AS HANSAS

Horsemen carrying banners of the Hanseatic League and some of its member cities, Spanish
Netherlands, 16th Century; Armand Jean Heins
 Introdução

HENRIQUE I FUNDA NOVAS CIDADES

E EXPANSÕES DAS ANTIGAS APÓS A
LIBERTAÇÃO DA COLONIZAÇÃO
ROMANA

ALTO GRAU DE PROSPERIDADE NAS

RELAÇÕES COMERCIAIS ENTRE
INGLATERRA X CIDADES DA ITÁLIA
A Formação da Liga
Hanseática (1241)
NECESSIDADE DE DESENVOLVER
PROTEÇÃO E DEFESA NAS CIDADES
MARÍTIMAS

ALTO GRAU DE PROSPERIDADE NAS

RELAÇÕES COMERCIAIS ENTRE
INGLATERRA X CIDADES DA ITÁLIA

HAMBURGO E LÜBECK FORMAM

UMA ALIANÇA CHAMADA HANSAS,
QUE POSTERIORMENTE 85 CIDADES
SERIAM ADICIONADAS NA
CONFEDERAÇÃO
DESENVOLVIMENTO DE CRIAÇÃO DO
UMA POLÍTICA ESCRÍTORIO DE
COMERCIAL ATRELADA STAHLHOF EM
AO FORTALECIMENTO LONDRES (1250)
DA PROTEÇÃO
MARÍTIMA DA LIGA

LIST PERCEBE QUE AS APROFUNDAMENTO NAS

REGRAS DE RELAÇÕES ENTRE
SEGURANÇAS ESTÃO COMERCIANTES
IMPLEMENTADAS NA ALEMÃES E INGLESES
NATUREZA DAS NAÇÕES

·A INGLATERRA POR EXEMPLO,
INICIALMENTE SE BENEFICIOU DO
COMÉRCIO LIVRE COM AS HANSAS
MAS, Á MEDIDA QUE SUA INDÚSTRIA
CRESCIA, PASSOU A CONSIDERA-LO
MENOS VANTAJOSO.
·OUTROS REGENTES INCENTIVARAM A
EMIGRAÇÃO DE COMERCIANTES
INDÚSTRIAS, O QUE CONTRIBUIU PARA
O DESENVOLVIMENTO DA INDÚSTRIA
DA INGLATERRA.
·Á MEDIDA QUE UM PAÍS SE
DESENVOLVE NA INDÚSTRIA E
NA CULTURA, O COMÉRCIO
LIVRE É VISTO COMO MENOS
FAVORÁVEL E ATÉ PREJUDICIAL
PARA O DESENVOLVIMENTO
FUTURO.
·O REI EDUARDO III TENTOU
ATRAIR FABRICANTES DE
TECIDOS DA FLANDRES E,
QUANDO CONSEGUIU PROIBIU
O USO DE TECIDOS
ESTRANGEIROS.
 ·O AUTOR DO TEXTO APONTA LIMITAÇÕES LEGAIS: O
QUE A POLÍTICA DE CONTROLE TEXTO MENCIONA
DE COMÉRCIO E PREÇOS LIMITAÇÕES LEGAIS ÀS
ADOTADA POR HENRIQ UE VI II EXPORTAÇÕES DE
FOI EFICAZ EM ALIVIAR A METAIS PRECIOSOS,
CRISE ECONÔMICA, M AS CUNHADOS E NÃO
QUESTIONA A JUSTIFIC ATIVA CUNHADOS
DOS ATUAIS MONOPOLI S TAS
DO COMÉRCIO LIVRE.
PRESENÇA DE FABRICANTES
ESTRANGEIROS EM LONDRES
E DESENVOLVIMENTO DA
INDÚSTRIA INTERNA
APOGEU DA LIGA
HANSEÁTICA:

Emprestava navi os aos monar c as i ngl eses par a que

vencessem batal has i mpor tantes.
Fazia imens os empr ésti mos a monar cas i ngl eses, que
chegavam inc l us i ve a penhor ar suas cor oas.
Mantinha a Suéci a e a Di namar ca em c ondi ção de
submissão, emposs ando e s ubs ti tui ndo r ei s conforme l he
convinha.
Mantinha os mar es l i ber tos de pi r atas.
Colonizaram e c i vi l i zar am os paí ses l i tor ai s do s udes te da
europa (os Bal cãs ) .
DECLÍNIO DA LIGA
HANSEÁTICA
Fim dos privilégios comerciais na
Inglaterra.

