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GLOSSÁRIO

ANAC: Agência Nacional de Aviação Civil;


ANVISA: Agência Nacional de Vigilância Sanitária;
APAC: Agente de Proteção da Aviação Civil;
AVSEC: Diretrizes para o Gerenciamento de Risco a Segurança da Aviação Civil contra atos de
Interferência Ilícita, segundo Resolução de 18 de agosto de 2010, da ANAC;
AWB: Air Way Bill (Conhecimento de Transporte Aéreo que pode ser emitido pela companhia
aérea ou pelo agente, nos casos em que as cargas não são consolidadas. Ele cobre uma
determinada mercadoria que é embarcada individualmente em uma aeronave);
BPA: Boas Práticas de Armazenamento;
CA: Certificado de Aprovação;
CAC: Central de Atendimento ao Cliente;
CARGA: Caracterizada no AWB com seus respectivos volumes (objeto do contrato);
CIPA: Comissão Interna de Prevenção de Acidentes;
CNEN: Comissão Nacional de Energia Nuclear;
CONAMA: Comissão Nacional do Meio Ambiente;
CVSPAF: Coordenação de Vigilância Sanitária de Portos, Aeroportos e Fronteiras;
EPI: Equipamento de Proteção Individual;
HAWB: House Air Waybill (Conhecimento Aéreo emito pelo agente, direcionado para cada
embarcador. Ele detalha todas as cargas que estão sendo enviadas e consolidadas no MAWB. Ou
seja, normalmente são emitidos vários HAWB para cada MAWB);
INFRAERO: Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária;
IT: Instruções de Trabalho;
MANTRA: Sistema Integrado da Gerência do Manifesto, do Trânsito e do Armazenamento;
MAPA: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento;
MAWB: Master Airway Bill (Documento emitido pela companhia aérea quando a carga é
consolidada pelo agente de carga. Representa a totalidade de carga recebida pelo agente e
entregue para embarque);
MERCADORIA: Caracterizada como os intens contidos internamente em cada volume de carga;
OME: Operador de Maquinas e Equipamentos
OPE.1: Operador 1;
PCMSO: Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional;
PGRS: Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos;
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POP: Procedimento Operacional Padrão;


SBEG: Código Internacional do Aeroporto Eduardo Gomes;
SEFAZ: Secretaria de Estado de Fazenda do Amazonas;
SESMET: Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho;
SGQ: Sistema de Gestão da Qualidade;
SGSO: Sistema de Gerenciamento de Segurança Operacional;
SISCOMEX: Sistema Integrado de Comércio Exterior;
SRFB: Secretaria de Receita Federal do Brasil;
SST: Segurança e Saúde do Trabalho;
SUFRAMA: Superintendencia da Zona Franca de Manaus;
TE e TZ: Referente aosTranselevadores
TECA SBEG: TECA Aeroporto Internacional de Manaus Eduardo Gomes;
TECA: Terminal de Logística de Carga;
TECAPLUS: Sistema para Gestão do Terminal de Carga;
TPS: Terminal de Passageiros
TST: Técnico de Segurança do Trabalho;
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INTRODUÇÃO

As Boas Práticas de Armazenagem (BPA) são medidas adotadas para garantir que
condições adversas sejam controladas, para não produzam avarias, altrações nas características
de mercadorias, contaminação, etc., mantendo e garantindo a qualidade das cargas, desde o seu
recebimento até a sua entrega, assegurando as especificações do fabricante, evitando erros de
armazenamento e principalmente fortalecendo a segurança no ambiente de trabalho.

Assim, queremos atingir com este manual, um nível de sensibilidade mínimo para o
cumprimento das boas práticas de armazenamento e garantir que os setores de armazenagem de
cargas e de mercadorias de interesse sanitário, consigam manter as prováveis variáveis que
possam interferir na qualidade do processo logistico, nas caracteristicas das cargas e das
mercadorias, dentro de condições aceitáveis, identificando os pontos sensíveis que possibilitam
desvios, comprometendo eficiência, dentro das etapas de receber, identificar, separar / segregar,
organizar, movimentar, armazenar, etc., do processo logístico.

Para melhor compreensão, o Manual de Boas Práticas será dividido em duas partes. A
primeira tratando da estruturação do Armazém de Cargas do Aeroporto Internacional de Manaus,
os seus setores de Importação, Exportação e Cargas de destino Nacional, das informações gerais
sobre instalações físicas, recursos humanos, serviços de monitoramento e segurança, e
equipamentos. A segunda parte, tratará sobre os Procedimentos Operacionais Padronizados
(POP), referentes às práticas de movimentação, manuseio e armazenamento, das cargas nos seus
respecitivos setores dentro do armazém. Além de servir como ferramenta para implatar e/ou
implementar ações preventivas e corretivas, possibilitando a melhoria e o controle do processo
como um todo.
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OBJETIVO:

Dispor de normas operacionais ou instruções escritas, apropriadas à realidade das


atividades executadas, de fácil compreensão, padronizando a execução das atividades; instruindo
e estabelecendo critérios no trato da carga, aos profissionais envolvidos no processo de
movimentação e de armazenagem das cargas gerais e de mercadorias sob vigilância sanitária.

DEFINIÇÕES:

De acordo com a RDC nº 346/2002, define-se por:

I – aferição: é o conjunto de atividades, que objetiva a conferência dos resultados analíticos de


