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25/11/2021

CURSO
Engenharia em Geotecnia (M. Eng.)

DISCIPLINA
Geotecnia Aplicada a Resíduos Urbanos

PROFESSOR
DSc. Eng. Cícero Antonio Antunes Catapreta

SISTEMAS DE COBERTURA FINAL


DE ATERROS SANITÁRIOS

SISTEMAS DE COBERTURA FINAL DE ATERROS SANITÁRIOS


Emissões fugitivas de metano em aterros sanitários

▪ A quantidade de metano emitida dos aterros sanitários à atmosfera é


controlada pelo tipo de camada de cobertura sobre o aterro.
▪ Os gases são captados por meio de um sistema de drenagem, constituído
por drenos verticais instalados em diferentes pontos do aterro sanitário, os
quais são formados por tubos, que em suas extremidades são instalados
queimadores de gases, com a finalidade de evitar o escape de metano para
a atmosfera

▪ A cobertura dos resíduos sólidos é o principal sistema para evitar ou


minimizar as emissões de biogás nos aterros sanitários.

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Emissões fugitivas de metano em aterros sanitários

Ensaio de Placa de Fluxo

Fonte:
OXIDAÇÃO DE METANO EM CAMADA DE COBERTURA DE ATERRO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
Régia Lúcia Lopes; José Fernando Thomé Jucá

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PRINCIPAIS FUNÇÕES
Relembrando:

1. A elevada proporção de matéria orgânica biodegradável presente na


massa de resíduos associada às altas taxas de água que percola para o
interior do aterro, criam as condições ideais para originar os principais
subprodutos da sua degradação: lixiviado e gases (CO2, CH4, NH3, N2O,
H2S).
2. O metano é o que apresenta maior potencial para causar o efeito estufa.
3. Empregam-se os sistemas de cobertura que possuem dentre os seus
objetivos, a retenção das emissões fugitivas de biogás para a atmosfera.
4. O sistema de cobertura final dos resíduos é a principal estrutura para evitar
a poluição do ar devido aos gases gerados em aterros de resíduos
sólidos.

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PRINCIPAIS FUNÇÕES

1. Controlar a entrada de águas pluviais para dentro do aterro;


2. Minimizar a migração de biogás para fora do aterro;
3. Servir como elemento de redução de odor, vetores de doenças e outros
inconvenientes;
4. Facilitar a recomposição da paisagem.

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Relembrando:
ABNT (ABNT, 1992, 1997)

O sistema de cobertura final de aterros deve minimizar a infiltração de água no


aterro, exigir pouca manutenção, promover a drenagem, não estar sujeito a
erosão, acomodar recalques sem ruptura e possuir um coeficiente de
permeabilidade inferior ao solo natural da área do aterro.

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Tipos de Camadas de Cobertura

Coberturas convencionais
Objetivam impedir a entrada de água,
por meio do uso de elementos
“impermeabilizantes”.

Coberturas evapotranspirativas
Objetivam controlar a entrada de
água, usando o solo e o clima como
elementos de controle.

Barreiras capilares
Objetivam controlar a entrada de água
usando o clima, o contraste de solos e
a gravidade.

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1. Devem ser compostas de multicamadas, que por sua vez tenham múltiplas
funções.
2. Geralmente são implantadas diretamente sobre a camada de resíduos
compactada e são compostas de:
▪ Camada de cobertura de topo, ou cobertura vegetal, para controle de
erosões;
▪ Camada de proteção ou de suporte;
▪ Camada drenante, para o caso de infiltração de águas de chuva;
▪ Barreira hidráulica, para impedir que as eventuais águas de chuva que
não sejam drenadas na camada de drenagem, sejam escoadas;
▪ Camada de fundação (cobertura ou intermediária)

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VEGETAÇÃO

CAMADA DE CONTROLE DE EROSÕES

CAMADA DE PROTEÇÃO

CAMADA DE DRENAGEM

BARREIRA HIDRÁULICA

CAMADA DE FUNDAÇÃO

RESÍDUOS

TÍPICO OU IDEAL

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VEGETAÇÃO

CAMADA DE CONTROLE DE EROSÕES

BARREIRA HIDRÁULICA

CAMADA DE FUNDAÇÃO

RESÍDUOS

BRASIL

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Camada de controle de erosão (topsoil)

