UNINASSAU

THALITA THAYLANNE SOUZA PEREIRA

(Matrícula: 01631569)

RESUMO DO PRIMEIRO SIMPÓSIO INTERNACIONAL (IM)PERTINÊNCIA

JURÍDICA

JUAZEIRO-BA

15/06/2023
A palestra iniciou com o tema "Segurança Jurídica", apresentado pelo
Professor Luís Antônio Costa Santana, que enfatizou a importância da
estabilidade das leis. Ele ressaltou que as leis devem ser claras, estáveis e
previsíveis, evitando alterações arbitrárias ou frequentes, para assegurar
confiança e segurança no sistema legal.

O acesso à justiça foi outro aspecto abordado, considerado fundamental para

promover a segurança jurídica. O Professor Santana destacou a necessidade
de um sistema jurídico eficiente, permitindo que os cidadãos busquem e
obtenham soluções justas para suas disputas legais de forma adequada e em
tempo razoável. Infelizmente, o acesso à justiça é frequentemente limitado,
especialmente para indivíduos menos afortunados, devido à falta de recursos
financeiros. A dificuldade em contratar advogados competentes ou arcar com
os custos judiciais elevados resulta em desigualdades de oportunidades.

Além disso, o Professor Santana abordou as pressões econômicas presentes

no sistema jurídico. Ele ressaltou que a influência exercida por empresas ou
indivíduos que dominam o capital pode comprometer a imparcialidade do
sistema jurídico, seja por meio de subornos, favorecimentos indevidos ou lobby
político. Essa influência prejudica a segurança jurídica.

O palestrante também enfatizou a responsabilidade do Estado em garantir esse

direito fundamental. No entanto, é lamentável que, muitas vezes, a população
fique à mercê de um sistema jurídico inacessível e desigual.

Em suma, a palestra do Professor Luís Antônio Costa Santana trouxe à tona a

importância da estabilidade das leis e do acesso à justiça na promoção da
segurança jurídica. Ele evidenciou os desafios enfrentados pelos menos
afortunados devido à falta de recursos financeiros, bem como as pressões
econômicas e a dominação do capital no sistema jurídico. Nesse contexto, a
responsabilidade do Estado em garantir um sistema jurídico acessível e
imparcial foi enfatizada.

Na segunda parte da palestra, a professora Gabriela Barreto de Sá abordou o

tema "Direito e Relações Sociais", com foco no preconceito enfrentado pelas
pessoas negras e na valorização de culturas historicamente segregadas. Antes
de iniciar sua exposição, a palestrante contextualizou o público sobre o racismo
e a escravidão, destacando como esses eventos históricos deixaram impactos
duradouros nas relações sociais contemporâneas.

No que se refere aos fundamentos legais e direitos das pessoas negras, a

professora elucidou os marcos legais nacionais e internacionais que visam
garantir a igualdade racial e a proteção contra a discriminação racial.

A palestrante discorreu sobre as diversas manifestações do preconceito racial

enfrentado pelas pessoas negras, incluindo o racismo institucional, estereótipos
e discriminação no mercado de trabalho, entre outros aspectos relevantes. Ela
ressaltou a necessidade de reconhecer e combater essas formas de
preconceito, visando a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.

Um ponto importante abordado foi a valorização das culturas afro-brasileiras. A

professora destacou a riqueza e diversidade dessas culturas, bem como sua
significativa contribuição para a identidade nacional. A promoção do respeito e
valorização das manifestações culturais afro-brasileiras é fundamental para
combater a segregação e promover a inclusão social.

Ao finalizar a palestra, a professora Gabriela enfatizou a importância de

medidas concretas para combater o preconceito e promover a igualdade racial.
Ela destacou a implementação de políticas públicas e ações afirmativas como
ferramentas para combater o preconceito racial e promover a inclusão e
igualdade de oportunidades. Além disso, ressaltou a necessidade de uma
educação antirracista, que promova a conscientização e o engajamento da
sociedade na luta contra o preconceito.

A palestra proporcionou uma reflexão profunda sobre a importância de

reconhecer e combater o preconceito racial, valorizando a diversidade cultural
e promovendo a igualdade de oportunidades para todas as pessoas,
independentemente de sua origem étnica. O evento reforçou a necessidade de
ações coletivas e políticas públicas efetivas para enfrentar o preconceito e
construir uma sociedade mais justa e inclusiva