um equipamento em operação a partir de um padrão
legal;
II – armazenagem: procedimento que possibilita o estoque ordenado e racional de várias classes
de produtos e de matérias-primas;
III – autorização de funcionamento de empresa: autorização obrigatória a ser concedida pela
autoridade sanitária competente às empresas prestadoras de serviços de interesse da saúde
pública de que trata este regulamento;
IV – autorização especial de funcionamento de empresa: autorização obrigatória a ser concedida
pela autoridade sanitária competente às empresas, instituições e órgãos, para o exercício da
atividade de armazenagem de substâncias constantes das listas anexas a Portaria SVS/MS nº 344,
de 12 de maio de 1998, e suas alterações e os medicamentos que as contenham;
V – (...);
VI – (...);
VII – mercadorias sob vigilância sanitária: para efeito deste regulamento considerar-se-á as
seguintes:
b- alimento: toda substância ou mistura de substâncias, no estado sólido, líquido, pastoso ou
qualquer outra forma adequada, destinada a fornecer ao
organismo humano os elementos normais, essenciais à sua formação, manutenção e
desenvolvimento;
2- cosmético: o produto de uso externo, destinado à proteção ou ao embelezamento das
diferentes partes do corpo, tais como, pós faciais, talcos,
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cremes de beleza, creme para as mãos e similares, máscaras faciais, loções de beleza, soluções
leitosas, cremosas e adstringentes, loções para as mãos,
base de maquilagem e óleos cosméticos, rouges, blushes, batons, lápis labiais, preparados anti-
solares, bronzeadores e simulatórios, rímeis, sombras,
delineadores, tinturas capilares, agentes clareadores de cabelos, fixadores, laquês, brilhantinas e
similares, tônicos capilares, depilatórios ou epilatórios,
preparados para as unhas e outros;
3- perfume: o produto de composição aromática à base de substâncias naturais ou sintéticas, que
em concentração e veículos apropriados, tenha
como principal finalidade a odorização de pessoas ou ambientes, incluindo os extratos, as águas
perfumadas, os perfumes cremosos, preparados para
banhos, e os odorizantes de ambientes, apresentados em forma líquida, geleificada, pastosa ou
sólida;
4- produto de higiene: o produto de uso externo, antisséptico ou não, destinado ao asseio ou à
desinfecção corporal, compreendendo os sabonetes,
xampus, dentifrícios, enxaguatórios bucais, antiperspirantes, desodorantes, produtos para barbear
e após barbear, estípticos e outros;
5- saneante domissanitário: substância ou preparação destinada à higienização, desinfestação ou
desinfecção domiciliar em ambientes coletivos ou
públicos, em lugares de uso comum e no tratamento da água, compreendendo: inseticida,
raticida, desinfetante e detergente;
6- produto para diagnóstico: produto exclusivo para saúde, que transforma informações obtidas
diretamente do organismo humano em dados utilizados
para identificar condição fisiológica ou funcional deste organismo, conforme indicado pelo
fornecedor;
7- produtos para saúde: aparelhos, instrumentos e acessórios usados em medicina, odontologia e
atividades afins, bem como nas de educação física,
embelezamento ou correção estética.
8- medicamento: produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com finalidade
profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico;
9- matéria-prima: substâncias ativas ou inativas que se empregam para a fabricação de
medicamentos e demais produtos de que trata o Decreto 3961,
de 10 de outubro de 2001, mesmo que permaneçam inalteradas, experimentem modificações ou
sejam eliminadas durante o processo de fabricação;
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10- matéria-prima alimentar: toda substância de origem vegetal ou animal, em estado bruto, que
para ser utilizada como alimento precise sofrer
tratamento e/ou transformação de natureza física, química ou biológica;
11- insumo: droga ou matéria-prima aditiva ou complementar de qualquer natureza, destinada ao
emprego em produtos e seus recipientes;
12- produto acabado: produto que tenha passado por todas as fases de produção e
acondicionamento, pronto para a venda;
13- produto a granel (“bulk”): material processado que se encontra em sua forma definitiva, e
que só requeira ser acondicionado ou embalado antes de
converter-se em produto terminado. Os injetáveis na sua embalagem primária, para efeito deste
Regulamento, serão considerados produtos a granel;
14- produto in natura: todo alimento de origem vegetal ou animal, para cujo consumo imediato
se exija, apenas, a remoção da parte não comestível e
os tratamentos indicados para a sua perfeita higienização e conservação;
15- produto semi-elaborado/intermediário: substância ou mistura de substâncias que requeira
posteriores processos de produção, a fim de converter-se
em produtos a granel;
VIII – Recintos Alfandegados entende-se por aqueles:
b) de zona primária: lojas franca, os pátios, armazéns, terminais e outros locais destinados à
movimentação e ao depósito de mercadorias importadas
ou destinadas à exportação que devam movimentar-se ou permanecer sob controle aduaneiro,
assim como as áreas reservadas à verificação de bagagens
destinadas ao exterior ou dele procedente;
b) zona secundária: os entrepostos, depósitos, terminais ou outras unidades destinadas ao
armazenamento de mercadorias nas condições da alínea
anterior, bem como, às dependências destinadas ao depósito de remessas postais internacionais e
remessas expressas;
IX – responsável técnico: profissional legalmente habilitado, com inscrição em autarquia
profissional, responsável pelas atividades integrantes do artigo
2º da Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976 e artigo 45 do Decreto Lei nº 986, de 21 de
outubro de 1969 ou pela tecnologia do produto final;
X – terminais alfandegados de uso público: são instalações destinadas à prestação dos serviços
públicos de movimentação e armazenagem de
mercadorias que estejam sob controle aduaneiro, não localizadas em área de porto ou aeroporto;
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São terminais alfandegados de uso público:


a) estações aduaneiras de fronteira – EAF, quando situados em zona primária de ponto
alfandegado de fronteira ou em área contígua;
b) terminais retroportuários alfandegados – TRA, quando situados em zona contígua à de porto
organizado ou instalação portuária, alfandegados;
c) estações aduaneiras interiores – EADI, quando situados em zona secundária.
Entende-se por área contígua:
a) no caso de EAF, aquela localizada no município onde se situa o ponto de fronteira;
b) no caso de TRA, aquela localizada no perímetro de 05 (cinco) quilômetros dos limites da zona
primária demarcada pela autoridade aduaneira local.
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EMPRESAS E ORGÃOS PUBLICOS:

VINCI Airports

Razão Social: Consecionária dos Aeroportos da Amazônia.


Endereço Comercial: Av. Djalma Batista, 1719, SL 607B, Bairro: Chapada; CEP 69050-010
Endereço Operacional: Avenida Santos Dumont, S/N; Bairro: Tarumã; CEP: 69041-000
Aeroporto Internacional de Manaus Eduardo Gomes.
Terminal de Logística de Carga – TECA/SBEG
Gerencia:
Coordenador:
Horário de Funcionamento:
Administrativo: 08h00min às 17h00min (segunda a sexta)
Operacional: 00h00min às 23h59min (segunda a domingo)

A VINCI Airports / Consecionária dos Aeroportos da Amazônia, filial do Grupo Vinci, é


uma empresa francesa, atualmente a maior operadora privada de aeroportos no mundo,
administra o desenvolvimento e operação de 53 aeroportos localizados no Brasil, Camboja,
Chile, Costa Rica, República Dominicana, França, Japão, Portugal, Sérvia, Suécia, Reino Unido
e Estados Unidos.

Após a conclusão da 6ª rodada de leilões realizada pela ANAC (Agência Nacional de


Aviação Civil), a VINCI Airports conquistou no dia 04 de abril de 2021, a concessão, por 30
anos, de sete aeroportos da região Norte do Brasil: Manaus, Porto Velho, Rio Branco, Boa Vista,
Cruzeiro do Sul, Tabatinga e Tefé. Com isso pretende apoiar a recuperação da economia
brasileira no pós-pandemia, desenvolvendo o tráfego de passageiros e as atividades cargueiras no
Aeroporto Internacional de Manaus, 3° maior aeroporto de cargas do Brasil. Iniciando sua
Atividade de Operadora do Aeródromo de Manaus as 00h00min do dia 11 de janeiro de 2022.
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SNJ Serviços:

Razão Social: SNJ Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo LTDA.


CNPJ: 12.349.012/0001-05
Endereço Comercial: Rua Rio Javari, nº 684; Bairro Nossa Senhra das Graças; CEP: 69053-110
Endereço Operacional: Avenida Santos Dumont, S/N; Bairro: Tarumã;.CEP: 69041-000
Aeroporto Internacional de Manaus Eduardo Gomes - SBEG
Terminal de logística de Carga – TECA/SBEG
Diretor Operacional: Manoel Aguinelo Maciel de Sá
Gerente de Base: Daniel Carvalho de Araújo
Responsável Técnico: Helder Tavares e Tavares – CRF/AM 02742
Telefone Comercial: (92) 3652-1076
E-mail: daniel.carvalho@snjservicos.com.br /

A SNJ empresa auxiliar, prestadora de serviço em atividade logística, constituida


primeiramente como SVX em 01 de novembro de 2016, e apartir de 01 de novembro de 2018
passou ser denominada SNJ, tendo como pilares:

 MISSÃO: Promover serviços com qualidade e sofisticação, satisfazendo os seus


clientes e parceiros, tornando-se assim empresa de valor e prestígio no seu
seguimento de atuação;
 VISÃO: Ser referencia no mercado de serviços auxiliares de transporte aéreo,
prezando como filosofia a excelência nos serviços prestados;
 VALORES: Para alcançar desenvolvimento e excelencia, atuamos com:
 RESPEITO AO SER HUMANO;
 INOVAÇÃO;
 ÉTICA;
 QUALIDADE;
 TRANSPARENCIA.
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Orgãos Públicos:

A atividades de Armazenagem de Cargas e de Mercadorias Sob Vigilância Sanitária


deve-se considerar a interveniência de órgãos como: Secretaria de Receita Federal do Brasil
(SRFB), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Agência Nacional da Aviação
Civil (ANAC), Vigilância Agropecuária Internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (VIGIAGRO/MAPA), Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA),
Conselho Nacional de Energia Nuclear (CNEN), entre outros e as respectivas legislações
relacionadas à atividade.

