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08/03/2010

Materiais de Construção Civil

Professor: Kleber Ribeiro

Introdução
• Segundo IBGE, a indústria da Construção
engloba as seguintes atividades:
– Preparação de terreno
– Obras de edificações
– Obras de infra-estrutura (estradas de ferro,
rodovias, pontes, portos, oleodutos, usinas
hidrelétricas, linhas de transmissão e distribuição
de energia, telecomunicações, redes elétricas em
geral, etc)

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Introdução
– Instalações de materiais e equipamentos
necessários ao funcionamento do imóvel
– Obras de acabamento, compreendendo tanto
construções novas, como grandes reformas,
restaurações de imóveis e manutenção corrente
– Incorporação de imóveis realizada pelas
construtoras

Introdução
• A definição do IBGE segmenta a Indústria da
Construção em duas atividades básicas, com
características distintas.
– Construção Pesada
– Edificações

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Construções Pesadas
• Engloba vias de transporte, obras hidráulicas de
saneamento, de irrigação/drenagem, obras de arte
(pontes, viadutos, túneis, etc), obras de geração e
transmissão de energia elétrica, obras de sistemas de
comunicações e obras de infra-estrutura de forma
geral.

Edificações
• Engloba obras habitacionais, comerciais,
indústriais, obras do tipo social ( escolas,
creches e hospitais) e obras destinadas a
atividades culturais, esportivas e de laser.

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Indústrias da Construção
• A indústria da construção é maior do que
aparece nas estatísticas oficiais apuradas pelo
IBGE, pois deve ser mensurada a partir do
Construbusiness.

Construbusiness
• O Construbusiness gera exprissivo efeito
multiplicador na economia, ao encadear-se
com outros setores de atividade econômica.
Materiais de Construção
Bens de Capital para a Construção IBGE
Construção

Serviços Diversos

Matérias Agentes Indústria do Indústria de Indústria


Primas Financeiros Mobiliário Eletro-Eletron Textil

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Construbusiness
• O Construbusiness é um dos mais importantes
setores de atividade econômica, agregando
mais valor do que os setores agrícola, de
comércio e de transporte.

A Organização da Indústria da
Construção
• A Indústria da Construção está organizada em
três setores fundamentais:
– Materiais da Construção
– Edificações
– Construção Pesas

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Organização da Indústria
• Características
– Materiais de Construção
• Segmentação
• Estrutura de consumo
– Edificações
• Produto heterogêneo
• Demanda correlacionada com renda
• Intensiva em mão-de-obra
• Diversidade tecnológica
– Construção Pesada
• Dependência do nível de investimento do estado

Organização da Indústria
• O setor de materiais da construção está
organizado em diversos segmentos com
características, em geral, distintas
Setores
CIMENTO MADEIRA AÇO
PRODUTOS DE VIDRO PLANO METAIS E LOUÇAS
CIMENTO SANITÁRIAS
CAL PVC CONDUTORES
ELÉTRICOS
CERÂMICA ALUMÍNIO TINTAS E VERNIZES

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Segmentos
• Na análise dos segmentos a estrutura de consumo possui um
papel importante. No caso do cimento a segmentação do
mercado é clara.
Empresas e Auto-
Governo Construção
Concreteiras
Consumo Pré-moldados
Industrial Fibrocimento 9% 3%
20% Artefatos 2% 6%
Argamassas
39% 61%
Construtoras
Consumo Órgãos Públicos 22%
Final Empresas 2% 52%
80% Privadas 4%
Consumidor

Finalizando Construbusiness
• Construbusiness:
– 13,5% do PIB – segundo setor no PIB
• Investimento Bruto
– 2/3 do total: R$ 83 bilhões por ano
• Balança Comercial: Exporta 3x o que importa
• Emprego e Renda: geração com pequeno investimento
• Reduz Custo Brasil: recuperação e ampliação da infra-
estrutura; ganho de competitividade
• Habitação: atende a uma das principais necessidades
básicas, como educação, saúde, segurança e
alimentação.

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Introdução aos Materiais


• Engenheiro Materiais

• Materiais Obtenção Propriedade


Características Durabilidade

• Seleção dos Materiais é a atividade prelimir


em qualquer projeto de Engenharia

Introdução aos Materiais


• Critérios de Seleção
– Considerações Dimensionais
– Considerações de Formas
– Considerações de Peso
– Considerações de Resistência Mecânica
– Resistência ao desgaste
– Facilidade de fabricação ou obtenção
– Requisitos de durabilidade
– Número de unidades
– Disponibilidade
– Custo
– Especificação e códigos
– Viabilidade de reciclagem / valor da sucata
– Normalização
– Tipo de carregamento

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Introdução aos Materiais


• Geralmente um conjunto de critérios devem
ser atendidos simultaneamente.
• A seleção adequada de materiais irá
depender:
– A estabilidade estrutural
– A durabilidade
– O custo
– O acabamento de uma obra

Introdução aos Materiais


• O conhecimento sobre os materiais deve ser
experimental e tecnológico:
– Experiência
– Ensaios normalizados em laboratórios
especializados

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Definição
• Materiais de construção são todos os
elementos da construção civil aplicados
isoladamente ou em conjunto e capazes de
cumprir os requisitos de estabilidade,
estanqueidade e durabilidade propostos no
projeto.

Classificação
a) Quanto a estrutura interna
– Cristalina: metais
– Fibrosa: madeira
– Lamelar: argilas
– Micelar e coloidal: plásticos, borrachas, e
materiais betuminosos
– Capilar: cimento portland
– Complexas: argamassas e concretos

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Classificação
b) Quanto a origem
– Naturais: encontrados na natureza, não exigem
tratamento industrial para utilização
• Ex: areia lavada de rio, cascalho, argila, etc.
– Artificiais são obtidas por procedimentos
industriais
• Ex: tijolos, cerâmicas, pedra britada, rocha
ornamental, vidro, etc.
– Combinados: Naturais + Artificiais
• Ex: Argamassa, Concreto, etc.

Classificação
c) Quanto à função
– Materiais de Vedação: sem função estrutural
• Ex: vidros, alvenaria sem função estrutural, paineis de
gesso, etc.
– Materiais de proteção: servem de proteção a
outros elementos e acabamento final
• Ex: tintas, vernizes, etc.
– Materiais Aglomerantes: promovem aglutinação
de materiais inertes, originando materiais com
resistência mecânica.
• Ex: Cimento, Cal, Gesso, etc.

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Tipos de Cimento
• CP I – NBR 5732
– Sem adições, adequado para construção em geral
• CP II – NBR 11578
– Gera calor numa velocidade menor do que o Comum.
Indicado para maciços de concreto, com pouca
capacidade de resfriamento.
• CP III Alto Forno – NBR 5735
– Com escória. Maior impermeabilidade e durabilidade,
baixo calor de hidratação, alta resistência a expansão
e resistentes a sulfatos. Para aplicação geral e especial
para ambientes agressivos.

Tipos de Cimento
• CP IV 32 – NBR 5736
– Pozolânico. Especialmente indicado para obras
expostas à ação de água corrente e ambiente
agressivos.
• CP V ARI – NBR
– Alta resistência inicial
• CP RS – NBR 5733
• Resistente a sulfato presente em redes de
esgotos, água servidas ou industriais, água do
mar e em alguns tipos de solos.

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Tipos de Cimento
• BC – NBR 13116
– Todos os demais, quando acrescidos das iniciais
BC (baixo calor de hidratação), retarda o
desprendimento de calor, evitando o
aparecimento de fissuras de origem termica.
• CP B – NBR 12989
– De coloração clara, classificado e dois subtipos:
• Estrutural e Não Estrutural
– Aceita adição de pigmentos.

ECOLOGIA E
SUSTENTABILIDADE

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ECOLOGIA
Indivíduos Meio ambiente
natural
1872 ONU níveis de consumo humano
estavam degradando o
planeta

1992 SUÉCIA construção sustentável

GREENPEACE

• “Quando a última árvore tiver caído,


• Quando o último rio tiver secado,
• Quando o último peixe for pescado,
• A humanidade entenderá que dinheiro não se
come!!!!!!!!!!!!”

