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Jul

JUDAÍSMO NA VIDA E TORÁ E VALORES O MOVIMENTO


REVISTA
PRÁTICA SOCIEDADE ESTUDOS JUDAICOS CHABAD-LUBAVITCH

Qual é o significado de modéstia


segundo a Bíblia?
De acordo com a Bíblia, modéstia é
agir de forma decente e pura, sem
motivação pecaminosa. A modéstia
afeta a forma como falamos, nos
vestimos e interagimos com outras
pessoas. Quem é modesto procura
agradar a Deus em tudo que faz.
A modéstia é o oposto de
exibicionismo. O modesto não
procura atrair a atenção das pessoas
de forma indecente nem escandalosa.
Uma pessoa modesta:
 Fala modestamente – não fala
coisas indecentes nem muito
exageradas – Colossenses 3:8
 Age modestamente – não
procura atrair outras pessoas
para o pecado com suas
atitudes
 Se veste modestamente – por
não querer gerar escândalo
nem provocar os mais fracos, a
pessoa modesta usa roupa
adequada, que sua sociedade
considera decente – Romanos
14:16
Modéstia é não querer pecar nem
levar outros a pecar. A pessoa
modesta ama a Deus e quer refletir a
“beleza interior”, que vem de Deus
(1Pedro 3:3-4). Suas ações e atitudes
refletem a beleza de uma vida guiada
por Jesus. Modéstia é amar a pureza.
Veja também: o que é humildade?
O que é falsa modéstia?
Falsa modéstia é fingir ser modesto
ou tomar atitudes “modestas” por
motivos errados. Por exemplo, uma
pessoa pode se vestir com roupa
muito modesta, que tapa muito mais
que o necessário, mas agir de forma
provocadora. Sem uma atitude
modesta, roupa modesta não tem
valor.
Outra forma de falsa modéstia é
criar muitas regras restritivas para
“ser modesto”. Definir regras
universais e imutáveis sobre o
tamanho exato da roupa modesta não
ajuda a ser modesto (Colossenses
2:20-23). Diferentes culturas têm
regras diferentes de modéstia e essas
regras mudam com o tempo e a
situação. No tempo de Jesus, homens
modestos não usavam calças! Eles
usavam uma espécie de vestido que
se chamava túnica.
Veja aqui: crente pode usar roupas
curtas e decotes?
A modéstia vem do coração. Não
pode ser forçada através de regras
exteriores. Quem é modesto quer
agradar a Deus e se afastar do mal.
Por causa dessa atitude, suas ações
vão ser diferentes. A consciência de
quem é modesto lhe mostra como
agir e se vestir de forma apropriada
a cada situação específica.
Comportamento
Modéstia

“Ande modestamente com o seu D’us”


Michá 6: 8.
Um dos pilares da vida judaica é a modéstia representada na maneira
como caminhamos pela rua, como interagimos com os outros e como nos
vestimos. Como filhos de D'us, devemos agir e procurar nos conduzirmos
com dignidade e modéstia.
Os parâmetros exatos do requisito de se vestir modestamente dependem do
tempo e do local. Mas a ideia básica - para homens e mulheres - é usar
roupas que não diminuam a pessoa interiormente, acentuando
excessivamente seu corpo, como se ele, em vez da alma e de seu caráter e
qualidades, fosse o principal elemento de sua personalidade.
A modéstia cria uma área privada - um espaço digno - no qual podemos
trabalhar para nos sobressair. Quando nos abstemos de chamar atenção
indevida para os nossos “eus” externos, o espírito Divino dentro de cada
um de nós pode brilhar sem impedimentos. O recato no vestuário e no
comportamento nos permite interagir com o mundo de maneira
verdadeiramente poderosa quando nossos valores interiores vêm à tona.
A modéstia não significa uma negação do eu, nem nos força a nos
esconder. Em vez disso, cria uma área privada - um espaço digno - no qual
podemos trabalhar para nos destacar, sem nos preocuparmos com o
julgamento e aprovação externos. E mesmo quando estamos sozinhos, nos
lugares mais privados, também devemos estar apropriadamente vestidos,
pois não há lugar onde D'us não esteja presente. Mulheres judias casadas
que cumprem a Torá cobrem seus cabelos. O Lubavitcher Rebe orientou o
uso de uma peruca, ao contrário de simplesmente usar um chapéu ou um
lenço.
Seguem alguns exemplos de vestuário:
 Não são usadas roupas rasgadas que são cortadas para revelar
partes do corpo.
 Nem roupas justas que chamam atenção indevida para a forma do
corpo.
 Fendas, transparências e decotes.
 Saias e vestidos tem o comprimento abaixo dos joelhos

