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CAMPUS DE JOAÇABA
ÁREA DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIAS - ACET
CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA
JOAÇABA
2020
GIOVANNI MATHEUS MELLO
JOAÇABA
2020
GIOVANNI MATHEUS MELLO
Aprovado em 19/10/2020.
BANCA EXAMINADORA
A Deus, por estar sempre presente e permitir que pela fé, levasse ao sucesso e
concretizasse mais essa realização.
A todos que, de uma forma ou outra, colaboraram para que este trabalho fosse
realizado com êxito.
Suba o primeiro degrau com fé. Não é
necessário que você veja toda a escada.
Apenas dê o primeiro passo para o sucesso.
(Martin Luther King)
RESUMO
Este trabalho visa estudar e projetar uma máquina ferramenta portátil para desgastar
diâmetros externos de tubos de aço carbono. Este produto tem a função de fazer a limpeza
de incrustações de tubos oriundos de oxidação atmosférica. Para tanto, um estudo
aprofundado foi elaborado, seguindo a metodologia de Pahl & Beitz, respeitando todas
as fases do projeto. No contexto do desenvolvimento de produtos, duas etapas são
fundamentais, Planejamento do Produto e Projeto, seguidas de Projeto Informacional,
Conceitual, Preliminar e Detalhado. A presente monografia foi desenvolvida pela
necessidade da empresa Hidroluz Soluções em Preventivo de Incêndio que realizava a
limpeza de maneira manual, e as máquinas presentes no mercado são politrizes, utilizadas
para polir, não para realizar desbaste de oxidação. Com a coleta de informações do cliente
e a busca de metodologias para suprir esta necessidade, foram projetadas uma máquina
simples e de fácil utilização com a possível troca dos abrasivos com facilidade e a
intercambialidade de diferentes tamanhos de cinta de lixa. Os demais requisitos dos
clientes e projeto levantados durante o estudo, também foram alcançados, de forma que
ao dimensionar a máquina foi modificado de se conseguir a forma mais simples de um
projeto, proporcionando confiabilidade. Em termos de custos do produto final, uma
estimativa foi realizada, obtendo-se valores de R$ 1487,00 para o equipamento, que se
comparado com outros modelos paralelos do mercado chegam a R$ 3000,00. Dessa
forma, foi possível projetar um novo equipamento que suprisse com as características do
mercado, atendendo os usuários finais com qualidade e eficiência.
This work aims to study and design a portable machine tool to wear out outer diameters
of carbon steel tubes. This product has the function of cleaning the incrustations of tubes
from atmospheric oxidation. For this, an in-depth study was prepared, following the
methodology of Pahl & Beitz, respecting all phases of the project. In the context of
product development, two stages are fundamental, Product and Project Planning,
followed by Informational, Conceptual, Preliminary and Detailed Design. This
monograph was developed by the necessity of the company Hidroluz Soluções em
Preventivo de Fogo, which performed cleaning manually, and the machines on the market
are polishing machines, used for polishing, not for thinning oxidation. With the collection
of customer information and the search for methodologies to meet this need, a simple and
easy-to-use machine was designed with the possible exchange of abrasives with ease and
the interchangeability of different sizes of sanding belt. The other customer and project
requirements raised during the study were also achieved, so that when dimensioning the
machine it was modified to achieve the simplest form of a project, providing reliability.
In terms of costs of the final product, an estimate was made, obtaining values of R $
1500.00 for the equipment, which compared to other parallel models on the market reach
R $ 3000.00. Thus, it was possible to design a new equipment that would meet the
characteristics of the market, serving end users with quality and efficiency.
LISTA DE SÍMBOLOS
F Força do Sistema
Τ Torque
ϴ Ângulo de ataque da lixa
Π Pi
Ø Diâmetro de um eixo
τ Tensão de cisalhamento
σ Tensão Normal
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................... 9
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA....................................................................................................... 13
5. CONCLUSÕES ............................................................................................................................... 87
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................................... 88
1.1 CONTEXTUALIZAÇÃO
9
A limpeza externa de tubos pode ser feita por metodologias bem peculiares, sendo
elas a de lixamento com lixas abrasivas, ou pela utilização de rebolos do modelo
centerless, trabalhando com espessuras muito pequenas de retirada de material sem
ocorrer uma perda das dimensões dos tubos.
