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~2~
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ennanManning.
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casforam extr
aídosdav ersãoAl meida
Revi
staeAtualizada, 2aed.( SociedadeBíbli
cadoBr asi
l),salvoindicaçãoespecí f
ica.
Todososdireit
osr eservadosepr ot
egidospelaLei9.610, de19/ 2/1998.
Éexpressament epr oibi
daar eproduçãototalouparci
al destelivro,porquaisquermeios(elet
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sdeCat al
ogaçãonaPubl
icação(
CIP)
(CâmaraBrasi
lei
radoLivro,
SP,
Brasil
)

Manni ng,Brennan
AAssi naturadeJesus/Br ennanManni ng;[t
raduzi
doporPauloPur
im]
.—
2aed.—SãoPaul o:MundoCr i
stão,2008.
Títul
oor i
ginal:Thesignat
ureofJesus
Bibli
ografia.
ISBN978- 85-7325-507-2
1.JesusCr i
sto—PessoaeMi ssão 2.Vi dacri
stã I.Tí
tul
o.
07-9586 CDD-248.4

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vadospel
a:
EditoraMundoCr i
stão
RuaAnt ôni
oCar losTacconi,79,SãoPaulo,
SP,Brasi
l—CEP04810-
020
Telefone: (
11)2127- 4147
Homepage: www. mundocr i
stao.
com.br
a
1 edição: mar çode2006
2aedi çãorevisada:janei
rode2008

ParaHil
ler
yeEdMoi se,
com grat
idãoporBiloxieGalvest
on,
N'
awli
nseHoust on,pel
ospeixes
ver
mel hosenegrecidoseomanj arcajun,
masacimadet udopelaassinat
ura
doamordevocêsem mi nhavida.

~3~
UMAPALAVRADEABERTURA

Nest el i
v roent regueimeucor açãoemeudi scur sopar aeleseroqueé:gr ossei r
o
eaf áv el,ásper oecompassi vo, íntegr oeabal ado, honest oepr ovocant e, ext raídodos
tonéi sdav i
da.
A pal av rapr of éticaconv ocai ncessant ement eai gr ejadev oltaàpur ezado
ev angel hoeaoescândal odacr uz .Em suasnumer osascar tas,Paul or efor çaque
segui rJesusét omaraest radapr i
nci palat éoCal vár io.Espal hadosaol ongoda
est radaj azem osesquel etosdenossoego,oscadáv eresdenossasf ant asiasde
cont role e os est il
haços da hi pocr i
sia,da espi rit
ual idade aut o-indulgent e e da
ausênci adel i
berdade.
A mai orcar ênci adenossot empoédeumai gr ejaqueset orneoqueel a
rarament et em si do:ocor podeCr istocom af acev oltadapar aomundo,amando
aosout rosi ndependent ement eder eligiãooucul tura,der ramando- senumav i
dade
ser viço,of er ecendoesper ançaaum mundoat er r
orizadoeapr esent ando- secomo
alter nat ivagenuí naaopr esent eest adodecoi sas." Ai grejadi gnadessenomeéum
grupodepessoasnoqualoamordeDeusquebr ouof eiti
çodosdemôni osef al
sos
1
deusesqueest ãopr oduzi ndonest emoment oumaf issur anomundo. "
Nãoquer oar eligiãodur aev iscer alquepr efer et erCl i
ntEast wood,enãoJesus,
comoher ói ;nem ar eligiãoespecul ativaquet endeaapr i
sionaroev angel honos
sal õesdaer udição;t ampouco aquel abar ulhent aei ndul gent e,queéum apel o
grossei roàemot ivi
dade.Ansei oporent usiasmo,i nt eligênciaecompai xãonuma
i
gr ej adespoj ada, queacenegent il
ment epar aqueomundov enhadesf rutardapaze
uni dadequepossuí mospel apr esençadoEspí rit
oem nossomei o.
Aassi nat uradeJesus,ousej a,acr uz,éaexpr essãoúl timadoamordeDeus
pel omundo.EdoCr istocr uci fi
cadoer essur retoapenasaI grejaquet razamar cade
suaassi nat ura;apenasaquel aqueest áv oltadapar af or adesimesmaeper corr
e
com el eocami nhodacr uz .Ai grejaquesev ol
tapar adent r
o, em di sput asi nter nase
discor dânci ast eológicas, per deai dent idadeeami ssão.
Oquesepar aoscompr omet idosdosnão- compr omet idoséapr ofundi dadeea
qual i
dadedeseu amorporJesus.Aspessoassuper f
ici
aisconst r
oem cel eir
os
mai oresnaeuf ori
adoev angel hodapr osper idade;osmoder ninhosseguem aúl t
ima
modaet ent am gar ant i
rcant arolandobai xi
nhoseucami nhoat éocéu; osder rotados
sãoper segui dosporf ant asmasdopassado.
Ami nor iav it
or i
osa,por ém,sem dei xarsei nt i
mi darpel ospadr õescul tur aisda
mai oriaquedi t
aopasso,v iveecel ebr acomoseJesusest ivessepr óxi mo— no
tempoenoespaço—sendot est emunhadenossosmot ivos,denossodi scur soede
nossocompor tament o.Comoel edef atoest á.
Af i
del idadeàPal avranosl ev aráàr otadamobi l
idadedescendent e( par aci t
ara
frasef amosadeHenr iNouwen)em um mundoobcecadocom aascensão.Vamos
nosencont rarnocami nhonãodopoder ,masdar enúnci aaopoder ; nãodosucesso,
masdoser v i
ço;nãonocami nhol argodol ouv oredapopul aridade,masnaquel e
est reitodor idículoedar ejeição.
Sercr istãoésercomoCr isto.Dev emosper derav i
dadeal gum modo,af im de
encont rá-l
a.O cr isti
ani smopr eganãoapenasum Deuscr uci f
icado,mast ambém
1
Er
nestKASEMANN,
p.77.
~4~
homensemul herescr uci
fi
cados." Masl ongeest ejademi m gloriar
-me,senãona
cruzdenossoSenhorJesusCr i
sto,pelaqualomundoest ácrucif
icadoparami m,e
eu,paraomundo"( Gl6:14).Nãohádi sci puladosem cr uz.Nãosousegui dorde
Jesussev i
v ocom el eem Belém eNazar éenãonoGet sêmani enoCal vári
o.
Vocêéchamadoaumav i
dadedi scipul ador adical?Apobr ezadeMadr eTer esa?
Aor açãodospai sdodeser t
o?Aomar t
íri
odeDi etri
chBonhoef f
er?Aoest i
lodev i
da
celi
batár
iodeJesusedePaul o?Aumacar r
eiraprof ética?Aomi nistér
iodet empo
i
ntegralem favordosopr imidoseexcl uí
dos?Ser eieuchamadoaessascoi sas?
Vocêpr ecisarát antodehonest i
dadequant odedi scer ni
ment oaoponder arsobre
essasquest õesel erestelivr
o.Nem t odomundoéchamado,comooj ovem rico,a
umar enúnciaradical delit
eral
ment etudo( cf.Mc10: 17- 30).

Jesusnuncadi sseaLázar oesuasi r


mãs,Mar taeMar i
a,queabr i
ssem mão
det udoquepossuí am.Elenãoanunci ouaNi codemoseJosédeAr i
matéia
queest avam excluídosdor ei
no.Or i
coZaqueupr oclamou:" Senhor,r
esolvo
daraospobr esamet adedosmeusbens"( Lc19: 8)— nãot udo,apenasa
metade.Eai ndaassim Jesusdisseael e:"Hoje,houv esalv açãonest acasa"
(v.9).Ar eaçãodeZaqueuj ábast
apar aher daror eino.Issoespel haJoão
Bati
st arepli
candoàsmul ti
dões:"Quem tiverduast únicas,repar tacom quem
2
nãot em"( Lc3:11)
.

Hádi versosgr ausdedi scipulado.Logodepoi sdemi nhaconv er são,comeceia


i
nv ejarsecr etament eagener osidadedeespí r
it
o,aor ação pr ofundaeosdons
espirituaisdeout r
osnacomuni dadedai grej
a.Foiumai nesquecí velexper iênciade
l
iber t
açãoquando,cer t
odi aem or ação,meusol hoscaí ram sobr easpal avrasde
JoãoBat i
sta:"Ohomem nãopoder ecebercoisaal gumasedocéunãol hef ordada"
(Jo3: 27) .
Algunsf oram t ãot r
aumat i
zadospel avidaqueamer asobr ev i
v ênci a,um di ade
cada v ez,t ornou-se a úni ca pr eocupação.Out r os f oram t ão manchados pel as
circunst âncias,mar cadospordef i
ciênci
asf ísicaseemoci onaisoucont undi dose
esmagadospel oscapr ichosdav i
daquemalsãocapazesdeol haral ém daspr ópr i
as
necessi dades.Wi l
li
am Bar r
y ,porexempl o,refletesobr eohomem dequem Jesus
expul saraumal egiãodedemôni os.Depoi sdacur a," aoent rarJesusnobar co,
suplicav a-l
heoquef oraendemoni nhadoqueodei xasseest arcom el e.Jesus, porém,
nãol hoper mi ti
u,masor denou- lhe:'Vaipar at uacasa,par aost eus.Anunci a-l
hes
tudooqueoSenhort ef ezecomot evecompai xãodet i"(Mc5: 18- 19, grif odoaut or).
Ohomem apar entement enãodepl orouessa" rejeição"comoi njust a.Aocont r
ár i
o,
"elefoiecomeçouapr oclamarem Decápol i
st udooqueJesusl hef izer a; et odosse
3
admi rav am"( v.20) .
Pel ojeito,essehomem nãof oichamadoaum di scipul ador adi cal.Maspar a,
assim comonós,ouv ircom at ençãoapr i
meir apal av radeDeusdi rigi daanós.Essa
palav raéodom denóspar anósmesmos—nossaexi st ênci a,nossanat ur eza,nossa
históriapessoal ,nossasi ngularidade,nossai dent idade.Tudoquet emosesomos
represent aum modoúni co,quej amaisser ár epet i
do,deDeusexpr essar -
seno
espaçoenot empo.Cadaum denós, fei
toasuai magem esemel hança, émai suma
promessaqueel ef azaouni versodequecont inuar áaamá- loei mpor tar-secom el e.
Noent anto,mesmoquandoaf énosper suadedequesomosumapal av r
ade

2
Walt
erBURGHARDT,Sti
llPr
oclaimi
ngYourWonder
s,p.136.
3
Fi
ndi
ngGodinAllThi
ngs.p.97-98.
~5~
Deus,permanecemosi gnorantesdoqueDeusest át ent
andodi zerpormei odenós.
ThomasMer t
onescr ev eu:"Deusmepr ofer
ecomoumapal avraquecont ém um
pensament opar ci
aldelemesmo.Apal avranuncaser ácapazdecompr eenderavoz
queapr ofere.Massesouf ielaoconcei t
oqueDeuspr ofereem mi m,sesouf i
elao
pensament oqueel etev eintençãodecor pori
fi
carem mi m,est ar
eicheiodesua
real
idadeeoencont r
areiem t odolugardemi m mesmo,eami m mesmoem l ugar
4
nenhum.Est areiperdi
donel e".
Com resistênciaeper severança,devemosaguar darqueDeusescl areçaoqueele
querdizerpormei odenós.Essaesper aenvolvepaciênciaeat enção,bem comoa
coragem dedei xar-
sepr oferi
r.Essacoragem v em apenaspelaf éem Deus,quenão
pr
ofer
epal
avr
adef
alsi
dade.
Umadasi mpr essi onant esl i
çõesdaBí bl iaéol i
v r
eusoqueDeusf azdef rágei s
ser eshumanosaf im deexecut arseupr opósi t
o.El enem sempr eescol heosant oe
dev ot o, oumesmooemoci onal ment eest áv el.Ov eneráv elLiebermann, um poder oso
mi ssi onár i
o do sécul o XI X,er a um maní aco-depressi vo que não consegui a
atrav essarumapont esem odesej ocompul si vodepul ardel a." OEspí ri
toSant oé
por tadorde dádi vas,e essas dádi v
as são às v ezes di spensadas em l ugar es
5
i
nesper ados." Deusconf eresuagr açapr of usament e,masdemododesi gual .El e
não of erece expl icação par a o mi stério de que al guns são chamados a um
disci pul adoradi cal eout rosnão.
Comosomost odosmendi gospr ivil
egi ados,masnãomer ecedor es,àspor tasda
mi ser icórdiadeDeus, osquesãochamadosaum di scipulador adi calnãot êm r azão
par av angloriar-se:" MasDeusescol heuascoi sasl oucasdomundopar aconf undi r
assábi as;Deusescol heuascoi sasf racasdest emundopar aconf undi rasf or tes"
(1Co1: 27).
Odom dodi scipul ador adi calépur agr açaaosquenãot êm nenhum di r
eitoael e,
poisosdesej osmai spr ofundosdenossocor açãonãoest ãosobnossocont role.
Nãof osseassi m,bast ariaqueescol hêssemosessesdesej oseest ariar esolvido.A
cor agem dev i
vercomopr of etaeamant eest áal ém doal cancehumano.Sem a
graçadeDeusnãopodemosnem aomenosdesej arDeus.Sem agr açadeDeusnão
podemosv i
v erdeacor docom aspal avr asdeCr i
sto.Todami nhaboav ontadee
aust er adet ermi naçãonãobast am par amant er-mesóbr i
o.Em t odasassal asde
reuni ãodosAl coól icosAnôni masaor edordopaí sest ãopendur adososdi zer es:
"Prossi goapenaspel agr açadeDeus" .
Esset emaéf or midav elment eapr esent adonanov elaFr annyeZooey ,deJ.D.
Salinger .Bessi et em i nsistidopar aqueseuf ilhoZooeypr ovi
denci eaj udapr ofissional
par asuai r
mã, Franny .Zooeyponder acui dadosament eaquest ão.El ef i
nal ment edi z:
"Par aum psi canal istaf azeral gum bem aFr anny ,teriadeserum t ipobast ant e
pecul i
ar .Nãosei .Ter iadeacr edit arquef oii nspiradoaest udarpsi canál i
sepel a
graçadeDeusem pr i
mei r
ol ugar .Ter i
adeacr editarquepel agr açadeDeusnãof oi
atropel adopor .
..porum cami nhãoant esmesmodeobt ersuacar teirademot orista.
Ter iadeacr edi tarqueépel agr açadeDeusqueel etem i ntel
igênci ai natapar aaj udar ,
deal gumaf or ma,seuspaci entes.Nãoconheçonenhum bom anal istaquepense
6
dessaf orma.Maséoúni cot ipoquepoder iaf azeralgum bem aFr anny "
.
Jesusdesej av erem di scípul osr adi cai soqueel enot anascr iancinhas:um
espí ritoder ecept i
vidadepur aesi mpl es,compl etadependênci aeconf iançar adi cal
nopoder ,nami sericór diaenagr açadeDeusmedi adapel oEspí ri
t odeCr i
sto.El e
disse: "Sem mi m nadapodei sf azer "( Jo15: 5) .
4
Seedsofcontempl
ati
on,p.62.
5
AlanJONES,Expl
ori
ngSpiri
tualDi
recti
on,
p.73-
74.
6
P109.Cit
adoem Will
iam BARRY,Fi ngGodi
ndi nAl
lThi
ngs,
p.98.
~6~
Damesmaf ormaquemeul ivroOev angel
homal t
rapil
hoabor douagraçar adi
cal,
estel i
vroabor daot emadodi scipuladoradi
cal.Odi scipuladoénossar espostaà
graça.Qual querquesej aamedi dadegr açaquet enhamosr ecebi
do,enãoimpor tao
graudedi scipul
adopar aoqualf omoschamados, todocr ist
ãoestádebaixodacr uz
deJesusCr i
sto,ondeencont r
asal vação.
Pormai socul toepoucodr amát i
coquesej aseut estemunho,or opar
aquev ocê
seja suficientemente ousado par a serdi f
erente,humi l
de para cometerer ros,
corajosopar aquei mar -
senof ogoev er
dadeir
opar aaj udarosout rosav er
em que
prosanãoépoesi a,discursonãoécanção;equet angíveis,visí
vei
seperecíveisnão
sãoadequadospar aser esmarcadoscom osanguedoCor deiro.

Or
a,di
sseoSENHORaAbr
ão:
"Saidat uat erra, datuapar entelae
dacasadet eupai evaiparaat erraquet emost rar
ei;
deti f
ar eiumagr andenação,
eteabençoar ei,
eteengr andecer eionome.
Sêtuumabênção!
Abençoar eiosquet eabençoar em
eamal diçoarei osquet eamal diçoarem;
em tiser ãobendi tas
todasasf amí li
asdat err
a.
Parti
u,poi s,Abr ão,comol hoor denaraoSENHOR,eLóf oicom ele.Tinha
Abrãoset entaeci ncoanosquandosai udeHar ã.LevouAbr ãoconsigoa
Sarai,suamul her ,eaLó,f il
hodeseui rmão,et odososbensquehav iam
adquirido,easpessoasquel hesacr esceram em Harã.Part
ir
am paraat err
a
deCanaã;el áchegar am.At ravessouAbr ão aterraatéSiquém,at éao
carvalhodeMor é.Nesset empooscananeushabi t
avam essaterr
a.Apareceu
oSENHORaAbr ãoel hedi sse:" Dareiàt uadescendênciaestat err
a".Ali
edif
icouAbr ãoum al taraoSENHOR, quel heaparecer
a.
Gênesis12:1-
7

CAPÍ
TULOUM
DEHARÃACANAÃ

AbrãodeixaHarã—" atuat er
ra,
at uapar
ent
elaeacasadeteupai"—eembar ca
numaj ornadaquenuncaf i
zeraaumat err
aquenuncat i
nhavist
o.Elesepõea
caminho,nãoporqueécapazdepr everopapelquei
rádesempenharnahi
stóri
ada
sal
vação,massi mplesmenteporcausadesuaexper iênci
apessoal
,aexperi
ência
espi
ri
tualdeDeusf alando com ele.Não há pr
ogr
ama queel epossa det
alhar
;
~7~
nenhumaper cepçãohi st óri
caem queel epossaapoi arsuadeci são; nenhum model o
peloqualel epossaobt erumai dent idadepsi col ógi ca.Aexper iênci aespi ritualt ornou
-seumaconv ocação:éDeusqueor dena.Eof utur oédeDeus.Deus, not empocer to,
l
hemost rar áat er ra.Deusot or narápai deumanação.
Apenas Deus f ará de sua v ida uma benção par at odos os mi ser áveise
desor ient adosf ilhosdest at er ra.
Oqueédeci sivonest emoment opar aAbr ãonãoéumav isãodospr óxi mosv i
nte
anos, masumaqual idadedeexper iênci ar eligiosa, umai nf l
uênci apr esent edeDeus.
Issot ocaocor açãodaf é:cr ernum Deuspessoalquemechamaemeconduz.
Abr ãoobedeceaochamado.Porenquant o,ochamadobast a.Ti v esseel eexi gido
sabermai sdet alheseaspect ospr át icosdopl anoest rat égi co,t er iademonst radoa
ant í
tesedaf é, poi saf énãoéj amai sbaseadaem segur ançashumanas.
No Nov o Test ament o,Zacar i
as,que quer iat ercer teza,i nsi st i
u em al guma
gar antiadi vi
naant esdecederàpal av radeDeus( cf .Lc1: 18) .Issonãoéf é.
Aj or nadadohomem quev ir
iaaserconheci docomoAbr aãoépar adi gmade
todaf éaut ênt ica.Eum mov i
ment onadi reçãodaobscur i
dade,doi ndef i
nido,da
ambi güi dade,enãodeum pl anopr edet ermi nadoecl ar ament edel ineadopar ao
futuro.Cadadet ermi naçãof ut ura,cadapassosegui nte,mani fest a- seapenaspel o
discerni ment odai nfluenci adeDeussobr eomoment opr esent e." Pel af é,Abr aão,
quandochamado, obedeceu, af i
m dei rpar aum l ugarquedev iar eceberporher ança;
epar t
iusem saberaondei a"( Hb11: 8,gr i
fodoaut or).Ar eal i
dadedav i
dar equerde
homensemul her escr i
st ãosqueabandonem oqueéest abel eci do, óbv ioesegur oe
adent rem odeser tosem nenhumaexpl icaçãor aci onal quej ust ifiquesuasdeci sõese
gar antaseuf ut ur o.Porquê?Pur aesi mpl esment epor queDeussi nal izanessa
direçãoel heof erecesuapr omessa.
Ei nst rut i
v ol embr arqueAbr aão,ant esdoencont rocom oúni coev erdadei r
o
Deus, t i
nhadi v ersascr ençasr el i
giosas, comot odosdesuat ri
boedar egi ãodeHar ã
7
(mesmoosat eusast êm, poi snãocr ercm Deusé, porsimesmo, crençar el i
giosa) .
O queacont eceuaAbr aão équeel ef oiconv ocado porDeusdessascr enças
reli
giosaspar aaf é—oqueéum passot remendo.
Par aoscr ist ãoscont empor âneosexi st eumadi fer ençaessenci alent ref ée
crença.Nossascr ençasr eligiosassão a expr essão v i
sí veldenossa f é,nosso
compr omi ssocom apessoadeJesus.Por ém,seascr ençascr istãsqueher damos
de nossos pai s e nos f or am passadas pel at radi ção ecl esi ást ica não est ão
fundament adasnumaabal ador aet ransf ormador aexper iênci adeJesuscomoCr isto,
oabi smoent renossasdecl ar açõesdecr ençaenossaexper iênci adef éseampl iae
nossot est emunhodenadav ale.Oev angel honãov aiper suadi rni nguém anãoser
quenost enhaconv enci dodequesomost ransf or madosporel e.
Depoi sdedoi smi lanosdehi st oriadai gr eja,porquemenosdeum t erçoda
popul açãomundi alécr istã?Porqueét ãoopacaaper sonal i
dadedet ant oscr i
st ãos
dev otos?PorqueFr iedr ichNi et zscher epreendeuoscr ist ãospor" nãoapar ent arem
estarsal v os? ".Porqueét ãor aroouv i
rmosoqueov elhoadv ogadodi ssedeJohn
Vianney :" Algoext raor dinár ioacont eceu- mehoj e:v iCr ist onum homem" ? .Porque
nossoent usi asmo,al egr i
aegr atidãocont agiant esnãocont agi am out roscom o
ansei oporCr isto?Porqueest ãoof ogoeoespí ritodePedr oePaul ot ãocl arament e
ausent esdenossapál i
daexi stenci a?
Talv ezpor quepoucosdenóst enham empr eendi doaj ornadadef écr uzandoo
abismoent reoconheci ment oeaexper i
ênci a.Pr ef erimosl eromapaav isitarol ugar .
Of ant asma de nossa v er dadei rai ncr edul idade nos per suade de que não é a
7
Pet
erv Cal
anBREEMEN, l
edbyNome,
p.8.
~8~
experi
enciaqueér eal
,masnossaexpl icaçãodaexperi
ênci
a.Nossascrenças—
aquil
o que Will
iam Blake chamava de "al
gemas f
orj
adas pel
a ment
e"— nos
dist
anciam dodomíni
odaexper i
ênci
apessoal.
DanielTayl
orescr
eve:

Omundosecul ardasi déiasjogaoj ogodadúv i


daquasequeexcl usivament e,
eem ger aldesdenhadequem nãoof az.Ironi
cament e,noent anto,ai grej
a
também j oga,atécer topont o,omesmoj ogo.O mi stér i
odoev angel ho,o
paradoxodaencar naçãoeoassombr osoenigmadagr açasãocongel ados
em si st
emas al tament er aci
onalizados e/ ou autoritários de t eologías,
códigos,r egr
as,pr escrições,or dens de ser vi
ço e f ormas de gov er
no
eclesi
ástco.Tudoécol
i ocadoporescr i
to,tudoéorgani zado,demodoque
8
tudopossaest ardefini
doeost ransgr essorespossam serdet ectados.

Omov i
ment odeHar ãpar aCanaãéaj ornadaat rav ésdesseabi smo.Temosde
passardef i
niti
vament edascr ençaspar aaf é.Si m,somoschamadospar acr erem
Jesus.Masnossacr ençanosconv ocaaal gomai or, àf énel e.Féquenosi r
áf orçara
per segui rament edeCr isto,aabr açarum est i
lodev i
dadeor ação,al t
ruísmo,
bondadeeenv olvi
ment onaconst ruçãodor einodel e, nãodonosso.
QuandochamouAbr aãopar aabandonarasegur ançadomundoquel heer a
fami liar.Deus pedi u-lhe t ambém que abandonasse suas cr enças r el
igiosas
politeíst as.Todososseusconcei tosant eri
oresar espei todeDeusf icar am par atrás.
O mesmopr ocessoénecessár i
opar anós.Quandonosencont ramoscom Deus
revel adoporeem JesusCr isto,dev emosr evisart odoonossopensament oant erior
ar espei todeDeus.Naqual i
dadeder ev eladordadi vindade, Jesusdef ineDeuscomo
amor .Al uzdessar ev elaçãodev emosabandonaraest rutur acancer osaecomi da
pelosv er mesdol egal i
smo,domor alismoedoper fecci oni smoquecor r
ompem a
boa- nov a,fazendodel aum códi goét i
coem v ezdeum casodeamor .
Jesusl ancetouai nfecçãodeumacr ençar eli
giosaquehav iaper didosuaal mae
sequerseder acont adi sso.Osf ariseushav i
am di storci doai magem deDeus,
apr esent ando-ocomoum r emot ocont abi l
i
staqueest áconst antement eespionando
ospecador es( equeum di anospegar ásenossascont asnãoest i
ver em em or dem) .
Osf ariseusest avam t ãoocupadosr ef inandoedesi nf etandoasf órmul asdar eli
gião,
eram t ão assí duos em est udaraqui lo em que acr editav am,que esqueci am a
realidadepar aaqualsuascr ençasapont avam.Cr er am dur antemui tot empo,mas
sua f é est ava entor peci da.Esper ar am o Messi as port antot empo que suas
expect at i
vasest avam embot adas.
E, aindaassi m, adespei todacondenaçãodeJesusàr eligiãofarisai ca,oespírito
del egal ismo, "
comoasement emai sv ildoJar dimr ecober t odemat o, tem fl
orescido
9
nat reli
çadossécul os".Mui toscr istãosper manecem t emer osos,poi sseapegam
aindaài déiadeum Deusmui todiferent edaquef oipr egadaporJesus.Per manecem
em Har ãcom seuv elhosi st emadecr ençasi ntat o.
Cr êem quepodem sal varasif icandoqui et ossem r espi rar,ouembar candoem
j
ejuns,v igíl
iasouempr eendi ment osher óicos,esper andoext rairàf orçaaapr ov ação
deDeus.
Vezapósout raJesusdecl arouqueomedoéi nimi godav ida.

8
TheMy t
hofCert
aint
y,p.134.
9
EugeneKENNEDY,TheChoiceToBeHuman:JesusAl
i
vei
nMat
thewsGospel
,p.211-
212.
~9~
Nãotemas,crêsomente(Lc8:50).
Nãotemai
s, ópequeni
norebanho;por
quevossoPaiseagr
adouem dar
-voso
seurei
no(Lc12:32)
.
Tendebom ânimo!Soueu.Nãot emai
s!(
Mt14:27)
.

Omedoger aumacaut elal et


al,umapr evenção,umaesper aest agnada,at éque
aspessoasnãosej am mai scapazesdel embr aroqueest ãoesper andooupar aque
est ãosesal vando.Quandot ememosof r
acassomai sdoqueamamosav ida;
quandosomosdomi nadospel ospensament osdoquedev eríamost ersi doem v ez
dospensament osdoquepodemosv i
raser ;quandosomosassombr adospel a
dispar idade ent r
e nosso eu i deal e nosso v erdadeiro eu;quando somos
ator ment adospel a culpa,pel av ergonha,pel or emor so e pel a aut ocondenação,
negamosnossaf énoDeusdeamor .Deusnoschamaal ev antaracampament o,a
abandonaroconf ortoeasegur ançadost atusquoeembar carnaper igosal iberdade
daj ornadar umoànov aCanaã.Masadi arpormedor epresent anãoapenasa
deci sãodeper manecerem Har ã, mast ambém f al
tadeconf i
ança.
Minhapr ópr i
af évacilantemel ev ouapr ocrastinarcom r espei t
oaochamadode
Deuspar acasar -mecom Rosl y n.Adi eiadeci sãoport rêsanos( coi saquef oi,em si
mesma,umadeci são),esper andoqueDeussecansassedeesper arequeav oz
i
nt er i
ordav erdadef i
cassecom l aringite.Ant esdeabandonarocenár i
of amiliarda
vida f ranciscana,eu quer ia que Deus esboçasse l inhas def inidas par a que eu
pudessesaberexat ament eaondeest avai ndo.Nat ur al
ment e,af éaut ênt i
caesqui va-
sedessacer teza.Si gnifi
caquenãot emosnadaaquenosapegar .Temossempr ede
dei xaral gopar at rásenãool harpar at rás( cf.Lc9: 62).Scnósnosr ecusamosa
av ançar ,insi
stindoem si naisepr ov ast angí veis,diminuí mosnossaf é,ei ssoquer
dizeri ncreduli
dade.I ronicament e,aol ongodopr ocessoi nteiro,mi nhascr enças
religiosasmant iveram- sef i
rmesei nabal áv eis.
ODeusdeAbr aão,queéoDeusepaideJesusCr i
sto,nãoéumaameaça.A
cer teza de que el e desej a que v ivamos,cr esçamos e desabr ochemos,e que
exper i
ment emosapl enitudedev ida,éapr emi ssabási cadaf éaut êntica.Ai nda
assi m ami nhar elutânciaem f azeraor açãodeabandonodeChar l
esdeFoucaul d—
"Pai ,façaoquequi ser"— r evelaqueest ouai ndasobodomí ni
odocet icismoedo
temor :DeixarqueDeusf açaoquequi sercomi gopodeameaçarmi nhasaúde, minha
reput
açãoeminhasegurança.Elepodemeti
rarorel
ógioRol
exemeenviarparaa
Tanzâni
acomomi ssi
onár
io.Seeleaomenosmedeixasseper
manecernot
emplodo
quemeéf ami
l
iareumeconf iar
iaaeledet
odocor
ação.
Af ébí bli
caéumaat itudeadqui ri
dagr adualmenteaol ongodemui tascr isese
prov ações.Pormei ododol orosotestecom seuf il
hoI saque( cf.Gn22:1-
19), Abr aão
aprende que Deusquerque v ivamose não mor ramos;que cr esçamos,e não
mur chemos.El esabequeoDeusqueochamouàesper ançacont raaesper ançaé
digno de f é."Talvez seja essa a essênci a da f é:est ar-
se convencido da
10
conf iabi
l
idadedeDeus. "
LouisEv elycontaahi stóri
adeumav elhasenhor aquel iaaVi dadeJesusde
Renanemui t
osoutros"br evi
ári
osdocet i
cismo".Eladecl arou:" Si
mplesment enão
possoacr editarqueJesussej aDeus.Sef osse, el
eter i
amedadoal gumapr ova, pois
tenho desej ado com sincer i
dade crernel e"
.El a não hav i
a de nenhuma f orma
desej adocr er;el
adesejaraconhecer ,descobriral
gum f atoquepudessesat isfazero

10
Pet
erv Cal
anBREEMEN, l
edbyName,
p.16.
~10~
seui nt elect o.Masaf év erdadeiranãor esideapenasnoi nt el
ecto.Av erdadequeé
Cristonãoéal gopur ament eracional .Quandoamamosal guém, milargument osnão
11
represent am umapr ov a, nem mil objeçõesr epresent am umadúv i
da.
Seháal goqueapr endinanebl inacr escent edamei a-idade,équeaj ornadade
Har ãpar aCanaãépessoal .Cadaum denóst razconsi goar esponsabi l
i
dadede
responder ao chamado de Cr ist
oi ndi viduale de compr omet er-se com el e
pessoal ment e.Cr eiodef atoem Jesusounospr egador es,pr ofessor esenanuv em
det est emunhasquemef al
aram ar espei to del e?O Cr isto dami nhacr ençaé
realment e meu ou aquel e dos t eólogos,past or es,pai s e Oswal d Chamber s?
Ninguém — pai s,ami gosoui greja— podenosdesobr igardadeci sãoúl ti
mae
pessoalar espei todanat urezaei dent i
dadedof il
hodeMar iaeJosé.Suaper gunt aa
Pedr o, quem di zeisqueeusou?, édir i
gidaacadacandi datoadi scípulo.
Tomemosal gum t empopar ar ef
letirnacr edibilidadedaquel equenoschama.El e
mepedepar aar riscart udoal egandoserocami nho, av erdadeeav ida.Aocont rár i
o
deBuda,Maoméedosf undador esdeout rasgr andesr eligi
õesmundi ai
s,el eme
comi danãoapenasacr ernosseusensi nos,masacol ocart odaami nhaf énel e.
Quem éessecar pinteir
odeNazar équeousaexi gi
rent r
egat otalael e?
Suaár vor egeneal ógicaest álongedeseri mpr essi onant e.Ageneal ogiadeJesus,
fi
lhodeDav ief il
hodeAbr aão,r egistradaporMat eus,i ncluionomedeal gumas
mul her esder eput açãoduv idosa:Tamar ,nor adeJudá,di sfarçou-sedepr ost it
utaa
fi
m deengr av i
dardel e( cf.Gn38: 12- 30);Raabeéaf amosapr osti
tut adeJer icó( cf.
Js2: 1) ;eBat e-Seba,quedeuàl uzum f il
hodepoi sdeum at odeadul tériocom or ei
Dav i,que,nãoconsegui ndoescondersuapat erni dade,assassi nouomar idodel a,
Urias( cf .2Sm 11) .
É cl aro que Deus não el ege necessar iament e os que t êm um pedi gr ee
12
i
rrepr eensí v elpar af azersuaobr anest emundo. Em seul i
vroToxi cFai th,St ev e
Arterbur neJackFel tonl ist
am 21cr ençasdef ét óxi ca."Deususaapenasgi gant es
espirituai s"t em pr oemi nênci anal ista:

Muitosdeixam der eceberabençãoquev em demi nist


raraosoutrospor
causadacr ençadequeDeususaapenasosper feit
osouquaseper feit
os[.
..
]
Nami nhavida,bem comonaEscr it
ura,nuncavinadamai slongedaverdade.
Deuscom f reqüênci
ausaosquet êm asmai oresf al
has,ouquepassar am
pormuitador ,
parareal
izart
arefasvi
tai
snoseur eino[.
..
]ParaDeus,ninguém
13
estáarr
ebentadodemai sparaserusado.

Defato:agenealogiadeJesusnãoi nspir
aconf i
ançamessi ânica.Oquedi zerde
seunascimento?Obscuro?Si m,absolutaenotav el
ment eobscur o.Asci r
cunstânci
as
desuaconcepção,par anãodi zermuito,sãoconst rangedoras.("Bem,i maginevocê
tent
andodi z
eraal guém queseuf il
ho,queel essabem t ernasci doset emeses
depoisdeseucasament o,equeel esconsider am com mot ivosserumaameaça
paraal eie ordem t anto civi
lquanto eclesiásti
ca,f oiconcebi do pelo Espír
it
o
14
Santo!
")
Tri
ntaanosdepoisessecamponêsgal i
leurelat
ivamentesem i nstruçãovaiaor i
o

11
ThatMani
sYou,
p.114.
12
Jesus:TheManandt
JamesMACKEY, heMyt
h,p.274-
275.Aqui
mebaseei
expr
essi
v enocui
ament dadosoest
udodeMackey
paraotrat
ament
odagenealogi
adeJesus.
13
P.72-
73.
14
JamesMACKEY,Jesus:TheManandtheMyt
h,p.278.
~11~
Jor dãopar aserbat izadoporJoão,par aoper dãodospecados.Suacar rei
r aé
l
ançada.El enãoset ornanem homem deest adonem economi sta,nem gener alnem
aut order enome,embor af ossecer tament econt adordehi st óri
aset i
v esseal gode
poet a.Enquant o per ambul avapel oi nteri
ordo paí s,suaf amí li
adeci diuqueel e
preci savasercol ocadosobcust ódi apr eventi
va( cf
.Mc3: 21) .Osl í
der esr eligiosos
deseut emposuspei tav am depossessãodemoní aca( 3:22)eobser vador esusav am
nomesnadal isonjeirospar ar eferi
r-seael e.Finalment eel ef oiexecut adocomo
her ege,bl asfemo,f alsopr of etaei nstigadordopov odepoi sdodev idoj ulgament o
diant edost r
ibunaissupr emosdopaí s.
EsseéoFi l
hodeDeus?Éesseohomem quemechamapar adedi carael et oda
mi nhav i
da?Ohomem quemedi zqueav i
danãot em si gni
fi
cadof oradel e?
Queaf ontedenossaf épossaachar -
senum homem denasci ment oobscur o(e
por tant ov ul
ner ávelàsuspei ta)equemor reuamor tedeum cr i
mi noso;quea
subst ânciadenossaf édev aconsi stirnaconv i
cçãodequef oras-da-l
ei, pecador ese
crimi nosospossam di zer" Abba" ,aDeus;quepr osti
tutaspossam ent rarnor einode
Deusant esdos" reli
giosament er espei t
áveis"— nãoset ratadeumav isãodef é
passí v elder eflexãooubom senso!
A mer al eitura da Bí bl
ia não é capaz por simesma de pr oduzi ro
compr omet i
ment odaf écr istã.Nem ascr ençasdosmeuspai s,professor esouda
i
gr eja, nem ot estemunhodeami gos, nem cul tooucr edo,nem códi gooui nstituição,
nem l ivroscomoest eoumi lser mõesdeBi ll
yGr aham,TonyCampol oeChuck
Swi ndol lpodem, porsi mesmos, produzi rocompr omet iment odaf écr i
st ã.
Apossi bil
idadedequal querpessoar econhecernaf rági
lhumani dadedeJesusa
pl
eni
tudedopoderdeDeuspar
asalvarvem apenasdeumaintervençãomi
racul
osa
deDeus."
Aféradi
calnãoéum êxi
topessoal
,poissef
ossebastavaqueti
véssemos
af orçadev ontadenecessár i
aeest ari
ar esolv
ido.Aocont rári
o,éum pr esente,ea
15
nóscabecor responder,vigiareor ar
". Escr evendoaoscor ínti
os,Paul oreconhece
queoEspí ri
to,entr
egueporJesus,t ornapossí veloat omai sbásicodav idacristã:
"Ninguém podedi zer:"
SenhorJesus! ",
senãopel oEspí r
itoSanto"(2Co12: 3) .
Af équeJesusi nspir
av aem seusdi scípul
ost inhai mpactot ãopr ofundonel es
queachav am i
mpossí velcrerqueout r
opudessesei gualaraeleousupl antá-l
o:nem
Moi sésouEl i
as,nem mesmoAbr aão.Queum pr ofetaouj ui
zouMessi aspudessev ir
depoi sdeJesusesermai ordoqueJesuser ai nconcebí vel
.Nãoer anecessár io
esper arpormai sninguém.Jesuser atudo.Jesuser at udooqueosj udeushav i
am
esper adoepel oquehav iam orado.Jesuscumpr ira,ouest avapr estesacumpr i
r,
todapr omessaet odapr ofecia.Sealguém dev ejulgaromundonof inal,deveserele.
Seal guém dev eserapont adocomoMessi as,Rei ,Senhor ,Fil
hodeDeus,como
poder iaseroutr
oquenãoJesus?

Jesusf oiexper i
ment adocomoomoment orevol
ucionári
onahi stóri
ada
humani dade.Eletranscendeut udoquehav i
asidodit
oef ei
toanter
iormente.
Eleeraem t odosossent idosodef ini
ti
vo,aúlt
imapalavra.SeuEspír
itoerao
Espíri
todeDeus.Seussent i
ment oseram ossent
imentosdeDeus.Oqueel e
defendiaer epr
esentav aeraexat amenteo mesmo queDeusdef endi
ae
16
representava.Nenhumaav al
iaçãomai sel
evadaerapossível
.

Er
aessaaexper
iênci
adossegui
dor
esdeJesus.A f
écr
ist
ãcont
empor
ânea

15
Walt
erBRUEGGEMANN, TheProphet
icImaginat
ion,
p.112.
16
Al
bertNOLAN,JesusBef
oreChri
sti
ani
ty,p.136.
~12~
ressoacom aav ali
açãodai grejapr
imiti
va.Num sentidomui t
oreal,Jesusénossaf é.
Comoescr eviant eri
ormente,"nãosomosagent esdev i
agem ent regandofol
hetos
turí
sti
cosdel ugaresquenuncav i
sit
amos" .Somosexpl oradoresdef édeum país
sem fronteir
as,paí squedescobr imos,poucoapouco,nãoserum l ugar,masuma
pessoa.Nossa f éi ncluinossas cr enças,mas t ambém as t ranscende,poisa
reali
dade de Jesus Cr isto nunca pode serconf inada dent r
o de f ormul
ações
doutri
nárias.
Aper gunta,por t
anto,nãoémai s:Jesusdef atoésemel hanteaDeus?, mas:Deus
def atoésemel hanteaJesus?Esseéosent i
dotradi ci
onaldadecl ar
açãodeque
JesuséaPal avradeDeus." NãoéDeusquenosr evel
aJesus,éJesusquenos
17
revelaDeus" . Não podemosdeduzi rnadasobr eJesusdo quepensamosque
sabemosar espeitodeDeus;dev emosdeduz i
rtudoar espeit
odeDeusdoque
sabemossobr eJesus.
Comoacont eceucom Abr aão,asi magensant eri
oresquet ínhamosdeDeus
fi
cam par atr
ás.

ADÁDI VADAMI NHAFÉem Jesusnãodependenem seapói aem nenhum poder


externoàmi nhaexper iênciadagr açadeDeus.Quandoascr ençassubst ituem a
verdadei raexper i
ência;quando,passamosanosapoi arnaaut or i
dadedel ivros,
i
nst i
tuiçõesoul i
deressem osconhecer mos;quandodei xamosar el i
giãosei nter por
entrenóseaexper iênciapr i
már i
adeJesuscomoCr i
sto,per demosar eal i
dadequea
própriar el
igi
ãodescr ev ecomoúl t
ima.
A pr opósi
to,aquij azaor i
gem det odasasguer rasr eli
giosas,bem comodo
preconcei to,da i ntolerância e da di visão dentro do cor po de Cr i
sto.Nada
represent oufracassomai orpar aocr i
sti
anismodoqueasCr uzadas.Eat ordoant e
enumer aronúmer odebat al
hassupost ament etravadasem nomeda" v erdadei ra"fé.
Conf l
itosdecr ençasest ãoport rásdot err
orismoqueapar ecedi ariament enas
manchet es,"eai nti
mi dação que é exer ci
da de f orma anôni ma,mas com o
sent i
ment odesuper i
or idademor al,paraconv ert
erpessoascomunsapr áticase
18
seitasqueal egam t eracombi naçãosecr etadacaixa-fort
edof av ordeDeus" .
Depoi sde22anosv i
vendoumaf édesegundamão,em 8def evereirode1956
encont reiJesusemet ransf erideHar ãpar aCanaã—dacr ençaàf é.Er amei o- dia.O
sino do ângel usdo i sol ado monast ério carmeli
tasoav aàdi stância.Eu est av a
ajoelhado numa pequena capel a em Lor ett
o,Pensi l
vânia.As15h5mi n ergui -me
tremendodochão,sabendoqueamai oraventuradami nhav idahav i
aapenas
começado.Ent reinumanov aper spectivadetalhadament edescr itaporPaul oem
Colossenses3: 11:"Cri
st oét udo, eem todos" .

Dur ante aquel


as três horas de j
oelhos,senti-
me como um meni ninho
aj
oel hadonabeiradapr ai
a.Pequenasondasl ambiam meusjoel
hosebat i
am
cont r
aeles.Lentamenteasondasf oram setornandomai or
esemai sfortes,
atéchegar em àalt
uradopei to.Der
epenteumaondat r
emenda,com for
çade
concussão, j
ogou-mepar atrásearr
ebatou-
medapr ai
a:eucambaleavanoar ,
arqueando pel o espaço,v agamente conscient
e de que est av
a sendo
carregadopar aum lugarem quenuncaestiveraantes—ocor açãodeJesus
Cristo.
..

17
I
dem. p.137-
18
TheChoi
EugeneKENNEDY, cet
oBeHuman,
p.213-
214.
~13~
Nessa exper iência, ent ão i nédita em mi nha v i
da, de ser
i
ncondi cional ment eamado, mov ia-mepar aaf renteepar atrásentreoêxt ase
eot emor [
...]O moment oper sistiucontinuament enum agor asem f im at é
que,sem av i
so,umamãoagar roumeucor ação.Eumalpodi arespirar .A
consci ênci adeseramadonãoer amai sgent i
l,ternaeconf or t
ável.Oamorde
Cristo,ocr uci fi
cadoFi l
hodeDeus, assumi uasel vager i
a,afúriaeapai x ãode
umar epent inat empest adedev erão.Jesusmor reunacr uzpormi m!
Euoconhecer aant es,masdomodoqueJohnHenr iNewmandescr eve
como " conheci ment o concei tuar— abst rato,di stant e,em gr ande par t
e
i
rrelevant e par a os assunt os mai sv iscerais da v ida:apenas mai s uma
quinqui lhar i
anacasadepenhor esdascr ençasdout r i
nais.Masnum úni coe
ofuscant emoment odev er dadesal ví
fi
ca,aquel eer aoconheci ment or eal
chamando- mepar aum compr omi ssodement eecor ação.Ocr isti
anismoer a
seramado e apai xonar-se porJesusCr isto.Mai st ar
de aspal avrasda
pri
mei r
acanadePedr oi lumi nar i
am el egit
imar iam mi nhaexper iência:" A
quem,nãohav endov isto,amai s;noqual ,nãov endoagor a,mascr endo,
exultaiscom al egr
iaindizívelechei adegl óri
a,obt endoof im dav ossaf é:a
salvaçãodav ossaalma"( 1:8-9) .
Final ment e,exaur i
do,esgot ado,sent i
ndo- me débi le per di
do numa
humi ldadesem pal avras,euest av adev oltaaj oelhadonapr aia,com ondas
serenasecal masmeabr açandocomosef osseamar égent ilsaturando
minha ment e e meu cor ação numa t ranqüi l
a condi ção de ador ação
19
profunda.

Naqueledi aeuconhecioamoreopoderdeDeus— aessênci adaf écr i


stã.
DevemosconheceroamoreopoderdeDeuscom um conheci mentomaiordoqueo
nosso porque eles estão al
ém da si
mples capacidade humana de conhecer.
Devemosconhecê- l
oscom ament edopr ópr
ioCristo.Esseéoencont roredent
or
cri
stãobásico.Éomov imentodacr
ençaàexperi
ênciapelapontedafé.
Afim denoscompr omet ermoscom um di scipulador adical
,af i
m dev i
vermos
com aassi natur adeJesusescr itanaspági nasdenossav ida,precisamosdaf orçae
doencor ajament odeout roscr i
stãos.Por ém nossanecessi dademai sprofundaédo
i
nesgot ávelpoderdoamordeCr i
sto.Omi l
agredocr ist
ianismoest ánof atodeque
essanecessi dadej áestásat isf
eita.Pormei odeumav i
dasér iadeor ação, t
ornamo-
noscônsci osdequej átemosoquebuscamos.Pel af échegamosàconsci ênciado
quej áestádef atolá(f
alareisobrei ssomai sadiante).Opoderr esidedent rodenós,
excedendodet alformanossanecessi dadequeocont atoconsci ent ecom el enos
arrebat
apar af oradenósmesmos, além dequal quercoisaquet enhamosi maginado
oudesej ado,par adentr
odar eali
dadequeéCr i
sto.
Foi
-medadaacópi adeumacar taencontradanoescr itóri
odeum j ovem past or
doZi mbabué,naAf ri
ca,depoi sdeseumar tír
iopel af éem Cr i
sto.Citoessacar ta
textual
ment e:

Soupart
edaf rat
ernidadedosquenãoseenv er
gonham.Tenhoopoderdo
Espí
ri
toSant
o.Asor tefoil
ançada.Ultr
apasseiali
nha.Adecisãof
oit
omada
—soudiscí
pulodele.Nãoolhareipar
atrás,nãodareit
régua,
nãodi
minui
reio

19
Br
ennanMANNI Li
NG, onandLamb:TheRel
ent
lessTender
nessofJesus,
p.33-
34-
~14~
ri
tmo, nãor etr
oceder eienãof icarei parado.Meupassadoest ár edimi do, meu
presentef azsent i
do,meuf ut uroest áassegur ado.Nãoagüent omai sv i
da
medí ocre,andarpel av isão,j oelhos maci os,sonhos sem cor ,v i
sões
amansadas, conv ersamundana, doaçãobar ataeal vosmi nimizados.
Nãomai spr ecisodepr oemi nênci a,prosper i
dade,posi ção,pr omoções,
aplausosoupopul ari
dade.Nãot enhodeest arcer to, seropr i
mei r
o, omai oral
,
reconhecido, l
ouv ado,queridooupr emi ado.Viv oagor apelafé, reclino-meem
suapr esença, andoporpaci ência, souel evadopel aor açãoeobr ocom poder .
Meur ostoest ádecidido,mi nhamar chaéacel erada,meual voéocéu,
meu cami nho éest rei
to,mi nha est r
ada aci dent ada,meuscompanhei r
os
poucos,meuGui aconfiável,mi nhami ssãocl ara.Nãopossosercompr ado,
dissuadido,desv iado,seduzi do,mudadoder umo,i l
udidoouat rasado.Não
recuareidiantedosacr ifí
cio,nãohesi tareinapr esençadoi nimi go,nãome
entregareiaosv aloresdapopul aridadeenãoper ambul areinol abiri
ntoda
medi ocri
dade.
Nãodesi stirei,nãomecal areienãodar eitr
éguaat équet enha,
àúl ti
mamedi da,per maneci do,acumul ado,or ado,pagadoàv istaepr egado
pelacausadeCr i
sto.Soudi scípulodeJesus.Dev oi rem frent eat équeel e
venha, doar-meat éesgotar-measf orças, pregart udoquesei ,et rabal harat é
queel emedet enha.E,quandoel ev i
erporsimesmo,nãot er ápr obl emaem
mer econhecer( .
..)minhabandei raest aráclara.

