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Tintas: como
calcular a
quantidade certa
Planta de
impermeabilização
para laje de
cobertura
Passo a Passo
Telhas de concreto
12
9 771806 957003
e seus segredos
ISSN 1806-9576
Sumário
Equipe de Obra n 12 o
Fundadores: Roberto L. Pini (1927-1966), Fausto Pini (1894-1967) e Sérgio Pini (1928-2003)
Vendas de assinaturas, manuais técnicos,
TCPO e atendimento ao assinante
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Segunda a sexta das 9h às 18h
Ademir Pautasso Nunes
4001-6400
principais cidades*
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demais municípios
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Diretor de Redação
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*Custo de ligação local nas principais cidades.
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Revisão: Mariza Passos Coordenação de arte: Lucia Lopes Diagramação: Leticia Mantovani e
+Info? Maurício Luiz Aires; Renato Billa (trainee) Ilustração: Sergio Colotto
email: suporte.portal@pini.com.br Produtora editorial: Juliana Costa Fotografia: Marcelo Scandaroli
Conselho editorial: Carlos Eduardo Cabanas (Senai-SP), Darci Vargas, José Carlos de Arruda Sampaio,
Publicidade Luiz Roberto Gasparetto (Senai-SP), Nilton Vargas e Ubiraci Espinelli Lemes de Souza
fone (11) 2173-2304
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Tráfego (anúncios) SERVIÇOS DE ENGENHARIA: Celso Ragazzi, Luiz Freire de Carvalho e Mário Sérgio Pini
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eq responde_12.qxd 11/7/2007 15:58 Page 3
Equipe Responde
Divulgação Sika
reparo não sofra trincas na emenda.
O graute é utilizado também na
alvenaria estrutural, substituindo o
concreto na execução dos pilares que, lugares de difícil acesso (com alta máquinas e o piso de indústrias. Pode
nesse caso, tem como fôrma a própria densidade de armadura). Como tem ser usado ainda em chumbamentos e
alvenaria. A vantagem de se utilizar o alta resistência inicial, permite liberar fixações, nivelamento de trilhos,
graute está na sua alta fluidez, que o pilar para carga rapidamente. reparos em pisos etc.
permite o preenchimento da alvenaria Os grautes foram desenvolvidos para o Selmo Soares, gerente de Pesquisa
sem deixar espaços vazios, em preenchimento dos espaços entre e Desenvolvimento da Sika Brasil
O que acontece
no mundo do trabalho
Conscientização nas obras
Com o objetivo de valorizar os "Saúde e Qualidade de Vida". conteúdo a partir de uma abordagem
trabalhadores de diferentes Segundo Melvyn Fox, presidente da lúdica, utilizando ilustrações e
especializações da construção, a Abramat, a idéia surgiu a partir da personagens. O material terá amplo
Abramat (Associação Brasileira da análise das ações de treinamento alcance e está à disposição no site
Indústria de Materiais de que as indústrias de materiais de (www.abramat.org.br).
Construção), em parceria com o construção já realizavam com os A divulgação será feita em todo
Senai, está lançando material profissionais do setor. País, nas unidades do Senai voltadas
didático composto de vídeos e Com linguagem de fácil compreensão, para a construção civil e em todos os
cartilhas com os temas "Segurança a equipe da Escola Senai Orlando Sinduscons, entre outros sindicatos
no Trabalho", "Meio Ambiente" e Laviero Ferraiuolo desenvolveu o e associações.
4 EQUIPE DE OBRA
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CARTAS
Números incorretos
Recebi o exemplar da revista de 2,47? No Cálculo de Potência Suas observações estão totalmente
"Equipe de Obra" no 10 de Mar/Abr Total PI não seria 420 em vez de corretas. As alterações haviam sido
2007. Gostei muito do material e 800 como consta? O total feitas nas provas da matéria por
inclusive já fiz uma assinatura. Mas conseqüentemente seria de 7.500. nosso consultor técnico, mas,
gostaria de chamar a atenção para a Falta também a unidade W. infelizmente, por um erro no
reportagem das páginas 16 e 17. O Abraços processo, não foram transferidas
quadro de cálculo dos circuitos Paulo Cesar Lopes da Costa Engenheiro para a versão final da planta.
apresenta os seguintes erros: Civil – Rio de Janeiro Portanto, por meio de sua carta
Circuito 01 Corrente (A) não seria ficam registrados os erros e as
3,3 em vez de 6,3? Circuito 03 Resposta: devidas correções da matéria.
Corrente (A) não seria 24,54 em vez Olá Cesar Muito obrigada.