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Modelo de desenvolvimento

• Capitalista e Socialista;

• Planeta Terra e seus ecosistemas


“inesgotáveis” fontes de energia e matéria
prima e,
“receptáculos” dos dejetos produzidos por
suas cidades, indústrias e atividade agrícolas.

CONSEQUÊNCIAS GLOBAIS

• EFEITO ESTUFA;
• POLUIÇÃO DOS RIOS E MARES
EXTINÇÃO DE DIVERSAS ESPÉCIES DE FAUNA E
FLORA
COMPROMETE A QUALIDADE DA CADEIA
ALIMENTAR
AMEAÇA A SOBREVIVÊNCIA HUMANA NO
PLANETA.

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ECOLOGIA CONCEITO
• “ Respeito pela nossa CASA em harmonia com
o MEIO AMBIENTE em que vivemos”
e

• Fechando o ciclo entre :


o que se necessita o que se produz
sem esgotar recursos para geração futura

PRINCÍPIOS BÁSICOS

Economia
• viável
• socialmente justa
• ecologicamente correta

Materiais de Construção
• ciclo da vida : extração, transformação, condições de
trabalho da mão de obra, transporte,gases
eliminados, geração de renda, etc

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ASPECTOS AMBIENTAIS

• redução de resíduos
• cuidados com o lixo
• reciclagem
• conservação de energia natural
• proteção ambiental

Concepção + escolha dos materiais +


métodos construtivos

MATERIAIS

FATORES DETERMINADOS PELAS QUALIDADES DOS MATERIAIS

• Energia produzir o material;


• Emissão de CO2 fabricação do material;
• Impacto no meio ambiente extração do
material;
• Toxidade do material;
• Transporte do material até entrega;
• Grau de poluição resultante do material no final
da vida útil.

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MATERIAIS E PROJETO

FATORES AFETADOS PELA ESCOLHA DOS MATERIAIS E

DECISÕES DE PROJETO

• Localização e detalhamento do edifício;


• Manutenção requerida;
• Contribuição do material na redução do impacto
ambiental (insolação);
• Flexibilidade de uso ao longo do tempo;
• Vida útil e potencial de reutilização.

ORGANIZAÇÕES

• -Green Building
• -Protocolo de Kyoto
• -Normas ISO 14001 – Ambiental
• -Normas ISO 16001 – Responsabilidade Social

Postura Responsável por parte dos


ENGENHEIROS

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NORMALIZAÇÃO

NORMALIZAÇÃO
Fundada em 1940 para fornecer a base necessária ao desenvolvimento
tecnológico brasileiro, a ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS é o órgão responsável pela normalização técnica no país.
Entidade privada, sem fins lucrativos, a ABNT foi considerada a Fórum
Nacional de Normalização.
Para que serve:
• Elaborar normas brasileiras e fomentar seu uso nos campos científico,
técnico, industrial, comercial, agrícola, de serviços e outros correlatos,
além de mantê-las atualizadas;
• Representar o Brasil nas entidades internacionais de normalização
técnica;
• Incentivar e promover a participação das comunidades técnicas na
pesquisa, no desenvolvimento e na difusão da normalização no país;
• Colaborar com organismos similares estrangeiros, intercambiando
normas e informações técnicas;
• Colaborar com o Estado no estudo e solução dos problemas que se
relacionem com a normalização técnica em geral;

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NORMALIZAÇÃO

• Conceder diretamente ou através de terceiros Marca de


Conformidade e certificados de qualidade referentes a produtos e
serviços;
• Prestar serviços no campo da normalização técnica;
• Intermediar junto aos poderes públicos os interesses da
sociedade civil, no tocante aos assuntos de normalização técnica.
A ABNT é a representante no Brasil das entidades de normalização
internacional ISO (International Organization for Standartization) e
IEC (International Eletrotechnical Commition).
Vantagem da normalização: aumentar a produtividade por meio da
eliminação de desperdícios, melhorando a qualidade do produto, e
proporcionar mais segurança para o consumidor.

NORMALIZAÇÃO

Objetivos da Normalização

– Simplificação: reduzir a crescente variedade de procedimento


e de tipos de produtos
– Comunicação: proporcionar meios mais eficientes para a troca
de informação entre o produtor e o consumidor, melhorando a
confiabilidade das relações comerciais e de serviços;
– Economia: atingir a economia global, tanto do lado do
produtor como do consumidor;
– Segurança: proteger a vida e a saúde humana;
– Proteção ao consumidor: aferir a qualidade dos produtos;
– Eliminação das barreiras comerciais: evitar a existência de
regulamentos conflitantes sobre produtos e serviços em
diferentes países, facilitando o intercâmbio comercial;

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NORMALIZAÇÃO
Como Consultar
– O site da ABNT contém todas as normas atualizadas e está
disponível na Internet, inclusive para compra;
– Total de 8.130 normas elaboradas e revisadas por 25 Comitês
Brasileiros (CB) e pelas Comissões Especiais Temporárias (CEET até
1995);

NORMALIZAÇÃO
Elaboração de uma Norma
1) Estilo de redação simples e correta;
2) Manutenção de um mesmo estilo, estrutura e terminologia ao
longo de todas as normas;
3) Equivalência de textos nas diferentes línguas oficiais.
4) Disposição da norma em:
• Elementos preliminares (identificam-na, introduzem o conteúdo
e
explicam seu fundamento)
• Elementos normativos (estabelecem os requisitos a serem
satisfeitos para obter conformidade)
• Itens suplementares (informações adicionais).
5) Pode-se usar figuras ou tabelas no auxílio da compreensão das
normas, desde que estas sejam citadas pela mesma.

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NORMALIZAÇÃO
Tipos de Normas
• Internacionais, regionais, territoriais (fração de um território
que não seja região);
• Norma básica: de abrangência ampla, contém disposições
gerais para campo específico;
• Norma de tecnologia: estabelece termos, geralmente
acompanhados por suas definições ou notas explicativas,
exemplos, etc;
• Normas de ensaio: estabelece métodos de ensaios,
suplementados algumas vezes com outras disposições
relacionadas com o ensaio, tais como amostragem, uso de
métodos estatísticos e seqüência de ensaios;
• Norma de produto: norma que especifica requisitos a serem
atendidos por um produto ou grupo de produtos, para
estabelecer sua adequação ao propósito.

NORMALIZAÇÃO

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CONCRETO
INTRODUÇÃO

CONCRETO

Aglomerante + Água
= Pasta Função

Agregado Miúdo Envolver Agregados


Preencher Vazios
Manuseio
Resistência Mecânica
Argamassa

Função

Agregado Graúdo

Desgaste e Intempéries Aditivo

Variação Térmica
Concreto
Custo

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CONCRETO

Propriedades
Projeto Estrutural Concreto
Endurecido

Equipamento Lançamento Propriedades


Transporte Concreto Fresco

Seleção de
Dosagem Concreto
Características do Materiais
Canteiro de Obra

Mistura - Transporte
Produção Concreto Lançamento
Adensamento - Cura

Materiais
Controle
Dosagem
Tecnológico
Produção

CONCRETO

A Qualidade do Concreto Endurecido Depende


1. Dos materiais
cimento, agregados, água e aditivos

2. Da qualidade do concreto Fresco

3. Do Controle de Produção

4. Dos Cuidados no Transporte, Lançamento, Adensamento e


Cura

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CIMENTO PORTLAND

CIMENTO PORTLAND

DEFINIÇÃO: Material pulverulento formado por silicatose alumínatos de


cálcio (sem cal livre) → hidrata → endurece → ganha
elevada resistência mecânica.
FABRICAÇÃO: 1450ºC

Composto
Calcários Argilas s Anídros
(Clínquer)

Silicatos
Carbonato
hidratados
de cálcio
de Fe e Al

Cimento
Clínquer Gesso
Portland

Moagem

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CIMENTO PORTLAND

• A palavra cimento vem da palavra CAEMENTU do latim, que significa


espécie de pedra natural de rochedos e não esquadrejada.

• Sua origem remonta há cerca de 4.500 anos.

• Os grandes monumentos do Egito já utilizavam uma liga constituída


por uma mistura de gesso calcinado.Se usava o gesso impuro cozido
como aglomerante entre os blocos de pedra.