O que é modéstia segundo a Bíblia?

A bíblia também diz que a modéstia são atitudes e o que importa mais é a


beleza interior e o que está no coração. Quem veste-se com o coração não
está preocupado em chamar a atenção para si. "Sua beleza não deve vir de
adornos externos, como o cabelo trançado e o uso de jóias de ouro e
roupas finas.15 de mar. 
O que seria uma pessoa modesta?
Modesto é aquele que não se ocupa com o luxo nem com a ostentação e
que demonstra pobreza e humildade. Ex.: Ele mora numa casa modesta. O
adjetivo modesto demonstra também a condição daquele que não sobressai
e que ocupa uma posição de pouco ou nenhum destaque entre os seus
iguais.
O que significa pudor e modéstia?
O conceito de pudor e modéstia estão intrinsecamente relacionados,
principalmente entre os preceitos de doutrinas religiosas, como a católica.
O pudor é um sentimento de timidez ou vergonha ao o que é íntimo e
particular.

MODÉSTIA — Estudo Bíblico


7 min read
MODÉSTIA

Percepção das limitações da própria pessoa; também, castidade ou pureza


pessoal. A raiz verbal hebraica tsaná‛ é traduzida por “[andar]
modestamente” em Miquéias 6:8, sua única ocorrência. O adjetivo
aparentado, tsanúa‛ (modesto), ocorre em Provérbios 11:2, onde é
contrastado com a presunção. Embora alguns peritos atuais acreditem que
o sentido desta raiz seja “ser cauteloso, cuidadoso, judicioso”, muitos a
tomam como significando “ser modesto”. Por exemplo, A Hebrew and
English Lexicon of the Old Testament (Léxico Hebraico e Inglês do Velho
Testamento; de Brown, Driver e Briggs, 1980, p. 857) diz que a raiz
transmite a idéia de alguém retraído, modesto ou humilde. “Modéstia”
traduz a palavra grega aidós. (1Ti 2:9) Aidós, usado em sentido moral,
expressa a idéia de reverência, espanto reverente, respeito para com o
sentimento ou a opinião de outros ou para com a consciência da própria
pessoa, e assim expressa vergonha, amor-próprio, honradez, sobriedade e
moderação. (A Greek-English Lexicon [Léxico Grego-Inglês], de H.
Liddell e R. Scott, revisado por H. Jones, Oxford, 1968, p. 36)
Comparando aidós com a palavra grega mais comum para “vergonha”
(aiskhýne; 1Co 1:27; Fil 3:19), o lexicógrafo Richard Trench diz
que aidós é “a palavra mais nobre, e subentende o motivo mais nobre:
nela está envolvida uma repugnância moral inata a praticar um ato
desonroso, repugnância moral esta que só existe escassamente, ou não
existe de forma alguma em [aiskhýne]”. Ele declara que “[aidós] sempre
restringiria o homem bom de praticar um ato indigno, ao passo que
[aiskhýne] às vezes restringiria o homem mau”. (Synonyms of the New
Testament [Sinônimos do Novo Testamento], Londres, 1961, pp. 64, 65)
Assim, a consciência está especialmente envolvida no efeito restritivo
subentendido em aidós.