EQUIPE DE OBRA 5
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Queda de grua
provoca mortes
A tragédia, que aconteceu em junho normas de segurança foram
com a queda de uma grua de 45 m em respeitadas. No entanto,
obra de edifício em São Paulo, segundo o delegado Nelson
provocou quatro mortes e ferimentos Júnior, da Delegacia de
em um operário. De acordo com Investigações de Acidentes de
Walter Antonio Sciglino, presidente da Trabalho da Polícia Civil, desde
Grumont Equipamentos, o fato é maio havia denúncias sobre
lamentável, pois nunca foi registrado possíveis irregularidades
pela locadora um acidente fatal com relacionadas a equipamentos
os equipamentos. O presidente afirma na obra.
ainda que a empresa dará total apoio A auditora fiscal do Ministério
às famílias das vítimas. do Trabalho e Emprego, Silvia
O equipamento foi fabricado pela Siti Helena Burghi, declarou após
S.A, que não quis se posicionar sobre uma inspeção no local que
o acidente até o fechamento desta ainda é muito cedo para uma
edição. A WTorre, construtora avaliação concreta do caso. O
Tiago Queiroz/AE
responsável pela obra, informou que processo deve demorar cerca
os operários estavam usando de dois meses para ser
equipamentos de proteção e que as concluído.
6 EQUIPE DE OBRA
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EQUIPE DE OBRA 7
agenda_12.qxd 11/7/2007 16:00 Page 8
Agenda
Confira os cursos
e dicas profissionais
Telhadista Cerâmico são e controle e administração de lizantes. As inscrições para o Treina-
e Concreto pessoas no canteiro de obras. mento Teórico e Prático estão aber-
Proporcionar qualificação de nível Módulo Específico II - Mestre-de- tas. Aborda conceito de impermeabi-
básico a profissionais que atuarão obras (90 horas): Projeto de planeja- lização, patologias, projeto de imper-
nas áreas, tais como: cerâmica e mento da obra. meabilização e casos de obras, entre
concreto, utilizando vários tipos de Carga horária: 600 horas outros. O curso é ministrado no Cen-
materiais, equipamentos, ferramen- Pré-requisito: 6a série do Ensino Funda- tro de Distribuição da empresa, em
tas e acessórios de acordo com suas mental; ter cinco anos de experiência Tamboré, em São Paulo, com coffe
características e aplicações, desen- na área da construção civil e idade míni- break e almoço inclusos. Próximas
volvendo qualidades pessoais e enco- ma de 18 anos. turmas: 27/09, 30/08, 25/10, 29/11.
rajando o empreendedorismo. No Senai Tatuapé-SP Inscrições: 0800-7274343
conteúdo: normalização, segurança e Tels.: (11) 6191-6176 e E-mail: atecnica@lwartproasfar.com.br
higiene na construção civil; qualida- (11) 2295-2722 Horário: das 9h00 às 17h00
de; planejamento e meio ambiente. www.sp.senai.br/construcaocivil
Telhado cerâmico e concreto: cálcu-
lo de materiais; leitura de projetos, Instaladores de drywall Megasipat 2007
locação e gabarito de um telhado; O Centro de Treinamento Senai- A 8ª edição da Megasipat (Mega Se-
corte de madeiras; montagem de te- Knauf (São Paulo) está com inscri- mana Interna de Prevenção a Aci-
souras; de cobertura; chumbamento ções abertas para o curso de capaci- dentes do Trabalho), promovida pelo
de espigões e cumeeiras com arga- tação de instaladores, com ou sem SindusCon-SP, em parceria com
massa e conforto térmico. experiência em execução de obras. Os Senai-SP, Sesi-SP e Seconci-SP, te-
Carga horária: 60 horas cursos oferecem a oportunidade de ve início em junho. O evento tem
Pré-requisito: ser alfabetizado e ter valorização profissional e a chance apoio da ADJ, DRT-SP/MTE, Feti-
idade mínima de 18 anos de desenvolver negócio próprio com com, Força Sindical, Fundacentro,
Senai Tatuapé-SP drywall. O curso é dado em diversas Sinpait, Sintesp e Sintracon. Traba-
Tels.: (11) 6191-6176 e capitais do País e oferece infra-estru- lhadores da capital e nove cidades no
(11) 2295-2722 tura para aulas teóricas e treinamen- Estado de São Paulo receberão
www.sp.senai.br/construcaocivil tos práticos. Os participantes rece- orientações sobre Saúde e Seguran-
bem material didático e diploma emi- ça no Trabalho durante o evento. A
Mestre-de-Obras tido pelo Senai. Consulte as datas. programação conta com exames mé-
Qualificar profissionais para reali- Duração: 40 horas/aulas dicos (glicemia, acuidade visual e
zar a supervisão e a gestão do can- Local: Centro de Treinamento Senai- pressão arterial), atividades físicas,
teiro de obras, bem como para parti- Knauf – Rua Teixeira Melo, 106 – refeições, campanha de prevenção a
ciparem do planejamento da obra. Tatuapé. Aids/DST, alcoolismo e palestras so-
Conteúdo: Tel.: (11) 6191-6176 bre meio ambiente.