CIMENTO PORTLAND

• As grandes obras gregas e romanas, como o Panteon romano, o Coliseu, a


Basílica de Constantino, entre outras, foram construídas com o uso de solos de
origem vulcanica da ilha grega de Santorino ou das proximidades da cidade
italiana de Pozzuoli,que possuiam propriedades de endurecimento sob a ação
da água.

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CIMENTO PORTLAND

• A muralha da China também prova


o uso de uma espécie de
aglomerante entre
os blocos de pedra.

CIMENTO PORTLAND

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CIMENTO PORTLAND

• Por volta de 1756 os ingleses incumbiram o engenheiro John Smeaton de criar


um cimento que resistisse a água do mar.Nesse momento, ele desenvolveu um
cimento já próximo do que mais tarde viria a ser o Cimento Portland, só que
ainda calcinado em temperaturas relativamente baixas.

CIMENTO PORTLAND

• Com esse cimento se


construiu o Farol de
Eddystone, uma das
primeiras construções com
cimento portland.
• O nome portland veio por
apresentar cor e
propriedades de
durabilidade e solidez
semelhantes as rochas da
ilha britânica de Portland.

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FÁBRICA E CIMENTOS

ESPECIFICAÇÕES DOS CIMENTOS


PORTLAND – COMPONENTES (%)

CLÍNQUER + M A TERIA L M A TERIA L


SIGLA CLA SSE ESCÓRIA
GESSO POZ OLÂ NICO CA RBONÁ TICO
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CPI 32 100 0
CIMENTO PORTLAND 40
COMUM 25
CPI-S 32 99 - 95 1-5
40
25
CPII-E 32 94 - 56 6 - 34 0 0 - 10
40
25
CIMENTO PORTLAND
CPII-Z 32 94 - 76 0 6 - 14 0 - 10
COMPOSTO
40
25
CPII-F 32 94-90 0 0 6 - 10
40
25
CIMENTO PORTLAND DE
CPIII 32 65 - 25 35 - 70 0 0-5
ALTO-FORNO
40
25
CIMENTO PORTLAND
CPIV 32 85 - 45 0 15 - 50 0-5
POZOLÂNICO
40
CIMENTO PORTLAND DE
ALTA RESISTÊNCIA CPI-ARI - 100 - 95 - - 0-5
INICIAL

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EXIGÊNCIAS FÍSICAS E MECÂNICAS


Finura Tempos de Pega Expansibilidade Resistência à Compressão
Tipo de
Cimento Classe Resíduo na
Área Específica Início Fim À Frio À Quente 1 Dia 3 Dias 7 Dias 28 Dias 91 Dias
Portland Peneira 75 um
(m²/kg) (h) (h) (mm) (mm) (Mpa) (Mpa) (Mpa) (Mpa) (Mpa)
(X)

CPI 25 < 12,0 > 240 > 8,0 > 15,0 > 25,0

CPI-S 32 > 260 >1 < 10 (1) < 5 (1) <5 - > 10,0 > 20,0 > 32,0 -

40 < 10,0 > 280 > 15,0 > 25,0 > 40,0

CPII-E 25 < 12,0 > 240 > 8,0 > 15,0 > 25,0

CPII-Z 32 > 260 >1 < 10 (1) < 5 (1) <5 - > 10,0 > 20,0 > 32,0 -

CPII-F 40 < 10,0 > 280 > 15,0 > 25,0 > 40,0

25 > 8,0 > 15,0 > 25,0 > 32,0 (1)

(1) (1)
CPIII 32 < 8,0 - >1 < 12 <5 <5 - > 10,0 > 20,0 > 32,0 > 40,0 (1)

(2) 40 > 12,0 > 23,0 > 40,0 > 48,0 (1)

(1) (1)
CPIV 25 < 8,0 - >1 < 12 <5 <5 - > 8,0 > 15,0 > 25,0 > 32,0 (1)

(2) 32 > 10,0 > 20,0 > 32,0 > 40,0 (1)

CPV-ARI < 6,0 > 300 >1 (1) (1) <5 > 14,0 > 24,0 > 34,0 - -
< 10 <5

(1) Ensaio facultativo


(2) Outras características podem ser exigidas, tais como: calor de hidratação, inibição da expansão devida à relação
álcali-aggregado, resistência a meios agressivos, tempo máximo de início de pega

CIMENTO PORTLAND
Influência dos Tipos de Cimento nas Argamassas e
Concretos Tipo de Cimento
Influência de Alta de Moderada
Comum e Com Branco
de Alto Forno Pozolânico Resistência Resistência aos
Posto Estrutural
Inicial Sulfatos
Menor nos Menor nos
Muito maior
primeiros dias e primeiros dias e
Resistência à Compressão Padrão nos primeiros Padrão Padrão
maior no final maior no final
dias
da cura da cura

Calor Gerado na Reação do


Padrão Menor Menor Maior Padrão Maior
Cimento com a Água

Impermeabilidade Padrão Maior Maior Padrão Padrão Padrão

Resistência aos Agentes


Agressivos (água do mar e Padrão Maior Maior Menor Maior Menor
de esgotos)

Durabilidade Padrão Maior Maior Padrão Maior Padrão

OBS. O quadro acima não considera o cimento branco para argamassas (BRANCO), nem o cimento alvenaria
(CA), pois ambos não podem ser usados em funções estruturais

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CIMENTO PORTLAND

Influência dos Tipos de Cimento nas Argamassas e


Concretos
Aplicações Propriedade Desejada Tipo de Cimento

Concreto Simples Resistência de Projeto I, II, III e IV

Concreto Armado Resistência de Projeto I, II, III e IV

Concreto para Desforma Rápida


Endurecimento Rápido V
(sem cura térmica)
Concreto para Desforma Rápida
Endurecimento Rápido I, II, e V
(com cura térmica)

Pavimento de Concreto Pequena Retração I, II, III e IV

CIMENTO PORTLAND

Influência dos Tipos de Cimento nas Argamassas e


Concretos
Aplicações Propriedade Desejada Tipo de Cimento

Concreto Massa Baixo Calor de Hidratação III e IV

Prevenção da Reação Álcalis-


Concreto com Agregados Reativos IV
Agregado

Pisos Industriais de Concreto Resistência à Abrasão I, II, III, IV e V

Argamassa Armada Peças Esbeltas V, I e II

Obras Marítimas Resistência aos Sulfatos III, IV e RS

Solo Cimento I, II, III e IV

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CIMENTO PORTLAND

Influência dos Tipos de Cimento nas Argamassas e


Concretos
Aplicações Propriedade Desejada Tipo de Cimento

Concretos ou Argamassas para


Endurecimento Rápido V, Aluminoso
Reparos Urgentes

Concreto Arquitetônico Cor Branca Branco Estrutural

Concreto Refratário Alta Temperatura Aluminoso

Propriedades Reológicas e Altas


Poços Petrolíferos CPP - Classe G
Temperaturas

CIMENTO PORTLAND

Influência dos Tipos de Cimento nas Argamassas e


Concretos
Aplicações Propriedade Desejada Tipo de Cimento

Argamassa de Revestimento e Pequena Retração, Retenção de Água


II, Alvenaria, III e IV
Assentamento de Tijolos e Blocos e Plasticidade
Argamassa de Assentamento de
Aderência II, IV e Alvenaria
Azulejos e Ladrilhos
Argamassa de Rejuntamento de
Estética (Cor Branca) Branco
Azulejos e Ladrilhos

Concreto Protendido Pré-Tensionado Resistência de Projeto I, II, V (S < 0,5%)

Concreto Protendido Pós-Tensionado Resistência de Projeto I, II

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CARACTERÍSTICAS DO CP V ARI

Com valores aproximados de resistência à compressão de 26 MPa a 1 dia


de idade e de 53 MPa aos 28 dias, que superam em muito os valores
normativos de 14 MPa, 24 MPa e 34 MPa para 1, 3 e 7 dias,
respectivamente, o CP V ARI é recomendado no preparo de concreto e
argamassa para produção de artefatos de cimento em indústrias de médio
e pequeno porte, como fábricas de blocos para alvenaria, blocos para
pavimentação, tubos, lajes, meio-fio, mourões, postes, elementos
arquitetônicos pré-moldados e pré-fabricados. Pode ser utilizado no
preparo de concreto e argamassa em obras desde as pequenas
construções até as edificações de maior porte, e em todas as aplicações
que necessitem de resistência inicial elevada e desforma rápida.