A regulamentação, o controle e fiscalização de produtos e serviços que evolvam riscos à


saúde pública são incumbências da ANVISA, que tem por finalidade institucional “promover a
proteção da saúde da população por intermédio do controle sanitário da produção e da
comercialização de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária, inclusive dos
ambientes, dos processos, dos insumos e das tecnologias a eles relacionados”.

Segundo assim a RDC 346/2012, considerar mercadorias que estão sob vigilância
sanitária as seguintes:
1- Alimento; 9- Matéria-prima;
2- Cosmético; 10- Matéria-prima alimentar;
3- Perfume; 11- Insumo;
4- Produto de higiene; 12- Produto acabado;
5- Saneante domissanitário; 13- Produto a granel (“bulk”);
6- Produto para diagnóstico; 14- Produto in natura;
7- Produtos para saúde; 15- Produto semi-elaborado/intermediário.
8- Medicamento;

Para realizar a movimentação e armazenagem de produtos farmacêuticos, o TECA


Manaus, precisa de Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE) para os produtos
anteriormente citados, sendo cada um submetido à regulamentação e fiscalização da ANVISA,
pois entende-se que esses produtos são diferenciados e de suma importância para manutenção ou
melhoria da qualidade de vida da população. Também, se necessário, para armazenagem de
substâncias e de medicamentos sob controle especial, regulados pela Resolução 81/2008 e
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Portaria 344/1998, em acordo com Anexo I, listas de substâncias das classes A1, A2, A3; B1, B2
e C1, C2, C3, C5; D1, D2; E e F, precisará de Autorização Especial (AE), ambas emitida, pela
Coordenação de Vigilância Sanitária de Portos, Aeroportos e Fronteiras (CVSPAF).

Com isso a observancia das boas práticas de armazenamento, desempenham papel


fundamental para preservar as condições de qualidade, eficácia e segurança. Portanto, do
momento de recebimento à liberação, os procedimentos devem ser seguros, confiáveis, que não
ofereçam riscos, atendendo às legislações sanitárias, às especificações do fabricante, levando-se
em conta que a não observância das condições adequadas para a boa conservação das
mercadorias pode produzir deterioração física, decomposição química e/ou contaminação.
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PARTE I

INFRAESTRUTURA DO ARMAZÉM DE CARGAS - TECA-SBEG

1 – DEFINIÇÃO DE TERMINAL DE CARGAS - TECA


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O Terminal de Cargas - TECA é uma área do aeródromo, situada entre os Terminais de


Passageiros – TPS (TPS 1 e TPS 2), dividido em área nacional e área internacional, sendo os
armazéns de cargas internacional considerados como territórios aduaneiros, situados em zona
primária, regulados, licenciados e fiscalizados pela Secretaria de Receita Federal do Brasil –
SRFB

O TECA-SBEG realiza as operações de recebimento, movimentação, armazenagem,


expedição e liberação de diversas classes, tipos e tamanhos de cargas, contando com
funcionários da Operadora Vinci Airports, e também com empresas prestadoras de serviço na
atividade a ser executada, com quantidade mínima de pessoal necessário para a execução do
serviço, cabendo a empresa selecionar seus empregados, submetendo-os a exames médicos
admissionais, periódicos e demissionais, conforme PCMSO, e qualificando-os através de
treinamentos contínuos para realizar todas as tarefas com segurança e de maneira adequada.

Exigidos pela ANAC, todas as pessoas devem receber incialmente treinamento, como o
de Sistema de Gerenciamento de Segurança Operacional - SGSO e de Palestra de
Conscientização AVSEC, fundamentais para as pessoas que irão prestar serviços na área
Aeroportuária, como também treinamentos internos operacionais de suas respectivas empresas,
de acordo com os cargos e de segurança no ambiente de trabalho, compatíveis a cada tipo de
atividade executada.

2 - EDIFICAÇÕES E INSTALAÇÕES

O Projeto do TECA-SBEG, foi idealizado na época de sua contrução, para possibilitar a


execução das atividades propostas pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroprotuária -
INFRAERO, com qualidade e segurança, seguindo rigorosamente a lesgislação vigente, de modo
que as cargas em geral e as que estão sob a anuência da Vigilância Sanitária tenham garantidas
sua integridade física, química, biológica e etc, de acordo com as determinações dos seus
fabricantes. Toda a área destinada à armazenagem serve apenas a esse propósito, com
flexibilidade para eventuais modificações que sejam necessárias.

O TECA-SBEG possui paredes, piso e teto resvestido de material resistente, livres de


rachaduras, possibilitando a limpeza, evitando o acumulo de poeira e sujeira, para que não ocorra
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contaminação de cargas, ou qualquer outro efeito adverso que possa afetar a qualidade dos
produtos. Toda área de carga e descarga é coberta, protegida da ação do chuva e incisão direta da
luz. Todos os setores estão bem iluminados, sinalizados quanto ao trafego de equipamentos e
pedestres, quanto os locais de armazenagem, saídas de emergência, localização dos extintores de
incêndio e hidrantes.

As áreas externas são pavimentadas, e regularmente limpas, a fim de evitar a formação de


poeira e outros tipos de sujeira e resíduos, permitindo o fácil acesso e manobras de equipamentos

O TECA-SBEG é dividido didaticamente em TECA I; TECA II, TECA III e Áreas


Auxiliares:

2.1 - Instalações TECA I:

1. Setor de Carga Nacional;


a. Paletizada;
b. Internação;
2. CAC – Central de Atendiomento ao Cliente;
3. Salas Coordenação;
4. Banheiros;
5. Mezanino:
a. Salas das Companhias Aéreas (Cargo);
b. Sala Administrativa da Empresa SNJ (Operacional);
c. Vestiário Empresa SNJ;
d. Vestiários (Masculino e Feminino)
e. Vestiário Empresa REAL (Masculino e Feminino)
f. Banheiros Públicos (Masculinos, Femininos e Deficiente);
g. Refeitório Receita Federal;
h. Refeitório Empresa SNJ;
i. Refeitório de uso Comum;
j. Orgãos Públicos:
i. Receita Federal;
ii. SUFRAMA;
iii. SEFAZ
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iv. Vigilância Agropecuária Estadual – AM;


k. Sala de TI.

2.2 - Instalações TECA II:

1. Armazem de Exportação;
2. Setor de Tratamento de Carga:
a. Linha Azul

2.3 - Instalações TECA III

1. Armazém de Importação (Recebimento e Armazenagem);


2. Depósito de Carga Perigosa;
3. Setor de Perdimento;
4. Setor de Carga Perecíveis;
5. Setor de Liberação;
6. Setor de Trânsito Aduaneiro;
7. Salas de Coordenadorias;
8. Sala de Agentes de Carga;
9. Térreo:
a. CAC;
b. Recepção;
c. Tarifação;
d. MAPA;
e. Lanchonete;
f. Sanitários Públicos (Masculino, Feminino e Deficiente);
g. Copa;
h. Área de uso Comum;
10. 1º Andar:
a. Salas Empresas Despachantes Aduaneiras;
b. Sanitários Públicos (Masculino e Feminino);
11. 2º Andar:
a. Sala Gerencia Logistica TECA-SBEG;
b. Receita Federal;
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c. Auditório;
d. Sanitários Públicos (Masculino e Feminino).

2.4 - Áreas Auxiliares:

1. Subestação Auxiliar de Energia Elétrica;


2. Subestação de Distribuição de Água;
3. Estacionamento rotativo;
4. Estacionamento VINCI;
5. Estacionamento Receita Federal;
6. Área de Convivenvia.