10
Qual a viabilidade de compra de máquina para fazer a limpeza dos tubos portátil?
Qual seria o diferencial do projeto, se comparar com os outros exemplares do
mercado?
Quais os conceitos que atendem as funções do sistema?
1.4 OBJETIVOS
1.5 JUSTIFICATIVA
11
1.6 ESTRUTURA DO TRABALHO
12
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Nesse capítulo será realizada uma abordagem dos temas fundamentais para a
elaboração do presente trabalho e das atividades envolvidas no projeto do equipamento. O
capítulo consiste de uma abordagem teórica sobre projetos de máquinas, como ocorre a
oxidação de tubos e o agente causador, processos mecânicos para desbaste das incrustações
e armazenagem de tubos.
Projeto de engenharia pode ser definido como sendo o processo de aplicação das
várias técnicas e princípios científicos com o intuito de definir um dispositivo, um método
ou um sistema suficientemente pormenorizado para permitir sua realização. Uma área
muito importante de projeto de engenharia é o projeto de máquinas, o qual trata da criação
de uma máquina que funcione bem, com segurança e confiabilidade (NORTON, 2004).
2.2 OXIDAÇÃO
Fonte: Arinox
A oxidação dos metais e ligas resulta da existência de reações exotérmicas, o que
as torna termicamente possíveis em temperaturas altas, onde a variação da energia de
Gibbs é menor, sendo assim, a reação mais favorecida cineticamente, tendo uma
velocidade de oxidação consideravelmente maior (Pardini, 2008).
Segundo Huntz (2007) a maior afinidade dos elementos de liga pelo oxigênio
provoca a oxidação seletiva, de modo que o elemento com maior tendência a oxidação é
o único que passa a película oxidada ou é aquele que forma a maior parte desta película.
14
usinas termoelétricas a carvão mineral. Nas áreas praianas, se atuam como meio corrosivo
as partículas de água salgada transportadas pelo ar.
Óxido redução: são reações que ocorrem juntas e transferem elétrons entre
substâncias fazendo com que o nox (úmero de oxidação) de uma substância aumente
enquanto o nox de outra substância diminui. Enquanto uma reação na substância A perde
elétrons e sofrendo oxidação, a substância B que ganha elétrons e sofre redução é
designada agente oxidante.
2.2.2.2 Eletrólise
15
Figura 2- Eletrólise
16
2.3.1 Abrasão com Lixas
Alguns tipos de lixadeira são: a de órbita, que possui modelos de bases quadrado
e retangular, recomendadas para acabamentos finos em superfícies planas; excêntrica, por
sua base ser maleável permite o lixamento em superfícies não planas; e a de cinta, que
são utilizadas para lixar e nivelar materiais como madeira, metal e plástico, normalmente
usadas em operações pesadas sendo que sua eficiência depende do giro em alta velocidade
(TOLLEDO, 2015).
2.3.1.1 Lixa
Cada material possui uma capacidade diferente de ter sua superfície nivelada
através de uma lixa ou outro abrasivo, esta propriedade é chamada de lixabilidade
(REMADE, 2008).
17
As lixas são utilizadas para preparação de superfícies de pinturas, polir, nivelar,
corrigir e uniformizar superfícies novas ou em processo de repintura. Sua principal função
é eliminar imperfeições, contaminantes, incrustações, permitindo um acabamento ideal.
As lixas são catalogadas de acordo com o seu formato, utilização e material a fazer
o lixamento. Estes formatos de abrasivos revestidos podem ser: Cinta de lixa, Disco de
lixa, Escova, Folha, Roda e Rolo.
Segundo Remade (2008), os modelos de lixas e suas respectivas características:
A lixa comum é feita de um suporte e cola, com aglomerados de grãos
abrasivos;
A lixa de camada aberta, tem apenas 70% do suporte recoberto com grãos
abrasivos e na lixa de camada fechada, os grãos abrasivos cobrem
totalmente a estrutura;
Outra empresa europeia a FEPA, identifica com letras, a letra P à frente de sua
numeração, possuindo uma escala numérica de 16 a 9000, representando o nível de
abrasividade de suas lixas. Aquelas que possuem numeração mais baixa são as utilizadas
para início de desbaste, de acordo com vai aumentando a numeração aumenta o seu grau
18
de abrasividade, o que implica na sua granulometria. Quanto maior o número da lixa,
menor o tamanho dos seus grãos, assim sendo voltada para acabamento (TELES, 2015).