I. Perante Deus.

Com respeito à modéstia, no sentido duma avaliação correta da própria


pessoa, as Escrituras fornecem muitos conselhos. “A sabedoria está com
os modestos”, diz o provérbio. Isto se dá porque a pessoa modesta evita a
desonra que acompanha a presunção ou a jactância. (Pr 11:2) Segue o
proceder aprovado por Yehowah, e, portanto, é sábia. (Pr 3:5, 6; 8:13, 14)
Deus ama tal pessoa e lhe concede sabedoria. Um dos requisitos para se
obter o favor de Yehowah é ‘ser modesto em andar com ele’. (Miq 6:8) Isto
envolve o devido apreço pela posição que se ocupa perante Deus,
reconhecendo a pecaminosidade da própria pessoa em contraste com a
grandiosidade, pureza e santidade de Yehowah. Significa também que a
pessoa deve reconhecer-se como criatura de Jeová, totalmente dependente
Dele e sujeita à Sua soberania. Eva deixou de reconhecer isto. Ela foi
empenhar-se pela completa independência e autodeterminação. A
modéstia a teria ajudado a tirar da mente a idéia de se tornar “como
Deus, sabendo o que é bom e o que é mau”. (Gên 3:4, 5) O apóstolo Paulo
aconselha contra o excesso de confiança em si mesmo e a presunção,
dizendo: “Persisti em produzir a vossa própria salvação com temor e
tremor.” — Fil 2:12.

II. De Que Jactar-se.

A jactância é o oposto da modéstia. A regra é: “Louve-te o estranho e não


a tua própria boca; faça-o o estrangeiro e não os teus próprios lábios.”
(Pr 27:2) As palavras do próprio Yehowah são: “Não se jacte o sábio da
sua sabedoria, nem se jacte o poderoso da sua potência. Não se jacte o
rico das suas riquezas. Mas quem se jacta, jacte-se da seguinte coisa: de
ter perspicácia e de ter conhecimento de mim, que eu sou Jeová, Aquele
que usa de benevolência, de juízo e de justiça na terra; porque é destas
coisas que me agrado.” — Je 9:23, 24; compare isso com Pr 12:9; 16:18,
19.

III. A Consideração de Deus com os Modestos.

O apóstolo Paulo mostra a consideração de Deus com os modestos, e cita


também a sua própria conduta na congregação como exemplo de tal
atitude modesta. Ele escreveu aos cristãos em Corinto: “Pois observais a
vossa chamada da parte dele, irmãos, que não foram chamados muitos
sábios em sentido carnal, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre
estirpe; mas Deus escolheu as coisas tolas do mundo, para envergonhar os
sábios; e Deus escolheu as coisas fracas do mundo, para envergonhar as
coisas fortes; e Deus escolheu as coisas ignóbeis do mundo e as coisas
menosprezadas, as coisas que não são, para reduzir a nada as coisas que
são, a fim de que nenhuma carne se jacte à vista de Deus . . . assim como
está escrito: ‘Quem se jactar, jacte-se em Yehowah.’ E assim, quando fui
ter convosco, irmãos, não fui com extravagância de linguagem ou de
sabedoria, declarando-vos o segredo sagrado de Deus. Pois decidi não
saber coisa alguma entre vós, exceto Jesus Cristo, e este pregado numa
estaca. E fui ter convosco em fraqueza, e em temor, e com muito tremor; e
a minha linguagem e aquilo que preguei não foram em palavras
persuasivas de sabedoria, mas numa demonstração de espírito e de poder,
para que a vossa fé não fosse na sabedoria de homens, mas no poder de
Deus.” — 1Co 1:26-2:5.