Tal v
ezaúni camedi dahonest adaf éaut ênticasej aapr ontidãopar aomar t
ír
io.
Nãoapenasmi nhadi sposi çãodemor rerporJesusCr i
stoepel oev angel ho,masde
viverporel eum di adecadav ez.
Acr uzéaassi nat uraper manent edoCr i
stor essurreto.Oest il
odev i
daassi nado
porel ar equerumaf édespr ovidadeemoci onali
smo, êxtasesev isões."Andamospor
féenãopel oquev emos"( 2Co5: 7) .Porserdom deDeus,af énosconcl amaaum
sev eroesf orçodenossapar te,set iverdedarf ruto.Oer emi tacont empor âneoCar l
o
Car ettoescr ev e:"Deusnosdáobot eeosr emos,masent ãonosdi z:'r
emarécom
você' .Real izarar osposi ti
vosdef éécomot rei
naressaf acul dade; elaédesenv olvi
da
pelot reino, damesmaf or maqueosmúscul ossãodesenv olvidospel osgi nastas".
Est el i
v ronãoéumapast oraldel i
cada,nem umasér iedemedi t
açõesbem-
compor tadaspar agent edev ota.Éum l i
vrosobr eserher óieher oínaporcausade
JesusCr isto— porcausadeni nguém menosdoqueCr i
sto,edet almodoque
apenasosol hosdeJesuspr ecisem v er.Eum chamadopar aumaf éaut ênt i
caeum
discipulador adical,àpur ezadoev angel ho,àest r
adapr incipalpar aoCal várioeao
escândal odacr uz,aumav idadel i
ber dadesobaassi nat uradeJesus.
Em úl timaanál ise, af énãoéasomadenossascr enças, ouum mododef alar
,ou
um mododepensar ;éum mododev i
verepodeserar t
iculadoadequadament e
apenasnumapr áticadev ivência.ReconhecerJesuscomosal vadoreSenhoré
significativonamedi daem quet ent amosv i
vercomoel ev i
veueor denarnossav i
da
deacor do com osv aloresdel e.Não pr ecisamost eorizarar espeito deJesus;
precisamos f azê-lo pr esent e em nosso t empo,em nossa cul tura,em nossas
circunst ânci as.Apenasav erdadeirapr áti
cadaf écristãpodel egiti
maroquecr emos.
Comogost avadedi zerof il
ósof of rancêsMaur i
ceBl ondel :"Sev ocêquerr ealment e
ent enderem queum homem acr edita, nãoouçaoqueel edi z,masobser v eoqueel e
faz" .
Umasugest ãosi mpl es:acadapági nav ir
adadest eliv r
o,sussur reaspal avras:
"Senhor , aument eami nhaf é".

~15~
CAPÍ
TULODOI
S
AASSI
NATURADEJESUS

Conheçoum homem quepor25anost em ser ecusadoaper mit


irumacr uzou
um crucif
ixoem suacasa.Longedesersuper ficial
,el
eéumapessoadei ntegridade.
Nãogr it
aem cor ocom amul ti
dãonem di spensaocr isti
anismocomoant i
güidade
mofadadeum passadomedi eval
.Porqueent ãoar ecusa?Em suaspal av r
as:"Eu
nãoagüent oacr uz.Elaéumanegaçãodet udooquev al
orizonav i
da.Souum
homem or gulhosoesensual .Buscoopr azer.Acr uzmer epreende.Eladi z:'Você
estáerrado.Suav idadev eassumirest aforma.Est aéaúni cainterpr
etaçãodav i
da,
eav idasóév erdadeiraquandoassumeest af or
ma' ".Eporessar azãoel enão
permiteosí mbol odoCr istocrucif
icadodentrodesuacasa.Em suahonest idadeel e
sabeque,par aper mit
i-
lo,devecompr ometer-
seaum mododev i
daquecont radiza
queestáv ivendo.
Essahi stóri
asobr eum homem quef ogedeDeusest álongedesernov a.Fr ancis
Thompsoncont ou-amai sdecem anosat r
ásem f ormadepoesi a:

Pelasnoitesepel osdi as..


.
Delefugi,pel
asr otaslabirínt
icas
dami nhament e;eem mei oalágri
mas
Delemeocul tei,esobr i
sosincessantes.
EoSabuj oCel estereplica:
"Ei
squet odasascoi sasf ogem deti,
poisfogesdemi
m!Pobr
e,est
ranhae
20
fút
ilcoi
saés".

Paraoapóst oloPaulo,host i
li
dadeàcr uzéacar act
erí
sti
capr i
mor dialdomundo.
Aosgál atasPaul oescrevequeocr i
stãosedi sti
nguedef ormamai spr ofundapelo
fatodeque, pormei odacr uzdeJesus, omundoest ácruci
ficadoparael eeelepar a
omundo.Aoscor ínt
iosPaulodi zquemani f
estamosav i
dadeJesusapenasquando
l
ev amossobr enósasuamor t
e.O quePaul odizael esapl i
ca-seat odocr i
stão.
Somosdi scípul
asapenasenquant onosmant emossobasombr adaCr uz.
OMest r
edi sse:quem " nãot omarasuacr uzemesegui rnãoédi gnodemi m"
(Mt10: 38).Di etri
chBonhoef fer,omár tiralemão,capt ouosi gni
fi
cadodi ssoao
21
escrever:"Quandochamaal guém,Jesusoconv ida:'v
enhaemor r
a'"
. Nãotemos
razãonem di r
eitoaescol herout rocami nhosenãooescol hidoporDeusem Jesus
Cristo.Acr uzét antoum sí mbol odenossasal v
açãoquant oum padr ãopar anossa

20
"
TheHoundofHeav en",Repr
esentat
ivePoetr
yOnl
ine.2TheCostofDi
sci
pleshi
p.
21
Ci
tadoem TheDoubledayChrist
ianQuotat
ionCol
l
ection,
p.151.
~16~
vida.
Quandonossascr ençasdogmát icasepr i
ncípi osmor aisnãosemat er i
al i
zam em
disci pul ado,nossasant idadeéumai lusão.Eomundonãot em tempopar ai l
usões.
Hoj eem di aacomuni dadecr istãnãoi ncomodaomundo.Eporquedev eria?Acr uz
él ugar -comum nobr i
ncodacant or ader ocíeMadonnat ant oquant onumapedr a
tumul ar .
A pi edade cr i
st ãt r i
v i
alizou o apai xonado Deus do Gól got a.A ar te cr istã
transf or mouoi mpr onunci áv elul trajedoCal vár i
oem r espei táv ei
speçasdej oal her ia.
A ador ação cr istã sent iment alizou um monst r uoso escândal o,r eduzi ndo- oa
encenaçãosagr ada.Ar eligiãoor gani zadadomest i
couocr uci fi
cadoSenhordagl ória,
transf or mando- oem compor tadosí mbol o.Vi stacomor elí
qui adai gr eja,acr uznão
i
ncomoda nossa conf or táv elr eligiosi dade.Mas quando O Cr isto cr ucificado e
ressur reto, em v ezdeper manecerum í cone, torna- sev ivoenosent regaaof ogoque
veioat ear ,el eger amai sest ragodoquet odososher eges,humani stassecul arese
pregador esem causapr ópr iajunt os.
Hánai grejaamer i
canahoj eumaat er rorizant epr eocupaçãocom t ri
vialidades.
Com agr av idadedeum j uizsent enci andoum enf or cament o, enganamo- noscom as
cançõesquecant amoseascançõesquenosr ecusamosacant ar .Wi l
liam Penn
3
disse:" Sercomo Cr ist o é sercr istão" . E Jesus exi ge nada menos do que
colocar mosnossoegoenossosdesej osnacr uz.Hoj eem di amui tasi gr ejast ent am
dimi nui ror iscoeoper igodessechamado.Acol choamosor i
scoer emov emoso
per igo do di scipul ado f azendo uma l ista de r egr as mor ais que nos f or necem
segur ançaem v ezdeumai nsegur ançasant a.A Pal av r
adacr uz,o poderea
sabedor iadeJesusCr istocr uci fi
cado, énot áv el porsuaausênci a.
Recent ement eum ami gomef ezum chamadoi nter urbanopar aper gunt arseeu
est av ai ncomodadocom oquedet er mi nadoev angel istadi sser aem seupr ogr ama
nat elev isãosobr eoscat ólicosr omanos.Respondiquenadadoqueel edi zme
i
ncomoda; éoqueel enãodi zquemei ncomoda.Mar tinMar ty,professordehi stór i
a
dai grejadaUni versi dadedeChi cago,col ocadasegui nt efor ma:" Opr obl emaéque
crist i
ani smo ecel ebr idadenão andam bem j unt os.A cel ebri
dadet em um ego
enor meepr ecisaal i
ment á- l
o.Essespr ogr amasr et ratam er roneament eogov er no, o
humani smoeasr eligiõeshi st ór i
cas.El esnãoconv ertem,conf ir
mam.Nãoconsi go
visual izá- losmudandopessoas" .
Masmudaraspessoaséopont ocent r
al—desacost umar -nosdenossosv alor es
mundanos.O apóst olo Paul o est av a consci ent e do mundani smo que hav i
a
penet radoeganhar at errenodent rodai gr eja.El edi ssequehav iainimi gosdacr uzde
Cr i
st o naGal áciaeem Cor i
nt o,em Fi li
poseem Roma— não t ant o ent reos
hesi tant esquant oent reosmai sdev ot osmembr osdai grej
a.Jesusnãomor reunas
mãosdeassal tantes,est uprador esoucr imi nosos.El ecai unasmãosbem l av adas
desacer dot eseadv ogados,homensdeest adoepr ofessor es—osmembr osmai s
respei táv eisdasoci edade.
Em seul iv
roTheCostofDi scipl eshi p[ Ocust ododi sci pulado],Bonhoef ferdef i
niu
"graçabar ata"comogr açasem acr uz .QuandooJesusCr i
stocr ucificadonãoé
procl amadoev ividoporamor ,ai gr ejaéumasoci edadeent ediadaeent ediant e.Não
hápoder , nãohádesaf io, nãoháf ogo.Nãohámudança.Tor namosenf adonhooque
dev er i
aserdr amát ico.Ocr istãoéamant edeCr i
st oedesuacr uz.
Vol tandoaEr nstKasemann:

Um homem podeserconsi
deradoamantedacr
uzapenasnamedidaem que
I
ssoocapacit
aaajustarascontasconsi
go,
com osout
rosecom ospoder
es
~17~
easseduçõesdomundo.Sobacr
uz,
ohomem alcançaahombr
idade[
..
.]não
hácomocompar t
il
hardagl
óri
adoSenhorr
essur
retosenãonodisci
pulado
22
dacr
uz.

Em abr ilde1944, um anoant esdesuamor t


e,quandoer aprisionei
ronum campo
deconcent raçãoem Fl ossenbur g,Alemanha,Bonhoef ferescrev eu:"Oqueest áme
i
ncomodandomui toéaquest ãodesaberoqueocr i
stiani
smor ealmenteé,oude
23
fatooqueCr istoépar anóshoj e"
. Essaéaper gunt aquecadaum denósdev e
proferirporsimesmo.Quem éJesus?Oqueodi scipuladoenv olveem nossosdi as?
Tudoomai sédi st r
ação.
O Jesusdemi nhaj ornadaéocr ucif
icado.O si naldeseusenhor ioéacr uz,
apenasacr uz.El aéaassi naturador essurreto.OCr i
st oglori
ficadoéi denti
fi
cáv el
com oJesushi stóricodeNazar éapenascomooHomem dacr uz.
Tãocent ralpar aahi stóri
adasal vaçãoéaassi naturadeJesusquePaul onão
hesitaem di zer :"Por quedeci dinadasaberent r
ev ós,senãoaJesusCr istoeest e
crucif
icado"( 1Co2: 2).Paul ochegouaCor intov i
ndodeAt enas,ondeacabar ade
fi
car desencor ajado com seu f racasso em conqui star a comuni dade grega
recorrendoàt eol ogianat ural.Par aapopul açãodal i
cenciosaci dadepor tuár
iade
Corinto,ondeai mor ali
dadesexualpr evalecia,Paul oabandonouaabor dagem de
sabedor iaepr egouem seul ugarai nsensatezdacr uz.Num at ordoant
epar adoxo,
eledizaoscor í
nt i
os:

Certament e,apalavradacr uzél oucurapar aosqueseper dem,maspar a


nós,quesomossal vos,poderdeDeus.[ ..
.]Porquetant
oosj udeuspedem
si
nais,como osgr egosbuscam sabedor ia;masnóspr egamosaCr i
sto
crucif
icado,escândaloparaosj udeus,loucurapar aosgenti
os;maspar aos
quef oram chamados,t antojudeuscomogr egos,pr
egamosaCr i
sto,poder
deDeusesabedor i
adeDeus.Por queal oucuradeDeusémai ssábi
adoque
oshomens; eaf r
aquezadeDeusémai sf or
tedoqueoshomens.
1Cor
ínt
ios1:
18,
22-
25.

Apal av r
agregapar a"loucura"suger ealgoobt uso,i
nsípido— est úpido,nãono
sentidodeserper igosodef ormadecl arada,masnodeseraber tament edespr ezado,
i
gnor adoporserr idícul
o.Eéi ssooquePaul opr oclama.Suar evelaçãov aicontraas
expect ati
vasdosj udeusedosgr egos.Osj udeusesper avam um Messi as,masa
mor tev ergonhosadeJesusnumacr uzpr ovaraqueel enãoer aogl ori
osolibertador
queel esaguar davam.Acr uzr epresentavaum obst áculoàfé.
Osgr egosest avam cer tosdequeoMessi asser i
aum f il
ósof omai ordoque
Platão,capazdedemonst raraor dem eahar moni adouni v erso.Um Messi asque
desaf i
asse essa pi edade er udi
taei ntel
ectuali
zada invertendo seus v al
ores e
mor rendonumacr uz,v í
ti
madoquehádemai sbest i
aleirracionalnahumani dade,
seri
adef at oest
upi dezparael es.
Ai ndaassi m Paul o pr
egav aaPal avradacr uzno poderdo Espí ri
to et inha
espant oso sucesso.Tant oj udeus quant o gr egos colocav am de l ado seus
preconcei toseer am ar r
ebat adospel opoderepel asabedor i
adacr uz.Poisacr uz
nãoéumamensagem sobr esof ri
ment o,massobr eoCr i
stosof redor"quemeamou

22
JesusMeansFreedom,p.176.
23
Lett
ersandPapersfr
om Pri
son,
p.279.
~18~
eent regouasi mesmopormi m"( Gl 2:20) .
A Sext a-Fei ra Sant al embr a-nos de que não ser emos aj udados pel o poder ,
apenaspel ar enúnci adepoder ,dapar t
edeDeus, poramordenós.Opodernosf or ça
amudar ;apenasoamorpodenosmov eramudar .Opoderaf et aocompor tament o;
oamoraf etaocor ação.Enadanat erramov eocor açãomai sdoqueoamor
sofr edor .Épori ssoqueaexpr essãoper feitadoamordeDeuspornóséaf i
gur a
mor i
bundadeJesusi mpl or andoqueal guém umedeçaseusl ábi osar dent es.
Noi nv ernode1968v ivinumacav er nanasmont anhasdodeser todeZar agoza,
naEspanha.Porset emesesnãov ininguém,nãoouv iosom deumav ozhumana.
Talhadanaf acedamont anha, acav ernaer gui a-sea1. 800met rosaci madoní veldo
mar .Acadadomi ngodemanhãum i rmãodov il
arej odeFar let
e, l
áembai xo, deixav a
comi da,águapot áv elequer osenenum l ugardesi gnado.Dent rodacav ernauma
divisãodepedr asepar av aacapel aàdi reitadoal oj ament oàesquer da.Umal ajede
pedr acober tadesacosdebat at aser viadecama.Or est antedamobí liaer auma
escr ivani nhaásper adegr anito,umacadei rademadei ra,um f ogãopor tát i
leuma
l
âmpadadequer osene.Dapar ededacapel apendi aum cr ucif i
xodeum met r
ode
compr i
ment o.Euacor dav at odasasmadr ugadasàsduashor asesegui apar aa
capel apar aumahor adeador açãonot ur na.
Nanoi tede13dedezembr o, dur ant eoquecomeçoucomoumal ongaesol i
tár i
a
horadeor ação,ouv inaf éJesusCr istodi zendo:" Poramorav ocêdei xeiol adode
meuPai .Vi m at év ocê,quecor reudemi m,f ugi udemi m,nãoqui souv irmeunome.
Poramorav ocêf uicober todecuspe,esmur rado,sur radoepr esoàmadei r
ada
cruz" .
Essaspal av rasest ãoescr itasaf er roef ogoem mi nhav i
da.Quereuest ejaem
estadodegr aça,querem desgr aça,euf or i
aoudepr essão,aquel anoi tedef ogo
permanecear dendosi lenci osament e.Ol heipar aocr ucifixoporum l ongot empo;
com osol hosdament ev iosanguebr otandodecadapor odeseucor po,eouv io
clamordesuasf eridas:" Ist onãoépi ada.Nãoémot i
v oder isopar ami m eut er
amadov ocê" .Quant omai seuol hav amai sper cebi aquenenhum homem hav iame
amadoeni nguém poder iameamarcomoel eamou.Saídacav er
na,f i
queiem pé
j
unt oaopr eci pícioegr it
eipar aaescur idão:" Jesus,v ocêémal uco?Per deuoj uízo
parat ermeamadot anto?".
Apr endinaquel anoi t
eoqueum sábi omedi sser aanosant es:"Apenasaquel e
queoexper iment oupodesaberoqueéoamordeJesusCr isto.Umav ezt endo- o
exper iment ado, nadanomundopar ecer ámai sbel ooudesej ável".
OSenhorr evel a-seacadaum denósem mi lhar esdef ormas.Par ami m or ost o
humanodeDeuséoJesusest rangul adopr oj
et ando- secont raum céuqueescur ece.
Em out radesuascar tasdapr isão,Bonhoef ferescr eveu:" Esseéoúni coDeusque
cont a" .Cr istonacr uznãoémer apr econdi çãot eol ógicapar aasal vação.El eéa
duradour aPal av raaomundo,di zendo:" Vejaoquant oeuosamei .Assi mv ocês
dev em amarunsaosout ros" .
O amorcr istão não é,naessênci a,nem r omânt i
co nem her óico,escr ev eo
teólogoJohnShea, masnum mundoquechamadei nocent es, irrelevantes, ideal i
stas,
simpl ist aseat él oucososcr i
stãosquet ent am v i
veroser mãodoMont e, odi scí pulo
de Jesus si mpl esment et ent a" per sist i
rum pouqui nho mai s",per manecendo
vulner áv el apr ov ocaçõesei nsul tos.
Um j udeupol onêsquesobr ev iveuaomassacr edoguet odeVar sóv i
aemai s
tardeconv erteu- seaocr ist i
anismodescobr i
uquenaacei taçãoounar ej eiçãodo
Cruci ficadodependeosent idododi sci pulado." Enquant ool hav apar aaquel ehomem
na cr uz[ .
..
]eu sabi a quedev iat omaruma deci são deuma v ezport odas:ou
posi cionar -meaol adodel eecompar til
hardesuai ncól umef éem Deus[ ...loucai r
~19~
24
fi
nalmentenum poçosem fundodeamar gur
aeimpr onunci
áveldesespero."
O Crist
o do Nov o Testamento não é o Deus dos fi
lósofos,falando com
dist
anci
amentosobr eoSerSupr emo.Nãoseesper aencontr
aroSerSupr emocom
cuspenor ost
o.Échocant edescobri
rqueoconv i
telançadoporJesuséest e:Não
chorepormim, j
unte-
seami m.Avidaqueplanej
eiparavocêéumavi dacristã, mui
to
par
eci
dacom aqueeul
evei
.
Comomedi ssecer t
av ezDomi niqueVoi llaumenumamanhãdei nv ernoem Di jon,
naFr ança:" Lav ieestdur e".Av idaédur a.Edi fícilsercr istão,masét edi ososer
qual querout racoi sa.QuandoJesusent raem nossav idacom suaescandal osacr uz
naf ormadeangúst iament al ,sof ri
ment ofísicoef er i
dasdeespí rit
oquenãof echam,
oramospel acor agem de" per sistirum pouqui nhomai s"cont r
aoi nsidiosor eal ismo
domundo, dacar needodi abo.
Aassi nat ur adeJesus:acr uz .Par ami m,adi mensãomai sdi fí
cileexi gent edo
disci pulado no di a-a-dia é o compr omet i
ment o com uma v i
da de i ncessant e
disponi bi
lidade.Noest ágioi nicialdemi nhaj or nada,nopr i
mei ror ubordoamor
i
nt egr al,a i mi tação de Ebed Jav é,o DeusSer vo,er a uma noção r omânt ica e
embr i
agador a.Hoj e,serser voét ão pouco sent iment alquant o um dev er ,t ão
const antement eexi gent equant oumanecessi dade.Fer iraspessoasest ásempr eal i
,
eàsv ezesamer af orçadanecessi dadedel as,comoumasucçãonomeuespí ri
to,
esgot a-medet udo.Um demeuspr obl emascom Jesuséqueel esempr epar ecev i
r
nahor aer rada.Nãoédeadmi rarqueTer esadeAv ilar eclamasse:" Senhor ,seé
assi m quet rat asost eusami gos, nãoédeadmi r arquet enhast ãopoucos" .
Em pal av rasequi valentes,Jesusdi sseaseusouv i
nt es:" Vocêst erãodef at oum
sinal ,mas não ser á o si naldos r omanos sendo af ogados no mar ,ou o sol
escur ecendo;ser áosi naldoSer v odeJav éasermani festadopr i
mei roem mi nha
vidaeem segui daem mi nhamor te,edepoi sdi ssonav idademeusdi scí pul os.O
j
ubi losocompr omet iment odel esàBoa- Nov ador einodemeuPaiser ál ançadoem
vidasdeser v i
çoquenãodei xar ãodúv idasquant oàv ali
dadedemi nhamensagem.
Ascr edenci aisdef i
nitiv
asqueof er eçocomopor ta- vozdemeuPaicel est eser ãoo
ti
podev i
daqueeuemeussegui dor esdepoi sdemi mv iveremos" .
Tr ata-sedeum bel opl anoest ratégico.Sedef atov i
v êssemosumav i
dade
i
mi t açãoàdel e,nossot estemunhoser iairresi st ível.Seousássemosv iv eral ém da
preocupaçãoconosco; senosr ecusássemosar ecuardi ant edapossi bil
idadedenos
tornar mos v ulner áv eis;se assumí ssemos apenas uma at i
tude compassi v a em
relaçãoaomundo;ser epresent ássemosumacont racul t
ur aaodesej oi nsanode
nossa nação pel o or gulho da posi ção,do podere dos bens mat er i
ai s;se
pref er í
ssemosserf iéisaserbem- sucedi dos,asmur alhasdai ndiferençacont ra
Jesusr uiriam.Um punhadodessesser vost al v ezf ossei gnor adopel asoci edade;
mascent enas, mi l
har es, mi l
hõesdel espoder i
am abal aromundo.Cr istãoschei osdo
compr omi ssoaut ênt i
coedagener osi dadedeJesusser iam osi nalmai sespet acul ar
da hi stór i
a da r aça humana.O chamado de Jesus é r evolucionár i
o.Se o
i
mpl ement ássemos, mudar í
amosomundoem poucosmeses.
Anosat rás,ar ev i
staReader sDi gestpubl icouci ncoar tigos:" Comoper manecer
magr o par a sempr e"," Cinco modas de dei xarde sent i
r-se cansado" ," Como
consegui rque as coi sas sej am do seu j eito" ," Quala segur ança dos nov os
ant iconcepci onai s? "e " O que é pr eciso par a serbem- sucedi do".Os edi tores
apar entement econcl uíram queamai oriadosl eitor esamer icanoségor da,cansada,
frust rada,l asci vaei nsatisfeitacom seuní velder eal i
zação.Osedi tor est alvez
est ejam cer tos;se f orassi m,há uma est ont eant e super ficial
idade em nossos
24
TheChal
JohnSHEA, l
engeofJesus,
p.178.
~20~
alegadosi nter esses.
Aconv ersadamai orpar tedosamer i
canasdecl assemédi a,di zem- nos,gi raao
redordoconsumo:oquecompr ar,oqueacaboudesercompr ado,ondecomer ,o
preçodacasadov izinho, oqueest á5v endanest asemana, nossasr oupasouasde
out rapessoa,omel horcar rodomer cadonest eano,ondepassarasf ér i
as.Par ece
quenãoconsegui mospar ardecomer ,decompr aroudeconsumi r.Osucessonãoé
medi doem amor ,sabedor i
aemat uridade,maspel ot amanhodapi l
hadeobj etos
25
compr ados.
Oquedi sseEr nstKasemann?" Um homem podeserconsi deradoamant edacr uz
apenasnamedi daem quei ssoocapaci t
aaaj ust arascont as[..
.]com ospoder ese
asseduçõesdomundo. "Oul trajant enodi scípul odeJesuséqueel epodedar -seao
l
uxodeseri ndi ferent e.Mor topar aomundo,masgl or iosament ev ivoem Cr i
sto,ele
podedi zercom Paul o:" Seit erem abundânci aeseipassarnecessi dade" .Talat i
tude
éanát emanaMadi sonAv enue.O mundonosr espeitar áseocor tejarmosenos
respei taráai ndamai sseor ejeitarmoscom despr ezoei ra;masel enosodi aráse
simpl esment enãoder mosat ençãoàssuaspr i
or i
dadesouaoqueel epensadenós.
Háumai ncompat i
bi l
idader adical entrer espei tohumanoef éem JesusCr i
sto.
É1h30mi ndamanhã.Voupar ameuest údioàsescur as,acendoal uzque
i
lumi naocr uci fixoeol hopar aocor ponupr egadonacr uz.Pr ost radonochão,
sussur rocont inuament e: "Vem, SenhorJesus" .Or ocom odesampar oeapobr ezade
umacr iança,sabendoquenãopossol i
ber t
arami m mesmo— dev oserl i
ber t
ado.
Dev o,si mpl esment e,meapr esent arnahor adet erminada,per mitindoqueDeusf aça
em mi m asmudançasquenãosoucapazdef azer .
Oquepodeacont ecerem or açãoédescr itonumacenadeManofLaMancha[ O
homem deLaMancha] .
Napeçaocor reum di álogoent reAl onsoChi ana( também conheci docomoDom
Qui xot e)eAl donza,gar çonet eepr ost i
tuta.Em seudel í
rio,Al onsov êessav adia
comoumaar istocr at aeat ratadef or macompat í
vel.El echamaamer etr
izr udee
vulgarde" mi nhasenhor a"e" mi nhadoceDul cinéia".Num pr imei romoment oel af i
ca
per plexaei ndi gnada;nãoconsegueent enderessel ouco.Masháumapungent e
belezanel e.Porquer azãoel asesent et ãoat raídaporessehomem mi sterioso?
Por quedel ev em aaf i
rmaçãodequeel aéum t esour oedev eserest imadaet ratada
comot al.Eledespedaçaamur al
hadomedoedaat it
udedef ensi vadel a.
— Dul ci néia!—br adaAl donza.
— MeuDeus,el econhecet odaahi stór i
adami nhav i
da.Eai ndaassi m me
chamadeDul cinéia!
Par aessamul hercober tadev ergonha,éumapal av raquef azsur girum r aiode
l
uz nas pr of undezas de um mar negr o. At ordoant e em sua si mpl i
cidade,
transf or mador aem seupoder ,espant osaem suasabedor a,Dul
i cinéiaéai ndizível
decl ar açãodaspr of undezasmí st i
casdopr ópr ioDeus.Dul cinéi aéaesmagador a
revel açãodequeDeusv êascoi sasdemododi f
er ent e.Éi mpossí veldei xarde
per ceberoqueel eest áar mandoem seuser voDom Qui xot e: osper dedor esser ãoos
vencedor es e os v encedor es ser ão per dedor es." Decl arou Jesus aos pr i
ncipais
sacer dot es:' Em v erdadev osdi goquepubl icanosemer etrizesv ospr ecedem no
reinodeDeus' "(Mt21: 31) .Ocr ist i
anismoémai ssimpl esemai sgr andi osodoque
aqui loquedel ef izer am coment aristaset eólogos:" Fazeiaosout roscomoquer ei
s
quev osf açam"édef atot odal ei eospr ofetas.
Per todof inaldahi stór i
a, omundodesonhosdeDom Qui xoteédespedaçado, e
um desnor teadoAl onsoChi anaest ámor r
endonacasadesuaf amí lia.Aldonza
25
Ji
m WALLI
S,TheCALLToConv
er on,
si p.43.
~21~
i
r r
ompenoquar t
o.Al onsonãoar econhece.El eestáf raco, doent eeconf uso.
— Épossí vel queeuat enhaconheci do, masnãomer ecor do—di zel e.
Al donzaaj oelhaaol adodacamaei mpl ora:
— Tent el embr ar,porf av or!
— Eassi mt ãoi mpor tant e?
— Ét udo!—r espondeel a.—Mi nhav idai nteir
a.Osenhorf aloucomi goet udo. .
.
mudou.
— Fal ei com v ocê?
— Chamou- meporout ronome.Dul cinéi a..
.Quandoosenhordi sseonome,f oi
26
comoseum anj osussur rasse: "Dulcinéia...Dul cinéia...
".
Todooansei or epr imi donocor açãohumanodeAl donzav em àt onaenquant o
elader ramadi antedeAl onsooqueacont eceuquandoel eachamouporessenome,
ot er remot odeespi ritocausadoporseuamoresuaacei tação.El et ê-lachamadode
"senhor a"desper taranel aal goqueel apensav aquej amai spoder iaser .El aest i
ver a
mor ta,congel ada,i muneàemoçãohumana.O t ri
unf odesuav i
dat i
nhasi donão
preci sardeni nguém.Masel ehav iainv adi doacâmar af echadadeseucor ação, eel a
começar aader ret er.Sement esdeesper ança,hámui toent err
adas,sal taram àv ida.
Elacomeçar aacr erqueer aDul cinéia.Tudomudar apor queel ahav iasi dot ocada
peloamordeum v elhosonhadorquechamav aasi mesmodeDom Qui xot e.
Em meuest údi oaj oel hodi antedocr uci fi
xoev ejoaf acehumanadeDeus.Em
todasuapai xão, Jesusnãocondenouni nguém.Em t odasuav i
dasuaspal av r
asnão
eram pr oferidaspar acul par ,env ergonhar ,acusar ,condenar ,ameaçar ,subor nare
rotul ar.Asmi nhast ampoucodev eri
am ser .
OCr uci f
icadool hadi ret ament epar ami m.Seusol hosest ãotãochei osdesangue,
l
ágr imasedorqueel emalpodemev er.Ent ão,deseucor açãof eri
do,el esussur ra
meunome.Nãoset ratadenenhum nomedet erminado,damesmaf or maqueel e
nãochamaAl onzapel onomequel heder am.Éonomedapedr abr anca( Ap2: 17),
peloqualel emeconhece.Nar adiant eescur i
dãodaf é,tudomudou.Si ntoumav i
da
nov apul sandodent rodemi m.O nomemedesconcer ta.El esi gnifi
caacei tação,
afirmação,t er nura,cur aer ealizaaqui l
oquesi gnifica.Poi ssuapal avraneut raliza
mi nhaaut o-av ali
zação.Deusv êt udodi ferent e.Hápaz,al egr i
a,cer teza,assombr oe
mar av i
lha.Um esmagadorsenso demi st éri
oi nexpr i
mí v el.Lev anto-me,sabendo
pelaspal avrasdePaul oquesouumacar tadeCr i
stoescr itanãocom t i
nt a,mascom
oEspí ri
todoDeusv ivo;nãoem t ábuasdepedr a,masnapl acadecar nedemeu
cor ação( cf.2Co3: 3) .
Epel omenosnest eúni codi ami nhacar taest aráassi nadacom aassi nat urade
Jesus.

SenhorJesusCri
sto,Fil
hodeDeus,
oramosquenossaexper iênci
adef écorresponda
àsdeclar
açõesdecr ençaquef azemosat eurespei
to.
Concede-nosacoragem deor ar.
Unge-noscom oespíri
todecompai xãopar aque
possamosseroqueem t uapaixãofoste,nonossotempo;
paraquesejamospobr escom ospobr es,
choremoscom osquechor am,
entr
emosnal ut
adenossager açãoporjustiçasoci
al,

26
ManofLaMancha(
1965)
,li
vroporDal
eWASSERMAN,
músi
cadeMi
tchLei
gh,
let
radeJoeDar
ion.
~22~
tratandoosout roscomogost ar
íamosdesert r
atados.
Or amospel acoragem dear r
iscartudoem ti
,
deest arcont i
goem tuafidel
idade
àt uami ssão,nossamissão.
Par aist
ov im aomundo, paradizer:
"Eis-meaqui .Senhor
,venhof azert
uav ont
ade".

CAPÍ
TULODOI
S
PODERESABEDORI
A

Porque t ant
o os j udeus pedem sinai
s,como os gr egos
buscam sabedor i
a,masnóspr egamosaCr i
stocr uci
fi
cado,
escondidopar aosj udeus,l
oucuraparaosgentios;maspar a
os que f oram chamados, t anto judeus como gr egos,
pregamosaCr i
sto,poderdeDeusesabedor i
adeDeus[ ..
.]
decidinadasaberent r
evós,senão aJesusCr ist
o eest e
crucif
icado.
I
Cor
ínt
iosl
:
22-
24;
2:2

No cont o deFl anneryO' Connor" Um homem bom édi fíci


ldeencont rar",o
personagem cent raléum pr esi
di áriof ugit
ivoqueseaut odenominaDesaj ust ado
"porquenãoconsi goaj ustartudoO que fizde er r
ado com t udo o que t enho
experiment adocomopuni ção".Logoant esdeat ir
arasangue- f
ri
onumaav óque
i
mpl orat r
emendoqueel eor eaJesus,oDesaj ustadoprofereumar ápidasent ença,
27
sem per ceberquãopr ofundament ecr i
stãelaé: "Jesusdesequili
bratudo".
Sim,Jesust ir
aoequi l
íbri
odet udo.NaPal esti
nadopr imeiroséculo,acr uzer a
i
nstrument odet or tura,um cadaf also;honr aralguém quehav iasidopendur adonel a
eraescândal odapi orespécie.
Por ém,numaat ordoant ereversãodasabedor i
ahumana,acr uzdemor tetor na-
seaár voredav i
da.
Cr i
sóstomo, um dospai sdaI gr eja,escreveu:

Quandohomensbuscam si nai
sesabedori
aenãoapenasnãor ecebem oque
buscam,masouv em pr eci
samenteocont rár
iodoquebuscam et êm em
segui
da a ment e alter
ada por esses contr
ári
os,isso porventura não
demonstraoindi

v elpoderdaquel
equeestásendopregado?Écomoseum
médico pudesse conquist
arpacient
es que tiv
essem sido queimados e

27
Fl
anner
yO'
Connor
:TheCompl
eteSt
ori
es,
p.131.
~23~
feri
dosecarecessem desesperadament edealgumamedicação,prometendo
-
lhesacuranãopormei oder emédi os,masdoat odequei
má- l
osnovament e.
Esseseriaor esul
tadodeum gr andepoder,sem dúvi
da.Damesmaf orma
Paulofoivi
tor
ioso,nãosem um si nal
,mascom um quepar eciacont
rári
oa
28
rodosossinai
shumanos—Cr i
stocr uci
fi
cado.

Tudoest ádef at odesequi l


ibrado.
Onde podemos encont rara al ma da espi rit
ualidade de Paul o?Em sonor as
decl araçõescomo" par aoconhecer ,eopoderdasuar essur rei
ção,eacomunhão
dosseussof ri
ment os,conf or mando- mecom el enasuamor te"( Fp3: 10)e" longe
estej ademi m gl oriar-me,senãonacr uzdenossoSenhorJesusCr i
st o"( Gl6: 14) .
Aos que buscam o podere a sabedor i
a de Deus,os si nais apont am par aa
cruci ficação de Jesus Cr i
sto.Tamanho podere sabedor ia são mai s do que
desej áv eis: sãocr uci aispar asev i
v erv idasmar cadaspel aassi natur adeJesus.
Par aPaul oqual querespi ri
tualidadequer ejeitaacr uz,mesmoqueconduzaàs
alturasdacont empl açãomí stica, eintei rament edespr ov i
dadepoderedesabedor ia,
e,por tant o,i nútil
.Paul onãof alaapenasdeum Cr ist
ocr ucifi
cado,mast ambém de
homensemul herescr uci ficados.Mesmoum est udosuper f
icialdahi st óriadaI greja
revel aráqueoEspí ri
todeDeussopr acom f orçadef uracãoapenaspormei odos
prof etaseamant esqueseent regar am ài nsensat ezdacr uz.Sehásabedor iar asae
poucopoderem nossaador açãoemi nist éri
o, creioqueépor quet ãopoucosdenós
seent regar am aoquePaul ochamademor rerdi ariament epar aoegocent rismoem
todasassuasf or
mas, incl uindoaaut opr omoçãoeaaut ocondenação.
Em moment os di fer entes de mi nha j ornada t enho per cebi do o podere a
sabedor ia do Cr ist o cr uci ficado cl ar ament e ausent esde mi nha v i
da e de meu
mi nist ério.Comoi ssoacont ece?Per mi ta- mei lust r
arcom aexper i
ênci apessoaldoi s
mét odosi nfalívei
sdepr eser varsuaest abi li
dade,pr otegendo- odeserdei xado" fora
deequi líbrio"porJesus.
Opr imei roéi nt electual i
zarapai xãoemor tedeCr isto.Éoqueeuest av af azendo
anosat rásquandoensi nav aCr istologi aaal unosdepós- graduação.Todasegunda-
feiraànoi teeumeent regav aaum bandodecr i
st ãosl egaisqueapr eci av aossons
de di scur so e espi ritual idade ext rav agant es.O gr upo deci diuf azerum est udo
histór icodaef i
cáci adamor teer essur reiçãodeCr isto.Um seof ereceupar aest udar
Ináci odeAnt i
oquia, dosécul oI I
.Out ropegouCi ri
lodeJer usalém, dosécul oI II
; out ro,
OrígeneseTer tul
iano, dosécul oI V; out ro, Agost inho, dosécul oV.Em segui da, idade
dast rev asadent ro:HugodeSãoVi toreHugodeSãoLombar do.Al guém escol heu
Ansel mo,dosécul oXI I;out ro,TomásdeAqui no,dosécul oXI I
I,depoi sMar ti
nho
Lut ero, do XVI . João Cal vi
no v eio em segui da, segui do pel os t eól ogos
cont empor âneosWol f
har tPannenber g, Jür genMol tmann, KarlRahnereKar l Bar th.
Ost ent ando um pr esunçoso espí rito de super i
ori
dade em r el ação aos não-
i
nici adosquegast av am com f utebolanoi t
edesegunda- f
eira,fal áv amosunsaos
out rosem t onspedant essobr eo" val orsot eriológico"dosof r
iment oedamor te
redent or esdeJesus.Opr oblemacom t odaessai nt
elect uali
zaçãoest ánof atode
que el a nos per mi te embal aro Cr isto cr ucifi
cado em pal avras.Enquant o nos
mant emos f ocalizados em nossos est udos,per manecemos separ ados de sua
humani dade.Nósoapr eendemosapenasem nossament e;por tant onuncahouv e
nenhumapr essãov iscer al demudar mosdev ida.
Anosat rásum pr oemi nent eleigocr istãomedi sse:" Brennan,sev ocêsai rpel o
paíspr egandoum Cr i
st ocr uci f
icado,aspessoasv ãocompl etarot rajetoant esde
28
TheSer
monsofJohnChr
ysost
om,
cit geMONTAGUEem TheLi
adoporGeor vi
ngThoughtofSt
.Paul
,p.78.
~24~
você" .El equer iadi zerqueni nguém em nossosdi asquerouv irsobr eoCr isto
cruci ficado.Todos quer em Jesus,o agent e de mudança soci al,ou Cr isto,o
rev oluci onár io,ouomest r
eder elaci onament osi nt er pessoai squeosaj udeaf azer
ami gosei nf luenci arpessoas.Masni nguém querouv i
rsobr eum Cr istopr egadonum
madei ro,di z endo:" Mudedev i
da.Ponha- seacami nhonumanov adi reção.Venhame
segui reper mi t
a- seserr adical ment edi sci pulado" .
Em sua memor ávelobr a The Cr uci f
ied God [ O Deus cr uci fi
cado] ,Jür gen
Mol tmann af i
rma:" Temost ornado o saboramar go da cr uzt ol erávelpar a nós
mesmosapr endendoacompr eendê- lacomonecessi dadet eológi canopr ocessoda
29
salv ação" . Écl ar oquenecessi dadest eol ógicasnãosuam sanguenoi teadent ro.
MasoFi lhodeDeusof ez.Apai xãodeJesusnãoacont eceunumapl anícief ria,
i
nt elect ualeest r el
ada; elaocor reunamai spr of undaexpr essãodeemoçãohumana,
em mei oapó, suor , sangueel ágr imas.Oapai xonadoder ramardeamordapar tede
Cr i
st onacr uznãoéapenasaf ont edenossasal v ação;éaf ont edopodereda
sabedor iadeDeusem nossav i
dadi ár i
a.Quandonosl i
mi tamosàespecul ação
i
nt elect ual ar espei todeCr isto, pr i
v amosnossav idadepoderesabedor ia.
Um segundomododenospr ivar mosdepoderesabedor aémi
i ner ali
zarapai xão
eamor tedeCr isto.Com i ssoquer odi zerquet ransf or mamosJesusnum obj et o:
aquel eser enoef ami liarhomem nucol adoanossoscr ucifi
xos.Doi smi lanosat r áso
FilhodeDeuspendeudeumacr uzdev er dadeeder r
amousanguedev erdade;hoj e
em di asuai magem sem v idapendedecr uzesar tificiais.Numav i
si taàRoy aiSt reet
deNov aOr leansv ocêencont r
ar epr oduçõesdeJesusem cadaesqui na.Enquant o
cami nha, v ocêpoder áouv i
rum v endedordeant igüi dadeschamá- lo:" Venhav eri sso!
Est ácer to,aVênusémai scar a,masest eCr ist o demar fim t em suabel eza.
Especi alment esev ocêenquadr á-losobr eum f undodev eludo" .Aoexami narobel o
trabal hoar tíst i
cov ocêt alvezcomeceav erJesuscomoum obj et oaseradqui rido.
Vej a:quant omai sr epr oduzimosJesus,mai snosesquecemosdel eedesuaagoni a
na hor at er ceira.Tr ansformamos o monst ruoso escândal o do Cal vário numa
respei tável peçadej oalheriapar aserusadaaor edordopescoço.
Aol ongodossécul os,osar tist ascr ist ãosconceder am aoCr istocr uci fi
cadoum
olhov oltadopar aci maeumabocadi st orcida.Pi nt oresusar am óxi dodechumbo
par af azergot asr eal i
stasdesanguepi ngar em dasmãos,dospésedo l ado.
Escul toresl abor aram com gr andeesf or çoaf im deent al
harocor podeJesusna
cruz.Masnaquel asext a-f
eira,hádoi smi lanos,ossol dadosr omanosent alhar am
nosso i rmão Jesussem nenhumadi ficuldade.Nenhumahabi lidadear tí
sticaf oi
requer idapar amar telarospr egos,nenhumat int anecessár iapar af azerosangue
j
or rardasmãosedospésedol ado.Suabocaest av ahor r
ivel ment econt or cida
simpl esment eport er em- noi çadoat éacr uz.
Intelect ual i
zaçãoemi ner ali
zação:essassãoasbar reirasquenosi mpedem de
per ceberar eal i
dadedacr uci fi
cação.Temosnosr emov i
dodef or mat ãoef et i
vada
pai xãoemor tedessehomem sagr adoquenãov emosmai sseut ecidosangr ando,
seusossospar tidos,suasedeav assal ador a.Em al gunscr ucifixosJesuspar ecede
fatot ranqüi l
o,especi alment e aquel es em que ost enta um hal o.Sua ser ena
compost ur apr opõe- nosai déia: "Or aessa, eledevet ersi doassi m avi dai nteira".
Par eceseri nclinaçãodenossanat ur ezahumanaf ocalizarnãoosof riment ode
Jesus, masseuamoreomi lagredesuar essur r
ei ção.Quer emospensarem al egr i
ae
nãoem angúst ia.Ai ndaassi m,or econheci ment odadordeCr istonãopodeest ar
separ adodoconheci ment odeseuamor .
Fuipadr ef ranci scanopor26anos.Dur ant eesset empo,compr eendiporqueo

29
P154.
~25~
fundadordenossacomuni dade,Fr anci scodeAssi s,quenãoconsegui acomeruma
refeição num aposent o onde houv esse um cr uci fixo pendur ado sem der r
amar
l
ágr imas,mesmoassi m él embr adocomoosant omai sj ubilosodahi stóriacristã.
Issoépossí velpor queof ocodaat ençãodeFr anci sconãoest av anosof rimentoem
si,masnoCr istosof redor .Fr anci scosabi aque,mesmoseel et iv essesi doaúni ca
pessoaacami nharsobr eat erra,Jesust eriasupor tadoav ergonhadacr uzporel e
apenas.
Eni sso,nomai orat odeamordeJesus,queopodereasabedor iadeDeussão
princi palment emani fest os.Sãoopodereasabedor iaqueper mi tem quev i
vamosa
assi nat uradeJesusem nossav ida.Ai mi taçãodeCr i
stonãoéai mi taçãodeum
her óimor t
o:Cr istov i
v enoscr i
st ãos, eocr istãov i
v enoCr i
stor essur retomedi ant eo
Espí ritoSant o.Fomoscr edenci adosav iverumav i
danãogov ernadapel oegoí smoe
peloensi mesmament o.Por ém,comoescr ev euJohnMcKenzi e:" Sãopoucosos
cristãosqueper cebem t ersi dot ransf or madospel opoderdamor tedeCr i
sto,equeo
30
i
mpossí vel tor nou- seagor apossí vel "
.
Quer ocompar tilharoqueasquat r
oúl ti
masdécadasdemedi taçãosobr eo
Crist o cr uci ficado t êm si gni fi
cado em mi nhav ida.Fal areidecer tasgr aças,ou
car i
smas, quesãomedi adasdaf or mamai spoder osapel oCr i
stocr ucificado.
1.Acor agem det omaracr uz.Deuspedequecadaum denósacei teapr ópr i
a
"cruz" .Nossasf eridas,nossasl imi tações,nossasf alhasdeper sonal idade,odano
queaspessoasnosf izer am desdeocomeçodav i
daat éhoj e,adordacondi ção
humanacomot emosexper iment adopessoal ment e—essaénossav erdadei r
acruz.
Par ami m, éot errordoabandonoquemet em assombr adodesdecr iancinha—o
ater rorizant esent iment odequenãoháni nguém par ami m,dequeeut enhode
most rarum bom desempenhopar av ocêgost ardemi m.Em mi nhav ida,éoque
creiot ersi doapr edi sposi çãogenét i
caaoal cool i
smoquemat oumeumel horami go,
meui rmãoRob,dei xandoat rásdesiesposaesei sf il
hos.Emi nhar einci dênciano
álcool ,o t i
ritare o est remecerdo cent ro de desi ntoxicação,os i nsupor t
áv eis
l
at ejar esef or mi gament oseat er ríveldepr essãoqueacompanhaonov oabandono
do v ício.Tudo i sso é o que Cr isto me pede par a acei t
are per mi tirque el e
compar ti
lhe.
Par av ocêt al vezsej aaper dadeum r el acionament opr ofundament eest i
mado.
Tal vezsej aal ut apar aal cançarosucessonum ambi ent edet rabal hohost il
,ouum
recent ef racassof inancei ro.Tal v ezsej am conf l
itoscont ínuoscom um adol escente
rebel deouai nsupor táv elsol idãocausadapel ar ejeiçãoporpar tedeseucônj uge.
Tudoi sso, emai s,Cr istopedequev ocêacei teeper mi taqueel ecompar t i
lhe.
Jesus,em suapai xãoemor te,exper iment oumi nhadoreasuaef ezdel assua
própr i
ador .Oqueacont ecenesseencont rocom ocr ucifi
cadoéqueadent ramos
algoquej áacont eceu,nossauni ãocom Jesuset udoqueel ai mpl i
ca:el eassumi r
nossador ,ansi edade, temor es, v er gonha, aut odepr eci açãoedesâni mo.
Tudoi ssoest ái ncl uídoi mpl icitament eem seubr ado:" MeuDeus,meuDeus,por
quemedesampar ast e? "( Mt27: 46) .Seusami gosest av am di sper sos,suahonr a
violada,suamensagem f eitaem pedaços.El ej aziacondenadocomocr iminoso.
Aindaassi m est eer aomoment odenossar edenção.Porquê?Por queseugr i
tona
cruzf oionossogr itodedesesper adaal i
enaçãodeDeusassumi doporel ecomoseu
et ransf or madopel ar essur reição.Ámedi daquenosper mi ti
mosexper i
ment arnossa
dor ,podemos saberque na v er dade sent imos Cr isto sof rendo em nós e nos
redimi ndo.Em v ez de nos r epr eender mos pornossa f raqueza e de f azermos
esf orçosconsci ent esdecont inuart entandocom mai orempenho, podemosper mi t
ir

30
ThePowerandt
heWi
sdom,
p.188.
~26~
queoCr ucificadonosameem nossadev ast ação.Nãohámododecur ar mosas
feridasquecadaum denóst raz,anãoserpormei odoamordeJesus,queper doa
set ent av ezesset eenãomant ém um pl acardenossat r
ansgr essão.
2.A di sposi ção de per doar .Paul o escr eveu aos r omanos:" El e nos amou
enquant oér amosai ndaseusi ni migos" .Est eéoi nequí v
ocosi naldodi scí pul oquede
fatoexper iment ouoper dãodeJesus:ahabi lidadedeper doarseusi nimi gos.Jesus
diz: "Amai ,por ém, osv ossosi nimigosef azei obem[ ...
]ser ágr andeov ossogal ar dão,
eser eisf il
hosdoAl tíssi mo.Poi sel eébeni gnoat épar acom osi ngrat osemaus"( Lc
6:35) .
Per mita- mer epet i
r :JesusCr i
st ocr ucificadonãoémer ament eal gum exempl o
her óicopar aaI gr eja.Eopoderesabedor iav ivosdeDeus,capaci tando- nosa
est enderamãodecur aapessoasquenosdef r
audar am,nospr ejudi car am enos
der am ascost as.Quandoouv imosaor açãodeJesuspel osseusexecut or es:" Pai,
per doa- ospoi snãosabem oquef azem"( Lc23: 34) ,el elent ament et r ansf orma
nossocor açãodepedr aem cor açãodecar ne.Aopédacr uznosr econhecemos
comoi ni migosper doadosdeDeusesomoscapaci tadosaest enderesseper dãoe
reconci li
ação.
OchamadodeJesusaoper dãoéender eçadonãoapenasàesposacuj omar ido
esqueceuoani ver sár iodecasament o,masaospai scuj of il
hoémor toporum
mot oristabêbado,av ítimasdeacusaçõesdi famat ór iaseaospobr esquev ivem em
cubí cul osi mundosenquant oosr icospassam di rigi ndoseuscar roscar íssi mos.É
est endi doaosmol est adossexual ment eeaoscônj ugeshumi l
hadospel ai nf i
del idade
deseuspar cei ros;aoscr ent esquet êm si doat error izadosporseuspast or escom
i
magensdeum Deusv ingat i
v o;àmãedeElSal vadorcuj af il
hal hef oidev ol vida
mor tacom acabeçaenf iadaem seuút eroaber toaf acadas;aocasaldev elhi nhos
queper deu t odasassuaseconomi aspor queseusbanquei roser am l adr õese
j
ogador es;àmul hercuj oesposoal coól atr
adi ssipousuaher ança.Eest endi daaos
quesãoobj etoder i
dí culo, dedi scrimi naçãoedepr econcei to.
Retor cendo- seem agoni anacr uz ,Jesusdi z:" Euconheçocadamoment ode
pecado,egocent r
ismo,desonest i
dadeeamordegr adadoquet em desf i
gur adosua
vida,eeunãooj ulgoi ndi gnodecompai xão,per dãoesal vação.Agor a,sej aassi m
com osout ros.Nãoj ulgueni nguém" .
Apenasquando r eivi
ndi camoso amordo Cr ist o crucificado com conv icção
sent ida,esse amorque t ranscende t odos os j ulgament os,somos capazes de
super art odo medo de j ulgament o.Enquant o cont inuarmos a v ivercomo se
fôssemos o que f azemos,como se f ôssemos o que possuí mos,e como se
fôssemos o que os out ros pensam de nós,per manecer emos r epl etos de
j
ul gament os,opi ni ões,av al i
ações e condenações.Per manecer emos v iciados à
necessi dadedecol ocaraspessoasem seusl ugar es.
Amedi da,por ém,queabr açamosav erdadedequenossai dent i
dadeessenci al
nãoest áenr ai zadanosucessodenossomi ni
stério,em nossapopul aridadecom
criançasepai soucom podernai gr ejal ocal ,masnoapai xonado,per sev er ant e,
i
nf inito—queG.K.Chest er tonchamade" f
ur ioso"—amordeDeuscor por ificadoem
seuFi lhocr ucificado, nessamedi dasomoscapazesdeabr i
rmãodanecessi dadede
j
ul garami gas,cônj uge,f ilhos,past ores,gay s,het er ossexuai s,asi át i
cosebr ancos,
assi m comoocachacei r
odar uamar cadopel opecado.Podemosserl i
ber tosda
necessi dadedej ulgarosout ros,r eivindi candopar anósav erdade:" Souodi scí pulo
queJesusama" .
Naspal av rasdeHenr i Nouwen:

~27~
Apenasquandor eiv
indi
camosoamordoCr i
stocrucifi
cadocom conv i
cção
senti
da, esseamorquet ranscendet odososjul
gament os,somoscapazesde
superart odomedodej ulgament o.Quandonost ornarmoscompl etamente
l
ibert
os da necessi dade de j ul
gar os out r
os, est ar
emos t ambém
compl et
ament elibert
osdomedodeserj ul
gados[.
..
]Aexper i
ênci
adenãot er
dejulgarnãopodecoexi stircom ot emordeserjulgado,eaexperiênci
ado
amornão- jul
gadordo Sal vadorcr uci
fi
cado não pode coexisti
rcom a
31
necessidadedej ulgarosout r
os.