As lixas podem possuir diversos formatos e dimensões. São elas: folha, cintas
abrasivas, rolo, disco que são circulares geralmente é usado no lixamento com
equipamentos e lixas flexíveis, direcionadas a trabalhos com molduras e contornos
(BOMBASSARO, 2007).
19
A cinta de lixa é uma das ferramentas abrasivas mais utilizadas dentro da indústria
pela sua praticidade e a eficiência para se trabalhar e utilização em máquinas de desbaste.
Permite trocas rápidas, com um desgaste natural, sendo possível atingir baixíssimos
níveis de rugosidade superficial se necessário.
Os formatos de lixas comercializados no mercado são de acordo com a sua
aplicação, sendo elas:
Folhas de Lixas: Indicadas para trabalhos manuais em operações de
desbaste e acabamento.
Discos de Lixas: Desenvolvidos especialmente para operações
mecanizadas normalmente com lixadeiras.
Rolos de Lixas: Os rolos podem ser utilizados para o revestimento de
cilindros, para a confecção própria de cintas no tamanho desejado e
recortados para operações manuais.
Cintas de Lixas: São lixas unidas em suas extremidades, com comprimento
e largura determinadas, com catálogos de tamanhos diversos. A cinta de
lixa é muito eficiente na remoção de materiais pela baixa geração de calor
em operações de desbaste, acabamento e polimento.
2.5 AÇOS
20
Os aços podem ser classificados em grupos:
• Composição
• Processo de fabricação
• Formas dos produtos acabados.
As classificações mais generalizadas dos aços considerando a composição
química dentre os mais utilizados são a “American Iron and Steel Institute – AISI” e da
“Society od automotive engineers – SAE”.
Nesses sistemas, as últimas letras XX ou XXX indicam os teores de carbono. Por
outro lado, os dois primeiros algarismos diferenciam os vários tipos de aços entre si,
sendo como o aço carbono somente e os aços ligas que são acrescentados outros
elementos de liga, como níquel, cromo, etc., além do carbono.
No Brasil, a Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, por intermédio
das normas NBR 6006 classifica os aços-carbono e os de baixo teor em liga segundo os
critérios adotados pela AISI e SAE.
O aço carbono é a liga metálica mais produzida no mundo, por ter uma utilização
bem abrangente e solida, com aplicações em máquinas, ferramentas, etc. Sua utilização é
alta por permitir uma grande versatilidade em diversas aplicações frente ao preço
reduzido quando comparado aos outros materiais.
Embora aos poucos a situação esteja mudando o aço carbono ainda continua sendo
o material mais empregado, porém se tem materiais e aplicações mais restritas onde não
é possível a utilização de aço carbono. A preferência por sua utilização tem por ser um
material de boa soldabilidade, é de fácil obtenção e pode ser encontrado em várias
dimensões e formatos.
Existem diversos tipos de aço carbono que podem ser distinguidos basicamente
pelas suas características e aplicabilidade, são eles:
Aços de baixo carbono (até 0,20 % C, até 0,90% Mn, até 0,1% Si em alguns aços).
Aços de médio carbono para temperaturas elevadas (até 0,35 % C, 1% Mn, até
0,1% Si).
Aços para baixa temperatura (aprox. 0,23% C, até 1,2% Mn, acalmado em Al ou
Si).
Aços de qualidade estrutural.
Aços carbono de alta resistência.
21
3. METODOLOGIA APLICADA/MATERIAIS E MÉTODOS
22
3.2 METODOLOGIA DE PROJETO
Projeto inovador;
Projeto adaptativo;
Projeto alternativo.
Os três tipos de projetos estão relacionados de acordo com o seu grau de inovação.
No projeto inovador, novas tarefas são atendidas com novos princípios de solução ou uma
nova combinação de princípios de soluções familiares. No projeto adaptativo o princípio
de solução é preservado, porém a configuração é adequada às novas condições periféricas.
E o projeto alternativo, é variado o tamanho dos componentes ou subconjuntos, o que é
típico de séries construtivas e/ou sistemas modulares (PAHL et al., 2005, p. 50).
23
O fluxograma 1 apresenta as etapas desenvolvidas durante o projeto.
