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Manual Quadro do Secador

Secador GSI
Engenharia Agrícola
Universidade Cândido Mendes (UCAM)
33 pag.

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SECADOR PROCESS DRYER - ELÉTRICA

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................... 4
2 SEGURANÇA ............................................................................................................................................. 4
2.1 Instalações elétricas .............................................................................................................................. 4
2.1.1 Segurança do Operador / Instalador ..................................................................................................... 4
2.1.2 Qualidade da instalação ........................................................................................................................ 5
2.1.3 Requisitos de instalação ........................................................................................................................ 5
2.1.4 Aterramento ........................................................................................................................................... 5
2.1.5 Proteção contra descargas atmosféricas .............................................................................................. 5
2.1.6 Combate a Incêndios ............................................................................................................................. 6
2.1.7 Manutenção quadro de comando e instalações elétricas ..................................................................... 6
2.1.8 Verificação de rotina – Manutenção preventiva .................................................................................... 6
2.1.9 Condutores ............................................................................................................................................ 6
2.1.10 Quadros de comando (comando elétrico) ............................................................................................. 7
2.2 Máquinas e Equipamentos .................................................................................................................... 7
2.3 Medidas de Proteção Pessoal (EPI)...................................................................................................... 8
2.4 Qualificações do operador ..................................................................................................................10
3 SECADOR PROCESS DRYER................................................................................................................12
4 COMPONENTES ELÉTRICOS ................................................................................................................12
4.1 Quadro de Comando Process Dryer ..................................................................................................13
4.2 Ventilador de Ar Quente ......................................................................................................................14
4.3 Ventilador de Ar Frio ............................................................................................................................15
4.4 Motoredutor Válvulas Rotativas de Descarga (Eclusas) ..................................................................16
4.5 Motoredutor Transportadores Helicoidais (Roscas) de Descarga ..................................................16
4.6 Sensor Temperatura Ar Secagem .......................................................................................................17
4.7 Sensor Temperatura Ar-Grão ..............................................................................................................19
4.8 Sensor Temperatura Fornalha ............................................................................................................22
4.9 Sensores de Nível Máximo e Mínimo .................................................................................................23
4.10 Sensores de rotação ............................................................................................................................25
4.11 Sirene do Alarme ..................................................................................................................................27
4.12 Informações Importantes ....................................................................................................................28
5 ESQUEMA ELÉTRICO ............................................................................................................................28
6 VERIFICAÇÃO DOS SENSORES ...........................................................................................................30
7 FICHA DE COLETA DE INFORMAÇÕES ...............................................................................................31

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1 INTRODUÇÃO

A principal preocupação da GSI é sua segurança e a segurança associada com a


atividade e manuseio dos equipamentos relacionados. Nós queremos manter você como
nosso cliente. Este manual é para ajudá-lo a entender os procedimentos seguros de
operação e orientações para resolução de pequenos problemas que poderão ocorrer.
Como proprietário e/ou operador é sua responsabilidade ler, entender, dominar e
disseminar a todas as pessoas envolvidas na tarefa sobre o funcionamento adequado,
perigos e principais cuidados. Este manual deve ser mantido junto ao sistema ou em local
onde ele possa ser facilmente consultado. A leitura inadequada ou insuficiente do manual
pode levar ao mau uso do equipamento, o que invalida a garantia do equipamento e pode
gerar uma situação de risco.
Evite qualquer alteração no equipamento, tais alterações podem causar
problemas e trazer situações perigosas. Na instalação e uso deste sistema, apenas peças
genuínas devem ser usadas, o uso de adaptação e de outras peças é inadequado e pode
causar situações de riscos aos usuários e à propriedade, e invalida também a garantia
deste equipamento.

2 SEGURANÇA

É responsabilidade do proprietário/operador informar sobre estas diretrizes de


segurança a qualquer pessoa que operar ou trabalhar na área deste equipamento. Para
ajudá-lo a reconhecer estas informações, usamos os símbolos definidos abaixo.

Este é o símbolo de alerta de segurança. Ele é usado para alertar você


sobre possíveis perigos de ferimentos pessoais.

PERIGO indica uma situação perigosa que, se não for evitada,


resultará em morte ou ferimentos sérios.

ADVERTÊNCIA indica uma situação perigosa que, se não for


evitada, poderá resultar em morte ou ferimentos sérios.

CUIDADO, usado com o símbolo de alerta de segurança, indica


uma situação perigosa.

AVISO é usado para indicar práticas não relacionadas a


ferimentos pessoais.

2.1 Instalações elétricas

2.1.1 Segurança do Operador / Instalador

O principal motivo pelo qual enfatizamos a importância dos cuidados durante a


instalação elétrica dos equipamentos é a segurança do operador e do
instalador. É indicado que o instalador tenha total conhecimento do
equipamento antes de iniciar a montagem e instalação, desta forma indicamos
a leitura do manual antes de iniciar qualquer procedimento de montagem e instalação.

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2.1.2 Qualidade da instalação

Uma instalação elétrica bem executada garante segurança ao operador, maior


durabilidade e o funcionamento correto. Desta forma utilize componentes de
boa procedência e que atendam os requisitos de segurança especificados
pelas normas vigentes. Os componentes elétricos eletrônicos comercializados
pela GSI Agromarau atendem as normas vigentes e requisitos de segurança básicos.

2.1.3 Requisitos de instalação

A GSI Agromarau recomenda que toda a instalação/manutenção seja realizada


por profissionais qualificados, legalmente habilitados ou trabalhadores
capacitados de acordo com as definições da norma NR10 definidas no item
10.8 da mesma.
Recomenda-se também, que o responsável técnico emita junto ao CREA local, uma
Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) referente à montagem da obra.