3 - EQUIPAMENTOS:

O TECA-SBEG, dispõe de equipamentos suficientes e adequados para o correto


armazenamento de cargas e Mercadorias Sob Vigilância Sanitária, afim de evitar riscos de
acidentes e prejuízos as cargas. Podemos relacionar os seguintes equipamentos:

1. Estantes Modulares Metálicas;


2. Estantes Cantilever;
3. Bancadas para inspeção;
4. Prateleiras porta-pallets;
5. Empilhadeiras Elétricas e a Gás (até 3.500kg e acima de 3.500kg)
6. Transelevadores;
7. Transpaleteiras (Elétricas e Manuais);
8. Plataformas Niveladoras de Docas;
9. Plataformas Aéreas;
10. Paletes de madeira;
11. Câmaras Frias;
12. Balanças;
13. Equipamentos de Raio-X para cargas (scaners);
14. Trator de Carga.

4 - DOS RECURSOS HUMANOS


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Os profissionais envolvidos com as atividades de armazenagem no TECA-SBEG, são


tanto orgânicos da VINCI, como os prestadores de serviços terceirizados, credenciados pelo
setor de Segurança do SBEG, recebendo de identificação, única, com foto, nome da empresa que
trabalha, função ou cargo, nome de tratamento, número de documentos pessoais, etc. Credencial
esta de responsabilidade do credenciado quanto sua guarda e conservação.
A distribuição organizacional dos profissionais envolvidos na atividade de operacional de
armazenagem, de modo geral, está dividida da seguinte maneira:
a) VINCI: Gerente; Coodenador, Superviror e Assistente de Logística;
b) SNJ: Diretor; Gerente de Base; Supervisor Operacional; Farmacêutico; Técnico de
Saúde e Segurança do Trabalho: Operador de Máquinas e Equipamentos (OME) e
Operador 1 (OPE.1)

5 - DOS CURSOS E TREINAMENTOS:

Além dos cursos e treinamentos exigidos pela ANAC, SGSO, AVSEC e Manuseio de
Cargas Perigosas, a Empresa SNJ, aplica seus treinamentos internos, específicos a cada função
operacional, como Treinamento de Segurança na Operação de Máquinas e Equipamentos –
SOME; Treinamento de Segurança no Manuseio e Movimentação de Cargas - SMMC e
Treinamento no Local de Trabalho - TLT.

Todos os funcionários SNJ envolvidos no processo logístico, são qualificados, para


assumirem os cargos e desempenhar suas funções, recebendo continuamente atualização dos
treinamentos, procedimentos, com isso agregando conhecimento a atividade executada.
Referente a atividade de armazenamento de Produtos Sob Vigilância Sanitária, os funcionários
envolvidos na operação, deverão receber instruções equivalente, pelo Farmacêutico, como
também orientação sobre as Boas Práticas de Armazenagem, como também receberão instruição
de saúde e seguranaça no ambiente de trabalho, pelo TST, incluindo os princípios de Higiene
Pessoal, Limpeza, Organização e Conduta no Ambiente de Trabalho.

Em todos os treinamentos, após cada orientação os funcionários, devem assinar um termo


confirmando que receberam treinamento, das atualizações e/ou mudanças nos processos
operacionais. Esse documento deverá ser arquivado por um período de 5 anos para consulta caso
auditoria de qualidade, em local de fácil acesso, devidadmente identificado.
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6 – DAS RESPONSABILIDADES E ATRIBUIÇÕES

6.1 - Compete a Vinci Airports / Consecionária dos Aeroportos da Amazônia.

Conforme a política de gestão da qualidade, compete:

a) Cumprir e fazer cumprir as normas estabelecidas por sua Diretoria Comercial, Orgãos
Públicos reguladores e Sitema de Comercio Exterior;
b) Coordenar o processo de recebimento, manuseio, armazenagem, controle, entrega das
cargas e mercadorias sob vigilância sanitária;
c) Conhecer e analisar as necessidades do TECA-SBEG, quanto a infraestrutura,
equipamentos e pessoal, face a demanda atual, propondo as ações decorrentes;
d) Verificar o cumprimento das normas e procedimentos emanados pela Diretoria
Comercial e Programa de Qualidade;
e) Participar de especificações de equipamentos, configurações internas e
ampliações/construções em conjunto com as demais áreas do SBEG;
f) Acessorar as propostas orçamentárias do TECA-SBEG e acompanhar os investimentos
previstos;
g) Propor a realização de treinamentos internos e externos visando à melhoria de
produtividade de atividade de Importação, Exportação e Carga Nacional;
h) Captar novas atividades e negócios possíveis de execução pelo TECA-SBEG;
i) Elaborar estudos e propor medidas visando á padronização de procedimentos e
equipamentos utilizados no TECA-SBEG;
j) Verificar as necessidades do aprimoramento das técnicas de manuseio e armazenagem
das cargas, e mercadorias sob vigilancia sanitária implentando-as quando necessárias;
k) Executar e manter o controle das atividades de exação operacional, resultantes da
movimentação de carga no TECA-SBEG;
l) Acompanhar, fiscalizar e avaliar os contratos das empresas terceirizadas;
m) Acompanhar o processo de mercadorias sob pena de perdimento até sua conclusão;
n) Coordenar e avaliar o desempenho da equipe orgânica na execução dos processos do
TECA-SBEG.

6.2 - Compete a Empresa SNJ Serviços, através de sua direção:


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a) Cumprir as legislações;
b) Prover recursos humanos para a sua atividade;
c) Promover treinamento de capacitação aos seus funcionários;
d) Prover EPI’s aos empregados condizentes com as atividades executadas;
e) Zelar pela cumprimento das Boas Práticas de Armazenagem;

6.2.1 Compete ao Responsável Técnico Farmacêutico:

Auxiliar a Atividade de Armazenagem de Mercadorias Sob Vigilância Sanitária, estar


devidamente registrado ao orgão regulador de sua profissão, atuar como agente de Vigilância
Sanitária, contribuir efetivamente para o cumprimento das Boas Práticas de Armazenagem.

Conforme Ato Resolutivo do Conselho Federal de Farmácia nº 495, de 27 de novembro


de 2008, que regula a atuação do profissinal Farmacêutico em Terminais Aquaviários, Portos
Organizados, Aeroportos, Postos de Froteiras e Recintos Alfandegados, que armazenem
Produtos Sob Vigilância Sanitária, compete:
a) Zelar pelo cumprimento da legislação sanitária e legislações pertinentes e pela conduta
profissional, orientando quanto às adequações necessárias para cumprimento das norma;
b) Supervisionar e/ou definir a adequação da área física, instalações e equipamentos da
empresa conforme o Manual de Boas Práticas de Armazenagem previsto na legislação
vigente;
c) Acessorar a empresa no processo de regularização junto às autarquias profissinais e
autoridade sanitárias competentes;
d) Orientar a empresa na obtenção de Autorização de Funcionamento bem como exigir o
cumprimento das normas necessárias para tal licença, de acordo com a legislação vigente;
e) Orientar a empresa na obtenção de Autorização Especial de Funcionament, caso execute
a armazenagem de substâncias sujeitas ao contole especial e os medicamentos que as
contenham;
f) Implementar procedimento de identificação prévia das mercadorias destinadas à empresa
a fim de evitar a armazenagem de produtos proibidos ou sem a devida autorização de
funcionamento para a respectiva classe de produto;
g) Organizar e implementar o Manual de Boas Práticas de Armazenagem de Produtos
Farmacêuticos e Farmoquímicos sujeitos ao contole sanitário e dos procedimentos
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relativos às operações de armazenagem (Medicamentos, Produtos Farmacêuticos,


