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Música na história:
Sobre instrumental > ver Begbie p. 85 > Ressonância / Pericorese / Harmonia
A formação de um acorde tem relação com a trindade > o povo de Deus quando canta se
assemelha à relação da dança trinitária.
PODER DA MÚSICA AO CORAÇÃO > Agostinho Confissões 9.6.14 (Música como expressão
da alma que carece de transcendência)
IMPORTANTE: Pitágoras > Plotino > Agostinho > Boécio (Música e sagrado)
Pitágoras (séc VI A.C.)> “Harmonia universal” > música transcendente (Silmarillion, O
Sobrinho do Mago) ; a matemática da música em relação à harmonia do mundo, dos planetas,
das razões cósmicas. Quando ele passa um dia na frente de um ferreiro trabalhando e
percebe as variações nas notas quando o martelo bate no ferro fundido.
Platão interpretando Pitágoras (séc. 427-327 A.C.) > A música não só é um modelo de
harmonia universal, unidade, integridade, mas as implanta no coração humano. Há uma
conexão da música com a moralidade. Os “modos gregos” são diferentes visões de ênfases
morais e sentimentos tentando colocar a ordem cósmica no coração. (República de Platão).
Música tem então o ideal da verdade, beleza e harmonia. A música também acalma as emoções
e traz ordem aos desejos, digamos assim.
Plonitus (~205-270 d.C.) > Imersão na experiencia sensorial e transcendente da música.
Orientado ao “Um” a música expressa a beleza superior. Há uma visão superpositiva e super
religiosa em torno da música. Menos matemático que Platão, e mais sensorial, emotivo. A
música é a “representação terrena do Reino Ideal”. Muitos compositores cristãos irão
reproduzir essa ideia. Perder-se em música sobre coisas materiais é perder a beleza do “Um”
enquanto perde-se na sensualidade da beleza efêmera é perder o ponto principal, que é a
ascensão da alma, e conhecer a beleza imaterial, esse “ideal realm”
Agostinho (350-430) > De Musica > apreciação da música não pelos seus aspectos
matemáticos e terrenos, mas pelos seus aspectos imateriais. Não devemos ser cativados pelo
prazer sonoro apenas, mas porque cada sonoridade nos direciona a uma realidade imaterial e
transcendente.
E como a música, de maneira Paltônica e Aristotélica, representa a grande matemática do
universo, ela irá emocionar o coração, pois o canto sacro revelará esse “reino imaterial” que é
o Reino de Deus.
Boécio (480-525) > “The theory of music is a penetration of the very heart of providence´s
ordering of things. It is not a matter of cheerful entertainment or superficial consolation for sad
moods, but a central clue to the interpretation of the hidden harmony of God and nature in wich
the only discordant element is evil in the heart of men.” (Henry Chadwick, Boethius)
Assim, a música faz parte das artes liberais > Geometria, Aritimética, Astronomia, Música,
Gramática, Retórica, Dialética. >> Quadrivium > Geometria, Aritimética, Astronomia,
Música.
Música como disciplina matemática > algo que precisa ser entendido, mais do que
experimentado.
Musica mundada > cósmica, harmonia das esferas, concordância dos elementos
Musica humana > a infiltração, ou mistura, dos elementos da humanidade, corpo e alma.
musica intrumentalis > a música que conseguimos realmente ouvir. O som físico, A música
audível são os números realizando sons. Frequências se tornando palpáveis. Boécio foca no
entendimento, na cognição, menos que na experiência. Escolástico.
Na reforma, resgata-se o pensamento de Aristoxenus (354-300 a.C.) > Faz a experiência
musical descer um pouco da torre de marfim dos números, do pensamento filosófico
predominante e das teorias, para o chão do mundo e a vida cotidiana. É importante também o
timbre, o som, o ressoar da canção > foco no ouvido, em como a música soa, não só sua
teoria e números > João Calvino. Traz um equilíbrio para entender a encarnação de Deus
entre nós, e também o papel da música como produção cultural e conexão com o
transcendente, sem ser o transcendente em si mesma.
Portanto, esta é a chave para que um caminho litúrgico equilibrado seja traçado
por cada denominação em nossa cultura. É a fundação das bases para se combater o
espetáculo no lugar do culto, o controle ao invés da instrução e o sentimentalismo (ou
racionalismo) ao invés da transformação real. Nesta área é inegável a contribuição do
calvinismo para a possibilidade são de cultos reverentes às Escrituras e ainda assim
prontos a responder as demandas culturais. A contribuição de João Calvino para o culto,
e muitas outras áreas, vai além da opção soteriológica calvinista, antes, é um serviço para
todas as camadas da Igreja Cristã.
C. DOXOLOGIA E O CORAÇÃO
Líder de louvor ou líder de adoração?
COMO ESTÁ O SEU LASTRO? NO SEU CORAÇÃO HÁ O QUE? RESSENTIMENTO?
RECLAMAÇÃO? INSATISFAÇÃO? REBELDIA COM LIDERANÇAS? AMOR POR
PROMISCUIDADE, POR MALEDICÊNCIA, PELO PECADO? AMOR POR SI MESMO?