2.1.4 Aterramento

Conforme NBR5410, toda edificação, quer seja residencial, industrial ou rural


deve dispor de uma infraestrutura de aterramento. O aterramento pode ser com
fins funcionais ou de proteger pessoas e animais contra choques elétricos.
Para que esta proteção seja eficiente, o cliente deve contratar um profissional
ou empresa especializada para realizar o projeto e execução deste, conforme
características locais da obra, atendendo os requisitos da NBR5410 e NBR5419. Todos os
componentes, caixas de comando e estruturas de corpos metálicos devem estar ligados a
um sistema de aterramento e interligados entre si a fim de obter equalização das cargas.
Visando oferecer o máximo de segurança ao operador, os quadros de comando GSI
Agromarau possuem conectores de aterramento identificados pela cor verde-amarelo ou
ainda barras de cobre, que devem ser utilizados para a realização do aterramento e
equipotencialização (interligar todos os equipamentos com corpos que possuem partes
metálicas e são alimentados por energia, ou que por falha possam ficar energizados).
A GSI Agromarau comercializa kits de aterramento compostos de três e quatro hastes de
aterramento. Em muitos casos, estes kit’s não atendem os requisitos mínimos de
resistência de aterramento, sendo responsabilidade do cliente a contratação de um
profissional ou empresa especializada para realizar o projeto, execução e complementação
deste item indispensável de segurança.

2.1.5 Proteção contra descargas atmosféricas

Para reduzir o risco de danos (pessoais e/ou materiais) devido a descargas


atmosféricas, é recomendado que em todas as obras seja instalado um SPDA
(sistema de proteção contra descargas atmosféricas), projetado conforme
NBR5419. Esta norma fixa as condições exigíveis ao projeto de instalação e

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manutenção de um SPDA, que visa proteger pessoas, estruturas e instalações no seu
aspecto físico dentro do volume protegido.

2.1.6 Combate a Incêndios

Os cabos elétricos e componentes instalados nos quadros de comando


possuem isolação de composto termoplástico à base de Cloreto de Polivinila
(PVC) com características de não propagação do fogo. Em caso de incêndio
nunca jogue água em fogo provocado por eletricidade em que ainda contenha
equipamentos energizados. Quando esta condição se fizer presente, e seu desligamento
não seja possível, se deve utilizar extintores de incêndio de CO2 ou Pó Químico,
caracterizados por atender as classes de incêndio B e C.
Sempre que possível deve-se desligar a chave geral de energia elétrica, a partir do sistema
desenergizado, pode-se então utilizar extintor de incêndio para fogo provocado por
combustíveis comuns que deixam resíduos, o qual está identificado com a letra “A”.

2.1.7 Manutenção quadro de comando e instalações elétricas

A manutenção e limpeza do sistema de acionamento (quadro de comando)


devem ser realizadas profissionais qualificados, legalmente habilitados ou
trabalhadores capacitados de acordo com as definições da norma NR10
definidas no item 10.8 da mesma. A manutenção dos quadros de comando
deve ser realizada 30 dias após a instalação, e posteriormente em períodos
fixos de 90 dias.

2.1.8 Verificação de rotina – Manutenção preventiva

Sempre que possível, as verificações devem ser realizadas com a instalação


dês energizada. Invólucros, tampas e outros meios destinados a garantir
proteção contra contatos com partes vivas podem ser removidos para fins de
verificação ou manutenção, mas deve ser completa e prontamente
restabelecido ao término destes procedimentos.
.

2.1.9 Condutores

Devem ser inspecionado o estado da isolação dos condutores e de seus


elementos de conexão, fixação e suporte, com vista a detectar sinais de
aquecimento excessivo, rachaduras e ressecamentos. Verificando-se também
se a fixação, identificação e limpeza se encontram em boas condições.

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2.1.10 Quadros de comando (comando elétrico)

Deve ser verificada a estrutura dos quadros, observando o estado geral


quanto à fixação, integridade mecânica, pintura, corrosão de fechaduras e
dobradiças.
Deve ser verificado o estado geral dos condutores e cordoalhas de
aterramento. Em componentes com partes móveis, como contadores, relés, disjuntores
etc., se possível devem ser acionados repetidas vezes, para verificar suas condições de
funcionamento. Em componentes sem partes móveis, como fusíveis, condutores, calhas,
conectores e terminais devem ser inspecionados o estado geral, verificando a existência de
sinais de aquecimento e de ressecamento, além da fixação, identificação e limpeza.
Os eletrochoques devem ser instalados conforme indicação do fabricante, com aterramento
e sinalização e não pode ser manejado por pessoas que tenham alta sensibilidade e
portadoras de marca-passo. Toda instalação ou parte das verificações acima, que for
considerada insegura deve ser imediatamente desenergizada, e somente recolocada em
serviço após correção dos problemas detectados.
A garantia dos produtos eletroeletrônicos da GSI / AGROMARAU, não cobre defeitos
causados por má instalação, falta de equipamentos de proteção e por falhas na rede de
alimentação, tais como: falta de fase, sub ou sobre tensões, distúrbios originados por
descarga atmosférica, entre outros.