Farmoquímicos, e Produtos para a Saúde), conforme legislação vigente;
h) Treinar os recursos humanos envolvidos, com fundamento em
procedimentosestabelecidos e que os mesmos sejam adaptados conforme as necessidades;
i) Elaborar o Plano de Gerenciamento de Resíduos (PGRS), adequado às diretrizes do
regulamento Técnico de Boas Práticas Sanitárias, e Planos de Gerenciamento de
Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS), quando houver;
j) Supervisionar o controle de potabilidade de água oferecida, conforme as normas e padões
de potabilidade da água destinada ao consumo humano, definidas na legislação sanitária
vigente;
k) Implantar Plano de Controle de Vetores e Reservatórios de Doenças Transmissíveis e
Animais Peçonhentos;
l) Manter Registro de Monitoramento de Temperatura e Umidade nos locais de
armazenagem dos produtos sujeitos ao controle snitário, bem como a manutenção e
calibração dos equipamentos;
m) Identificar e armazenar somente as cargas compatíveis no mesmo espaço físico de acordo
com a orientação do fabricante, da legislação vigente e/ou na literatura científica dos
produtos, evitando contaminaçãocruzada de produtos;
n) Inspecionar a limpeza e organização da empresa em geral, principalmente áreas de
armazenagem, refeitórios e sanitários, implementando rotinas, procedimentos e controles
necessários;
o) Segregar cargas e descargas dos produtos termolábeis sujeitos ao controle sanitário e/ou
que exijam condições especiais de movimentação, transporte e armazenamento.

6.2.2 Compete ao Técnico de Saúde e Segurança no Trabalho:

De acordo com a Portaria nº 3.275 de 21/09/1989 do Ministério do Trabalho podemos citar


algumas atribuições:

Art. 1º As atividades do Técnico de Segurança do Trabalho são as seguintes:

I - informar o empregador, através de parecer técnico, sobre os riscos existentes nos ambientes
de trabalho, bem como orientá-los sobre as medidas de eliminacão e neutralização.
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II - informar os trabalhadores sobre os riscos da sua atividade, bem como as medidas de


eliminação e neutralização;
III analisar os métodos e os processos de trabalho e identificar os fatores de risco de
acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho e a presença de agentes
ambientais agressivos ao trabalhador, propondo sua eliminação ou seu controle;
IV executar os procedimentos de segurança e higiene do trabalho e avaliar os resultados
alcançados, adequando-os as estratégias utilizadas de maneira a integrar o processo
prevencionista em uma planificação, beneficiando o trabalhador;
V executar programas de prevenção de acidentes do trabalho, doenças profissionais e do
trabalho nos ambientes de trabalho, com a participação dos trabalhadores, acompanhando
e avaliando seus resultados, bem como sugerindo constante atualização dos mesmos e
estabelecendo procedimentos a serem seguidos;
VI promover debates, encontros, campanhas, seminários, palestras, reuniões, treinamentos
e utilizar outros recursos de ordem didática e pedagógica com o objetivo de divulgar as
normas de segurança e higiene do trabalho,assuntos técnicos, administrativos e
prevencionistas, visando evitar acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho;
VII (...);
VIII encaminhar aos setores e áreas competentes normas, regulamentos, documentação,
dados estatísticos, resultados de análises e avaliações, materiais de apoio técnico,
educacional e outros de divulgação para conhecimento e autodesenvolvimento do
trabalhador;
IX indicar, solicitar e inspecionar equipamentos de proteção contra incêndio, recursos
audiovisuais e didáticos e outros materiais considerados indispensáveis, de acordo com a
legislação vigente, dentro das qualidades e especificações técnicas recomendadas,
avaliando seu desempenho;
X (...);
XI (...);
XII executar as atividades ligadas a segurança e higiene do trabalho utilizando métodos e
técnicas cientificas, observando dispositivos legais e institucionais que objetivem a
eliminação, controle ou redução permanente dos riscos de acidentes do trabalho e a
melhoria das condições do ambiente, para preservar a integridade física e mental dos
trabalhadores;
XIII levantar e estudar os dados estatísticos de acidentes do trabalho, doenças
profissionais e do trabalho, calcular a freqüência e a gravidade destes para ajustes das
26

ações prevencionistas, normas, regulamentos e outros dispositivos de ordem técnica, que


permitam a proteção coletiva e individual;
XIV articular-se e colaborar com os setores responsáveis pelos recursos humanos,
fornecendo lhes resultados de levantamentos técnicos de riscos das áreas e atividades para
subsidiar a adoção de medidas de prevenção a nível de pessoal;
XV informar os trabalhadores e o empregador sobre as atividades insalubres, perigosas e
penosas existentes na empresa, seus riscos específicos, bem como as medidas e
alternativas de eliminação ou neutralização dos mesmos;
XVI avaliar as condições ambientais de trabalho e emitir parecer técnico que subsidie o
planejamento e a organização do trabalho de forma segura para o trabalhador;
XVII articular-se e colaborar com os órgãos e entidades ligados a prevenção de acidentes
do trabalho, doenças profissionais e do trabalho.
XVIII participar de seminários, treinamentos, congressos e cursos visando o intercambio e
o aperfeiçoamento profissional.

6.2.3 Compete ao Operador 1


(Completar)

6.2.4 Compete ao Operador de Máquinas e Equipamentos


(Completar)

7 - SAÚDE OCUPACIONAL E SEGURANÇA NO AMBIENTE DE TRABALHO

7.1 Saúde Ocupacional:

O controle da saúde ocupacional do funcionário compreende os exames médicos


admissional, periódico e demissional, deve ser programado, processado e registrado. Todos os
funcinários terceirizados da Empresa SNJ são submedidos a essas avaliações, exigidas pela Lei
Trabalista. Além disso aplicaremos Programa de Acompanhamento Interno de Saúde, baseado
nos resultados dos laudos técnicos e exames ocupacionais.

7.2 Higiene e Conduta:


27

Os Funcionários devem está habituados as rientações referentes as práticas e os cuidados


com a higiene pessoal, além de atividades motivacionais, para a manutenção dos padrões de
qualidade. De acordo com a RDC 346 da ANVISA, não é permitido fumar, comer, beber, exceto
água potável, mascar, manter plantas, alimentos, medicamentos pessoais ou qualquer objeto
estranho ao setor, bem como objetos pessoais nas áreas de recebimento, manuseio,
movimentação, armazenamento e expedição de cargas.

7.3 Vestuário e EPI:

A empresa SNJ fornecerá aos seus funcionários uniforme padronizado, para cada cargo,
sendo camisa com faixa refletiva, colete refletivo, calça e bota, como também EPI’s, como luva e
protetor auricular, condizentes com cada cargo e atividade. Os uniformes são renovados
periodicamente, como também os EPI’s, sendo registrado em ficha individual a data e
quantidade recebida pelo funcionário, o C.A de cada EPI. Todos os funcionários são orientados
sobre os cuidados quanto a higiene dos uniformes e o uso obrigatório do EPI, sendo assim de
total responsabilidade do funcionário a boa apresentação do uniforme e o bom uso do EPI.
Quando necessário, há a reposição de Uniforme e EPI, não sendo permitido acesso ao armazém
com outro tipo vestimenta, e unifrme em condições inapropriadas e/ou sem portar seu EPI.

Para o acesso às câmaras frigoríficas (G1; G2; G3; G4 e G5), existentes no TECA-SBEG,
a empresa SNJ disponibiliza para seus funcionários vestimenta térmica de uso coletivo, sendo
calça, bota, jaqueta com capus (japona), em número suficiente, condizente com a atividade
realizada no local, para ser executada de maneira adequada e segura. E periódicamente
higienizadas.

