÃO

• A fase passiva corresponde à entrada do


nutriente na parede celular e nos espaços
intercelulares, chegando até a plasmalema e
mesmo atravessando a plasmalema. A fase
ativa corresponde à entrada do nutriente no
citoplasma ou no interior do vacúolo, com
consequente gasto de energia.
FASES DA ABSORÇÃO

• Na fase passiva o nutriente caminha a favor de um gradiente de


concentração, ou seja, de uma região de maior concentração para
uma de menor concentração. É o processo chamado “morro
abaixo”. Neste caso, a concentração do nutriente fora da raiz é
maior do que a concentração do mesmo nutriente nos espaços
intercelulares, na parede celular e na superfície externa da
plasmalema. Não há necessidade de gasto de energia.
Fatores que influem na absorção
dos nutrientes pelas raízes
• Fatores externos à planta: Disponibilidade do nutriente
no solo e sua concentração na solução do solo, do
nutriente em si, da presença de outros Íons, do pH da
solução do solo, da aeração do solo, da umidade do
solo, da temperatura, etc.

• Fatores inerentes a planta: Potencialidade genética,


estado iônico interno, etc.
MECANISMOS DE ABSORÇÃO DE
NUTRIENTES PELAS FOLHAS
• O contato entre o nutriente e a folha é feito através da
adubação foliar principalmente, com exceção ao NH3 e
o SO2, que são gases e estão presente na atmosféra.
Na adubação foliar aplicam-se os nutrientes em solução
aquosa e estes necessitam entrar na célula (citoplasma,
vacúolo, organelas) para aí desempenharem suas
funções.
MECANISMOS DE ABSORÇÃO DE
NUTRIENTES PELAS FOLHAS
• Há duas barreiras a serem vencidas para que isto
aconteça. A primeira é a epiderme e a segunda é
formada pelas membranas: plasmalema e tonoplasto.
• A epiderme reveste as partes superior e inferior das
folhas, sendo a cutícula, que é a sua parte mais externa,
de natureza química complexa, formada de ceras,
cutina, pectinas e celulose.
MECANISMOS DE ABSORÇÃO DE
NUTRIENTES PELAS FOLHAS
• Envolvendo o protoplasma celular e o vacúolo, há
membranas: plasmalema e tonoplasto, que são
permeáveis à água, mas não a solutos. O
caminhamento, do nutriente até as membranas,
corresponderia à fase passiva da absorção e, ao
atravessar as membranas, corresponderia a fase ativa.
MECANISMOS DE ABSORÇÃO DE
NUTRIENTES PELAS FOLHAS
• Todos os nutrientes podem ser absorvidos pelas folhas,
com maior ou menor velocidade.
• Os nutrientes podem voltar para o solo, através do
fenômeno da lixiviação foliar, quando os nutrientes
(também outros íons ou substâncias) juntamente com a
água sofrem o processo da gutação ou são lavados pela
água da chuva ou do orvalho.
TRANSPORTE E REDISTRIBUIÇÃO DOS
NUTRIENTES
• Sendo os nutrientes absorvidos, quer seja pelas raízes
quer pelas folhas, ele são translocados para as partes
onde serão utilizados nos processos metabólicos.

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