2.2 Máquinas e Equipamentos

Maquinas e equipamentos devem ser utilizados unicamente para os fins


concebidos, seguindo as especificações técnicas, operados somente por trabalhadores
capacitados e qualificados para tais funções.
Os manuais dos equipamentos devem ser mantidos no estabelecimento, dando
o conhecimento aos operadores do seu conteúdo.
Os equipamentos que ofereçam risco de ruptura de suas partes, projeção de
peças ou de material em processamento só devem ser utilizados se
dispuserem de proteções efetivas. Os protetores removíveis só podem ser retirados para
execução de limpeza, lubrificação, reparo e ajuste, ao fim dos quais deve ser
obrigatoriamente, recolocados.
 É vedada a execução de serviços de limpeza, de lubrificação, de
abastecimento e de manutenção com as máquinas e equipamentos em
funcionamento, salvo se o movimento for indispensável, quando deverão ser
tomadas medidas especiais de proteção e sinalização contra acidentes de
trabalho.
 É vedado o trabalho de máquinas e equipamentos acionados por motores de
combustão interna, em locais fechados ou sem ventilação suficiente, salvo
quando for assegurada a eliminação de gases do ambiente.
 É vedado, em qualquer circunstância, o transporte de pessoas em máquinas e
equipamentos motorizados.
As máquinas e equipamentos possuem plataformas de trabalho, só devem ser utilizadas
quando dotadas escadas de acesso e dispositivos de proteção contra quedas. As aberturas
para alimentação de máquinas, que estiverem situadas ao nível do solo ou abaixo deste,
devem ter proteção que impeça a queda de pessoas no interior das mesmas. Os
equipamentos que apresentarem defeitos que impeçam a operação de forma segura
deverão ser substituídos ou reparados.

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Para utilização de correias transportadoras recomendamos a instalação dos
seguintes itens de segurança:
 Sistema de frenagem ao longo dos trechos onde possa haver acesso de
trabalhadores;
 Dispositivo que interrompa seu acionamento quando necessário;
 Partida precedida de sinal sonoro audível que indique seu acionamento;
 Transmissões de força protegidas com grade contra contato acidental;
 Sistema de proteção contra quedas de materiais, quando instaladas em altura
superior a dois metros;
 Sistemas e passarelas que permitam que os trabalhos de manutenção sejam
desenvolvidos de forma segura;
 Passarelas com guarda-corpo e rodapé ao longo de toda a extensão elevada
onde possa haver circulação de trabalhadores;
 Sistema de travamento para ser utilizado quando dos serviços de manutenção.

2.3 Medidas de Proteção Pessoal (EPI)

É obrigatório o fornecimento de equipamentos de proteção individual (EPI) aos


trabalhadores, nas seguintes circunstâncias:
 Sempre que as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente comprovadas
inviáveis ou quando não oferecerem completa proteção contra os riscos
decorrentes do trabalho;
 Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas.
Os equipamentos de proteção individual devem ser adequados aos riscos e
mantidos em perfeito estado de conservação e funcionamento.
 O empregador deve exigir que os trabalhadores utilizem os EPIs.
 Cabe ao empregador orientar o empregado sobre o uso do EPI.
 O empregador rural ou equiparado, de acordo com as necessidades de cada
atividade, deve fornecer aos trabalhadores os seguintes equipamentos de
proteção individual:

o Proteção da cabeça, olhos e face:


 Capacete contra impactos provenientes de queda ou projeção de objetos;
 Chapéu ou outra proteção contra o sol, chuva e salpicos;
 Protetores impermeáveis e resistentes para trabalhos com produtos
químicos;
 Protetores faciais contra lesões ocasionadas por partículas, respingos,
vapores de produtos;
 Químicos e radiações luminosas intensas;
 Óculos contra lesões provenientes do impacto de partículas, ou de
objetos pontiagudos ou cortantes e de respingos.

o Óculos contra irritação e outras lesões:


 Óculos de proteção contra radiações não ionizantes;
 Óculos contra a ação da poeira e do pólen;
 Óculos contra a ação de líquidos agressivos.

o Proteção auditiva:
 Protetores auriculares para as atividades com níveis de ruído prejudiciais
à saúde.

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o Proteção das vias respiratórias:
 Respiradores com filtros mecânicos para trabalhos com exposição à
poeira orgânica;
 Respiradores com filtros químicos, para trabalhos com produtos químicos;
 Respiradores com filtros combinados, químicos e Mecânicos, para
atividades em que haja emanação de gases e poeiras tóxicas;
 Aparelhos de isolamento, autônomos ou de adução de ar para locais de
trabalho onde haja redução do teor de oxigênio.

o Proteção dos membros superiores.


 Luvas e mangas de proteção contra lesões ou doenças provocadas por:
 Materiais ou objetos escoriantes ou vegetais, abrasivos, cortantes ou
perfurantes;
 Produtos químicos tóxicos, irritantes, alergênicos, corrosivos, cáusticos
ou solventes;
 Materiais ou objetos aquecidos;
 Operações com equipamentos elétricos;
 Tratos com animais, suas vísceras e de detritos e na possibilidade de
transmissão de doenças decorrentes de produtos infecciosos ou
parasitários;
 Picadas de animais peçonhentos.

o Proteção dos membros inferiores.


 Botas impermeáveis e antiderrapantes para trabalhos em terrenos
úmidos, lamacentos, encharcados ou com dejetos de animais;
 Botas com biqueira reforçada para trabalhos em que haja perigo de queda
de materiais, objetos pesados e pisões de animais;
 Botas com solado reforçado, onde haja risco de perfuração.
 Botas com cano longo ou botina com perneira, onde exista a presença de
animais peçonhentos;
 Perneiras em atividades onde haja perigo de lesões provocadas por
materiais ou objetos cortantes, escoriantes ou perfurantes;
 Calçados impermeáveis e resistentes em trabalhos com produtos
químicos;
 Calçados fechados para as demais atividades.

o Proteção do corpo inteiro nos trabalhos que haja perigo de lesões


provocadas por agentes de origem térmica, biológica, mecânica,
meteorológica e química:
 Aventais;
 Jaquetas e capas;
 Macacões;
 Coletes ou faixas de sinalização;
 Roupas especiais para atividades específicas (apicultura e outras).

o Proteção contra quedas com diferença de nível.