ÉoqueJesusquerdi zeraof alar :"Nãoj ulguei s,par aquenãosej aisj ulgados"( Mt


7:1).Oapóst oloJoão,oúni codi scípul odosexomascul inoaper maneceraopéda
cruz,af irma:" Noamornãoexi st emedo"( 1Jo4: 18) .Sev ocêai ndat em medodo
j
ulgament o, váaj oel har -seaospésdacr uzeoMessi asol iber t
ar á.
3.A descober t
a de onde r esi de a ver dadei ra sabedor i
a.Com f reqüênci a
pensamosnasabedor iacomonasomadeconheci ment o,per cepçãoeapr endi zado
acumul adonopr ocessodev i
v er ,masasabedor i
aaquemer ef i
roaquiénossa
exper iênci aexi stenci aldoamordoCr istocr uci f
icado.Qualéaev idênci aqueapont a
paraaf ont edav erdadei rasabedor ia?Eaex periênci apessoaldel iber taçãodo
egocent rismo cr ôni co. E a l iber tação pessoal da mei gui ce cr ôni ca. É a
consci ent izaçãopessoaldequenada—nem oj ulgament ocont ráriodosout ros, nem
aper cepçãonegat ivadesimesmo;nem opassadoescandal oso,nem omedo,a
culpa,aaut odepr eci açãooumesmoamor te— podear rancá- l
odoamordeDeus
tornadov isí
v elnoCal vár i
o.Éi ssoqueconf irmaonder esideasabedor ia.
Umaper dadef énopoderenasabedor iadeDeus,queéoamordeCr isto,tem
l
ev adoaal gumasest r anhasaber raçõesnomi nist ério.Umadel aséai dol atriada
psicol ogia.Quer of alarcom cui dadoaqui .Descobr inapsi cot erapi aumaf er rament a
vali
osanacompr eensãodemi m mesmoedomundoem quev i
v o.Al gunsanosat rás,
quandoRosl y neeuest áv amoscom di ficul dades, doi spsi qui atras—um cr ist ãoeum
j
udeu— conceder am- meenor medi scer niment osobr emi m mesmoeospadr ões
repetitivos de compor tament o,com r aízes em mi nha i nfânci a,que af etavam
negat ivament emeucasament o.Masat erapi anãosubst ituioev angel ho.Seupoder
decur aéi nsigni f
icant ecompar adoaopodereàsabedor iadoSenhorcr uci ficado.
Opsi quiat raRober tCol es, deHar v ard, per gunt a:" Porqueapsi quiatriaencont rou
tamanhaaut oridadei nt el ectualemesmomor alent r eocl ero? ".Col espr ossegue
narrandooqueconsi der oseraar repi ant ehi stóriadav isitadeum sacer dot eaum
homem hospi tali
zadocom umadoençacr ôni ca.Quandoopadr eper gunt ou:" Como
estãoascoi sas? ",ohomem doent er espondeu:" Tudobem" ,dandoaent enderque
nãoquer iaseest endermai ssobr eoassunt o.Opadr esi mpl esment er ecusou- sea
acei t
arar espost aei nsi st i
unumal inhadesondagem equest i
onament oar espei t
o
doest adopsi cológi codohomem.Ai ntençãodopadr eer asem dúv i
daboa,mas,
quandoel esai u,opaci ent eest av ai ndignado.O homem quer iaconv er sarcom o
sacer dot esobr eDeusesobr eseuscami nhos, sobr eav i
daeamor tedeCr i
st o, sobre
océueasal vação,eoqueconsegui uf oiserassedi ador epet i
dament eporpal av r
as
ef rasesdepsi cologi a.Em suat ot ali
dade,aquel aspal avrasef rasesr epr esent avam
umadecl ar ação,umai nsi nuação:" Vocêest ásobr iscopsi cológi co,eéi ssoqueeu,
sacer dot e or denado da I greja Cat ólica Romana,apr endia consi der ar mai s
i
mpor tant edoquequal querout racoi sanapr esençadeumapessoacomov ocê" .
Opaci enteest av at ranst or nado:" Elev em aquicom um col ar i
nhodesacer dot ee
meof erecebanal idadespsi cológi cascomoPal av radeDeus" .O sacer dot eest ava
31
eandNow,
Her p.62.
~28~
hipnot izadopel ament eeporseusmecani smospsi cológi cos, masnãoest av aal erta
àsi tuaçãodohomem àl uzdaet ernidade.
Col esconcl ui:"Ficomeper gunt andoseal amamai si munda,aságuasmai s
prof undaspossam serencont radas,par amui t osmi nistrosamer icanos,nomundo
sombr io e sol ipsista que mui tos de nós apr ender am a achari nter essant e:os
humor esdament e,osv ár i
osest ági oseasf asesdodesenv ol viment ohumano, todos
tratados( Deusnosl i
vre)comosef ossem est açõesdacr uz".
Quer odi zeri stodomodomai scl aroecont undent epossí vel:quandoeuest i
ver
mor rendo,nãoquer oum psi cól ogoamador ;quer oum sacer dot eoumi nistr oque
saibaoqueest áf azendo.Quer oum homem ouumamul herquet enhal utado
honest ament ecom suaf éeai ndaassi mt enhaseapegadoaJesus.Quer oal guém
queol hel ongaeamor osament epar aoCr istocr uci fi
cado.Quer oum cur adorf erido.
4.Aent regadocor açãoaoamorar rojado.Est eéocar ismademonst radot ão
poder osament eporMar iaMadal enaepel oapóst oloJoão.Aol ongodet odaa
agoni adeJesus,of ocodaat ençãot ant odeMar iaquant odeJoãonãof oio
sof ri
ment o,masoCr i
st osof redorque" amou- noseent regou- seasimesmopornós"
(Ef5: 2) .
Nuncaper mi taqueessaspal av rassej am i nter pretadasal egór icament e.Oamor
deJesusnacr uzf oiumar eal idadear dent epar aMar iaeJoão,eav idadecadaum
delesét otalment ei ncompr eensí velsem el e.Mar iat er i
asi dosot er radanahi stór i
a
comoher oínat rágicasenãof osseporseuamori menso, apai xonadoei nt
r ansi gent e
pela pessoa de Jesus.João t er ia desapar eci do da memór ia como di scí pulo
desi l
udi do.Ambos,por ém,per manecer am ao l ado de Jesus enquant o el e er a
assassi nadodomodomai sdesumanoebr utal.Jesusdi ssedeMadal enaoquenão
disseani nguém mai snosev angel hos,embor ael ecer tament eodi gadequal quer
pessoaquet enhao espí ri
to deMadal ena:" Per doadosl hesão osseusmui tos
pecados, por queel amui t oamou"( Lc7: 47) .
Sev ocêf al asseaMar i
aeaJoãosobr eav ida,omi nist éri
o,aor açãoouo
discipul adocr istão,dev er ianecessar i
ament ef alardoJesuspr egadoàmadei rae
agor ar essur ret oem gl ór ia,ouent ãosecal ar.Nãoosabor reçacom suassacadas
teológi cas.Nãoosent edi ecom seussucessosmi nister i
aisouseudom del í
nguas.
Elest êm umaúni caper gunt a: "Vocêoconhece? ".
Jesusdi sse:" Conhecer eisav er dade, eav erdadev osl iber tará"( Jo8: 32) .Qualéa
verdadef undament alquel iber touJoãoeMar ia?ÉqueCr istoosamoual ém de
qual quermer eci ment oounão- mer eci ment o,al ém dequal querbar reira,l imi teou
pont oder upt ur a.Esseéomai ordoscar ismas—nãoapenasacogni çãoi nt elect ual,
masaconsci ênci aexper ienci aldel a—,éasabedor iadequeest ouf alando,queé
medi adapel oespí ri
todoSenhorcr ucificado.Comodi sseFr anci scodeSal es:" Eno
Cal vár iodacr uzdeCr i
st oqueossant osmedi tam,cont empl am ev êm exper i
ment ar
32
oseuSenhor "
.
Nodomí niododi sci puladocr istão,cr eioqueaI grejanuncat enhat idodoi s
mai or esamant esdeJesusCr i
st odoqueMar iaMadal enaeoapóst oloJoão.A
exper i
ênci apessoaldoamordeCr istoéopodereasabedor iaquei l
umi nar am,
transf or mar am e t r
ansf igur aram Mar ia,João e t odos os out r os amant es
extrav agant esdahi stór i
acr i
st ã.Acor agem det omaracr uz, ocar ismadoper dãoea
descober ta da sabedor ia são o l egado do Senhor par a os que adent ram
prof undament eomi stér i
odeseusof riment oemor te.Apal av rapr oféticadeJesus,
falada a Mar j
or yKemp,uma v iúv a de 34 anos,há quase quat r
ocent os anos,
per manecesempr eat ual :"Mai sagr adáv elpar ami m doquet odasassuasor ações,

32
Li
vi
ngt
heDev
outLi
fe,
p.115.
~29~
sacr i

cioseboaspal avraséquev ocêcr ei
aqueeuaamo" .
Nestecapí tul
oconcent rei-menoqueamor tedeJesusi mplicaparanossav ida.
OCr uci
ficadodi z:"Tomeasuacr uznãoanual mente,masdi ari
ament e.Perdoeos
queoodei am, magoam, enganam oudesdenham.Rej ei
teasabedor i
adomundoque
amar ranossai denti
dadeadi nheiro,pr
azer,podereàsper cepçõespsi cológi
casdas
ciênciassociais;encont reseuv er
dadeiroeunaf éesabedor i
ademeuser voPaulo:
'
Cr i
stoamou- noseent regou-seasi mesmopornós' (Ef5:2)".
Essepodereessasabedor i
aest ar
ãoaoal cancedeum di scípulocomum?Si m,
masapenasseper cebermosqueaqui l
oqueJesusnosor denael enoscapaci taa
fazer.Podemosv iveroest il
odev i
dacr uci
fi
cadonãopor quesomossuper -
herói
s,
masapenaspor queel ev i
veem nós." Estoucr uci
fi
cadocom Cr isto;j
ánãosoueu
quem v i
v e,masCr i
stoviveem mi m"(Gl2:20).
JesusCr i
stopr egadonacr uzéopodereasabedor i
adeDeus.
Eletambém énosso.

CAPÍ
TULOQUATRO
TOLOSPORCRI
STO

Poracasoaf r
ase" ocrist
ãoest ánomundo, masnãoédomundo"cor respondeà
reali
dadeem quev ocêv ive?Umadascoi sasengr açadassobr ear ealidadeésua
robust aresist ênciaat eori
as,abst r
açõesei deai s.Opr ovérbio"émel horpr ev enirdo
quer emedi ar"nãot ratadapr ocrastinação,t ampoucoasabedor i
ado" um cent avo
economi zado é um cent avo ganho"enf oca a r ealidade diár i
a do compr ador
compul si
v o.
Estar" nomundosem serdomundo"i mpl i
caocr i
stãonãoseri nfluenci adonem
i
ntimi dadopel osv aloresdacul t
ur aoci dental.Nãoéumapr oposiçãoabsur da?Quer
gost emosdi ssoquernão, omer of atodef azermospar tedasociedadeoci dent al nos
aprisionaaum conj untodepr i
ncí pi
ospol í
ti
cos, econômi cos,sociaiseespi ri
tuai sque
mol dam nossoest il
odev i
da,atémesmoquandonãoosendossamos.Mui tosanos
atrás,apr imei rapági nadoj ornalTheNew Yor kTi mesmost rav aaf ot odeuma
garot av i
etnami tadenov eanoscor rendoem nossadi r
eção,acar nei ncendi adapor
napal m.Al gunsanosdepoi s,
osj ornaispubl icar am af otodeumagar ot alíbi
adeset e
anosar rastando- senadi r
eçãodeum abr i
godaCr uzVer melha,com osdoi spés
amput adosporumadenossasbombas" depr eci são" .Podemoschor arv endoessas
coisas,mas nossos i mpostos compr am as ar mas que as ocasi onam.Est ou
compr omet idopel of atodequeumademi nhasr azõespar aescr ev erest el ivroé
ganhardi nhei r
o.Nãogost odisso.Masest oupr esoànossacul t uraesoucul tivado
porel a.
Umacr í
ticadenossacul tura,àl uzdoev angel ho,éi mper at i
va,seaI gr ejade
JesusCr i
sto pr etendepr eservarum senso coer entedesimesmanum mundo
despedaçado e despedaçant e.Cr iticaro si stema do capi tali
smo t ecnol ógico
~30~
ocident alnãoénem ant ipat r
iót i
conem ant iamer icano,poi scomoobser vouWal ter
Wi nk,pr ofessordei nt erpr etaçãobí bli
cadoSemi nár i
oTeol ógicoAubur n,naci dade
deNov aYor k:" Nãot emoscomomi ni
str aràal madaAmér icaanãoserqueamemos
33
asuaal ma" . Um pat riotismocor ri
gidoéi ndi spensáv elpar aasobr ev ivênci ada
naçãobem comodaI gr eja.Pol íti
caseat i
tudesnaci onai smudam apenaspor queas
pessoasamam seupaí s.
Vej ot r
êsár easem queosonhoamer i
canoécont r
a-ev angél i
co—i stoé, est áem
diretaoposi çãoàmensagem deJesuseaumav idaendossadacom aassi nat ur ade
Jesus.Nossacul tura, conf or meobser v ouJohnKav anaugh, "encor ajaesust ent aum
deus f unci onalt rinitário de consumi smo,hedoni smo e naci onal i
smo.Fei tos à
i
magem esemel hançadessedeus,ent r
egamosnossav idaaomat er ialismo,ao
34
prazereàdomi nação" .
AnãoserqueaI gr ejadoSenhorJesuscr ieumacont racor rent enamar éde
mat eriali
smo,aut o-indul gênci a e naci onal ismo,os cr istãos est arão mer ament e
adapt ando- seaoambi ent esecul arnumat rági cadi storçãodoev angel ho,em queas
palav r
asdeJesussãor ei nterpr etadasdemodoasi gnificar em qual quercoi sa, tudoe
nada.
Uma escol a de pensament o,porexempl o,nos assegur a de que o Nov o
Test ament oest ár epl etodeexager osor ient ais,queJesusnuncat enci onouque
vi
v êssemos o ev angel ho l iteral ment e — e que mer ament e pr ojet amos nossa
ment alidademecani cistaoci dent alnospadr õespoét i
cosesemí ticosdeCr i
sto.
Afinaldecont as,nãoépossí velt erumat rav enool ho!Eoquedi zerdai magem
i
mpossí veldeMat eus19: 24:" Émai sf áci lpassarum camel opel of undodeuma
agul hadoqueent r
arum r i
conor einodeDeus" ?Tall inguagem nãoéapenas
i
mpossí vel,masof ensi v a.Vej at odoobem queodi nhei ropodef azer !Mesmoos
empr eendi ment oscr istãospr eci sam def inanci ament o.Eaquel asi magensdeuma
mul herem t rabal hodepar toencont radasem João,eoesv aziardei nt est inosem
Mar cos — é l inguagem f or te demai s.E mai s pr udent et or naressas per igosas
máxi masi nof ensi vas.Der rame- seomáxi modeáguapossí velnov i
nhoar dent ede
Crist o.
Tai sr educi onismosdi l
uem asexi gênci asr adi caisdedi scipul ado,demodoque
Jesuséf r
eqüent ement ehonr adohoj eem di apel oqueel enãoquer iadi zer ,enão
peloquedef atoqui sdi zer .Umapr opagandacul turalirr ef l
etidaeacr íticat or na- se
mai sper suasi v adoqueosdi tosdeJesussobr eoqueér eal,v er dadei ro,bom ede
valorper manent e.
As conv ocações de Jesus à si mpl i
ci dade da v ida j azem,na v er dade,em
oposi çãodi amet r
alaoconsumi smodenossacul tura.Num ar ti
go,ar ev istaPeopl e
citouChar l
ieSheen,ast r odosf il
mesganhador esdoOscarWal lSt r eetePl at oon,
dizendo:" Dinhei r
oéener gia, car a" .Oar tigoobser vaquenosof ádoandari nf eriordo
apar tament odeSheenháci ncocont rolesr emot osquecor respondem adi v ersos
equi pament osdeáudi oev í
deo.Noandardeci ma,el et em um escr itór ioequi pado
com ocomput adormai smoder noeapar elhosdemuscul ação." Souadef iniçãoda
decadênci a" ,af i
rmaSheen.
Ar evist a Ti me dedi cou num ar t
igo aosv iciadosem consumo.Um homem
expl icouquenãot inhat empopar agast arf azendoescol has,pori ssocompr ouv inte
par esdesapat onaBl oomi ngdal e's." Possui réai déiadacoi sat oda.Gost odev eras
coisasaor edordemi m comoum mant opr ot et or".
A r ev i
st a Newsweek t rouxe uma r epor tagem sobr e a f or mação das
33
Unmaski
ngt
hePower
s,p.105.
34
JohnKAVANAUGH, S.
J.,
apresent
ouumaesplêndi
daconf
erênci
asobr
ecr
ist
iani
smor
adi
cal
naUni
ver
sidadedeFor
dham em
agostode1985.Nest
ecapítul
ocit
osuateseeapli
cosuasi
déiasaot
ema.
~31~
consumidoresdeamanhã." Asf ábri
casdebr i
nquedoseest údi
osdeani mação
constoem showsi
r nfant
isinteir
osaor edordelinhasplanej
adasouexi stentesde
bri
nquedos.Ospr ogramast or
nam- se,napráti
ca,poucomai sdoquecomer ci
aisde
meiahorapar abonecosdebr i
nquedo."
Oi ncansávelbombar deio da mí di
a sobre as cri
anças para que comprem,
desej
em econsumam l evouThomasMer t
onaescr ever
:

Acr iançadehoj epodet ermui tocedoem suaexi stênci


aumai nclinação
naturalàespi rituali
dade.Podet eri maginação,or i
ginali
dade,umar esposta
simplesei ndividualàr eali
dade, eat émesmoumat endênciaamoment osde
absor çãoemedi tati
vosilênci
o.Todasessast endências,noent anto, sãol ogo
destruídaspelacul turadomi nant e.Acr iançat orna-
seum monst ri
nhogr i
tão,
i
nsolent eefalso, empunhandoumaar madebr i
nquedoouv estidacomouma
personagem que v iu na tel
ev isão.Sua cabeça est á cheia de est úpidos
slogans, canções, r uídos, expl osões, est atí
sti
cas, mar cas, ameaças,
grosser i
asecl ichês.Ent ão,quandov aipar aaescol a,acriançaapr endea
verbalizar
,racionalizar
,mar carpasso,f azercar etascomonum comer cial
,a
precisarde um car me,em r esumo,sai rpel av i
da com a cabeça v azi
a
35
confor madaaout rosiguaisael a, nasensaçãodeest ar em j
untos.

Somos pr ogramados par a serconsumi dores.Em Nov a Or leans,depoi s do


colapsodonegóci odogásedopet róleo,est amosnasgar r asdeumapr of unda
recessãoháanos.Ai ndaassi m,quandoum nov oemul ti
mi lionár i
ocompl exode
compr as, chamadoRi ver wal k,abr i
uent ref anf arrasecel ebridades, fomosi nundados
com comer ciaisder ádi oet elevisão,out door snasr odov iasepanf l
et osnapor tade
casa,i nsistindoquel ev ássemosnossost al õesdechequesecar tõesdecr édi toà
cerimôni a de gal a da i naugur ação.Mesmo em di fi
culdadesf i
nancei ras,somos
pressionadospornossacul tur aaconsumi r.Enossai dentidade.
Aspesqui sasr ev elam queganhardi nhei r
ot ornou- seaaspi raçãodomi nant edos
estudant es que ent r am na f aculdade.Numa pesqui sa r ealizada com dez mi l
estudant esdoensi nomédi odeNew Jer sey ,89% quer i
am ganharmui t
odi nheiro,
enquant o11%quer iam posi çõesdepoder .Nenhum quer iasersant o.
Ai nsistênci adeJesusnum mododev idasi mpl eséant iamer icana.Aacei tação
doest i
lodev i
dadoev angel hoi mpl i
car iaum desast r
epar aomundodosnegóci os.
Anosat rást iveaopor tuni dadedev i
sitarWal lStreet.Port rêsdi asobser veiof renesi
dopi t( ondeasaçõessãonegoci adas)edabol sadecommodi ties,ondeacot ov el
ar,
empur rarer ecorreramanobr asdemani pul açãosãoet i
quet asanci onada.Embor a
hajamui tosgr uposdeor açãonaár eadeWal lSt r
eet ,ondehomensemul her esde
negóci oscr i
stãost ent am associ araPal av r aaomer cado,saícom ai mpr essãode
queabuscadar i
quezaéest imadacomoobem supr emodav i
da.
Somosum pov odeDeusnomundo,masnão do mundo?Ousomosmai s
capitalistasdoquecr i
st ãos?Nossacul tur apr egacom bl asfêmi aqueor esultado
l
íquidoér ealment eaúl ti
mal inha.Mi nistér ioscr i
stãossãoav aliadospel ot amanho
de seus or çament os.A aposent ador i
a é di scutida com apr eensão em t ermos
fi
nancei r
os.Ar i
quezanossensi bili
za.Di spomo- nosaenor mesesf orçosaf i
m de
i
mpr essionarf avorav elment eosendi nheiradosepr ósper os.Ov alordeumapessoa
émedi dopel osdól ar esqueel ager a.O di nhei r
oassumedi mensãoespi ri
tual .A
estatur anacomuni dadeédet ermi nadapel ot amanhoepel al ocal izaçãodacasa,a

35
TheHi oundofLov
ddenGr e,p.112.
~32~
qual idadedoaut omóv eleumahost edequi nqui lhar i
as,engenhocaseconf ortos
mat er i
aisacumul ados.
Oev angel hodapr osper idadeéapenasumadaspobr est ent at ivasdeacomodar
os di tos de Jesus à nossa cul tura de consumo.As pal av ras de Jesus:" Não
acumul eist esour osnat erra" ;" Nãov ospr eocupei scom odi adeamanhã" ;"Não
podei sser v iraDeuseaMamon"— par ecem esdr úxul asàmai or iadenós,quel ut a
par acobr iraspr estaçõesdof inanci ament odacasapr ópr i
a,docar roedaescol a.A
propagandacul tur ali
ncor por adaem doi sanúnci osdebebi dasal coól i
cas:" Vi verbem
é a mel horv ingança"e " Sor va com ar rogânci a"t em um apel o cur ioso,t alv ez
demoní aco.Oconsumi smot em def at osuapr ópr i
aespi r
itual i
dade.
Tal vezadi mensãomai sobscur adaacumul açãoder i
quezasej aaexpl or açãode
mão- de-obr abar at aaf im depr oduzi rosbenssupér f
luosaosquai snoshabi tuamos.
Sev ocêt omouumaxí car adecaf éhoj edemanhã,comoeu,par ti
cipoudi sto:" Na
Áf r
icaéi mpossí v elparaum j ov em saudáv el ganharmai sdoqueum dól aremei opor
diacol hendocaf é.Nãoédeadmi rarquemul her esecr iançassej am f or çadasa
36
j
unt ar -seàcol hei ta". Sepagássemosaoscol hedor esdaAf ricaor i
ent alosal ário-
mí nimoamer i
cano, nãot eríamosr ecur sospar aol uxodet omarcaf é.
Sej amosousadosobast ant epar anosper gunt armos,comocr istãos,seaI gr eja
do SenhorJesus t em al go a di zerà nossa nação com suas i deol ogi as de
mat er i
alismo,consumi smoeador açãodasegur ançaf inancei ra.Somoscor ajososo
bast ant epar aserum si naldecont radiçãoaoconsumi smopornossaf év ivaem
JesusCr isto?Est amoscompr omet i
dosobast ant ecom esseev angel hodemodoa
nos t ornar mos uma cor rent e cont rária à mar é domi nant e? Ou est amos t ão
acomodadosàf édenossospai saoconsumoqueasquest õesdasi mpl icidadede
vida,decompar tilhament oder ecur soseder adi caldependênci adapr ov idênci ade
Deusnãomai snospar ecem r elev ant es?Dequef or maconst ruímosor einodeDeus
nat er r
aseoqueencar namosem nossav idaéodogmadenossacul tur aem v ezda
revel açãodeJesus?Ondeest áaassi naturadeJesus?
Asegundaár eaem queacul t
ur aamer icanaseopõeaoev angel hoénaquest ão
dohedoni smov ersuspur ezadecor ação.Sl ash,gui tarri
st a-sol odabandader ock
GunsN'Roses,af i
rmou:" Est amosmui t
ospr óximosdosgar ot ospar aosquai s
tocamos.O r ock' nr ollpar ami m éi sso,umaespéci edecoi sar ebel de,f ugirdas
fi
gur as de aut or i
dade,t ransar ,f icarbêbado,exper i
ment ardr ogas em al gum
moment o" .
Háal gunsanos,umaest açãoder ádiodeSanAnt onioper gunt ouaj ov ensf ãso
queel asf ariam par aconhecerumabandader ockchamadaMot leyCr üe.Uma
gar ot adet r ezeanosdi sse: "Eut ransar i
acom oCr üeat énãopodermai s. .
,".
Um anal i
st ademí di aobser v ouquet elespect ador esv êem mai ori ncidênci ade
37
i
nt er cursosexual entreest ranhosdoqueent repessoascasadas.
Oest udi osodaBí bliaJohnMcKenzi eaf irmou:" Abasedaci vili
zaçãooci dent alé
38
o acúmul o der iquezaspormei o daexpl oração danat ureza" . Ei sso i ncluia
nat ur ezahumana.Asmúsi casmai st ocadashoj eem di apr omov em um hedoni smo
em queapr omi scui dadeéanor ma.Osucessodemar ket i
ngt or nat udoacei táv el
,
atémesmodi stribuirpr eser v ativospar aav entur asdeumanoi t
esóaadol escent es
vulner áveis.O t remendopoderdodi nheirodel egi ti
marai mor alidadesexualem
nossacul tur asemei aambi güi dadeeconf usãonosf r
eqüent ador esdei gr ej acomo
em t odososout ros.

36
JohnL.McKenzie,TheCivil
i
zationofChri
sti
ani
ty,
p.66.
37
"Pr
ofi
l
esandPer sonal
iti
es",People,
9/3/
1987.
38
TheCivi
l
izat
ionofChrist
iani
ty,p.56.
~33~
Di zem- me, comocom cer t
ezaj ádi sseram av ocê, queest ouv ivendonaI dadeda
Pedr aquandosugi roqueapr omi scuidadeouai nfi
delidadeconj ugaléi naceitávelna
vidadeum di scípulodeJesusCr i
sto.Sev ocêpr oclamarcom Paul oqueocor poé
par aoSenhoreoSenhorpar aocor po,quev ocênãoépr opr i
edadesua,quef oi
compr adoepagocom osanguedeCr ist
o,queseucor poéot empl odoEspí rit
o
Sant o,est ar ásuj eit
oazombar iaedesdém." Em nossoencont roanualdeaci onistas
em LasVegas" ,disse-meum execut ivo, "
ocompor t
ament osexualdoscr i
stãosnãoé
diferent edocompor t
ament odosdescr entes.Eporquenão?Todomundosedi ver t
e
eni nguém sai machucado" .
At ercei raár eadacul turaamer icanaem conf li
tocom oev angelhoéadomi nação
pelav iolênci a.Em seudi scur soi naugur al,oSer mãodoMont e, Jesusdecl arou:"Bem
-avent ur adosospaci fi
cador es,poi sser ãochamadosf il
hosdeDeus"( Mt5: 9) .A
quest ãodapaznum mundov i
ol ent oédet amanhai mpor t
ânci aqueni nguém que
l
ev aasér i
oaf écr i
stãpodedar -seaol uxodeesqui var -
sedel a.Nãoest ousuger indo
quev ocêpr eci sanadarat éosubmar inoTr identl ev andoumabandei raent r
eos
dent es,masénecessár i
ot omarumaposi çãosér iaear ticuladasobr eaguer r
a
nucl ear .Eest oudi zendocont raaguer ranucl ear.Apassi vi
dadeeai ndiferençade
mui toscr i
st ãossobr eoassunt oe,pi orai nda,abel igerânciaat i
vadeal gunsde
nossos por ta-vozes r eligiosos,est ão se t ornando um dos mai s apav orant es
escândal osdahi stóriadacr istandade.A I grejadev epr oclamarqueaci vili
zação
ocident al" escapar ádohor rorúl timoapenasobser v andoapessoaeaspal av r
asde
JesusCr i
st o.ComoPaul o, i
ssoét udoquet emosadi zer ;então, peloamordeCr isto,
39
vamosdi zê- l
o" .
"Ocol unist aJef freyHar tsuger i
uqueopr esidentef açaum di scursoem queo
par ágr afodeconcl usãosej a:'Nof uturo, eporpr incípio, garant i
mosquer etali
aremos
pelamor teoupel of eriment odeum ci dadãoamer icanonar azãode500por1.
Enquant oest ouf alandocom v ocês, recebianot íciadequequi nzev i
lasxii
taseseus
40
habi tant esnãomai sexi stem' ".
Jef freyHar técr i
stão.Achosuaspal avraspr ofundament ei nquietantes.Somos
umanaçãoqueseconsi deraum pov odef é,masquev i
v eem desobedi ênci aà
vont adedeDeus.Eesseespí ritov ingat i
vo, t
ãocont r
ár i
oaoev angel ho,quemet razà
l
embr ançaaf amosaOr açãodeguer radeMar kTwai n, naqual eleatacouahi pocr isi
a
doscr istãos:

O Senhor ,nossoPai :nossosj ovenspat ri


otas,í dol osdenossocor ação,
avançam par aabatalha—est ejast ujuntoael es!Com el es,em espí r
ito,nós
também av ançamosdadocepazdenossosamadosl aresaf im deabat ero
i
nimi go!Senhor ,nossoDeus,aj uda- nosaest ilhaçarossol dadosdel esem
retal
hossangr ent
oscom nossospr ojéteis;ajuda- nosacobr irseuscampos
sorridentescom asf ormaspál idasdeseuspat riotasmor tos;aj uda-nosa
afogarot rov ãodesuasar mascom osbr adosdeseusf eri
dos, contorcendo-
sededor ;aj uda-
nosadev astarsuascasashumi l
descom um ci cl
onede
fogo; ajuda-nosaaper t
arocor açãodesuasv iúv asi nocent es[edei xarael as
e]aseusf ilhosperambulando,sem t erquem osame,adest ruiçãodesua
terradesol ada,em t r
apos,com f omeesede,v ulner áveisàschamasdosol
do v erão e aos v entos gelados do i nverno,quebr antados de espí ri
to,
exaust oscom al abuta,implorandoat ipel or efugi odasepul t
uraet endo-o
negado— pornósquet eador amos,Senhor ,dest r
óiasesper ançasdel es,
39
I
dem,p.42
40
JohnKAVANAUOH,
conf
erênci
asobr
eocr
ist
iani
smor
adi
cal
,p.9.
~34~
arrui
na sua vi
da,pr olonga sua amar
ga peregri
nação,fazpesados seus
passos,faze-
osr egarseucami nhocom l
ágrimas,manchaanev ebranca
com osanguedeseuspés!Nósopedi mos,noespíri
todoamor ,daquel
eque
éaf ontedoamor ,equeér efúgioeamigosempr efieldetodosqueest ão
gravemente assediados e buscam seu auxíl
io com coração humil
de e
41
contri
to.Amem.

Como na época de Twai n,cont inuamos conf undi ndo f é naci onal i
zada com
fi
del idade a Jesus Cr isto.Naci onal ismo exacer bado e cr isti
ani smo t or nam- se
sinôni mos,nacr ençadequeDeusest ásat i
sfeit
ocom nossat erra,subor dina- sea
ela,t omaopar ti
dodel aei dent ifi
ca- separ ticularment ecom el a.Esseéor aci ocí nio
port rásdadest r
ui çãoat ômi cadeHi r oshi maeNagasaki ,quev apor i
zouduzent osmi l
civisnão- combat ent esaf i
m de" salvarv i
dasamer icanas" .
"Adi sposiçãodamai ori
adosamer icanosem acei tarabombanucl ear,com t udo
queel ai mplica,com nãomai sdoqueumasombr adepr otest ot eór i
co,équase
i
nacr editáv el
,eai ndaassi mt or nou- set ãol ugar-comum queni nguém mai sr ef lete
42
sobr e o assunt o. " A sabedor i
a pr agmát i
ca da " aut odefesa"e da " segur ança
naci onal "mascar anossasf antasi asi nf ant isdev ingança, em quepodemosdev ast ar
oi nimi godemodoquenãor estenenhumapossi bi l
idadeder etali
ação.NossosCl i
nt
East woods,nossosj usticeirosdemet rôpov oam nossossonhos,nossasor açõese
i
lusões.Um cr i
stãonomundo, masnãodomundo?
Er nestBecker ,nol iv
r oEscapef rom Evi l,obser vouqueum dosmodospel oqual
escapamos do malé pr ojetando- o no out ro.Tor namo- nos assi m uma nação
i
mpl acáv elqueder rubagov ernosest rangei rosat or toeadi rei toporr azões" boase
nobr es" .Omét odout i
li
zadopar aest abel eceradomi naçãonãoéar ev erênci a, masa
violênci a." Eembor al ouv emosaJesusdabocapar af or a,pr estamost odot ipode
43
cul t
oaCésareMar te[ odeuscaguer r a]".
O espí r
it
o da domi nação pel af or ça é i rr
econci liávelcom a obedi ênci a ao
ev angel ho de Jesus Cr i
sto.Os cr i
st ãos t êm apenas um mest re.Segui -
loé
i
ncompat ívelcom nossoest adodeser v idãoaqual querout ro.Jesusf ormul ouseu
ensi nonumal inguagem queumacr iançadedozeanosdei dadepodeent ender .El e
dissei nequi vocament e:bendi tossãoosquepr omov em apaz,nãoaguer ra.A
quest ãodapr odução, daposseedousodear masnucl ear esdev eserdi scut idasob
opont odev istadenossai dent i
dadecr istã,nãodesegur ançanaci onal ,daameaça
i
raqui ana,desal vaguar darnosso est i
lo dev ida.A cor ri
daar mament i
st anão é
espor tepol ít
ico,masumaquest ãoespi r i
tualpr of unda.Assassi nat oem massaem
nome da democr aci a ou do pat r
iot ismo é i dolat ri
a da nação- est ado.A f unção
prof éticaeaobr igaçãopast oraldaI gr ejadeJesusCr i
sto— um pov ochamado
conj unt ament e, col ocadoàpaneeconsagr adoàador açãodeDeus—épr ocl amara
paze o amorde Deusna pr esent e si tuação de nosso mundo quebr ant ado e
ator ment ado.
Chamarospaci fistasde" coraçõesmol es","ideal i
st as"e" bonssamar i
tanos"em
tom desuper ioridadei ndi caumanãor econheci daal ienaçãodoev angel ho.Quando
oscr istãosser ãohonest osobast ant epar aadmi tirquenãocr êem em JesusCr ist o?
Queocar pi
nteirodeNazar édev eserdi spensadocomoum v isionárior omânt ico, um
refor madordesl umbr adoi r
remedi av el ment eal hei oaomundo" real"dedomi nação,
agr essãoepoder ?Apenasquandoseder em cont adequeabr açar am apr ópr i
a

41
Cit
adoem McKENZIE,TheCi vi
l
izat
ionofChri
sti
anit
y,p.127.
42
ThomasMERTON, TheHi ddenGroundofLove,p.211.
43
JohnKAVANAUGH, conferênci
asobrecri
sti
ani
smor adical
,p.12.
~35~
culturacomoseuf al sodeus!
Seépar ahomensemul her escr istãosv iverem oev angel hohoj e,nacul t
ur a
amer icanapos- i
ndust rial,seépar aest arnomundosem serdomundo,dev emos
estardi spost osaassumi rr esponsabi li
dadepessoalpel asmanei rascom quenossa
fét em si doacomodadaaomat er i
alismo, aopr azereàdomi nação.Edev emosest ar
dispost osanosar repender mos, anoscor ri
girmoseaserr est aur ados.
AI gr eja é a ext ensão v iva de Jesus Cr isto no t empo e no espaço.É a
cont r
acor rent e à mar é de i dol atria cul tur al
.A I greja na soci edade de hoj e é,
necessar i
ament e,umacomuni dadeder esistênci aaosdeusesdav i
damoder na—
armament onucl ear ,dinhei r o,ego,v iril
idade,r aci smo,or gul hodeposi ção.Somoso
pov oper egr inodeDeussem ci dadedef i
nitivanat err
a, umacomuni dadedehomens
emul her esl i
v r
escuj al i
ber dadenãoest ál imi t
adapel asf ront eirasdeum mundoque
está, elesi m, acor r
ent ado.
Alber tCamuscer tav ezdi sse:" Oúni comododesel i
darcom um mundonão- li
v re
ét ornar -set ãoabsol utament el ivrequenossamer aexi stênci aset orneum at ode
rebelião" .Nãohánadamai sener vant epar aomundodoqueum homem ouuma
mul herl ivresem Cr i
stoJesus.Aspessoasnãodev em ol harpar aaI grejapar a
reforçarosv aloresdesuacul tur a,oupar at i
raraosdomi ngosapoei r
adosí dolos
par aosquai sest iv
er am v i
v endodur ant easemana.
Ai grejapr imiti
v af oiconst ruídasobr epequenosgr uposdepessoasquese
reuniram af i
m dedarapoi oumasàsout rasnum modoi ntei rament enov odev i
da.
Essascomuni dadespr imi tivaser am aev idênci av isíveldeumaal ter nativaaost atus
quo desuacul tur
a.Hoj eem di apr ecisamosdepequenosgr uposquet omem o
evangel hoaopédal etra,queper cebam oqueDeusest áf azendoem nossot empo, e
que sej am pr ov av iva do que é est arno mundo sem serdo mundo.Essas
comuni dades" degr upos" ,oui gr ejasl ocai s,dev em sersuf icient ement epequenas
par ai ntimi dade,semel hant espar aacei taçãoegent i
spar acr íticas.Reuni daem
nomedeJesus, acomuni dadecapaci ta-nosaencar narem nossav idaoquecr emos
em nossocor açãoepr ocl amamoscom nossosl ábios.
Écl ar oquenãodev emosr omant izart aisgr upos.Ef ácilv isual izarumapequena
comuni dadeaconchegant eehar moni osaondet odosest ãosi ntoni zadosnamesma
onda; éf áci lamarosonhodecomuni dademai sdoqueosmembr osmar cadospel o
pecadoqueacompõem, fant asi arf eitosher óicospar aoSenhoreouv iroapl ausoda
terraedocéuenquant odamosf or maaumaangél cakoi
i noni a.
Ar eal i
dadenão éassi m.Egoscol i
dem,per sonal idadesent ram em conf li
to,
i
nt ermedi áriosdepoderi nv adem, ir
aer essent iment ov êm àt ona, or iscoéi nev i
tável.
44
"Émenosumaut opiadoqueum cr isol nof ogodor efinador ".
A exper i
ênci a da comuni dade não é nem um i t
em supér fluo par a os
espi r
itual ment e af l
uent es nem uma panacei a par a os sol itários,ent ediados e
ociosos.É,def at
o,umanecessi dadepar at odocr istão.Emi nhaconv icçãoque
Jesus e Paul o quer iam di zer i sso quando f alav am de i gr eja — pequenas
comuni dadescr istãsdepessoasor andoeador andoj unt as,cur ando,per doando,
reconci liando,apoi ando,desaf iandoeencor ajandoumasàsout ras.Scot tPeckdi z:
"Não pode hav erv ulner abi l
idade sem r isco;não pode hav ercomuni dade sem
vulner abi l
idade;não pode hav erpaz— nem,em úl ti
ma i nst ânci a,v ida — sem
13
comuni dade" .
Pr ecisamosdeum gr upodepessoasaor edordenósquenosdêapoi oenos
compr eenda.At émesmoJesuspr ecisoudi sso.El echamav a- ode" osDoze" ,a
primei ra comuni dade cr ist ã.Pr eci samos de per spect iva do pr esent e,pori sso

p.81.13TheDi
44
Par ThePr
kerJ.PALMER, omi
seofPar
adox, ff
erentDr
um,
p.233.
~36~
oramosj unt os;pr eci samosserr esponsáv eis,pori ssocompar til
hamosnossav ida
unscom osout ros; pr ecisamosdeumav isãodof utur o,pori ssosonhamosj unt os.
Enossossonhosnãosãomer ament epensament oposi ti
vo;aocont rário,est ão
car regadosdeesper ança epr omessa por queo Jesuscr ucifi
cado er essur reto
venceut odopr incipado,pot est adeedomí nio.El edesmascar ouasi lusõesdel es,
expôssuasment iras,most rouoquedef atoel essão.OCr istoressur retoel ev a-se
l
ivredasameaçasedocont roledel es.Em uni ãocom el ev encemosoconsumi smo,
ohedoni smoeonaci onal i
smopel opoderdoamordeDeus.Conf ront amosos
poder esdomundo— at i
rani apol ítica,aopr essãoeconômi ca,aameaçanucl ear—
nãomer ament ecom nossaf orça, recur soser esistênci a, mascom apr ópr iav idado
Cr i
st oressur r
et o, sabendoqueascoi sasi mpossí veispar aoshomenssãopossí vei s
par aDeus( cf.Lc18: 27) .
Nat ur alment eoest il
odev idacont racul tur al— si mpl i
cidadedev ida,pur ezade
cor açãoeobedi ênci aaoev angel ho—nosl ev aráaomesmol ugaraquel ev ouJesus:
acr uz.Todasasest radasl evam ao Cal v ário par anósquepr egamoso Cr isto
cruci fi
cado—pedr adet r
opeçopar aosj udeus, absur dopar aosgent i
os; maspar aos
quesãochamados, Cristo, poderesabedor iadeDeus.
Si mpl icidade, pur ezaeobedi ênci aàPal av ranosdei xar ãof racosedesampar ados
aosol hosdomundo, por quenãot er emosmai sasegur ançadedependerdenossas
posseseposi çõespr ivil
egi adas.Est aremossuj eit
osàzombar iaeul trajepor queo
disci pulado aut ênt ico é uma v i
da de subl i
me l oucur a.I njúriaei nsul to est ão
promet idosaosquet rabal ham em f av ordaj ust i
ça.Apal avradePaul oaosgál at asé
compl etai nsensat eznacul turaamer icana:" Masl ongeest ejademi m gl oriar -me,
senãonacr uzdenossoSenhorJesusCr ist o,pelaqualomundoest ácr ucificado
par ami m, eeu, par aomundo"( Gl 6:14) .
Um cr i
st ãov ivendonomundosem serdomundoéum si naldecont radiçãoàs
concessõescom asquai sseconf ormam mui tosdent rodai greja.Esf orçosser ão
feitospar aqueodi scí pulodeJesussej av istoesesi ntacomoum t ol o.Por ém t olos
porCr i
stof ormar am ai grej apr imi tiva.Eàmedi daqueaquel emi núscul ogr upode
crent escr esci a, omundot est emunhav aopoderdessat olice.
"Essamesmai nsensat ezéaúni caesper ançaquet emosdel ibertação.Amai or
ameaçaaqual quersi stemaéaexi stênci adet olosquenãoacr editam nar ealidade
últimadessesi st ema.Ar repender -seecr ernumanov ar eal i
dade—éessaaessênci a
45
daconv er são. " Junt amo- nosàI gr eja,cuj opr opósi toét ornarv isívelessar ealidade
nomundo.
Osv er dadei rosdi scí pul osv êem ocr istianismocomomei odev idat ant odi ant e
quant olongedal ent edascâmer as.Obv iament eaper spect ivanãopar ecer áat raent e
at odos.Asf i
leir asdamembr esi adai grej adi minui rão.Porser em di ferent es,os
cristãospar ecer ãodi ferent eseagi rãodef ormadi ferent edasout raspessoas.O
nomedeJesusnãoser ámai st omadocasual ment enem osmi stér ioscr istãos
prof anados.Osescândal osqueabal aram r ecentement eocor podeCr istoser ão
vistosem per spect i
v acomo" umaal voradadepur ificação"anunci andoal uzdodi a
daf év i
vidanoDeusv iv o.
AmanhãdePáscoaconf irmouocami nhodeJesusev alidouaaut or i
dadedeseu
senhor i
o.O Mest redi sse- nospar anãosubest i
mar mosopoderdenossacul tur a.
Nossomundo,chei odei ncr íveli nsensat ez ,insistiráquesomost ol os.Por ém a
Páscoanosconv encedasabedor iadeDeusedeseupoderpar at ransf ormaro
mundo.Nossaf énoCr i
st or essur retoéopoderquev enceanósmesmos,nossa
cultur aenossomundo.

45
Ji
m WALLI
S,TheCal
ltoConver
sion,
p.178.
~37~
Naspalavr
asdePaul oem Romanos12:2:"Enãov osconf
ormei
scom este
sécul
o, mas t r
ansformai
-vos pel
a renov
ação da vossa mente, par
a que
exper
iment
eisqualsejaaboa,agr
adável
eperf
eit
avont
adedeDeus"
.

CAPÍ
TULOCI
NCO
ODI
SCI
PULADOEM NOSSOSDI
AS

Em j aneir
o de 1987 um car teir
o entregou-me um conv i
te do Senado e do
Congr esso dosEst adosUni dospar apar t
icipardo Caf édaManhãNaci onalde
OraçãonoHi lt
ondeWashi ngton,com opr esidenteeasenhor aReaganeout r
os
l
íderes gov ernament ai
s.Foi -
me pedi do que f alasse nos doisjantares da noit
e
anteri
oraocaf édamanhã, eem doissemi nár i
osnamanhãsegui nte.Minhaesposa,
Roslyn,leuoconv i
teeobser vou:
— Br ennan,euoconheci quandov ocênãoer aninguém.Simone, dedezoito
anos, eNicole,
dedezessei s,estavam saindo
paraaescol a.
— Vocêai ndanãoéni nguém —Si monedi sse.
— Vocêsempr ev aiserninguém —acr escent ouNicole.
Um st aret
srusso[ anciãodaI grejaOrtodoxa]cer tavezdisse:"Sev ocêorarpor
humi l
dade, tomecui dado.Ahumi l
dadeseapr endecom humi l
hações".
Oquemechamouaat ençãonoconv i
tef oiumaci t
açãodeFr anciscodeAssi s.
NaCar aaosgov
t ernantesdopovoel eescreveu:

Nãoper cadev i
staof inaldav i
da.Nãoesqueçaseupr opósi
toedest i
no
comocr i
aturadeDeus.Oquev ocêéàv i
stadel
eéoquev ocêé,enadamai s.
Lembre-sedeque,quandodei xarestaterr
a,vocênãopoder álevarconsi
go
nadaquer ecebeu—si naisefêmer osdehonra,parament
osdopoder—, mas
apenasoquel hefoidado; um coraçãopl
enoenr i
queci
doporservi
çohonesto,
amor,sacri

cioecoragem.

