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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE GERONTOLOGIA

POLÍTICAS PÚBLICAS E POLÍTICAS DE ATENÇÃO À PESSOA IDOSA


Profa Dra Marisa Silvana Zazzetta
Profa Dra Karina Gramani Say
Prof Dr Alexander Itria

CIDADE AMIGA DA PESSOA IDOSA

Grupo 2

Gabriela Dameto Nunes RA 769916

Gracinda Teresa Furrier Villela Ferreira RA 813561

João Lucas Souza Piacenti de Andrade RA 814090

Helena Freire RA 814494

Henrique Samuel Novais RA 813715

São Carlos, SP

19 de janeiro de 2023
Cidade Amiga da Pessoa Idosa

Introdução

As projeções feitas para 2030 a respeito da inversão na pirâmide etária mundial


despertaram na Organização Mundial da Saúde (OMS) a importância de promover
uma velhice ativa, saudável e digna.
Assim, a OMS, em conjunto com o brasileiro e médico gerontólogo Alexandre Kalache
e Louise Plouffe, em Genebra, deram início em 2005 ao projeto de criação de cidades
amigas das pessoas idosas (OMS, 2007).
Originalmente foi publicado em 2007 um documento por nome de Global age-friendly
cities: a guide, cujo objetivo principal é buscar fortalecer os ambientes inclusivos e
acolhedores que concedam o acesso a uma velhice digna e saudável. Premissas
presentes no documento:
-estimular a velhice ativa;
-garantir o acesso das pessoas idosas aos direitos fundamentais e sociais previstos
pelos artigos 5 e 6 da Constituição Federal de 1988;
-facilitar conexão mundial para maior incentivo à trocas intergeracionais.
Para fazer parte desse projeto é necessário tempo, compromisso e dedicação, pois é
um compromisso com a vida da população idosa.

O Guia Global
Como dito anteriormente, a criação do Guia Global das Cidades Amigas das Pessoas
Idosas inspirou-se na ideia de mobilizar as cidades do mundo para promover
ambientes inclusivos, seguros e funcionais que permitam promover a saúde da pessoa
idosa de forma ampla (OMS, 2007).
Esse entendimento, que estabelece uma relação direta entre ambiente e saúde, já
tinha sido defendido no Brasil na 8ª Conferência Nacional de Saúde - CNS de 1986:
Em seu sentido mais abrangente, a saúde é resultante das condições de alimentação,
habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer,
liberdade, acesso e posse da terra e acesso a serviços de saúde.
E também citado na Política Nacional de Promoção de Saúde criada pela Portaria
687/2006 do Ministério da Saúde:
[...] a análise do processo saúde-adoecimento evidenciou que a saúde é resultado dos
modos de organização da produção, do trabalho e da sociedade em determinado
contexto histórico e o aparato biomédico não consegue modificar os condicionantes
nem determinantes mais amplos desse processo […].

Esse conceito ampliado de saúde que inspirou a criação do Guia Global, e também o
próprio Sistema Único de Saúde brasileiro, foca alguns aspectos sistêmicos que
determinam o processo de promoção, prevenção e proteção à saúde como, por
exemplo: violência, desemprego, subemprego, falta de saneamento básico, habitação
inadequada e/ou ausente, dificuldade de acesso à educação, fome, urbanização
desordenada, qualidade do ar e da água ameaçada e deteriorada (OMS, 2007).
Assim, o Guia Global foi concebido em 2005, durante a abertura do XVIII Congresso da
Associação Internacional de Gerontologia e Geriatria (AIGG) que ocorreu no Rio de
Janeiro. A confecção do Guia Global contou com a coleta de dados em 33 cidades,
entre elas o Rio de Janeiro (OMS,2007):

Amã, Jordânia Londres, Reino Unido Rio de Janeiro, Brasil


Cancún, México Mayaguez, Porto Rico Ruhr, Alemanha
Dundalk, Irlanda Melbourne, Austrália Saanich, Canadá
Genebra, Suíça Melville, Austrália San José, Costa Rica
Halifax, Canadá Cid. do México, México Xangai, China
Himeji, Japão Moscovo, Fed.Russa Sherbrooke, Canadá
Islamabad,Paquistão Nairobi, Quênia Tóquio, Japão
Istambul, Turquia Nova Deli, Índia Trípoli, Líbano
Kingston e Montego Ponce, Porto Rico Tuymazy, Fed. Russa
Bay, Jamaica Portage la P., Canadá Udaipur, Índia
La Plata, Argentina Portland, Oregon, EUA Udine, Itália

Foram ouvidas pessoas idosas com mais de 60 anos, pertencentes aos estratos
sociais das camadas baixa e média entre setembro de 2006 e abril de 2007. Os
entrevistados também incluíram cuidadores, prestadores de serviço do setor
público, comercial e voluntários, totalizando 1500 pessoas (OMS, 2007).