 Cintos de segurança para trabalhos acima de dois metros, quando houver
risco de queda.

 Cabe ao trabalhador usar os equipamentos.

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2.3.1.1 Mantenha suas mãos longe das partes móveis

 Não coloque a mão ou o braço no alimentador. A


helicoide giratória pode esmagar e causar
amputação.
 Não coloque nenhum tipo de ferramenta dentro do
alimentador para tentar limpar fragmentos
enquanto a helicoide estiver em funcionamento. Poderão ocorrer danos ao
equipamento.
 Sempre desligue e bloqueie todas as fontes de energia antes de fazer
manutenção no equipamento.
 Mantenha todos os anteparos e tampas na posição durante o funcionamento.

2.4 Qualificações do operador

O usuário/operador deve ser capacitado e experiente para operar o equipamento.


Qualquer pessoa que trabalha com o equipamento ou próximo dele deve ter bom senso e
preparação para ser qualificado. Essas pessoas também devem conhecer e ler todas as
outras instruções a seguir:

i. Qualquer pessoa que não tiver lido e/ou não entender toda a operação e os
procedimentos de segurança não estará qualificada para operar qualquer
equipamento.
ii. Determinadas normas se aplicam aos funcionários que operam as máquinas
acionadas por energia. Pessoas menores de 18 anos não podem operar as
máquinas acionadas por energia. Como proprietário e/ou supervisor, é sua
responsabilidade saber quais são as normas aplicáveis em sua área de
operação, em seus processos ou à sua empresa.
iii. Pessoas não qualificadas ou não capacitadas devem permanecer fora da área
de trabalho.
iv. As Normas Regulamentadoras (NR), relativas à segurança e medicina do
trabalho, são de observância obrigatória pelo empregador, o não cumprimento
das disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do
trabalho acarretará ao empregador a aplicação das penalidades previstas na
legislação pertinente. Constitui ato faltoso a recusa injustificada do empregado
ao cumprimento de suas obrigações com a segurança do trabalho.

Como exigência das normas de segurança aplicáveis, é de responsabilidade do


empregador rural ou industrial programar ações de segurança e saúde que visem à
prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, que contemplem: a eliminação
de riscos através da substituição ou adequação dos processos produtivos, máquinas e
equipamentos; adoção de medidas de proteção coletiva para controle dos riscos na fonte e,
adoção de medidas de proteção pessoais. É responsabilidade de o empregador instruir o(s)
funcionário(s) e (ou) operador (es) sobre os procedimentos de segurança e operacionais do
equipamento, da instalação, do local de trabalho, dos riscos, das consequências da não
observação dos procedimentos. A lista de verificação destina-se a sua comodidade e a
seu registro pessoal. Todas as pessoas não qualificadas devem permanecer fora da área
de trabalho. É altamente recomendado que outra pessoa qualificada que conheça o
procedimento de desligamento do equipamento esteja na área no caso de uma

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emergência. A fabricante não se responsabiliza por qualquer ocorrência decorrente do
manuseio do produto por funcionários do comprador, sendo esta responsabilidade
exclusiva deste último.

A tabela abaixo destina-se à manter registro de trabalhadores que receberam


treinamento ou qualificação para realizar a operação do sistema.

Quadro 01 – Qualificação do Operador


Nome do Funcionário Assinatura do Funcionário Data

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3 SECADOR PROCESS DRYER

Este manual destina-se a orientar e informar todas as necessidades, para a


correta instalação e conexões dos componentes elétricos do secador de grãos Process
Dryer.
Inicialmente, na Figura 1, encontramos um desenho esquemático referente ao
sistema secador-fornalha, cujo objetivo é apresentar as principais partes do secador, para o
correto posicionamento dos equipamentos.

Figura 1 - Secador Process Dryer

4 COMPONENTES ELÉTRICOS

O secador Process Dryer é um equipamento simples e de fácil instalação e


operação.
Os itens de elétricos que compõe o sistema de secagem do Process Dryer são:
 Ventilador de ar quente;
 Ventilador de ar frio;
 Motoredutor (válvula rotativa) de descarga;
 Motoredutor (transportadores helicoidais) de descarga;
 Quadro de comando Process Dryer;
 Sensor temperatura ar secagem;
 Sensor temperatura ar-grão;
 Sensor temperatura fornalha;
 Sensores de nível máximo e mínimo;
 Sensores de rotação da eclusa;
 Sirene do alarme;

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4.1 Quadro de Comando Process Dryer

O secador é controlado e monitorado pelo quadro de comando Process Dryer.


Nesse, temos um CLP e IHM onde econtra-se o software para funcionamento do secador.
O quadro de comando Process Dryer possui entrada para os sensores de rotação
da eclusa, temperatura e nível de gãos e saídas para controle dos ventiladores, da rosca
de descarga, da eclusa e alarmes.
Na Figura 2 temos uma imagem da parte frontal do quadro de comando Process
Dryer. Mais informações e detalhes de funcionamento, consulte o manual de operação MO-
SCC-01M.