Esta etapa busca além a definição da ideia do produto, informações sobre análises
econômicas e de custos, volume de vendas esperado, e a definição dos prazos da execução
do projeto (PAHL et al., 2005, p. 51).
Segundo Back et al. (2008, p.159), se afirmam que a presença de um método para
o desenvolvimento de produto contribui para a atuação das empresas em mercados cada
vez mais competitivos, devido a necessidade de inovar de forma contínua e rápida frente
aos concorrentes.
O planejamento do projeto envolve todas as etapas que devem ser seguidas para o
desenvolvimento do mesmo, definindo as atividades do projeto, com os tempos estimados
de cada etapa (BACK et al., 2008, p. 73).
Segundo Back et al. (2008, p.73), a partir desse planejamento deve ser definida a
estrutura funcional do projeto, determinando os envolvidos no processo, a forma de
comunicação entre os mesmos, o objetivo do projeto e o cronograma a ser seguido.
24
Conforme Pahl et al. (2005, p. 89), o projetista deve entender e esclarecer o
problema, chegando a um número de soluções em cada etapa do projeto e, ainda, avaliar
e escolher antes de prosseguir para a próxima etapa.
Segundo Zaions (2014, p. 34), esta fase parte é considerada a mais importante na
definição do produto. É nela que se concentra o maior custo do projeto e do produto, por
isso deve ser bem planejada e sistematizada.
Se inicia com uma orientação de uma equipe de desenvolvimento a respeito com
atualizações do plano do projeto, buscando os princípios de soluções apropriados, por
meio da identificação de problemas essenciais e estruturas funcionais (BACK et al., 2008,
p. 77).
25
O fluxograma 3 ilustra as etapas desenvolvidas durante o projeto conceitual.
Fluxograma 3 - Etapas desenvolvidas durante o projeto conceitual
Nesta fase do projeto, devem ser realizadas uma avaliação técnica e econômica
inicial da concepção proposta na fase de projeto conceitual. Com as informações definidas
nas fases iniciais são processadas em busca de formas geométricas e dos layouts de peças,
montagens e do produto como um todo.
Segundo Zaions (2014, p. 35), esse item é considerado a última fase do processo
de projeto de produto, sendo a fase do modelamento geométrico específico em sistemas
CAD. Dessa fase deve sair a documentação completa com todas as informações
necessárias à manufatura e/ou compra das peças, montagens e, por fim, um produto.
26
O projeto detalhado é a elaboração da documentação para a produção do projeto,
especialmente dos desenhos de componentes individuais, desenhos de conjuntos, as listas
das peças e, ao mesmo tempo, são efetuadas otimizações de detalhes com respeito à
forma, material, superfícies e tolerâncias ou ajustes (ZAOINS, 2014, p. 115).
27
3.2.7 Planejamento das atividades de pesquisa do trabalho de conclusão de curso.
Fonte: Autor.
Fonte: autor.
28
FASE III – RESULTADOS E DISCUSSÕES
Essa etapa é composta pelas seguintes tarefas: (i) análise do mercado e viabilidade
econômica; (ii) análise das tecnologias e concorrentes; (iii) análise do consumidor; (iv)
descrição dos requisitos; (v) avaliação de ideias de produtos e (vi) vendas do produto e o
valor para o consumidor e sua viabilidade perante o mercado.
29
Etapa 8 – Projeto Conceitual
30
4. PROJETO DE UMA MÁQUINA FERRAMENTA PORTÁTIL PARA
DESGASTAR DIÂMETRO EXTERNO DE TUBOS UTILIZADOS EM
SISTEMAS DE PREVENTIVO DE INCÊNDIO.
A figura 4 ilustra a lixadeira de cinta politriz para tubos em inox, utilizada para
polir tubos com dimensões bem específicas de até 2’ 1/4 de diâmetro.
Fonte: Metabo.
32
Características:
Potência nominal: 900 W
Potência útil: 470 W
Velocidade da cinta em vazio: 8 - 14 m/s // 1575 - 2756 ft/min m/s
Dimensões da cinta de lixa: 30 x 533 mm / 1 3/16 x 21 ".
Diâmetro máx.do tubo: 60 mm / 2 3/8 ".
Ângulo de abrangência: 190 °.
Peso sem cabo de alimentação: 3.1 kg / 6.8 lbs.
Comprimento do cabo: 4 m / 13 ft.