O desenvolvimento dessa propriedade é conseguido pela utilização de


uma dosagem diferente de calcário e argila na produção do clínquer, e
pela moagem mais fina do cimento, que não recebe outros aditivos a não
ser o gesso (CP V = Clìnquer + Gesso). Assim, ao reagir com a água o CP
V ARI adquire elevadas resistências, com maior velocidade.

ALGUNS TIPOS DE USO DO CP V ARI

• Concreto de alta resistência

• Elementos Pré-moldados

• Concreto de desforma rápida

• Túneis

• Argamassa de assentamento e revestimento

• Argamassa armada

• Concreto colorido

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CIMENTO PORTLAND ALUMINOSO


Fabricação no Brasil: Lafage Aluminoso do Brasil
Siglas CAC - modelo básico com 40% de alumina
CK- 51 / CK-60 / CK-70 / CK-80

Materiais calcário + bauxita (mineral de alumínio)


Componente (temperatura de fusão)
s
Características Cor: cinzento escuro
Endurecimeto: rápido 30 MPa em 6 horas
40 MPa em 24 horas
reações com grande desprendimento de
calor
resistente a águas selenitosas (contem
gesso), águas do mar,
Uso concreto refratários cloretos eem
concretagem certos
nevadas
ácidos diluidos
obras rápidas e infraestrutura e cimentações
provisórias

CIMENTO PORTLAND BRANCO

O cimento Branco é diferenciado por sua cor e está classificado em dois


tipos : estrutural e não estrutural. Possibilita escolha de cores uma vez
que pode ser adicionado pigmentos coloridos. Seu indice de brancura
deve ser maior que 78%.

O cimento estrutural possui classes de resistencia de 25, 32 e 40 MPa.


O cimento não estrutural não possui indicações de classe.

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CIMENTO PORTLAND BRANCO

A cor branca é obtida a partir de matéria-prima com baixos teores


de óxido de ferro e manganês, em condições especiais durante a
sua fabricação, como o resfriamento e a moagem do produto em
equipamentos que usam tungstênio.
O caulim é utilizado no lugar da argila.

CIMENTO PORTLAND BRANCO:


UTILIZAÇÃO

O cimento branco estrutural é aplicado em concretos pré-moldados para


afins arquitetônicos.
Já o não estrutural é utilizado para rejutamento de azulejos, rebocos,
fabricação de artefatos de cimento e em aplicações não estruturais.

Custo:
Em média: R$ 1,75 p/ kg

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CIMENTO RESISTENTE A SULFATOS

• Cimento com conteúdo reduzido de aluminato tricalcico, o que diminui a


necessidade de gipsita, sulfato acrescentado ao cimento para retardar seu
tempo de pega; usado quando é preciso resistência a reação severa a sulfatos .
De acordo com a norma NBR 5737, cinco tipos básicos de cimento – CPI, CPII,
CPIII, CPIV e CPV-ARI – podem ser resistentes aos sulfatos, desde que se
enquadrem em pelo menos uma das seguintes condições:
• teor de aluminato tricálcico (C3A) do clinker e teor de adições carbonaticas de
no maximo 8% e 5% em massa respectivamente;
• Cimentos do tipo alto-forno que contiverem entre 60% e 70% de escoria
granulada de alto-forno, em massa;
• Cimentos do tipo pozolanico que contiverem entre 25% e 40% de material
pozolanico, em massa;
• Cimentos que tiverem antecedentes de resultados de ensaios de longa
duração ou de obras que comprovem resistência aos sulfatos.

CIMENTO RESISTENTE A SULFATOS:


UTILIZAÇÃO

São cimentos de uso geral sendo indicados no preparo de argamassas de


assentamento, revestimento, argamassa armada, preparo de concreto
simples, armado, rolado, magro, concreto massa, solo-cimento e
principalmente argamassas e concretos sujeitos a ataques de agentes
agressivos, obras sujeito a reação alcali-agregado e onde é desejado
baixo calor de hidratação.

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08/03/2010

ENSAIOS NORMALIZADOS

Finura
1. Em pó
Massa específica

Pega
2. Em pasta
Estabilidade de volume

3. Em argamassa Resistência à compressão axial

TRANSPORTE / FORNECIMENTO

• O cimento pode ser entregue no local da obra a granel (silo-reboque)

• em sacos invioláveis
• Caminhões betoneira
• Holcim Brasil é uma das líderes no fornecimento de cimento, concreto e
agregados.

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08/03/2010

ESTOCAGEM

• Para o estoque de cimento, a pilha deve ser constituída de no máximo 10 sacos. As


pilhas devem ser feitas sobre estrados de madeira com altura de 10 cm, para que
se impeça o contato direto com o piso. Os sacos não devem estar em contato com
as paredes ou o teto, guardando destes, distâncias mínimas
de 10 cm e 50 cm
respectivamente.

FÁBRICAS NO BRASIL

CIMENTO: SNIC - Sindicato Nacional da Indústria do Cimento – 2003

Número de Empresas 10
Número de Fábricas 57
Capacidade Instalada (t/ano) 60,2 milhões
Produção (t/ano) 34,0 milhões
Exportação (t/ano) 418.000
Importação (t/ano) 223.000
Empregos Diretos 21.000

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08/03/2010

AGREGADOS

AGREGADOS
Definição Granular
Sem forma e volume definidos
Geralmente inerte
Dimensões, características e propriedades adequadas
à construção civil

Agregado Graúdo: pedregulho ou brita proveniente de rochas


estáveis, ou mistura de ambos, cujos grãos passam por uma
peneira de malha quadrada com abertura nominal de 152 mm e
ficam retidos na peneira ABNT 4,8 mm.

Agregado Miúdo: areia de origem natural ou resultante do


britamento do rochas estáveis, cujos grãos passam na peneira
ABNT 4,8 mm e ficam retidos na peneira ABNT 0,0,75 mm.

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08/03/2010

AGREGADOS
Requisitos Básicos
Granulometria e Forma: afetam a trabalhabilidade, o consumo
de água e de cimento.
Abrasão Los Angeles: capacidade de suportar o manuseio sem
alteração da granulometria.
Absorção: rouba água de amassamento de concreto (afeta a
trabalhabilidade).
As exigências da ABNT 6118 são quanto às dimensões máxima
dos agregados em função das dimensões da peça e o
afastamento entre as armaduras.

Obtenção
Naturais: extração direta das várzeas dos rios ou desmonte
hidráulico de encostas, beneficiamento de lavagem e
classificação
Artificiais: britagem de blocos peneiramento

AGREGADOS
Propriedades
Resistência à Compressão: igual ou maior que a da pasta de
cimento.
Estabilidade: não se desagregar facilmente devido a molhagem e
secagem principalmente em concretos em contato com
fundações.
Substâncias mais nocivas:
Torrões de Argila: quando não se desagregam durante a mistura
são agregados frágeis. Quando se desagregam se pulverizam,
dificultando a aderência do agregado com a pasta.
Materiais Carbonosos: manchas escuras no concreto. Podem
provocar queda de resistência.
Pulverulentos (< 0,075mm): dificultam a aderência
pasta/agregado. Causam queda de resistência.
Impurezas Orgânicas: interferem na hidratação do cimento (mais
comuns em areias naturais).

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08/03/2010

AGREGADOS
Classificação
1. Quanto à Origem
– Naturais: areia, pedregulho, pedra britada, pó de pedra,
pedrisco;
– Artificiais: argila expandida, vermiculita, escória de alto
forno, poliestireno expandido, etc.

2. Quanto à Massa Específica:


– Leves: 2,0 kg/dm³ - argila expandida, vermiculita, isopor,
etc;
– Normais: 2,0 a 3,0 kg/dm³ - areia natural, seixos rolados,
pedras britadas, etc;
– Pesados: > 3,0 kg/dm³ - barita, magnetita, hematita, etc.