Módulo Básico (300 horas): Comu- Knauf: www.knauf.com.br ou 0800- Datas e locais dos eventos:
nicação oral e escrita; Sistemas de 7049922 Sorocaba – Sesi – 08/08/07
medidas e Representações gráficas e Ribeirão Preto – Sesi – 22/08/07
processos construtivos. Treinamento São José do Rio Preto – Sesi – 12/09/07
Módulo Específico I – Encarregado de impermeabilização Presidente Prudente – Sesi – 26/09/07
de Obras (210 horas): Tecnologia de O curso Tecnologias de Impermeabili- Santos – Sesi – 17/10/07
canteiro; segurança e controle am- zação é oferecido gratuitamente pela São José dos Campos – Sesi – 24/10/07
biental; estudos de projetos e siste- Lwart Proasfar Química, empresa es- Mais informações: tel: (11) 3334-5600
mas específicos; técnicas de supervi- pecializada em sistemas impermeabi- e www.sindusconsp.com.br
8 EQUIPE DE OBRA
certo-errado_Eq12.qxd 11/7/2007 16:00 Page 9
Certo e Errado
Segurança
e saúde nas obras
CERTO ERRADO
Raimundo Cesário
Fábio Villas Boas
Um exemplo de boa coordenação em final de O engenheiro civil Raimundo Cesário, de Paulo Afonso, na
obra. As unidades estão prontas para serem Bahia, nos enviou foto mostrando problemas no canteiro,
entregues e o canteiro absolutamente limpo, entre eles escoramento retirado antes da desenforma e
desobstruído de entulhos e restos de material. entulho espalhado.
CERTO ERRADO
Colabore com a seção Certo e Errado – envie fotos em alta resolução sobre bons e maus exemplos relacionados à organização,
segurança e saúde nos canteiros. Não serão identificadas construtoras ou obras. O objetivo da revista é orientação por meio de
imagens. E-mail: equipedeobra@pini.com.br.
EQUIPE DE OBRA 9
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Papo de obra
Liderança e determ in
Importante é ter produtividade e fazer as coisas de maneira
rápida e bem-feita
tar algumas dificuldades e tomou a
PERFIL
decisão de repassar a obra para outra
empresa. Todo o pessoal da antiga
Nome: Francisco Josmar Barbosa construtora foi substituído pelos fun-
Apelido: Macarrão cionários da nova empresa. Eu fui o
Idade: 41 anos único que permaneceu.
Onde nasceu: Crateús, Ceará
Onde mora: São Paulo, capital E foi difícil a adaptação? Por que vo-
Onde trabalha: na construtora cê acha que foi mantido?
Tibério, em São Paulo (SP) Acho que fiquei porque os novos chefes
Função: mestre-de-obras perceberam que eu não fazia corpo mo-
Em que tipo de obra atua: le, que estava motivado para trabalhar.
atualmente trabalha mais em A adaptação foi tranqüila, porque feliz-
empreendimentos residenciais mente eu me dou bem com todo mundo.
Como aprendeu a profissão: em
Fotos: Marcelo Scandaroli
10 EQUIPE DE OBRA
entrevista_12.qxd 11/7/2007 16:01 Page 11
EQUIPE DE OBRA 11
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Passo a Passo
P R E PA R A Ç Ã O D O S U B S T R AT O
Passo 1 Passo 2
12 EQUIPE DE OBRA
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APLICAÇÃO DE ARGAMASSA
Passo 3
Passo 5
Passo a Passo
DEMARCAÇÃO DO PISO
Passo 7
Passo 8
Passo 9
14 EQUIPE DE OBRA
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PA G I N A Ç Ã O E C O L A G E M
Passo 12
Passo 13
Passo 15
EQUIPE DE OBRA 15
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Passo a Passo
PA G I N A Ç Ã O E C O L A G E M
Passo 16 Detalhe!
Passo 18
Passo 19
16 EQUIPE DE OBRA
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PA G I N A Ç Ã O E C O L A G E M
Passo 21
Passo 22
Passo 23
Passo 24
EQUIPE DE OBRA 17
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Plantas
Impermeabilização de
Como ler a planta de impermeabilização de laje de cobertura
O
projeto de impermeabilização
detalha e especifica os mate- Dicas para entender a planta:
riais que serão aplicados nas » Considere apenas as áreas a impermeabilizar destacadas em cor diferente.
áreas molháveis, que receberão água » Identifique os locais conforme a legenda e verifique qual a ordem de apli-
tanto de chuva, como de lavagem, em cação de cada sistema de impermeabilização. No exemplo deste projeto,
áreas internas e externas.Todo projeto 1) Laje Apoio Reservatórios Superiores com 63,50 m² indica: MA3 MA4
de impermeabilização deve seguir o ISO CS PMA PMV. Deve-se seguir a seguinte ordem de aplicação: manta
procedimento previsto na norma da asfáltica tipo 3, manta asfáltica tipo 4, isolamento, camada separadora,
ABNT (Associação Brasileira de Nor- proteção mecânica armada e proteção mecânica vertical.
mas Técnicas) – NBR 9575. » Em cada um dos locais há o símbolo do ralo, que marca o ponto mais baixo
A planta, nesse caso, é uma diretriz do piso, representado pelo número 0. As linhas que saem desse ponto em
para a execução dos serviços e a direção às extremidades formam um diagrama de escoamento da água.
fiscalização precisa ser desenvolvida Essas linhas dividem a laje e informam onde serão feitos os desníveis com
juntamente com outros projetos tais argamassa, para que o escoamento da água seja eficiente. Exemplo: No lo-
como o de arquitetura, hidráulico, es- cal 1) há três desníveis: 4 cm, 10 cm e 10 cm, cujas distâncias do ralo são
trutural, elétrico, entre outros, pois há respectivamente 4 m, 10 m e 10 m. Isso ocorre porque a cada metro é pre-
interferência entre todos eles. ciso ter 1% de desnível.