1. Camada superior da cobertura final solo orgânico fértil favorece o plantio de


vegetação.
2. Minimiza a ocorrência de erosões e promove aspecto visual mais agradável
do aterro.
3. Tipo de vegetação a ser plantada na superfície do sistema de cobertura final
de um aterro sanitário é muito importante.
4. Espécies de plantas mais rasteiras, como gramas e plantas herbáceas, são
mais indicadas para serem utilizadas no topo dos sistemas de cobertura final
de aterros sanitários, uma vez que suas raízes crescem de maneira
horizontal (raízes radiculadas) e normalmente não atingem grandes
dimensões

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Camada de controle de erosão (topsoil)

CAMADA DE CONTROLE CAMADA DE CONTROLE


DE EROSÕES (TOPSOIL) DE EROSÕES (TOPSOIL)

COBERTURA COBERTURA
FINAL FINAL

RESÍDUOS RESÍDUOS

Pivotante Raízes radiculadas

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Camada de Proteção

1. Implantada imediatamente abaixo da camada de controle de erosão e pode


ser combinada com a mesma.
2. A camada de proteção contribui para minimizar a infiltração de águas de
chuva e devem ser executadas preferencialmente com solos extraídos na
própria área onde o aterro está implantado.
3. A espessura mínima requerida depende de algumas características dos
aterros, incluindo a necessidade de:
• Suporte ao crescimento de vegetação;
• Contribuir para evitar a penetração de águas de chuvas;
• Proteger as camadas inferiores de ressecamento;
• Prevenir a intrusão humana, penetração de animais por meio de escavação,
ou penetração de raízes em materiais subjacentes

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Camada de Drenagem

Essa camada geralmente é posicionada abaixo da camada de proteção contra


erosão e a camada selante do aterro, ou barreira hidráulica. A camada
drenante possui três principais funções:

▪ Reduzir a quantidade de água na barreira hidráulica, minimizando a


infiltração de águas.
▪ Drenar água que porventura percole das camadas superiores, permitindo a
absorção e retenção de uma quantidade adicional de água;
▪ Reduzir e controlar poro-pressões provocadas pelo excesso de água na
interface com camada inferior (barreira hidráulica) e contribuir para uma
melhor estabilidade do aterro.

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Camada de Drenagem

▪ Empregam-se materiais menos coesivos ou materiais geossintéticos na


construção da camada drenante.
▪ Os materiais granulares mais comuns e utilizados são as areias e britas, e o
método construtivo empregado se assemelha à construção dos sistemas de
drenagem de percolados (dreno simples – espinha de peixe - ou colchão
drenante).
▪ Brasil = camada não é executada.
▪ O mais comum é implantar um sistema de drenagem superficial, composto
de canaletas de pé-de-talude, canais de argila, declividades no topo do
aterro/bermas de equilíbrio e escadas de dissipação de águas pluviais,
sobre a camada de cobertura final do aterro.

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Barreira Resistiva (Camada de Solo Compactado)

▪ Componente mais crítico das camadas de cobertura final dos aterros sanitários.
▪ Essas camadas geralmente são construídas com argila e possuem baixo
coeficiente de permeabilidade;
▪ Função de minimizar, ou impedir, a infiltração de águas através do sistema de
cobertura bloqueando a água diretamente e promovendo a drenagem ou
armazenamento temporário de água nas camadas superiores, a qual é
eliminada por meio da camada de drenagem superior ou pela
evapotranspiração, bem como, eventualmente pelo runoff .
▪ O material utilizado deve estar livre de pedras, pedregulhos, raízes, etc., assim
como deve ser o mais homogêneo possível.
▪ Alternativamente com geomembranas de PEAD ou PVC em substituição à
camada de solo compactado

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Camada de Fundação (ou de regularização)

▪ Executada diretamente sobre os resíduos e serve essencialmente de


fundação para as camadas subsequentes da cobertura, protegendo-as do
impacto direto dos assentamentos dos resíduos, redistribuindo as cargas e
deformações impostas à cobertura.

▪ Dimensionamento = comportamento ser condicionado pelas propriedades


geotécnicas dos resíduos subjacentes, pela sua compressibilidade e
espessura.