AGREGADOS
Classificação
3. Quanto às Dimensões
– Miúdos: até 15% retido na peneira 4,8 mm
– Graúdos: pelo menos 85% retido na peneira 4,8 mm
nomenclatura usual: filler < 0,075 mm
areia < 4,8 mm
pedrisco - areia industrial < 4,8 mm
pedregulho, cascalho ou seixo rolado > 4,8 mm
brita 0 - 9,5 a 4,8 mm
brita 1 - 19 a 9,5 mm
brita 2 - 25 a 19 mm
brita 3 - 50 a 25 mm
brita 4 - 76 a 50 mm
brita 5 - 100 a 76 mm

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AGREGADOS

a. Dimensões da
Peça hf d < 1/4b - vigas
d < 1/3hf - lajes
d

b b. Afastamento das
Armaduras
e

e1
d < 0.83e
d < 2.00e1 d

FIGURA 29 Exigências da NBR 6118 (NB-1) quanto à dimensão máxima dos


- agregados relacionados com as dimensões da peça o
afastamento das armaduras

ÁGUA
DE AMASSAMENTO
E DE CURA

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ÁGUA

Definição A água deve ser livre de materiais que possam


afetar significativamente as reações de
hidratação do cimento.

A água indicada é a potável.


Algumas substâncias comuns e proibidas:

• açúcares: inibe a pega e o endurecimento do


concreto.
• substâncias orgânicas: dificulta ou inibe a pega.
Queda de resistência.
• álcalis (sódio e potássio): reações expansíveis com
agregados reativos.

ÁGUA

Amassamento ou Mistura
Água
Cura

> ar incorporado
Elementos Algas
na Água < resistência

matéria orgânica; e
Manchas
no hidróxidos de ferro
Concreto
Sódio e
Reações álcalis-agregado
Potâssio

Sal Perda de resistência (30%)


(+5%)

Cloretos corrosão na armadura

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08/03/2010

ÁGUA
Exigência da NM 137/97 (NBR – 6118)
– 5,8 < pH < 9,0
– com teores máximos
matéria orgânica 3 mg/l
resíduo sólido 5000 mg/l
sulfatos (SO4-2) 2000 mg/l
cloretos (Cl-) 500 mg/l
c.simples 2000 mg/l
c.armado 700 mg/l
c.protendid 500 mg/l
o
5 mg/l
açúcar
1 mg/l
ferro

ÁGUA

Avaliação da Qualidade – exigências físicas

Ensaio Comparativo com Argamassa

tempos de pega : inicial e final:


30% de diferença máxima;
e,
resistência à compressão (7 e 28 dias):
10% de diferença máxima.

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08/03/2010

ÁGUA

Ensaio de Caracterização da Água – exigências


químicas
•pH - processo colorimétrico ou eletrométrico
•sólidos totais - evaporação a 110ºC
•alcalinidade - à fenolftaleína
+ carbonatos
+ bicarbonatos
hidróxidos
boratos, silicatos e fosfatos
•cloretos e sulfatos titulação
•ferro - precipitação com hidróxido de amônia

ÁGUA

• Armazenamento: NBR 12655

em caixas estanques e tampadas

sem contaminação com substâncias estranhas

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08/03/2010

ADITIVOS PARA
CONCRETO

ADITIVOS

• DEFINIÇÃO ABNT:
“Produtos que adicionados, em pequena
quantidade a concretos de cimento Portland,
modificam algumas de suas propriedades, no
sentido de melhor adequá
adequá--las a determinadas
condições”

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08/03/2010

ADITIVOS

• DEFINIÇÃO Norma Européia EMEM::934


934,,2001:
2001:
“Materiais adicionados ao concreto, durante o
processo de mistura, em uma quantidade não
superior a 5% sobre a massa do cimento
contido no concreto, para modificar as
propriedades da mistura no estado fresco
e/ou no estado endurecido”

AÇÕES DOS ADITIVOS

• Modificar ou Melhorar:
-trabalhabilidade  diminui segregação;
-pega e endurecimento  acelera ou retarda;
-conteúdo de ar e outros gases aumenta ou diminui;
-resistência à ações físicas, mecânicas e químicas
 melhora a durabilidade;
-resistência mecânica em diversas idades altera;
-regularidade da produção do concreto melhora;
-  amplia o campo de aplicação.

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08/03/2010

ADITIVOS
TIPOS MAIS •Modificadores de pega retardadores
COMUNS: aceleradores
•incorporadores de ar
•redutores de água plastificantes
superplastificantes
•expansores
•impermeabilizantes
•de ação combinada redutor / retardador
(polifuncionais) redutor /
acelerador
•outras adições materiais pozolânicos
microssílicas
filler
pó mineral, etc

CLASSIFICAÇÃO GERAL DE ADITIVOS


Efeito Desejado Tipo de Aditivo Material Usado como Aditivo

Sais de resinas de materiais


Detergentes sintéticos
Melhora de Incorporador de Ar
Sais lignosulfonatos
Durabilidade (Al)
Sais de ácidos de petróleo
Sai de álcoois gordos e seus sais álcoois benzeno
Redução da Água Lignosulfonatos
Redutor de Água
para uma certa Sais de ácidos carboxilicos (tendem a retardar a pega
(RA)
Trabalhabilidade se adicionar acelerador)
Lignina

Retardador Borats
Retardar a Pega
(RP) Açucares
Sais e ácidos tartáricos
Acelerar a Pega e Cloreto de cálcio
Acelerador
Endurecimento
(AP) Trietanolamina
Inicial

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08/03/2010

CLASSIFICAÇÃO GERAL DE ADITIVOS


Efeito Desejado Tipo de Aditivo Material Usado como Aditivo

Redutor e Acelerador de
Redução da Água e
Pega ver (RA) com adição de acelerador (AP)
Aceleração da Pega
(RAP)
Expansão antes da Pó de alumínio
Expansor Gasoso
Pega Resinas saponáceas e resinas vegetais
Estearato de cálcio, alumínio, amônio

Diminuir a Cloretos solúveis


Impermeabilizantes
Permeabilidade graxas de petróleo
Pozolanas

Melhora do Aditivos para Pozolanas


Bombeamento Bombeamento Polímeros orgânicos
Condensados de sulfonatos melamínicos, formaleidos
Alta Trabalhabilidade Super Plastificantes
Condensados de sulfonatos naftalínicos, formaleidos

ADITIVOS: DOSAGEM
• Em geral: adicionados durante a mistura;
• Quantidade  menos que 5% do peso do
cimento;
- aditivos solúveis  dissolvidos na água de
amassamento;
- sólidos insolúveis  adicionados na forma de pó
ou dispersos na água de amassamento.

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08/03/2010

ADITIVOS NORMALIZAÇÃO

• Normas:
-ABNT:NBR 11768; e,
-ASTM C494 (2005) :American Society for
Testing and Materials;
• Conceitos:
• Função principal;
• Funções secundárias;
• Efeitos secundários.

ADITIVOS - ENSAIOS
♦ Verificação da uniformidade sobre o aditivo
pH;
pH;
Resíduo sólido
sólido;;
Massa específica.
específica.

♦ Verificação do comportamento junto ao concreto


Abatimento no tronco de cone;
cone;
Teor de ar incorporado;
incorporado;
Tempo de pega;
pega;
Exsudação;;
Exsudação
Resistência à compressão;
compressão;
Resistência à flexão.
flexão.

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08/03/2010

ADITIVOS

• Armazenamento : NBR 12655 – item 5.3.4


– Em embalagens originais e em local que atenda às
exigências do fabricante;
– Recipiente deve ser identificado:
• Marca;
• Lote;
• Tipo do produto;
• Data de fabricação;
• Prazo de validade.

DOSAGEM

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08/03/2010

DOSAGEM

Definição proporcionalmente adequado: cimento+água + agregados


+ aditivo

Objetivos estado fresco: trabalhabilidade: lançamento;


transporte;

adensamento.

estado endurecido: características do projeto:


resistência;
durabilidade;
impermeabilidade, etc.

econômico

DOSAGEM

Dosagem Empírica
O que é: baseada na experiência do construtor;
NBR 12.655: item 5.6.2;
Quando usar:
• obras com concreto c-10 (10 MPa);
• consumo mínimo de cimento de 300 kg/m³;
• água mínima compatível com a consistência desejada.