Além da planta, o projeto de imper-
meabilização inclui desenhos e deta-
lhes específicos (cotas, arremates, ro-
dapés etc.); detalhes construtivos (an-
coragens, chumbamentos, muretas
etc.); memorial descritivo e justificati-
vo, relacionando os materiais e sis-
temas a serem utilizados; cronograma
físico dos serviços de impermeabiliza-
ção a serem executados; relação de
produtos e fabricantes dos materiais
impermeabilizantes.
Desse modo, para obter um bom
comportamento da impermeabilização,
é preciso considerar não apenas o proje-
to de impermeabilização, como também
a qualidade dos materiais e sistemas de
impermeabilização, a qualidade da apli-
cação e da execução da obra.
Marcelo Scandaroli
Cotas da camada 4 6 3 4 0
de regularização
2 MA3 MA4 ISO CS PMA PMV 0 2 3
em relação ao nível 0
0
da estrutura
4 6 3 3 1 MA3 MA4 ISO
8 8 4 0 5 0 4
CS PMA PMV
6 7 10 10
5
2 22
0 22 2 20
02 2 2 2 0 2 2 2
0
4 CPE PS
9
2 0 2
6 MA3 MA4 ISO CS PMA PMV 5 CPE PS
7 10 2
2
Planta de cobertura
do 2o pavimento
2 No DO DETALHE
RALO
ÁREA A IMPERMEABILIZAR
LEGENDA
ITEM LOCAL T. IMP.* ÁREA(m²) ITEM TIPO DE PROTEÇÃO MECÂNICA
1 63,50
LAJE APOIO RESERVATÓRIOS SUPERIORES MA3 MA4 63,50 PS PROTEÇÃO SIMPLES
2 125,00
COBERTURA 1o PAVIMENTO MA3 MA4 125,00 PM PROTEÇÃO MECÂNICA
3 117,50
GERADOR / CHILLER MA3MA4 117,50 PMA PROTEÇÃO MECÂNICA ARMADA C/ TELA TELCON Q-92
4 SANITÁRIOS MASCULINO / FEMININO CPE 13,50 PMV PROTEÇÃO MECÂNICA ARMADA P/ VERTICAL
5 REFEITÓRIO CPE 24,50
6 135,00
COBERTURA REFEITÓRIO/SANITÁRIOS MA3MA4 135,00
7 122,00
COBERTURA GERADOR/CHILLER MA3MA4 122,00
EQUIPE DE OBRA 19
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Tecnologia
M
uitas são as causas do apa- P R E PA R A Ç Ã O PA R A I N Í C I O D O T R A B A L H O
recimento de fissuras e trin-
cas em paredes. Entre elas,
pode estar a retração da argamassa,
uso de areia inadequada ou contami-
nada e má aderência do revestimento à
estrutura, além da falta de juntas de
dilatação ou de movimentação.
Cada tipo de fissura tem uma causa,
que deve ser identificada antes de defi-
nir qual o tratamento mais indicado.
Sobretudo trincas e rachaduras maio-
res que 0,5 mm devem ser submetidas
à avaliação de um engenheiro habilita-
do, já que, muitas vezes, podem se tra-
20 EQUIPE DE OBRA
passo-rachaduras.qxd 11/7/2007 16:04 Page 21
FIXAÇÃO DO "CURATIVO"
Apoio técnico: Luiz Rodrigo de Vasconcellos, Vicente Parisotto e Luiz Borges (aplicador), ambos da Mactra.
EQUIPE DE OBRA 21
passo-rachaduras.qxd 11/7/2007 16:04 Page 22
Tecnologia
D I S FA R C E O " C U R AT I V O "
7 Para selar o "curativo" na parede, passe uma demão 8 Deixe a tinta ultrapassar pelo menos
de tinta acrílica com pincel ou rolo sobre toda a área 2 cm de cada lado. Espere o tempo
tratada. Com isso, você irá proporcionar uma recomendado pelo fabricante da tinta
ancoragem perfeita à fita. para secagem.