Objetivos
O objetivo do Guia é servir de ferramenta para que as cidades possam se avaliar
sob a ótica das pessoas idosas. Assim, certas características das cidades
participantes foram levantadas de acordo com oito tópicos distribuídos em:
a) ambientes físicos da cidade (prédios públicos e espaços abertos, transporte e
moradia);
b) ambiente social e cultural (respeito e inclusão social, participação social e
participação cívica e emprego) e
c) ambiente social, saúde e serviço social: comunicação e informação, apoio
comunitário e serviços de saúde (OMS, 2007).
A seguir um diagrama que exibe esses quesitos:

Fig. 1 Quesitos pesquisados no projeto Cidade Amiga da Pessoa Idosa


Fonte: OMS, 2008
É possível fazer um paralelo entre os pontos defendidos pelo Estatuto do Idoso (Lei
10.741/2003) e os quesitos levantados pelo Guia Global concluído em 2007,
indicando que as políticas públicas brasileiras estão em consonância com os
conceitos mais atualizados sobre velhice ativa, saúde e qualidade de vida:

As respostas obtidas nos questionários evidenciaram que as cidades participantes


variam de forma considerável, algumas focando mais alguns serviços e
oportunidades do que outras. Em todas as cidades há demandas não atendidas:
houve registros de demandas para melhores serviços de saúde, atendimento
médico domiciliar, serviços de transporte especializado, entre tantos outros (OMS,
2007).

Os Números Atualizados
Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS, 2023), fazem parte da
Rede Global 830 cidades (out/2022). Entre os 36 países das Américas, 15 (41%)
relatam desenvolver atividades de acordo com as diretrizes da Rede de Cidades e
Comunidades Amigas das Pessoas Idosas. Na Europa, 40% dos países estão na
mesma categoria, o que coloca nossa região em posição de destaque (2020),
conforme veremos a seguir:
Fig. 2: Quantidade de países participantes do Programa Cidade Amiga do Idoso por região.
Fonte: OMS, Opas, 2023.

Fig. 3 Cidades que aderiram ao Programa Cidade Amiga do Idoso.


Fonte: OMS, Opas, 2023.

A Experiência no Brasil

Políticas Públicas
No Brasil existe um projeto de lei de 2011 criado pela Câmara dos Deputados para
criação do Programa Cidade Amiga do Idoso. No texto está previsto que os
municípios participantes terão prioridade no recebimento dos recursos do Fundo
Nacional de Apoio ao Desenvolvimento Urbano. Aqueles que conseguirem implantar
ações que melhorem transporte, moradia e outros aspectos na vida dos idosos
receberão o título de Cidade Amiga do Idoso. Para participar, o município precisa ter
unidade do Conselho Municipal do Idoso em funcionamento e apresentar um plano
de ação que contemple iniciativas pautadas pelo Estatuto do Idoso (Lei nº
10.741/2003) em áreas como transporte, moradia, participação social, inclusão
social, emprego, comunicação e serviços de saúde (BRASIL1, 2023). O projeto foi
submetido à revisão do Senado em 2018 e está em fase de análise das emendas
pela Câmara dos Deputados desde 2019 (BRASIL2, 2023).

Quem Implementou Ações

Segundo a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (2023), as cidades que


assumiram compromisso social e institucional e implementaram ações para
promover um ambiente amigo da Pessoa Idosa foram: Porto Alegre, Esteio e
Veranópolis (Rio Grande do Sul), Pato Branco (Paraná), Balneário Camboriú (Santa
Catarina) e Jaguariúna (São Paulo). A cidade de São José do Rio Preto (São
Paulo) é citada também (VOELCKER, 2021).

Melhores Práticas

Cidade de Pato Branco – PR

Sendo implementada por meio de uma parceria entre a Prefeitura Municipal de Pato
Branco, a rede de clubes Rotary e outras instituições de atendimento com enfoque
na pessoa idosa, surgiu o Programa Cidades e Comunidades Amigáveis com a
Pessoa Idosa na pequena cidade no sudoeste do Paraná que conta com um pouco
mais de 80 mil habitantes, visando incentivar a adesão dos seus moradores + 60 a
adoção de práticas que garantam um envelhecimento ativo e que proporcione uma
maior qualidade de vida aos mesmos. Além dos grandes investimentos da cidade na
realização de festas e eventos com enfoque nessa população idosa, a qualidade do
atendimento nas redes de CRAS, CREAS, UNATI, EJA e CEU ( Centro Esportivo
Unificado ), a criação do Comitê Gestor do Programa Cidades e Comunidades
Amigáveis com a Pessoa Idosa, que é composto por uma vasta gama de
profissionais especializados, contribui para uma maior efetivação dessas políticas
públicas.