D.A. Carson discorda da ideia de chamarmos a pessoa que lidera as músicas no culto de líder
de louvor, pois acabamos interpretando mal o papel dos outros que lideram orações, pregam
e ensinam na igreja, pois eles também estão liderando o louvor, ou melhor, na tradução
correta da palavra a ADORAÇÃO.
Então, o líder de ADORAÇÃO, conduz a adoração coletiva, ajuntada, no culto cristão.
“Um líder de adoração não apenas lidera músicas, mas pessoas. A minha esperança é ver
uma geração de talentosos e piedosos jovens pastores que se levantarão, e que sejam
qualificados para ser líderes em suas igrejas. Estou orando por um movimento de líderes de
adoração empolgados e inspirados que possam liderar suas igrejas sem suas contribuições
musicais. Quero desafiar você a abrir a sua vida para além da perfeita, polida e projeção
pública e deixar que as pessoas lhe vejam como você realmente é.”
“While the gospel is a transcultural message, the actual worship of the local church is
inevitably enculturated in the language, music, and visual art of a given time and place. Even as
a congregation might be stretched to embrace aspects of those who differ from them, they
nonetheless do so as people from a particular context. Their cultural diversity is itself a part of
their own enculturation.” (Mike Cosper, Doxology and Theology, Worship Leader and
Creativity, p. 147)
SOBRE A FIDELIDADE NA ADORAÇÃO COMUNITÁRIA:
“After you spend countless ages beholding the glory of God in endless joy, you´re probably not
going to care whether you had the best lighting, the tightest band, or the best voice. You´re not
going to care whether the album is recorded went gold or was only heard by your mom and a
few close friends. You´re not going to care how big of a ministry position God gave you. In fact,
you´ll probably feel He gave you more than enough responsibility! But few things will matter,
like whether the people who walked through the doors of your church heard the gospel and if
you lived your live with faith.” (Matt Bason, The Church at Brooke Hills, Birmingham,
Alabama,Doxology and Theology, The worship leader and the gospel, p. 223)
“Não é de personalidades brilhantes que uma comunidade precisa mas de fiéis servidores de
Jesus e dos irmãos.” (Dietrich Bonhoeffer, Vida em Comunhão, p 95)
CONCLUSÃO:
“A adoração não é apenas para a glória de Deus, e não é apenas para o nosso bem. Para que
o Evangelho seja as Boas Novas para o povo de Deus é necessário que possua ambos objetivos,
e a adoração que reflete o evangelho também precisa possuir ambos. Líderes de adoração,
Bem-intencionados, mas ultra-zelezos, por vezes argumentam que não podemos admitir as
preocupações das pessoas quando pensamos a adoração. Esses líderes nos dizem que Deus é a
verdadeira audiência da nossa adoração, então precisamos dar a Ele todo o foco, na Sua
Glória.
Fazer da glória de Deus o foco exclusivo da adoração soa muito reverente, mas na verdade
falha em respeitar a prioridade do Evangelho. Certamente Deus é o personagem mais
importante na adoração, ele, de fato é a nossa audiência mais importante. Mas se Deus nos
estivesse preocupado com o bem de seu povo, sua glória estaria sendo diminuída. Ele espera
que nós não somente o louvemos (Sl 30.4), mas ensinemos, admoestemos, e encorajemos uns
aos outros na adoração (Col. 3.16; Hb 10.24). Deus não é somente o chefe da audiência de
nossa adoração; pela sua Palavra e Espírito, ele também é o verdadeiro falante, cantor e
orador.
Ele não apenas nos chama a adorá-lo com a voz do ministro, mas Deus também fala através
de nós e entre nós no meio da nossa adoração, com o fim de nos dirigir e guiar. Deus usa a
nossa adoração pública para tanto nos encorajar quando para glorificar a si mesmo.” (Bryan
Chapell, Christ-centered worship, p. 119)
TRÊS “G”s
GLÓRIA DE DEUS
GRAVIDADE DO PECADO
GRANDEZA DA GRAÇA
WHAT MAKE SONGS GREAT FOR CONGREGATIONAL SINGING:
-remarkable melody > melodia marcante
-focus of the lyrics > foco na letra
-everyone thinks of the same things > todos conseguem pensar as mesmas coisas
> work the image of the focus during the verse > trabalhar na imagem do foco da canção já na
primeira estrofe
>> construcs on chorus >> construir a mensagem principal da música no refrão
> another prims on verse 2 > outra abordagem na estrofe 2
>> the chorus will be better and better, builds significance > assim o refrão tomará novos
significados, aprofundando o tema da canção.
Música é:
"food for the church" > ALIMENTO PARA A IGREJA
"nurish us" > FLORESCIMENTO e NUTRIÇÃO PARA A IGREJA
> WHAT MAKES THAT HYMN THICK ...
1-Remove EGO > REMOVA O EGO
2-What´s the ONE THING I WANT TO SAY? > FOCAR EM UMA COISA
3-Am I REALLY SAYING IT? > SE PERGUNTAR SE ESTÁ MESMO DIZENDO ISSO
4-Do not find your happyness on this > SUA ALEGRIA NÃO ESTÁ NISSO
5-Find the right resources (sermons, lectures) > AUXÍLIO EM SERMÕES E PALESTRAS
6-Long term compositions better than express > GASTAR TEMPO COMPONDO E NÃO
TERMINAR RÁPIDO