ParaFranci
sco,odi sci
pul
ado—segui raCr ist
o—nãoer asimplesment eacoisa
mai simportant
edav ida,eraaúni
ca.Eralit
eralment eumaquest ãodev idaoumor te:
souoquesouaosol hosdeDeusenadamai s.Odi scipuladoexigequecol oquemos
deladoosacessór ios,paremosdefazerjogosdepal avrasecheguemosàessênci a
dascoi sas.
ParaoseguidordeJesus,aessênci aest áem v iverpelaf éenãopel arel
igi
ão.
Viverpel aféconsisteem constantementer edefi
nirer eafi
rmarnossai dent
idade
com Jesus,medi ndo-noscom basenopadr ãoqueéel e— nãomedi ndoael ecom
nossosdogmasecl esiásti
coseheróislocais.Jesuséal uzdomundo.Em sual uz
descobr i
mosquenãoémer aret
óricaoqueel eexi ge,masr enovaçãopessoal ,
~38~
fi
del i
dadeàPal avr
aecondut acriati
va.Comodi sseEmi l
eLegerquandodei xousua
mansãoem Mont r
ealpar av i
vernumacol ôni adel epr
ososnaAf r
ica:"Ahor adefalar
acabou" .
Ar el
igiosidadenãoéporsimesmadi scipulado;defato,el
apodeserum r efúgio
segur o do est i
lor evol
uci onári
o pr oposto porJesus.Em out ubro de 1917,a
Rev oluçãoRussaf oilançadaeàhi stóri
af oidadaumanov adi mensão." Contaa
históriaquenaquel eprecisomêsaI grejaOrtodoxaRussaest avareunidaem concíli
o.
Um apai xonado debat eest avaem andament o sobreacordasobr epeli
zaser
util
izadanasf unçõesl i
túrgicas.Algunsi nsisti
am v eementementequet i
nhadeser
branca.Out ros,com igualv eemênci a,quet inhadeserr oxa.Nerot ocandoenquant o
46
Roma se i ncendiava". Enf r
entaruma r ev ol
ução,coment a Ant honyDeMel lo,é
i
nf i
nitament emai st r
abal hoso do queor ganizaruma bel ali
turgia.Prefir
of azer
mi nhasor açõesameenv olvernasbr i
gasdav i
zinhança.
Numav ésper adeano- nov o,um " cri
stão"si ncerot alv ezdecidaqueéhor ade
vivercomodi scípul o,entãoel e(ouel a)resolveosegui nt e:v oumer gul
harnaPal avr
a
todososdi as,junt ar-
meaum gr upodeor ação,encont rarum gui aespi
ri
tual,l
ermais
l
ivroscr i
stãos,irài grejacom mai orfr
eqüência,aument armi nhahoradev oci
onal,
exper i
mentar-mecom j ejunsegr i
tar"Louvadosej aDeus! "nahor adeacor darede
deitar.Muitosdi scípulosf azem essascoi sas,masnem pori ssoseguem aJesus.
Embor ai
ndubitav elment er eli
giosos,elesnuncasesubmet eram aum est i
lodev i
da
assinado.
Qualéar elaçãoent redi scipuladoepr áticareli
giosa?Est aúlt
imasustentaav i
da
cri
st ã.Éimpossí velmant erosv alorescristãosem f ocosenãol emosasEscr it
uras,
oramosenosapoi amosem out rospar asustent oedi reção.Docont rári
o,nossa
cultura— queseent regaaoapet i
te,àcur i
osidadeeàdi stração— eamí dia— que
ati
çanossacocei r
aporbensmat eriai
s—sepr ovarãof ortesdemai sparanós.

Preci samosdel embretes,símbol os,hi stóri


as,exor tações,model osv i
vos,
i
nt ervalos par a r efl
ex ão e cel ebração. Essas coi sas são apoi os
i
ndi spensáv eis.Oer r
oest áem pensarqueel assãoav idacr istã.Damesma
formaqueapr áticadaor açãoporpar tedeJesusest avaaser vi
çodeum
est i
lodev i
dai ntei r
o,um mei oem v ezdeum f im,anossat ambém dev eestar.
Elassãoút eisnamedi daem queaor ação,al ei
tura,ossacr ament osea
i
nst ruçãoespi ritualsustentam umav idacr istãgenuína,querdi zer,posturas,
relacionament os,escol haseat it
udescr istãs.Quandoset omam umaf uga
dasexi gênciasmai sdif
íceisdav i
dacr istã,sãoacor rupçãododi scipulado.A
per guntaporocasi ãodoj ulgament of inalnãoé:" Quãor eligiosaer aasua
conv ersa? "
,nem:" Quantot empov ocêgast ouem or ação? ",nem:" Suaf éera
ortodoxaem t odosossent idos?",mas:" Dequef or mav ocêr espondeuà
necessi dadedei rmãosei rmãscar entes? "
.Est aéaúni camedi daconf i
ável
47
dodi sci pul
ado.

Enquantomepr epar
avapar aescreverest
el i
vro,entr
eiem contat
ocom di versas
comuni dadescrist
ãsaor edordosEst adosUnidos,
procurandoconheceracompr eensãodelasar espeitodedisci
pulado.Asr espostas
foram variadas,esclar
ecedorasemui tasvezespr ofundas.Combinandoasv isões
delas com as mi nhas (e consciente de mi nhas prefer
ênci
as,pr econceit
os e

46
ThomasN.HART,TOKnowandFoll
owJesus, p.33.
47
ATest
ThomasR.KELLY, amentofDevot
ion.p.58.
~39~
compr eensãopar cialdav erdade) , focal i
zar eit rêscar act erísticasdav idaedoensi no
deJesusesuai mpor tânci ai medi at apar aodi sci puladoem nossosdi as.
Jesusvi vi apar aDeus.O t emacent raldav idapessoaldeJesusdeNazar éer a
suai nt imi dadecr escent ecom oPai ,suaconf iançanel eeoamorporel e.Suav ida
i
nt eriorest av acent ral izadaem Deus.Par ael e, oPaier at udo.Av ont adedoPaier ao
arqueel er espi rav a." Em v er dade,em v er dadev osdi goqueoFi lhonadapodef azer
desimesmo, senãosoment eaqui l
oquev i
rf azeroPai ;por quet udooqueest ef izer
,
oFi l
hot ambém semel hantement eof az"( Jo5: 19) .Av ont adedoPaier aum r iode
vida, umacor rent esangüí neadaqualJesusext raíav idadef or mamai spr of undado
quedesuamãe." Por quequal querquef izerav ont adedemeuPaicel este,esseé
meui rmão, irmãemãe"( Mt12: 50) .Elev iviasegur onaacei taçãodoPai ." ComooPai
meamou, também euv osamei "( Jo15: 9).
Vi v erpar aDeusencont rasuapr i
nci palex pressão naor ação.O cor ação do
discí pul or epousaem compr omet iment oeador ação,nãoem r ef l
exãoet eor i
a.O
Espí ritodeJesuspr ov êumamanei rapar aquev i
vamosnasuper fí
cieenocer ne
mai spr of undoaomesmot empo.Nasuper fíciepodemospensar , dialogar ,
pl anej are
estarpr esent esporcompl et opar aasexi gênci asdar otinadi ária.Si mul taneament ee
nomai spr of undoi nt er i
or ,podemosest arem or ação,em ador ação,em açãode
graças e at ent os ao Espí ri
to.Os l ugar es secr etos do cor ação t or nam- se um
sant uár iodel ouv ornobar ulhent opl aygr ounddapr açadomer cado.Osmest resda
vidai nt eriorr ecomendam adi sci plinade" acharocent ro"aol ongodet odoodi a—
um v ol tar-se ser eno e cont ínuo a Deus enquant o di r
igi mos,cozi nhamos,
conv er samos,escr ev emoseassi m pordi ant e.Depoi sdesemanasemesesde
prát i
ca, depoi sder ecaí das, desencor ajament oser et ornosaocent ro,essadi sci plina
torna- seum hábi to.I rmãoLawr encechamou- ade" apr át icadapr esençadeDeus" .
Aquir esi deosegr edo,cr ei o,dav i
dai nt er i
ordeJesus.AcomunhãodeCr isto
com Abbanosant uár ioi nt eriordesuaal mat ransf ormav asuav isãoem r ealidade,
capaci t ando- oaper ceberocui dadoeamordeDeusport r
ásdacompl exi dadeda
vida.Apr át i
cadapr esençadeDeusaj uda- nosadi scer nirapr ov idênci adi vinaem
ação, especi al ment enaquel ashor assombr iasem queaassi nat ur adeJesus
estásendot raçadaem nossacar ne( v ocêpodequer ert ent aragor amesmo.Abai xeo
l
iv r
o, encont reocent roeof er eça- seàhabi taçãodoEspí ritodeDeus) .
"Seal guém meama,guar dar áami nhapal av r
a;emeuPaioamar á,ev iremos
par ael eef ar emosnel emor ada"( Jo14: 23) .Em br adosabaf adosdel ouv or ,os
discí pul osv oltam- sehumi ldement enadi reçãodessahabi taçãodeDeusaol ongodo
dia.Est ãoal er tasaomundoext er i
ordosom,dosent idoedosi gni fi
cado— nãose
tratadeumadi sci plinadedi stração.El escami nham econv ersam,t rabal ham e
brincam,r iem e chor am i ntei rament e pr esent es par at aref as e pessoas.Nos
bast idor es,or itmodeor açãoeador açãoi nter iorpr ossegue.Um cl amordeaçãode
graçasésuaúl timapal avraant esdecaí rem nosonoeapr i
mei raaoacor dar em.
Ar epet içãof reqüent edonome" Jesus"ou" Abba"aol ongododi av aisepr ov ar
degr andeauxí li
o.Mesmoumar epet içãomecâni cadonomedev erábast ar— el a
acabaent randonosubconsci ent ee, ent ão, ocor reumat ransf or maçãodecor ação.
Os pr i
mei ros di as dessa di sci pl ina são i ncômodos, dol or osos e
recompensador es.I ncômodospor quer equer em v igilânci aedi sci pl
ina.Dol or osos
por quel apsoser ecaí dassão f reqüent es( quando desl i
zamoseesquecemosa
presença i nt er i
or de Deus, não adi ant a per der t empo em r emor sos e
aut ocondenação.Recomeçamos de onde est amos;of erecemos essa ador ação
i
ncompl etaaJesusCr i
stoeagr adecemos- lhepel agr açadeacharocent romai s
umav ez) .Fi nal ment e, ér ecompensadorpor queav i
dav iv i
danosant uár i
oi nt erioréa
vidaabundant equeJesuspr omet eu.
~40~
Of ilósof oWi lliam Jamesdi sse:" Em al gumaspessoas, ar eligiãoexi stecomoum
hábi to super ficial;em out r
as,como uma f ebr e aguda" .Jesus não supor tou a
vergonhadacr uzpar apassaradi ant eum hábi tosuper ficial(sev ocênãot em af ebr e,
car ol ei tor,umapai xãoporDeuseseuCr isto,ponhadel adoest el ivro,cai ade
j
oel hosei mpl oreporel a.Vol te-seaoDeusem quev ocêdi zqueacr editaecl ame
peloseubat ismodef ogo).
Omí st i
coMei sterEckhar t,dosécul oXV, escr eveu:" Háum númer oexcessi vode
cristãosqueseguem oSenhorat éamet adedocami nhoapenas.Abr em mãode
bens,ami gosehonr as,mast êm mui t
opr óxi maapossi bili
dadeder enegar em asi
mesmos" .Aspal av r
asdeEckhar tt ocam um pont oessenci alev ãodi retoaocor ação
dest ecapí tulosobr edi scipulado.Nãoest ouf alandoem nosent regar mosauma
sér i
edeat ividadesespi ri
tuais,aument armosot empodeor açãof ormalounos
env ol vermosem mai sorgani zaçõesl i
gadasài greja.Nãoest ouf alandodej ejuns,
ri
tuai s,dev oções,l it
urgiasour euniõesdeor ação.Est ouf alandodeumav idav iv i
da
compl et ament epar aDeus,aest ont eant ev idadeum di scí pul ocompr omet i
doe
dispost oasegui rJesusaol ongodaout ramet adedocami nho.Umav i
daent regue
sem r eser v as.Pr oponho- oem humi ldadeeousadi a.Est ouquer endodi zeri ssol iteral
ecompl etament e.Fal andopar av ocêepar ami m.
SercomoCr i
st oésercr i
st ão.
Háum car áterexpl osivoer evol ucionár ionessapr opost a.Quandoum di scípulo
vi
v ei nt eirament epar aDeus, demãosdadascom oJesuspar aquem Deusét udo, o
poderi limi tadodoEspí r
it
oSant oél iberado.Deusi r rompe,mi l
agr esocor rem,o
mundoér enov adoeahi stóriamuda.Di scí pulosaor edordomundo,v i
vendonal uz
queéCr isto, sabem com cl arezaqueoabor toeasar masnucl ear essãoapenasdoi s
l
adosdamesmamoedaexpl osiv acunhadanoi nferno;queoscr istãosassumem o
l
adodoPr ínci pedaPaz,r ecusando- seapr ost rar -
sedi ant edoal t
ardasegur ança
naci onal ;quesomosum pov odeDeusdoadordev i
daenãonegoci antedemor te;
quev i
vemossobosi gnodacr uzenãodabomba.Nosanosqueest ãoporv irnadaé
mai si mpor tant e do que v era r aça humana pr ovida de uma comuni dade de
discí pul osaut ênt icosque, comoaquel equeseguem, vi
v em i ntei rament epar aDeus.
Jesusnoschamapar aessaext r
aor dinár iav idadedi scipul ado,nãocomoum
i
dealsi mpát i
co,mascomoum pr ogr amadev i
dasér io,concr etoer ealistapar aser
vi
v idoaqui eagor aporv ocêepormi m.

Issoéal gor adicalment edi f


erentedar eligi
ãobr andaeconv encionalque,
com r espei t
áveissaiaspr esaspordedossuj os,tentaf i
sgaromundopar a
foradosumi dourodoseupr óprioegoísmo.Nossasi grej
asest ãochei asde
gent eamáv eler espeitável."Temosum númer omui togr andedecr i
stãos
dispostosasegui rJesusnapr imeir
amet adedocami nho.Mui tost ornaram-
set ãoindi fer
enteseconv encional
ment er eligiososquant oosr el
i
gi ososde
doismi lanosat rás,cuj af r
ouxidão,medi ocr i
dadeef alt
adepai xãoJesus
Cristoeseusdi scípulosat acaram com t odooent usiasmodeumanov a
descober taecom t odaaener giadeconst rutoresdor einodeDeusnat erra.
Umav idav i
vidaporDeusénot avel
ment ebem amar rada.Suasal egrias
sãogenuí nas,suapaznãoésuper f
ici
al,suahumi l
dadeépr of
unda, seupoder
formidáv el,seuamorabr angent e,suasi mpl icidadecomoadeumacr i
ança
conf i
ante.Sãoav i
daeopodernosquai ssemov eram profetaseapóst olos.
Sãoav idaeopoderdeJesusdeNazar é, queensi navaque, quandoool hoé
48
í
nt egro,ocor pointeiroestáchei odeluz.
48
I
dem,
p.55-
54.
~41~
Sãoav i
daeopoderdoapóst ol oPaul o,quer esol veunãosabernadaal ém de
JesusCr i
stoeessecr ucificado.Av i
daeopoderdeFr anci scodeAssi s,quer ev iveu
oev angel hodemanei ramai scont undent edoquequal querpessoadesdeost empos
apost ól icos.Av idaeopoderdei ncont áveissant osdesconheci dosaol ongodos
sécul os.Av i
daeopoderdemui tosl ei toresdest el i
v roquebal ançam acabeçaem
assent iment oàmedi daquel êem.Av idaeopoderquepodem i rromperem nossa
cultur aoci dent al,renov arocor podeCr istoeconst r
ui rnov oscéusenov at erra.
Aosdi scí pulosquedesej am v iv erint egr al
ment epar aDeus,r ecomendoaor ação
do pai -nosso t rês v ezes ao di a — de manhã,ao mei o- dia e à noi t
inha.Essa
recomendaçãopodepar ecerpordemai ssi mpl ist aaumager açãoquedemonst r a
tamanhoempenhonaor ação,est endendoamãonast revasnat entativadeagar rar
suasbei radasmí st i
cas.At éhoj enãoabandonamospori ntei ronossosesf orçospar a
apr i
mor aromodoqueJesusnosensi noudeor ar .Tor namosasor açõesmai s
elabor adas, mai sl ongas, algumasv ezesmai sdr amát i
cas, masnuncaasf izemost ão
prof undasquant oaOr açãodoSenhor .Ant igament e,aspessoasj ejuavam ef aziam
vigíli
asnaesper ançadeemboscaroEspí r
itoSant o;hoj e,pr omov emossi mpósi os,
oficinasesemi nár i
osdeor açãonamesmabusca.Jamai schegamosaof im da
buscaporal gomai sdoqueosel ement osbási cosdev i
daqueJesusenf ati
zana
oraçãoaoPai .
Oj udeudev ot oor aaShemat rêsv ezesaodi a.Essaor ação,encont radaem
Deut er onômi o6: 4-5,di z:"Ouv e,Isr ael ,oSENHOR,nossoDeus,éoúni coSENHOR.
Amar ás,poi s,oSENHOR,t euDeus,det odoot eucor ação,det odaat uaal maede
todaat uaf orça" .Essaor açãoer aum di st i
nt i
vodosj udeus, um si naldeper tencerao
pov oescol hidodeDeus.El aosconsagr av aaoser v i
çodeJav é,eanegl igênci aem
orá- l
asepar av a-osdaal iança.Osj udeusgl ori
av am- sepel of atodequeDeushav ia
revel adoapenaspar aelesseunomecomoJav é.
Oscr i
stãosgl ori
f i
cam- senav erdadedequeJesusr evel ouapenasael esonome
deDeuscomoAbba.O pai -nossoéo Shemacr istão.Tr êsv ezesaodi a,éuma
j
ubi losar enov açãodenossobat ismoem Cr istoJesusenossai niciaçãonai greja.
Godf r
eyDi ekmann r ecomenda que cada v ez que f ormos or aro pai -nosso
prest emosat ençãoespeci alnapet i
ção" perdoa- nosasnossasdí vidas,assi m como
nós t emos per doado aos nossos dev edores" .Di ekmann af ir
ma:" Os pagãos
mar av ilhav am- sedacomuni dadepr i
mi tivadoscr i
st ãos,di zendo:' Vejam comoel es
seamam! 'Ter ási doopai -nosso,or adodef or madel iber adat rêsv ezesaodi a
estandoel esconsci entesdesuai mpl i
caçãobási ca,si doum f atorf ormat i
vonof ato
deospr i
mei roscr i
stãost er em conqui st adoessar eput ação? "
.
Jesusvi viapar aosout ros.Easegundagr andecar act erísti
cadav idadeJesus.
Elenãoer aapenaschamadodeami godepubl icanosepecador es,maser adef at o.
Elef az i
aami zadecom ar alé,agent alhadesuacul tur a." Um dosmi stériosda
tradiçãodoev angel hoéessaest ranhaat raçãodeJesuspel aspessoassem at ração
alguma,seuest ranho desej o pel osi ndesej áv eis,seuest r
anho amorpel osnão-
amáv eis.Achav edessemi stér i
oé,nat uralment e,oPai .Jesusf azoquev êseuPai
49
fazendo, amaosqueoPai ama" .
Agent ilezadeJesuspar acom ospecador esf luíadesuahabi l
idadedel ero
cor ação del es e det ectarsi ncer idade e bondade al i.Port rás das poses mai s
ranzi nzasedosmai sdesconcer tant esmecani smosdedef esadoshomens, port rás
daar r ogânci aedasmáscar as,port rásdeseuspr aguej areseol haresdedespr ezo,
Jesusv iacr ianci nhasquenãohav iam si doamadasobast ant eequet inham dei xado
49
Donal Jesus,
dGRAY, TheWayt
oFr
eedom,
p.38.
~42~
decr escerpor queal guém dei xar adeacr edi tarnel as.Tal vezt enham si doessa
sensi bili
dadeecompai xão ext raor dináriasquel evar am Jesus( emai st ar deos
apóst olos)af alardosf iéiscomo" crianças" ,independent ement edequãoal tos, r
icos,
i
nt eligent esebem- sucedi dosf ossem.
QuandoJesusamar rouumat oalhaaor edordaci ntur a,encheudeáguauma
baci adecobr eel av ouospésdosdi scípul os( trajeet arefadeescr avo),começoua
rev oluçãodaQui nt a-Fei r aSant a,eumanov ai déi adegr andezanor einodeDeus
emer gi a.Jesuséser vo, mi ni st randoàsnecessi dadesdosout r
os:" [.
..
]seeu, sendoo
SenhoreoMest re, vosl av eiospés, também v ósdev ei slav arospésunsdosout ros.
Por queeuv osdeioexempl o,par aque,comoeuv osf iz,f açaisv óst ambém"( Jo
13: 14- 15) .
Quechocant er ev er sãodaspr ior i
dadesev alor esdenossacul tura!Pr ef er i
rser
ser voaserosenhordacasa;mer ament er i
di cul arizarosdeusesdepoder , prest igi o,
honr aer econheci ment o; recusar -seal evarasimesmoasér i
o; vi
versem mel ancol i
a
umaagendadepr essi va– sãoessasasat i
tudeseaçõesquet r
azem osel odo
disci pul ado aut ênt i
co.Na v er dade,Jesus di sse:bendi t oév ocê se ama ser
desconheci doev i
stocomonada.Sem l ev arnenhum out rof atorem cont a, pref eriro
despr ezoàhonr a,or idícul oaol ouv or ,ahumi lhaçãoàgl óri
a–sãoessasasf ór mul as
dagr andezanor ei nodeDeus.
Tãocent raléoensi nodeJesusdoapr endi zadohumi ldeedoamorser v ilcomo
essênci adodi scipul ado,queCr istoset or nar econhecí velapenasem seusi rmãose
i
rmãs:" Em v er dadev osaf irmoque,sempr equeof izest esaum dest esmeus
pequeni nosi rmãos,ami m of i
zest e"(Mt25: 40) .Nessecont exto,aspal av rasde
Madr eTer esasãoi mpr essi onant es.Nacer imôni adeaber turadeum abr i
gopar a
doent est ermi nai snaci dadedeNov aYor k,el adi sse:" Cadav í
timadeAi dséJesus
em penosodi sf arce" .
Omi nistériodeser v içodeJesusest áenr ai zadonacompai xãopel osper didos,
sol i
tár i
os,quebr ant ados.Porquer azãoel eamaosper dedor es,osf r
acassados,os
queper manecem àmar gem dar esponsabi l
idadesoci al?Por queoPai of az .
Char l
ieBr owndi z:" Euamoahumani dade.Sãoaspessoasqueeunãoagüent o" .
Nav idaenoensi nodeJesuséapessoadecar neeosso,nãoagener al idade,que
dev esert ratadacom compai xão— apessoanami nhaf rent e,nãoaabst ração.
Domi niqueVoi ll
aumei nf l
uenci oumi nhav idacomopoucaspessoasof izer am.
Cer tamanhãdeano- nov oem Sai nt-Remy ,naFr ança, estávamosnum gr upodeset e,
nacomuni dadedosI rmãozi nhosdeJesus,sent adosaor edordeumamesanuma
ant igacasadepedr a.Vi v íamosumav idacont empl at i
vaesem cl ausur aent r
eos
pobr es,t endoosdi asdev otadosaot rabal homanualeasnoi t
esenv olv i
dasem
silênci oeor ação.
Amesadocaf édamanhãganhouâni moquandonossaconv ersadi reci onou- se
par anossoof íciodi ár io.Um i rmãoal emãoobser vouquenossosal ári
oest av aabai xo
domí nimo( 60cent av osporhor a) .Coment eiquenossosempr egador esnuncaer am
vistosnai grejadapar óqui anodomi ngodemanhã.Um i rmãof rancêssuger i
uque
i
ssodemonst r av ahi pocr isia.Um i rmãoespanholdi ssequeel eser am gr ossei rose
gananci osos.Ot om f oiset or nandomai scáust ico, easr essal v asmai sincl ement es.
Concl uímos que nossos pat rões av arent os er am cr etinos, mesqui nhos e
egocênt ricos, quedor mi am odomi ngoi nteiroej amai sal çav am ament eem açãode
graçasaDeus.
Domi niqueest av asent adonapont adamesa.Aol ongodet odanossaar engael e
nãodi sseumaúni capal av r a.Ol heider elancepar aapont adamesaev il ágr imas
rolando- lhenaf ace.
— Qual éopr obl ema, Domi nique?—per gunt ei .Suav ozer aquasei naudí vel .
~43~
Tudooqueel
edi
ssef
oi:
— I
lsnecompr
ennentpas.El
esnãoent
endem!
Quant asv ezesdesdeaquel amanhãdeano- nov oessaúni caf rasef oicapazde
transf or marmeu r essent iment o em compai xão?Quant as v ezes t enho r elido a
histór iadapai xãodeJesusnosev angel hospel osol hosdeDomi ni
queVoi llaume,
vistoJesusnosespasmosdaagoni adamor te,espancadoei ntimi dado,f lageladoe
cuspi do, dizendo: "Pai ,perdoa- os, Ilsnecompr ennentpas" .
Noanosegui nte,Domi nique,um suj eitoesgui oemuscul osode1, 90met rode
altura,sempr eusandoumaboi naazul -mar i
nha,descobr i
uaos54anosqueest ava
mor rendodeum cânceri ncur áv el .
Com aper mi ssãodacomuni dadeel esemudoupar aumav izinhançapobr edePar i
s
ecomeçouat r abalharcomov igianot ur
nonumaf ábr i
ca.Vol tandopar acasat odas
asmanhãsàs8h, elei adi ret ament epar aum pequenopar quenol adoopost odar ua
em que v iv i
a e sent av a num banco de madei ra.Vadi ando pel o par que hav i
a
mar ginai s— v agabundos,al coól at rasef racassados,v el hossuj osqueol hav am
prov ocat i
v ament easgar otasquepassav am.
Domi ni quenuncaoscr iticav a, censur avaour epr eendia.El eria, cont av ahi stór i
as
par ael es,di vi
di aosdocesquet razia,acei tav a-oscomoer am.Port erv iv i
dohav i
a
tant ot empodeseusant uár ioi nt erior ,eletransmi tiaumapaz,um ser enosensode
aut odomí nio ehospi t
alidadedecor ação quel evav aosj ovenscét i
cosev elhos
der rotadosagr avit
araor edordel ecomoov osaor edordobacon.Seut estemunho
simpl esconsi st iaem acei tarosout r oscomoer am sem f azerper gunt aseper miti
r
queel essesent issem em casaem seucor ação.Domi niquef oiapessoamenos
i
ncr imi nat ór iaqueconheci .El eamav acom ocor açãodeJesusCr ist o.
Cer todi a,quandoogr upoesf ar rapadoder ejeitadospedi uqueel ef alassedesi
mesmo, Domi ni queconcedeu- lhesumav isãoem mi niaturadesuav i
da.Em segui da
disse- lhescom ser enaconv icçãoqueDeusosamav at er naet eimosament e,que
Jesust inhav indopar ar ej
ei tadosepár i
asexat ament ecomoel es.Seut estemunho
eraconv i
ncent epor queaPal av raest avaencar nadasobr eseusossos.Mai st arde
um dosv et eranosdi sse:" Aspi adassuj as,al i
nguagem v ul gareapr ov ocaçãoàs
gar otassi mpl esment epar ar am" .
Cer ta manhã,Domi nique dei xou de apar ecerem seu banco no par que.Os
homensf icar am pr eocupados.Poucashor asdepoi sel ef oiencont radomor toem
suamodest aqui ti
net e.Mor reunaobscur i
dadedeum cor tiçopar isiense.
Domi niqueVoi l
laumenuncat ent oui mpr essi onarni nguém,nuncaseper gunt ou
sesuav idaer aút i
louseut est emunhosi gnificativo.Nuncasent i
uquet i
nhadef azer
algogr andepar aDeus.Oqueel edef atof ezf oimant erum di ário.Foiencont rado
poucodepoi sdesuamor tenamesa- de-cabecei r
aj untodesuacama.Suaúl ti
ma
anot açãoéumadascoi sasmai sespant osasquej ál i:

Tudo o que não é amorde Deus não t em sent i


do para mi m.Posso
honestamentedizerquenãotenhointeresseem coisaalgumaquenãosej ao
amordeDeusqueest áem Cr i
stoJesus.SeDeusqui ser,minhavidaseráúti
l
pelami nhapal
av r
aemeut estemunho.Seel equiser,minhavidadaráfruto
pormei odemi nhasoraçõesesacr i
f í
cios.Masaut il
idadedemi nhav i
daé
preocupaçãodele,nãominha.Seri
ai ndecentedemi nhapartepreocupar-
me
com isso.

Em Domini
queVoi
ll iar
aumev eal
idadedavi
davivi
dai
ntegral
ment
eparaDeuse
par
aosout r
os.Depoi
sdeumanoit
ei nt
eir
adevigí
l
iadeoraçãoporpar
tedeseus
~44~
amigos,elef oient
erradonumacai xadepi nhosem nenhum ador nonoqui nt
alda
casadosI rmãozinhos,em Sai nt-
Remy .Maisdeset emi lpessoasdet odaaEur opa
j
untaram-separ apresenciarseufuneral.
Qualquer espiri
tuali
dade que não conduza de um modo de exi stênci
a
autocentr
adoaum " outro-cent
rado"estáfalida.Par
amui tosdenósaj ornadapara
l
ongedapr eocupaçãocom oeucomeçacom aaut o-acei
tação.Af i
m dev iv
erpara
osout r
os,precisosercapazdev iv
ercomi gomesmo.Anosat rásopsi cól
ogoCar l
Jungperguntou:

Eseeudescobri
ssequeomenordosi r
mãosdeJesus,aquel egri
tandode
for
ma mai
s desesper
ada porreconci
l
iação,per
dão e acei
tação,sou eu
mesmo?Queeumesmocar eçodasesmol asdeminhaprópri
abondade,que
eumesmosouoi ni
migoquepreci
saseramado?Oquei ssoimpli
cari
a?Farei
pormi
m mesmooquef açoporoutr
os?

Anecessi dadedeaut o-aceit


açãomar coumi nhaconsci ênciaaf erroef ogono
ter
mi naldoaer oportodeKansasCi ty.Euest avasai ndodeCl ear water,naFl órida,
paraDesMoi nes,Iowa,af im del iderarum r etir
o.Omaut empor edireci
onoumeu
vôo par a Kansas Ci t
y,onde t i
vemos uma par ada de mei a hor a.Eu est av a
perambul ando pel oterminalcom meucol ar
inho cl er i
calquando um homem se
aproximoudemi m eper guntousepodi aseconf essar .Sentamosnapr ivacidade
rel
ati
v adasal aDel t
aCr own,eel ecomeçou.Suav i
dahav iasi domar cadaporum
pecadogr ave.Nomei odaconf i
ssãoel ecomeçouachor ar
.Abr açando-o,v i
-meem
l
ágrimas,conf ort
ando-o com aal egriano r eino di antedav oltadeum pecador
arr
ependi doel embrando-odequeoFi l
hoPr ódigoexper i
ment araumai nti
mi dade
com opai queseui rmãof ari
saicoesem pecadoj amai sconhecer a.
Or ostodohomem t r
ansfigurou-se.O amormi ser icor
diosodoDeusr edent or
rompeuabar rei
radacul paeaut odepr eciação.Al ceiumaor açãodeaçãodegr aças
pel
o per dão insupor t
ável,infi
nitapaci ênciaet erno amordo Senhor .O homem
chorav adeal egria.Quandonosdespedi mos,el ebr ilhavacom ar adiânciadeum
pecadorsal vo.
Enquant oaj ustavaoci ntodesegur ançanoDC- 10,ouv iumav ozi nt
erior,como
um si nobat endonof undodaal ma:Br ennan,v ocêf ariaporvocêmesmooque
acabadefazerporseui
rmão?Vocêperdoar
ia,aceit
ari
aeamariavocêmesmode
for
mat ãosequi
osaeentusi
ást
ica?Ent
ãomet raspassar
am ocoraçãoaspal
avr
as
queeuouv ir
adeFr ancisMacNut tnumar euniãoem At l
anti
cCi ty
, NovaJer sey:"Seo
SenhorJesusCr i
stol avouv ocênopr ópri
osangueeper doou-odet odosospecados,
comov ocêousar ecusar -seaper doarasi mesmo? ".
Aut odepreci
ação é um l uxo ao qualnenhum di scípulo pode se dar .A
autodepreciaçãosut i
lmenter ecolocaami m mesmocomocent rodemeuf ocoe
preocupação.Bi blicament ef al
ando,éi dolatri
a.A gent il
ezapar acomi gomesmo
projeta-
seem gent ilezapar acom osout r
os.Ét ambém pr econdiçãopar aapr oximar-
medeDeusem or ação.Nãoédeadmi rarqueof alecidoPaulTi l
li
cht enhadef i
nidoa
fécomo" acoragem deacei taraacei t
ação" .
Umav idadeamordespr etensiosopel osout rosflui
ndodeumav i
dav i
vidapar a
Deuséai mitaçãodeCr istoeoúni codiscipuladoaut ênti
co.Umav i
dadeser vi
çopor
meio de obr as de mi seri
córdia não glamor osas e não di vulgadas é uma v ida
mar cadapelaassinat uradeJesus.
Em TheScentofLov e[ O aromadoamor ]
,KeithMi ll
erescr evequeai greja
pri
mi ti
vacresceu" nãoporcausados[ donsespi r
ituai
s]doscr ist
ãos—t ai
scomoos
~45~
dons de fal
arem l ínguas — e não porque o cr
ist
iani
smo er
a uma doutri
na
part
icul
arment
eplausível(aocont
rár
io,éprati
camenteadoutr
inamaisimpal
atável
queexist
e),masporqueeleshavi
am descobert
oosegredodacomunidade"
:

Em ger alelesnãot inham del evant arum dedopar aev angel


izar
.Al guém que
caminhasseporumav i
elaem Cor intoouÉf esov eri
aum gr upodepessoas
sentadoconv ersandosobr ecoi sasest r
anhas— al gosobreum homem,um
madei ro,umaexecuçãoeumat umbav azia.O assunt osobr eoqualel es
conversav am nãof aziasent i
dopar aoobser v ador.Mashav iaalgonomodo
deel esf alarem ent resi,sobreomododeol harem unspar aosout ros,de
ri
rem junt os,deset ocarem unsaosout rosqueer aest r
anhament eat raente.
Emanav aum ar omadeamor .Maloobser vadorcomeçav aaseaf astarpela
viel
a,logoer aat raídodev ol
tapar aessegr upinhocomoumaabel hapar a
umaf l
or .Eleouv i
amai semai s,ai ndanãocompr eendendo,ecomeçav aa
afastar-senov ament e.Porém er amai sumav ezpuxadodev ol
ta,pensando:
"Nãot enhoamí nimai déi
adoqueessagent eest áfalando,mas, nãoi mporta
50
oquesej a,quer ofazerpartedi sso.

At er ceiracar act erísticadoensi noedav i


dadeJesuscr ucialpar aodi sci
pulado
no mundo de hoj e é a si mplicidadedevi da.Quando Jesusnosdi zpar a não
acumul ar most esour ospar anósmesmosnat erra,épor queel esabequeondeest á
nossot esour oaíest ánossocor ação.Eocor açãodeum di scípuloper tencesoment e
aDeus.Um cr istãonãoadmi tedependênci aanadamai s.Seuúni comest reéo
SenhorJesusCr i
st o.
Av idasecul arest ápr eocupadaem escaparf renet i
cament edomedodamor te—
pormei o de nov idade,v ari
edade,bel eza f ísica e bens mat eriais.John Si l
ber,
president edaUni versi dadedeBost on,i nvest econt raohedoni smoegocênt ri
code
nossacul tura:"Oev angel hopr egadoem t odosospr ogramasdet el
ev isãoé:' Sóse
viveumav ez,pori ssoar r
anquedav i
dat odagr atifi
caçãoquepuder '
.Éum enunci ado
teológico;éum enunci adosobr ecer veja.Écer vejademáqual i
dadeet eologiaainda
51
pior".
Sãobem conheci dosoensi nodeJesusar espei t
odeumav i
daf rugalesua
prescriçãodev iajarl ev andopoucabagagem:" Nãov ospr overeisdeour o,nem de
prata,nem decobr enosv ossosci ntos; nem deal forjeparaocami nho, nem deduas
túnicas,nem desandál i
as,nem debor dão"( Mt10: 9-10)."
Nãoandei sansi osospel a
vossav ida,quant oaoquehav eisdecomer ,nem pel ovossocor po,quant oaoque
hav ei
sdev esti
r"(Lc12: 22) .Nomesmocapí tulo,Jesuspi ntaor etratodeum homem
ocupadoem const ruirar mazénsmai oresechama- odei mbeci l.Todosessesdi tos
sãoadv ertências,amor osoencor ajament odeJesuspar aquenãonosper mit
amos
serdi st raídos,t ocai ados e emboscados porcoi sas que a t raça e a f er
rugem
consomem enãot êm v alordur adour o.A si mpl i
cidadedev idadeum cr i
stãoé
formidáv elpr ov a dequeel eencont rou o quebusca,quet ropeçou no t esouro
escondi donocampo.
Essa é uma di mensão da si mpl i
cidade que Jesus pr opõe ousada e
freqüent ement eacandi dat osadi scípul os.Out r
adi mensãoéocont rast ecom a
compl exi dade.Um sl oganf avor i
todosAl coólicosAnôni moséaabr eviaturaKI SS,

50
Ci
tadoem M.ScottPECK,TheDi
fferentDr
um, p.294.
51
St
robTALBOT,"Et
hicsint
heCorporateWorld"
,Time,25/
5/1987
~46~
KeepI
tSi
mpk,St
upi
d["
Nãocompl
i
ca,i
mbeci
l
"],quer
endodi
zerquenãosedev
e
compl i
caressepr ogramasi mplespor ém exi gentedesobr i
edade.
Nossav idanaal dei agl obalt ornou- seexcessiv
ament ecompl exaeabar rotada.
Nov asobrigaçõesnascem deum di apar aoout r
o,comoopédef eijãodoJoãozi nho.
Nossosdi ast or
naram- seumai ncessant esucessãodecompr omi ssos,reuni ões,
obri
gaçõeser esponsabi li
dades.Somosocupadosdemai spar acheirarflor
es, passar
tempocom nossocônj uge,f azerami zadecom nossosf ilhos,culti
v arverdadei r
os
amigosouserami gosdosquenãot êm ami gos.Aescol adenossosf i
lhosexi ge
nossot empo.Ospr obl emascí vi
cosdanossacomuni dader equerem nossaat enção.
Nosso st atus prof i
ssi onal,nosso t empo de l azer,nossa f ili
ação a di versas
organizaçõesr ei
vindicam seusdi reit
as.Cor r
emosnasquat rodireçõesaomesmo
tempo, comoocav alodeLancel ot.
Fati
gadosesem f ôl ego,sentimosav i
daescor r
erent reosdedos.Mudamos
nossoguar da-roupa,v est imosaf antasi aparaaper f
ormancesegui nteel ament amos
terexperimentadot ãopoucodapazedaal egr
iaqueJesuspr omet eu.Ondeest ãoa
oração,osi l
êncio,asol idãoeasi mpl espr esençadahabi taçãodeDeus?Cer to,vou
darum j
eit
oni
sso,
masnãohoj
e.Essasemanaest
áchei
ademai
s.
Af alácia aquiest á em cul para compl exi dade de nosso ambi ent
e pel a
compl exidadedav ida.Quant aspessoasj ámedi sseram queador ariam v i
v erem
algumai l
har emot adosmar esdosulouv oltaraosbonsev el
hosdi asdecar ruagem
quandoodomi ngoer aocupadov isitando- seov ov ôeav ovónaf azenda?Não
funcionapor quel ev amosconoscoaessesl ugar esnossoeuf ebriledesi ntegrado.A
simpl icidadedev idanãodependedasi mpl icidadedoambi ente.
Ov erdadei ropr obl emaest ánoi nt erior.Asdi straçõesext ernasr efl
etem uma
ausênci adei ntegr açãoi nt eri
or ." Est amost ent andoserdi v
er soseusaomesmo
tempo.Háoeucí vico, oeupar ent al, oeuf i
nancei ro, oeuespi ri
tual ,
oeusoci al ,oeu
profissional .Eai ndaassi m per manecemosi nquiet os,t ensosecom medodeser
52
super ficiais"
. Aodi rigirpelaest radaousent adosem f renteàTV, chegaat énósum
chamadosussur radoàabundânci adev i
daquet emosnegl i
genci ado.Venhaat éa
águaesaci esuasede.É umai ndi caçãodequeexi st eum mododev i
damai s
satisfat ório do que nosso passo apr essado.Todos conhecemos pessoas que
parecem t erdomi nado aspr essõeseo est resseda v i
da,quenão sesent em
culpadasdedi zernão— nav er dadedi zem- nocom amesmaconf iançacom que
dizem si m.Nãoset r at
ademí sticosdesl umbr ados,masdepessoasocupadas
carregando a mesma car ga i ntegr alque car regamos,mas sem pr essa,sem
preocupação,com um br i
lhonosol hoseumal evezanospés.Enquant osomos
tensoser ígi
dos, elassãoequi li
br adaseem paz.
Sesegui raJesust em al goanosdi zernomundor ealem quev ivemos, esseal go
nosf alaaquieagor a.Nossav idaem Cr istoépar aserv i
vidaapar tirdoCent r o.
Alojadodent rodenósest áopoderdev i
v erumav idadepaz, i
ntegr açãoeconf iança.
Oúni cor equisitopar aaci oná- l
oéai ntensi dadedodesej o.Sev ocêr eal mentequer
viverapar ti
rdoCent ro,v ocêv i
v erá.Todosj áouv imososussur rargent ildoEspí ri
to
em nossav ida.Al gumasv ezessegui mososussur ro,eor esul t
adof oium not áv el
equi l
íbriodev ida,al egr i
a,ener giaecl ar ezament al.Nossav idaext er i
ort ornou- se
simpl ifi
cadacom basenai nt egraçãoi nt erior.
Domi niqueVoi ll
aumecedeuaoCent roesuav idat ornou-sesi mpl es.Ti nhauma
singel ezadev i
são:" TudooquenãoéamordeDeusnãot em si gnifi
cadopar ami m" .
Mui to de nossa at i
v idade par ece i mpor tant e par a nós.O not i
ciár io dassei sé
sagr ado.Umahor anamesadav ai dadeécomoumaaudi ênci acom opapa.Não

52
ATest
ThomasR.KELLY, amentofDevot
ion,
p.114.
~47~
temoscomodi zernão,por queessesev entospar ecem i ndi spensáv eis.Mas,se
"achar mosocent ro"el ev armosnossaagendadi áriapar aosl ugar essi lenci ososdo
cor açãocom honest idade, franquezaedi sposi ção, mui t
odenossaat i
vidadeper der á
i
mpor tânci aei nv iol abilidade.
Dei xe-mef al arporum moment oedef ormaí ntimasobr eJesus,cuj oamoré
mai spr eci osodoqueapr ópr iav i
da.Vocêr ealment equerv iversuav idanapr esença
dele?Vocêansei aporel e?
Suponhamosquet ivessesi door denadoqueseudest inoet ernodependessede
seur el acionament opessoalcom um l íderespi ri
tualquev ocêconhece.Vocênão
encont r ari
aum poucomai sdet empopar apassarcom essapessoaal ém doque
passahoj eem di a?Vocênãoseesf orçar i
apar amost r
ar-sedi gnodesuaami zade?
Nãot ent ariaassi duament eel iminardesuav idat odosost raçosdeper sonal idade
queodesagr adam?Quandodev er eseobr igaçõesochamassem par al ongeda
presençadel e,v ocênãosesent iri
aansi osopar av ol taratéel e" comoacor çaansei a
pelaságuas" ?
Eseessapessoal heconf i
denci assequeescr ev euum di áriopessoalcom os
sussur rosmai spr of undosdesuav idai nterior, vocênãoansi ar i
anãoapenasporl er,
masporembeber -senel e, def ormaaconhecê- loeamá- lomai s?
Hácer tasquest õesquet odocr i
stãodev er espondercom pl enasi ncer idade.
Vocêt em f omedeJesusCr isto?Vocêansei aporgast armai st empocom el eem
oração?El eéapessoamai si mpor t
ant edesuav ida?El epr eenchesuaal macomo
umacançãodej úbi lo?El eest áem seusl ábi oscomobr adodel ouv or?Vocêse
ent regaansi osament easuabi ograf i
a,seuTest ament o,af im deapr endermai sdel e?
Vocêest áseesf or çandopar amor rerdi ari
ament epar aqual quercoi saquei ni be,
ameaçaoudi minui suaami zade?
Par adi scernirquem v ocêr ealment eécom oSenhor ,pr ocur el embr aroqueo
ent ri
st eceunasemanaquepassou.Foiporacasoaper cepçãodequev ocênãoama
Jesus o bast ant e? Que v ocê dei xou passar a opor tuni dade de demonst rar
compai xãoporout rapessoa?Ouv ocêf icoudepr imi doporf al tader econheci ment o,
pelacensur adeumaaut or idade,pordi nheiro,pel af altadeami gos,port emor esa
respei todof uturo, pel osqui losqueseacumul am aor edordaci ntura?
Domesmomodo,oquel het r
ouxeal egr i
anasemanaquepassou?Aal egr iade
orarl ent ament e:" Abba,Pai "?At ardeem quev ocêescapouporumahor at endoas
Escr itur asporúni cacompanhi a?Umapequenav itór iasobr eoegoí smo?Ouf oram
asf ont esdesuaf el icidadeum car roouum t er nonov o,um ci nemaeumapi zza, uma
viagem aPar i
s?Vocêt em ador adoí dol os?
Quandoosdi scí pul osseent regar em aomi stériodof ogodoEspí rit
oquequei ma
noi nter ior,quandonossubmet ermosàv erdadedequeal cançamosav idaapenas
pormei odamor t e; quandor econhecer mosqueogr ãodet rigodev edesapar ecerno
solo,queJonasdev eserent erradonov ent r
edabal eia,queov asodeal abast r odo
eudev eserquebr adopar aqueosout rosper cebam adocef ragr ânciadeCr isto;
quandor esponder mosaochamadodeJesus, quenãoé: "Vi ndeàr euni ãodeor ação" ,
mas:" Vi ndeami m" ,ent ãoopoderi l
imi tadodoEspí r
it
oSant oser ál iberadocom
forçaat ordoant e.Adi scipl i
nadav ont adesecr etaser áum per suasi vosi nalpar aa
i
gr ejaepar aacul tura.Ot er mor enovaçãocar ismát icacai ráem desuso.Ocor pode
Cr i
st oest arámer gul hadonumar evol ução.
Cl ar ament e,odi scipul adoéumaf or mar ev oluci onáriadev i
ver.Umav idav iv i
da
em si mpl i
cidadepar aDeusepar aosout roséoquePaul ot inhaem ment equando
escr ev euem Ef ési os4: 23- 24:" Ev osr enov eisnoespí ri
todov ossoent endi ment o,e
vos r ev i
stais do nov o homem,cr i
ado segundo Deus,em j ust i
ça e r et idão
procedent esdav er dade" .
~48~
Pessoalmente,encontrogr andeincentivonashi stór
iasdev i
dadospr imeiros
di
scípul
os.Ar eaçãodel eseraimper f
eitapormedoehesi t
ação.Oqueelest inham
em comum eraumaobt usi
dade,umaembar açosaincapacidadedecompr eendero
queJesusr epresentava.O históri
codel esnãoer abom:r eclamavam,entendiam
err
ado,disput
av am entresi,hesi t
avam,deser tav
am,negav am.Masar eaçãode
Cri
stoaessedi sci
puladoincompl et
oei nconsist
entefoideamorsem f i
m.
Aboa-novapar anóséqueJesusCr i
stoéomesmoont em, hoj
eesempr e.

CAPÍ
TULOSEI
S
ESPI
RITUALI
DADEPASCAL

Wi
l
li
am Bauschcont
aasegui
ntehi
stór
ia:

Um v elhopr egadordointer
iordoMi ssissi
ppicrianofundodeseuserquea
Palav radeDeuséespadadedoi sgumes.Cer tamanhãel esubiuaopúl pi
toe
disse: "Ah, Senhor,
dáat euservoestamanhãosol hosdaágui aeasabedor i
a
dacor uja;conectasuaal maaot el
efonedoev angel
honacent raldoscéus;
i
lumi nasuaf r
ontecom osoldoPar aíso;fazequesuaal masej apossuí dade
amorpel aspessoas;destil
asuai maginação;ungeseusl ábioscom ól eode
sarigüê; eletri
fi
caocérebrodet euservocom or el
âmpagodaPal avra;col
oca
mot o- perpétuoem seusbr aços;enche-oat éabocacom adi namitedet ua
glória;unge- odacabeçaaospéscom oquer osenedasalvaçãoeat ei
afogo
53
nele.Amém! ".