No Dia 19 de junho de 2018, Pato Branco, através de grandes parcerias com


entidades como a Secretaria de Assistência Social, Comissão dos clubes Rotary, o
Conselho Municipal dos Direitos dos Idosos e também da UTFPR, fora
homenageada com a certificação oficial no programa Cidade Amiga da Pessoa
Idosa, sendo o primeiro e até então único município do estado do Paraná a possuir
tal feito.

Cidade de São José do Rio Preto – SP

São José do Rio Preto, em São Paulo, é conhecida como uma cidade modelo para
o bem-estar de pessoas idosas a ser seguido, o que significa que a cidade tem
políticas e iniciativas em vigor para garantir a qualidade de vida e o envelhecimento
ativo de seus moradores idosos. O Conselho Municipal da Pessoa Idosa de São
José do Rio Preto, interior do estado de São Paulo, afirma que sua inclusão a rede
da OMS é resultado da árduo esforço de instituições que se uniram em prol dessa
causa, como o Centro Internacional de Longevidade, a CMDI e a Unilago, a cidade
se esforça para tornar a comunidade mais adaptável de saúde e programas de
saúde e programas de saúde familiar para prevenir e tratar doenças crônicas.

O município defende constantemente que a comunidade como um todo deve ser


remodelada para uma maior adaptação das pessoas idosas, assim como a
participação dessa população 60 + em propostas para uma maior qualidade de vida,
a instalação de programas que promovem atividades físicas como Lian Gong, pistas
de caminhada ao ar livre, academias de saúde e esportes adaptados, e o principal
foque em Programas de Saúde da Família na abordagem e tratamento de doenças
crônicas que se mostra promissora.
Cidade de São Carlos

Uma cidade ou comunidade amiga das pessoas idosas é um lugar que se


adapta para ser mais acessível e atender às necessidades dessas pessoas,
melhorando sua qualidade de vida no envelhecimento. Isso envolve ajustar
serviços e estruturas para serem recursos mais inclusivos e aprimorados para
a saúde, segurança e inclusão dos idosos na comunidade. O objetivo é
promover o envelhecimento de forma saudável e garantir que as pessoas
idosas tenham uma vida plena e satisfatória. Na Cidade de São Carlos há
diversos programas tanto da área da saúde como da área social para o
público idoso.

Os CRAS e Centros Comunitários são instituições de proteção social básica


com o objetivo de prevenir situações de risco, desenvolver potencialidades e
fortalecer vínculos familiares e comunitários. Eles oferecem programas,
projetos, serviços e benefícios para uma população vulnerável devido à
pobreza, privação e fragilização de vínculos afetivos e pertencimento social.
Atendendo a população em situação de vulnerabilidade social resultante de
discriminações referente a idade, raça, gênero, deficiência e entre outros.

Em 2005, com base nas diretrizes do SUAS, foram aprimorados quatro CRAS
em São Carlos, com o apoio das ações da Secretaria Municipal de Cidadania e
Assistência Social. Atualmente, a Política Municipal de Assistência Social está
descentralizada em cinco regiões da cidade e tem como objetivo consolidar a
implantação dos CRAS em quatro regiões como a Região Cidade Aracy,
Região Vila São José, Região Santa Felícia e Região Pacaembu.

A cidade de São Carlos possui diversos programas culturais como:

• Cinema nos Bairros – sessões de cinema gratuitas integrantes do programa


“ Cinema para Todos” do Departamento de Artes e Cultura;

• Projeto História nos Bairros e Rodas de Leitura – oficinas de resgate da


história de cada bairro junto à população em conjunto com o Departamento de
Artes e Cultura e Fundação Pró- Memória e Centro Comunitário do Cidade
Aracy;

• Dança – oferecimento de aulas regulares de dança Departamento de Artes e


Cultura e Fundação Educacional de São Carlos (FESC);

• Aulas regulares de ginástica e alongamento.

• EJA – oferecimento de aulas de alfabetização e ensino supletivo para adultos


e idosos;

• PID – Programa de Inclusão Digital oferecido em conjunto com FESC;

• Aulas regulares de artesanato e culinária;

• Programas de transferência de renda – Bolsa Família, Cartão alimentação,


Renda cidadã, Ação Jovem, Benefício de Prestação Continuada (BPC);

• Programa de Atendimento Integral à Família (PAIF);

• Atendimento social individual (plantão social) nos CRAS;

• Grupos de convivência;

• Grupos de fisioterapia em conjunto com o Programa de Saúde da Família da


Secretaria de Saúde;

Em 2021 foi realizada a segunda edição do Guia 60+; uma obra que contém
serviços e produtos destinados às pessoas idosas em São Carlos. Elaborado
por professores e discentes do departamento de Gerontologia da UFSCAR
com objetivo de tornar evidente ao público sênior os recursos existentes na
cidade , contendo dados como endereço e telefone para auxiliar a procura.