Dosagem Racional ou Experimental


Cálculo teórico: tabelas e métodos práticos: IPT, ABCP, ACI,
etc.
Mistura experimental e correção do cálculo

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08/03/2010

DOSAGEM
Requisitos para Dosagem
• Resistência requerida pelo projeto;
• Trabalhabilidade necessária;
• Tamanho máximo permitido do agregado;
• Critérios de durabilidade.
Apresentação do Traço
O que é traço ?
É a proporção entre os materiais constituintes do concreto (cimento,
agregado miúdo, agregado graúdo e água)
Como é indicado ?
cimento (1) : agregado miúdo : agregado graúdo : relação água /
cimento (a/c)
consumo de cimento: kg/m³
- Traço em peso referido ao consumo de cimento -> obras grandes
(melhor indicação)
- Traço em volume só dos agregados e cimento em peso -> obras médias
e pequenas

AGREGADOS

a. Dimensões da Peça
hf d < 1/4b - vigas
d < 1/3hf - lajes
d

b b. Afastamento das Armaduras

e1
d < 0.83e
d < 2.00e1 d

Exigências da NBR 6118 (NB-1) quanto à dimensão máxima dos


agregados relacionados com as dimensões da peça o
afastamento das armaduras

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08/03/2010

DOSAGEM

Influências na Dosagem

1. Execução da diâmetro máximo do agregado graúdo


Obra:
lançamento: normal ou bombeado
adensamento: manual → plástico
enérgico → rijo
economia: menos fluido possível.
2. Agregado Miúdo:
plasticidade → alta área específica.
3. Agregado
forma: arredondadas → seixo rolado
Graúdo:
cúbica e rugosa → britas
diâmetro máximo: área específica.
plasticidade aumenta → a/c aumenta
4. Cimento e Água:
consumo aumenta → coesão aumenta

→ reduz segregação

DOSAGEM
Dosagem Experimental - Método ABCP / ACI /
PCI
Aplicação moldagem in loco
semi-plástico à fluido
agregados normais (não leves)

Informações
Necessárias
Materiai cimento: tipo, resistência, massa específica;
s
agregados: granulometria, massa
específica.
Concret resistência;
o
consistência;
durabilidade e condições de exposição.

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08/03/2010

DOSAGEM

Histórico Evolução da resistência dos concretos ao longo dos


anos
Década de 50 . . . . . . . . . . . . . . . . . 35 MPa
Década de 60 . . . . . . . . . . . . . . . . . 45 Mpa
Década de 70 . . . . . . . . . . . . . . . . . 60 Mpa
Atualmente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60 a 90 Mpa
Ultra Alta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . > 90 Mpa

Propriedades do Concreto Fresco


•Trabalhabilidade
•Tempos de pega
•Homogeneidade - segregação
•Bleeding - exudação

DOSAGEM
Bleeding - Exsudação
Conceito O fluxo próprio da água, dentro da mistura, ou sua
emergência para uma argamassa ou concreto recém
misturado. É causado pela acomodação dos materiais
sólidos na massa.
Fatores que influenciamRelação água / cimento
temperatura
Propriedades do Concreto Endurecido
•Resistências do concreto
•Deformações plásticas e elásticas
•Permeabilidade
•Durabilidade
Resistências dos Concreto
Definição São as propriedades mais determinadas e conhecidas como
sinônimo de qualidade e são:
• compressão • abrasão
• tração: diametral, flexão e direta • fadiga

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08/03/2010

DOSAGEM
Resistências : Tabela com Indicações Gerais dos Parâmetros para
Dosagem
(a/c) Consumo de
% Ar Incorporado
Cobrimento máx Cimento (kg/m³)
Natureza da Exposição
Mínimo (mm) Ø máx Ø máx
C.A. C.P. C.A. C.P.
32mm 16mm
1. Ambiente Seco, como por exemplo o interior de edificações; 10 0,65 0,60 260 300 - -
2. Ambiente Úmido:
a) Sem gelo, como por exemplo interior de edificações com alta
25 0,60 0,60 280 300 - -
U.R., componentes em solo ou água não agressiva.
b) Com gelo, sendo os mesmos exemplos de 2ª), só que
25 0,55 0,55 280 300 7 5
expostos ao gelo.
3. Ambiente Úmido com gelo e agentes de degelo, como por
exemplo, componentes internos e externos expostos ao gelo e 40 0,50 0,50 300 300 7 5
agentes de degelo.
4. Ambiente Marinho:
a) Sem gelo, como por exemplo, componentes parcialmente ou
completamente imersos em água do mar ou em zona de borrifo, 40 0,55 0,55 300 300 - -
ou componentes situados em ar saturado de sal (área da costa).
b) Com gelo, sendo os mesmos exemplos de 4a), só que
40 0,50 0,50 300 300 7 5
expostos aos gelos.
5. Ambiente Químico Agressivo.
a) Levemente agressivo (gasoso, líquido ou sólido) ou atmosfera
* 0,55 0,55 280 300 7 5
industrial agressiva.
b) Moderadamente agressivo (gasoso, líquido ou sólido). * 0,50 0,50 300 300 - -
c) Altamente agressivo (gasoso, líquido ou sólido). * 0,45 0,45 300 300 - -
CA = concreto armado * a definir função do local, sempre > 30
CP = concreto protendido

TRAÇO

• Unidade: quantidade cimento: 1Kg, 1litro, 1saco de cimento ou 1m3


de concreto.
Notação:
a=Kg agregado miúdo/ kg cimento
p=Kg agregado graúdo/ kg cimento
x=Kg água/ Kg cimento
Da= peso unitário do agregado miúdo
Dp= peso unitário do agregado graúdo
Dc= peso unitário do cimento
K=Kg cimento /saco (geralmente 50Kg)
C-Kg de cimento/ m3 de concreto (consumo)

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TRAÇO

• Traço em peso referido ao Kg do cimento:


– 1:a:p:x
• Traço em peso referido ao saco do cimento:
– 1saco de cimento;
– Ka kg de agregado miúdo;
– Kp Kg de agregado graúdo;
– Kx Kg ou litros de água.
• Traço em peso referido ao consumo de cimento:
– C Kg de cimento;
– Ca kg de agregado miúdo;
– Cp Kg de agregado graúdo;
– Cx Kg ou litros de água.
• Traço dos agregados em volume, referido ao Kg de cimento:
– 1: (a/Da) : (p/Dp):x

TRAÇO

• Traço em volume, referido ao litro de cimento:


1: (a/Da .Dc) : (p/Dp .Dc):x . Dc
• Traço em volume, referido ao saco de cimento
– 1 saco de cimento
– Ka/Da litros de agregado miúdo
– Kp/Dp litros de agregado graúdo
– Kx litros de água
• Traço em volume, referido á quantidade de cimento por ao saco de
cimento m3 de concreto:
– C Kg de cimento;
– Ca/Da litros de agregado miúdo;
– Cp /Dp litros de agregado graúdo;
– Cx litros de água.

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08/03/2010

ENSAIOS DE CONTROLE

• Ensaio de Abatimento – NBR NM 67;


• Moldagem de corpos de prova- NBR 5738;
• Ruptura á compressão – NBR 5739.

ENSAIO DE ABATIMENTO “SLUMP


TEST” NBR NM 67
Aplicação abatimento entre 10 e 150 mm
Procedimento Umedecer paredes internas;
Preencher 3 camadas com 25 golpes cada:
Inclinar ligeiramente haste para adensar por igual
Rasar a forma
8 a 10 segundos retirar a forma
medir com precisão de 5 min.
tempo máximo de ensaio: 2,5 min.

Sequência
Esquemática
do Ensaio

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08/03/2010

ENSAIO DE ABATIMENTO

MOLDAGEM DE CORPOS DE PROVA


NBR 5738
Identificação dos CP
Quando → 15 min. após término da mistura.
Onde → entre 15% e 85% do volume do concreto
Moldagem → vedar os moldes com massa de modelar.
revesti-los com óleo mineral
não deixar vazar na juntas
adensamento manual → golpes uniformes e
distribuídos
adensamento mecânico → não encosta o vibrador na
forma penetrar 25 mm na
camada inferior
bater levemente na face externa → fechar vazios
rasar CP com colher de pedreiro
processo de adensamento e número de golpes.