Amém, def ato!Jesusnãov ei


otrazerapazmasaespada; nãocami sol
as,masa
armadur adeDeus.Or einodeDeusnãoconsi st eem pal av r
as,masem poder ,fonte
det ransformaçãoei nformação.Av idaespir
itualési mplesment eav i
dav i
vi
dacom a
visãodaf é.Qual querespirit
uali
dadequer eivindi quepar asionomedecr i
stãdeve
ressoarcom av i
daeoensi nodoMest re.
Osescr i
tosdoNov oTest ament oestabelecem ascar acterí
sticasessenciaisda
i
gr ejaprimi t
iva.O queécent r
alnoNov oTest ament odev esercent ralnav i
dada
i
gr ejaem nossosdi as.Tudooquesej aperifériconoNov oTest ament onãodev eser
transformadoem cent ralem nossosdi as( por tanto,qual querpreocupaçãocom o
dom de l í
nguas,porexempl o,está concedendo peso i ndevido a uma quest ão
mar ginal
).
JesusCr ist
o,no mi st
éri
o desuamor teer essurr
ei ção,éo cent ro do Nov o
Test ament o,dageneal ogiadeMat eusaomar anat adeApocal ipse.Suapassagem
damor tepar aav da— pesachem hebr
i ai
co," páscoa"em por t
uguês—éocer neda

53
St
oryt
ell
i
ng,
Imagi
nat
ionandFai
th,
p.141
~49~
proclamação do ev angelho e de t oda a f é cr i
st ã.Por tant o pode se af i
rmar
i
nequi vocament e:compr eenderomi st éri
opascalécompr eenderocr istianismo;
i
gnor aromi stériopascal éseri gnor ant edocr istiani
smo.
Háumaúni caespi ri
tuali
dadenai gr ejadoSenhorJesus:aespi ri
tualidadepascal .
Essenci alment e, énossamor tedi áriapar aopecado, oegoí smo, adesonest idadeeo
amordegr adadoaf i
m denosal çar mosànov idadedev i
da.Paul oaf i
rma:" Nãosou
maiseuquem v ive,masCr i
stov i
v eem mi m"( Gl2: 20).Cadav ezquedesf echamos
um golpemor talnoego, apáscoadeJesusét r
açadaem nossacar ne.Cadav ezque
escolhemoscami nharaquel ami lhaadi cional,porof ereceraout r
af ace,abr açarem
vezder ej
eitar,somoscompassi vosem v ezdecompet i
ti
v os,bei j
amosem v ezde
mor der,per doamosenosabst emosdemassagearacont usãomai sr ecent ede
nossoegof eri
do, estamospassandodamor tepar aav ida.
Apal avrabí blicaparaconv ersãoémet anoia, quesi gnifi
ca" transformaçãor adical
doeui nt erior"
.Descobr imosqueum r elacionament opessoalcom JesusCr istonão
podemai ssercont i
donum códi godeper missõesepr oi
bições.El eset omacomo
escreveuJer emi as,umaal i
ançaescr i
tanast ábuasdecar nedocor açãoegr avada
nomai spr ofundodenossoser .Aconv ersãonosabr epar aumanov aagenda, novas
pri
oridades,umadi f
erent ehierarqui adev alores.El anosf azmi grardepr ofessar
JesuscomoSal vadoraconf essá- locomoSenhor ,deumadescui dadaacomodação
def éem nossacul t
uraaumaf év ividanav erdadeconsumi doradoev angel ho.Ela
destil
anossai magi nação,el etrif
icanossocér ebrocom or el
âmpagodaPal avra,
enche-nosat éabocacom adi nami tedesuagl ór
ia,unge- nosdacabeçaaospés
com oquer osenedasal vaçãoeat eiaf ogoem nós.

Oopost odeconv ersãoéav ersão.Oout roladodamet anóiaépar anóia.A


paranóiaégeralment ecompr eendidanosent idopsi cológico.Écaracteri
zada
pormedo,suspei t
aef ugadar eal
idade.Apar anóiar esultacomument eem
el
abor adasal
ucinaçõeseaut o-i
lusão.Nocont extobí bli
co, aparanói
ai mplica
maisdoquedesequi l
íbri
oemoci onaloument al.Elaser efereaumaat i
tude
deser ,umapost uradocor ação.Apar anói
aespi r
i t
ualéumaf ugadeDeuse
denossov erdadeiroeu.Éumat entati
vadeescapardar esponsabili
dade
pessoal.Éat endênciadeev itaraocust ododi scipuladoebuscarumar ota
def ugadasexigênciasdoev angelho.Apar anóiadeespí rit
oéumat entativa
de negara r eali
dade de Jesusde t almodo que r acionali
zamosnosso
54
compor tamentoeescol hemosopr ópr
iocaminho.

Cadaum denósv i
veumat ensãoent r
emet anóiaepar anóia.Caminhamosna
cri
staest r
eit
aent r
ef idel
idadeet raição.Nenhum denósest áimuneàseduçãode
um di scipul
adofalsif
icado.Um ev angelhodi luídonosper miteexperi
mentaromel hor
dedoi smundos, umav i
dademedi ocr i
dadedour adanaqualnosdi vidi
mosdef orma
cuidadosa ent re carne e espí ri
to,mant endo os ol hos atentos em ambos.O
evangel hodagr açabar atadi l
uiaf énumami sturamor nadeBí bli
a,nacional
ismoe
concessão—umaespi r
it
ual i
dadequenãot raznenhumasemel hançacom omi st
ério
pascal damor teer essurreiçãodeJesusCr isto.
Quai ssãoascar acterísti
casdaespi ri
tualidadepascal ?Háset e.
Em pr i
meirolugar,aespi ri
tuali
dadepascalécr i
stocêntr
ica,ouseja,épormei ode
Cri
st o,com Cr i
sto e em Cr isto.I sso talvez par eça tão óbvio que difi
cil
ment e
mer ecerianossaat enção.Masahi stóri
acr istã,tantopassadaquant opresente,éa

54
Ont
JohnHEAGLE, heWay,
p.34.
~50~
nar rat i
v aem andament odeumat rági cadi storçãodef éem queCr istodei xadesero
cent rodav idacr istã.Nopassado,cer t
aspr áticasdev oci onai sf oram r ecebendo
tamanhaat ençãoem pensament oeensi noqueadev oçãodi retaàpessoadeJesus
Crist o,nai gr ejaepormei odai grej a,assumi uum l ugarsecundár io.Em out r
os
círcul oscr istãos,at endênci aa" absol utizar "algumaspar tesdoNov oTest ament o
(porexempl o, At1—3eI Co12—14)t em col ocadoênf asenasexper iênci asr eligiosas
depi coenosdonsespet acularesdoEspí rit
o—r esul tandonof at odequeomi stéri
o
damor teer essur r
eiçãot em si dor el egadoàmar gem daf éepr áticacr istã.
Em anosr ecent es,apr eocupaçãocom est ilosdeador ação— t radi cionalou
renov ado, órgãoougui tarra,hinosoucânt i
cos, incensooubal ões, or açõesr eci tadas
ouespont âneas,t r
aduçõesnov aseant i
gasdaBí blia— t em t i
radodocent rodas
atençõesodr amacent raldoCal vár i
oedamanhãdePáscoa.O est i
loecl ipsaa
subst ânci a,af ormat ranscendeo cont eúdo,ai grejasupl ant aJesus.Conf orme
obser v adoant er i
orment e, omododepensardadi reit
acr istãéonov opadr ãopar ase
det er mi naroqueal guém v aleaosol hosdeDeusedet odososdemai s.
Aci madessabul ha,oPaibr ada:" Vocêv aiài grejat ododomi ngoel êaBí bli
a,
masocor podemeuFi lhoest ápar tido!Vocêmemor izav ersoecapí tuloehonr a
todasast radi ções,masocor podemeuFi l
hoest ápar tido!Vocêr ecit aocr edoe
def endeaor todoxi a, masocor podemeuFi l
hoest ápar tido!Vocêser emet edev olt
a
àt r adi çãoepr ogrideem di reçãoaum r enov o,masocor podemeuFi lhoest á
par tido! ".
Nest epont odahi stór i
adai greja,cr eioserper ti
nent el embr arqueoCr istodo
evangel hodeJoãof ezaPedr o( queonegar at r
êsv ezes)apenasumaper gunt a:
"Vocêmeama? ".Ocr i
tériopel oqualCr istomedeseusami goseosqueor ej eitam é
ainda:" Vocêmeama? ".Dequeadi ant am oest udobí blico,ar efor mapessoalea
renov ação, seesquecemosdi sso, mesmoquenosapeguemosat odoor est o?Como
pode al guém r eunira i nacr editáv eldur eza de cor ação e o dest emper ado zel o
messi âniconecessár iospar ainflaroest i
loeat radi ção,aor todoxi a,ai nt er pr etação
bíblicaeacr ençacor retaapont odet ransf ormá- l
osem t amanhosmonst rosquea
per gunt adeJesusaPedr oeanóssej aguar dadanaest ant e?
O aut ordo quar t
o ev angelho pr opõe uma úni ca per gunt a a seus l eitores:
conhecemosporacasoJesus?Conhecê- l
oév ida.Tudoomai ssedesv aneceem
crepúscul oeescur i
dão.Par aoev angel istaJoão,oqueest abel eceadi gni dadena
comuni dadecr istãnãoéapost oladoouf unção,t ítul
os,donsdepr ofeciaoucur aou
pregaçãoi nspi rada,masapenasai ntimi dadecom Jesus.Esseéost at usdoqual
desf r utam t odososcr istãos.
Par a nossa i grej a cont empor ânea,que t rat a os l íder es admi nist rat i
vos e
super ast roscar ismát icoscom def erênci aexcessi v a,oev angel hodeJoãoenv iaesta
palav rapr ofét ica:apenasoamordeJesusCr istoconf er est atusnacomuni dade
cristã.Em seupoder osol ivropast oralTheChur chest heApost l
esLef tBehi nd[ A
i
gr ejaqueosapóst olosdei xaram par at rás] ,Ray mondBr ownescr eve:

Todososcr ist
ãossãodi scípul
os,eentr
eelesagrandezaédet erminadapor
um relacionamentoamor osocom Jesus,nãoporfunçãooucar go.Cargos
ecl
esiásti
coseat émesmooapost ol
adosãodemenori mpor t
ânci
aquando
compar adosaodi sci
pul
ado,queél i
ter
alment
equest ãodev i
daoumor te.
55
Dentr
odessedi sci
puladonãohácr i
stãosdesegundaclasse.

55
P91.
~51~
Oi mpul sodaespi ri
tual idadepascalécr istocênt ri
ca.El anuncaper dedev istaa
per gunt a:" Vocêmeama? "nem t ent asuper aroMest re.Mesmoset udoest áem
conf usão,nadaest áarr uinadodef ormadef initi
v aenquant oosdi scípulosai ndao
seguem, apegam- seael e, apr endem com el e, amam- no.
Unspoucosanosat rásum pr isionei robr ancomor reudeat aquecar díacoem
Mont gomer y,no Al abama.Na pr isão el et iv
er a uma pr ofunda exper i
ênci a de
conv ersãoeent raranum r elacionament oaut ênticocom Jesus.Opr esidi
áriodacel a
aol ado, um negr oimenso, er acél i
co.Todanoi teopr i
si onei robr ancof alavaporent re
asbar rasdapr i
sãoaseucompanhei rosobr eoamordeJesus.Onegr ozombav a
dele,di ziaqueest av adoent edacabeça,quear eli
gi ãoer aoúl ti
mor efugiodos
i
nsanos.Apesardi sso o pr isi
onei ro br anco ci tava-lhepassagensdaEscr it
urae
repar ti
acom el eosdocesquer ecebi adeal gum par ent e.Dur anteof uneraldo
homem br anco,quandoocapel ãof alousobr eav itór i
adeJesusnaPáscoa,o
robust opr isionei ronegr of icoudepénomei odoser mão,apont oupar aocai xãoe
disse: —Esseéoúni coJesusqueeuconheci .
Aespi ritualidadepascalaf irmaque,senossaj or nadacr istãnãopr oduzCr isto
em nós,seapassagem dosanosnãof or maJesusdet almodoquenost omemos
real ment esemel hantesael e, nossaespi ritualidadeest áf al
ida.
A segundacar acterísticadaespi r
itualidadepascaléof atodequeel at em
consci ênci adacomuni dadedopovodeDeus.Per tencemosaopov odeDeus.O
cristiani smo não podej amai sserum assunt o queabar casi mpl esment enossa
felicidade i ndi vidual.A espi ri
tual idade pascalev i
tat oda f orma exager ada de
i
ndi v idualismocr i
stão— ament al idadede" Jesuseeu" .Deusnãonoschamouà
salv açãoem i solament omasem comuni dade.Nossodest inopessoal épar t
edoseu
prodi gi
osopl anodesal vação,quei ncluiem seuboj onãoapenasacomuni dade
humanapori nteiro,mast odaacr i
ação, ai naugur açãodonov océuedanov aterra.
A ment alidade Jesus- e-eu nos di zque só pr ecisamos acei tarJesus como
Sal vador ,lera Bí bli
a,i rà i greja e sal varnossa al ma.O cr isti
anismo t oma- se
simpl esment eumaquest ãodecabi net el efônica, umaconv ersapr i
vadaent remi me
Deussem nenhumar efer ênci aameusi rmãosei rmãs.Vouài grejanodomi ngo
enquant o o mundo v aipar ao i nf erno.Seapr eocupação com mi nhasal vação
pessoalmenar cotizaaum gr audei nsensi bili
dadet alquenãosoumai scapazde
ouv irobal idodasov el
hasper didas, entãoKar lMar xest ácer t
o:ar eli
giãoéoópi odo
pov o.
Masocor podomeuFi lhoest ápar tido!Vocêr ecitaocr edoedef endea
ortodox ia,masocor podomeuFi l
hoest ápar ti
do!Vocêr emet e-sedev olt
aàt radição
epr ogr i
deem di reçãoaum r enov o, masocor podomeuFi lhoest ápar t
ido!"

Nestepontodahi stór
iadai grej
acr ei
oserper t
inentelembrarqueoCr i
stodo
evangel hodeJoãof ezaPedr o(queonegar at r
êsv ezes)apenasumaper gunta:
"Vocêmeama? "Ocr i
tér
iopeloqualCr istomedeseusami goseosqueor ej
eit
am é
ainda" Vocêmeama? "Dequeadi ant
am oest udobí bli
co,areformapessoalea
renovação, seesquecemosdi sso,mesmoquenosapeguemosat odoor est
o?Como
podeal guém reuni
rai nacr
editáveldur ezadecor a¬ção eo dest emperado zel
o
messi âniconecessári
ospar ainfl
aroest iloeat radição,aor t
odoxia,ainter
pret
ação
bíbli
caeacr ençacorret
aaopont odet ransfor
má- losem t amanhosmonst r
osquea
pergunt adeJesusaPedr oeanóséguar dadanaest ant e?

O autordoquartoevangelhopropõeumaúni caperguntaaseusl ei
tor
es:
conhecemosporacasoJesus?Conhecê- l
oév ida.Tudoomai ssedesv aneceem
crepúsculoeescuri
dão.Par
aoev angel
ist
aJoãooqueest abeleceadignidadena
comuni dadecri
stãnãoéapostoladoouf unção,tí
tul
os,donsdepr of
ecia,curaou
~52~
pregaçãoi
nspir
ada,masapenasai
nti
midadecom Jesus.Esseéost
atusdoqual
desfrut
am t
odososcri
stãos.

Par
anossai grejacontemporânea,quet rataosl í
der
esadmi ni
s¬tr
ati
v ose
superast
roscari
smáticoscom def
erênciaexcessi
v a,
oevangel
hodeJoãoenv iaessa
pal
av r
apr of
éti
ca:apenasoamordeJesusCr i
stoconcedest at
usnacomuni dade
cri
stã.Em seupoder o¬soliv
ropastoralThechur chestheapostlesleftbehind[ A
i
grejaqueosapóstolosdeixar
am paratrás]
,RaymondE.Br ownescreve:

Todososcr i
stãossãodi
scípulos,eentr
eel
esagr andezaédet er
mi nadapor
um relaci
onamentoamorosocom Jesus,nãoporf unçãooucar go.Car gos
ecl
esiásti
coseatémesmoov ê.Ora,t
emos,dapar
t edele,est
emandament o:
queaquelequeamaaDeusamet ambém aseuir
mão.
1João4: 19-21

Aespi
ri
tuali
dadepascalafi
rmaqueot est
emai sver
dadeir
ododisci
pul
adoéo
modoquev iv
emosunscom osout rosnacomuni dadedafé.Esimpl
eseexigente
assi
m.Em nossaspalavrasenossosatosdamosf ormatoeformaanossaféacada
di
a.Fazemosaspessoasum pouqui nhomel horesouasdei xamosaindapior
es.
Afi
rmamosoudespr ovemos,ampli
amosoudi minuímosav i
dadosoutr
os.

Or ei
no,diz-nosJesus,est ádef atoem nossomei o,nomi stér
iodenosso
rel
aci
onament ounscom osout r
os.Est amosdol adodedent rodospor tões
quandonosapr oxi
mamosunsdosout roscom oanui rat
eadopel oEspírit
o.
Jáestamosem t er
renosant oquandoest endemosamãopar acompr eender
em vezdecondenar ,quandoper doamosem v ezdenosv ingarmos,quando
naqualidadedeper egr
inosdesar madosest amospr ontospar aenf r
entar
nossosinimigos.OqueJesusensi naésimplesemar avi
lhosodemai spar a
56
osquequer em mági canar el
i
gião.

Deacor docom ocr i


téri
oev angélicodesant i
dade,apessoamai spr
óximado
coraçãodeJesusnãoéaqueor amai s,aquemai sestudaaEscr i
tur
aouaquet em
confiadaasiaposi çãodemai orr esponsabi li
dadeespi ri
tual.Équem mai sama,e
essanãoéopi ni
ãomi nha.ÉaPal av raquenosj ulgará.
Tercei
ra caracterí
sti
ca da espi ri
tualidade pascal:el a olha para a natureza
humanaar modecaí damasr edi
mi da— f alha,porém boanaessênci a.Asemoções
sãoboas,car ecendoapenasdedi reçãoegr aça,nãodesupr essão.Somoscr i
stãos,
não est óicos.Poder í
amos passar mui t
o bem com menos do pessi mi smo
encont r
adoem al gunscí r
culoscristãosar espeitodascoi sast er
renas.Acri
açãoéo
transbordardabondadedeDeusedeseuamori nfi
nit
o.Áper gunta:"
PorqueDeus
fezomundo? "aespi r
it
ualidadepascalr espondequeDeus,oPai ,tem umapecul i
ar
atraçãopel oser
.Comocol ocaRober tCapon:

El
etinhaumaobsessãoili
mit
adapeloser.Ficavapensandoem nov osmodos
deserenovosmodosdoseroser .Cert
at ardeDeusFil
hoapar eceuedisse:
— Issoestáexcel
ent
e.Porquenãosai oparamont arum l
otedeles?
— Formidável
!—disseDeusEspír
it
oSant o.—Vouaj udar.

56
TheChoi
EugeneKENNEDY, cet
oBeHuman,
p.130.
~53~
Assi m elesser euni ram naquelanoi te,depoi sdoj antar,ef izeram uma
extraordinári
ademonst raçãodeserpar aoPai .Estav arepletadeáguaede
l
uzedesapos;sal gueirospendi am em t odapar te,epei xessar apintados
nadav am noscoposdev i
nho.Hav i
acogumel oseuv as,rábanossi lvestrese
ti
gres— ehomensemul heresem t odol ugarpar aexper i
ment á-los,f azer
malabar ismoscom el es, juntar-
seaeleseamá- los.DeusPaiol houpar atodo
aquelegr upoext r
avagant eedi sse:
— Mar avi
lhoso.Issoéoqueeut i
nhaem ment e.Jóia!
Et udooqueDeusFi lhoeDeusEspí ri
toSant oconsegui ram dizerf oi:
— Bel eza!
El esr i
ram pormui taser asdizendocoi sascomoquãoexcel enteer apar a
oserser ,quãosagazdapar tedoPait inhasi doconceberai déia,quão
bondosodapar tedoFi lhot erti
doot rabalhodemont á-l
oequãogr aciosoda
partedoEspí rit
odev ot artant otempoàcor eografia.Elescont aram v elhas
piadasunsaosout r
os,ePaieFi l
hobeber am v i
nhoem uni dadecom o
Espí r
ito Santoef icaram j ogando azeitonas madur as e cogumel os em
conser vaunsnosout rospar asempreesempr e.

Reconheci dament etr at a-sedeumaanal ogiagr osseira,mast alvezasanal ogias


grossei rassej am asmel hor es.TodomundosabequeDeusnãoéum v elhodebar ba
j
ogandoazei tonas.Masnem t odosest ãoconv encidosdequeDeusnãoéuma" força
cósmi ca" ,uma" causasem causa" ,um " mov edori móv el"ouqual querdasanal ogias
queusamospar af alardel e.Ai magem dacr iaçãocomoumahi l
ariantef arrat r
initari
a
podesermal uqui ce,masel adef at oapont apar aav erdadedequeDeussedel ei
ta
em suacr i
ação.
A cr iação,af i
r maGênesi s,éboa.Ascoi sascr iadassãoapenasmi ríadesde
respost asaodel eitedeDeusqueasi nvestedeserporsuav ontade.Tomásde
Aquinodi ssequeoserébom em si mesmo.Serebem sãoi ntercambi áveis.
Nat ur al
ment e,nãoésempr ef ácilv erquet odoserébom.Af i
rmarnossaf éna
bondadedacr i
açãot orna- sepr obl emát icodi antedeum t err
emot onaCi dadedo
Méxi coquel evaci nco5v idas,oudodesl i
zament onaCol ômbi aquemat a40mi l.
Além di sso,como obser v a Capon,há sapos v enenosos,cél ulas cancer ígenas,
i
nsuf iciênci asr enai s,baleiasassassi naset ubar õesf inanceirospar aser em l evados
em cont a.Masnãohár et or nodar evelaçãonaPal av r
a:"Deusv i
ut udooquehav i
a
fei
to, eer amui t
obom"( Gn1: 31).
Anat urezahumana,l iber tadaescr av i
dãodopecado,écapazdeassombr osa
santidade.O ev angelista Rober tFr ost ,numa pal est r
a em San Jose,Cal ifórnia,
obser v ou:" O Senhormef ezdepar arder epent ecom osegui ntedesaf io:'Porque
vocêi nsi steem v erseusf i
lhosnasmãosdodi abo, enãonosbr açosdof ielPast or? '
.
Percebi ent ãoqueem mi nhament eeuhav i
asempr epensadonosmal esdopr esent e
comomai spoder ososdoqueoamorat empor al deDeus" .
Aespi ri
tuali
dadepascalr ecuper aoel ement odedel ei
tenacr iação.I magi neo
êxtase,obr adodeal egriaquandoDeusf ezumapessoaem suapr ópriai magem!
QuandoDeusf ezv ocê!O Paideuv ocêcomopr esenteasimesmo.Vocêéuma
respost aaov ast odel ei
t edeDeus.Dent r
eum i nfinitonúmer odepossi bi l
idades,
Deusi nv estiuem v ocêeem mi m com aexi stência.
Àl uzdav erdade,t enho def azer -
measegui nt eper gunta:Tenho r ealment e
valorizadoo t remendo pr esent equesou?Oumeçomeuval orpel at exturados
cabel
os,
aest
rut
urador
ost
oouot
amanhodaci
ntur
a?
Poder
iaopr
esent
edoPaipar
asimesmonãoserbel
o?Cant
osuasout
ras
~54~
dádivas— "garotasem br ancasv estescom ci ntosazul -cel
est
es,f
locosdenev eem
57
meunar i
zepest anas" . Porquer azãonãogost odomeubel oeu?Aespi r
it
uali
dade
pascalafir
maque, porcausadamor t
eer essur r
eiçãodeJesusCr i
sto,possoamara
mim mesmonãoadespei todemi nhasf alhasev err
ugas,mascom el as.Taléa
aceit
açãodoDeusdeJesus.
Em quar t
ol ugar ,aespi rituali
dadepascalvem est ampadacom aassi natur
ade
Jesus.Nãohácr istianismogenuí nonoqualosi gnodacr uzestáausente.Gr aça
barat
aégr açasem acr uz ,um assent i
ment oi ntel
ectualàempoei r
adacasade
penhoresdecr ençasdout ri
náriasaomesmot empoqueseél evadosem di r
eção
pelosv al
orescul turaisdaci dadesecul ar .O di scipuladosem sacrif
ici
oger aum
cri
sti
anismoconf ortávelpr ati
cament eindisti
nguív el,em suamediocri
dade,dor esto
domundo.Acr uzét ant oot estequant oodest i
nodeum segui dordeJesus.

Oquecar ecemosdesesper adamenteécompr eendernovament eoquant oé


perigososerum cr istãov erdadeir
o.Qualquerum quel eveseucr ist
iani
smoa
sérioperceber áqueacr uci
ficaçãonãoéal goqueacont eceuaum homem há
cerca de mi le nov ecentos e cinqüenta anos,t ampouco f oio mar tí
ri
o
mer ament e a sina de seus pr i
meir
os segui dores.Deveri
a serum r i
sco
onipresentepar atodocr ist
ão.Oscr i
stãosdev eriam —preci
sam —em cer t
os
sentidosv iverperigosament esedesejam v iversuaf é.Ost emposat uai
s
tornaram isso apar ente.Hoj eem di ar equer-sedenósqueassumamos
grandesr iscospel apaz.Ecombat erasf or
çasent ri
ncheir
adasdacor ri
da
armament i
sta—ospr i
ncipadosepot estadesdest emundo—i ncluium ri
sco
mui torealdemar t
írio[.
..]Éhor adeumaaçãocomunalecongr egacionalede
58
ri
scocor porativo.

Apr egaçãomor naeaador açãosem v idat êm espal hadot ant asci nzassobr eo
fogodoev angel hoquemalsent imosseuar dor .Tor namo- nost ãohabi tuadosao
últi
mof atocristão— Jesusnu,expost o,crucifi
cadoer essurreto— quenãomai so
vemospel o queé:um chamado anosdespi rmosdepr eocupaçõest err
enase
sabedor iamundana,det odoodesej oporl ouv orhumano,dacobi çaporqual quer
espéci e de conf ono ( i
nclui
ndo consol ações espi ri
tuais).E uma conv ocação à
pront i
dãopar anosl evantarmoseser moscont adoscomopaci ficador esnum mundo
violento.Éum chamadopar aabr i
rmosmãodaf antasi adequenãosomosdef ato
mundanos( oripodemundani smoquepr ef
ereat arefamai satraent eàmenos, eleva
-nosai nvesti
rmai sem gent equequer emosi mpr essionar )
.Mesmooúl timot rapo
aoqualnosapegamos—aaut obaj ul
açãoquesuger equeest amossendohumi l
des
quandor ecusamosadmi ti
rqual quersemel hançacom JesusCr isto—,at émesmo
esset rapodev ecai rquandof i
camosf aceaf acecom oFi lhodeDeuscr ucifi
cado.
Charles Col son,cor r
upto do caso Wat ergat eev igari
sta porexcel ência,é
testemunhadosmui t
osaspect osdaespi ri
tualidadecent radanar essurreição.Sua
consci ência da sal vação-na-comuni dade f ala porsimesma pormei o de seu
mi nist
érionapr isão.Al ém disso,suav idaéumaador ávelcartaaDeusassi nadacom
a assi natura de Jesus.Quando soube que r inha um câncerachou que f icari
a
arrasado, masdescobr i
uem seuconf rontocom omedoecom osof ri
ment oquenão
hánadaem queDeusnãoder r
amesuagr açadef ormaabundant e.O t umorf oi
diagnost i
cadocedo, eosdout oresassegur aram- lhequeopr ognóst icoer aexcelente.

57
"Myfav
ori
tethi
ngs"
,deAnovçar
i ebel
de(1959)
,músi
cadeRi
char
dRodger
s,l
etr
adeOscarHammer
stci
nII
.
58
Scot
tPECK,TheDif
fer
entDr
um,p.295.
~55~
Col sondi sse:" Meusof ri
ment oger oual gumasnov asper cepções! [..
.]ar espei to
doev angel hodasaúdeepr osper idade.SeDeusdef atol i
v raseupov odet odadore
enf er mi dade, comof reqüent ement esedi z, porqueeuest av adoent e?Ter iami nhaf é
enf raqueci do?Ter iaeuper didoseuf av or?Não:eusempr ehav iar econheci doessa
dout rinacomof alsat eologi a.Mas,depoi sdequat rosemanasnumauni dadede
tratament oi ntensi vo,passeiav ê-ladi ferent e:umapr esunçosapedr adet ropeçono
cami nhodov er dadei roev angel ismo" .
Enquant o Col son ar rastav a consi go pel o cor redoro post e de medi cação
i
nt rav enosa,um hi nduquev i
sitav aof i
lhodesesper adament edoent eper guntou- l
he
seDeuscur ar i
aounãoseuf ilhoseel e, opai ,nascessedenov o." Eledi ssequet inha
ouv i
doesset i
podecoi sanat elev isão.Enquant oouv ia,per cebiquãoar r
ogant ea
religiãodasaúdeepr osperidadesoapar af amí liasquesof rem.Oscr i
stãospodem
serpoupadosdosof riment o,mascr ianci nhashi ndusf icam cegas.Nãosepode
cul parum hi nduoumuçul manoporr essent ir-
sedeum Deusdesses, oumesmoodi á
-l
o" .Quant oaseucâncer :" Malcomeçamosasabert odasasr azõessubj acent es.
Mas de f at o sabemos que nosso sof riment oef r
aqueza podem ser uma
opor tuni dadedet estemunharaomundoagr açaadmi ráveldeDeust rabalhandopor
59
mei odenós" .
Aespi r
itual idadepascalnadamai sédoqueocat iv
ei roaCr istoapenas,uma
compl etal i
gação a sua pessoa,um compar ti
lhardo r i
tmo de sua mor tee
ressur reição, umapar tici
paçãoem suav idadet ri
steza, rej
eição, solidãoesof r
iment o.
Par af raseandoFr anci sThompson:" Amadei rapr ecisasercar boni zadapar aqueel e
possadesenharcom el a".
Qui nt adimensãodaespi ri
tual idadepascal :éj ubi losaeot imist a.Est áancor ada
naesper ança.Aguar daansi osament eagl or ifi
caçãodasegundav inda.Ocl amordo
crist ãoé:" Hav eráum gr andedi a!".O Deusf i
elqueconduzi useusf il
hosàTer ra
Pr omet idanosgui aráàt errapr omet idadegl ória,ondeav itóriadeJesusCr i
st o
cint i
lar ácomoum l etreirodeneonnocéu,east rombet asangel icaisanunci arãoa
últimacol heita.Ov er
dadei rocr i
st ãoéoamant esepar adodeseuamado—odi ada
reuni ão não t em como chegardepr essa demai s.Assi m é o espí ri
to alegr e,
esper ançoso, ani madoquecar acter izaaespi rit
ual i
dadepascal .El adev eest abelecer
at onal idadedenossav idaem Cr i
st o,diaapósdi a.
Eisaquiar aizeaf ontedaal egr i
a, doj úbi l
oedor isocr istãos.Éar azãopel aqual
o t eól ogo Rober t Hot chki ns pode i nsistir:" Os cr istãos dev em cel ebr ar
const ant ement e" :

Dev emos est arpr eocupados com f estas,banquetes,foli


as e festej
o.
Dev emosent regar-
nosav erdadeir
asor giasdej úbil
oporcausadenossa
crença na r essurreição. Dev emos at rair as pessoas para nossa f é
l
iteral
ment epel oquant oédi vert
idosercr i
stão.I
nfeli
zmente,
noentanto,l
ogo
também nost or namossombr i
os,austerosepomposos.Somosoopost ode
nossapr ópri
at radi
ção,por quet ememosper dertempoouf i
caramarrados.
Naspal avrasdeTer esa deÁv il
a:"det olasdev oçõesesant osdecar a
amar rada,li
vrai-
nos, Senhor!"
.

Av i
tór
iadeJesusCr i
stonoCalvár
ioapresenta-nosapenasduasalter
nat
ivas
l
ógicas:
ouv ocêcr
ênar essur
rei
çãoe,
porconseguinte,cr
êem JesusdeNazaréeno
evangel
hoqueelepregou,oucrênanão-r
essurr
eiçãoenãocr êem JesusdeNazaré
59
Mar
ti
nMARTY,
Cont
ext
:AComment
aryonTheI
nter
act
ionofRel
i
gionandCul
tur
e,p.
5.
~56~
enoev angel hoqueel epr egou.SeaPáscoanãoéhi stór ia,dev emosnost ornar
céticos.Em out raspal av ras,oucr emosnar essur reiçãoenum Jesusv ivoqueest á
conosconaf é,eent regamosnossav idaaambos,ounão.Oudescar tamosaboa-
nov a como boa demai s par a serv erdade ou nos per mi t i
mos serpessoas
extr aor dinar i
ament ef el i
zesporcausadel a.Ocr istãoéchamadopar acr ernum Deus
queamaeem seuCr istor essur reto.Cr emos,ecr emosenf aticament e;cr emos,e
cremosj ubi losament e.
Aal egr ianoJesusr essur r
et oest ádi retament el i
gadaàqual idadedenossaf é.
Madr eTer esaescol heuv i
versuav i
daent reosf il
hosmai saf ligidosdeDeus,por ém
podi a,ai ndaassi m,di zer :"Nuncaper mi taquenadaenchaseucor açãodepesarde
talf ormaquev ocêseesqueçadaal egr iadoSenhorr essur reto" .
Ináci odeLoy ol aencor ajav aoscr ist ãosaor arcom f reqüênci aporumaf elicidade
60
i
nt ensa. El enãoest av af alandodeumaal egr i
af rívoladef est aounumacor ajosa
tent ativadesor ri
rem mei oàsl ágr i
mas.Tr ata-sedeumaf elicidadepr of undament e
ent ranhada, enr ai zadanav itóriaenapr omessadoJesusr essur reto.Acompai xão, a
habi li
dadedesof rercom af eri
dadoout ro,équal idadecr istãessenci al;i gual ment e
i
mpor tant eéacapaci dadeder egozi jar-senaal egr iadoout ro.Af elicidadei nt ensa
estáancor adanaal egr iaqueCr i
stoagor aexper iment aàdi rei tadeseuPai .Cada
l
ágr imaf oi enxugada.Nãohámai slament onem t ristezanav idadoJesusr essur reto.
Essedom def elicidadei ntensa, quandoéconcedi do, pr oduzumaal egr iasól idae
i
nabal áv el,enr aizadamui toabai xodasar eiasi nst áv eisdav olubi l
idadedenossos
sent iment os.O quequerqueacont eça,oSenhorr essur giu!Nadapodesuf ocara
alegr i
aeaesper ança.O di apodeest art empest uosooucom bom t empo,posso
estardoent eoucom saúde,nadaal t
er aof atodequeCr istor essur gi u.Nai greja
primi tiva,cadadomi ngoer aconheci docomof estada" PequenaPáscoa" .Em nossa
cultur a,oshabat( sábado)cr i
st ãoéumaconv ocaçãoàal egr i
aeaoot imi smodo
domi ngodar essur reição.
Osext oaspect odaespi rit
ual i
dadepascal :pr omoveuni dadesem uni for mi dade.
Jesus é o Cami nho,e sua l uz é r etratada em mi ríades de manei ras em
per sonal idadesdi fer ent es.El eseencar nademanei rasnov asesur pr eendent esem
cadaum denós.Cadaum échamadopar aserumamani fest açãoúni caesi ngul arda
verdadeedoamordeCr ist o,nãoumacópi aem papel -car bonodeout r apessoa.
Preci samosdei xardet entaracomodaraspessoasdent rodedet ermi nadomol de,
mas ant es r econhecera r i
ca v ar
iedade de pessoas e per sonal idades que se
combi nam par af or marai greja.Nenhum esf orçodev eserf eitopar adest ruira
ri
quezadev ar i
edadenumat entativaporuni formi dade.Tr atando- sedeador açãona
i
gr eja, opr i
ncí piooper at i
v oéuni dadenol ouv oraDeussem uni for mi dadenoest il
o.
Fi nal ment e, aespi rit
ual idadepascalencar aaspessoascomol ivres.Somosl i
vres
em v i
r tudedal iber dadecom queCr istonosl i
ber t
ou." Par aal iber dadef oiqueCr isto
nosl iber t ou"( Gl5: 1) .Oscr istãosdev em sert ratadospel asaut oridadesr eligiosas
como homens e mul her es l ivres,não como escr av os.Somos ser es humanos
responsáv eis com a capaci dade de t omardeci sões r aci onai s.A obedi ência
escl areci da( nãocega)éoi dealpascal .Hápr ont aacei taçãoàv erdadedequeo
dest inodecadapessoaest ánasmãosdessapessoa,gui adaef or tal ecidapel a
graçadeCr i
st o.Hápr of undaconsci ênci adequeosegr edof undament aldeJesus
era seu sober ano r espei to pel al i
ber dade humana.El e nunca t ent ou t ornaras
pessoasv irtuosascont r
aav ont adedel as.Essaéat rai çãoessenci al.
Ai gr ej ai nst ituci onalest ásendodesl ealàl eideseu" ser "sempr equev iolaa
l
iber dade.Sempr equeumaf i
gur adeaut oridadebuscasupr imi ral iber dade,el eou

60
Cf
.Pet
erv
anBREEMEN,
Cer
t nast
ai heDawn.
~57~
elaest ãosecol ocando( mesmoquei nconsci entement e)em oposi çãoaCr istoesua
i
gr eja.Deus cr iou- nos em sua pr ópr i
ai magem por que quer ia serv i
ço l ivree
responsáv el.Quandoav i
rt
udedaobedi ênciaér eduzidaapadr ãodedomi naçãoe
submi ssão, produzi moscov ardest reinadosem v ezdepessoascr i
stãs.
Talvezsej aest aamai sdur aliçãodaespi r
itual
idadecent r
adanar essur reição:
olharpar anósmesmosepar aosout roscomopessoasl i
vreser esponsáv eis.Em
vezdecr iarmai sl iberdade,todoser guemosi nconsci entement ei mpedi ment osael a
— como medo neur óti
co,pr essão,ameaçasdepuni ção.A t ragédi a denossas
tentat i
vasdef or çarosout r
osaserv ir
tuosospel aforçaoupel amani pulaçãosut ilé
of at o de que esses esf orços são t ão pr edomi nantes em nossa v ida,t ão
caract erísticosdenossor elacionament ocom osout rosqueamai oriadenós,na
mai orpar tedot empo,nãot em consci ênci adopr obl ema.Nãoper cebemosque
denunci amosumaausênci af undament alder espeitopel ahumani dadedaquel es
com quem t ratamos, equeessaausênci ader espeitoéopr oblemaessenci alcom o
usodaaut oridadenai grej
aenol ar
.
Sedef atoconhecêssemosoDeusdeJesus,par aríamosdet entarcont rolare
mani pularosout ros" paraseubem" ,sabendoper feitament equenãoéassi m que
Deust rabal haent reseupov o.Paul oescr eve:"Ondeest áoEspí r
it
odoSenhor ,aíhá
l
iber dade"( 2Co3: 17) .
Essessãoost raçoscent r
ai seascar acterísti
casdomi nantesdaespi ritualidade
pascalcent radanav i
da,mor t
eer essurreiçãodeJesusCr isto.Mor teer essur reição
nãosãoev entosqueocor rem apenasnof inaldenossaj ornada.Sãoopadr ãode
nossav idadi aapósdi a.

Cadav ezqueabr i
mosmãodopassadopar aabraçarofutur
o,rev
ivemosem
nossa car
nea j ornada pascaldeJesus.Cada v ezqueper miti
mosque
morram nossostemor esenossoegoí smo,ir
rompemospar aumanov av ida.
Cadav ezquenosabr i
mospar aoEspí r
it
o,demodoqueel epossader rubar
asmur al
hasdesuspei taeamar gur
a,chegamosem casapar anósmesmos,
paraacomuni dadeepar aoSenhor ."Morr
oacadadi a",escr
eveuPaul o,e
61
poderi
ateracrescentado:
"Eacadadi asouressurr
etoparanovavida"
.

Escreveracartadenossavidasobreaassi
naturadeJesuséreconhecerseu
mor rereseur essur
giràmedidaqueel essão tr
açadosem nossasatit
udese
gravados em nosso cor ação.Dentr
o desse cont
exto,nem a morte nem a
ressurreiçãoser
ãoexperi
ênci
asnovaspar
anós.

61
JohnHEAGLE, heWay,
Ont p.210.
~58~
CAPÍ
TULOSETE
CELEBRANDOAESCURI
DÃO

Certocr i
stãoachav adevi
tali
mpor t
ânciaserpobr
eeterumavi
daauster
a.Nunca
l
heocor reraquev i
tal
ment ei
mpor t
anteeraabrirmãodeseuego;nãolheocorrera
queoegoengor dat antocom asant idadequantocom omundanismo,com a
pobrezat ant
oquant ocom ar i
queza,com aausteri
dadetant
oquant
ocom ol uxo.
Nãohánadaqueoegonãousepar ainfl
arasimesmo.

Di
scí
pul
o.Venhoat
icom nadaem mi
nhasmãos.Mest
re.Ent
ãool
argue
i
medi at
amente!
Discí
pulo.Comopossolargar
?Nãoénada!Mestr
e.Entãooar
rast
ecom
você!Vocêpodefazerdeseunadaum bem.Ecarr
egarsuar
enúnci
aporaí
62
comoum t rof
éu.Nãoabramãodesuasposses.Abramãodeseuego.

Morrerparasimesmoénecessár i
oaf i
m dev i
verparaDeus.Umacr ucif
icação
doegoér equeri
da.Épori ssoqueumaor açãocr i
stãmaduraconduzi nevi
tavel
ment e
àpur i
ficaçãoqueSãoJoãodaCr uzchamoudenoi t
eescur adossent idosedo
espíri
to— que,pormei odasolidãoedaar idez
,enterr
aoegoí smoel ev
a-nospar a
for
adenósmesmosaf i
m deexperimentarmosaDeus.
A"noiteescura"éum l ugarmui t
oreal,comopodeat estarqualquerum quej á
estevel á.All
an Jones chama- a de "segunda conversão".Enquant o a pr i
mei r
a
conversãoécar acter
izadaporalegri
a,entusi
asmoeéchei adeconsol açãosent idae
deum pr ofundosentiment odapresençadeDeus,asegundaémar cadaporsecur a,
esteri
li
dade,desolaçãoeum pr ofundosent imentodaausênci adeDeus.A noi t
e
escuraéum est ágioindi
spensáveldecr escimentoespir
itual,tant
opar aocr i
stão
quantopar aaigrej
a.
Mertonescreve:

Háumanecessi dadeabsolutadoti
podeor açãosol i
tár
io,expost
o,sombrio,
al
ém dopensament oealém dosentimento[.
..
]Anãoserqueessadi mensão
estej
apresent
eem al gum l
ugardaigrej
a,ogr upot odocarecedev i
da,luze
i
nteli
gênci
a.Ét ambém umaespéci edeest abil
i
zadorecompassoocul to,
63
secret
oedesconhecido.Sobrei
ssonãot enhohesitaçãonem dúv i
das.

Emboradolorosa,apuri
fi
caçãodoegonanoi t
eescur aéaest radapri
ncipalpara
aliberdadeemat uri
dadecri
stã.Defat
o,elaécom f r
eqüênciarespostaàoração.
Vocêjáor
ouporumav idadeoraçãomai sprofunda?Jáor ouporumaper cepção
vív
idaeconsci entedapresençaint
eriordeDeusaol ongododi a?Jáor oupar aser
gent i
lehumil
dedecor ação?Jápediuum espíri
todedesapegodascoi sasmat eri
ais,
rel
acionamentospessoaiseconf or
tonav idadi
ária?Jácl amouporum aument ona

62
Ant TheSongoft
honyDEMELLO, heBi
rd,
p.130.
63
TheHi
ddenGroundofLove.Car
taaDani
elBer
ri
gen,
10/
3/1968.
~59~
fé?
Seiquej áo f ez,esuspei to quet odosj át enhamosor ado poressesdons
espi rituais.Masmeper gunt osedef atodi ssemosoquequer í
amosquandopedi mos
essascoi sas?Def atoquer emosaqui l
opel oquepedi mos?Cr eioquenão.Deout ro
modo,por que r ecuamos chocados e t r
istes quando nossas or ações são
respondi das?Osof riment oenv olv i
doaochegaràr espost anosf azar rependerdet er
pedi doem pr i
mei rolugar .
Pedi moscr esciment oespi ritualemat uridadecr istã,masnãoosquer emosde
fato— pel omenosnãodomodoem queDeusescol heconcedê- l
osanós.Por
exempl o,sepedi mosaoSenhorumav i
dadeor açãomai sprofunda, dequef ormael e
responde a essa or ação?Lev ando- nos a dobr aros j oelhos em adv ersidade e
sofr i
ment o.Vocêj áouv iuar eclamaçãocr istã:" Oquehouv e?Nasemanadepoi sque
'
nascidenov o'tudodeuer rado.Per dimeuempr egoeaschav esdocar ro,br iguei
com ami nhaesposa,pe¬gueioav iãoer radoeacabeiem Fi ladél fiaem v ezdeem
SãoFr anci sco".
At rav ésdeumaseqüênci adeev ent oshumanos,di v i
nament ei nspi rados,oDeus
ePaidenossoSenhorJesusCr istonosconduzaum est adodedev ast açãoi nt erior.
Quandoest amosassi m émui ¬topr ováv el( embor anãoi nev i
táv el)quepassemosa
orarmai s.At éagor at alveznãot ivéssemosest adoor andoem pr of undi da¬de.Mas
agor aest amosdef at oor ando.Podemosnãoest arpr ofe¬rindoum númer ot ão
grande de or ações,e podemos não est arsegui ndo as f ór mul as de or ação
estabel ecidasqueesper a-sequesi gamos,masest amosor andocomonuncaant es.
Per gunt amos:" Oqueest áhav endo? "Ear espost av em:" Vocênãol embr a?Foii sso
quev ocêpedi u.I ssonãoégr açabar ata.Vocêquer iaumav idadeor açãomai s
prof unda.Agor aaqui estáv ocê".
"Senhor ,fazdemi m oquedev oser ;muda- me,aqual quercust o".Aopr of er i
r
essaspal av rasper i
gosas,dev emosest arpr epar adospar aqueDeusasouça.Essas
sãopal av rasper igosaspor queoamordeDeusnãot em r emor sos.Deusquernossa
salv açãocom adet ermi naçãodesuadev idai mpor tância.E,concl uioPast orde
64
Her mas: "Deusnãonosdei xaat équenost enhapar tidoocor açãoeosossos" .
Jesusdi z :"
Apr endeidemi m,quesoumansoehumi l
dedecor ação"( Mt11: 29) .
Essasbel aspal av r
assãoum r etratodocor açãodeCr i
sto.Ent ãor espondemos:
"Jesus,gent ilehumi ldedecor ação,f azeomeucor açãocomoot eu" .Agor asi m
vamosv eroqueébom.Acabamosdeabr iracai xadePandor a.Porquê?Por quenão
aprendemosahumi ldadel endosobr eel aem l ivrosespi rit
uai sououv i
ndo- aser
l
ouv adaem ser mões.Apr endemosahumi l
dadedi r
etament edoSenhor ,domodo
que el e desej a nos ensi nar.Com f reqüênci a apr endemos a humi l
dade pel a
humi lhação.
O queéhumi l
dade?Éar emat adaper cepçãoeacei taçãodof atodequesou
totalment edependent edoamoredami ser i
cór diadeDeus.El acr escepormei ode
um despi r-sedet odaaut o-suf i
ci ência.Ahumi ldadenãoseadqui recom ar epet ição
def rasespi edosas;el aéexecut adapel amãodeDeus.EJósobr eomont ur ov ez
apósout raenquant oDeusnosl embr adequeel eéaúni caesper ançav erdadei r a.
Conheçoum homem quesesent iuconf ortav elment epróxi modeCr i
stodur ant e
tri
nt aanospor queseumi nistér ior i
nhasi doum sucesso.El edei xar asuamar ca,
produzi raum bom t rabal hoeganhar aor espei toeaest imader odaacomuni dade.
Par eci aqueosucessoer aumar ecompensaporsuaf ideli
dade.Um di aDeust ev e
miser icórdi adeleel heconcedeuodesej oporhumi ldadedecor ação.
Oqueacont eceu?