→ Durante o reinado de Eduardo VI (1547-1553), o

Conselho de Estado conseguiu abolir os
privilégios dos comerciantes da Liga Hanseática.

→ Os ingleses foram motivados às operações

comerciais (antes, apesar das vantagens que
Rei Eduardo VI (1537-1553)
possuíam sobre os estrangeiros na compra de
artigos nacionais como pano e lã, estavam
receosos de competir com uma companhia do
porte da Liga).

→ Assim nascia o espírito empreendedor inglês.

 → Durante o governo da rainha Maria (1553-1558),
após pressões do imperador alemão, tiveram
novamente seus privilégios assegurados. No
entanto, durante o governo da rainha Isabel (1558-
1603), fizeram pressões para que seus privilégios
comerciais fossem não só mantidos mas também
ampliados, com isso, acabaram perdendo-os de vez.

.Aumento da rivalidade com os ingleses: Os

comerciantes ingleses se apoderaram do comércio
estrangeiro e obtiveram grande sucesso. Dividiam-
se entre domiciliados e viajantes, abarcando assim
Rainha Maria (1516-1558)) as relações comerciais internas e externas.

A inveja da Liga Hanseática: passaram a difamar os

ingleses e, em máxima expressão de rivalidade,
conseguiram um decreto imperial que proibia todo
o comércio inglês em território alemão
 Auge das tensões: episódio dos navios de
contrabando com os espanhóis

→ Buscando apaziguar a Liga a uma postura

amigável, a rainha Isabel mandou confiscar 60 navios
hanseáticos. A Liga entrou em ofensiva e começou a
organizar uma assembleia em Lübeck para discutir
como desestabilizar o comércio externo inglês.
Quando soube, a rainha Isabel reteve definitivamente
os navios e suas cargas e em represália mandou
apenas dois deles a Lübeck com a mensagem de que
sentia profundo desprezo pela Hansa.

Rainha Isabel (1533-1603))

→ List justifica que a Liga não rebateu o
comportamento da rainha Isabel, apesar de ainda
conservar recursos para isso, porque já havia entrado
em declínio e não possuía mais um caráter enérgico e
grandioso.
 .Finalmente, em 1630 após perderem o prestígio e os privilégios
comerciais em todas as cortes europeias, a Liga Hanseática foi dissolvida.

FATORES EXTERNOS
APONTADOS POR LIST PARA A
DISSOLUÇÃO:

1. Holandeses e ingleses superavam a Liga em todos os mercados, além

disso, passaram a ultrapassá-la em prestígio também nas cortes
europeias.
2. Monarcas russos concederam privilégios comerciais aos ingleses
3. A Dinamarca e a Suécia aplicavam diversos tipos de obstáculo ao
comércio da Hansa por vingança
4. Ordens cavaleirescas (“filhos da Liga") em declínio
5. Descoberta da Rota do Cabo para as Índias Orientais

.Dimensão da queda hanseática: questão dos piratas.

→ Tratamento hanseático a questão x tratamento holandês e inglês.
Erros da Liga
 PERDA DE OPORTUNIDADE "INCENTIVO INVERSO"

Uma união nacional das cidades em Promoção da agricultura da Polônia,

que detinham controle ao norte.
Estabilidade e prestígio para a
burguesia em âmbito nacional.
Manter/alcançar a supremacia
industrial, comercial e marítima do
império.
criação de ovelhas na Inglaterra e
manufaturas na Bélgica.
Fizeram durante séculos o que os
teóricos de hoje aconselham a fazer:
"comprar produtos de onde era mais
barato".