Figura 2 - Quadro de Comando Process Dryer

Sugerimos que o quadro de comando Process Dryer seja fixado próximo a


fornalha, para que o fornalheiro possa visualizar as indicações e informações necessárias
para seu trabalho. Normalmente, fixa-se o quadro na lateral da casa dos ciclones da
fornalha, visto que é uma região com baixo aquecimento. Também, o quadro deve ficar em
local protegido de intempéries.
Para a alimentação do quadro de comando, deve-se usar cabo PP 3x2,5mm,
ligado aos bornes de entrada do conjunto de bornes X1, conforme Figura 5.

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4.2 Ventilador de Ar Quente

Esse ventilador é responsável por succionar o ar aquecido da fornalha e insuflar


para dentro do secador, na câmera de secagem, através do duto de ar quente.
Devido a alta vazão de ar necessária para a secagem no Process Dryer, esse
ventilador é dotado de motor com alta potência instalada. Assim, deve-se consultar o
pedido de compras para verificar a potênica do equipamento.
Todos os motores dos ventiladores do secador Process Dryer são trifásicos de 3
tensões, ou seja, 220/380/440V (motores com 12 pontas) e 4 polos.
Para a partida desses motores, por serem de alta potência e pelo tipo de carga,
recomendamos que sejam feitas por soft-starter ou inversor de frequencia.
O comando para acionamento do mesmo encontra-se no painel de controle
Process Dryer. Cabe a equipe de instalação elétrica fazer as devidas conexões ao painel,
conforme Figura 3. Os bornes mostrados na figura referem-se ao conjunto de bornes X3.

NOTA: PARA QUE AS NORMAS DE SEGURANÇA VIGENTES SEJAM ATENTIDAS NO PAINEL


DE CONTROLE PROCESS DRYER, ESTE ACIONAMENTO É DE 24VCC. PORTANTO, QUANDO
FEITA A INSTALAÇÃO, DEVE SER LEVADO EM CONSIDERAÇÃO ESTE QUESITO. O SISTEMA
DE PARTIDA NO QUAL FOR USADO DEVE, OBRIGATORIAMENTE, SER ACIONADO POR UMA
TENSÃO DE COMANDO DE 24VCC.

A GSI Brasil não se responsabiliza pelo dimensionamento e seleção do sistema


de partida dos ventiladores.
Os materiais necessáios para a conexão e partida desses motores não são
fornecidos pela GSI.

Figura 3 - Ligação comando do ventilador de ar quente

NOTA: AS SAIDAS 24V SÃO PROTEGIDAS POR FUSIVEIS, QUE DEVEM SER VERIFICADOS
EM CASO DE NÃO FUNCIONAMENTO DO CIRCUITO E SUBSTITUIDOS CASO ESTIVEREM
QUEIMADOS.

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4.3 Ventilador de Ar Frio

Esse ventilador é responsável por succionar ar ambiente e insuflar para dentro do


secador, na câmera de resfriamento, através do duto de ar frio.
Devido a alta vazão de ar necessária para o resfriamento dos grãos no Process
Dryer, esse ventilador é dotado de motor com alta potência instalada. Assim, deve-se
consultar o pedido de compras para verificar a potênica do equipamento.
Todos os motores dos ventiladores do secador Process Dryer são trifásicos de 3
tensões, ou seja, 220/380/440V (motores com 12 pontas) e 4 polos.
Para a partida desses motores, por serem de alta potência e pelo tipo de carga,
recomendamos que sejam feitas por soft-starter ou inversor de frequencia.
O comando para acionamento do mesmo encontra-se no painel de controle
Process Dryer. Cabe a equipe de instalação elétrica fazer as devidas conexões ao painel
conforme Figura 4. Os bornes mostrados na figura referem-se ao conjunto de bornes X3.

NOTA: PARA QUE AS NORMAS DE SEGURANÇA VIGENTES SEJAM ATENTIDAS NO PAINEL


DE CONTROLE PROCESS DRYER, ESTE ACIONAMENTO É DE 24VCC. PORTANTO, QUANDO
FEITO A INSTALAÇÃO, DEVE SER LEVADO EM CONSIDERAÇÃO ESTE QUESITO. O SISTEMA
DE PARTIDA NO QUAL FOR USADO DEVE, OBRIGATORIAMENTE, SER ACIONADO POR UMA
TENSÃO DE COMANDO DE 24VCC.

A GSI Brasil não se responsabiliza pelo dimensionamento e seleção do sistema


de partida dos ventiladores.
Os materiais necessáios para a conexão e partida desses motores não são
fornecidos pela GSI.

Figura 4 - Ligação comando do ventilador de resfriamento

NOTA: AS SAIDAS 24V SÃO PROTEGIDAS POR FUSIVEIS, QUE DEVEM SER VERIFICADOS
EM CASO DE NÃO FUNCIONAMENTO DO CIRCUITO E SUBSTITUIDOS CASO ESTIVEREM
QUEIMADOS.

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4.4 Motoredutor Válvulas Rotativas de Descarga (Eclusas)

A descarga do secador é realizada por um sistema de eclusa, sendo uma para


cada coluna de grãos, estas acionadas por motoredutor de 1CV (um para as duas eclusas),
controlado por inversor de frequencia que está incluso no painel de controle Process Dryer.
Cabe a equipe de instalação elétrica executar a ligação desse motor ao quadro de
comando conforme a Figura 5, que possui os bornes de ligação devidamente identificados.
Os bornes mostrados na figura referem-se ao conjunto de bornes X2. A ligação do
motoredutor será em trifásico 220V.
Utilizar o cabo PP 4x2,5mm para fazer essa conexão.
Recomendamos que seja utilizado eletrodutos para a passagem desse cabo.
Esses materiais necessários não são fornecidos pela GSI.