64
Ant
honyBLOOM eGeor
gesLEFREVE,
TheCour oPr
aget ay,
p.17.
~60~
Num cegant emoment odev erdade,ohomem enxer gouseusucessomi ni
st erial
comoi mpr egnadodev aidadeeegocent ri
smo.Logoosami gascomeçar am ase
afastar .Suapopul ar i
dadecai u.El ef i
couconsci ent edaf altadeconf iançaporpar te
deout ros.
A humi l
dade não se pega at r
av és da r epet i
ção de f rases pi edosas;el aé
execut adapel amãodeDeus.EJósobr eomont urov ezapósout raenquant oDeus
nosl embr adequeel eéaúni caesper ançav erdadei ra.
Conheçoum homem quesent iu-seconf or t
avel ment epr óxi modeCr ist odur ant e
tri
ntaanospor queseumi nist ériot i
nhasi doum sucesso.El edei xaraasuamar ca,
produzi raum bom t rabal hoeganhar aor espeitoeaest i
madet odaacomuni dade.
Pareci aqueseusucessoer aumar ecompensapel asuaf i
delidade.Ent ãoum di a
Deust ev emi ser icór diadel eeconcedeu- lheooseudesej oporhumi ldadedecor ação.
Oqueacont eceu?
Num cegant emoment odev erdade,ohomem enxer gouseusucessomi ni
st erial
comoi mpr egnadodev aidadeeegocent ri
smo.Logoosami goscomeçar am ase
afastar .Suapopul ar i
dadecai u.El ef i
couconsci ent edaf altadeconf iançaporpar te
deout ros.Sur giram di ferençasr adicaisar espeitodequest õescomocr esci ¬ment o
daigr ejaeev angel i
smo.Umaenf ermi dadet rouxei nat i
vidadeeacent uouasensação
deper da.
O homem adent raraanoi teescur a.Pel apr imeirav ezel eex¬per iment av aa
i
nsupor táv el ausênci a de Deus. El e suspei t
av a que sua v ida f osse um
desapont ament opar aDeus, um desapont ament oqueer aincapazder epar ar.Sent ia
quehav i
aper didoJesusat ra¬v ésdoor gulhoeegoí smo.Est av aconv encidodequea
repreensãododi vinoJui znol iv r
odeApocal ipseer adi ri
gidaael e:"Poi sdi zes:'Est ou
ri
coeabast adoenãopr ecisodecoi saal guma' ,enem sabesquet uési nfeli
z ,sim,
miser áv el, pobr e, cegoenu"( 3: 17).
Adorer aexcr uciant e,anoi teescur a,sombr ia.Mai st arde,noent anto,quandoo
homem r ef l
etiusobr eessaexper iênciadol oro¬sader eduçãodeego,r econheceu
quesuaagoni aer ar espost adeor ação,queahumi l
haçãoqueel ehav i
asupor tado
eraomododeDeusdi zersi m aopedi dodel edesermai scomoJesus.
Biblicament ef alandonadahádemai sdet est áveldoqueumapessoaaut o-
sufi
ci ent e.El eét ãochei odesi ,tãoensi mesmadodeor gulhoepr epot ênci aqueé
i
nsupor táv el.Ei sum cenár i
oquemev em àment e.
Umamul herhumi ldemepr ocuraporcausademeur enomecomogui aespi ritual.
Elaési mpl esedi reta:
—Porf av ormeensi neaor ar.
Def ormaconci sa, per gunt oael a:
— Fal e- medasuav idadeor ação.El aabai xaosol hosedi z, contr i
ta:
— Nãohámui tooquecont ar.Agr adeçopel asr efeições.Ar rogant ement e,eu
respondo:
— Agr adecepel asr ef eições?Ent ão,nãoédemai s?Mi nhase¬nhor a,agr adeço
quandoacor doequandomer ecol ho; agr adeçoant esdel eroj or naleant esdel igara
tel
ev isão.Agr adeçoant esdepassearededef ecar ,antesdot eat r
oedaóper a,ant es
de f azercooper ,de nadar ,de cami nhar ,de j ant ar,de pal est r
ar ,de escr e¬v er.
Agradeçoat émesmoant esdeagr adecer !
EDeussussur rapar ami m:
—Seumal -
agr adeci do.At émesmoodesej odeagr adecerédom meu.
Cont
aumaant
igal
endacr
ist
ã:

QuandooFi
l
hodeDeuspr
egadoàcr
uzent
regouoespí
ri
to,f
oidi
ret
ament
e
~61~
dacr uzaoinfernol
iber
tart
odosospecador esqueest avam em tor
mentoali.
O Diabo chorou el ament
ou,porquepensav a quenão consegui ri
a mais
pecadorespar aoinfer
no.EntãoDeusdi sseael e:"
Nãochor e,poisvoulhe
mandart odosaquelessant
osqueset ornaram complacentesnaconsciênci
a
desuabondadeechei osdejust
içapr
ópr i
anacondenaçãodospecador es.E
65
oinfernoseencheránovamenteporgeraçõesat équeeuv olt
e".

Na mai orpar te do t empo o cr istão aut o-suf i


ci ente est á cego par a suas
arrogant espr etensões.El esegueseucami nhof el i
zr eci t
andof rasezinhaspi edosas
como:" Jesus, mant ém- mehumi l
de" .Eporf im oDeusquenãopodesermani pul ado
ou cont rolado r eplica:" Tudo bem.Você querserhumi lde?Est a seqüênci a de
humi lhaçõesef racassosdev edarum j eitoni sso" .
Aescol adahumi l
haçãoéumagr andeexper iênci adeapr endi zado;nãoháout ra
i
gual .Quandoodom deum cor açãohumi l
deéconcedi do,acei tamo- nosmai senos
tornamosmenoscr í
ticosdosout ros.O aut oconheci ment ot razumaconsci ênci a
humi ldeer ealistadenossasl imi tações.Lev a-nosaserpaci ent esecompassi v os
par a com osout rosquando ér amosant esexi gent es,i nsensí veisear r
ogant es.
Desapar ecem acompl acênci aeaest r
eit ezadement equet ornam Deussupér fluo.
Par a a pessoa humi lde,exi st e a const ant e consci ênel a da pr ópr iaf r
aqueza,
i
nsuf iciênci aedesesper adacar ênci adeDeus.
Prov av elment eomoment odemi nhav idaem queest iv emai sper todaVer dade
queéJesusCr istof oiaexper i
ênci adeserum i ndi gent eabandonadonascal çadas
deFor tLauder dal e,naFl ór i
da.
Écl ar oqueaexper iênciamai scont undent edeego- reduçãoacont ecequando
oramos:" Senhor ,aument aami nhaf é".Temosdepi sarcom cui dadoaqui ,porquea
vidadepur afééanoi teescur a.Nest a" noi te"Deusper mi tequev i
vamospel af é,e
pelaf é apenas.Uma f é madur a não t em como cr escerenquant o est amos
empant urradosdet odosost i
posdeconf ortoseconsol açõesespi ri
tuai s.Todos
essesdev em serr emov i
dosseépar aav ançar mosnadi r
eçãodapur aconf i
ançaem
Deus.OSenhorr etirat odasasescor ast angí veisaf im denospur ifi
carocor ação,
par adi scer ni
rsees¬t amosapai xonadospel osdonsdoDoadoroupel oDoadordos
dons.
Aper gunt aé:ador oaDeusouami nhaexper iênciacom Deus?Ador oaDeusou
ai déiaquef açodel e?Sequer oev itarumaabor dagem nar cóticaàr eligiãoqueme
compel edeumaex¬per iênciaaout ranaesper ançadecoi sasmai oresemel hor es,
dev osabernoquecr eioàpar t
edossent iment osagr adáv eisout orpesquepodem
ounãoacompanharessacr ença.Ase¬gundaconv ersão[ anoi teescur adaal ma]
estár elaci onada a apr ender a r esist i
r e pr osper ar quando os agr adáv eis
sent i
¬ment os,consol açõeseescor asqueacompanham apr i
mei raconv ersãosão
retir
ados.Af époracasoev apor aquandoossent iment osi niciaissedi ssol vem?Em
termospsi cológi cos,oegot em dequebr ar;eessequebr arécomoadent raruma
66
grandeescur idão.Sem essal utaeaf li
çãonãopodehav ermov i
ment oem amor .
Aor açãoporumaf émai orsepar aoshomensdosgar otos,asmu¬l heresdas
meni nas,osmí st icosdosr omânt i
cos.Em suaaut obi ogr a¬f iaamí sticadot er ceiro
século Cat ari
na de Si ena descr ev eu sua v ida de or ação como gl ori
osa.El a
desf r
ut av adeumaper cepçãoal tament econsci ent edahabi taçãodi v ina,amando
passardi asso¬zi nha,t rancadaem seuquar todesf rut andodapr esençasent i
dado
formoso Deus que l he habi tav a o cor ação.Essas er am ocasi ões de i mensa
65
Ant TheSongoft
honyDEMELLO, heBir
d,p.134.
66
Al
anJONES,Soulmaki
ng.thedeser
twayofspiri
tual
i
ty,
p.177.
~62~
consol açãoespi ritual ,exper iênci asf undament ai s,momen¬t osdeí nt i
moencont ro
pessoal .Hav iapaz,al egr ia,segur ança,cer ¬teza.Deus,seuDeus,sempr ecom el a.
Suav i
danoEspí ri
toser iaumai nint errupt aespi ral ascendent erumoàsant idade.
Assi m pensav ael a.
Atéum di aem quesuav idaconf or távelem Cr i
stof oi estil
haada.El aper deuos
sentiment osf ami li
ar esdesegur apossessãodeDeus.A habi taçãodaTr indade,
sentiael a,hav i
aseencer ¬rado.Per der aasensaçãodesuapr esençaesent i
a- se
i
ndifer enteasuaaut oridade.Mesmoal embr ançadel epar eciai rreal .Deushav iase
desv anecidocomoosonhodanoi tepassada.Agor aaúni cacoi saqueocupav asua
consci ênciaer aopecado.I magensi mpur asenchi am- l
heospensament os,eseu
corpocomi chav aem r espost a.El asent i
acomoset i
v essesi domer gulhadanum
tanquedei mundí ci e,comoset i
v esseper didopar asempr esuav idahar ¬moni osae
j
ubilosacom Cr i
sto.Hav iasepr eci pit adonanoi tees¬cur a.Masaescur idãopr ov ou
seramat r
izdaqual brot aram l uz ,gr açaecr esci ment onaf é.
Depoi sdeum l ongoper íododei nsensi bilidade,v azi oear i
¬dez,sem nenhum
prepar ati
voouav iso, Cat arinaencont rouJesusnov ament e.Elat ev eumaexper iênci a
profundadesuapr esençaamor osanomesmoquar toem quet inhasi dot ent adat ão
i
mpl a¬cav el
ment e.I ndignada, el aquei xou- se:
—Senhor ,ondeosenhorest av aquandot odasessasi magensv i
sat orment av am-
meament e?
Ar espost adeJesusconduzi u- aaumanov apr ofundi dadedef é:
—Cat ari
na, ot empot ododur ant esuast ent açõest enhoper ma¬neci docom v ocê
nomai spr ofundodoseucor ação.Deout r
omodov ocênãoast er i
av encido.
Naquel emoment ocr í
ti
co,Cat arinadeSi enaabr iumão,par asempr e,deseu
anti
goconcei todapr esençadeDeus.Aspal av rasdeJesushav iam l heensi nadoque
apr esençadel eno cor ação er aal go mai spr of undo esant o do queel apodi a
i
magi narou sent ir.Nest av ida,el eésempr eum Deusocul t o.Ossent iment os
humanosnãopodem t ocá- l
oeospensament oshumanosnãopodem medi -lo.A
exper i
ênciapessoalnãopodeacent uaracer tezadesuapr esençamai sdoquea
ausênci adaexper i
ênci adi minuí -la.Essaspal av rasf i
zer am Cat ar inaper cebercomo
nuncaquenadaal ém depecadogr av e,consci ent eedel i
beradopoder i
am separ á- l
a
doAmadodesuaal ma.Nem r uí donem gent e,nem di str
açõesnem t ent ações
i
rrit
ant es;sent iment osdeconsol açãooudesol ação, sucessoouf racasso; nadaal ém
dedarascost asael epoder iaj amai ssepar á-ladoamordeDeust ornadov isívelem
Jesus Cr isto,Nosso Senhor .El e sempr e est ari
a al ina si lenci osa escur idão
exatament ecomopr omet era:Nãot emas.Est ar eicont igo.Cat ar i
nahav i
aper di doa
presençadeDeusapenaspar av ol taraencont rá-lana" profundaeest ont eant e
escur i
dão"deumaf émai sr i
ca.Anoi teescur ahav iar espondi doasuaor ação.El e
eralivrepar acel ebr araescur idão.
Temost endênci aaacr editarquenãosent irmai sapr esençaeaconsol açãode
Deusquerdi zerqueel enãoest ámai spr esent e.Al anJonesr esumeat eol ogi ade
SãoJoãodaCr uzsobr eanoi teescur a:

Opr i
meirosi
nal[danoiteescuradaalma]énãot er
mosmai snenhum prazer
ouconsolaçãoquerem Deus,quernacr i
ação.Nadanosagr ada.Nadanos
toca.Tudoetodosnospar ecem apagadosedesinter
essantes.Av i
daépóe
cinzanaboca.Osegundosi naléum sensocrôni
coepenet rantedefr
acasso,
embor aocri
stãoescrupulosamentetent
ecentrarsuavidaem Deus.Háum
senti
mentodej amaist erfei
toosufici
enteeanecessi dadedecompensar
poralgoquenãot em nome.
~63~
Oterceir
osinal
, eomaisameaçadorpar anóshoj e,éof at
odequenãoé
mais possí velorare medi tarcom a i maginação.Imagens,f i
gur
as e
met áf
orasnão par ecem maischegarat énós.Deus( seéqueel eestá
presente)nãomai ssecomuni caconoscopel ossenti
dos.Em t ermosmais
contempor âneos,éumaquest ãodesev i
verapar t
irdeoutr
ocent roquenão
oego.Mesmocomeçaraf azerissoéadent rarumagr andeescur i
dão;uma
nova espéci e de luz ou de il
uminação vem e,pormei o dela,nosso
rel
acionament ocom Deus,embor amai socultodoqueant es,torna-
semais
67
profundoemai sdireto.

Essaexper iênci adeescur idãoépar tei ntegr ant edoest il


odev idai nf l
uenci ado
pelacr uz.Com oegodepur adoeocor açãopur i
ficadopel aspr ov açõesdanoi te
escur a,av idai nt eriordeum di scípul oaut ênt icoécasoocul t
oei nv isív el.Hoj eDeus
estáapar ent ement echamandomui t
oscr istãoscomunsaesser i
tmodeper dae
ganho.Af omedesi l
ênci o,solidãoeor açãocent radaqueencont roaol ongodopaí s
éoEspí ri
todeCr i
st ochamando- nosdor asopar aopr of undo.
Sem dúv i
da, nav idadecadaum denóshouv eper íodosdei ntensof er vorem que
éramosquasecapazesdet ocarabondadedeDeus.Est udosbí bl i
cos,r euniõesde
oração,r et iroset empodev ocionalr epr esent avam pr eci osasegur ançapar amui tos
denós.Er aum pr azerpensarar espei todeDeus, um conf ortof alardel e, umaal egri
a
estarem sua pr esença.Tal vezt udo i sso t enha mudado.Tal v ezsi ntamosque
perdemosaCr ist o et emamosqueel enuncav ol te.Agor aédi fícilj unt ardoi s
pensament ossobr eel e.Aor açãot ornou- sear t
ificial.Aspal av r
asdi tasael esoam
vaziasdesent idoem nossaal mav azia.Ai ndapi or ,
opr essivossent i
ment osdecul pa
acent uam a sensação de per da.A noi te se f echa ao r edorde nós.Nós o
desapont amos.Foi tudonossacul pa.
Éum conf ortosaberqueesseéum cami nhoquemui tost ril
haram ant esdenós.
Além di ssoér econf ort ant ereconhecerqueodesej adocr esciment onaf énãoest á
l
onge.O amoreami ser i
córdiadeDeusnãonosabandonar am.Nuv enspodem
env olver -
nosem t rev as,masaci madel asosolr espl andece.Ami sericór diadeDeus
nuncaf alha.O cr i
stãoqueseent r
egaconf i
ant eaessav er dadeencont raJesus
Cristodef ormanov a.I ssomar caoi níciodeumav i
damai spr ofundadef éondea
alegr i
aeapazv icejam mes¬monaescur idão,por queest ãoenr aizadasnãoem
sent i
ment oshumanossuper fi
ciais,masnapr ofundezdaobscur acer tezadaf éde
queJesuséomesmoont em, hojeeet ernament e.
Apr ópr iai ncapaci dadedesent irsuapr esençacom nossasemoçõesi nst áveis,
oudeapr eci arsuabondadecom nossosdébei spensament os,t or na- seumaaj uda
ao i nvésdeum i mpedi ment o.Al egr iaet r
istezapodem causardev ast ação em
nossos sent imen¬t os,mas sob essa super f
ície em mut ação Deus habi ta na
escur idão.È al iquev amosnosencont r arcom el e;éal iqueor amosem paz,
sil
enci osos e at ent os ao Deus cuj o amorsabemos desconhe¬cersombr a de
mudança.Éal iquecel ebr amosaescur idãonaser enasegur ançadaf émadur a.
O cont empl at ivo não é o homem ou mul herque t em v isões ar dent es de
quer ubi ns...,massi mpl esment eaquel equear ¬riscasuament enodeser toal ém da
l
inguagem eal ém dasi déi as,noqualDeuséencont radonanudezdaconf iançapur a,
querdi zer ,naent regat ot aldenossapobr ezaei ncompl etude, nãomai saf im denos
agar rarmosanósmesmoscom um espasmodament e, comosepensarnosf i
zesse
existir.
Oquev em àment eéai magem deum gal homer gul hadodi versasv ezesnof ogo.
67
I
dem,
p.178.
~64~
A medi daqueof ogot ost aamadei ra,quei mat odasassei vasesucosnat ur ais
própr iosdamadei ra.Num pr i
mei romoment oamadei raf i
cacar boni zadaef eia.
Cadav ezqueogal hoéj ogadonof ogo,adepur açãocont i
nua.Fi nal ment e,quando
todaasei vanat ur alquehav i
ar esi stidoàaçãodof ogoéquei mada,amadei r
a
assumeasqual idadesdopr ópr i
of ogoei ncandesce.
Asgr açasdaor ação,dahumi ldade,dodesapegoedeumaf éapr of undadasão
asbel asqual i
dadesdachama.Podemosobt eressasqual idadesapenaspel aação
depur ador adagr açadeDeus.Nessepr ocessodepur i
ficação,somospr epar ados
parar eceberosdonspel osquai sor amos.
Quandochegamosaof undoesomosesv azi adosdet udooqueacháv amos
i
mpor tante,ent ão de f at o or amos,t ornamo- nos v erdadei rament e humi ldes e
desapegados e v ivemos na r espl andecent e escur i
dão da f é.Em mei o ao
esvazi ament o chegamosao conheci ment o dequeDeusnão nosdeser tou.El e
mer ament er emov euosobst ácul osquenosaf ast av am deumauni ãomai sí ntima
com el e.Est amosnav erdademai spr óximosdeDeusdoquej áest ivemos,embor a
privadosdasconsol açõesqueumav ezassoci amosànossaespi ri
t ualidade.Oque
acháv amossercomunhãocom el eer anav erdadeobst ácul oaessacomunhão.
Aindaassi m anoi teescur anãoéof i
m — apenasomei odeuni ãocom Deus.
Pedi mosaDeuspel odom daor ação,eel enosv isit
acom adv ersi dadepar anos
deixardej oel hos.Or amosporhumi ldade,eDeusnosder rubaem humi lhação.
Clamamosporumaf émai or ,eDeusnosdespedet odasegur ançaquehav íamos
anter i
or ment ei dent if
icadocom af é.
Ser áqueocr esciment oem Cr i
st osegue- seaut omat i
cament e?
Não.O sof ri
ment o porsinão pr oduzum espí ri
to deor ação.A humi l
hação
sozinhanãopr omov eahumi ldade.Adesol açãoporsinãogar anteumaf émai or.
Essasexper iênci asmer ament enosdi spõem àor ação, àhumi ldadeeàf é.Podemos
aindacont i
nuarchaf urdandoem aut opi edadeer ebel ião,or gul hoeapat i
a, eoest ado
fi
nalser ápiordoqueoi ni cial.Podemoscomeropãodedor esat éapadar iaf echare
emer gircom apenasumaamar guraav arentanasmãos.Exi ge-seum passoadi cional
nopr ocessodeabat edoego.
Ot raçomai scar act er ísticodahumi ldadedeJesuser aoper dãoeaacei tação
dosout ros.Em oposi ção,nossanão- aceitaçãodosout rosef altadeper dãonos
mant êm num est adodeagi taçãoei nqui etação.Nossosr essent iment osr ev elam que
aassi naturadeJesusnãoest áai ndaescr i
taem nossav ida.Osi nalmai si nequí voco
da uni ão com o Cr i
sto cr ucificado é nosso per dão àquel es que per pet raram
i
njust içascont ranós.Sem acei t
açãoeper dãoanoi teescur anãopassar ádi sso.A
concl usão ser á um cor ação per tur bado.O per dão dos i ni mi gos sel a nossa
participação na noi te escur a de Jesus Cr i
sto,que cl amou em f av orde seus
assassi nos:"Pai ,per doa- ospor queel esnãosabem oquef azem" .
Cer ta noi t
e anosat rás,no monast éri
o de St eubenv ill
e,Ohi o,al gunsi rmãos
estav am menci onandoomel horl ivroquej átinham l idof or aaBí blia.Um er udi t
o
dissequeAsconf i
ssões, deAgost inhoer guia-seaci madet odososout ros.Out rof rei
menci onouaSummat heol ogi ca,deTomásdeAqui no.Um t er ceiroacr escent ouA
catequesebat ismal ,deCi ri
lodeJer usal ém.Sem pi scar,eudi ssequeol i
v r
omai s
poder osoquej át inhal i
do,sem cont araBí bl
ia,er aOnbei ngaChr i
st i
anydeHans
Küng.Par ami m ni nguém j amai sescr ev euouf al oucom compar áv eli nt eligênci ae
paixãosobr eanoi teescur adeJesusCr i
sto.Eisumaci taçãodol ivro:

O sofr
imentovol
unt
ári
oeamor tedesampar
adadeJesus,amaldi
çoadoe
desonrado,
par
aseusini
migosemesmoamigos,
for
am osi
nali
nequí
vocode

~65~
queeleest avaacabadoenãot inhamai snadaav ercom ov erdadeir
oDeus.
Sua mor te na cruz foio cumprimento da mal dição da lei:"O que f
or
penduradonomadei roémaldit
odeDeus" .El
aest avaerradoporcompl et
oe
porint
eiro:Suaalegaçãoagor
arefut
ada,suaautor
idadeesti
lhaçada,seucami
nho
demonstradof
also..
.Oprofessorherét
icoéconde¬nado, of al
soprof
etadesonrado,
oagitadordopov odesmas¬carado,obl asfemadorrej
eitado.Aleihaviatr
iunf
ado
sobreesse"evangel
ho".Jesusv i
u-sedeixadosozinho,nãoapenasporsuagent e,
masporaquel epar aquem hav i
aconst antementeapeladocomoni nguém havi
a
fei
toantesdel
e.Deixadoabsolutamen¬tesó.Ev i
stoqueacausapel aqualele
vi
veraelutaraestavatãoint
imament
el i
gadaàsuapessoa,essacausacaí a
com suapessoa.Não hav i
acausai ndependentedesuapessoa.Como
poderi
aalguém crerem suapal
avr
adepoisdeel et
ersi
dosil
enci
adoemor t
o
dessa maneira ult
raj
ante?É uma mor t
e não simplesmente acei
ta com
68
sereni
dade,massupor t
adanum br
adoaDeus.

Umav i
vidadescr i
çãodanoi teescur adeJesusCr i
sto.Ment ehumanaal guma
j
amai scompr eendeuapr ofundi dadedadesol ação, aindescrit
ívelsol i
dão, oabsol uto
abandonoport rásdocl amordeJesus:" Eloí,Eloí,lamasabacht ani"("MeuDeus, meu
Deus,porquemedesampar ast e?").Acr uzéaomesmot emposí mbol odenossa
salvaçãoepadr ãodenossav ida.Tudoqueacont eceuaCr i
stodeal gumaf or manos
acont ece.Quandoaescur idãonosenv olveenost ornamossur dosaqual querout ra
coisaal ém dogr itodenossador ,aj udasaberqueoPaiest át r
açandoem nósa
i
magem deseuFi lho;queaassi nat uradeJesusest ásendogr av adaem nossaal ma.
Par aJesus,aescur i
dãodanoi teabr iucami nhopar aal uzdamanhã:" Peloque
também Deusoexal tousobr emanei r
ael hedeuonomequeest áaci madet odo
nome, par aqueaonomedeJesussedobr et odoj oelho,noscéus, nat erraedebai xo
dat erra,et odal ínguaconf essequeJesusCr istoéSenhor ,paragl óriadeDeusPai "
(Fp2: 9-11) .
Oper dãoéachav edet udo.El ef ormaament edeCr istodent rodenósei mpede
queopr ocessocust osoedol orosodanoi teescur aset orneumaegot rip.Oper dão
nosi mpededenossent irmost ão" espirit
ual ment eav ançados"queol hemosdeci ma
osqueai ndaest ãodesf rut andodoconf ortoedaconsol açãodapr i
mei raconv ersão.
Ogent ilehumi ldedecor açãot em ament edeCr i
st o.
Henr iNouwencont aahi stór iadeum v elhoquecost umav amedi tartodamanhã
bem cedosobumaenor meár vorenamar gem doGanges.Cer tamanhã,depoi sde
terter mi nadosuamedi tação,ov elhoabr iuosol hosev i
uum escor pi
ãof l
ut uando
sem def esanaágua.Quandooescor piãoseapr oximoudaár vorepel aágua,o
homem depr essaest irou- sesobr eumadasl ongasr aí
zesqueseespr aiav am r i
o
adent roeest endeuamãopar ar esgat aroani malqueseaf ogav a.Logoqueot ocou,
oescor pi ãopi cou- o.Inst intivament eohomem r ecol heuamão.Um i nst ant emai s
tar
de, depoi sder ecuper aroequi lí
br i
o, eleseest i
rounov ament esobr easr aí zespar a
salvaroescor pi ão.Dest av ezoescor piãopi cou-ot ãogr avement ecom suacauda
venenosa que a mão do homem f i
cou i nchada e ensangüent ada,e seu r osto
cont orcidodedor .
Naquel emoment oum passant e,v endoov elhoest i
radonochãoal ut arcom o
escor pião, gr i
tou:
— Ei ,velhoi mbeci l
, oquehádeer radocom v ocê?Sóum i di otaar r
iscar iaav i
da
porumacr iaturat ãof eiaemal igna.Vocênãosabequepodesemat art entando
salvaresseescor piãoingr ato?

68
OnBei
HansKÜNO, ngaChr
ist
ian,
p.341-
342.
~66~
Ov el
hov irouacabeça.Ol handooest r
anhonosol hos, dissecal mament e:
— Meuami go,sópor queédanat urezadoescor pi
ãopi car,nãomudami nha
nat urezadesal v ar
.
Sent adoaquiem meuescr i
tóri
o,volto-mepar aosí mbol odoCr i
stocrucifi
cado
napar edeàmi nhadireita.EouçoJesusor andoporseusassassi nos:"
Pai,perdoa-os.
Elesnãosabem oquef azem" .
Oescor piãoqueel ehav iatentadosal varfi
nal
ment eomat ara.Ami m, opassante
queov êestiradosobr eomadei r
oegr it
a:"Sóum idi otaar ri
scar i
aav idaporuma
criaturat ãofeiaemal igna" ,Jesusresponde: "Meuami go,sópor queédanat urezada
humani dadedecaí dafer ir
,nãomudami nhanat ur
ezadesal var".
Ei saquior epúdi
of inaldoego.Abr imosmãodanecessi dadedev ingança,
ent regamoso r ei
no do euao Pai ,enasober anal i
ber dadedeper doarnossos
i
nimi gos,celebr amosal umi nosaescuridão.

CAPÍ
TULOOI
TO
OAMORDEJESUS

Ao longo dos cor redor es do t empo os cr ist ãos t êm t entado lidarcom a


esmagador ar eal i
dadedaper sonal i
dadedeJesusCr isto.Def i
no" li
dar"como" nossa
respostapessoaldeadapt açãoouaj ustepr oduzi dopel oencont rocom oJesus
verdadeiro".
Háumat endênci aem t odocr istãode" r
eimagi nar"oHomem daGal il
eia,de
conceberum t ipodeJesuscom oqualpossamosv iver,depr ojetarum Cr i
stoque
conf i
rmenossaspr eferênciasepr econcei tos.Ogr andepoet ainglêsJohnMi l
ton, por
exempl o,fabr i
couum Cr istoi ntelect ualquedespr ezav aagent ecomum como" um
rebanhoconf uso, popul achomi scigenadoqueenal tecet udoqueév ul
gar".
Ehumanaeuni versalat endênci aar econst ruirJesusem nossost er
mosde
referênci
aear ejeitarqual querev idênci aquedesaf ienossassi t
uaçõesenossos
pressupost os de v i
da.Par a mui tos hi ppies dos anos 1960,Jesus er a mui to
semel hanteael es—agi tadorecr ít
icosoci al,alguém quenãosedobr ouaosi stema,
profetadacont racul tura.Par amui osy
t uppiesdosanos1980,Jesuser aopr ov edor
deumaboav da,oSenhordospa,um j
i ovem execut iv
omot ivadocom umami ssão
messi âni
ca,pr ofet adapr osper i
dadeedal imusi necom chof er.Af i
naldecont as,el e
nãonospr omet iacem v ezesmai snest avida?
SeráoJesushi ppi eouoJesusyuppi eum r etr
at of ieldocor ajoso,dinâmico, li
vre
eexi gent
eJesusdoNov oTest ament o?
Nomusi calGodspel lsomosapr esentadosaum ev angelhopr azenteiroem que
i
nocênci acar nav alesca, humorsur r
ealeener gi
aj ov em cant am umacançãodeni nar
para a al ma e nos seduzem a adent rarum mundo despr ov i
do de qual quer
responsabilidade pessoal .Sua abor dagem sel et iva pr oduz um t ravesso,mas
essencialment ef alsoconcei todamensagem doev angelho.Acr ucifi
caçãoéuma
~67~
embar açosa" necessi dadet eol ógi ca"aserr api dament edi spensada.Ar essur reiçãoé
reduzi daaumacanção:" Longav idaaDeus" .Oqueconcl uirdeum ev angel hosem o
mi stér iopascal ?Ondeest áaassi nat ur adeJesus?
Em seul ivroJesusNow,Mal achiMar tinexami naasdi stor çõeshi st óri
casde
Jesusat ravésdast empos.Pr i
mei rov em o" JesusCésar "
.Em seunome,ai gr eja
combi nour iquezaepoderpol íti
cocom ser viçopr ofessadoaDeus:um casament o
prof anoent rei grej aeest adoem queopapaem seumant odear mi nhoeCésarem
togadesedasemancomunav am par aconst ruirimpér i
os.Encont r
amosamesma
ali
ança sacr í
lega na capi talda nação quando det ermi nados l íder es r eligiosos
espr ei tam oscor redor esdopoderbat izandoal gunspol ít
icosecol ocandoout rosna
l
istanegr a,sempr eal egandoencont rarsupor tenoensi nodeJesus.
O" JesusApol o"v ei oem segui da:v i
sionár ior omânt i
co,um bel ol í
derhumano
sem nenhuma conot ação cont rov er sa.Tor nou- se o her óidos char mosos e
talent ososcav alhei r
osdosécul oXI XecomeçodoXX, pensador escomoHenr iDav i
d
Thor eaueRal phWal doEmer son.MasoJesusApol onuncasuj av aasmãos,j amai s
cami nhav anum acampament odei mi grantesem Mi amiounumaf av el adeNov a
Yor k.El enãoer aSal v ador .Nãoadv ogav aum sal áriomí nimo,mor adi adecent e,
direitosci visoucui dadopel osi dosos.
Em t odaépocaecul tur at endemosamol darJesusànossai magem eamaqui á-
l
odeacor docom nossasnecessi dadesaf i
m del i
darcom oest ressequesua
presençasem di sf arcepr ovoca." Numat r
inchei raJesuséum esquadr ãoder esgat e;
na cadei ra do dent ist a,um anest ési co;no di a da pr ov a,um sol uci onadorde
probl emas;numa soci edade af l
uent e,um moder ado bem bar beado;par a um
69
habi tant edaAmér i
caCent ral, um r ev oluci onár i
obar budo" . Sepensamosem Jesus
comoami godepecador es,ospecador essãopr ovavel ment enossot ipodegent e.
Sei,porexempl o,queJesuséami go deal coólatras.Mi nhahi st óriapessoale
condi cionament ocul turalt or nam Jesuscompat ívelecompassi vocom pecador es
selet oscomoeu.Tenhocomol idarcom esseJesus.
Bl aisePascalescr ev eu:" Deusf ezohomem àsuai magem, eohomem dev ol veu
agent i
leza" .Aol ongodeci ncodécadast enhov istocr i
st ãosmol dandoJesusà
própr iai magem — em cadacasoumadi vi
ndadeassombr osament epequena.Em
suacl ássi caobr a SeuDeusépequenodemai s,J.B.Phi lli
psenumer adi versas
dessascar icatur as:Pol icialResi dent e,Dor -de-cabeçaPar ent al,Vel ho Maj est oso,
Mei goeManso, Col oCel este, DiretorExecut ivo, DeusApr essado, DeusdaEl i
te,Deus
sem Di vindadeet c.
Amesmat endênci aper sist enacr i
stologi adenossosdi as,especi al ment enos
discípul osdo" JesusTor quemada" .Nosécul oXV el esper segui am et or turav am
quem ousassedi scor dardesual imi tadaexpr essãodaEscr it
ura.Tor quemada,cuj o
nomeespanholquerdi zer" or todoxi adedout rina",mor reumui tov elhoem 1498,
tendosi dor esponsáv elpel amor tede2mi lpessoasquei madasnaest acaepel o
exíli
ode160mi lj udeusdaEspanhacomoest r
angei rosi ndesej ávei s— t udopel a
glóriadeDeus.Ospar tidár i
osdeTor quemadaest ãov ivoseat iv oshoj eem di aem
todadenomi naçãoenão- denomi naçãocr istã.Osmesmosódi o,per v er sidadede
espí rito, i
nv ejaeost raci smoai ndadi v idem ocor podeCr i
sto.
Em r espost aasuamar cant eper gunt a:"Quem v ocêsdi zem queeusou? ",mi nha
exper iênci adeJesusCr istocl ama:" TuésoFi lhodeDeus,or ev eladordoamordo
Pai !
".Essaat or doant ev er dade,dequeJesuscor por i
ficapar anósum Paiquenos
amamesmoquandof alhamosem amar ,éaBoa- Nov a.Ar ev elaçãodequesomos
amados de modo sem compar ação nos capaci ta a sert olos porCr isto,a

69
Wal
t St
erJ.BURGHARDT, i
l
lPr
ocl
aimi
ngYourWonder
s,p.140.
~68~
cel ebr armosaescur idãosobaassi nat uradeJesus." Poi soamordeCr istonos
const range"( 2Co5: 14) .
No ent ant o meusúl t
imos25 anosdeexper i
ênci a past orali ndi ¬cam quea
est ont eanter ev elaçãodequeDeuséamort em t idoi mpact oirri
sór i
onamai oriados
cr i
st ãosei nsi gnificant epodert r
ansf or mador .O pr obl emapar eceserqueounão
temosci ênci adof at oout emosci ênci adeleenãosomoscapazesdeacei tá- l
o.Ou
acei t
amos o f at o, mas não est amos consci ent i
zados del e. Ou est amos
consci ent i
zados, masnãonosent regamosael e.
Apesardenossar elutânci aer esi stência,aessênci aeocar á¬t eri nov adorda
Nov aAl i
ançaédequeav er dadei ral eidoserdeDeuséoamor .Fi lósof ospagãos
como Pl atão e Ar istóteles hav iam chegado at rav és do r aciocí ni o humano à
exi stênci adeDeus, fa¬l andodel eem t ermosv agosei mpessoai scomoaCausaNão
-causadaeoMov edorI móv el.Ospr ofetasdeDeushav iam r evel adooDeusde
Abr aão,I saqueeJacódemodomai sí nt
imoeapai xo¬nado.Noent anto,apenas
Jesusr evelouqueDeuséum Paidei ncompar áv elt ernur a; queset omássemost oda
abondade,sa¬bedor iaecompai xãodosmel hor espai semãesquej áv i
ver am
ter í
amosapenasumasombr adébi ldoamoredami ser icór diadocor açãodoDeus
redent or.
Ocr istiani smosemov enum cl imacompl etament eper meadodeamor ,esomos
chamadosaumav idadedi scipuladocompat í¬v elcom el e—nãov ivendonum ní v el
pr é-cristão,encar andoDeusapenasem t ermosdel ei s,r egraseobr igações.Deusé
amor .ApenasoamordeJesusCr istomani festonacr uzécer t
o.Nãopodemosnem
mesmo di zer" o amorde Deus" ,por que a v er dade de que Deus é amorsó
conhecemosem úl timai nstânci apormei odaassi nat ur adeJesus.
Mui tosanosat r ásum gr upodeci ncov endedor esdecomput adorv i
ajar am de
Mi lwaukeeaChi cagopar aumaconv ençãoanualdev endas.Todoser am casadose
cadaum gar ant iuàesposaqueest ar iadev oltacom t empodesobr apar aoj ant ar.O
encont r
odev endasseest endeu,eosci ncochi spar am dopr édioecor reram par aa
est açãof errov iária.Um api tosoou, sinal i
zandoapar tidai mi nent edot r em.Enquant o
osv endedor escor riam pel ot ermi nal ,um del eschut ou sem quer eruma mesa
del gadanaqualpousav aumacest ademaçãs.Um meni nodedezanosdei dade
est av av endendomaçãsaf im depagarseusl ivroseuni formeescol ar es.Com um
sinaldeal ívio,osci ncosubi ram abor dodot rem,masoúl ti
mosent iuum l aivode
compai xãopel omeni nocuj amesahav iasidoder rubada.
Elepedi uaal guém dogr upoquel igassepar asuamul heredi ssesseael aqueel e
chegar i
aduashor asat rasado.El ev ol toupar aot er mi nalemai stardeobser vouque
ficouf eli
zdet ê-lof eito.Omeni nodedezanosdei dadeer acego.Ov endedorv iuas
maçãsespal hadaspel ochão.Enquant oasr ecol hia,el enot ouquev áriasdel as
est av am machucadasour ompi das.El epuxouacar tei raedi sseaomeni no:
— Aquiest ão 20 dól ar es pel as maçãs que dani fi
camos.Esper o não t er
est ragadooseudi a.Deusoabençoe.
Quando o v endedorcomeçav a a se af ast ar,o meni no cego chamou- oe
per gunt ou:
— VocêéJesus?
QueJesuséessequeécampomagnét i
copar at ant agent eepedr adet ropeço
par aout ros?
Jesuséor evel adordanat urezadadi vi
ndade.Par afraseandoopr ól ogodeJoão:
Quandot odasascoi sast i
v eram i níci o, j
áer aoVer bo.OVer bohabi tav acom Deus, e
Deuser aoVer bo.Em out raspal av ras,quem ol hassepar aJesusv er iaDeus,poi s
"quem mev iuv i
uaoPai "(Jo14: 9).Jesuséacompl etaexpr essãodeDeus.Pormei o
del eedeni nguém mai s,Deusf al oueagi u.Quem oencont r
av aer aencont rado,
~69~
j
ul gadoesal voporDeus.Edi ssoqueosapóst olosdav am t estemunho.Nesse
homem,em suav i
da,mor teer essur rei
çãoel eshav iam exper iment adoDeusem
ação.
Poi s" Deusest av aem Cr i
stor econci l
iandoconsi goomundo"( 2Co5: 19).Deus
i
nv est iu-seporcompl et onohomem JesusdeNazar é.Em Jesust odaapl enitudede
Deushabi ta.O queDeusé,Cr istoé." Quem cr êem mi m cr ê,nãoem mi m,mas
naquel e que me env iou"( Jo 12: 44) .Jesus r ev el
a Deus sendo i ntegr al
ment e
transpar ent eparael e.Oquehav iaest adoocul toem mi stérioestácl aroem Jesus—
queDeuséamor .Nenhum homem oumul herj amai samoucomoJesusCr i
st o.
Creioqueem al gum pont odesuaj ornadahumanaJesusf oiar rebat adopel o
poderdeumagr andeaf eiçãoeexper iment ouoamordeseuPaideum modoque
rompeut odososl imitesdecompr eensãoant eriores.Quai squerquet enham si doas
mani festações ext eriores,o bat ismo de Jesus Cr i
sto no r i
o Jor dão f oiuma
exper i
ênel apessoalt remenda.Oscéusseabr em,oEspí rit
odesceem f ormade
pombaeJesusouv easpal avras:" TuésomeuFi lhoamado,em t imecompr azo"
(Mc1: 11) .OPaif alacom el ecom pal avrasdet ernoamor .Ar espost adeJesusao
l
ongodet odaumav i
da, alçando- sedof undodesuaal ma, éAbba—um t er momai s
í
nt imodoquePai ,equedepoi sdaquel edi aest ásempr enocer nedesuaor ação.
Aexper iênciadeAbbaéaf ont eeosegr edodoserdeCr isto,desuamensagem e
manei radev i
ver.Elapodesercompr eendi daapenaspel osquecompar til
ham del a.
At équenosencont remoscom oPaideJesuseoexper i
ment emoscomoum Papai
amor osoeper doadoréi mpossí velcompr eenderoensi nodeJesusar espei todo
amor .
Af im deapr eendersuai mpl acáv elternur aeamorapai xonadopornós, devemos
sempr er etornarasuaexper i
ênci adeAbba.Jesusexper i
ment ouDeuscomot ernoe
amor oso, cor t
êsegent il,compassi voeper doador :comor i
sopel amanhãeconf orto
aoanoi t
ecer .Abba, apelat i
vocol oqui aluti
lizadoporcr i
ancinhasj udiaspar adi ri
gir
em
-seaseuspai semel hort raduzi dacomo" papai "ou" papi",abriuapossi bilidadede
umai ntimi dadej amai ssonhadaesem pr ecedent escom Deus.Em qual querout ra
religiãomundi aléi mpensáv eldirigir-
seaot odo- poder osoDeuscomo" Abba" .

Muitosmuçulmanos,budistasehi
nduíst
assãogener ososesi ncerosem sua
buscaporDeus.Mui t
ost êm ti
doexperi
ênci
asmí sticasprofundas.Porém,a
despei
to de sua i
mensur ávelpr
ofundi
dade espirit
ual,eles raramente ou
nuncachegam aconheceraDeuscomoPai .Defat o,ainti
mi dadecom Abba
70
éum dosmaior est
esourosqueJesusnost r
ouxe.

Tampouco,deacor docom Joachi m Jeremi as,"Abba"t em paral


elonal i
ter
atura
hebraica—pr oféti
ca, apocalípti
caoudequal querout ranatureza."Ni
nguém conhece
oFilho,senãooPai ;eni nguém conheceoPai ,
senãooFi lhoeaquel eaquem oFi lho
oqui serr
evelar "(
Mt11: 27).
Abba.Asconot açõesdessapal avri
nhasempr enosescapar ão.Sentimosnel a,
porém, umai ntensai nti
mi dadedeJesuscom seuPai .Tocamosocor açãodesuaf é.
Chegamosacompr eenderament edeCr i
sto.
Aspar ábol asdami sericórdiadi
v ina—amoedaper di
da,aov elhaperdida,of i
lho
perdido—est ãoenr aizadasnapr ópr i
aexper i
ênciadeJesuscom seuPai .Elefalaà
l
uzdessar ealidade.Essashi stór
iasdest inav am-senão apenasadef endersua
notóriacondut apessoalaol adodospecador es,masaapanhardesur pr esaseus

70
Pet
erv Cal
anBREEMEN, l
edbyName,
p.43.
~70~
críti
cos,abr i
ndoumaf i
ssur aem seumodoconv enci onaldepensarar espei tode
Deus.Jesusal fi
net av aseusoponent escom pal av rasquedef at osi gnifi
cav am:" As
prost itutasquenãopossuem qual queri ntegr i
dadei magi nadapar apr otegerest arão
dançandonor einoenquant ov ocêst er ãosuaal egadav ir
tudeext inta!
Euest av aol handopar aalém dopr obl emat écni coqueohomem hav i
amet razido.
Euv iaum gar otode27anos,um f ilhodoPai ,cujav idaest av ar epl etadeescol has
esquál idas e sonhos f r
acassados.O al cool i
smo hav i
a despedaçado sua v ida,
desmanchadoot ecidodequal quert r einament omor alqueel et ivesser ecebi do.El e
estav a der r
ubado,al i
enado de simesmo e de Deus.Um est r
anho numa t er r
a
estr anha.
Lágr i
masr olavam em meur ost o.Est endiosbr aços,abr acei -o,segur ei-oporum
l
ongot empoedi sse:
— Tenhoumapal av r
apar av ocêdeseui rmãoJesus: bem- vindoaol ar.
Eleest av asol uçandoeper gunt ou:
— Di ga- mequem éJesus.
Cont ei-lhe a r espei t
o de meu passado macul ado e do Jesus que hav i
a
encont radoem mi nhanecessi dade.Or amos.El eacei touJesuscomoseuSal vador .
Al uzi rrompeunaescur i
dão.Apazencheunossocor ação.
Mai st arde,quandoeuest av asozi nho,oespect rodai rregul ar i
dadecanóni ca
ergueu- sedi ant edemi m,esent ium t raço decul pa pornão t erobser v
ado o
processoof i
cial.Umacal masi lenci osav eioquandoor ei:"Quer idoJesus,seéuma
falhaserassi mt ãoaf ávelcom um pecador ,trata-sedeumaf alhaqueapr endicom o
senhor .Poi sosenhornuncar epreendeuni nguém nem br andi uaLeidi ant ede
ninguém quev ei
oat éosenhorbuscandocompr eensãoemi ser icórdi a".
Mai sadi ant eem seumi nistérioJesusdi ri
a:" EueoPaisomosum" ,i ndicando
umai ntimi dadedev idaedeamorquedesaf iaqual querdescr i
ção.AFi l
ipeel edi ria:
"Quem mev ê,v êaoPai "
.Jesuséor ost ohumanodeDeus,com t odasasat itudes,
atribut osecar act erísticasdoPai .
Tant oscr istãosqueconheçopar am em Jesus.Per manecem noCami nhosem
chegaraondeoCami nhoosconduz—aoPai .Quer em seri rmãosei rmãssem ser em
fi
lhosef ilhas.Nel essecumpr eol ament odeJesus:" Paij ust o,omundonãot e
conheceu"( Jo17: 25) .
ComooPaioamou, Jesusnosamar iaenosconv idar i
aaf azeromesmo:" Amai
unsaosout rosassi m comoeuv osamei ".
Jesusnosdesaf iaaper doarat odosqueconhecemoseat émesmoaquem não
conhecemos, easercui dadososobast antepar anãonosesquecer mosnem mesmo
daquel econt r
aquem demonst ramosmáv ontade.Agor amesmoexi steal guém que
nosdesapont oueof endeu, alguém com quem est amoscont inuament eindi gnadose
com quem somosmai si mpaci ent es,i rri
tados,i mpl acáv eiser ancor ososdoque
ousar í
amossercom qual querout rapessoa.Essapessoasomosnósmesmos.Com
absol ut af reqüênci aest amosat éopescoçoconosco.Est amoscansadosdenossa
medi ocr i
dade,r ev oltadosdi ant edenossa i nconsi stênci a,ent edi adospornosso
monopól i
o.Jamai sj ulgarí
amos qual querout rof i
lho de Deus com a sel vagem
aut ocondenaçãocom queesmagamosanósmesmos.Jesusdi ssequedev emos
amaropr óximocomoanósmesmos.Dev emosserpaci entes, gent isecompassi vos
com nossapessoadomesmomodoquet entamosamarnossopr óximo.Dev oser
com oBr ennanoquef uicom aquel eal coól atraem r ecuper açãode27anosdei dade.
Pormei o de um conheci ment oí nt i
mo de JesusCr i
st o,apr endemosa nos
per doar .Amedi daqueper mi ti
rmosquesuabondade,paci ênci aeconf i
ançapar a
conosconosconqui st em,ser emosl iber tosdaquel aant ipati
apornósmesmosque

~71~
nosper segueporondev amos.Esi mpl esment ei mpossí velconheceroamorde
Jesuspornóssem queal t
eremosnossaopi ni
ãoesent i
ment oar espeit odenós
mesmosenosunamosael eem seuamordepl enaacei t
açãopornós.Oper dãode
Crist onosr econci liacom el e,conoscoecom t odaacomuni dade.Deacor docom
Ber nar dBush,um mododesabercomoJesussesent easeur espeitoéosegui nt e:
se v ocê se ama i nt ensa e l i
vremente,ent ão seus sent iment os a seu r espei to
corr espondem per feitament eaossent i
ment osdeJesus.
Ai ntimidadedeJesuscom AbbaDeusét raduzi danum r elacionament oí ntimo
com seusdi scípulos.El enost razparaper todesief alacom pal av r
asdei ntensa
fami liaridade:" Meusf il
hinhos,nãoest areicom v ocêspormui tomai st empo[ .
..]Não
osdei xoór fãos.Vol tareipar avocês.Voupr eparar-lhesl ugar,ev oltareipar al evá-los
comi go" .OJesusf alandoaquinãoémer ament eum pr ofessorouum model opar a
seri mi tado.El eseof ereceacadaum denóscomocompanhei rodej or nada,como
ami gopaci ent e,gent i
l,nuncar ude,r
ápidopar aper doarecuj oamornãomant ém
regist rodedesl i
zes.
Est aéumabel adi mensãododi sci
pul ado, eJesusconcedegr andeênf aseael a:
"Ei
squeest ouàpor ta,ebat o;sealguém ouv i
rami nhav oz,eabr irapor ta,ent r
ar ei
em suacasa,ecom el ecear ei
,eel ecomi go"( Ap3: 20)."Seal guém meama,
guar dar áami nhapal av r
a,emeuPaioamar á,ev iremospar ael e,ef aremosnel e
mor ada"( Jo 14: 23)." Jáv osnão chamar eiser vos[ ...
]mast enho- voschamado
ami gos"( Jo15: 15) .
Agost inhodi ssear espeitodesseúl ti
mov ersículo: "
Um ami goéal guém quesabe
tudoaseur espei toeai ndaassi m oacei t
a" .Esteé
Osonhodequet odoscompar til
hamos:conhecerum di aumapessoacom quem eu
possar ealment econv ersar,quecompr eender áami m easpal av rasquedi go, eouça
71
mesmoaqui l
oquenãoédi t
o— econt inueai ndaassi m agost ardemi m. Jesus
Crist oéar eal i
zaçãodessesonho.
Mui tosanosat rásescr evi:

Amigoéalguém quepermanececom v ocênomaut empodav i


da,protege-
o
quandovocêestádespreveni
do,rest
ri
ngesuai mpetuosi
dade,del
eit
a-seem
suapresença,per
doasuasf al
has,não o abandonaquando osout roso
dei
xam namãoecompar t
il
hadoquev ocêestivercomendonocaf éda
manhã(damesmaf ormaqueJesusf eznapraiadomardeTi berí
ades)—
pei
xecom batat
afri
ta,
alfaj
or,pi
zzafr
iaoubolodechocolatecom l
eit
e.

Como nos t r
az à lembrança o antigo hino:Em Jesus ami go temos!Uma
reali
dadequeest ontei
aament eeofuscaai magi nação!OamadoFi lhodoPaiquer
queconheçamos,per cebamoseexper iment emosof atodesermosnósmesmos
objetodeamor" ComooPai meamou, assi m eut ambém v osamei"(
Jo15: 9)
.
Essesensodesesaberamadoév erdadei r
opar avocê?Outornou-segastopel
a
repeti
ção?Ou,comoumaf acaabri
ndocami nhopel opapeldepar ede,eletem
conduzidoaum dr amáticoavançorumoài nti
mi dadecom Deus?Poucosanosat rás,
quandoeuest av
aem SanJose,naCal i
fórnia,umamul herdecercade35anosv ei
o
atémi m edisse:
— Nuncanosconhecemos,masquer oquev ocêsaibaqueaf rasenot opoda
72
páginaoitodeseul i
vroAstrangert
oself-hatred mudoumi nhav
ida.

