Você está na página 1de 1

Nos últimos anos a doença mental tem sido muito mais pautada e requerida nas rodas de

conversa, empresas e redes sociais do que antigamente e assim ganhando a seriedade,


atenção e cuidados necessários, sendo assim neste caso vamos debater sobre a saúde mental
no local de trabalho, suas causas e experiências que entraram no conhecimento da equipe por
meio dos antigos semestres na instituição.

As causas de adoecimento mental no trabalho em sua maioria são causadas pela pressão: seja
pessoal ou do supervisor, mas em sua maioria a pressão vem de nós mesmos em forma de
cobrança, sempre querendo melhorar e fazer mais do que realmente conseguimos, alcançando
a exaustão e atingindo o limite diversas vezes sem pausa; estrutura: neste caso a
responsabilidade deve ser arcada pelos próprios donos e gerentes da empresa, pois não
forneceram o material de trabalho necessário e mesmo assim entram em cobrança para que
aquele serviço seja realizado em tempo e hora com rapidez; relações interpessoais: se onde
trabalhamos não temos onde nos apoiar, em quem confiar e pedir ajuda, isso torna as coisas
mais difíceis, não importa o quanto o nosso campo de trabalho seja esplêndido, se recebemos
apenas julgamentos, xingamentos, somos desvalorizados e em alguns casos assediados, é
impossível trabalhar dando nosso 100%; frustrações: causadas por não conseguir finalizar um
trabalho ou pela falta de apoio da equipe; entre muitas outras. Helian Nunes acredita que o
estigma social é um dos principais problemas decorrentes do adoecimento mental. “Talvez as
pessoas tenham mais paciência com uma pessoa que esteja com a perna quebrada. Mas o
sofrimento da pessoa com algo que não é tão visível, como depressão e ansiedade, às vezes,
não é percebido como legítimo”, acredita o professor.

Agora como um exemplo de caso contarei a história de uma mulher que nomearemos como
“Cristina”, Cristina viveu em meados dos anos 1914 e 1918, logo quando as mulheres
começaram a trabalhar e não eram mais reconhecidas apenas como “donas de casa” onde o
preconceito e a opressão eram ainda mais fortes do que hoje, neste caso Cristina trabalhava
em uma fábrica e seu local de trabalho era no atendimento junto às outras mulheres, por
diversas vezes é descrito que seu supervisor a assediava e lhe desmoralizava verbalmente e
exigia um limite de tempo extremamente curto no atendimento, para assim ter mais tempo
para mais clientes, um comportamento e tom de voz perfeitos, afáveis e gentis. O que mais lhe
angustiava era a pressão vinda de seu supervisor nas horas dos atendimentos, pois se seu
comportamento e eficácia não eram de seu agrado ela seria punida por aquilo mais tarde,
certa feita após pegar uma semana de atestado por contágio de gripe e retornado ao trabalho,
teve seu local de trabalho, mesa, computador e artigos pessoais descartados por “precisarem
de espaço”, e mesmo após requerer os objetos foi informada de que não os forneceriam à ela
e que deveria se virar com aquilo que tivesse à disposição, e mesmo sem seus pertences e o
mínimo para realizar o trabalho era pressionada para realiza-lo com a mesma efetividade e
precisão. Deste modo a longo prazo, Cristina obteve uma forte depressão assim como
ansiedade, e acabou optando anos mais tarde pedir demissão por não estar mais
reconhecendo à si mesma e perdendo seu casamento e filhos.

Você também pode gostar