O guia é separado em diversas partes como social, saúde, educação,


transporte e outros. A seção Social aborda a listagem de espaços de
serviços, suporte aos idosos, organizações governamentais e não
governamentais para atender o público sênior com certo grau de
dependência.

A seção Saúde contém espaços que prestam serviços e oferecem produtos


que auxiliam nos cuidados à saúde, tanto no segmento público quanto no
privado.
Na seção Educação constam locais que oferecem programas destinados ao
aperfeiçoamento educacional dos idosos, em programas formais e informais :
inclusão digital, alfabetização e oficinas culturais.

A seção Transporte contém informações sobre os locais de serviços para


transporte coletivo e individual que são apresentadas no Estatuto do Idoso e
nas Leis Municipais de São Carlos. E por fim temos a categoria Outros que
aborda a listagem de espaços de interesse da população idosa, que seriam
áreas de lazer, apoio à finitude e morte, alimentação, e o POUPATEMPO que
disponibiliza diversos serviços para a população entre elas documentação
pessoal, moradia e veículos.
Considerações *Henrique *

Uma das conclusões do Guia pondera que: “como o envelhecimento ativo é um


processo de toda a vida, uma cidade amiga do idoso é uma cidade para todas as
idades”. Esse entendimento mostra que uma cidade amiga da pessoa idosa não só
é capaz de proporcionar melhores condições de vida para esse público, mas
também estende esses benefícios a todos os cidadãos, uma vez que questões de
acessibilidade, serviços de saúde de qualidade, espaços verdes, trânsito seguro,
transporte público acessível e barato, moradias em espaços saudáveis, limpas e
financeiramente viáveis, respeito, emprego e inclusão social são partes
fundamentais na vida de todos (OMS, 2007).

Não há uma receita única para implementar ações que revertam numa cidade amiga
da pessoa idosa. Cada cidade deve observar suas peculiaridades e explorá-las,
garantindo assim a continuidade e o aperfeiçoamento de seu próprio modelo
(VOELCKER, 2021).

A gerontóloga Ina Voelcker, membro do Conselho do Centro Internacional de


Longevidade (ILC) no Brasil destaca três pontos frágeis para o sucesso e a
continuidade do Programa:

- descontinuidade, nas trocas de governo;


- populismo, com propostas de alto impacto popular mas inexequíveis ou
inócuas na prática;
- risco ao protagonismo da pessoa idosa, necessidade de organizações
realmente representativas.

Ainda em andamento, o programa da OMS tem trabalhado com as cidades adeptas


para a implementação total das políticas anteriormente formuladas. O progresso da
iniciativa depende do trabalho conjunto e da colaboração das autoridades locais, a
sociedade civil e os idosos e, portanto, pode variar de uma cidade para outra.
Referências

BRASIL1, Agência Senado. Disponível em:


https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2019/07/03/criacao-do-programa-cida
de-amiga-do-idoso-e-aprovada-em-comissao. Acesso em: 19 jan. 2023.

BRASIL2 , Congresso Nacional. Disponível em:


https://www.congressonacional.leg.br/materias/materias-bicamerais/-/ver/pl-1313-20
11. Acesso em: 19 jan. 2023.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. 8ª Conferência Nacional de Saúde. Relatório Final.


Disponível em:
http://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/http://www.conselho.saude.gov.br/biblioteca
/Relatorios/relatorio_8.pdf. Acesso em 02 fev. 2023.

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE (OMS). Guia global das Cidades Amigas


das Pessoas Idosas. 2007. Disponível em:
https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/43755/9789899556867_por.pdf;sequ
ence=3. Acesso em: 19 jan.2023.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE GERIATRIA E GERONTOLOGIA. Disponível em:


https://sbgg.org.br/guia-global-cidade-amiga-do-idoso/. Acesso em: 19 jan. 2023.

VOELCKER, Ina. Uma cidade amiga do idoso depende do engajamento de todos.


09 jan. 2021. Folha de São Paulo. São Paulo. Disponível em: I.
https://www1.folha.uol.com.br/folha-100-anos/2021/01/uma-cidade-amiga-do-idoso-d
epende-do-engajamento-de-todos.shtml. Acesso em: 19 jan. 2023.

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Disponível em:


https://extranet.who.int/agefriendlyworld/who-network/. Acesso em: 19 jan. 2023.

WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Organização Pan-Americana da Saúde.


Disponível em
https://www.paho.org/pt/topicos/cidades-e-comunidades-amigas-das-pessoas-idosas
. Acesso em 29 jan.2023.

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