“ AO LONGO DA SUA AMBI ÇÃO UNI LATERAL DE RI QUEZA MATERI AL, ESTES
PAÍ SES NEGLI GENCI AM POR COMPLETO A PROMOÇÃO DOS SEUS I NTERESSES
POLÍ TI COS DURANTE A SUA ÉPOCA DE PODER, PARECI AM JÁ NÃO PERTENCER
AO I MPÉRI O ALEMÃO. ” ( LI ST, P. 1 44)
 TERIAM OS INGLESES
CONSEGUIDO TAL
AVANÇO INDUSTRIAL E
SOBERANIA MARÍTIMA
SEM AS POLÍTICAS DE
COMÉRCIO?
Acerto Inglês
RESULTANTE PROMOÇÃO DE UNIÃO ENTRE OS INTERESSES
DA COROA, ARISTOCRACIA E DA BURGUESIA.

PARTICIPAÇÃO POLÍTICA NA ESFERA COMERCIAL:

Incentivo e proteção à produção interna.
Atração de mão de obra especializada.
O desenvolvimento nacional serviu de fundamento para a navegação e
comércio externo.
Crítica a Adam
Smith
O economista inglês cita brevemente os Hansas
→ List considera redundante a citação da liga hanseática.
" TEM- SE AFI RMADO, COM MUI TA PROPRI EDADE, QUE UM COMERCI ANTE NÃO É
NECESSARI AMENTE UM CI DADÃO DE DETERMI NADO PAÍ S. EM GERAL LHE É
I NDI FERENTE ONDE ELE ESTABELECE O SEU COMÉRCI O; BASTA UM PEQUENO
DESGOSTO PARA LEVÁ- LO A TRANSFERI R SEU CAPI TAL DE UM PAÍ S PARA OUTRO E,
COM SEU CAPI TAL, TODO O TRABALHO AO QUAL DÁ APOI O. PODE- SE DI ZER QUE
NENHUMA PARCELA DO CAPI TAL DO COMERCI ANTE PERTENCE A UM DETERMI NADO
PAÍ S, ENQUANTO ESSE CAPI TAL NÃO SE ESPALHA PELO PAÍ S, SOB A FORMA DE
CONSTRUÇÕES OU DE DURADOURA MELHORI A DA TERRA. NENHUM VESTÍ GI O RESTA
HOJE DA GRANDE RI QUEZA QUE, SEGUNDO SE RELATA, POSSUÍ A A MAI OR PARTE DAS
CI DADES DA LI GA HANSEÁTI CA, A NÃO SER NAS OBSCURAS HI STÓRI AS DOS SÉCULOS
XI I I E XI V. NEM SEQUER SE CONHECE HOJE, COM CERTEZA, A LOCALI ZAÇÃO EXATA DE
ALGUMAS DESSAS CI DADES, OU A QUE CI DADES EUROPEI AS PERTENCEM OS NOMES
LATI NOS DADOS A ALGUMAS DAQUELAS CI DADES" . ( SMI TH, P. 409)
List conclui que:
O declínio da Liga Hanseática contradiz o princípio absoluto do
comércio
"UMA PROVA CONVINCENTE DE QUE A INDÚSTRIA PRIVADA ENTREGUE A SI PRÓPRIA
NEM SEMPRE PROMOVE O BEM-ESTAR E O PODER DAS NAÇÕES" (LIST, P.144)

O estudo sobre o fim da Liga Hanseática por Smith restringe-se apenas

às causas secundárias e não às primárias.
"NÃO VEMOS OUTRA RAZÃO SENÃO QUE OS RESULTADOS DESTA PESQUISA
PODERIAM TER-SE PROVADO POUCO ADEQUADOS PARA APOIAR O SEU PRINCÍPIO DA
LIBERDADE ABSOLUTA DO COMÉRCIO. ELE TERIA INEVITAVELMENTE EMBATIDO COM
O FATO DE QUE, DEPOIS DE O COMÉRCIO LIVRE COM AS HANSAS TER TIRADO A
AGRICULTURA INGLESA DA SUA BARBARIDADE, A POLÍTICA DE COMÉRCIO RESTRITIVA
DA NAÇÃO INGLESA À CUSTAS DOS HANSEÁTICOS, BELGAS E HOLANDESES
CONTRIBUIU PARA A SUA SUPREMACIA NO CAMPO DA MANUFATURA E QUE SE
DESENVOLVEU, COM AJUDA DAS RESTRIÇÕES DE NAVEGAÇÃO, A SUA SUPREMACIA
DE COMÉRCIO" (LIST, P 147 E 148)