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Cobertura Convencional (Barreiras Resistivas)

▪ Como sistema de cobertura para aterros sanitários tem sido


convencionalmente usado as barreiras resistivas, nas quais a geração de
líquidos é reduzida por meio da construção de uma camada de solo com
baixa condutividade hidráulica saturada.
▪ Brasil = as coberturas de aterros são confeccionadas como uma barreira de
solo com espessura, em geral, > 60 cm, construída com materiais de baixa
condutividade hidráulica saturada (tipicamente 10-6 cm/s ou menos).

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Cobertura Convencional (Barreiras Resistivas)

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Cobertura Convencional (Barreiras Resistivas)

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Cobertura Convencional (Barreiras Resistivas)

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Cobertura Evapotranspirativa

Projetos de coberturas evapotranspirativas enfatizam:

• Solo fino, como siltes e siltes argilosos que têm relativamente alta
capacidade de armazenamento de água.

• Vegetação nativa para aumentar a evapotranspiração.

• Disponibilidade local de solos para construção, o que proporciona a redução


de custos.

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Cobertura Evapotranspirativa

1. Utilizam uma ou mais camadas de solos para reter água até que esta é
transpirada através da vegetação ou evapotranspirada pela superfície do
solo.
2. Capacidade de armazenamento da camada de solo, mais do que materiais
com baixa condutividade hidráulica, para minimizar a percolação.
3. Funcionam como uma esponja ou reservatório que armazena umidade
durante eventos de precipitação, e então libera de volta para a atmosfera
como evapotranspiração, em momentos de estiagem.
4. São menos vulneráveis que camadas de argila para ressecamento e
trincamento durante e depois da instalação.
5. Apresentam construção relativamente simples, requerem baixa manutenção
e podem ser construídas com uma ampla faixa de solos.

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Cobertura Evapotranspirativa

1. Elementos de projeto = existem diferenças em requisitos para regiões de


clima árido e clima úmido.
2. Clima úmido, a cobertura e/ou vegetação é usualmente utilizada para
proteção contra erosões e controle da infiltração.
3. O desempenho superior em climas áridos de camadas evapotranspirativas
sobre a cobertura resistiva pode ser atribuído à baixa condutividade
hidráulica não saturada dos solos de cobertura.
4. Coberturas evapotranspirativas também têm sido referidas na literatura
técnica como: monocobertura, cobertura monolítica, cobertura de
armazenamento e liberação, cobertura solo-planta, coberturas de balanço
hídrico, alternativas terrosas para cobertura final e cobertura vegetal de
aterros sanitários.

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Cobertura Evapotranspirativa

Balanço Hídrico em uma camada de cobertura evapotranspirativa

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Cobertura Evapotranspirativa – Barreiras Monolíticas

Coberturas monolíticas consistem em uma camada de solo fino, o qual tem


baixa condutividade hidráulica e alta capacidade de armazenamento de
água.

As coberturas monolíticas, também referenciadas como coberturas de


monocamada (ou monocobertura), usam uma única camada de solo com
cobertura vegetal para reter água até esta ser transpirada através da
vegetação ou evaporada pela superfície do solo.

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Cobertura Evapotranspirativa – Barreiras Monolíticas

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Cobertura Evapotranspirativa – Barreiras Monolíticas

▪ Camadas de cobertura = minimizar a infiltração de água para reduzir a


geração de líquidos lixiviados.

▪ O balanço hídrico das camadas de cobertura de aterros sanitários mostra


que os fatores que determinam a infiltração são:
• Runoff;
• Capacidade de armazenamento;
• Condutividade hidráulica do solo.

▪ A quantidade de precipitação pluviométrica e a capacidade de


armazenamento dos solos determinam as espessuras das coberturas
monolíticas .

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Cobertura Evapotranspirativa – Barreiras Capilar

1. Nos aterros sanitários há a necessidade de uma descontinuidade hidráulica entre


o resíduo e a cobertura do aterro de modo a evitar ascensão capilar de água do
resíduo para a cobertura e também para diminuir o escape de gases para fora do
aterro.
2. As barreiras capilares necessitam de no mínimo duas camadas para funcionar,
uma com a finalidade de barrar e armazenar água e a outra com finalidade de
fornecer descontinuidade hidráulica entre as camadas de resíduo e a de
retenção de água.
3. Essas camadas ainda podem ser inclinadas de modo que a água infiltrada seja
desviada para um sistema de drenagem.
4. A eficiência da barreira capilar está ligada à capacidade de retenção e
distribuição de água nos poros, ou seja, ao fenômeno da capilaridade nos solos

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Cobertura Evapotranspirativa – Barreira Capilar

▪ São construídas com solos e outros materiais granulares que são


adequados para a proteção dos resíduos nos aterros por longos períodos.