22 EQUIPE DE OBRA
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O "TOQUE FINAL"
EQUIPE DE OBRA 23
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Medição
Cálculo do consumo d
O que fazer para não errar nas quantidades e perder dinheiro
N
a fase de acabamento, uma das Exemplo: em um imóvel de 105,00 Para calcular a área de pintura so-
contas mais importantes a se- m² de área construída (área de plan- mente das paredes, sem tetos, o fator
rem feitas é o cálculo da área ta), com três quartos (suítes), sala de é 2,2:
total de pintura e a quantidade de tinta jantar, sala de estar, cozinha, área de
a ser comprada. É preciso levar em con- serviço, lavabo, garagem e quintal, 105,00 m² x 2,2 = 231,00 m²
ta o número de cômodos e suas medi- deve-se contar cinco cômodos, pois co-
das, lembrando que os banheiros, cozi- zinha, área de serviço, lavabo, garagem Pintura externa
nhas e lavabos, levam tinta somente no e quintal não entram na conta, por se- Meça todo o perímetro, contorno
teto, se forem azulejados.Também é ne- rem azulejados. Considere-os apenas do imóvel que será pintado, e multipli-
cessário ter a área construída do imóvel se não forem azulejados. Portanto: que pela altura. Para chegar a esse
e a medição da superfície de cada teto área construída dividida pelo número valor, utilize a técnica do "passo", le-
ou parede a ser pintada, além do núme- de cômodos: vando em conta que cada passo possui
ro de demãos de tinta a aplicar. cerca de 1,00 metro.
105,00 : 5 = 21 m² Exemplo: no imóvel de 105,00 m²,
Pintura interna (área média de cada cômodo) seu contorno tem 70 passos. Conside-
Deve-se somar todas as áreas de pare- rando que a altura das paredes é de
des e tetos que serão pintadas. A área de Esse valor será multiplicado por 2,70 m, temos:
pintura pode ser estimada da forma indica- um número (fator). Observe a tabela e
da a seguir,ou seja,a primeira conta é divi- veja que a área de 21 m² por cômodo 70 x 2,70 m = 189,00 m²
dir a área de construção do imóvel pelo nú- corresponde ao fator: 3,2 (paredes e
mero total de cômodos, sem considerar tetos). Multiplique então esse fator pe- Cálculo de consumo
aqueles com paredes revestidas de azulejos lo total de área construída: Após definir o produto ou sistema
na área externa. O número obtido corres- de pintura e determinar a metragem
ponde à área média de cada cômodo. 105,00 m² x 3,2 = 336,00 m² quadrada da superfície a ser pintada,
fica faltando apenas calcular a quan-
Divulgação Coral
A = 336,00 m² : (R = 200 m2 : N = 2) =
Volume total de tinta = 336,00 m² :
Para saber a quantidade de tinta é preciso levar em conta o número de cômodos 100 = 3,36 latas
24 EQUIPE DE OBRA
medicao_12x.qxd 11/7/2007 16:04 Page 25
o de tintas
Reportagem: Daniele Rissi
» O rendimento da tinta não está relacionado ao ta- construída. A área de pintura leva em conta todas as
manho da embalagem. Depende do tipo de superfí- superfícies a serem pintadas, ou seja, a metragem
cie (reboco, massa, repintura, ou parede selada); quadrada de paredes e tetos de toda a residência. Já
do grau de absorção da superfície; da cor que ante- a área construída é o valor da largura e comprimento
riormente já havia na parede e da cor escolhida pa- da planta baixa da edificação.
ra pintura (rendimento maior ou menor conforme
as demãos). » Para saber o rendimento de uma tinta por metro qua-
drado e por demão de cada produto, consulte a emba-
» Como regra geral,recomenda-se que cada área de apli- lagem do produto.
cação receba duas demãos de tinta. Para não gastar
material à toa, avalie a necessidade de demãos extras. » Não se usa maior ou menor quantidade de tinta em
ambiente interno ou externo. É necessário apenas
» Lembre-se: área total de pintura é diferente da área usar produtos específicos para cada caso.
Apoio técnico: Eder Pereira da Silva, coordenador de Serviços ao Mercado da Suvinil, e Gerson Martins,
supervisor de Atendimento ao Consumidor da Coral. EQUIPE DE OBRA 25
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Passo a Passo
Telhas de concreto
Confira as dicas
para executar
corretamente
telhados com
telhas de concreto
está As telhas de concreto usadas neste
passo-a-passo são do tipo resinadas e,
DICAS
Se a aplicação da manta térmica estiver prevista no Para evitar deformações na superfície do telhado, o
projeto, esta deverá ser colocada horizontalmente, assentamento das telhas deve ser feito sobre uma trama
entre os caibros e os recaibros, e grampeada nos de caibros de secção quadrada, 5 x 5 cm, e por ripões.
extremos do conjunto do madeiramento do telhado. No beiral, use sempre dois ripões para manter o nível.
26 EQUIPE DE OBRA
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Passo 1 Passo 2
Passo 3
2 Inicie a colocação das telhas da primeira fiada do beiral
sempre da direita para a esquerda.
Passo 4
3 Depois de colocada a fiada do beiral, distribua 4 Antes de iniciar o preenchimento da cumeeira, meça
as telhas em faixas verticais, começando sempre verticalmente o encaixe da telha, do ponto de recobrimento
pela direita. até a linha central do espigão.
Apoio técnico e execução: Antonio Alves Goulart, instrutor de treinamento na área de carpintaria e telhados
EQUIPE DE OBRA 27
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Passo a Passo
Passo 5 Passo 6
Passo 7
Passo 8
28 EQUIPE DE OBRA
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Passo 10 Passo 11
10 Separe a peça.
Passo 12
11 Encaixe-a no espigão.
Passo 14
Passo 13
13 Com a ajuda da colher de pedreiro, distribua a argamassa no 14 Em seguida, aplique a peça cortada sobre
encaixe da telha de forma a criar uma linha contínua. a telha.