Lixadeira de cinta para tubos compacta, com velocidades elevadas para trabalhar
tubos em aço inoxidável de forma eficiente. Envolvimento do tubo a 190° para um
trabalho sem sobreposições
Fonte: Cir.
Características:
Velocidade de Rotação de 1000 a 3000 RPM
Medida da cinta: 38 x 750 mm
33
Velocidade variável de 78 a 282 m/s
Voltagem: 220V
Watts: 1500 W
Potência útil: 1000 W
34
4.1.6 Avaliação da pós-venda e análise de mercado
35
4.2.1 Partes envolvidas no projeto
4.2.4 Tempo
Fonte: Autor.
37
4.3 PROJETO INFORMACIONAL
38
Os problemas encontrados nos projetos já presentes no mercado, são
equipamentos que demandam de pouca tecnologia quando falados dos modelos mais
simples, porém de grande manutenção, os outros equipamentos com grande tecnologia
um valor de compra bem elevado se comparado aos mais simples.
Nessa etapa buscou-se identificar para cada fase do ciclo de vida do produto as
necessidades relacionadas ao atributo básico do produto. Assim, foram preenchidos os
campos internos do quadro identificando os atributos básicos associados com o produto.
39
Quadro 1-Matriz de apoio ao levantamento das necessidades dos clientes.
Atributos básicos do produto
Ciclo de vida
Funcionamento Ergonomia Economia Segurança Normalização Modular
Ter estrutura
Padronizar resistente,
Ter economia de Respeitar normas Ter conjuntos de
Fabricação fabricação Ter baixo peso proteção contra
materiais de segurança. montagem.
sequencial toques.
Alinhar Baixo
Ter baixo peso Evitar choques
Ter dimensões peso com
Transporte e peças que modifiquem Ter pouco peso.
compactas. máquina
compactas. as propriedades.
compacta.
Ter baixo peso, Evitar o contato
Ter facilidade de Ter normativas de
Uso Ser portátil. com as partes
movimentação. Ter facilidade de funcionamento.
uso móveis
Ser cortável sem
precisar aplicar
Função ter fácil operação
muita força pra
trabalhar.
Ser prático para Ter peças
Evitar peças com ter peças simples e
Manutenção troca de peças e simples e
falhas. padronizadas
de abrasivos. padronizadas
Fonte: Autor.
4.3.4 LEVANTAMENTO DAS NECESSIDADES DO CLIENTE
42
Quadro 4 - Matriz de apoio à conversão dos requisitos de usuário em requisitos de projeto
requisitos do Atributos específicos do produto
usuário geométricos material peso força controle dimensão
Ser compacto para Ter fácil Adequadas pra o
ter fácil operação
movimentar. Ter baixo peso operação manuseio
Leve para facilitar a
ser portátil
movimentação. Ser compacto.
Ter dimensões Resistir aos Ter fácil Ter dimensões
Ser compacto
adequadas Ter baixa densidade esforços. operação adequadas
Usar perfis Ter alta Usar métodos
Ser durável
adequado resistência mais simples
Ser seguro durante Materiais de alta
a operação. resistência
Máquina com
Ter alto
dimensões
rendimento
Materiais leves Baixo peso. compactas.
Pesquisar os
fornecedores
Ter baixo custo de
para diminuir o
aquisição
preço doa ter dimensões
materiais. adequadas
Acompanhar as
ter baixo custo de
ter peças peças mais
manutenção
padronizadas ser barato sobrecarregadas.
Ser fácil de ter baixa A máquina não
transportar densidade ultrapassar os 10 kg.
Ter fácil montagem Padronizar
Logo após a etapa anterior, é realizada a análise dos Requisitos de Clientes versus
Requisitos de Projeto onde são atribuídos fatores numéricos de importância em suas
correlações efetuando-se cálculos matemáticos com os graus de importância
estabelecidos pelo cliente.
Os resultados podem ser obtidos de duas formas; somente com o somatório dos
cálculos entre Requisitos de Cliente versus Requisitos de Projeto; ou com obtenção de
resultados mais completos onde são avaliados Requisitos de Clientes versus Requisitos
de Projetos e os Requisitos de Projeto versus Requisitos de Projeto especificando a ordem
de importância atribuída a qual constituirá a especificação de projeto.
45
Quadro 6 - Matriz QFD
Fonte: Autor.
