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Obras públicas e condicionamento industrial

Com a segunda guerra mundial apesar de defender a ruralidade, Salazar,


rapidamente, apercebeu-se de que era preciso abrir o caminho à
industrialização. Sendo assim surgiu o condicionamento industrial, que foi uma
politica centralista e dirigista, que marcou a politica económica do Estado Novo
durante os anos 30 e 40.
As iniciativas empresariais deviam enquadrar-se num modelo económico
definido e dirigido pelo Estado, ou seja, tudo dependia da autorização do
Estado. Deste modo, tinham-se como principais objetivos: a promoção da
intervenção do Estado na economia, impor regras para evitar a superprodução,
o desemprego e a consequente agitação social, conter o crescimento do
operariado urbano, defender o nacionalismo económico e regular a atividade
produtiva e a concorrência.
Porém todos estes grandes objetivos tiveram consequências como o aumento
da burocracia, impedir a concorrência, proteger empresas e favorecer a
concentração industrial e limitar a modernização do país.

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