Apoio técnico: Marcelo Verde, instrutor orientador do Senai Orlando Lavieiro Ferraiuolo
EQUIPE DE OBRA 29
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Passo a Passo
ATENÇÃO! Passo 15
Passo 16
Passo 17
Passo 18
18 Antes de assentar a peça seguinte, coloque o emboço no 17 Encaixe a telha na cumeeira do telhado
rebaixo da telha. com cuidado.
30 EQUIPE DE OBRA
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Passo 19 Passo 20
21 Com uma esponja úmida, remova o excesso de emboço 22 Depois que a argamassa estiver seca, remova o
das juntas. excesso do cimento com uma esponja seca.
EQUIPE DE OBRA 31
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Saúde
A
visão é um dos sentidos mais mental. Ainda por cima existem as duação. "Entretanto, o mais usual, por
importantes do corpo humano. doenças que podem acometer o tra- questões econômicas e de praticidade,
Os órgãos da visão, os olhos, balhador. Medidas de higiene são a é o uso dos dois óculos, o de grau e o
por isso, devem ser tratados com muito melhor maneira de evitar doenças de proteção por cima", afirma.
cuidado, por serem bastante sensíveis. que possam comprometer a saúde
As doenças e acidentes que afetam os dos olhos. Risco de cegueira
olhos podem incapacitar o trabalha- Para prevenir, sempre é bom fazer Mesmo quando prescritos, é co-
dor para realizar suas funções. Um consultas regulares ao oftalmologis- mum o funcionário do canteiro não
descuido com essa área do corpo pode ta – médico especializado em cuidar gostar ou não ter o hábito de usar
levar a graves conseqüências, entre dos olhos. Pois além de doenças e óculos de grau durante suas ativida-
elas, a cegueira. acidentes, ele poderá também recei- des. Essa negligência é uma das prin-
Lascas de madeira, ferro, vidro, tar óculos de grau, quando necessá- cipais causas de um problema chama-
respingos de argamassa e faíscas que rio, ajudando você a enxergar melhor do vício de refração. "Ele ocorre
se soltam do esmeril estão entre as no trabalho. quando o uso dos óculos é necessário,
principais causas de problemas nos De acordo com Edgard Macedo, mas a pessoa se recusa a usá-los ou
olhos. São conhecidos como aciden- médico oftalmologista do Seconci- os usam com o grau incorreto", expli-
tes com corpos estranhos. Por isso, o SP, os óculos de proteção usados no ca Macedo.
uso dos óculos de proteção é funda- canteiro podem ter lentes com gra- Isso faz com que a pessoa não en-
Apoio: Edgard Macedo, médico oftalmologista do Seconci-SP e Yukiko Yoshida, médica oftalmologista.
32 EQUIPE DE OBRA
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DICAS DE HIGIENE
xergue bem e pode provocar dores de bio no qual a pressão do globo ocular mado de catarata e que costuma pro-
cabeça e até mesmo enjôo e náuseas. aumenta, o nervo óptico é lesado, vocar ardor e queimação é o pterí-
Outro problema muito comum são causando a perda da visão. Não há geo, comum em trabalhadores de
as doenças de contato, como a con- como evitá-lo e as causas desse mal construção civil. "Os olhos ficam ver-
juntivite. Ela é causada por vírus ou são desconhecidas. O ideal é fazer melhos e pioram quando expostos ao
bactéria. A transmissão é feita pelo exames periódicos, uma vez ao ano, e sol", explica a oftalmologista Yukiko
contato com a pessoa infectada ou consultar um especialista sempre que Yoshida. O pterígeo é uma pele da
uso de objetos comuns, como óculos sentir alguma alteração na visão. própria conjuntiva, que cresce no
de segurança ou da mesma toalha pa- Quando tratado no começo, o glauco- branco do olho em direção à pupila.
ra enxugar o rosto. "Para tratar e evi- ma pode ser controlado. Aparece comumente em pessoas que
tar o contágio, o trabalhador diag- Outra causa de cegueira são os trabalham em locais com muito sol,
nosticado com conjuntivite tem de traumas por material perfurante. Pa- vento ou poeira, caso do trabalhador
ser afastado do trabalho por alguns ra evitá-los, não se esqueça: use os da construção.
dias", esclarece a médica oftalmolo- óculos de segurança sempre. Em caso O uso de compressa fria pode me-
gista Yukiko Yoshida. O tempo de de acidente, procure imediatamente lhorar os sintomas. O pterígeo pode
afastamento variará de acordo com a um médico ou um pronto-socorro que crescer depressa, mas o mais fre-
gravidade do quadro clínico. tenha o setor de oftalmologia. qüente é crescer lentamente ou esta-
Há ainda outras doenças, como o cionar. Em alguns casos, dependendo
glaucoma, que podem levar à ceguei- Ardor nos olhos da evolução do problema, é recomen-
ra. Ela ocorre quando há um distúr- Um problema popularmente cha- dada cirurgia para retirá-lo.