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08/03/2010

MOLDAGEM DE CORPOS DE PROVA


NBR 5738
Abatimento Processo de
a (mm) Adensamento

10<a < 30 vibração

30 < a < 150 Vibração ou manual

a > 150 manual

Tipo de Nº de Golpes
Molde Nº de Camdas
Adesamento Camadas

Cilíndrico Manual 4 30

Vibratório 2 -

cura → desmoldagem após 12 horas e imersão em água a temp. 20ºC


até transporte para laboratório/24 a 48 h. câmara úmida até a idade do
ensaio
ou desmoldagem após 24 h. e câmara úmida até o ensaio.

PRODUÇÃO DE
CONCRETO

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08/03/2010

PRODUÇÃO DE CONCRETO
Produção do Concreto
• Dosagem volumétrica produção manual
produção em betoneiras
• Dosagem volumétrica contínua
• Dosagem gravimétrica
Tipos de Equipamentos de Mistura
• Betoneiras de eixo horizontal • Betoneiras de mistura forçada
• Betoneiras de eixo vertical • Caminhões betoneiras
Verificações Fundamentais
Aferições e tolerâncias dos equipamentos
Eficiência das betoneiras
Tempo de mistura
Características da mistura fresca slump
ar incorporado
temperatura
densidade

MISTURA

• Componentes do concreto, medidos como:


– Cimento : em massa;
– Agregados :
• em massa : usinado ou canteiro
• em volume:canteiro com confiabilidade na conversão
massa->volume

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08/03/2010

MISTURA

• NBR 12655: item 5.5.Mistura:


• Equipamentos de mistura: tipos de betoneira
• Tempo de mistura:
– betoneira estacionária: min 60segundos (ver
fabricante);
– Caminhões betoneiras: NBR 7212

MISTURA
• Ordem de colocação dos materiais:
– Misturadores forçados: ordem não altera a mistura;
– Misturadores por gravidade:
1-parte da água/
2-graúdo/
3-miúdo/
4-cimento/
5-restante da água/
6-(eventual) aditivo(líquido diluído na água)

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08/03/2010

MISTURA

• Equipamentos:
– Betoneiras estacionárias:
– Eixo horizontal;
– Eixo vertical;
– Eixo inclinado.

– Caminhões – betoneiras.

MISTURA - Betoneiras

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08/03/2010

MISTURA – Betoneira de eixo vertical

MISTURA – Betoneira de eixo vertical

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08/03/2010

MISTURA – Betoneira de eixo horizontal

MISTURA – Betoneira de eixo horizontal

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08/03/2010

TRANSPORTE
1.Identificação • nota fiscal: caminhão betoneira
da Mistura • na caçamba
• no caminhão

2.Tipos de • caminhão betoneira


Equipamentos • caminhões basculantes
• caçambas
• monovias
• cabos aéreos
• correias transportadoras
• bombas
• sistemas mistos

TRANSPORTE

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08/03/2010

TRANSPORTE - elevador

TRANSPORTE – Elevador com caçamba

67
08/03/2010

TRANSPORTE – Caminhão Bomba

TRANSPORTE – Caminhão Bomba

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08/03/2010

TRANSPORTE –Tubo da Bomba

TRANSPORTE – Parafuso sem fim

69
08/03/2010

TRANSPORTE- Grua com Guindaste

TRANSPORTE - Calha

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08/03/2010

TRANSPORTE - Teleférico

LANÇAMENTO
Preparo:

• Fundação
• Formas
• Juntas de concretagem
• Armaduras
• Embutidos

71
08/03/2010

LANÇAMENTO – Forma e Armação

LANÇAMENTO - Caçamba

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08/03/2010

LANÇAMENTO

ADENSAMENTO OU VIBRAÇÃO

• Cuidados:
– Preencher todo volume das fôrmas;
– Eliminar ar aprisionado;
• Tipos:
– réguas vibratórias;
– vibradores de imersão manual;
– vibradores de mesa ou de forma.

73
08/03/2010

ADENSAMENTO OU VIBRAÇÃO

ADENSAMENTO OU VIBRAÇÃO

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08/03/2010

ACABAMENTO DA SUPERFÍCIE

CURA

• Período de cura: intervalo de tempo que corresponde ás


reações de hidratação do cimento e endurecimento do
concreto
• Influência: temperatura e condições de umidade;
• Tipos de cura:
– úmida;
– química;
– vapor.

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CURA COM ÁGUA

CONCRETOS ESPECIAIS E
FIBRAS

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CONCRETOS ESPECIAIS
Concretos Especiais
Definição São concretos que em função do tipo de solicitação
que estarão sujeitos, apresentam uma ou mais
propriedades especificas

Tipos
• Concreto Leve
• Concreto Pesado
• Concreto Protendido
• Concreto Colorido
• Concreto Massa
• Concreto Resistente à Abrasão
• Concreto com Fibras

CONCRETOS ESPECIAIS
Concreto Leve

Definição Concreto de 300 a 1.800 kg/m³.

Obtenção
Obtençãoconcreto celular (com bolhas de ar - pó de alumínio)
com agregado leve (isopor, vermiculita, pedra ponte,
casca de arroz)

Função armado: 150 a 250 kgf/cm²


Estrutural especiais: 300 a 400 kgf/cm²

Sem Função 35 kgf/cm²


Estrutural
k = 0,65 kcal/m.h.c

Isolante > 3 kgf/cm²


Térmico
k < 0,25 kcal/m.h.C

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CONCRETOS ESPECIAIS
Concreto Leve
Isolante > 3 kgf/cm²
Térmico
k < 0,25 kcal/m.h.C
Propriedade massa específica:
s
250 a 800 kg/m³ - baixa resistência;
elevada isolação.
800 a 1.400 kg/m³ - intermediário.
> 1.400 kg/m³ - elevada resistência;
baixa isolação.
Aplicações painéis de fechamento - isolante térmico e acústico
paredes e porta corta-fogo
brises
fins estruturais com reduzido peso
enchimentos de lajes e caixões

CONCRETOS ESPECIAIS
Concreto Pesado

Definição Concreto com densidade > 3.000 kg/m³

Obtenção agregados pesados: materiais ferrosos:


limonita (3.450 - 3.700 kg/m³);
barita (4.200 - 4.300 kg/m³);
hematita (4.400 - 4.600 kg/m³);
aço (7.850 kg/m³).
Aplicações isolamento de estruturas especiais - radiações.

Cuidados processo de produção, transporte e lançamento

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CONCRETOS ESPECIAIS
Concreto Protendido
Definição Dois materiais em solicitação: força atuante em um deles
é equilibrada por uma força do outro;
No concreto protendido=tensão de tração aplicada na
armadura de protensão imersa no concreto origina
esforços de compressão
Obtenção protensão e pós-tensão

Aplicações peças pré-moldadas - lajes, postes, vigas, etc.


vencer grandes vãos - pontes, lajes, etc.
C.A. aderência concreto x aço;
Limitações baixa capacidade à tração do concreto;
baixo cisalhamento;
perda aderência → fissuras grandes aberturas
Exigências Grandes Obras R > 50 MPa concreto
Ruptura aço > 2.000 Kg/cm²

CONCRETOS ESPECIAIS
Concreto Protendido

Necessidade concreto resistente


aço de grande resistência - início cordas de aço para
piano - 1.919 na Boêmia
1922 - patente com utilização de arames finos –
ancoragem por aderência
1924 - Freyssinet - tirantes em vãos de galpões
1943 - primeiras normas na Alemanha
1950 - Concreto protendido chega ao Brasil; 1968 MASP

Armadura Frouxa complementar à resistência à ruptura


absorver tração nas fases intermediárias

Quando fazer a função da resistência do


Protensão concreto

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CONCRETOS ESPECIAIS
Concreto Protendido

Cordoalhas Engraxadas ou Injetadas


Lajes --> h > L/37 a L/48.
ex. vão de 8 m, sobrecarga de 350 kg/m² --> 17 cm (espessura
da laje)
Lajes de piso industriais --> 13 cm (usual)
Lajes de aeroporto --> 18 cm (usual)
Vãos de 6 a 12 m sem vigas, com vigas ou nervuras maior que
12 m.
Ausência de juntas até 100 m, excepcionalmente até 300 m
(lajes sobre solo)

