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Trabalho da aula de

música

Feito por: João Victor


de Sousa e Rosa Conde

Tema:
A música e a adoração

Professor: Zet
25-11-2022
Índice

I Capítulo: A mordomia
Resumo
Referencia bibliográfica

II Capítulo: A fé
Resumo
Introdução
A música, uma linguagem de fé
Conclusão
Referencia bibliográfica
A mordomia crista resumo

Mordomia cristã é como é chamada a responsabilidade de


cada cristão em relação à administração dos bens espirituais
e materiais outorgados por Deus a ele. A Bíblia diz claramente
que somos mordomos de Deus nesta terra. Ignorar a
importância fundamental da mordomia cristã à luz do ensino
bíblico significa cometer um erro muito grave que afronta,
inclusive, o propósito básico pelo qual Deus nos criou. Deus
criou o homem para sua glória, e o fez à sua imagem e
semelhança. Portanto, a Bíblia nos instrui a fazer todas as
coisas para a glória de Deus. Obviamente essa verdade
implica na responsabilidade que temos como representantes
de Deus que devem refletir a sua glória neste mundo; como
servos a quem Ele concedeu a gestão de bens e recursos. A
mordomia cristã deve partir da verdade fundamental de que
Deus é o criador e sustentador de todas as coisas. Isso quer
dizer que Ele é o dono de tudo, e nada nos pertence. Temos o
costume de nos enxergar como donos das coisas, mas na
verdade somos simplesmente mordomos.
A Bíblia diz que Deus é o possuidor dos céus e da terra
(Gênesis 14:22). Tudo o que há no universo é do Senhor
(Deuteronómio 10:14). O salmista ensina que “ao Senhor
pertence a terra e tudo o que nela se contém, o mundo e os
que nele habitam” (Salmo 24:1).
Já em Gênesis 1 a Bíblia mostra que o homem foi chamado à
mordomia. Logo após ter criado o homem, Deus lhe
comissionou a cuidar, sujeitar e dominar sobre a criação
(Gênesis 1:28-30; 2:15). O salmista Davi também fala sobre a
mordomia do homem no sentido do domínio outorgado por
Deus a ele sobre a criação (Salmo 8:3-9).
Então como mordomos de Deus, somos responsáveis por
tudo o que Ele nos dá, tanto materialmente como
espiritualmente. Nossa mordomia se estende desde sobre o
correto uso dos recursos do planeta, bem como sobre os
bens, os dons, os talentos, o tempo e o conhecimento que
recebemos, e até sobre os nossos corpos.
A mordomia é o ofício do mordomo. O mordomo é a pessoa
responsável pela administração de uma propriedade, ou seja,
o mordomo é um administrador. A palavra mordomo vem do
latim major domus que significa “administrador de uma
casa”, no sentido de indicar o empregado mais importante de
uma propriedade.
Referencia

https://estiloadoracao.com/mordomia-crista/
IICapítulo
Resumo

A vida cristã, a vida da fé, é uma existência completamente


integrada, ao invés de ser segmentada. Todas as áreas da vida
estão em harmonia e interligadas. Tudo é feito para a glória de
Deus. De acordo com este princípio, a demarcação de sacro e
secular (em termos musicais) é imprópria. A escolha musical
não será feita de acordo com uma categorização de
sacro/secular, mas de acordo com a capacidade da música de
suportar o escrutínio de nossos julgamentos teológicos. A fé
também nos traz a unidade do conhecimento e da emoção (o
salto da fé). Fé sem conhecimento é cegueira sincera. Fé sem
emoção é intelectualismo. Deve haver uma combinação da
razão e da emoção. Os escritores adventistas têm
frequentemente falhado em ver o lado positivo do uso do
secular, o que tem levado a uma experiência segmentada que
sufoca a criatividade.

PALAVRAS-CHAVES: Deus, Fé, Música, Sacra, Liturgia.