EQUIPE DE OBRA 33
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Saúde
11 O protetor facial é EPI obrigatório 12 Na hora de lixar o concreto, 13 Os óculos protetores protegem os
para quem corta ferro com use máscara e óculos com olhos dos pedaços de concreto que
lixadeira. Ele protege os olhos proteção lateral. Isso evita se soltam durante o trabalho e
contra as fagulhas provenientes do que entrem partículas de pó que podem prejudicar seriamente
vergalhão de aço. nos olhos. a visão.
34 EQUIPE DE OBRA
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Vitrine
Fot
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das
pel
as e
mp
res
as
Chuveiros em formatos
diferentes
A Esteves apresenta os chuveiros Techno, oferecidos em
quatro versões, seguindo as tendências do mercado,
sendo que uma das soluções tem o formato quadrado,
muito utilizado por arquitetos. Fabricados de ABS com
acabamento cromado, os chuveiros proporcionam
banho com temperatura adequada e vazão constante. A
ducha manual, que acompanha as versões XL Techno e
Ducha Punto Uno, possui cabo e alavanca anatômicos.
Já o modelo XL Quadro 250 possui 30 cm e é quadrado
para acompanhar o design da linha. A Esteves possui
diversos modelos de misturadores e acabamento de
registro que combinam com os Chuveiros Techno.
EQUIPE DE OBRA 35
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Perfil
Características da função
O que faz um vidraceiro – O vidraceiro é o profissional apenas um ajudante, o que pode ser um problema, pois,
que executa o corte, lapidação, furação ou a colocação do muitas vezes, contribui para que ele adquira os vícios do
vidro comum ou vidro temperado. vidraceiro oficial. O Senai vem colaborando para que as
Em que etapa da obra ele entra – O vidraceiro entra na técnicas e novidades do setor cheguem aos profissionais da
fase de acabamento. Isso evita danos nos vidros e ajuda a área por meio de um curso especializado.
conservar os outros materiais de acabamento já colocados. Qual técnica esse profissional deve dominar – Acredito que
Que característica esse profissional deve ter para ser o principal não seja a técnica e sim a virtude da paciência.
considerado um bom vidraceiro – Ele deve ter conhecimento Como está o mercado de trabalho – Com a abertura de
das ferramentas e dos materiais que serão usados, se interessar novas vidraçarias, o ramo ficou ainda mais concorrido.
pelas novidades tecnológicas e respeitar o cliente garantindo, Quais são as responsabilidades do vidraceiro na obra –
dessa maneira, uma boa execução do serviço. Ele responde por executar seu serviço de forma correta,
É necessário ter formação técnica para atuar nessa cumprindo corretamente os prazos, sendo cuidadoso com o
área – A formação do vidraceiro acontece quando ele é material, com a vedação e com a segurança.
Economia
Marcelo Scandaroli
Argamassa para
contrapiso Ubiraci Espinelli Lemes de Souza
O
s contrapisos internos, executa-
2,0 a 7,8 cm
dos sobre as lajes de concreto
armado, podem cumprir várias
funções. Entre elas, regularizar a base,
tornando-a mais plana; nivelar a su-
de
perfície; oferecer caimentos necessá- Estas são as espessuras mínimas e máximas dos contrapisos, levando-se
rios para ralos; servir para embutimen- em conta todos os ambientes internos de uma unidade habitacional
to de instalações; ou mesmo melhorar Mínimo = 2,0 Mediano = 3,4 Máximo = 7,8
o conforto acústico. São feitos com ar-
gamassa seca (do tipo "farofa"), ener-
gicamente apiloada contra a base, e
têm espessura que pode variar em fun- SAIBA MAIS
ção do tipo de contrapiso prescrito
(aderido, semi-aderido ou flutuante); Dicas para diminuir o desperdício de argamassa
dos desníveis finais pretendidos para o em contrapisos
piso; e dos níveis da laje, que é suporte
» O projeto geométrico do contrapiso deve indicar os níveis finais dos
do contrapiso.
revestimentos do piso, as camadas de fixação desses revestimentos,
Quando as espessuras do contrapiso
o contrapiso propriamente dito e a laje
são altas sem necessidade há desperdí-
cio de argamassa. Por exemplo, se a la- » Leve em conta, na especificação dos revestimentos de piso, as es-
je ficar com uma elevação grande num pessuras exigidas de contrapiso
certo ambiente será preciso aumentar » É possível pensar em detalhes de arquitetura que minimizam o es-
a espessura do contrapiso no restante pessamento do contrapiso (por exemplo, existência de degraus en-
da obra. tre alguns ambientes)
Podem ocorrer também perdas por » O próprio projeto da estrutura pode ser pensado visando economi-
entulho, embora normalmente esta seja zar no contrapiso
menos significativa no caso do contra- » Avalie o nível da laje em todos os ambientes antes de executar o con-
piso. Isso ocorre, por exemplo, quando trapiso e pense nas soluções para eventuais problemas detectados
se produz mais argamassa do que se (por exemplo, existência de "calombo" na laje de algum ambiente)
utiliza, gerando sobras que endurece-
» Faça um "taliscamento" dos ambientes para servir de referência pa-
rão e virarão resíduos. Além disso, ser-
ra a superfície do contrapiso a ser executado
viços executados com erros e que te-
nham de ser refeitos, geram entulho.