Figura 5 - Ligação do motor da eclusa e alimentação do painel de comando Process Dryer

4.5 Motoredutor Transportadores Helicoidais (Roscas) de Descarga

Após a descarga do secador atraves da eclusa, os grãos caem no transportador


helicoidal para que sejam retirados para fora do secador.
As helicoides (uma para cada coluna) são acionados por um motoredutor que
pode ser de 5 ou 10CV, dependendo do modelo do secador. Para secadores até o modelo
SCC-505 o motoredutor é de 5CV. Já para os modelos a partir do SCC-605, o motoredutor
é de 10CV.
Ambos motores são trifásicos de 3 tensões, ou seja, 220/380/440V (motor com 12
pontas) e 4 pólos.
O comando para acionamento do mesmo encontra-se no painel de controle
Process Dryer. Cabe a equipe de instalação elétrica fazer as devidas conexões ao painel
conforme Figura 6. Os bornes mostrados na figura referem-se ao conjunto de bornes X3.

NOTA: PARA QUE AS NORMAS DE SEGURANÇA VIGENTES SEJAM ATENTIDAS NO PAINEL


DE CONTROLE PROCESS DRYER, ESTE ACIONAMENTO É DE 24VCC. PORTANTO, QUANDO
FEITO A INSTALAÇÃO, DEVE SER LEVADO EM CONSIDERAÇÃO ESTE QUESITO. O SISTEMA
DE PARTIDA NO QUAL FOR USADO DEVE, OBRIGATORIAMENTE, SER ACIONADO POR UMA
TENSÃO DE COMANDO DE 24VCC.

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A GSI Brasil não se responsabiliza pelo dimensionamento e seleção do sistema
de partida desse motoredutor.
Os materiais necessáios para a conexão e partida desse motoredutor não são
fornecidos pela GSI.

Figura 6 - Ligação comando helicoide de descarga

NOTA: AS SAIDAS 24V SÃO PROTEGIDAS POR FUSIVEIS, QUE DEVEM SER VERIFICADOS
EM CASO DE NÃO FUNCIONAMENTO DO CIRCUITO E SUBSTITUIDOS CASO ESTIVEREM
QUEIMADOS.

4.6 Sensor Temperatura Ar Secagem

Esse sensor é responsável por informar a temperatura do ar na câmera de


secagem.
É um sensor do tipo PT100 de 3 fios que deve ser fixado na posição indicada,
conforme Figura 7 e Figura 8.
O sensor de temperatura do ar de secagem deve ser instalado no interior da
câmara de secagem, posicionado entre 1 e 1,5 metros abaixo do nível da abertura do duto
de ar quente. Também deve ser centralizado no comprimento da câmara.
Recomenda-se furar com uma broca Ø6mm um dos perfis de travamento e,
posteriormente, introduzir a haste do sensor PT100 no mesmo. Certifique-se que o sensor
fique firme e não caia.

NOTA: JAMAIS FURE AS TELAS DA COLUNA DE GRÃOS. AS COLUNAS DEVEM FICAR


LIVRES PARA O ESCOAMENTO DOS GRÃOS.

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Figura 7 – Modulo região duto ar aquecimento em corte

Figura 8 – Detalhe posição fixação sensor

Sua conexão ao painel de controle deve ser feita como mostra na Figura 9. Os
bornes mostrados na figura referem-se ao conjunto de bornes X4.

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Figura 9 - Ligação do PT100 para temperatura do ar de secagem

Recomendamos utilizar eletrodutos metálicos para proteção do cabo elétrico do


sensor. Vale lembrar que na câmera de secagem podemos atingir temperaturas de até
120°C.
Será necessário emendar esse cabo, para conectar o sensor ao quadro de
comando. Utilizar o cabo PP 3x0,5mm 750V para essa conexão.

NOTA: ESSA EMENDA DEVE SER FEITA AO FINAL DO CABO QUE ACOMPANHA O SENSOR.
JAMAIS DEVE-SE CORTAR O CABO ACOPLADO AO SENSOR PARA SUBSTITUI-LO PELO
CABO PP, POIS O CABO QUE ACOMPANHA O SENSOR TEM MAIOR RESISTENCIA A
TEMPERATURA PORTANDO A EMENDA DEVE FICAR SE POSSIVEL FORA DA AREA COM
GRANDE QUANTIDADE DE CALOR OU NO MINIMO EM LOCAL COM TEMPERATURAS QUE
NÃO ULTRAPASSEM OS 90ºC.

4.7 Sensor Temperatura Ar-Grão

Esse sensor é responsável por informar a temperatura do ar-grão, ou seja, da


temperatura do ar que passou pela massa de grãos e perdeu calor.
O sensor de temperatura ar grão deve ser instalado em um dos lados externos da
câmara de aquecimento. Deve estar posicionado a aproximadamente 50cm acima da
divisão da câmara de aquecimento e a câmara de resfriamento. Também deve ser
centralizado no comprimento da câmara.
É um sensor do tipo PT100 de 3 fios que deve ser fixado na posição indicada,
conforme Figura 10, Figura 11 e Figura 12.

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Figura 10 – Módulo resfriamento/aquecimento em corte

Figura 11 – Detalhe posicionamento do sensor

Figura 12 – Detalhe fixação do sensor

Recomenda-se furar com uma broca Ø6mm uma das cantoneiras e,


posteriormente, introduzir a haste do sensor PT100 no mesmo, de forma que fique firme e
não caia. Indicamos que seja mantido uma distância de 10mm da chapa perfurada,
aproximadamente.

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Para um melhor entendimento da localização da divisória das câmeras de
secagem e resfriamento, utilize a Figura 1 deste manual e as informações do manual de
montagem mecânica do secador específico.