8 - SETORES DE ARMAZENAGEM DE CARGAS, CARGAS PERIGOSAS E


MERCADORIAS SOB VIGILANCIA SANITÁRIA

8.1 Armazém de Carga Nacional:

Destinado o recebimento de cargas (embarque/desembarque) cuja origem e destino sejam dentro


do território nacional, com infraestrutura necessária para atracação/descarregamento, pesagem
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unitização, desunitização e expedição tanto para embarque, e desembarque de cargas. Podemos


subdividi-lo para melhor compreensão em:

8.1.1 - Carga Nacional: Local para o desembarque e entrada de cargas com destino ao
territorio nacional, equipada com estação de desembarque, estação de entrada, balança,
esteiras para a movimetação de equipamentos aeronáutico de carga, plataformas
niveladoras. A movimentação das cargas é realizada pelo OPE.1, e o tempo de
permanecia neste setor está diretamente relacionada ao tipo do processo da sua liberação.

8.1.2 - Setor de Internação: Destinado para receber carga unitizada, destinada ao


territorio nacional, segregadas, movimentadas e armazenadas de acordo com seu tipo
(natureza) e cubagem (peso e espaço), sendo realizada a operação pelo Assitente de
Logística Vinci, OPE.1 e OME. O Setor é equipado por estação de recebimento, balança,
palete de madeira, transpalete manual e elétrico, máquina empilhadeira (tracionária e
retrátil), estante de metal porta pelete, e estante de metal para pequenos volumes e área de
expedição.

8.2 Armazém de Carga Exportação:

Destinado a recepção das cargas com destino ao exterior (exportação). O exportador ou


seu agente de carga deve contratar o transportador aéreo de sua preferência, antes da entrega da
carga no Teca.
O recebimento será efetuado mediante a apresentação do conhecimento aéreo (AWB) ou
documento equivalente realizada pelo transportador, onde é ralizada a averiguação com as
informações contidas na sua documentação, vistoria das condições das embalagens e pesagem
dos volumes. Identifica as etiquetas do conhecimento aéreo de origem, tipo de embalagem,
volumes, aferição do peso e identificação de possíveis avarias, as cargas a serem embarcadas no
Teca são agrupadas em estrados, pesadas e embaladas com filme plástico (stretch).

Depois de cumpridas as etapas de recebimento, a carga é direcionada para


armazenamento em um dos setores de armazenagem, seguindo critérios, como peso, cubagem,
tipo de embalagem ou natureza da carga. Permanece armazenada, à disposição da companhia
aérea - até que ocorra sua solicitação de “puxe” - ou, ainda, à disposição da Receita Federal do
Brasil, para conferência aduaneira.
29

8.3 Armazém de Carga Importação:

Destinado a recepção das cargas importadas, após entrega realizada pelo transportador,
onde é ralizada a averiguação com as informações contidas na sua documentação, vistoria das
condições das embalagens e pesagem dos volumes. Equipado de esteiras e transelevador para
equipamento aeronáutico de carga (palete), palete de madeira, empilhadeira de até 3.500kg e 16t.
estação de recebimento, balança, tranpaletira manual.

A recepção das cargas, cargas perigosas e de mercadorias sob vigilância sanitária


importadas é acompanhada pelo Supervisor VINCI, Assitente de Logística VINCI, Supervisor
SNJ, Farmacêutico SNJ e Técnico de Seg. SNJ, sendo segregada e movimentadas poelos OPE.1
e OME, priorizando as cargas perecíveis, sobre as demais , seguindo as orientações do
frabricante quanto a temperatura, manuseio e movimentação. Após completada a etapa de
recebimento da carga, é destinada para ser armazenada de acordo com as informações inseridas
no sitema TECAPLUS.

8.3.1 Transelevador (TE e TZ):

Sistema robotizado para manusear e armazenar caixas ou paletes que oferecendo


vantagens como aproveitamento do espaço, inventário permanente, segurança total da carga,
disponibilidade e produtividade, etc. No TECA-SBEG comunmente a armazenagem nesse
sistema é conhcida como TE/AE e TZ/AZ. Sendo TE para o armazenamento de volumes
(amarrados) acima de 20kg, e o TZ/AZ para o armazenamento de volumes abaixo de 20kg,
geralmente pequenos volumes soltos, colocadas dentro de contentores tipo caixa de material
plástico.

8.3.2 Setor Armazenamento de Cargas Perecíveis

Este setor é destinado o armazenamento de cargas e mercadorias, por exemplo


medicamentos, materias-primas, insumos farmacêuticos e outros, que são perecíveis e
necessitam de condições especiais de temperatura e umidade para sua armazenagem, sendo o
acesso apenas para pessoal autorizados envolvidos no processo de armazenagem.
30

Nesse setor encontram-se as Câmaras Frias, comumente conhecidas dentro do TECA-


SBEG, como Geladeiras (G1, G2, G3, G4 e G5), que para assegurar a qualidade de
armazenamento, as suas temperaturas são medidas por Termo Higrômetros existentes, e as
medições são resgistradas diariamente para garantir que não haja variação de temperatura, vindo
a comprometer a integridade dos produtos armazenados.

As cargas são armazenadas de acordo com as condições especificadas pelo fabricante,


tendo as orientações contidas nas suas embalagens, no documento de conhecimento aéreo, ou de
acordo com a solicitação do representante da carga, feita previamente por escrito, nas seguintes
temperaturas:

G1: Temperatura de 9o C a 15oC


G2: Temperatura de 2o C a 8oC
G3: Temperatura de -18o C a 0oC
G4: Temperatura de 2o C a 8oC
G5: Temperatura de 16o C a 22oC

As câmaras frias devem funcionar permanentemente e estando ligadas à rede auxiliar de


geração de energia, para atender eventuais faltas de fornecimento elétrico, dessa forma mantendo
a refigeração das cargas armazenadas. Quando não houver espaço suficiente para armazenagem
nas câmaras, e/ou as temperaturas especificadas não podem ser atindigas, deve-se informar aos
representantes das cargas sobre a impossibilidade da armazenagem, para que seja providenciado
alternativa para atender às necessidades de tempentratura de armazenagem da carga, ou até ser
abreviada a sua liberação e retirada, para armazenagem no seu destino final.

As temperaturas e umidade do ar do Armazém de Carga – TECA, devem ser monitoradas


constantemente, para condizerem com as cargas armazenadas em temperaturas ambiente.
Deverão ser registradas através de equipamento termo-higrometro, anotadas em documento
específico, e quando identificadas variações nos limites estabelecidos de temperatura,
providenciado as medidas corretivas.

Para que a carga não corra risco no perídodo de armazenaento, deve-se se realizado a
verificação das temperaturas das camaras frias periódicamente, anotando-se a temperatura, a
hora da leitura, e caso seja verificado a ocorrencia de variação da tempertura fora dos padões
31

aceitáveis, rapidamente comunicar o superior operacional, inforamando das condições, para que
seja tomadas as devidas providencias corretivas.

Dentro deste setor também existe uma área reservada para a Fumigação de paletes ou
embalagens de madeiras, das cargas importados, afim de verificação de insfestações de pragas e
se estão de acordo com as normas fitossanitárias, de acordo com Instrução Normativa, nº 32, de
23 de Setembro de 2015, do Ministério de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento –
MAPA, denominado fumigação.

8.3.4 Depósito de Carga Perigosa:

Carga perigosa, como o nome já diz, é o tipo carga que, em virtude de sua natureza, pode
provocar acidentes, danifi cando outras cargas ou os meios de transporte e colocando em risco as
pessoas que a manipulam. Podem ser explosivos, gases, líquidos infl amáveis, sólidos infl
amáveis e semelhantes, substâncias oxidantes e peróxidos orgânicos, substâncias tóxicas
(venenosas) e substâncias infectantes, materiais radioativos, corrosivos e substâncias perigosas
diversas.

