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Básico
de
Rapel
1º COcer 08
Curso Básico de Rapel
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1 – Introdução
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Curso Básico de Rapel
CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO
Rapel - Origem
O Rapel é um termo que vem do francês "rappel", para desiguinar uma
técnica do montanhismo, onde é realizado descidas de forma controlada através
de cordas, com o uso de uma cadeirinha especial e alguns acessórios como
mosquetões, descensores (freio oito, STOP, entre outros), vencendo obstáculos
naturais e artificiais.
Técnicas verticais
São técnicas desenvolvidas com o uso de cordas e equipamentos
apropriados para movimentar-se tanto na vertical como na horizontal. Os
movimentos verticais utilizam o Rapel como meio de descensão e a subida
através de corda, como meio de ascensão.
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No rapel, existem dois estilos: Positivo e o Negativo. Dentro dos dois estilos
podem ser realizadas algumas manobras, como pendular, virar de ponta cabeça,
girar, realizar saltos, e descer de frente (conhecida como “Homem-aranha”).
Positivo - o praticante tem o contato dos pés com a parede (rocha, prédio).
Negativo - onde o praticante desce em um vão livre, ou seja, sem contato com
superfície alguma, ficando suspenso somente pela corda.
Dicas de segurança
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Vegetais: As cordas de fibra vegetal foram quase que totalmente substituídas por
cordas com maior resistência ao desgaste. Possuem a desvantagem de serem
pesadas (principalmente quando molhadas); não são muito elásticas; apodrecem
com muita facilidade e devem ser armazenadas cuidadosamente. Essas cordas,
atualmente, são empregadas nos treinamentos físicos, nos serviços de elevação
de cargas e nas atividades de pouco risco. São ainda utilizados na sua confecção
os seguintes materiais: algodão, sisal e cânhamo.
Animal: São cordas trabalhadas feitas de fibras extraídas de animais, tais como:
seda, crina e couro.
Essas cordas têm o seu comprimento diretamente relacionado com o
tamanho da fibra encontrada, sendo que o fio de seda é, normalmente, o mais
longo. São cordas raras, caras e quase não são utilizadas em trabalhos em altura.
As de couro são comumente utilizadas na confecção de laços para a captura de
animais.
Aço ou arame: normalmente, são cabos altamente resistentes (em qualquer tipo
de operação) e fornecem grande confiabilidade aos que os empregam.
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A fricção da corda com quinas (cantos com ângulos) vivas e com outras
cordas.
Pisar nas cordas ou arrasta-las.
O contato da corda com areia, terra, óleo, graxa, água suja, etc.
Que a corda fique sob tensão por muito tempo ou desnecessariamente.
Que a corda fique exposta às intempéries por muito tempo
Enrolar e guarda-las molhadas
Que as cordas sofram fortes impactos contra o solo (alturas elevadas
danificam as suas fibras)
Choques violentos como atrito, sobrecarga, etc.
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Oito em alça: Uma alça forte e segura que pode ser usada com
o emprego de tensão para sustentar peso (carga) nas suas
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extremidades. Para executar essa laçada, usa-se o seio do cabo, formando uma
alça, usando essa mesma alça para dar uma volta maior. Utilizado como base nos
pontos de ancoragem servindo de pontos fixos e de segurança no decorrer das
atividades.
Técnica de ancoragem
1. A ancoragem é definida pela fixação dos equipamentos em uma estrutura a
fim de serem empregados em uma atividade de altura.
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Ancoragens naturais
São pontos de ancoragens encontrados normalmente na natureza (árvores,
blocos de rocha, etc.). O mais importante é saber julgar se são pontos confiáveis
ou não, lembrando que no caso de dúvida é melhor não confiar e ir em busca de
outra ancoragem.
Ancoragens artificiais
São artifícios usados quando não se encontram ancoragens naturais
adequadas no local. O uso destes artifícios requer um conhecimento prático
razoável, podendo se muito perigoso se usados de maneira incorreta.
Procedimentos de ancoragens
Ancoragem padrão
A ancoragem padrão deve cumprir rigorosamente alguns procedimentos
que a tornarão extremamente segura e confiável:
Toda ancoragem deve ser um sistema duplo (ancoragem principal e
reserva);
Toda ancoragem reserva deve ser tão ou mais confiável que a principal;
Entre as duas ancoragens deve existir um nó amortecedor, o azelha é um
dos mais utilizado, amortece o choque na ancoragem reserva;
A ancoragem reserva deve estar em linha com a principal e na mesma
altura sempre que possível. Jamais utilize ancoragens, seja ela principal
ou reserva uma mais alta que a outra sempre na mesma altura;
Deve-se evitar laçar o ponto de ancoragem com a própria corda; para isso
usa-se uma fita tubular ou um cabo da vida.
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Precauções:
Nunca solte a corda deixando o freio livre.
Mantenha-se sempre próximo à parede e na posição correta.
Livre a corda de tudo que possa correr para dentro do aparelho oito (gola
de camisa, parte da roupa que fica na altura da região torácica, cabelo,
luva, etc.), prejudicando o processo de descida.
Use o freio constantemente e sempre curvando a corda para trás da coxa.
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dentro do mosquetão, com essa alça repita o processo, de forma que esta alça
também venha a travar no freio oito.
Glossário
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