NOTA: JAMAIS FURE AS TELAS DA COLUNA DE GRÃOS. AS COLUNAS DEVEM FICAR


LIVRES PARA O ESCOAMENTO DOS GRÃOS.

Sua conexão ao painel de controle deve ser feita como mostra na Figura 13. Os
bornes mostrados na figura referem-se ao conjunto de bornes X4.

Figura 13 - Ligação do PT100 pata temperatura do Ar-Grão

Recomendamos utilizar eletrodutos metálicos para proteção do cabo elétrico do


sensor.
Será necessário emendar esse cabo, para conectar o sensor ao quadro de
comando. Utilizar o cabo PP 3x0,5mm 750V para essa conexão.

NOTA: ESSA EMENDA DEVE SER FEITA AO FINAL DO CABO QUE ACOMPANHA O SENSOR,
JAMAIS DEVE-SE CORTAR O CABO ACOPLADO AO SENSOR PARA SUBSTITUI-LO PELO
CABO PP, POIS O CABO QUE ACOMPANHA O SENSOR TEM MAIOR RESISTENCIA A
TEMPERATURA PORTANDO A EMENDA DEVE FICAR SE POSSIVEL FORA DA AREA COM
GRANDE QUANTIDADE DE CALOR OU NO MINIMO EM LOCAL COM TEMPERATURAS QUE
NÃO ULTRAPASSEM OS 90ºC.

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4.8 Sensor Temperatura Fornalha

Esse sensor é responsável por informar a temperatura da fornalha, ou seja, da


temperatura do ar na câmera de combustão da fornalha.
É um sensor do tipo Termopar K, de 2 fios que deve ser fixado na posição
indicada na Figura 14.

Figura 14 – Teto câmara combustão fornalha/posição sensor

O sensor de temperatura da fornalha “termopar” deve ser instalado no teto da


fornalha, o mais centralizado possível.
Primeiramente recomenda-se fazer a furação na chapa de cobertura da fornalha
com serra-copo Ø19mm e posterior rosquear o sensor termopar. Após a fixação do sensor,
deve-se entrar no interior da fornalha e conformar a fibra de modo que fique aparecendo a
ponta da haste do sensor, conforme Figura 15.
Este sensor é fornecido com cabo no comprimento suficiente para conexão no
quadro de comando.

NOTA: NÃO CORTE E NEM EMENDE ESSE CABO, POIS O MESMO É CALIBRADO
JUNTAMENTE COM O SENSOR. EM CASO DE SOBRA, ENROLE O EXCEDENTE E DEIXE
JUNTO AO QUADRO DE COMANDO.

TENHA CUIDADO PARA NÃO DANIFICAR A FIBRA. A FURAÇÃO DE 19MM DEVE


OCORRER SOMENTE NA CHAPA DO TELHADO, NÃO DANIFICANDO O MÓDULO DE FIBRA
ABAIXO DA CHAPA.

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Figura 15 – Detalhe sensor fornalha
Sua conexão ao painel de controle deve ser feita como mostra na Figura 16. Os
bornes mostrados na figura referem-se ao conjunto de bornes X4.

Figura 16 - Ligação do TERMOPAR para temperatura da fornalha

4.9 Sensores de Nível Máximo e Mínimo

Estes sensores são do tipo rotativo (rotonível) e informam quando o nível de


grãos atingiu os pontos máximo e mínimo dentro da câmera de enchimento.
Os mesmos operam em tensão de 24VCC.
Na Figura 17 observa-se o posicionamento dos mesmos.

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Figura 17 – Posicionamento dos sensores de nivel

Deve-se usar cabo PP4x1,0mm para a ligação desses sensores.


Suas conexões ao painel de controle devem ser feitas como mostrado na Figura
18, os bornes mostrados na figura referem-se ao conjunto de bornes X3.

Figura 18 - Ligação dos sensores de nível mínimo e máximo

Recomendamos a instalação de eletrodutos metálicos para a proteção do cabo,


sendo que estes não são fornecidos pela GSI.

NOTA: AS SAIDAS 24V SÃO PROTEGIDAS POR FUSIVEIS, QUE DEVEM SER VERIFICADOS
EM CASO DE NÃO FUNCIONAMENTO DO CIRCUITO E SUBSTITUIDOS CASO ESTIVEREM
QUEIMADOS.

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4.10 Sensores de rotação

A descarga do secador Process Dryer é dotada de um sistema para


monitoramento das eclusas, através de sensores de rotação devidamente posicionados.
Estes monitoram o “giro” das eclusas, objetivando assim a obtensão da velocidade das
mesmas, bem como o acionamento do sistema de alarme, caso uma ou as duas eclusas
parem de funcionar, seja por motivo elétrico ou mecânico. Nesse caso, o painel desliga o
sistema de descarga do secador e dispara uma sirene de alarme.
Para a montagem dos sensores, remova a caixa existente na extremidade da
eclusa, conforme Figura 19. Monte o sensor na furação existente e ajuste e ajuste a
posição do perfil de pulso de maneira a deixá-lo alinhado com o sensor, de acordo com a
Figura 20. Deixar uma folga de 3 a 5 mm entre o sensor e o perfil, para que não haja
contato mecânico entre eles.
Suas conexões ao painel de controle devem ser feitas como mostrado na Figura
21. Os bornes mostrados na figura referem-se ao conjunto de bornes X4.

Figura 19 - Caixa existente na extremidade da eclusa

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Figura 20 - Posicionamento do perfil de pulsos e sensor.