IV. ‘Não Ir Além das Coisas Que Estão Escritas.’

Mais adiante, na sua carta, Paulo enfatizou a necessidade de todos serem


modestos, assim como ele mesmo demonstrara modéstia, numa avaliação
correta de si mesmo. Os coríntios haviam caído na armadilha de jactar-se
de certos homens, tais como Apolo, e até mesmo do próprio Paulo. Paulo
corrigiu-os, dizendo-lhes que eram carnais, não espirituais, ao fazerem
isso, acrescentando: “Agora, irmãos, estas coisas passei a aplicar a mim
mesmo e a Apolo, para o vosso bem, para que, em nosso caso, aprendais a
regra: ‘Não vades além das coisas que estão escritas [isto é, de não irem
além dos limites que as Escrituras especificam para os humanos na sua
atitude de uns para com os outros e para com si mesmos]’, a fim de que
não fiqueis individualmente enfunados a favor de um contra o outro. Pois
quem te faz diferir de outro? Deveras, o que tens que não tenhas recebido?
Se, agora, deveras o tens recebido, por que te jactas como se não o
tivesses recebido?” Manter isso em mente impedirá a altivez e a jactância
com respeito a si mesmo ou a outro, quanto a linhagem, raça, cor ou
nacionalidade, beleza física, capacidade, conhecimento, brilho intelectual,
e assim por diante. — 1Co 4:6, 7.

V. O Exemplo de Jesus Cristo.


Jesus Cristo é o mais excelente exemplo de modéstia. Ele disse aos seus
discípulos que não podia fazer nenhuma única coisa da sua própria
iniciativa, mas somente o que observava o Pai fazer, e que seu Pai é maior
do que ele. (Jo 5:19, 30; 14:28) Jesus negou-se a aceitar títulos que não
lhe cabiam. Quando um governante o chamou de “Bom Instrutor”, Jesus
respondeu: “Por que me chamas de bom? Ninguém é bom, a não ser um
só, Deus.” (Lu 18:18, 19) E ele disse aos seus discípulos que eles, como
escravos de Yehowah, não deviam sentir-se enfunados, quer por causa de
coisas realizadas no serviço de Deus, quer por causa de seu valor para
Deus. Antes, deviam ter a atitude de que, depois de terem feito tudo o que
lhes fora determinado, “somos escravos imprestáveis. O que temos feito é
o que devíamos fazer”. — Lu 17:10.

Além disso, o Senhor Jesus Cristo, como homem perfeito na terra, era
superior aos seus discípulos imperfeitos e tinha também grande autoridade
da parte de seu Pai. Todavia, ao lidar com seus discípulos, tinha
consideração com as limitações deles. Usava de delicadeza em treiná-los,
e de linguagem apropriada para com eles. Não lhes impunha mais do que
podiam suportar na ocasião. — Jo 16:12; compare isso com Mt 11:28-30;
26:40, 41.

VI. Na Vestimenta e em Outros Bens.

Ao instruir o superintendente Timóteo para cuidar de que se observasse a


conduta correta na congregação, Paulo disse: “Desejo que as mulheres se
adornem em vestido bem arrumado, com modéstia e bom juízo, não com
estilos de trançados dos cabelos, e com ouro, ou pérolas, ou vestimenta
muito cara, mas dum modo próprio das mulheres que professam
reverenciar a Deus, a saber, por intermédio de boas obras.” (1Ti 2:9, 10)
Nisso o apóstolo não aconselha contra o esmero e a aparência boa e
agradável, porque recomenda “vestido bem arrumado”. Ele mostra,
porém, a impropriedade da vaidade e da ostentação no modo de vestir —
chamar com isso atenção para si mesmo ou para os meios de vida que se
possui. Também está envolvida a modéstia relacionada com o respeito
pelos sentimentos dos outros, e com o amor-próprio e a honorabilidade. A
maneira de o cristão se vestir não deve chocar a decência, a
susceptibilidade moral da congregação, ofendendo alguns. Este conselho
quanto ao modo de se vestir lança adicionalmente luz sobre a atitude de
Yehowah para com o conceito correto e o uso de outros bens materiais que
o cristão talvez possua.

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