Seu armazenamento exige o cumprimento de regulamentos e ações de prevenção, que


envolvendo todos os elos operacionais, para que não ocorram inconvenientes, sendo importante
garantir que os locais e equipamentos sejam adequados para evitar vazamentos, acidentes, além
de proteger o meio ambiente. O desposito de carga perigosa do TECA-SBEG esta dividido em
locais específicos seguinda as normas de acomodação para Explosivos, Corrosivos, Inflamáveis,
Biológicos, Tóxicos e Radioativos, devidamente sinalizado, informando os risos inerentes àquela
área.

8.4 Setor de Liberação

É destinado á conferecia física das cargas, realizadas pelos orgãos anuentes. Neste setor,
as cargas importadas solicitadas por seus representantes, após trasncorrer todo o trâmite de
nacionalização, documental, pagamento de taxas, fiscalização física, para serem liberadas ao
transportador ou responsável.
32

Nas Mercadorias Sob Vigilância Sanitária, são verificados algumas particularidades


quanto a legislação sanitária, identificação do produto, validade, especificações de
armagenagem, importador, avarias, documentação aduaneira, etc.

8.5 Setor de Tratamento de Cargas – TC

É uma área destinada à guarda de cargas que possuem tratamento referente ao seu
processo aduaneiro e destino final, sendo:
a) Cargas Destinadas a outro Terminal de Cargas de Zona Primária;
b) Cargas Destinadas à Zona Secudária de Importação (EADI)
c) Nacionalização tramitada em Zona Primária;
d) Linha Azul.

8.6 - Setor de Perdimento:

Local que são realocadas as cargas armazenadas por mais de 90 dias, para carga normal,
ou 45 dias, para bagagem acompanhada ou desacompanhada, sem que seu respectivo documento
liberatório seja registrado ou, ainda, quando a carga tem seu documento registrado, mas a entrega
não é realizada em 60 dias, sendo assim tratada como “em perdimento”, por abandono, conforme
legislação específica

9 - QUALIFICAÇÃO SANITÁRIA E SISTEMA DE MONITORAMENTO E


VIGILÂNCIA

9.1 Controle de Pragas e Vetores

As instalações do TECA-SBEG, foram projetadas e equipadas de forma a permitir a


máxima proteção contra a entrada de insetos e outros animais, que possam ser vetores de
contaminação e doenças. Existe um plano de gerenciamento integrado no Aeroporto
Internacional de Manaus Eduardo Gomes, com o objetivo de estabelecer diretrizes, definições
gerais para o funcionamento das empresas especializadas na prestação de serviço de controle de
pragas e vetores urbanas, visando o cumprimento das Boas Práticas, afim de garantir a qualidade
do serviço de armazenagem, miminizar o impacto ao meio mabiente e assegurar a saúde dos
empregados, de acordo com a RDC nº 52, de 22 de Outubro de 2009.
33

Realizar o controle de pragas e vetores é cumprir um conjunto de ações preventivas e


corretivas de monitoramento ou aplicação, ou ambos, visando impedir de modo integrado que
vetores e pragas urbanas se instalem ou se reproduzam no ambiente, segundo a RDC 52/2009. A
operadora do TECA deverá manter contrato de prestação de serviço, que realiza o controle de
pragas e vetores atraves de detização e/ou outros procedimentos, sendorealizado registro
periódico deste serviços e respectivamente arquivados para posterior acompanhamneto e
averiguação da sua qualidade.

9.2 - Conservação e Limpeza

A limpeza das áreas do TECA-SBEG é realizada por empresas terceirizadas, contratadas


por meio de licitação, para a limpeza, sanitização dos ambientes internos. O lixo gerado é
coletado e depositado em recipientes apropriados, devidamente identificados, e seu destino final
seguindo os PGRS do Aeroporto Internacional de Manaus Eduardo Gomes. (Resolução
CONAMA nº 5 de 05/08/1993)

Os armazéns de cargas e suas áreas adjacentes são mantidas limpas e com o mínimo de
acumulo de pó e sujidade, pisos e tetos são mantidos em apropriadas condições de conservação,
garantido circulação de pessoas e equipamentos para cumprir as boas práticas de armazenagem.
Para manter a qualidade do ambiente de trabalho e evitar a contaminação das cargas, os
locais nos armazens destinadas a armazenagem de produtos sob vigilancioa sanitária, são
devidamente limpos e até em caso mais extremos lavados, e as câmaras frias são limpas
periodicamente.

9.3 - Gerenciamento de Resíduos Sólidos

A RDC nº 56, de 6 de Agosto de 2008, determina a implantação do Plano de


Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS. Um documento que aponta e descreve as ações
relativas ao manejo dos resíduos gerados desde a área administrativa até o operacional, no que
dis respeito a segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e
disposição final dos resíduos. O Aeroporto Internacional de Manaus Eduardo Gomes, deverá
possuir esse plano, e o TECA-SBEG seguir as diretrizes estipuladas por ele quanto aos cuidados
com seus resíduos.
34

9.4 - Qualidade da Água para Consumo Humano

A garantia da potabilidade de água para o consumo humano, é feita por empresa de


análise, que deverá ser contratada pela Operadora do TECA, e devidamente credenciada junto
aos orgãos de Vigilância Sanitária e Meio Ambiente, seguindo as normas preconizadas na
lesgislação sanitária, conforme a RDC 346, de 16 de Dezembro de 2002 e a Portaria 518, de 25
de Março de 2004.

São realizadas mensalmente coletas e análises para controle microbiológico e para análise
fisico-quimicas semestralmente, retirando amostras de todos os pontos de saída de água para
realização dos testes. Todo processo é registrado e respectivamente arquivado para futuras
averiquações quanto a qualidade do serviço prestado.

Fora as analises, são ralizadas manutenções nas tubulações, limpezas nas ciaxas d’agua
para evitar que vetores e sujeiras contamine o sistema de fornecimento de agua potável do
TECA-SBEG. E também é realizado o controle de água pluvial e de esgoto sanitário, com
monitoramento e limpeza dos sistema de denagem, por empresa terceirizada, sendo da mesma
forma registrado e respectivamente arquivado toda a atividade realizada, para verificação da boa
prestação de serviço.
9.5 – Manutenção Preventiva e Limpeza das Câmaras Frias

Manutenção: Para o correto funcionamento dos equipamentos, são realizadas


manutenções preventivas senguindo um cronagrama apresentado pela empresa prestadora de
serviço. Referente as câmaras frias que armazenam produtos percíveis, realiza as manutenções
périodicamente, seguindo um roteiro de verificação de itens, check-list, e em que sejam
constatados mau funcionamento das câmaras, a empresa prestadora de serviço é imediatamente
contactada, abrindo-se uma ordem de servço, fora do período programático de manutenções.

Calibração: Todos os equipamentos que tem por finalidade aferir, a calibração deve ser
realizada periódicamente, afim de averiguar qualquer descio que possa comprometer a medição
realizada. Os equipamentos que o TECA-SBEG necessitam de aferiação são: balanças, termo-
higrometros das câmaras frigoríficas.
35

A empresa que realiza a calibração dos equipamentos é devidamente autorizada e


qualificada, contratados por meio de processo licitatório, onde devem comprovar toadas as
documentações necessárias para a prestação de serviço.

9.6 - Conservação e Limpeza do Ambiente de Trabalho


(Completar)

9.7 - Sistema de Climatização e Qualidade do AR.

Algumas áreas do TECA-SBEG é climatizada, por sistema de ar refrigerado, como


refeitório, auditório, salas administrativas, comerciais diversas, etc., tendo muito haver com o
conforto no local de trabalho, sendo devem seguir as exigencias normativas e de periodicidade
na execução de manutenções preventivas e corretivas dos sistemas de climatização, com a
finalidade de preservar a integridade e eficiência dos equipamentos, o que significa que devem
estar em perfeito funcionamento, e assim garantir a prevenção de riscos à saúde dos ocupantes de
ambientes climatizados.