» A execução deve ser programada para evitar desperdício de mate-
Para reduzir as perdas de material é riais: cuide do recebimento, estocagem, movimentação e dosagem
preciso pensar na geometria do contra- do cimento e areia
piso antes de executá-lo, evitando es- » Deve haver um rígido controle de qualidade na produção do contra-
pessuras muito elevadas, e programan- piso (contrapisos mal aderidos ou mal compactados podem gerar
do a produção de maneira a evitar a ge- necessidade de demolição e retrabalho)
ração de entulho.
EQUIPE DE OBRA 37
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Pessoal
Como construir
Divulgação IBA
para todos Sandra Perito
N
ão somos todos iguais! Basta veis passarem por portas e corredores madas de energia elétrica a 45 cm do
olharmos em volta para perce- estreitos? Essas são situações a que to- piso são de fácil alcance e uso por todas
bermos como as pessoas são dos estamos sujeitos. São limitações as pessoas.
bem diferentes. Os altos têm mais facili- temporárias. Além disso, é preciso lembrar sem-
dade para trocar uma lâmpada, en- Existem ainda as pessoas com limi- pre que a circulação deve ser facilitada,
quanto os baixos conectam mais facil- tações permanentes. São deficientes fí- evitando barreiras, desníveis ou bura-
mente um equipamento em uma toma- sicos que precisam de cadeiras de ro- cos em calçadas e pisos, escadas que
da. As crianças, os obesos e os idosos das, cegos, idosos com doenças relacio- cansam as pessoas, ou qualquer tipo de
têm mais dificuldades de locomoção, nadas à locomoção, enfim, as mais di- "armadilha", como pisos escorregadios
enquanto os jovens são mais ágeis. versas necessidades devem ser atendi- ou armários altos, que colocam em ris-
E, mesmo que sejamos saudáveis, te- das. Isso inclui edificações e espaços pú- co a segurança do usuário. Enfim, há
remos dificuldade de andar, de enxergar blicos (calçadas, rodoviárias, pontos de uma série de soluções de projeto que
quanto mais velhos ficamos. Portanto, ônibus, praças, estações de metrô etc.) e previnem esses transtornos.
criar espaços que possam ser visitados e privados (residências, prédios, áreas ex- É claro que ter acesso a um ambien-
usados por todas as pessoas, com ou ternas, jardins etc.). te é importante,mas não é o único requi-
sem limitações, é a nova palavra de or- Por isso, é preciso pensar em cons- sito. A acessibilidade engloba também a
dem. Isso se chama acessibilidade. truir espaços amigáveis para os diversos aproximação e o alcance. É preciso que
Além disso, quem nunca quebrou tipos de pessoas. Rampas, calçadas que as pessoas que entrem em um banheiro,
uma perna? Ou teve problemas para an- evitem tropeços, ruas bem sinalizadas, por exemplo, consigam se aproximar da
dar com carrinho de bebê por uma cal- portas e corredores largos o suficiente pia se estiverem em cadeira de rodas.Ou
çada irregular? Ou precisou fazer mó- para passagem de cadeiras de rodas.To- então, possam alcançar a torneira, no
caso de uma criança, ou até olhar no es-
Marcelo Scandaroli
38 EQUIPE DE OBRA
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Lazer
de pintura V L D R A L T B P G O S E L A D O R A L
C M C O J K L N B V C R M P Z I O L R P
D L D L A L D M R O A M E I B T P M M W
TINTA
PINCEL G I G O S P L S O W U B A N D E J A J T
SOLVENTE K X X D A P Q J X E M S H C O R X S B P
BROXA K A I E R W R E A L Ç T E E U E L S N I
BANDEJA
C U Z L X W S E A D D A W L K A T A I U
LIXA
VERNIZ V A R A R U E T L F V D P D S Z I C P Y
ROLO DE LÃ A K Ç A S O L V E N T E M E D W G O A T
MASSA CORRIDA T G X A S F A O R A M M W T Ç A X R F P
ROLO DE ESPUMA
Z V H D P O D A Ç U M P A A F S M R I E
AGUARRÁS
B I W U K T I N T A L Ç R T K U F I T W
SELADORA
H J P P P Z A S D V I K O I P C N D E Q
F R O L O D E E S P U M A C X Z G A E A
Z U Q P S G R T H K O U N V E R N I Z F
M A F W A H U R F I A P R M N G Q M Ç G
V P A W Y X H F W D G X C R V I Ç L K H
Solução
bigode, manga comprida e bolso do avental
Solução: cabelo escuro, cor diferente da tinta na lata, sombra na janela, fechos na janela,
EQUIPE DE OBRA 39
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Quadrinhos
40 EQUIPE DE OBRA