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Quem sou?

Em primeiro lugar, meu nome é Gabriel Lizarraga, tenho 30 anos e sou de


nacionalidade venezuelana.

Cheguei ao Brasil em março de 2022, depois de morar na Colômbia por 4 anos, lutando todos
os dias por um emprego decente, documentação e estabilidade.

 - Antes de ser mediador cultural; Trabalhei como recepcionista em um hotel, durando


6 meses de trabalho. Onde tomei a decisão de me demitir, pela humilhação que por
vezes ocorre com emigrantes que não falam português fluentemente e por ser de
outra nacionalidade, e mesmo assim me vi submerso neste incómodo acontecimento,
ainda tendo conhecimento da direcção do hotel que Eu não falava português.

 Fui encaminhado pela associação CIBAI.

Alguns funcionários do cibai já sabiam da minha preparação anterior como assistente social,
formação em direito e meu desenvolvimento e desejo de ajudar emigrantes de outras
nacionalidades. Onde no momento da abertura das vagas para o concurso, a CIBAI me
encaminhou a informação do processo seletivo que o IBsaude estava realizando.

 Fiquei muito feliz, pois foi a oportunidade de eu dar o meu poder que adquiri com o
que vivi em outros países e o aprendizado que adquiri como emigrante que teve
entraves em outros países no momento de carência social, saúde e atenção ao
trabalho.

 Trabalho de segunda a sexta no posto de saúde “Santa Marta”. Acompanho os


emigrantes nas consultas primárias, especialistas e acompanhamento hospitalar.
Também acompanho os dias designados de suas consultas; Além da saúde, em
determinadas ocasiões, eu os encaminho para associações que oferecem assistência
social como CIBAI, CRAS, ADRAS e JESUITAS.

 O mais interessante do meu trabalho é poder ajudar todos os emigrantes venezuelanos


que desconhecem os benefícios do S.U.S e, por sua vez, a limitação de não saber se
expressar diante de uma doença ou necessidade.

Sim, há um acontecimento que me marcou muito, foram duas jovens, que estavam na situação
de rua e um dia chegaram ao posto de saúde Santa Marta, solicitando um teste de covid para
poder entrar num abrigo de refugiados.

Enche-me de grande tristeza vê-los em seu estado, sabendo que eu estava em uma situação
semelhante quando morei na Colômbia.

Eu lembro que Uma delas me disse que “não queria mais andar, pois andam muito todos os
dias e ela não suportava as dores nos pés.”
para não tornar a história tão longa; Para mim, todos esses eventos são interessantes e
importantes. cada pessoa tem uma página de um livro para contar as suas experiências como
emigrante; Sinto-me feliz por poder ler cada página das suas histórias e por ter tido a
oportunidade de ser servidor de cada um desses emigrantes que a vida colocou no meu
caminho como emigrante e como mediador.

Eu estou grato com brasil por acolher e ajudar cada eemigrante obrigado

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