▪ Sistemas de cobertura por barreiras capilares consistem de uma camada de


solo fino (como o da cobertura monolítica) depositado sobre uma camada
de solo granular, usualmente areia ou cascalho (resíduos de construção e
demolição)

▪ A diferença de propriedades hidráulicas não saturadas entre as duas


camadas minimiza a percolação na camada granular (abaixo) sob
condições não saturadas.

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Cobertura Evapotranspirativa – Barreira Capilar

▪ A camada de solo fino de um sistema de cobertura de barreiras capilares tem a


mesma função de uma camada de solo monolítico, que é armazenar água até
esta ser removida do solo pelos mecanismos de evaporação ou
evapotranspiração, devido à baixa condutividade hidráulica e alta capacidade de
armazenamento de água;

▪ A camada de solo granular forma uma fratura capilar na interface entre as duas
camadas, o qual permite à camada de solo fino reter mais água que o sistema de
cobertura monolítica de igual espessura.

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Cobertura Evapotranspirativa – Barreiras Capilar

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Cobertura Evapotranspirativa – Barreiras Capilar

▪ Podem eliminar a necessidade de uma camada de biointrusão e/ou coleta de


gás.

▪ A camada de solo de granulometria mais fina (superior) pode atuar como uma
camada de biointrusão para resistir a penetração de raízes e intrusão de
animais, devido ao tamanho das partículas e baixo conteúdo de água.

▪ A camada de solo granular também pode atuar como uma camada de coleta de
gás, porque as propriedades do solo e posição dentro do sistema de cobertura
são comparáveis a uma típica camada de coleta de gás em um sistema de
cobertura convencional

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Cobertura Evapotranspirativa – Barreira Capilar

Fernando A. M. Marinho. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. IN: Curso: Disposição Final de Resíduos Sólidos Urbanos: Projeto, Operação e Descomissionamento de Aterros Sanitários

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Cobertura Oxidativa

Coberturas oxidativas são um tipo de


camada de cobertura do aterro que
aumenta a concentração de bactérias
metanotróficas presentes no meio que
consomem (ou seja, oxidam) CH4 durante
a sua fuga de aterros sanitários.

Alternativa para a redução de emissões de


metano em aterros que não apresentam
um sistema de coleta de gás ou a
valorização energética não seja
economicamente viável.

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Cobertura Oxidativa

Bactérias metanotróficas consomem metano gerado a partir de resíduos


sólidos, reagindo com oxigênio. Eles possuem uma enzima específica que
catalisa a reação do metano com oxigênio para produzir metanol que
posteriormente é degradado em CO2.

A oxidação de CH4 dessas bactérias presentes no solo da cobertura do aterro


fornece uma alternativa para o controle das emissões de CH4, podendo se
mostrar como um método eficiente de mitigação de emissão de CH4.

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Cobertura Oxidativa

A oxidação de CH4 pode ser otimizada através da escolha adequada do


material que vai compor a cobertura.

Os principais fatores que controlam as taxas de oxidação são fatores físico-


químicos tais como pH, temperatura, umidade e presença de matéria orgânica
no solo e fatores geotécnicos (granulometria, porosidade e densidade).

Um dos maiores desafios em estudos de redução de emissões é a estimativa


de oxidação de metano em camadas de cobertura.

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USO DE GEOSSINTÉTICOS NA COBERTURA FINAL DE ATERROS SANITÁRIOS
Aterro Metropolitano Centro – Salvador Bahia

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USO DE GEOSSINTÉTICOS NA COBERTURA FINAL DE ATERROS SANITÁRIOS
Aterro Metropolitano Centro – Salvador Bahia

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USO DE GEOSSINTÉTICOS NA COBERTURA FINAL DE ATERROS SANITÁRIOS

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