46
4.3.8 Especificação do Projeto de Produto
47
4.4 PROJETO CONCEITUAL
48
Fluxograma 8- Estrutura Funcional do Equipamento
Fonte: Autor.
49
4.4.2 Elaboração da matriz Morfológica
Desvantagens:
Desvantagens: Desvantagens: Fora Tamanho, preço,
Tamanho, de normas, Manutenção, fora de
Manutenção... Acionamento padrão, dificuldade de
acidental... acionamento...
50
Motor a
Motor elétrico. combustão. Motor induzido
Vantagens:
Praticidade,
Vantagens: Vantagens:
padronização,
potencia, Aplicação vasta, valor
Gerar baixo ruído,
variedade... de compra.
volume, densidade,
movimento variedade...
Desvantagens:
Desvantagens: Desvantagens:
Peso, ruído,
Peso, necessidade Potência limitada,
acionamento de
de armazenamento preço de venda,
partida, gases,
de energia ... funções.
necessidade de
armazenamento de
combustível ...
Transmitir potencia
Vantagens: Vantagens:
Vantagens:
Transmitir Praticidade, preço, Praticidade, ruído,
Praticidade, preço,
compacto, preço, compacto,
movimento eficiência...
eficiência...
Ruído...
Desvantagens:
Desvantagens: Desvantagens: tensão,
Lubrificação,
Lubrificação, volume...
Ruído...
Ruído...
Controlador
Monitorar
do RPM de
saída da
máquina
manual Display Digital dimmer
51
Vantagens: Vantagens: Vantagens: Eficiência,
Manutenção, Aplicação, preço, fácil
eficiência, fácil interpretação...
aplicação, preço interpretação...
Desvantagens:
Desvantagens:
Volume. Precisão Desvantagens: Precisão
Preço...
de amostragem de amostragem.
Desvantagens: Desvantagens:
desperdício, desperdício,
eficiência... eficiência... Desvantagens:
desperdício, preço.
Lubrificar
Almotolia. Pincel.
Desvantagens:
Desvantagens:
desperdício,
Volume...
eficiência...
Velocidade de
Desbaste
Cinta de lixa Rolo de lixa Discos
52
Vantagens:
Praticidade, Vantagens:
segurança, Maior Preço, facilidade de Vantagens:
contato, compra. Praticidade, preço,
ergonomia...
Desvantagens: esforço
excessivo,
Desvantagens: Desvantagens:
desconfortável,
Manutenção... Manutenção...
pequena área de
contato.
Desvantagens:
Desvantagens:
Desvantagens: ... Manutenção,
Tamanho, rigidez.
praticidade...
Fonte: Autor.
53
O Quadro 9 ilustra a escolha das opções que melhor se adequaram ao projeto da
máquina.
Quadro 9 - Matriz de Decisão
Função Função Funções Opção IV
Opção I Opção II Opção III
Principal Parcial Elementares
Botão de Disjuntor Interruptor
Ligar/Desligar
Interruptor
emergência
Cortar
corrente
Transmitir potencia
Engrenagens Engrenagens
Correntes Correia
Transmitir
movimento
Acoplamento
Acoplamento Engrenagem Solda
Acoplar
transmissão
Controlador
do RPM de
saída da
máquina
Cera Óleo
Graxa Óleo
lubrificar
Rolos
Lubrificar
Aplicar
lubrificante
Sem proteção
Proteção de
Partes
Rodantes
54
Cinta de lixa Rolo de lixa Disco Cinta de lixa
Abrasivo
Velocidade de
Desbaste
montagem
contramino
Regular
Desmontar/
Montar
Fonte: Autor.
55
Necessidades do Cliente Opções
I II III IV
Ser segura ao manuseio P P N P
Ser prático para troca de peças P P N P
Baixo ruído P N N P
Ter fácil montagem P P P P
Facilidade de manutenção P P N P
Ter boa aparência P N P P
Ser seguro durante a utilização P P P P
Fonte: Autor.
Quando o princípio de solução analisado for melhor que a referência este será
marcada com um sinal de “+”, se for inferior a referência marca-se com um sinal de “-”
e se for semelhante ou de mesma igualdade marca-se com um sinal de “=”.
Em seguida é feita a soma das pontuações atribuídas no desenvolvimento do
trabalho. O Quadro 11 apresenta a alternativa que melhor atende as exigências de cliente
para seguir nas posteriores fases do projeto.