71
PetervanBREEMEN,AsBreadThatI
SBroken,
p.28.
72
Traduçãol
ivr
e:Nãoconsi
goodiaramim mesma.
~72~
Quandoper gunt ei qual eraaf rase, elacitoudememór ia:
— Jesusnosamacomosomosenãocomodev eríamosser ,jáquenenhum de
nósécomodev er iaser .
Av i
dadePaul oest áancor adaem suaami zadeí ntimacom Jesus." Parami mo
viveréCr isto"( Fp1: 21).Di ariament ePaul oent regasuav i
daaJesus,conf i
anel e,
l
ouv a-o,pedeael eaqui l
odequepr ecisa,encont ranel esuar azãodeserecom
gratidãoacei taseuamor ,sabendoqueel enãoconhecesombr ademudança.El e
"amou- meeent regouasimesmo pormi m"( Gl2: 20) .Nuncadei xequeessas
palav rassej am i nter pretadascomomer ai ntelectualizaçãodePaul o.O amorde
Jesus Cr isto er a um r ealidade ar dent e e di vi
na par a el e,e sua v i
da er a
i
ncompr eensí velanãoporel e.Paul oteriasi dosot err
adonahi stór i
acomoum zel ote
desconheci donãof osseseuamori mensoei ntransigent epel apessoadeJesus.Se
você abor dasse Paul o e qui sesse di scutira r eforma par oqui alou a ador ação
cont empor ânea,el er esponder ia:" Nãot enhonenhumacompr eensãodei grejaoude
reli
gi ãoquenãosej aadohomem sagr ado,Jesus,quemeamoueseent regoupor
mi m" .
Paul ousaaf rase" em Cr i
sto"164v ezesem suascar taspar adescr everoqueo
discipul ador epr esent a.El eéumapoder osat estemunhadaconect ivi
dadequeJesus
descr eveuem seudi scur sodedespedi da:" Eusouav ideira,vósasv aras;quem est á
em mi m,eeunel e,essedámui tof r
ut o;por quesem mi m nadapodei sfazer "( Jo
15:5) .
Av i
dei raéamai sí ntimadet odasaspl ant as,cr escesobr esimesma,par a
dent roeaor edordesi ,intri
ncadament econect adaacadaumadesuaspar tes.A
i
magem deJesus, "
Eusouav i
dei ra",éaper feitaexpr essãodei ntimidade.
Oamorpat er naldeAbbaér eveladocomoamorf rat er
nalem nossoi rmãoJesus.
Quãopr ofundaéai ntimidadeem cuj odomí niosomosconv idadosaent rar!Or aré
simpl esment er elaxaredel eit
ar -seem Jesussem nenhum compr omissoexcet o
celebr arapr of undaaf eiçãoent rev ocês.Esseencont rointerpessoalapr of undao
sensodeser mosamadoseal ter anossor elacionament ocom osout r
os.
Tendemosar est ringirnossoaf etoenossaacei t
açãopar aal gunssel ecionados.
Por ém Jesusapr of undaaami zadehumanadamesmaf ormaqueapr ofundat udo
quet oca.Sem el e, achamosdi fícilnosr elacionar moscom det ermi nadaspessoasde
modo amor oso er espei tador.Cer t
acer i
môni aal i
adaaumaat i
tudecr í
ticanos
i
mpededeof ereceraessaspessoasoqueel asmai scar ecem — encor ajament o
parasuav ida.Aami zadedeJesus, porém, noscapaci t
aav erosout r
oscomoel ev i
a
osDoze:i mper feitos,masbons,cur ador esf eridos,f il
hosdoPai .Descobr imosque
somos compat ív eis com um espect ro ampl o de pessoas com as quai s
cost umáv amosnãonossent i
ràv ontadeepassamosaor arcomoThomasMer ton:
"Obr igado, Senhor , por quesoucomoor estant edoshomens" .

ESTOUESCREVENDO ESTASPALAVRASnumacabanagel adaepoucoi l


uminada
perdidanasmont anhasdeSant aCr uz
,nonor tedaCalif
órnia.Sev ocêimaginaruma
l
et r
aV,mi nhacabanaf i
caexat amentenof i
andodov al
eondeconv er
gem asl i
nhas
diagonais—asl i
nhasr epresentam asmontanhasqueseer guem deambososl ados.
Estouaquihásei sdi asem si l
ênci
oei sol
ament o.Esteretir
ot em sidoumaj ornada
doabsur doàobedi ência.Absurdov em dolatm sur
i dus:"surdo".Obediênci
av em do
l
at m audi
i re:"ouvi
r".Nosso mundo agi t
ado com demasi adaf reqüêncianosf az
surdosàv ozdeDeusquef al
aconosconosi lêncio.
Port
antonãoédesur preenderquecom f reqüênci
anosper guntemos,em mei oa
nossav idaocupadaepr eocupada,sealgoest ádef atoacont ecendo.Nossav i
da
~73~
podeest archei aapont odet ransbor dar—t ant osev ent osecompr omi ssosquenos
per gunt amosdequef ormaconsegui remosnosdesi ncumbi rdet udo.Aomesmo
tempo,por ém,podemosnossent irinsat isfei tos,per gunt ando- nosseporal guma
coi sav aleapenav iver .Estarchei osem est arsat isfeito,ocupadopor ém ent edi ado,
env ol vidopor ém sol itár i
o— sãoessesossi nt omasdoest i
lodev idaabsur doque
nost or nadesat ent osàsr ealidadesespi rituai s.
Venhoaquiouv i
raVozsussur r
andonanat ur eza,naPal av raenossacr ament os,
naspessoasquecr uzar am meucami nhoet ocar am mi nhav ida.Hoj ev agueeipor
umat ril
haecol ógi caqueat rav essaumadensaf l
or est adesequoi as,cant ar olando
em v ozal ta:" Quandopel asf lor estasecl arei raseuv aguei ...
".Tenhoumav ívida
i
magem demi m mesmool handopar aot opodesequoi asde45met rosdeal t
ur aem
silênci o,sent indo- memi núscul oei nsi gni fi
cant eesussur rando:" Quãogr andeést u!
Oh, Abba, queéohomem par aquet elembr esdel e? ".
Tenhoumat r
ist econf issãoaf azer :at éest asemanaeuj amai shav i
asi docapaz
deexper iment arDeusnabel ezanat ur al.Al gonãodesenv olvidoouf endi dodent rode
mi m,out alvezapr i
sionadosubconsci ent ement enumav i
sãodemundoem que
apenascoi sasút eisi mpor tam ecoi sassupér fluascomosequoi aser osasnãosão
dignasdenot a, tor nou- mei ncapazdeencont rarDeusnanat ur eza.Por ém oamorde
um pequenof ilhot edepomer âni ochamadoBi nky -Boo, cuj apr esençar el ut
ant ement e
per mi tident rodecasaporcausadenossaf il
haNi col e,abr iu-mepar adescobr i
ra
presençadeDeusnacr i
açãoeencont rarcom Shakespear e" lí
nguasem ár vores,
73
l
iv rosnascor rent esdosr i
beiros, ser mõesem pedr aseobem em t odasascoi sas" .
Éapenasest eJesusf eridoquepr ov êar ev el açãof inal doamordeDeus.OCr isto
cruci ficadonãoéumaabst ração,masar espost aúl t i
maadi stânci aqueoamor
podei r,quemedi dader ejeiçãoel esupor tará,quant oegoí smoet r
ai çãoser ácapaz
desupor tar.Oamori ncondi ci onaldeJesusCr ist opr egadonacr uznãohesi tadi ant e
denossaper v ersi dade." Elet omousobr esiasnossasenf er mi dades,el ev ouas
nossasdoenças"( Mt8: 17).
Em 1960um past ordaAl emanhaOr ient alescr eveuumapeçachamadaOsi nal
deJonas.Aúl timacenar epr esent avaoj ulgament of inal .Todosospov osdat erra
est ãor euni dosnapl aní ciedeJeosaf áaguar dandoov er edict odeDeus.El esnão
aguar dam paci f i
cament e,noent ant o;aocont rário,est ãor euni dosem pequenos
grupos,conv er sandochei osdei ndignação.Um dosgr uposéum aj unt ament ode
j
udeus,f acçãoqueconheceupoucacoi saal ém deper segui çãor el i
gi osa,soci ale
pol ít
icaaol ongodesuahi stór ia.Ent reel esháv í
t i
masdoscamposdeext ermí nio
nazi st as.Conf abul ando,o gr upo exi gesaberquedi r
ei to Deust em deemi tira
sent ençadel es, em especi alum Deusquehabi taet ernament enasegur ançadocéu.
Out ro gr upo é f or mado poraf ro- amer icanos.El es t ambém quest ionam a
aut or i
dadedoDeusquenuncasent iuosi nf or túniosdohomem,nuncaconheceua
mi sér iaeaspr of undezasdedegr adaçãohumanaaqueel esf oram submet i
dosnos
por çõesdosnav iosdeescr av os.Um t er ceirogr upoécompost odepessoasque
nascer am der elaci onament osi legítimos,t endo si do mot i
v o depi adaeder iso
dur ant et odaav ida.
Cent enasdessesgr uposest ãoespal hadospel apl aní cie:ospobr es, osaf ligidos,
osmal tratados.Cadagr upoapont aum r epr esent antepar acol ocar -sedi ant edo
tronodeDeusedesaf iarseudi reitodi v inodeemi t
irasent ençasobr eseusdest i
nos
i
mor tais.El esser eúnem em consel hoedeci dem queesseDeusr emot oedi stant e
quenuncaexper iment ouaagoni ahumananãoéqual i
f i
cadopar aassumi rat ribuna
do j ulgament o a não serque est eja di spost o a adent raro est ado sof r
edore
73
Wi
l
li ASYOUl
am SHAKESPEARE, i
keI
t,at
oII
,cena1.
~74~
humi lhadodohomem esupor taroqueoshomenssupor t
aram.
Ar edaçãodaconcl usãof i
naldeles:"Devesnascerjudeu;asci r
cunstânci asdo
teu nasci mento devem serquest ionadas;dev es sermalent endido port odos,
i
nsul tadoezombadoport eusinimi
gos, tr
aídoporteusamigos;devesserper segui
do,
espancadoef i
nalment emor tonum lugarpúblicodaformamaishumi lhante".
Essaéasent ençapassadaaDeuspel aassembléi
a.Oclamorer gue-seauma
alt
uraf ebr
ilenquantoaguar dam respost a.Entãoumal uzbr i
lhant
eeest onteant
e
i
lumi naapl aníci
ei nt
eira.Um aum,t odosqueemi ti
ram suasentençacont raDeus
quedam- sesil
enciosos.Poi s,guarnecendoocéupar atodoomundov er ,estáa
assinaturadeJesusCr i
stocom estai nscri
ção: "
Cumpriminhasentença".

CAPÍ
TULONOVE
ADI
SCI
PLI
NADOSEGREDO

Car
taaber
taat
odososcr
ist
ãosdosEst
adosUni
dos

Car osi rmãosei rmãsnoSenhorJesus,


Aol ongodosúl ti
mosanosmeumi ni
stériocomoev angelistaambul antet em me
mov idoaoi nteri
ordeumav ast ar edeecumêni ca.Tenhopr egadooev angel hoem
i
gr ejasr eformadas,ev angél icasecar i
smát cas,bem comoem campiuni
i versitários,
caf ésdamanhãdeor açãodapr esi dência,encont rosmédi coser et i
rosdef i
m de
semana.De Sacr ament o a São Pet ersbur go e de Chi cago a Chul a Vi sta.
Repet idament e,f azem- me a mesma per gunt a:" Brennan,com base em sua
exposi çãoaum espect rot ãogr andedecomuni dadescr i
stãs,dequef or mav ocê
descr ev eria o est ado espi ritual da i gr eja amer i
cana? Você t em al guma
recomendaçãopar asuar ef ormaer enov ação? "
.
Vocês me i ncent ivaram a não medi ras pal avras ou r ecorrera mel i
ndr oso
nhenhenhém.Em r espost a, escr ev oest acar taaber taaoscr i
stãosamer icanosel hes
submet oassegui ntesr eflexõeser ecomendações.
Adent ramososécul oXXI ,enuncahouv eout raépocanahi stóriacr i
stãem queo
nomedeJesusf ossemenci onadocom t antaf reqüênci aeocont eúdodesuav i
dae
de seu ensi no t ão f reqüent ement ei gnor ado.A sedução de um di scipul ado
fraudul entot em t or nadof áci ldemai ssercr i
st ão.Num cl imadeadmi r açãomút ua,as
exigenci asr adi caisdoev angel hodi ssol veram- seem ant iáci
dov er bal ,eapr egação
prof éticat ornou- sequasei mpossí vel.Demodoger al,oscr istãosamer icanosde
hojesãoal iment adosacol heradascom omi ngaudar el
igiãopopul ar.
Oev angelhodeJesusCr istonãoéhi stor i
nhadePol l
yanapar aosneut r
os— é
faca cor tante,t rov ão i mpl acáv elet erremot o conv ulsivo no espí r i
to humano.A
Pal avr adev erianosf orçarar eav aliaror umoi nt
eirodenossav ida.Por ém,nas
palav rasdeBonhoef fer,mui toscr istãos" junt aram- secomoabut resaor edorda
~75~
carcaçadagr açabar ata, eal ibeber am ov enenoqueassassi nouosegui raCr isto" .
Fosseoev angel hopr ocl amadosem concessões, or oldecr istãosdecar teirinha
nest epaí sdi mi nuiria.Em suamai orpar teot elevangel i
smodi st orceoev angel ho.
Nãohár eferênci aàcr uzexcet ocomor elíqui at eológica,nenhum t oquedecl ar i
m
anunci andoaocor podeCr i
st oqueest amoscr ucifi
cadospar aomundoeomundo
cruci fi
cadopar anós.Em mei ahor aoev angel istael etrôni cot em deconv ert erv ocê,
curá- l
oegar ant i
r-
lhesucesso.Todossãov encedor es;ni nguém per deseunegóci o,
fracassanocasament oouv iv enapobr eza.Sev ocêéumaj ov em at raent ede
dezenov eanoseacei taJesus,t orna-semi ssAmér ica;sev ocêt em pr obl emacom a
bebi da,v enceoal cool ismo;sef azpar tedaLi gaNaci onaldeFut ebol ,éescal ado
automat i
cament epar aasel eção.
Pormai si ncr í
velquepossapar ecer ,apr ópr iaPal avrat or nou- sef ont ededi visão
edej ust içapr ópria.Jesusdi ssequeosi nalmai sev ident edodi sci pul adoser i
a
nossoamorunspel osout ros." Um nov omandament ov osdou:quev osamei suns
aosout ros;comoeuv osameiav ós,quet ambém v ósunsaosout rosv osamei s.
Nist ot odosconhecer ãoquesoi smeusdi scí pulos,sev osamar desunsaosout r os"
(Jo13: 34- 35) .Seuensi nonãodei xadúv i
dasaqui .Ser í
amosconheci doscomoseus
segui dor esnãoporsercast os,cel ibat ários,honest os,sóbr i
osour espei táv ei s;não
porserf reqüent ador esdei gr eja,car regador esdeBí bli
aoucant ador esdesal mos.
Ant es,ser íamosconheci doscomodi scí pul ospr imar i
ament epornossopr of undoe
delicado r espei to uns pel os out ros,pornosso amorcor diali mpr egnado de
rever ênci apel adi mensãosagr adadaper sonal idadehumana.
Noent ant o,num gest oar rogant edepat ifaria,mui tospr egador eshoj eem di a
deci dir
am queopadr ãodedi scipul adodeJesuséi nadequadopar aost empos
moder nos.Onov ocr i
t ér i
oéor todoxi adout rináriaal i
adaaomododei nt erpr etara
Bíblia." Crençacor r
et a"éanov anor maquedet ermi naoquev aleum cr ist ão.Nest es
temposper i
gososnãohesi tamosem di vidircomuni dade,i grejal ocaleat émesmo
denomi naçõesporcausadaf or madeador ação,dascançõesquecant amosoudo
mét ododei nt erpretarumapassagem bí blica.
Meusami gosem Cr i
st o,av erdadesi mpl eséqueai gr ejacr i
st ãamer icanaest á
divididapordout rina,hi stór i
aecondut adi ária.Per cor r emosum l ongocami nho
desdeosécul oI ,quandoospagãosexcl amav am com mar av i
lhaeassombr o:" Vej a
como esses cr i
stãos amam- se uns aos out ros!".Pr iv amos o mundo do úni co
testemunhoqueoFi lhodeDeusr equer eudur ant eacei adeseuamor ." Nossa
present edesuni ãonãot em comoserav ont adedeDeuspar anós;éescândal opar a
74
anjosnocéuepar aser eshumanosnat er ra".
Dei xem- me, noent ant o,dizerqueaol ongodest epaí sháumacongr egaçãoaqui ,
umacomuni dadezi nhaal i,t
est emunhasi sol adasnohor izont ecuj asv i
dasnãof azem
nenhum sent idoseJesusnãor essur giu.El esv êem ocr istiani smonãocomor i
tual ,
mascomomododev ida.Suav i
dal ongedascâmer assãoi mpr essi onant es.El es
fazem coi sasqueni nguém j amai spoder ásabercom amesmasi ncer idadecom que
fazem ascoi sasqueaspessoaspodem v er.El esar riscar am t udonaassi nat urade
Jesusecr êem f irmement equev iversem r i
scoéar ri
scarnãov iver.
Ent ristece- mepr of undament eem nossacul turaaqui loquesópossochamarde
i
dol atriadasEscr i
turas.Par amui t
oscr istãosaBí bli
anãoéumaset aapont andopar a
Deus,masopr ópr ioDeus.Numapal av ra:bi bliolatrí
a.Deusnãot em comoconf inar -
seent reascapasdeum l i
v ro.Per codepr essaapaci ênci aper todegent equef ala
comoseomer oescr ut íniodesuaspági naspudesser evel arpr eci sament ecomo
74
Wal
terJ.BURGHARDT, Graceem Crutches,p.104.Davi
dH.e.Readdiz:"Naminhaopi
niãoni
nguém em nossosdiaspode
equi
parar
-seaWalterBur
ghar dtnaexposiçãodoev angel
ho[
..
.]com cl
areza,
sagaci
dadeeengenhosamenteocult
aerudição”
.
Tenhodeconcordarcom essaav al
i
ação.
~76~
Deuspensaecomoel equer .
Osquat r
oev angel hossãoachav epar aoconheci ment odeJesus.Cont udo,de
modor ecíproco, Jesuséachav edosi gni ficadodoev angel ho—edaBí bliacomoum
todo.Em v ezdeper manecer mossat isf eitoscom al etracr ua,dev eríamospassar
par aosmi st ériosmai spr of undosdi sponí veisapenaspormei odeum conheci ment o
75
íntimoesent idodapessoadeJesus.
Com or i
scodesoarr epet itivo, voudi zê-lonov ament e:t omamosf áci ldemai sser
cristão.Osúni cosr equer i
ment ossãoar ecitaçãodeum cr edoeaf reqüênci aauma
i
gr ejal ocalonde há pouca comunhão e comuni dade nenhuma.O cr i
st i
ani smo
cost umav asernegóci oar riscado.Nãoémai s.Odi scipul adol ivredecust ospr oduz
paspal hoseper sonal i
dadesmel í
fluasque,naf rasecont undent edeScot tPeck,
"pertencem aumai grejanaqualonomedeJesusconv ivebl asf emament ecom a
76
cor r
idaar mament i
sta".
Demeupont o dev i
st a,anecessi dademai sur gent edai grejaamer icanaé
conhecerJesusCr isto:v iv erer espi raraspal av r
asdoapóst oloPaul o:" Tudoque
quer oéconheceraCr istoeexper iment aropoderdesuar essur reiçãopel opar t
icipar
dacomunhãodeseusof riment o( cf .Fp3: 10- 11) .Vocêeeusomoschamadospar a
serpessoasàmanei radeJesus.Nadamai si mpor ta.Nossoal v oénost ornar mos
comoCr i
sto,t ersempr esuai magem di ant edosol hos.Odi scipul adoéum apego
compl et oaJesusCr i
st oem seupr esent eest adoder essur reição:" Ol handopar a
Jesus,aut oreconsumadordaf é"( Hb12: 2) .Dev emosper maneceri ntei r
ament e
focal i
z adosem Cr i
st o,sem buscarar eal izaçãonal ei,naaf i
liaçãoài greja,na
piedadepessoal ,nosucessomi nister ialounoav ançopr of i
ssi onal ."Cr i
st oét udoem
todos"( Cl3:11) .
Paul oémodel odededi caçãoi rredut ívelaJesus.El et ev eaaudáci adeost ent ar :
"Nóst emosament edeCr isto"( 1Co2: 16) .Aost entaçãoer av alidadaporsuav ida.
Desdeomoment odaconv ersão,ament eeocor açãodePaul oocupar am- sede
JesusCr i
sto( cf .Fl 3:21) .Cr istoer aumapessoacuj av ozPaul opodi ar econhecer( cf .
2Col 3: 30),queo f or t
aleci anosmoment osdef r
aqueza( 12:9) ,queo i lumi nav a,
most rav a-l
he o si gnificado das coi sas e o consol ava( 1:4- 5).Abat ido pel as
acusaçõesdi famat ór i
asdef alsosapóst olos,Paul oadmi tiuv i
sõeser ev elaçõesdo
SenhorJesus( 12: 1).ApessoadeJesusdesv endoupar ael eomi stériodav i
daeda
mor te( cf.Cl 3: 3).
Nanov elaO solépar at odos,ovel hoadv ogadoAt ti
cusFi nchaf irma:" Você
nuncav aicompr eenderum homem at ésesent i
rnapel edel eeol haromundo
atrav ésdeseusol hos" .Paul ool hav aomundot ãosensi velment eat rav ésdosol hos
deJesusCr istoqueJesusCr istot or nou- seoegodoapóst olo:" Jáest oucr uci f
icado
com Cr ist
o; ev i
v o,nãomai seu, masCr istov iveem mi m"( Gl 2: 20).
Seo apóst olor etornasseà t er r
a hoj e,cr eio queconcl amar iat oda a i gr eja
amer icanaar et ornaràdi sciplinadosegr edo.Essaant iquí ssimapr át icadai gr eja
apost ólicaf oii mpl ement adapar apr ot egeronomesagr adodeJesusCr istoda
zombar iaeosmi stériosdaf écr istãdepr of anação.Ai grejacr istãev i
tav aamenção
dobat ismo,daeucar i
stia,damor teer essur reiçãodeCr istonapr esençadosnão-
77
bat i
zados. Porquê?Por queot est emunhomai sper suasi voer aomodoquesev i
v ia,
nãoaspal av rasquesef al av am.
S0r enKi er kegaar dcer tav ezdescr ev eudoi st i
posdecr istãos:opr imei r
oengl oba
osquei mitam JesusCr isto; ossegundossãoosquesesat isfazem em f alardel e.Eu

75
Jar
osl
avPELIKAN,JesusThroughtheCent
uri
es,p.155.
76
TheDi
ffer
entDrum,p.298.
77
Par
aum desenvol
vi
ment ocomplet
odadisci
pli
nadosegredo,
cf.Geof
fr Li
eyB.KELLY, ber
ati
ngFai
th,
p.133s.
~77~
divi
diri
aacomuni dadecr istãnosEst adosUni dosent re gent epictóri
ca e gent e
dramát ica.Agent epi ctór icaenxer gaJesusaumadi stânciasegura, damanei raque
seol hanaGal eriaNaci onaldeWashi ngtonpar aoquadr odaúl timacei apintadopor
SalvadorDal i.Agent edr amát i
canãoécompost apormer osespect adores;comoa
audiênci a envolvida di retament e na tragédi a gr ega Ant í
gona,são par ti
cipant es
pessoai snodr amadamor t
eer essurreiçãodeJesus,medi anteum mor r
erdi ário
paraoeueum r essur girpar anovidadedev i
daem Cr isto.
Pr oponhoqueoempr eendi ment ocristãodeedi f
icaror einodeDeusnat errasej a
um negóci osil
enci osoeocul t
o.Asr ei
v i
ndi caçõespúbl i
casdocr ist
ianismoper der am
acr edibili
dade.Aspal av rasdenossosl ábi ossãocont radit
aspornossomodode
vi
da.
Opr oblemacom ai grejaamer i
cananãoéof atodequeal goest ej
aescondi do,
masquemui topoucot em per manecidoocul t
o.Queai grej
av iv
anosubt errâneopor
al
gum t empo.Aomesmot empoqueabr açaadi scrição,elevet ambém oscr itérios
paraf i
liação.Somos a i greja.Apr esent emos ao mundo a i magem de uma
comuni dadedeser vosepr eservemosabel ezadoev angelhonãocom um f er vor
gri
tanteedef ensiv o,mascom umav idai nteri
ori ntensadeor açãoeador ação,
serviçoecondut adev i
daquesópossam serexpl icadosem Deus.
A ador ação é o ápi ce da v i
da da i greja,f onte de t odo o mi nistér
io,da
soli
dar i
edadecompar ti
lhadaem comuni dadequet omaaf i
deli
dadeaJesuspossí v el
.
Aador ação,comoexpr essãodadi sciplinadosegr edo,nãoépar aamador esem
buscadeent r
eteniment o.

Elaéapenaspar apequenosgr uposdecr i


stãosclaramentecompr omet i
dos
quecar act
erizam umacomunhãoi ntensabaseadaem sual eal
dadecomum
eacent uadaaJesus;esuaexpr essão do si gnif
icado dessal ealdadee
comunhão é comuni cada par a e na companhi a uns dos out ros em
adoração[.
..
]Aador açãocomodi scipli
naher méticanãoépar aasr uas,para
oscar t
azes,paraamí dia,paraasmassas.Nãosãoporcer t
ooscul t
osde
amanhecerdePáscoanoHol l
ywoodBowl ,nãoosexer cí
ciosdomi nicai
sde
rel
igi
ãoci v
ilamer i
cananoEastRoom daCasaBr anca, nãoar el
igiosidadeou
ascruzadasnoAst rodome[ .
..
]Nãoécr ist
ianismodeadesi v
odepár a-choque
epapeldecar ta.A igreja[
..
.]set ornarár igor
osanasest i
pulaçõespar a
afi
li
ação e dev ota em sua pr ática de di sci
pli
nas.Dar át ambém sua
78
propri
edadeem f avordosnecessi tados.

Adisci
pli
nadosegr edoaj udaráai grejaameri
canaal ibertar-sedar eligiosi
dade.
Carregamosmui t
abagagem r eli
giosadopassado.Em di ver sasi grejasl ocaisque
visi
to,arel
igi
osidadeempur r
ouJesuspar aasmargensdav idar ealef ezcom queas
pessoasmer gulhassem napr eocupaçãocom apr ópriasal vaçãopessoal .Quandoo
medo do pecado e da mor te domi na a consci ência cr i
stã,t or namo- nos
excessivamenteintrospect ivos;tiramososol hosdeJesuseper demosqual quer
senso der esponsabi l
idadeét icapar acom acomuni dadehumanamai sampl a.
Mui t
aspessoast êm conf undidoasest r
uturasdareli
giãocom ar ev el
açãoeaf é.A
disci
pli
nadosegr edoi nsi st
equeJesusnãoéapenasocent r odoev angel ho, masde
toda nossa vida cristã.Nossa f i
deli
dade a eleei mi tação de sua v ida darão
credibi
li
dadeaocr i
stianismo.
Ousoexcessi voesv azi
ouosent i
dodegr andepartedoi diomacr istão.Quando

78
Lar
ryRASMUSSEN,
"Wor
shi
pinaWor
ldCome-
of-
Age"
,em ABonhoef
ferLegacy:Essaysi
nUnder
standi
ng,
p.278.
~78~
encont raral guém em mei oadoredesol ação,nãof aleoi di omabí bli
coconheci do
porv ocêedi sponí v elpar av ocê:fi
queaol adodapessoaf eridaem suasol idãoe
quebr ant ament o,chor eel ament e com el a,e dei xe que seu si lêncio sej a sua
compai xão.
Façoquest ãodel embr aracadasegui dordeJesusqueodi scipul adonadamai s
équeest arpr ont oaobedeceraCr istot ãoincondi ci onalment equant oospr imeiros
discípulos.Apenasquem cr êéobedi ent e,eapenasquem éobedi ent ecr ê.Jamai s
conf undasucessomi nisterial,conheci ment obí bl
icooudomí nioconcei tuaicr i
stão
com sant idade e di scipulado aut ênt ico.El es podem mui to bem t ratar-se de
corrupçõesdodi scipul adosesuav i
danãoest iverescondi dacom Cr i
st o,em Deus.
JesusCr istoof endeuaor dem políticaer el
igiosadaPal est ina.Ocr i
stão, também,
acabar ásendomot i
v odeof ensa,esenãoof i
zerémausi nal, signi
f i
caquenãoest á
sendomui tocr i
st ão.
Nest acar t
a,car osi rmãosei r
mãs,pr ocur eicompar ti
l
harmi nhasper cepções
sobr eai gr ej
aamer i
canaeof erecerrecomendaçõespar aumar enov açãocom base
nosescr itosdePaul o.Nest emoment odahi stóriadai greja,cr eioqueor et ornoa
discipli
na do segr edo é essenci alpar aar evitali
zação e a cr edibil
idade da
comuni dadecr istãnosEst adosUni dos.Oev angel hodeJesusCr ist onãodev eser
forçadosobr eum mundonãoi ncli
nadoaabr açá- lo.Paraserdi r eto,aspessoas
estãochei asdenossosser mões.El asquer em umaf ontedepoderpar asuav i
da.
Podemosr ecomendá- l
aapenast omando- aat i
v ament epr esent eem nósmesmos.
Paraocr esciment odai grejanapr óximadécada,opr i
ncípiooper at ivoé:" menosé
mai s".Poucoant esdemor r
er,ol í
dermar xistaLêni ndi sse:" Dê-medezhomens
comoFr anciscodeAssi seeudomi nar ei omundo" .
Porf av or,orem porest eper egri
no.Nãomecol ocoaci madev ocês:sent o-meao
seul ado.
SobaMi sericórdi a,
BRENNANMANNI NG
NovaOr
leans,
Louisi
ana15de
j
aneir
ode1992

CAPÍ
TULODEZ
ACORAGEM DEARRI
SCAR

AhistóriadoprimeiroPentecosteséf amili
ar.Cinqüentadi asdepoisdaPáscoa
os discípulos est
avam r euni
dos em det erminado l ugar
.De r epente el
es f
oram
envolvi
dosporum v entopoderosoeassust adosporchamasdef ogoquepousav am
sobrecadaum del es.Chei osdoEspíri
toedepoder ,elesforam capazesdefal
araos
peregri
nosdemui t
asnaçõeseer am compr eendidosnosi di
omasdel es.Embora
dramática,essahistóri
aéf áci
ldeacompanharedev isuali
zar.
Todav ezqueoEspí r
itodeDeusi rrompeem nossav i
da— nomei ododia,no
~79~
mei odasemanaounomei odav ida— épar aanunci ardeal gumaf or maqueo
tempo det i
mi dezecaut elat er mi nou.O poder oso esonor ov ent o do pr imei r
o
Pent escost essi mbol i
zav aqueal gonov oemar av il
hosoest av apar aacont ecerpel o
poderdeDeus.Damesmaf or
maqueum bandodedi scí pul ost ímidos,ev asivose
i
mpot ent esf oram t ransf ormadosem t est emunhasi ndómi tasear t
icul adas,assi m
ocor re conosco.Quando t omados pel o poderde uma gr ande af ei ção,somos
capaci tadoscom acor agem dear ri
scar .OEspí ri
t onosl iber tadenossosl imi tesaut o
-i
mpost osenosdi r
eci onaaáguasdesconheci das.Nossav idasegur a, bem r egul ada
eem gr andepar tedespr ov i
dader iscoéest ilhaçada.OEspí ri
tonossal va" tantode
nossoel ev adoi deal ismo( com t odoseui nv estiment onoego)quant odenossabai xa
aut o-est ima( com seui nv est i
ment oai ndamai ornoego)enoser gueal ém denossos
l
imi tesext remospar apossi bi
lidadesnãosonhadas,par aoi deal ismodopr ópr i
o
79
Deus" .
Ant es do Pent ecost es o cur rículo dos Doze er a pobr e:el es r ecl amav am,
discut iam,hesi tavam,deser tav am.Abi ogr afi
adessesbal uar tesapost ólicoser ade
disci puladocaut elosoei nconsi stent e.Ol iv r
euso, por ém, porpar t
edeDeusdegent e
falhapar ar eal i
zarseuspr opósi tosésonor aaf ir
maçãopar aosi mobi lizadospor
sent iment osdei nadequaçãoei nfer i
or i
dade.Comoobser vouAl anJones:" Acoi sa
mai sdi fícil numaf émadur aéacei tarquesouobj et ododel ei tedeDeus" .
Com mai orf reqüênci adoquegost odeadmi tir
, ai
ndacai onaf riadet ent artor nar-
meacei táv elpar aDeus.Par ecequenãoconsi gor enunci araesseempr eendi ment o
est apaf úr di odeal çar -
meaumaposi çãodeondeeupossaenxer garami m mesmo
numal uzf av or áv el
.Ai ndal ut opar aabr irmãodaf ant asi ar i
dí culadequemi nhas
pobr esor ações,conheci ment odaEscr itura,per cepçõesespi ri
tuai s,dí zimosaos
pobr esesonor o sucesso mi ni sterialt ornam- mebenqui st o aosol hosdeDeus.
Resi st oàv er dadesal vador adequesouamáv elsi mpl eseuni cament epor queel eme
ama.
Qual quer pessoa apr isionada na mesma opr essão de aut o- justifi
cação
compr eendeoqueest oudi zendo.A nossomodosomost ãoabsur dosquant oa
per sonagem dahi stóriadeAgat haChr istiequenãoconseguei magi narocéucomo
algomai sdoqueumaocasi ãopar af azer -seút i
l,sem i magi narquet odososout r
os
nocéupossam est arsedebat endopar asupor tarai ncessant eper segui çãodeseu
dev ot adoser v i
ço.Ser áqueum di anosl ibertaremosdaf ant asi apel agi anadeque
salv amosanósmesmos?
Em moment osder ef lexãoper gunt o- meset enhodef at oacor agem dear r
iscar
tudonoev angel hodagr açaeacei tarat ot alsuf iciênci adaobr ar edent or adeCr isto.
Mi nhasf útei st entat i
vasdeapr imor ament opessoal ,at rist ezadenãoserai nda
per feito, aost ent açãodemi nhasv itóri
asnav inha, mi nhasensi bil
idadeacr íti
casea
faltadeaut o-acei t
açãodesment em mi nhapr ofissãodef édequeJesuséSenhor—
elogi odabocapar af or adeum ser voal gemado,ai ndaacor rent adoài nsegur ança
quev est emi lmáscar as,ai ndamebat endopar at ent arconser tarami m mesmo,
aindal ut andoporaquel eesqui v oêxi topessoalquemet ornar áapr esent áv elaDeus.
Brennan, api lhadener v os!
Falsamodést ia?Não, deout romodoporquef uisacudi doquando, depoi sdeum
ser mãoquepr egueiem ChapeiHi ll
,naCar ol i
nadoNor t e,oev angel i
st aTommy
Ty sonol hou- mecom l ágr i
masnosol hosedi sse:" Al gomar av il
hosoacabademe
acont ecer :sei agor acomonuncaqueoqueJesusf ezf oi suf icient e"?
Naquel amanhãnubl adadeci dil i
vr ar-medemeu ki tf aça- você- mesmonuma
vendadegar agem,al i
jarcer tascar gaspesadasquev i
nhacar regandoedarouv idos

79
Al Expl
anJONES, ori
ngSpi
ri
tualDi
rect
ion,
p.115.
~80~
àspal av rasdeRober tM.Br own:" Est ádecr etado:queacadat rêsanosaspessoas
esqueçam t udoquet i
ver em apr eendi doar espei todeJesusecomecem aest udar
80
tudodenov o".
OEspí ri
toconv enceuPedr odequeel enãoest avaf adadoar epet iroser rosdo
passado.Tampouconósest amos.Est ádi sponí velopoderpar at ranscender mos
nossas r espost as emoci onai s aut omát icas e compor tament o mecani zado.
Capaci tadoscom acor agem dear ri
scart udonav er dadedoev angel ho,ent regamos
nossa t or turant e necessi dade de serpessoas l egais e dei xamos de apl icar
cosmét icosespi ri
tuai saf im denosf azer mosapr esent áv ei
s.
Eai ndaassi m[ ...]apossi bil
idadenosapav ora.Gost ar íamosdef i
carper too
bast ante do f ogo par a nos aquecer mos,mas r elutamos em mer gulharnel e.
Sabemosque sai remosquei mados,i ncandescent ement et ransf ormados.A v ida
nuncamai sser áamesma.Apesardet udo, est amosi nsat i
sf eitoscom asdi mensões
estreitasdenossocompr omet iment opar cial.Lánof undoháum ansei oporj ogara
caut elapar aoal t
o.SabemosqueoqueLeonBl oydi sseév erdadei ro:" A úni ca
tri
stezar eal dav i
daénãosersant o".
Gr aham Gr eeneescr ev euum r omancer ev eladorchamadoOpodereagl ória.O
personagem cent r
aléo" padr euí sque" ,um homem t ri
st e,compl acent e,mor noe
alcoól atra.No moment o em que est á par a serexecut ado porum pel otão de
fuzilament o,el eper cebequet eri
asi dof ácilsersant oset ivesset idoacor agem de
arri
scar .Poranosor obôi nteriorhav i
acont roladosuav i
daext er ior.Ol handopar aos
canos de ci nco f uzis car r
egados,el e per cebe que sua doença er a apenas
hipocondr ia.Poucashor asant esel ehav i
acami nhadoporessepát ioenadaqueel e
virapar eci ai mpor tar .Hav iamui tot empoel et rocar aacor agem eal iberdadepor
passi vidadeet rivialidades.Sesuaexecuçãof osseadi adaeel epudesseat ravessar
nov ament eo pát i
o,cami nhar iacom osol hosar regaladosdeassombr o.Poças
seriam comooceanos,sol dadoscomodeuses.Com seur obôi nt er i
orsupr imidoe
suasemoçõesaut omát i
casnãomai snocomando, assumi riaocont roledesuav i
da,
agar rá-la- i
apel opescoçoeabr açar i
aaconv icçãodequev iversem r iscoéar ri
scar
nãov iver .
Nopoderdeumagr andeaf ei
ção, oi mpossí velt orna- sepossí v el.Somosl i
ber tos
dosmedosquenost rav am.Sabemosquenãot emoscomoper derpor quenão
temosnadaaper der .
Nadaémai si ntrigant epar ami m doquenossapoder osar esi stênci aài nv asãodo
amordeDeus.Porquesomost ãopr ov incianospar ar eceber ?Ter emosmedodenos
tornarv ul neráv eis,de per dero cont role de nossa v ida,de r econhecernossas
fraquezasenecessi dades?Ser áquemant emosDeusaumadi st ânci asegur apar a
protegerai lusãodenossai ndependênci a?
Apar ábol adodev edorsem mi ser i
córdi a( cf .Mt18)of er eceuumai ndicação.
Essehomem dev easeumest reasomadedezmi ltalent os,oequi v alenteàdí vida
naci onal .Oqueel ef az?Col oca- seàmer cêdeseumi ser icor diosomest re,admi te
suat otali ncompet ênci adi ant edasi tuaçãoei mpl oraper dão?Demodoal gum.O
dev edornão gost a de admi tiri nadequação.E um homem de cont eúdo e de
i
mpor t
ânci a.Tem cr edenci aisecar tõesdecr édito.Honr asl hef oram conf eridas.Seu
egof oiaf agado.Suadi gni dadeest ái nt acta.
Noúl timodi a,quandoest iver mosdi ant edoCr istor essur reto,cadaum denós
seráasomadesuasescol has.
Mi st erBl ueer aum ousadocav alheiroquev iviadescansadoent remúsi cae
balões de gás no t elhado de um edi fício de apar tament os.El et ransitav a

80
Ti
m HANSEL,
YouGot
taKeepDanci
n'
,p.48,
~81~
graci
osamente ent
retodos os t
ipos de pessoas,em pobreza e abundânci
a,e
recusav
a-seaseprenderaospadr
õesdosout ros.Noent
ardecerdesuav ida,Mi
ster
Blueescrev
eu:

Oshi stori
adoresconser vadoresdescr evem comomegal omaníacoqualquer
homem com umapai xão." Ol
hem par ade" ,elesdi zem unsaosout r
os,"que
imbeci l
!Porqueel enãoseacomodaeseest abelecenacomuni dade?Por
queper maneceet ernament einquieto,tentandoal cançaralgoal ém desi
mesmo?Osuj eit
oédoi do".
Essesconser vadoresest ãoem par tecer tos.Vi vadeacor docom as
regrasev ocêsemant erál ongedeper i
go.Sej acui dadoso,sejacauteloso,
não assumar iscosev ocênuncamor rer
áno mont eSantaHel ena.Seu
fracassoémedi doporsuasaspi rações.Nadaaspi reenãot erácomocai r.
Colombomor reupr i
sionei r
o.Joanad' Arcf oiquei madav i
va.Vivamost odos
def ormaaconchegant eesem r isco,eem br ev eav i
danãoser ámai sdoque
81
um f l
uxogelat
inosodeconf or
toei gnorância.

Ai nqui etaçãodoper sonagem def i


cçãoMi st
erBl ueecoaapar ábol adeJesus
sobr eoser voi nút il(Lc17: 7- 10) .El alembr aaexor t açãodeFr anci scodeAssi sno
l
eitodemor t
e: "Comecemos, meusi r
mãos, por queat éagor afizemosmui topouco" .
Bl uepodeserouv idonav ozgent i
ldemeuami goTom Mi nifie,past oradj untoem
Seat tl
e:" Estart ranqüi loéest arem per i
go".A i grejadoSenhorJesuscomeçaa
declinarquandoosmembr osqueacompõem abr em mãodesuadi sposi çãoem
arri
scar .
Todo r ei
tordeuni versi
dadeper cebequeal gunsdepar t
ament osacadêmi cos
desf rutam deexcepci onalv italidadeenquant oout rosapenasseguem sear rastando.
Todoexecut ivoobser vaqueal gumasempr esasper manecem nal i
der ançaenquant o
outraspat i
nam.Osmesmosf atoresest ão em ação na ascensão e queda de
qual querempr eendi ment o,incl uindoai greja.Romacai ndonasmãosdosbár bar os,
umaempr esat radi cionalabr indof alência,um ór gãogov ernament alest r
angul ando-
senapr ópr i
abur ocraci a,umai gr ejadef i
nhandoespi rit
ual ment e— t odast em mui to
em comum.
Umai nst it
ui çãoj ov em éf lexí vel,fluida,dispost aat entart udopel omenosuma
vez.Amedi daqueel aenv elhece,di mi nuem osr i
scosassumi dos,aousadi acede
espaçoaumacer t
ar igidez, acr iativi
dadesedesv aneceeacapaci dadedeenf r
ent ar
nov osdesaf iosdedi reçõesi nesper adaséper dida.
Omesmopr ocessoobser vadonaext i
nçãodasi nst i
tuiçõesacont ecenodecl í
ni o
dosi ndi ví
duos." Porqueacont ece" ,per guntaJohnGar dner ," det ant agent eest ar
mumi ficadaquandochegaàmei a-idade? "
.Porqueal gumaspessoasacomodam- se
em v i
sõesr í
gidasei nf lexív
ei sar espei todeDeusedai gr ej
aquandochegam aos
tr
intaanosdei dade.Porquecaí mosnum t orpordement eeespí ri
tomui toant esde
chegaraosci nqüent a?Ser ái nev itávelqueabr amosmãodenossaj ov iali
dadeede
nossa capaci dade de cr escere mudar ? Ser á possí vela r enov ação pessoal ,
sement eiradar enov açãocomuni t
ár i
a?
Tal vezamai orcausadef r
acassonar enov açãoi ndi vi
dualecomuni tári
asej ao
própr iomedodof r
acasso.Ev i
tamosor i
scodemodoquenãohaj acomomost r
arao
mundoqueest áv amoser r
ados.At i
raniadenossoscol egas— oqueosout rosv ão
dizer?— nosi mobi li
za.Sábi osepr udent esquesomos,f abricamosmi ldescul pas

81
My
l MR.Bl
esCONNOLLY, ue,
p.91.
~82~
l
ógi caspar anadaf azer mos.
O medo de cai rde car a no chão exi ge um pr eço al to.El e desencor aj aa
expl or açãoeassegur aoest r
eit ament opr ogr essi vodenossaper sonal idade.Nãohá
apr endi zadosem mancadas.Sequer emoscont inuaracr escer ,dev emosar riscaro
fracassoav idai nt eira.Quandor ecebeuopr emi oNobelpel af ormul açãodat eor i
a
quânt i
ca, MaxPl anckdi sse:"Quandool hopar at rás, par aol ongoel abi rínti
cot rajeto
queconduz iuf inalment eàdescober ta,v em- mev i
v idament eàmemór iaodi tode
Goet he, deque, enquant oper manecer em t ent andor ealizaral gumacoi sa, oshomens
est ar ãosempr ecomet endoer r
os" .
Embor ao cr istiani smo como um t odo,no f inaldascont as,di gar espei toà
redenção do pecado edo f r
acasso,amai or iadenós— com baseem mi nha
exper iênci apast or al—nãoest ádi spost aaadmi ti
rof racassoem suav ida.Em par t
e
i
ssosedev eaosmecani smosdedef esadanat urezahumanacont raaspr ópr i
as
i
nadequações.Mai sai nda,i ssosedev eài magem desucessoquenossacul tura
crist ãcont empor âneaexi gedet odosnós.Umav ezconv ertidos,nãoousamosmai s
per dernossosnegóci os, nossocasament oenossasr ecei t
as.
Opr obl emaem pr ojetarumai magem per fei t
a, noent ant o, est ánof atodequeel a
criamai sdi ficuldadesdoquer esol v
e.Em pr imei r
ol ugarel asi mpl esment enãoé
verdadei ra— nenhum denósest ásempr econt ent e,ser eno eno cont role.Em
segundol ugar ,pr oj etaressai magem i mpecáv elnosdi stanci adaspessoas,que
concl uem quenãoascompr eendemos.Ter cei ro,mesmosepudéssemosv iveruma
vidal ivreder iscoedeer ros, ser iaumaexi st ênci ar asa.Oscr ist ãosmadur ossãoos
quef racassar am eapr ender am av ivergr aci osament ecom of r acasso.
Of racassoem r ealizar moscom nossav i
daaqui loqueansi ávamospesademai s
sobr emui t
osdenós.A di spar i
dadeent reoeui dealeoeur eal,oespect rode
i
nf idel idadespassadas, aconsci êneladequenossocompor tament ocom f reqüênci a
negadi retament enossascr enças, apr essãodaconf ormi dadeeanost al giaporuma
i
nocênci aper didar ef orçam um sensoi ncômododecul paexi stencial:euf racassei .
Est aéacr uzpel aqualj amai sesper ávamos,eaqueachamosmai sdi fícilde
supor tar.Nãosomosmai scapazesdedi fer enci araper cepçãodenósmesmosdo
82
mi st érioquer eal ment esomos.
O per nicioso mi to de " uma v ez conv er ti
do,conv ertido pori nt ei r
o"ger aa
i
mpr essãodequenum úni coecegant er ai odesal vaçãoCr ist oesper aquenossa
vidaest ejal iber tadecont r
adi çõeseper pl exi dades.Amal di çãodoper fecci oni smo
desencadei aepi sodi osdedepr essãoedeansi edade.Quem nosabsol v er ádacul pa?
Quem nosl i
v rarádaser v i
dãodoper fecci oni smoedof racasso?Nov ament e,éa
assi nat uradeJesusquenosr esgat adenósmesmos.
O Cr istocr ucificadonosf azl embr arqueodesesper oeadesi l
usãonãosão
termi nai s,massi nai sdeumar essur reiçãoi mi nent e.O quev iv ealém dacr uzéo
l
iber adorpoderdoamor ,quenosl iber tadoegocent ri
smoquenosf azdi zer" Tudo
quesouéoquepensoquesouenadamai s".NumaSext a-Fci raSant a,às2hor as,
quandoeuor av a,ouv iquedi zia:" Ir
mãozi nho,t estemunheium Pedr oquedi sseque
nãomeconheci a,um Ti agoquedesej av apoderem r etribui çãoaoser v i
ço,um Fi li
pe
i
ncapazdev eroPaiem mi m ei númer osdi scí pulosconv enci dosdequeoCal v ári
o
erameupont of inal .O Nov oTest ament ot em i númer osexempl osdehomense
mul her esquecomeçar am bem ev acilar am aol ongodocami nho" .
"Ai ndaassi m, nanoi tedePáscoaeuapar eciaPedr o;Ti agonãoél embr adopel a
ambi ção,maspel osacr if
iciodesuav idapel or eino;Fi lipef oicapazdev eroPaiem
mi m quando apont eio cami nho;e os di scípulos que hav iam per dido suas

82
Al Expl
anJONES, ori
ngSpi
ri
tualDi
rect
ion,
p.39.
~83~
esper ançasti
veram coragem sufici
entepar
amer econhecercomooest rangei
roque
cami nhavapelaest r
adadeEmaús.Oqueest ouquerendodizer
,irmãozi
nho,éi sto:
esper omaisfracassodev ocêdoquev ocêesper
adesi mesmo. "
Em tempoef oradet empo,nosucessoenof racasso,em graçaedesgr aça,a
coragem dear ri
scartudonaassi natur
adeJesuséamar cadodiscipul
adoautêntico.
"Osucessonuncaéf i
nal;of r
acassonuncaéf at
al.Eacor agem queconta",como
disseWi nstonChurchil
l.