NOTA: O SENSOR DEVE FICAR POSICIONADO PROXIMO AO PERFIL “L” QUE É INSTALADO
NA PONTA DO EIXO, ESTA DISTANCIA DEVE ESTAR SITUADA ENTRE 3 E 5 MM PARA O
FUNCIONAMENTO IDEAL DO SENSOR.

Figura 21 - Ligação dos sensores indutivos da eclusa

NOTA: AS SAIDAS 24V SÃO PROTEGIDAS POR FUSIVEIS, QUE DEVEM SER VERIFICADOS
EM CASO DE NÃO FUNCIONAMENTO DO CIRCUITO E SUBSTITUIDOS CASO ESTIVEREM
QUEIMADOS.

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4.11 Sirene do Alarme

Juntamente ao quadro de comando Process Dryer é fornecido uma sirene para


alertar quando o sistema entra em alarme.
Esta sirene é alimentada com tensão de 24VCC. A mesma não deve ultrapassar a
potencia máxima disponivel na saida de alimentação, que é de 60W.
A mesma deve ser fixada em local adequado e protegido contra intempéries.
O sistema de alarme ainda conta com saídas auxiliares de sinal para possíveis
monitoramentos de alarmes de temperatura e de nível, em pontos distintos ou até mesmo
usar este sinal para ligar algum sistema periférico, externo ao painel de controle, como
mostrado na Figura 22, sempre levando em consideração que estas saídas possuem
tensão 24V. Estas saídas são apenas de sinais, não devendo ligar perifericos de potencia
nas mesmas, para qualquer acionamento de carga usar relés auxiliares.
É fornecido juntamente com o quadro de comando, o cabo PP 2x0,5mm para a
ligação da sirene. Demais materiais necessários para instalaçao, tais como eletrodutos,
não são fornecidos pela GSI.
Sua conexão ao painel de controle deve ser feita como mostra na Figura 23. Os
bornes mostrados na figura referem-se ao conjunto de bornes X3.

Figura 22 - Ligação da sirene de alarme e saídas auxiliares do sistema

NOTA: AS SAIDAS 24V SÃO PROTEGIDAS POR FUSIVEIS, QUE DEVEM SER VERIFICADOS
EM CASO DE NÃO FUNCIONAMENTO DO CIRCUITO E SUBSTITUIDOS CASO ESTIVEREM
QUEIMADOS.

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4.12 Informações Importantes

 Todos os cabos de sinal de sensores devem passar por eletrodutos/calhas


separadamente dos cabos de força, para evitar ruídos e perdas de sinal;
 O quadro de comando deve ser aterrado a um sistema eficiente de acordo com
as normas (NBR 5410 e NBR 5419);
 Aterrar todos os motores e cabos de sensores para evitar ruídos e
interferências nas leituras dos sensores;
 Instale o quadro de comando Process Dryer em local de fácil acesso e
visualização, o mais próximo do secador e fornalha possível. Recomendamos
que o quadro seja fixado em uma das paredes da casa dos ciclones da
fornalha;
 Não fure ou passe cabos/eletrodutos por dentro das colunas de grãos;

5 ESQUEMA ELÉTRICO

Na Figura 23 temos esquema elétrico do quadro de comando Process Dryer.

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Figura 23 – Esquema Elétrico

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6 VERIFICAÇÃO DOS SENSORES

Para verificação dos sensores serão necessárias duas pessoas sendo que, uma
deverá ficar em frente ao quadro de controle do secador, que deverá estar ligado, e a outra
deverá ir até cada sensor.
Para verificação dos sensores de temperatura uma pessoa deverá entrar na
câmara de secagem, localizar o sensor de temperatura de secagem, aquecer e resfriar a
haste do mesmo. A pessoa que está em frente ao quadro deverá verificar a variação de
temperatura. Após, repetir o teste para o sensor de temperatura Ar – Grão que está
localizado na parte externa da coluna de grãos a aproximadamente 0,5 metros acima da
divisão entre a câmara de secagem e de resfriamento e o mesmo para o sensor de
temperatura da Fornalha.

NOTA: O PROCESSO DE AQUECIMENTO DOS SENSORES PARA FAZER O TESTE


NÃO DEVE SER MUITO ELEVADO. A TEMPERATURA DO SENSOR NÃO DEVE
ULTRAPASSAR 100 ºC.

Para verificação dos sensores de nível rotativo deverá ser seguido o


procedimento:
 Verificar se com o secador vazio a lâmpada do sensor de nível mínimo esta
ligada e a de nível máxima desligada (funcionamento correto);
 Uma pessoa deverá entrar na câmara de enchimento e segurar o sensor de
nível mínimo, com isso a lâmpada de nível mínimo deverá apagar;
 A pessoa que está dentro da câmara de enchimento deverá soltar o sensor de
nível mínimo e segurar o sensor de nível máximo, com isso a lâmpada de nível
máximo deverá ascender.
Para verificação dos sensores de rotação da eclusa, primeiramente certificar-se a
distância entre o sensor e o perfil de pulso esta dentro da faixa de 3 a 5 mm, ligar a eclusa
em sua taxa mínima de descarga. Uma pessoa deve ficar em frente ao painel de controle
observando se o painel após passar 30 segundos manterá a amostragem da rotação inicial,
e a outra pessoa deverá certificar que os sensores de ambos os lados da eclusa estão
pulsando, ou seja, cada vez que o perfil passar em frente ao sensor um led vermelho
piscará na parte de trás do sensor, indicando o momento do pulso enviado para o painel de
controle.

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7 FICHA DE COLETA DE INFORMAÇÕES

CÓDIGO MANUAL EQUIPAMENTO PÁGINA COMENTÁRIO

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*Mi-SCC-031M*
Versão A

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