56
Opções
Necessidades do Cliente Peso II III IV I
Total(+)= 1 1 3
Total(-)= -5 -6 0
Total Global(-)+(+) -4 -5 +3
Peso Total= -13 -11 12
Legenda: (=) Atende igual à referência; (-) Atende menos que a referência; (+)
Atende mais que a referência.
Fonte: Autor.
Os cálculos realizados para determinar os valores do total (-), do total (+), do total
global e do peso total mostrados anteriormente seguem a seguinte lógica:
Total (+): Foram somadas as quantidades de (+) apresentadas em cada opção da Matriz
de Avaliação para escolha da concepção, onde foram obtidos os seguintes resultados:
Opção II = +1 Opção III = +1 Opção IV =+3
Total (-): Foram somadas as quantidades de (-) apresentadas em cada opção da Matriz de
Avaliação para escolha da concepção, onde foram obtidos os seguintes resultados:
Opção II = -5 opção III = -6 Opção IV =0
Total Global: Foram somadas as quantidades de (-) e de (+) apresentadas em cada opção
da Matriz de Avaliação para escolha da concepção, onde forma os seguintes resultados:
Opção II = (+1) + (-5) = (-4)
Opção III = (+1) + (-6) = (-5)
Opção IV = (+3) + (-0) = (+3)
Peso Total: Feito um somatório das quantidades de (-) e de (=) multiplicando cada índice
pelo seu respectivo peso, conforme apresentado em cada opção da Matriz de Avaliação
para escolha da concepção sendo que o sinal de (=) tem o valor nulo. Assim forma obtidos
os seguintes resultados:
Opção II = [(-5) +(-5) + (-3) + (+3) + (-2) + (-1)] = (-13)
Opção III = [(+5) + (-4) + (-3) + (-3) + (-2) + (-2) + (-2)= (-11)
Opção IV = [(+5) + (+4) + (+3)] = (+12)
Conforme o resultado dos pesos fica estabelecido que a melhor solução a ser
seguida na fase de projeto preliminar é a referência seguida da opção IV, III e por último
a Opção II.
57
4.5 PROJETO PRELIMINAR
58
4.5.1 Estudo de Layouts
Fonte: Autor.
59
produto e a funcionalidade foi dimensionado proteções para as partes rodantes prescritas
nas imagens de leiaute a seguir:
Fonte: Autor
Fonte: Autor.
60
Figura 9- Vista lateral esquerda da lixadeira de cinta.
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
61
As vistas prescritas acima nas figuras 7,8,9,10 demonstram as proteções
dimensionadas para a segurança do usuário sem que o mesmo seja exposto a peças
rodantes.
Foi dividido em planilhas diferentes de cálculos por ser muito extensos e para
melhor entendimento. São elas: Dimensionamento dos esforços do sistema, Dimensões
da correia e eixo, Rolamentos e mancais e a mola.
62
63
64
Força Circunferencial.
65
66
67
Dimensionamento do eixo
68
69
70
71
72
73
4.5.3 Estudo das interfaces entre peças, submontagens, montagens
Fonte: Autor.
Montagem da base dos rolos que vão sustentar a mola, ilustrada na imagem 12 a seguir:
Fonte: Autor.
74
Montagem do suporte que vão sustentar a mola, ilustrada na imagem 13 a seguir:
Fonte: Autor.
Montagem do suporte móvel para dar suporte a mola, ilustrada na imagem 14 a seguir:
Fonte: Autor.
75
Submontagem do rolo de suporte da lixa, como demostrado na figura 15 a seguir:
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
76
Montagem da máquina sem a lixa, como demostrado na figura 17 a seguir:
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
77
Figura 19- Interface de montagem das carenagens da máquina.
Fonte: Autor.
78
Figura 20- Lista de Materiais.
Fonte: Autor.
79
4.5.4.1 Elementos de fixação
80
Figura 21- Lista de Custos de Produção da máquina
Fonte: Autor.
81
4.5.7.1 Rosqueadeira portátil 1/2 a 2 Pol. 2300W - MERAX-RP0002
Está máquina tem como funcionalidade fazer roscas em tubos galvanizados e tem
seu peso especifico de 19 kg de acordo com as características técnicas do produto
prescritas pelo fabricante.
Fonte: Merax.