CAPÍ
TULOONZE
ATRACANDO-
SECOM DEUS

Wi
l
li
am Rei
serescr
eve:

Mui t
ospaist êm esper
adoanospar aqueseusf i
lhosr econheçam quef oram
amados.Hámui tasocasiões,natur
alment e,em quemãesepai sv êem sua
paciênciaesgotadaporf ilhosquepar ecem nãol hesdarodev i
dov alore
raramentel evam em consi der
açãoossent iment osdel es,pais.Por ém,de
algum modo,ospai snãoper dem afénosf i
lhos,por quecrêem quet anto
cuidadoeamoracabar ãoum di adandof r
uto.Pai sv iv
em naesper ançade
queum di aof i
l
hoperceber áquantoamort em r ecebido.Lembr o-
medeum
paiquemeconf i
denci
ouquedar iaqual quercoi saquepossuí aaf i
m dev er
seuf i
lhochegandoem casaum di aeat irando-senosbr açosnãodopai( isso
83
seriaesperardemais),masdamãeedi zendoael a:"Euteamo" .

Quando os f i
lhos reconhecem o amorque f oidi spensado a el es,os pai s
reverberam diantedesser econheci mentodeser em v alor
izadoscom um suspi ro
i
naudí velque se equi para aos moment os mai sfeli
zes de sua v ida e de seu
casament o.Seráimpl ausí
vel demai simaginarDeusexper imentandoamesmacoi sa?
Nãoesper ar
áelequeseusf ilhosr econheçam com gratidãooquãopr ofundament e
têm sidoamados?
Cer t
odi aYehiel,netodor abiBarukh,bri
ncav adeesconde- escondecom out ro
meni no.Escondeu- sebem ef icouesperandoqueocompanhei rodebr incadei
rao
encont r
asse.Apósv i
ntemi nutos, col
ocouacabeçapar aforadoesconder ijosecr
eto,
nãov i
uninguém eescondeu- sedenov o.Depoisdeesper armui tot empo,sai udo
esconder i
j
o,masnãoachousi naldoout romeni no.Yehielpercebeuent ãoqueseu
coleganãohav i
a,desdeocomeço, saídoasuapr ocura.Correuchor andoat éoav ôe
reclamoudoami godesl eal.Lágr imasencheram osol hosdor abiBar ukhquando

83
I
ntot
heNeedl
esEye,
p.86.
~84~
84
per
cebeuqueDeusdizamesmacoi Eumeescondo,
sa: masni
nguém mepr
ocur
a.
Eraesseotom pungent
edavozdeDeusquandofal
oupelabocadoprof
et a
Oséias:

QuandoI sraeleramenino,euoamei ;edoEgi tochameiomeuf i


lho.Quant o
maiseuoschamav a,tantomaissei am dami nhapresença;sacrif
icavam a
baali
nsequei mavam i
ncensoàsimagensdeescul t
ura.Tíxlav
ia,euensi neia
andaraEf rai
m;t omei
-osnosmeusbr aços,masnãoat inaram queeuos
curava.Atr
aí -
ascom cordashumanas, com laçosdeamor ;fuiparaelescomo
quem alivi
aoj ugodesobr eassuasquei xadasemei ncl
ineiparadar -
lhesde
comer .
Oséias11:1-4

NossoDeuspermaneceum Deusoculto,
masem or açãodescobri
mospossui
ro
que buscamos.Começamos de onde est amos,aprendemos o que temos e
percebemosquejáestamoslá.A oraçãocontemplat
ivaconsist
emer ament
eem
experi
mentaraqui
l
oquejápossuímos."Nãosabeisquesoisosant uár
iodeDeuse
queoEspíri
todeDeushabi
taem vás?
"(ICo3:16)
.
Nãoapenasum casodeamor ,masum f uriosocasodeamor .
Dequef ormanosat racamoscom Deus?Dequef ormav encemosnossat risteza
ei sol ament o?De que f orma desenv olvemos a cor agem e a gener osidade de
acalent arot esour odaassi nat
uradeJesusnaspági nasdenossav ida?Deque
forma,de que f orma,de que f orma?A r espost av em de modo i rresistívele
i
nequí voco: or ação.
"
Buscaipr imei roor einodeDeus"( cf .Mt6: 33).Issor equert omart empoda
famí l
ia, dosami gos, dacar r
eira,domi ni stérioeat émesmode" fazerobem"af i
m de
adent rarogr andi ososi lênci odeDeus.Sozi nhonaquel esi lêncio,or uídoi nter i
orse
aquiet ar áeav ozdoAmorser áouv ida.Sem essesi lênci o,nosaf ogaremosna
cacof oni ai nteriordedi ál ogos,encont ros,r euni ões,discussõeseconf erênci asem
quehámui t
af al açãoepoucoescut ar.
Amai oriadoscr istãosqueconheço, i
ncl uindoami m mesmo, foicr i
adadent rode
umaespi rit
ual idadedev ocionalqueencor ajaobr asext er i
or esdepi edade,como
freqüênci aài gr eja,leiturabí bli
ca,memor izaçãodaEscr itura,gr uposdeor ação,
reti
ros, lei
turaespi ri
tualemoment osi ntrospect ivosdeconf i
ssão, ador ação, açãode
graças,pet ição e i ntercessão.Essas dev oções dest inav am- se a desenv ol vere
sustent arnossor elacionament ocom Deus.El asconduzi r
iam àmet anoi abí bli
ca,a
conv er são pessoalque pr eci
samos exper i
ment arde modo a nos t ornar mos
verdadei ros di scí pulos de Jesus.Mas,como obser va Shannon,est a er a uma
met anói adecompor tament o— ar enúnci aaomododev i
daaut o- i
ndulgent ede
fornicação,i r
responsabi lidade sexual ,di sput as e di scór dia,ci úme,cobi ça,mau
85
humor ,cont endas,i nveja,bebedei ra,or giasecoi sassemel hant es, eor esol uto
esfor çoem adqui r
irasv i
rtudeseat itudescompat í
veiscom ament edeCr isto.A
espiritual i
dade dev ocional l evava a um nov o modo de f azer , mas não
necessar i
ament edev er.El aseconcent rav amai snocompor tament odoquena
consci ent ização; mai sem f azerav ontadedeDeusedesempenharat osdev oci onais
queoagr adam doqueem exper iment arDeuscomoDeusv erdadeirament eé." Um
modogr osseir odedef inirissoser iadi zerquegast otant ot empof azendoascoi sas
84
Dav
idSTEINDL- Gr
RAST, at
eful
ness:TheHear
tofPr
ayer
,p.64.
85
Gál
atas5:
19-20.
~85~
86
queagr adam aDeusquenãomesobr at empoparaestarcom Deus. "
Embor aeur econheçaai mportânciacr í
ti
cadaespi r
it
ualidadededev oçõese
suas mui tas e valiosas contr
ibui
ções,a espi r
it
uali
dade cont emplativ
at ende a
enfat
izaranecessi dadedeumamudançadeconsci ênci
a,um nov omododev er
Deus,osout ros,oeueomundo.Nãobast aquenoscompor temosmel hor;dev emos
chegarav erar eal
idadedef ormadiferente.
Paraamai ori
adenós,ot empodeor açãoécur t
oepr ol
ixo.Fala-sedemai se
ouve-
sedemenos— mui tacabeçaepoucocor ação.Aor açãocont empl ativ
anos
conduzem si l
êncioaoamorqueest ánocent r
odenossoser .

Sabemos com base em nossos r el


acionamentos humanos quant af é
precisamost ernumapessoaaf im depermanecer mosem sil
êncioaol ado
dela.Sabemosquenossaf énessapessoaéapr ofundadaporessesi l
êncio.
Essaét ambém adinâmicadenossosilênci
oem or ação— perceberoamor
deDeuspornósexpr essonoamordeJesus, apr
ofundandonossaf éem seu
87
amor .

Najor
nadadacr ençaparaaexperi
ênci
aépr
ecisomai sesfor
çoparafi
carqui
eto
doquepar acorrer
.Amai ori
av i
veum esti
l
odevidatãofrenéti
coquetem medode
qui
etude,
silênci
oesol i
dão.Anosatr
ásAnneMorr
owLi ndberghescr
eveu:

Noquedi zrespei
toàbuscaporsi lênci
oer eclusão,viv
emosnumaat mosf era
negat i
va,t ão invisí
vel
,tão impregnant e e enervante quanto a umidade
carregada de uma t ar
de de agost o.Ninguém compr eende hoje em di a,
homem ou mul her,a necessidade de f i
carsozi nho.Como el a par ece
i
nexpl i
cáv el!Qualquercoi
saser áaceitacomodescul pa.Seal guém reserva
algum t empopar aumar euniãodenegóci os,umapassadanocabel ei
reiro,
um compr omissosocialouumai daao shoppi ng,esset emposer ávisto
comoi nviolável
.Masseal guém diz:"
Nãopossoi rpor queémi nhahor ade
fi
carsozi nho",éconsideradorude,egocênt r
icoouest ranho.Écoment ár i
o
reveladordenossaci vi
li
zaçãoqueest arsozi
nhosej aconsi der
adosuspei to;
quando se t em de pedi rdescul pas pori sso,apr esentarjust
if
icati
v as,
escondero f ato dequesepr ati
caasol i
dão — com sef osseum v í
cio
88
secreto.

Um cert
opâni coexi stencialpodet omarcont adenósquandoenf rentamospel a
primeir
av ezaqui etude,mas.seachamosacor agem deabr açá-l
a,adentramosapaz
queest áal ém det odoent endi mento.Porout r
ol ado,senãosomoscapazesde
reconhecero v alordeest arsi mplesmentesozi nho com Deus,naqual idadede
amado,sem f azernada,ar rancamosv i
olent
ament eocor açãodocr i
stianismo.As
crençastornam- semai simpor tantesdoqueaf é,eat éasmenor esbarreir
ascr i
am
i
ntransponívei
sobst áculosent r
ecr i
stãos.
Um mét odosi mpl esdeor açãocont emplati
va( f
reqüentement echamadoem
nossosdi asde" oraçãodeacharocent r
o"eancoradonat radiçãocrist
ãoci dentalde
JoãoCassi anoenospai sdodeser toenão,comopensam al guns,nomi sti
cismo

86
Wi
lli
am H.SHANNON, Si
l
enceonFi
re,
p.16.
87
MAIN,p.
45.
88
Gi
ftfr
om theSea,
p.24.
~86~
orient al ounaf il
osof iadaNov aEr a)t em quat ropassos:
1.Reser veal gunsmi nut ospar ar el axarocor poeaqui etaroespí rito.Em segui da,
num si mpl esat odef é,est ejapr esent edi ant edoDeusquehabi taopr of undodeseu
ser .
2.Escol haumaúni capal av raouf rasesagr adaquecapt ureal godosabordeseu
relaci onament oínt imocom Deus.Umapal av racomo Jesus,Abba,Paz,Deusou
frasecomoAbba, per tençoat iouAj uda- meavi verem t uapr esençaet c.Sem mov er
osl ábi os, repi taapal av rasagr adai nt erior ment e, dev agarecom f reqüênci a.
3.Quando as di strações v ier em,como i nev itav elment ev êm ( mesmo nas
oraçõesmai sav ançadas) , si
mpl esment ev ol teaouv i
rsuapal av rasagr ada.I magi ne-
sesent adoem si lênci onum bot enocent rodeum l agot ranqüi lo.Tudoéqui etoe
ser eno.Der epent eumal anchapassar ugi ndo50met rosaest ibor do.Asondas
agi tam v iolent ament eseubar co.El asr epr esent am asdi vagaçõesdament e.Mai s
umav ezv olteàsuapal av rasagr ada.
4.Depoi sdeum per íododev int emi nut osdeor ação,concl uacom opai -nosso,
um sal mof avor it
ooual gumaspal av rasespont âneasdel ouv oregr at i
dão.
Osmest resespi rituai scont empor âneosr ecomendam doi sper íodosdev i
nt e
mi nut osaodi a.Oshor ár iosi deai ssãoant esdocaf édamanhãeant esdoj ant ar.
Dev idoàuni dadepsi cossomát i
cadecor po,ment eeespí r
ito,um sent i
ment ode
fomef ísicaédegr andeauxí lio.El adesper taoansei odaal maporDeus.Comodi sse
cer tav ezopsi quiatraPsi char i
: "
Amel horpr epar açãopar aaor açãoéum punhadode
tâmar aseum copod' água" ,met áfor apar aum est ômagor elat i
v ament ev azio.
Nãoav al i
e,nãomeça,nem j ul gueseusper íodosdeor açãocont empl ati
v a.Em
nossasoci edadev ol tadaaodesempenho,começar emospr ov av elment eaor arcom
umapr eocupaçãosuper ficialporr esul t
ados, numav ãt entat i
v adedi scer nirsenosso
i
nv est iment o de t empo e ener gi a est áv alendo a pena:el e pr oduzi u al guma
per cepção l umi nosa ou al guma exper iênci a ext raor dinár i
a? Esse t ipo de
mat er ialismoespi ritualdesapar ecer á, oegoser ápur ifi
cadoeaf altadenat uralidade
sedi ssi par ámedi ant eapr áticadi ár i
adaor ação.
Soment ecompar eçaef i
quequi eto.
Aci madet udo, em pr i
mei rolugaraor açãoéum at odeamor .Além dequai squer
consi der açõespr agmát icas,aor açãoéumar espost apessoalaoamordeDeus.
Amaral guém i mpl icaansi arporsuapr esençaecomunhão." Por ém oquesedi ziaa
seu r espei to cada v ezmai ssedi v ulgav a,egr andesmul tidõesaf l
uí am par ao
ouv i
r em eser em cur adasdesuasenf ermi dades.El e, por ém, ser etirav apar al ugar es
sol itár i
oseor ava"( Lc5: 15, 16) .Jesusor av aant esdet udopor queamav aseuPai .Ser
comoCr i
stoésercr istão.
Nãoi mpor taoquant osej amosat ar ef ados:ar ranj amost empopar aaspessoas
com asquai snosi mpor tamos( nosúl timosv i
nt eanost enho v isi tado Chi cago
dezenasdev ezesenuncadei xeidepassarumanoi tecom mi nhaquer idaami gade
90anosdei dade, FrancesBr ennan) .ComoWoodyAl lendi ssecer tav ez:" Oitent apor
cent odav i
daécompar ecer ".Porquê?Si mpl esment epor quecompar eceréuma
formadeamar .Apr ont idãodeconsci ent ement eper dert empocom um ami goéuma
silenci osaaf i
rmaçãodesuai mpor tânci aem nossav i
da.Basi lPenni ngt oncapt uraa
simpl ici dadedessegest o:

Um paise al egr a quando seu f


il
ho pequeni
no,deixando de l ado os
bri
nquedoseami gos,cor r
eatéeleeat i
ra-
seem seusbr aços.Enquant o
abraçaopequeni no,elepoucoseimport
aseacr i
ançaestáolhandoaor edor
,
sua atenção saltando de uma coi
sa para out
ra,ou se está apenas se
acomodandopar ador mir.Acri
ançaestáessenci
almenteescolhendoestar
~87~
com seupai ,confi
antedoamor ,docuidadoedasegur ançaquehánaquel es
braços.Aor açãocontemplati
vaémui t
osemel hante.Nósnosacomodamos
nosbr açosdenossoPai ,em suasmãosamor osas.Nossament e,nossos
pensament osenossai magi
naçãot al
vezsedesv i
em deum obj etoaout ro;
talvez até cai
amos no sono;mas est amos aci ma de t udo escolhendo
permanecerdur anteessetempoem i nti
mi dadecom nossoPai ,dando-
nosa
ele,recebendoseuamorecui dado,deixandoqueel edesfrut
edenóscomo
quiser.Eumaor açãomuitosimples.Eumaor açãomui topueril
.Éaor ação
89
quenosabr eparatodososdeleit
esdor eino.

Comoaomer gulharnumabanheiradeáguaquent e,deixoqueoamordeDeus


penet
re,sat
ureeper mei
ecadapartedemeuser .Umacoisaésaberqueel
emeama
eout r
a bem div
er sa éexper
imentá-
lo na f
é.A medida quemeaqui et
ar,ser
ei
atr
acadoporDeus:

EusouseuDeus, vocêémeuf ilho.Comov ocêpodechegaraduv i


dardeque
i
reiabr açá-lonovament e,tr
azê-lopar ajuntodopei to,bei
já-
loepassaras
mãosport eucabel
o?Souum Deusdemi seri
cór diaecompai xão,deternura
ecui dado.Quer omui t
ot erv ocêper todemi m.Conheçot odososseus
pensament os.Ouçot odasassuaspal avras.Vej ot odasassuasações.E
amov ocê.Nãoj ul
gueasimesmo.Nãocondeneasimesmo.Nãor ej
eit
easi
mesmo.Dei xemeuamort ocaroscant osmai sescondi dosdeseucor açãoe
revel
arav ocêsuabeleza,umabel ezaquev ocêper deudev i
sta.Venha,dei
xe-
mesecarsuasl ágri
mas,edei xemi nhabocaapr oximar-sedeseuouv i
doe
90
dizerav ocê: "
Euteamo, euteamo, euteamo" .

2.RespondaaoamordeDeuspormei odaadoração.Essaéamai selev


adae
maisint
ensaat i
vi
dadedequequalquerserhumanoécapaz .Adoraréent
regar
-se
complet
ament eàsmãosamorosasdeDeus.QuandoHenriNouwenpergunt
ouaseu
gui
a espiri
tual
:" De que modo posso vi
ver uma v i
da na qualJesus seja
ver
dadeir
ament eocentr
o?"
,ar
espost
av ei
o:"
Sej
afiel
naadoração"
:

Essapalavradei
xacl
aroparami m quetodaminhaat ençãodeveestarem
Jesus,nãoem mi m.Adoraréserar r
ebatadodemi nhaspreocupaçõesà
presençadeDeus.Si
gnif
icaabri
rmãodoqueeuquer o,desejoouplanej
ei,e
91
verdadei
rament
econf
iarem Jesuseem seuamor.

El
epodef azercomigooquequi ser
.Naor açãodopai -nosso,quandoor o" sej
a
fei
taat uav ontade"
,possodizeressaspalav r
assem t emorouapr eensãopor que
estouconvencidodequemeuAbbanãor epresentaameaçapar ami m,queel eéo
cursodemi nhav i
daedemi nhareali
zação.Aoraçãodeador açãopodeserf ei
tacom
ousem palavras,em minhaspal
avrasounaspal avrasdeout ro.
3.Meditesobr eumapassagem doevangel ho.Meditarépensarer ef
leti
rsobre
Deus.Oraréf al
arcom Deuseouv i-l
o.Lei
anãomai sdoqueci ncooudezv er
sícul
os
deum dosev angelhos(nãoéhor adeest udobí bli
co)
.I denti
fi
que-secom al guma

89
M.BasilPENNINGTON,Center
ingPr
ayer
,p.68-
69.
90
Versãoabrev
iadadeHenrNOUWEN.ThePr
i imacyoft
heHear
t,p.36-
57.
91
Idem,p.20.
~88~
pessoanessapassagem el
evant ão:O queJesusest
eaquest ámedi
zendonest
e
t
ext
o?
Ex empl o:leioMat eus5: 1- 3:" VendoJesusasmul tidões, subi uaomont e, e, como
se assent asse,apr oximar am- se os seus di scípul os;e el e passou a ensi ná-los,
dizendo: 'Bem- av ent uradososhumi ldesdeespí ri
to, por quedel eséor einodoscéus' "
.
Ident ifico-mecom um dosdi scí pul
os.Jesusol ha-medi ret ament enosol hosemedi z
quesoubem- av ent ur adosesouhumi l
dedeespí r
ito.Essassãoaspr imeiraspal avr as
deJesusem seudi scur soi naugur al.Ev ident ement esãodet remendai mpor tânci a
par ael e,edev em,por tant o,serpar ami m.Oquesi gnifica" serhumi l
dedeespí r
ito"?
Ent roem cont at ocom meupassadoecomeçoamedi tar .
Vi ajodev oltapel aal amedadamemór iaat éocongr essoPr aiseGat her ing' 91
[Reuni ão de Louv or ]no Cent r
o de Conv enções de I ndianápol i
s.Depoi s que
apr esent eium ser mão de 45 mi nut os i ntit
ul ado " A hesi tação v i
toriosa" ,a
comuni dade r euni da de onze mi lpessoas er gueu- se e expl odi u em t rov ejant e
aplauso.Meu eu- sombr a sedent o porhonr a,r econheci ment o,poder ,gl óriae
admi raçãohumanaexper iment ouum i nstant edegr atifi
cação.Essemeuf alsoeu—
quesedel eitananoção dequemi nhav er dadei rai dent i
dadeest áno sucesso
mi nist erial,no t ri
unf o homi lét i
co,nas v itórias na v inha,em r esenhas edi toriais
favor áv eisenaadmi raçãodosout ros—r egozi j
ou- sedi ant edocor odeadul ação.
Naquel e ef êmer o moment o de euf oria,Deus t ev e pena de seu pobr ef il
ho
orgul hoso.Foi -mei medi at ament econcedi daumav isãodemi m mesmoj azendo
num cai xão.A casa f uner ár i
a est av af echada;o l ugar ,deser t
o.Meu cor po
embal samadoj azianum cai xãocompl etament esozi nho.Meut empot i
nhaacabado.
A exper i
ênci a não f oinem macabr a nem mór bida;f oi,em v ez di sso,um
moment o de supr ema l iber tação do f also eu.Mi nha i dent idade i magi nada f oi
desmascar adaem seucont r
a- senso.Descobr imospel af orçadamor tequenãohá
subst ânci aporbai xodascoi sascom asquai snosv est i
mos.Souoco,emi nha
estr utur adepr azereambi çãonãot em f undament os.Souobj et i
ficadonel as.Mas
elasest ãodest i
nadasporsuacont ingênci aaser em dest ruí das." E, quandonãomai s
92
exist i
rem, restar áapenasmi nhanudez ,vazi oef alsidade" .
Bem- av ent uradossãooshumi ldesdeespí rito.O homem eamul herpobr es
per manecem em cont atocom apr ópr iapobr ezanuaecar ênci at ranscendent al.
Enquant ool hav apar ameucor posem v i
da,l embr ei-medahi stóriadeum bi spo
quej azi aem seul ei todemor te—t rajandot odasasv est espar ament ais!Oapl auso
dosonzemi lcont i
nuav a, ecomeceiar i
r—demi m mesmoport raj armi nhami t
rano
congr essoPr aiseGat hering.
Pet erv anBr eemenescr eve:

O homem pobr eaceit


aasimesmo.El etem umaaut o-
imagem naquala
consciênci
adesuaslimit
açõesémui t
ov ív
ida,masi ssonãoodeprime.Essa
consciênci
a da pr ópri
a insuf
ici
ência, à par t
e de sent i
mentos de
17
autodepreci
ação,
étí
picadohumildedeespí r
it
o.

4.Encer
recom umaor açãodei nt
ercessão/
peti
ção.Inter
cederepedi rnãoé
acenarcom umalist
adecompr asdegent enecessi
tadaedepr oj
etos.Orarpel
os
outr
oséderramarnossosangue, gastaranósmesmossem l evarem contaocusto
em empati
aecompai xão.Etambém mer gul
harnament edeJesus,uni ndo-
nosnós
mesmosàsuaor açãodei nt
ercessão.Experi
mentamososi nexpri
míveisgemidosdo

92
NewSeedsofCont
ThomasMERTON, empl
ati p.35.17Pet
on, erv
anBREEMEN,
p.108.
~89~
Espíritoem nossocor ação." Equant omai orénossaempat iaemai sdeper t
onos
i
dent ificamos pormei o da compai xão com aquel es pel os quai s oramos,mai s
93
perfeitaénossacomunhãocom omi ser i
cor diosoDeus" .
Nuncadei xeum di apassarsem pedi rumaf émai or.
Concl uasuaor açãov ol tandoaosegundoest ágio,deador ação,agr adecendoa
Deusporsuabondade,l ouv ando-oporseuper dão,di zendoael equev ocêoamae
quev ait ent arser v i
-l
oum di adecadav ez.Mai sumav ez,oi ntervalodet empo
recomendadopar aesset i
podeor açãoest rut uradaédev i
ntemi nutosduasv ezesao
dia.
Um si mpl esar tifí
ciomnemóni copodeserút i
l.Sãoosquat ro" p".Namedi dado
possí vel ,escol haomesmo pont o( lugar )par asuaor ação,omesmo per íodo de
tempo,amesmapost ura( em pé,sent ado,aj oel hadoou—comoI náciodeLoy ol
a—
deitadodecost as),seleci oneumapassagem daEscr it
ur aeor e.
Per mi ta-meencer r
arest ecapítulocom asquat roregr ascar deaisdaor ação:
1.Acoi samai si mpor tant eé:or arseapr endeor ando.Ocr ucialéest ardef atoa
cami nho,nãopensandonav i
agem nem l endoeconv er sandosobr eel a." Um passo
hesitant emasr ealémai sv ali
osodoquequal quernúmer odej ornadasr eal i
zadasna
94
i
magi nação" .
2.Comomenci onadoant eri
orment e: oredamanei raquev ocêconsegue; nãoor e
domodoquev ocênãoconsegue.
3.Nãoor eapenasquandosent irv ont ade.Compar eceref icarqui etoéuma
disciplina.Cadadi aequi l
ibr adonascol unasgêmeasdaor açãomat i
nalev esperti
na
éum passonaj ornadadacr ençapar aaexper i
ênci a,dat eor iapar aar ealidade.
Comodi zocomer cialdaNi ke:Justdoi t[Apenasf aça] .
4.Quandoum homem ouumamul hertêm um desej oi ntensodeseat racarcom
Deus, elessemexem eagem.Respondem eor am.
Sem essaf ome,sãodi let ant esjogandoj ogosespi ri
tuai s.Seodesej oi ntensoest á
ausent e, caiadej oelhosdi ant edoDeusem quev ocêdi zacr editarei mpl or eporessa
dádiv a.Comoobser vouof alecidor abi Abr aham Heschel : "Deusnãot em impor tância
algumaat équet enhasupr emai mpor tânci a".
Aor açãocont empl at i
v aéum massacr ei nclement edoegoí smo, doi sol ament oe
damel ancol ia.Esquecer -sedesimesmopar ecet ãof ácil, masexi genadamenosdo
queacr ucificação do ego.A r enúnci adaaut oconsci ênci
aaf i
m deadqui r
ira
consci ênci adeCr i
st ov em aum enor mecust o— per derav i
daaf im deencont rar
vida( cf .Mc8: 35).El atrazconsi go, por ém, agr andegar ant i
adequeaassi naturade
Jesusest áescr it
anaspági nasdenossav i
dadeor ação.

93
Ant
honyBLOOM,TheCour
aget
oPr
ay,
p.45.
94
MAIN,p77-
78.
~90~
CAPÍ
TULODOZE
LÁZARORI
U!

Cer tov erãoem I owaCi tydi r


igium r et i
rodeci ncodi aspar aum pequenogr upo
decr istãos.O pequenonúmer odepar ticipant esper mi tiuum gr aui ncomum de
diálogo, compar ti
lhament oecomunhãoi nt erpessoal .Umamul herdogr upo, cercade
35anosdei dade,desr acav a-sepel osi lênci o.Er aumamul heresgui aeat raent eque
nãosor rianem suspi rava,nãor i
anem chor ava,nãor eagi a,nãor espondi anem se
comuni cav acom nenhum denós.
Nat ardedoquar todi a,conv ideicadapessoaacompar t i
lharoqueoSenhor
hav i
af eitonav i
dadecadaum nosúl timosdi as.Depoi sdeal gunsmi nutosde
si
lênci o,af reirar eserv ada,quechamar eideCr i
stina,est endeuamão,pegouseu
diárioedi sse:
— Al goacont eceucomi goont em eescr ev iaqui .Vocêest av af alando, Br ennan,
sobr eacompai xãodeJesus.Vocêdesenv olveuasduasi magensdomar i
doedo
amant eencont r
adasem I saí as54eOséi as2.Em segui daci touaspal av rasde
Agost i
nho: "Cr i
stoéomel hormar ido" .
— Aof i
nal dasuapal est ra, vocêor oupar aquepudéssemosexper i
ment aroque
vocêt inhaacabadodecompar t
il
har .Pedi uquef echássemososol hos.Quaseno
exat omoment oem queof i
z,al goacont eceu.Naf éf uit ranspor tadaaum v asto
salãodebai l
echei odegent e.
— Osescr i
tor esespi rituaisdehoj eem di af alariam numaexper i
ênci ade" topo
demont anha" ,um encont rocom omy ster ium t remendum.Kar lRahnerchamar i
a
si
mpl esment eCr istinademí stica—al guém queexper iment oual gumacoi sa.
— Oquecapt uroumi nhaat ençãonanar rativadeCr i
st inaf oiqueoJesuscom
quem el aseencont r
ouest av asor rindo.Jesussor ri
a?El echegoudef atoar ir?
— Osev angel hosnuncamenci onam queel et enhaf eitoumacoi saouout ra.
Elest est if
icam queel echor ouduasv ezes—porJer usal ém eporLázar o, suaci dade
eseuami go.Ser ápossí vel,noent ant o,queessehomem sant o,semel hant eanós
em t odasascoi sasmenosnai ngrat idão, tenhachor adodet ri
st ezaenãot enhar i
do
deal egr i
a?Ter i
aJesusdei xadodesor ri
rquandoumacr iançaseacomodav aem
seusbr aços?Ouquandoomest redecer imôni asdeCanaquasedesmai oudi ant e
dos sei scent os gal ões de v inho da mel horqual idade?Ou quando v iu Zaqueu
pendur adonum gal ho?OuquandoPedr of alav asem pensarmai sumav ez?
— Si mpl esment enãoconsi goacr edi tarqueJesusnãor i
ssequandov i
aal go
engr açadooudei xassedesor ri
rquandoexper i
ment avaem seuseroamordoseu
Abba.El eat raíanãoapenasum l íderf ari
seueum cent ur i
ãor omano,mast ambém
criançasegent esi mpl escomoMar iaMadal ena.Nossaexper iênci ahumananosdi z
queJesusnãopoder iatê- lof eitoseost entassesempr eor ost osol enedeum
enlutado ou a máscar a aust er a deum j uiz;seseu r ost o não seabr issecom
fr
eqüênci anum sor risoeseseucor poi nteironãoexpl odi sseem r isadaj ov i
al.
— Apesardi sso quant as pi nt uras exi stem na hi st ór i
a da ar t
e cr istã que
most rem um Sal vadorsor rident e?Ondeem nossoshi nár iosel iv rosdeor açãoest ão
asodesaoCr i
stor i
sonho?Nóspr ont ament eochamamosde" homem dedor es"e
esquecemosquant aal egriasuapr esençat raziaapecador esef est eir
os, adoent ese
mor ibundos.Sem nenhumadúv i
daJesusr i
a.El epr ovav el ment er idenósquando
~91~
roubamosdodi sci
puladosuajovi
ali
dadeeostentamosrostoscompridoscomo
dignit
ári
osnum f
uneraldeest
ado.Muit
osanosatrásnum r
eti
ropr
ivadoanoteiuma
curtamedit
açãodePáscoabaseadaem João10:
1-10.El
adi
z:

Cedinhonodomi ngodemanhã,enquant oosolcomeçaat raçarf


achosno
céuor i
ental,ocorpor í
gido[.
..
]opei tocomeçaaseel ev ar
[.
..]umamãose
mov edevagaredescobr eor osto[.
..
]eleacomodaosol hosàescur idão[
..
.]
põe-sedepécom al gumadi f
iculdade[
..
.]saidosepul cro.Dol adodef ora,
respir
aoarpur oest i
muladopel anov aexperi
ência[
..
.]olhamor r
oacimaev ê
ast r
êscruzesvazias.Sorrieseaf astacaminhando.OCr i
storessur
retoéum
Crist
osorrident
e.

Ter esadeAv i
laescr eveu:" Todasasv ezesqueoSenhorseapr esent ouami m,
seucor poer ar essur r
et oegl or i
ficado".Ser ásur preendent equeoSenhordagl óri
a
quegi rouCr istinaaol ongodapi stadedançasej aum Cr i
stof elizesor ri
dent e?
Al gum cr istãoaust er o,por ém,podepr otestar:"Porqueéi mpor tantedet erminar
seJesussor ri
u ou não?Par ece- mequeéumat empest adenum copo d' água.
Dev emosnosconcent rarem quest õesev angéli
casmai sur gent es" .
Aquest ãodaj ov i
alidadedeJesusnãoét ri
v i
alporumar azão:aor açãoéuma
respost apessoalàsuapr esençaamor osa.QuandooJesusdenossaj or nadaéum
Jesussor rident e, quandor espondemosasuamensagem sussur rada:" Soul oucopor
você" ,opr ocessodecur ai nter iorpodecomeçar .Elenoscur adenossaabsor çãoem
nósmesmos— naqualnosl ev amosasér iodemai s,naqualosdi aseasnoi t
es
revolv em aor edordenós,denossasdor esdecor açãoehér niasdeausênci a,de
nossospr oblemasef rustrações.Seusor r
isoper mi tequenosdi stanciemosdenós
mesmos e nos enxer guemos em per spect i
va como r ealment e somos.Somos
cri
at uras f ormi dáv ele mar av ilhosament ef ei
tas,um apanhado de par adoxos e
cont radições.
Ahi stór iadar essur rei
çãodeLázar o( cf.Jo11)começacom suasduasi rmãs,
Mar taeMar i
a, mandandoumamensagem aJesus:" Senhor ,ohomem queosenhor
amaest ádoent e".
QuandoJesuschegaaBet âni a, v
êm di zeraMar ia:
—OMest rechegouequerv ê-la.
El av ai atéJesuseat ir
a-seaseuspés, dizendo:
— Senhor ,seosenhort i
v esseest adoaqui meui rmãonãot eriamor ri
do.
Di antedasl ágr i
masdel a,com um suspi roquev em di retament edocor ação,
Jesusper gunt a:
— Ondeel eest á?
Mar iadi z:
— Senhor ,v enhav er.
Jesuschor a.
Eosj udeusdi zem:
— Vej aquant oeleoamav a.
Em 1981Rosl yneeuf izemosum r et i
rosilenci osoedi rigido,deoi todi as,no
centrodedesper t
ament oem Gr andCoct eau,naLoui siana.Rosl y
nenv i
ouaJesus
umamensagem: “Senhor ,ohomem queoSenhoramaest ádoent e” .
QuandoJesuschegouaGr andCoct eauf i
cousabendoqueBr ennanest avana
maispr of undadesol ação.Est av anumaagoni adei ndeci são.Dev eríamoseueRosl yn
noscasar mos?Euaamav adet odoocor ação,masodemôni odoaut o-enganoé
suti
l.Er adav ont adedoPaiquenoscasássemosouer ami nhapr ópriav ontade?
~92~
Comoeupodi aest arcer todet erouv i
doav ozdeDeus?Al ém di sso,oquedi zal ei
canôni cadai gr ejaCat ólica?Eoqueaspessoasv ãodi zer—pai s,par ent es,ami gos,
osmi lharesqueouv iram- mepr egaroev angelho?Euest av adi vididopordent ro,
cercadoport rev aseconf usão.
Vi eram di zeraRosl yn:
— Opr of essorest áaqui equerv ê-la.
Logoqueouv iui ssoel al evant ou- seecami nhounadi reçãodel e.Quandochegou
aol ugarem queJesusest av aelacai uaospésdel eedi sse:
— Senhor ,ocor açãodomeuBr ennanest ápar t
idodedor .El eest áagi tado,
conf usoedesesper ado.Seosenhort ivesseest adoaqui elenãoest ar i
adessej eito.
Rosl yncomeçouachor ar.
Quandov iu-achor arJesuscomov eu-seem seuespí ri
t o,mov idopel asmai s
profundasemoções.
— Ondeel eest á?—Jesusper gunt ou.
— Est ánacapel a.Sozi nho.Voul hemost rarondeé.
O pr ópr i
o Jesus começou a chor ar.Na di stânci a al guns out ros no r eti
ro
mur mur aram:
— Vej aoquant oEl eosama.
Jesusandouat éacapel aeabr i
uapor ta.
— Dei xe-nosasós—El edi sseaRosl yn.
Euest avat ãomer gul hadoem meut umultoi nt eri
orquenãoper cebiquandoel e
veioesent ou- seaomeul ado.
El et omoumi nhamão.Sur preso,v i
rei
-meeol hei-o.El enãodi sseumapal av ra.
Colocousuaout ramãosobr eami nha.Eem segui dasor ri
u.Ah,comoeugost aria
quev ocêt ivesseest adol á!Ocont ent ament onoseur ost oeaf elicidadenosseus
olhosdi ssipar am t odot raçodedúv idaeconf usão.Num i nst antef uidanoi t
emai s
escur aaoensol aradomei o-dia.Embor aElenãot enhaf al ado, seusor ri
sodi zia:“Não
tenhamedo.Est oucom v ocê” .
Saí dacapel asent i
ndo- mecomoLázar osai ndodosepul cr o.
OCr i
stosor rident ecur ael iberta.Com or ecém- descober todel eitedent r
odenós
mesmos, saímosanossosi rmãosei rmãscomoel essão, ondeest ão, emi nistr
amos
ael esoCr istosor rident e.Nãomui t
odi stantedenósháal guém queest ácom medo
ecar ecedanossacor agem,al guém queest ásozi nhoecar ecedanossapr esença.
Háal guém f erido,pr ecisandodenossacur a;sem amor ,pr ecisandodonossot oque;
velho,pr ecisandosent irquenosi mpor tamos;f raco,car ecendodoapoi odenossa
fraquezacompar ti
lhada.Umadaspal avrascur ativasquej ápr ofer icomoconf essor
foiaum v elhopadr equet inhapr oblemascom abebi da.
— Poucosanosat r
ás– eudi sse– euer aum al coól icosem esper ançana
sarjetaem For tLauder dal e.
— Osenhor ?–gr i
touel e—Oh, graçasaDeus!
Quandot r
azemosum sor risoaor ostodeal guém queseencont r
asof rendo,
trazemosCr i
st oat éessapessoa.
EugenO' Nei l
lcer tav ezescr ev euumapeçaconf usacom um f inalext raor di
nár io.
Ot emaer aav idadeLázar odepoi squeJesusochamoupar af or adasepul tura.
O'Nei lldeuàpeçaonomedeLázar or iu.Éahi st óriadeum ami godeJesusque
exper iment araamor teet i
nha- aav i
st ocomoel aer a.“ Riam comi go!Amor teest á
mor ta!Ot emoracabou!Háapenasv ida!Háapenasr i
so”E, cont a- nosO' Nei l
l,Lázar o
começaar ir— di scr etament enocomeço,depoi sdepei toaber t o:“ Umar i
sadat ão
cheiadecompl etaacei taçãodev i
da,com umat ãopr ofundaasser çãodeal egriade
viver,t ãodespr ov idadet emorqueécont agiantedeamor ,t ãocont agiant eque,a
despei todesi mesmos, osouv i
nt essãoar rebatadosporel ael evadosj unt o”.
~93~
Risadanãoéhi steri
a.Risadanãoéaexpl osãoint esti
naldiant
edeumapi ada
vul
gar.Risadaé. .
.alegriadev i
ver
.Aespi r
it
ual i
dadepascaldi zaocr i
stão:Vocêpode
ri
r,podedel eitar
-secom avi da.Porquê?“ Porqueem mei oàmor tev ocêestá
constantement edescobr i
ndoav i
da:num ol harounum t oqueounumacanção,
numapl antaçãodemi lhoounum ami goquesei mporta,naluaounumaameba, num
*
pedaçodepãosem v i
dader epentesetransformandonocor podeCristo”.
Ocr ist
ianismochamaporcr i
stãoressurretos,di
scípuloscomoher óinapeçade
EugeneO' Neil
l.Lázaroexperimentaraamor teev iucomoel aera.Agorasuaal egri
a
devivererairr
esistí
vel:

Ri
am comigo!
Amorteestámorta!
Otemoracabou!
Háapenasvida!
Háapenasri
so!

Seanoi t
emaissombr iaseencontrasobr
ev ocêenquantov ocêlêest
aspalavr
as,
sai
baqueoCr i
storessurr
etoéloucoporvocê,mesmoquev ocênãoconsi
gasenti
r.
Ouça,abai
xodasuador ,avozdeAbba,Deus:" Prepar
elugarparameuCrist
o,cujo
sor
ri
so,comorelâmpago,li
beraacançãodegl ór
iaperenequeagoradormeem sua
car
nedepapelcomodi namit
e".

~94~
UMAPALAVRI
NHADEENCERRAMENTO

Naúl
ti
manoi t
edeum reti
rodeoitodi
asnapai
sagem nevadadaPensi
lvânia,
ti
veum sonhot ãov í
vi
doquemeacor doudeum sonopr of
undo.Fuiatémi nha
escr
ivani
nhacapt
urarnopapel
aspalav
raseimagensdosonho.Eisoqueescr
evi:

Com osol hosdament ev ejoum homem ent r


andonumacâmar adegás
em SanQuent in,umamul hersendocol ocadanumacadei r
ael étricanuma
prisãonãoi dent ifi
cada.Vej oosf ornosdeAuschwi tzeDachauecami nhões
car regados com pi lhas de cor pos.Vej o Hi roshi ma e 95 mi lcor pos
quei mados,car boni zadosaquém dequal querr econheci ment o,espal hados
pelasr uasebar r
ancos.Vej oocor pof ranzi nhodeJohnF.Kennedy ,v ej oo
caix ão deJohnWay necer cado porgent ebadal adadeHol lywood.Vej o
fi
leirasdecr uzesdo l ado def oradamur al hadav elhaJer usal ém com
cent enasdecor pospr esosael as— l adr ões,r evolucionári
os,assassi nos.
Numacol inav ejomai st rêscr uzescom cor posdemai st rêshomenseel es
seassemel ham ent resi ,excet oqueohomem domei opar ecet ersi do
brut alizadoum poucomai sdoqueosout ros.
Doi sdi asmai st ardeest ounapr açapr incipaldeumagr andeci dade.
Um gr upodehomensest ácor rendoporal i
, gr i
tandoacoi samai sabsur da—
acr uci fi
caçãodohomem domei onãof oiapenasumaexecuçãopol í
t i
ca.
Est ãodi zendoqueéoev ent omai si mpor tant edahi st ór
ia.Estãodi zendoque
ohomem éagor aopont of ocaldaf éeobj et odeador açãopar ahomense
mul her esport odosossécul osquev irão.
Est oudesconser tado.Vol to àencost ado mont e.Enquant of ico al i
olhando par a o que é agor a uma Cr uzv azia um homem despont a,na
distânci a, sobr eal i
nhadohor izont e.Deal gum l ugarum cor opoder osoest á
cant ando:“ Reidosr eiseSenhordossenhor es” .OHomem apr oximando- sea
passosl argosv ait omandof oco.El eest ábanhadoem l uz.Comoseduas
cor tinasf ossem puxadaspar aosl ados,oscéusest ãoaber t
osechei osdos
mai sbel osser esquej amai sv i.Elescomeçam um cant orit
mado:“ Senhor
JesusCr isto, Deus- her ói,SenhorJesusCr ist o, Deus- herói,Deus-her ói .
..
”.
Or umorseel ev aeenchecadacant odouni verso.Ol hopar aoHomem.
Seur ost oest ái nflamadocomoum r aiodesolsobr edunasdear eia,seus
olhoscomoduasest relasdamanhã.
“Apazest ejacom v ocês”el edi z.Suaspal avrassãomai sumaor dem
doqueumasaudação.“ Seit udoar espei todecadaum dev ocês.Euos
conheciquandoest avam acor dadoedor mi ndo, quandoest avam em casaou
def érias.Ant esqueumapal av rachegasseàsual ínguaeuj áaconheci apor
i
nt eiro.Obser veicada mov i
ment o.Com t odos os seus hábi tos est ou
fami l
iar i
zado” .
Achamadacomeça.
Vej oSandiPat tidarum passoàf r ent e,segui daporMadonna.Vej o
Saddam Hussei neMadr eTer esa.Em segui dav êm Adol fHitl
ereMohandas
Gandhi .IdiAmi neBi l
lyGr aham.Ael esseguem- seMar ti
nhoLut eroeFr ank
Sinat ra( quenãoest ácant ando“ We'lldoi tmyway ”
), oprofetaAmóseHugh

~95~
Hef ner,Jer emi aseJohnyCar son,Mar i
aeJosé,Geor geeBar baraBush,
Pedr o,Tiago, JoãoeSt alin,ChurchilleRoosev el
t.
A coisapr osseguesem i nter r
upção.Todasaspessoasf amosase
poder osasquev iveram eosmi lhõesdeanôni mosnãocel ebrados...Todos
quej áv i
ver am.Ouçomeunome: "Brennan".Enquantodouum passoàf rente,
ouçocomoum si nobat endonof undodaal maaspal avrasdopoet aT.S.
Elli
ot:"Ó,mi nh'alma,est ejapreparadapar aencont raraquel equesabef azer
asper gunt as" .
OHomem ol hadi retament epar ami m eem segui daol haat ravésdet oda
mi nhafanf ar r
oniceer etóricapiedosa, at
ravésdocont eúdodet odososmeus
l
ivroseser mões, at ravésdet odami nimi
zaçãoej ustif
icaçãodemeuest il
ode
vida.Pelapr i
mei rav eznav idasouv i
stoeconheci docomor eal mentesou.
Tremendo, pergunt o:
— Qual émeuj ulgament o,Senhor ?El
emeent regaoLi vro.
— Apal av r
aquef aleijájul
gouv ocê.
Umal ongapausa. ..eel eent ãosor r
i.Andoat éeleet ocoseur osto.Ele
tomami nhamãoev amospar acasa.
Sorri
o,SenhorJesus,aocol ocarnopapelest aspal av rasnest anoi te
geladadei nv ernoem Wemer svi
ll
e, Pensil
vânia.Glóri
ael ouvorat i
.

Ocont eúdodessesonhoémai sr ealdoqueol ivroquev ocêest ásegur ando.


Num di adet er mi nadoenumahor aespecí fi
caconheci dosapenaspel oPai( cf .Mt
24:36) ,JesusCr istor etor nar áem gl ória.Todohomem emul herquej ár espi r
ar am
ser ãoaval iados,pesadosemedi dosuni cament eem seur elacionament ocom o
Car pint eirodeNazar é.Esseéodomí ni odov erdadei roReal .Essesonhonãoénem o
produt odeumai magi naçãov í
vidanem umacomat osaf ant asi areligiosaev ocadaa
fim desat isfazerumanecessi dadeemoci onal.O senhor ioescat ológi codeJesus
Cr i
st oesuapr imazi anaor dem dacr iação( cf.Ef1: 9- 10)sãoopr ópr i
ocor açãoda
procl amaçãodoev angel ho.I ssoéar ealidade.
Seper gunt o a mi m mesmo:" O queest ou f azendo nest epl anet a?Porque
exist o? ",comodi scípul odeJesusdev or esponder :"PorcausadeCr i
sto" .Sesãoos
anjosquef azem aper gunt a,ar espost aéamesma:" ExistimosporcausadeCr ist o".
Seouni ver soi nteir oder epent eganhasseodom daar t
iculação,denor teasulede
l
est eaoest eel egr it
ar i
aem cor o:" Exist i
mosporcausadeCr isto!"
.OnomedeJesus
brot ariademar esemont anhasev ales;ser iat ambor iladopel achuv aquecai .Ser i
a
escr itonocéupel or elâmpago.Ast empest adesr ugiriam onome" JesusCr isto,Deus
-her ói!"
,easmont anhasoecoar iam.O solem suamar chapar aoest enoscéus
ent oar i
aum t rov ejant ehino: "
Ouni v ersoi nteiroest áchei odeCr isto!".
Est aéav isãodacr i
açãodoapóst oloPaul o, suav isãocr istocênt ri
cadouni verso:
"Eleéai magem doDeusi nv i
sível ,opr imogêni todet odaacr i
ação;poi s, nele, f
or am
criadast odasascoi sas,noscéusesobr eat erra,asv isíveiseasi nv isíveis,sej am
tronos,sej am sober anias,querpr incipados,querpot estades.Tudof oicr i
adopor
mei odel eepar ael e"(Cl 1:15- 16; grifodoaut or)
.
Sehánav i
dapessoaloupr of issionaldeum cr i
st ãoqual querpr ioridademai ordo
queosenhor iodeJesusCr i
sto, eleouel aest ãodesqual if
icadoscomot estemunhas
doev angel ho.Desdeagl oriosamanhãem queJesusr ompeuascadei asdamor tee
na hi stór i
ai rrompeu a er a messi âni ca,t em hav i
do uma nov a agenda,nov as
prior i
dadeseumahi er arquiar evol ucionár i
adev alores.
O Car pinteiro de Nazar é não r efinou si mpl esment e a ét ica ar i
st otélica;não
mer ament er eor denouaespi rit
ual idadedoAnt igoTest ament o;nãoapenasr enov ou
~96~
av elhacr i
ação.El edeui nícioaumar evolução.Dev emosr enunci arat udooque
possuí mos,nãoapenasàmai orpar te( cf
.Lc14: 33)
.Dev emosabandonarov elho
estil
o de v ida,não apenas cor ri
giral gumas de suas aber rações (cf.Ef4: 22).
Dev emosserumacr i
açãoi nt eir
ament enov a,nãoumav ersãor ecauchut adada
anter i
or( cf.Gl6: 15) .Dev emossert ransformadosdeumagl óriaparaout ra,atéa
própr iaimagem do t r
anspar ent eSenhor( cf.2Co 3: 18)
.Nossament edev eser
renov adaporumar ev oluçãoespi r
itual(cf.Ef4: 23) .
O pecadopr i
mal ,nat uralment e,écont i
nuaragi ndocomoseel enuncat iv
esse
acont ecido,f undament andonossav idaem r eligiãopopenopoderdopensament o
positivo,em espi r
ituali
dadesdamodaenal ut apelopoderenãonoser mãoda
Mont anhaenamor teer essur reiçãodeJesusCr i
sto.
Comoal ternativar adical ,est el i
vroéof ereci doaoscr i
stãosquequer em v i
ver
pelaf é e não pormer a" reli
gião" ,par a os que r econhecem que mui tas das
i
nf l
amadasquest õest eológicasdai grejadehoj enãosãonem i nflamadasnem
teológicas;quenãov êem ocr i
st i
anismocomocódi gomor alnem comosi stemade
crenças,mascomocasodeamor ;quenãoesquecer am quesãosegui doresdeum
Cristo crucificado;quesabem quesegui -
lo querdi zerviverper igosament e;que
quer em v iv
eroev angel hosem concessões;cuj omaiordesej oét ersuaassi natura
escritanaspági nasdapr ópr iav ida.

~97~
~98~

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