Introdução

Qual é a ligação entre fé e música? Sem dúvida gostamos de


cantar no culto e apreciamos que uma celebração seja
animada, mas além do aspecto alegre e animado, podemos nos
perguntar sobre o que a música traz à fé e sobre a relação da fé
na música.
A música, uma linguagem de fé

Segundo o Papa Emérito Bento XVI, A música e o canto


ajudam a levar a Palavra de Deus ao fundo do coração e a
rezar.

Além disso, retomando a Constituição sobre a Liturgia


(Sacrosanctum Concilium publicada em 1963), o Cardeal
Ratzinger especificou que "o canto sagrado, unido às palavras,
é parte necessária e integrante da liturgia solene", porque
"coopera, por sua beleza, para nutrir e expressar a fé” e,
portanto, para “a glória de Deus e a santificação dos fiéis, que
são o fim da música sacra”.

...e a fé pode alimentar a música?


Sim, muitas são as canções compostas de salmos, frases
evangélicas, "Percorrer toda a terra para anunciar o Evangelho
às nações", palavras retiradas do Evangelho de São Marcos
(16, 15), ou ainda o Salmo 23 que inspirou este refrão: “O
Senhor é o meu pastor, nada me pode faltar”.

Assim, ao adaptar uma melodia a um texto sagrado, a música


torna-se um instrumento de evangelização, um meio de dar a
conhecer a Palavra de Deus, de impregnar o coração e a
inteligência. Quem não conhece a história do poeta francês
Paul Claudel? Ele se converteu enquanto ouvia o canto do
Magnificat durante as Vésperas de Natal em Notre-Dame de
Paris. Quantas pessoas se emocionam ouvindo a música sacra,
quantas são “aqueles que se sentiram atraídos de volta a Deus
pela beleza da música litúrgica? perguntou o Papa Bento XVI.
Este afirma que a música sacra “pode e tem uma tarefa
considerável para favorecer a redescoberta de Deus”, bem
como uma “renovação da adesão à mensagem cristã e aos
mistérios da fé”.

Alguns ainda não estarão convencidos dessas ligações entre fé


e música, talvez argumentando que não são músicos ou que
não cantam. Mas cantar duas vezes não é rezar? Paulo VI
explica muito bem esta expressão: “A intensidade que a
oração adquire no canto aumenta o seu ardor e multiplica a sua
eficácia. Então a oração seria ainda mais eficaz e fervorosa se
fosse cantada? Em bons termos…

Mas então, como você pode cantar bem se você não é


especialista, ou mesmo se canta desafinado? Certamente,
sabemos que a perfeição não é deste mundo e que "Deus não
precisa do nosso louvor, e, no entanto, é ele que nos inspira a
agradecer: nossas canções não acrescentam nada ao que ele é,
mas nos aproximam para dele!»
Portanto, não é a nota boa que faria a diferença, mas a
disponibilidade do coração. Então não sabemos se Jesus
estava cantando afinado, mas estava se ajustando à vontade do
Pai. Assim, o importante, ao que parece, é nos empenharmos
em deixar que as palavras penetrem em nossa alma e, graças
ao canto, elevar a oração a Deus, “já que o canto é de fato o
sinal da alegria do coração”
Conclusão

A música não é um simples acompanhamento ou ornamento


para a liturgia; nem está aí para interpretar um sujeito religioso
focando-se em si mesmo porque, em ambos os casos, ele
ficaria fora da celebração, ao passo que deve ser uno com ela.

A verdadeira música é em si mesma oração e; não nos distrai,


não nos oferece apenas felicidade sensível ou prazer estético;
ajuda-nos a recolher-nos, a entrar no mistério de Deus e leva-
nos à adoração, da qual o silêncio é uma manifestação
privilegiada.
Bibliografia
https://musicaeadoracao.com.br/28263/musica-na-
adoracao-indice/

https://theologie-catholille.fr/evenement/la-musique-un-
langage-de-la-foi/

https://toulouse.catholique.fr/La-musique-peut-elle-
favoriser-la-foi

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