Está máquina tem como funcionalidade fazer o lixamento de peças por um disco,
seu peso especifico de 15,5 kg à 17 kg de acordo com as características técnicas do
produto prescritas pelo fabricante.
Figura 23- Lixadeira de cinta de bancada
Fonte: Fortgpro.
82
A máquina ferramenta que foi desenvolvida no projeto vai ser prescrita as suas
especificações a seguir na tabela
83
(01) O modelamento geométrico no sistema SolidWorks;
(02) Verificação geral de layouts (features, regiões funcionais de peças,
submontagens, montagem, etc.);
(03) Definição do modelamento final (desenho de peça, submontagens,
montagem, etc.);
(04) Documentação final das peças, submontagens, montagem e produto, com as
instruções de fabricação e operações de montagem,
(05) Desenhos finais de peças com as devidas instruções de manufatura;
(06) Desenho de submontagens com as devidas instruções de manufatura;
(07) Desenhos de montagens com as devidas instruções de manufatura;
(08) Desenhos de produto;
(09) Listas de peças e componentes;
(10) Informações sobre a manutenção (tolerâncias, acabamento superficial,
fixações, dicas de montagem, etc.)
Estas etapas serão descritas em maiores detalhes nas seções seguintes deste
capítulo.
84
4.6.1 Modelamento geométrico no sistema SolidWorks;
Fonte: Autor.
85
4.6.2 Definição do modelamento final
Fonte: Autor
86
5. CONCLUSÕES
87
REFERÊNCIAS
BACK, N., OGLIARI. A., DIAS, A., SILVA, J.C. da. Projeto integrado de produtos:
planejamento, concepção e modelagem. São Paulo. Editora Manole. 2008.
NORTON, Robert L. – Projeto de Máquinas, São Paulo: ARTMED Editora S.A., 2004.
931 p.
SHIGLEY et al., 2007] Shigley, J. E., Mischke, C. R., and Budynas, R. G. (2007). Projeto
de engenharia mecˆanica. Bookman, 7 edition.
88
madeira/lixadeira-de-cinta/bae-75-600375000-lixadeiras-de-cinta.html.> Acesso em: 23
de set 2020.
AGNUS. Abrasivos Agnus. Lixadeira de cinta politriz Cir 1204. Disponível em:
<https://www.agnusabrasivos.com.br/maquinas/lixadeira-de-cinta-p-tubos-1500w-220v-
cir-1204>. Acesso em: 23 de set 2020.
89
APÊNDICE A – DESENHOS TÉCNICOS DO SISTEMA PROPOSTO
90
8 7 6 5 4 3 2 1
F 6 F
E E
5
449
4 9
D D
3
436
2
C C
nº Denominação Qtd
8
1 Motor 1 cv 1
2 Lixa de cinta 1
3 Rolo de alumínio 2
4 Suporte Móvel 1
5 Base da máquina 1
6 Polia do motor 1
264
7 Esticador da correia 1
B 8 Mola 1 B
9 Base dos rolos 1
SE NÃO ESPECIFICADO: ACABAMENTO: REBARBAR E
NÃO MUDAR ESCALA DO DESENHO REVISÃO
DIMENSÕES EM MILÍMETROS QUEBRAR
ACABAM. SUPERFÍCIE: ARESTAS
TOLERÂNCIAS: AGUDAS
LINEAR:
ANGULAR:
DESEN.
VERIF.
APROV.
A MANUF. A
MATERIAL: DES. Nº
lixadeira de cinta
QUALID
A3
8 7 6 5 4 3 2 1
8 7 6 5 4 3 2 1
F F
4
A
E E
D D
C C
1
Nº Denominação Qtd
3 1 Proteção do motor 1
2 Suporte de mão 1 1
3 Suporte de mão 2 1
B 4 Proteção da lixa móvel 1 B
5 Proteção da lixa fixa 1
SE NÃO ESPECIFICADO: ACABAMENTO: REBARBAR E
NÃO MUDAR ESCALA DO DESENHO REVISÃO
DIMENSÕES EM MILÍMETROS QUEBRAR
ACABAM. SUPERFÍCIE: ARESTAS
TOLERÂNCIAS: AGUDAS
LINEAR:
5 ANGULAR:
DESEN.
VERIF.
APROV.
A MANUF. A
MATERIAL: DES. Nº
lixadeira de cinta
QUALID
A3
8 7 6 5 4 3 2 1