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Bom, a lei do feminicídio, ela entrou em vigor em 9 de março de 2015 para tratar do

assassinato de mulheres por serem mulheres.


Mas o que é feminicídio? É quando um assassinato ocorre por violência doméstica, familiar,
menosprezo ou discriminação contra a condição de mulher. Isso significa que nem todos os
assassinatos de mulheres são classificados como feminicídio e o agressor não precisa ser
conhecido pela vítima.

A atual lei do feminicidio estabelece que a pena para esse tipo de crime pode variar de 12 a
30 anos de prisão, porém isso pode ser aumentado em um terço se o crime for cometido
durante a gestação ou nos três meses posteriores ao parto. Além disso, a pena pode ser
maior se o crime for contra adolescente menor de 14 anos, adulto acima de 60 anos ou
pessoa com deficiência, e também na presença de descendente ou de ascendente da
vítima. É fundamental que todos sejam conscientizados sobre a gravidade desse crime e
que é necessário puni-lo com todo rigor da lei.

Aqui eu escolhi 3 casos de feminicidio para falar um pouco sobre.

Bruna Rodrigues Gusmão Dessordi tinha apenas 16 anos quando foi brutalmente
assassinada pelo ex-namorado, em Brasília. Ele a esfaqueou e a atirou da janela de um
prédio. O autor do assassinato, um jovem de 18 anos, foi condenado a 30 anos de prisão
por feminicídio.

Lorena Aparecida dos Reis Pessoa, uma jovem de 26 anos, foi encontrada morta dentro de
casa, em Uberaba, Minas Gerais. O namorado dela, que tinha um histórico de violência
contra a vítima, foi preso suspeito do crime. Lorena havia sido ameaçada por ele algumas
vezes antes do assassinato.

Adriana Oliveira Silva, de 35 anos, foi morta a facadas dentro de casa, em Belo Horizonte,
Minas Gerais. O ex-companheiro dela, que não se conformava com o fim do
relacionamento, cometeu o crime e fugiu. Ele foi preso dias depois e confessou o
feminicídio. Adriana foi mais uma vítima da violência doméstica que assola o país.

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