Ausência de
estanqueidade
Fissuração

CONCRETOS ESPECIAIS
Concreto Protendido

Cobertura em
casca da
biblioteca do
Memorial da
América Latina,
SP, sustentada
na parte
externa por
viga protendida
que retira os
apoios do
interior do
edifício. Arq.
Oscar
Niemeyer

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CONCRETOS ESPECIAIS
Concreto Protendido

Mube-Museu Brasileiro
de Escultura Paulo
Mendes da Rocha, SP

CONCRETOS ESPECIAIS
Concreto Protendido

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CONCRETOS ESPECIAIS
Concreto Colorido
Definição Concreto pigmentado com e sem fins estruturais.
Obtenção pigmento em pó = óxidos metálicos.
Aplicações limite de utilização =poder criativo do autor do projeto
arquitetônico
fachada de edifícios
pisos de parques e praças
pré-moldados
monumentos
Exemplos Praça do Palácio das Indústrias - piso
de
Monumento da Praça da Sé
Aplicação
Edifício Centro Empresarial ludice do Arq. Carlos
Bratke
Cuidados utilizar mesmo tipo de cimento e de agregados
controle rigoroso do processo de produção do concreto
controle da umidade.

CONCRETOS ESPECIAIS
Concreto Massa

Definição Todo concreto que lançado em grandes volumes


gera calor suficiente de forma a exigir providências
especiais para evitar fissuras.

Aplicações barragens
blocos de fundação

Características baixo consumo de cimento


cimentos de baixo calor de hidratação
pode necessitar de refrigeração
uso de agregados de grande diâmetro

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CONCRETOS ESPECIAIS
Concreto Resistente à Abrasão

Definição Sua superfície apresenta baixo desgaste quando


submetido a ação abrasiva de tráfego pesado ou pela
passagem de água.

Aplicações Vertedouros
pavimentos
tabuleiros de pontes
pisos industriais
Característic alto consumo de cimento
as
baixo teor água/cimento
uso de agregados especiais
uso de polímeros epoxi

CONCRETOS ESPECIAIS
Concreto com Fibra

Definição São incorporadas fibras do tipo: aço, vidro,


carbono, palha de arroz, etc., para melhorar sua
resistência à tração e capacidade de alongamento

Aplicações pisos industriais


paredes e tetos de túneis

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AÇOS
CONCRETO ARMADO E PROTENDIDO

AÇOS PARA CONCRETO ARMADO

• Vergalhões CA50, CA60 e CA25


• Norma: NBR 7480
• Fornecimento: comprimento normal:12m
– Feixes dobrados ao meio ou rolos.
• Definição: aço: material metálico produzidos em usinas
siderúrgicas e constituído por ferro com adição de até 2% de
carbono;
– no Brasil: teor de carbono entre 0,4% a 0,6%;

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AÇO: FABRICAÇÃO

• PROCESSO SIDERÚRGICO:
• 03 FASES:Redução;Refino;Laminação.

REDUÇÃO: retirada do oxigênio e impurezas (+cal) do


minério de ferro alto-forno combustível (coque ou
carvão) Ferro Gusa + escória (cimento);
REFINO: ferro gusa + ligas metálicas + oxigênio
Aciaria aço lingotado em tarugos laminação
LAMINAÇÃO: deformação mecânica redução da
seção do tarugo CA25 e CA50

AÇO:FABRICAÇÃO CA25 E CA50


FLUXO DE PRODUÇÃO DOS VERGALHÕES CA-25 E CA-50

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AÇO: FABRICAÇÃO
• CA 60: conformados a frio
– Trefilarias: conformação mecânica a frio - fieiras;
– Laminações a frio:idem com roletes

FLUXO DE PRODUÇÃO DOS VERGALHÕES CA-60

AÇO:CARACTERÍSTICAS CA25 E 50
GRÁFICO TENSÃO x DEFORMAÇÃO

Gráfico Tensão:
deformação
com e sem
patamar de
escoramento

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AÇO:CARACTERÍSTICAS CA25 E 50
GRÁFICO TENSÃO x DEFORMAÇÃO

Gráfico Tensão:
deformação
com e sem
patamar de
escoramento

AÇO:CARACTERÍSTICA CA60

• Escoamento = cálculo pelo valor de tensão da


deformação permanente de 0,2%, ou
valor da tensão sobre carga correspondente á
deformação de 0,5%.

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AÇO:PROPRIEDADES MECÂNICAS
Quadro 1 – Propriedade Mecânicas de Tração

AÇOS:CA 25 E CA 50
• Características Geométricas:

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AÇOS:CA 60
• Características Geométricas:

AÇOS:EMENDAS

• Emendas por traspasse: tabela 9.4 NBR6118


• Emendas topo por solda por caldeamento:
d>10mm

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AÇO: EMENDAS
• Emendas topo por eletrodo: d>20MM

Solda de topo por eletrodo

AÇO:EMENDAS
• Emenda por soldas longitudinais: duas barras em
justaposição

Solda longitudinal por


eletrodo

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ARAMES RECOZIDOS

• Definição: obtidos por trefilação de fio-máquina


com recozimento em fornos de tratamento
térmico com temperaturas e tempo controlados;
• Recozimento:processo de aquecimento alívio
de tensões e redução da tensão de ruptura;
• Norma: NBR 5589
• Comercialização: entregues em rolo e nas bitolas
comerciais: 1,25; 1,65; 2,11; 2,77; 3,40; 4,19; 4,76
e 6,05 (mm).

ARAMES RECOZIDOS

Amarração de
armaduras
utilizando
arame
recozidos

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TELAS SOLDADAS NERVURADAS

• Definição: telas confecionadas com fios


laminados a frio e trefilados na categoria
CA60, soldados em todos os pontos por
contato por caldeamento;
• Norma: NBR 7481.

TELAS SOLDADAS NERVURADAS


Telas soldadas em
painel

Utilização de Telas soldadas


em armação de lajes de edificações

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AÇO:CONCRETO PROTENDIDO

• Tipo: aços trefilados (deformação a frio)


passagem tracionada de um fio por laminação
(fio-máquina) por uma ou mais fieiras
metálicas;
• Processo: cada passagem diâmetro
tensão
Norma: NBR 7482 (fios) e NBR 7483 (cordoalhas)

AÇO:CONCRETO PROTENDIDO

Aços Fatening: Encruado a frio por trefilação

Fios de aço (3,5 a Cordoalhas (2,3 ou 7 fios)


9mm)
CP175
CP150
CP180
CP160
CP190
CP170

RN=Relaxação Normal
RB=Relaxação Baixa

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AÇOS: PROTENDIDO

• Relaxação: perda de tensão do aço mantido


tracionado em comprimento constante ao
longo do tempo;
• Fluência: aumento do comprimento do aço
quando submetido a uma carga constante ao
longo do tempo.

AÇOS: PROTENDIDO

Características da
fluência e da
relaxação

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AÇO:CONCRETO PROTENDIDO

• Embalagem:
– Fios: rolos de 1,50m de diâmetro, peso=700Kg:
ex:fio 4mm comprimento=7Km;
– Cordoalhas: bobinas 3t: ex:cordoalha de 9,50mm
comprimento=6,5Km : cordoalhas nuas,
engraxadas, engraxadas e plastificadas e para
estais.
• Armazenamento:
– Área coberta e abrigo de agentes agressivos para
evitar corrosão.Não devem ser empilhadas.

AÇOS:CONCRETO PROTENDIDO

Esquema da cordoalha
engraxada e com capa
de Poli Etileno de alta
densidade - PEAD
Cordoalhas plastificadas –
empilhamento máximo:
um nível

Rolos de fios estocados em indústrias de pré-fabricação

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ESQUEMA DE PROTENSÃO

VIGA PROTENDIDA

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CONCRETO PROTENDIDO

Mube-Museu Brasileiro
de Escultura Paulo
Mendes da Rocha, SP

LAJE PROTENDIDA

Bainhas e cordoalhas de
protensão: antes da
ancoragem

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CONCRETO PROTENDIDO

Forro liso e obra organizada

CONCRETO PROTENDIDO

Na área do shopping: alvenaria sem interferências

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