Deverá ser implantado o Plano de Manutenção, Operação e Controle – PMOC, adotado


para o sistema de climatização. Este Plano deve conter a identificação dos ambientes
climatizados, a descrição das atividades a serem desenvolvidas, a periodicidade das mesmas, as
recomendações a serem adotadas em situações de falha do equipamento e de emergência, para
garantia de segurança do sistema de climatização e outras de interesse.

9.8 - Sistema de Monitoramento e Vigilância

Todos os funcionários e pessoas com autorização para acessar o TECA-SBEG, nos seus
diversos setores, são devidamente identificadas por crachás (credenciais), fornecidos pela pela
Gerencia de Segurança, seguindo as exigencias dos orgãos competentes e suas legislações.

Quando o responsável da carga ou visitante necessitam de acesso, esses devem ser


autorizados recebem uma identificação provisória de acesso, e se necessário acessar o armazém
de cargas, estes são acompanhados por agentes de segurança e/ou pessoa que possua credencial
permanente. As dependencias internas e externas do TECA-SBEG são monitoradas 24 horas. A
36

fim de garantir tanto a integridade das cargas, quando das pessoas nas áreas operacionais,
existem portais de controle de acesso com detectores de metais.

Todo o complexo do Terminal de Cargas – TECA SBEG possui sistema e eauipamentos


de combate a incêncio, colocados em pontos estratégicos, devidamente identificados e de fácil
acesso, além de todo o terminal de carga possuir senrores de detecção de fumaça, de acordo com
a legislação e o corpo de bombeiros.

10 - DOCUMENTAÇÕES

Para o exercício da atividade de armazenagem dos produtos que estão sob vigilancia
sanitária, é preciso que a empresa cumpra toda a legislação, que obtenha as documentações
pertinentes à atividade que se pretende, buscando cumprir as boas práticas de armazenagem.

A INFRAERO iniciou junto aos orgãos competentes obter a Autorização de


Funcionamento – AFE e Autorização Especial - AE, para a atividade de armazenagem de
mercadorias sob vigilância sanitária, licenciamento ambiental do CNEN, etc. A empresa SNJ
mantem-se regular quanto aos seus laudos de Programa de Prevenção dos Riscos Amabientais –
PPRA, Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional – PCMSO, Normas Internas, Manual
de Boas Práticas e os POP’s / IT referentes aos procedimentos em cada atividade.
O Manual de Boas Práticas de Armazenagem, elaborado em conjunto com os
coordenadores da Empresa Vinci e Empresa SNJ, e aprovado, devendo ser divugado aos
funcionários através dos seguintes meios:

a) Impresso, com cópia controlada;


b) Treinamento da equipe de funcionários;
c) Virtual em pasta pública de fácil acesso.

Em caso de inspeção, a última edição do Manual e seus POP’s / IT’s, deverá ser
apresentada pelo Resposável Técnico, aos fiscais da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária,
tanto no meio virtual como na forma impressa e deverá ser arquivado no prazo mínimo de cinco
anos, devendo ser inutilizado após esse período.

11 - GESTÃO DA QUALIDADE
37

Deverá ser formada uma Comissão de Gestão da Qualidade (Diretores, Coordenadores,


Supervisores, Responsável Técnico, Segurança do Trabalho), com objetivo de atestar a eficiencia
dos processos executados e garantir a correção de todas as não conformidades que eventualemnte
estejam ocorrendo.

Para averiguar as não-conformidades e avaliar o cumprimento das normas de Boas


Práticas de Armazenagem e das legislações vigentes às atividades, deverá ser realizado
autoinspeções semestrais ou sempre que for dectetada qualquer deficiencia, para ações
corretivas, modificações e adequações do espaço físico e procedimentos, etc. Conforme a
conclusão do Relatório de autoinspeção, baseado na RDC 346/02 e em casos em que são
necessárias alterações, são enviados a Gerencia de Logística do TECA-SBEG, para que sejam
analisadas e realizadas as correções e ou modificações, assegurando o cumprimento das Boas
Práticas. E anualmente deverá ser realizada auditoria interna pela comissão da qualidade.

11.1 - Rastreabilidade das Cargas

O controle e rastreabilidade das cargas armazenadas, é feito via sitema TECAPLUS de


dominio da Empresa Vinci, onde no momento do seu recebimento as cargas são registradas as
informações referentes á carga, incluindo a localização e informeações de origem e destino.
Dessa maneira, obtém-se o controle de toda a cadeia logística interna: recebimento,
endereçamento e expedição, evitando assim perda e extravios, possibilitando eficiente Capatazia.
Um outro sistema utilizado para o contole das cargas é o SIXCOMEX/MANTRA, da Receita
Federal do Brasil, sistema de comércio exterior, que através deste é possível obter informações
sobre a carga, origem, destino, tipo de movimentação,etc.

11.2 - Segurança e Saúde do Trabalho

A Empresa Vinci conjuntamente a Empresa SNJ formaram o SESMET e SST,


repsctivamente, além de suas comissões interna de prevenção de acidente – CIPA, com o
objetivo de garantir a segurança dos trabalhadores, incentivando e observando quaisquer
possíveis situações que podem causar incidente e/ou acidente, buscando minimizar o máximo
possível os riscos inerentes a cada atividade operacional.
38
39

PARTE II

PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRONIZADOS – POP’s

DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRONIZADOS

a) POP 01 – SETOR DE IMPORTAÇÃO: Orientar sobre o processo de movimentação,


despaletização, segregação, inspeção e armazenamento de cargas, cargas perigosas e de
mercadorias importadas sob vigilância sanitária;
b) POP 02 – SETOR DE LIBERAÇÃO: Orientar o procedimento básico para a
expedição e entrega de cargas e de mercadorias importadas sob vigilância sanitária, que
estão armazenadas e passaram pelo processo de parametrização nacional
(nacionalização) junto a Receita Federal do Brasil (RFB) e fiscalização da ANVISA;
c) POP 03 – SETOR DE EXPORTAÇÃO: Orientar o procediemento básico para o
recebimento, armazenagem e expedição de cargas e de mercadorias sob vigilância
sanitária, destinadas a Exportação;
40

d) POP 04 – SETOR DE INTERNAÇÃO: Orientar o procedimento necessário para o


recebimento, movimentação, armazenamento e expedição de cargas e de mercadorias
sob vigilância sanitária, no setor de Internação;
e) POP 05 - SETOR DE CARGA NACIONAL: Orientar o procedimento necessário
para recebimento, movimentação, armazenagem e expedição de paletes aeronáuticos
no setor de Carga Nacional;
f) POP 06 – SETOR ARMAZENAGEM DE PERECÍVEIS: Orientar sobre o
procedimento de movimentação, armazenamento e expedição de cargas perecíveis nas
câmaras frias, comumente conhecidas no TECA-SBEG como Geladeiras (G1, G2, G3, G4 e
G5);
g) POP 07 – DEPOSITO DE CARGA PERIGOSA: Orientar sobre o procedimento de
movimentação e armazenamento no depósito de cargas perigosas;
h) POP 08 – SUPERVISÃO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA E LIMPEZA
CAMARAS FRIAS: Supervisionar a realização da manutenção preventiva e limpeza
das câmaras frias;
i) POP 09 – ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE DE TRABALHO: Orientar o sobre a
manutenção da organição dos setores de armazenagem do Terminal de Carga SBEG.

ELABORAÇÃO E AUTORIZAÇÃO

Elaboração:
Data: ____ / ______ / ______

__________________________________________________________________
Helder Tavares e Tavares – Farmacêutico Responsável Técnico – CRF/AM 02742
Empresa SNJ Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo LTDA

__________________________________________________________________
Roosevelt da Silva Pará Junior – Técnico de Saúde e Segurança do Trabalho
Empresa SNJ Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo LTDA
41

__________________________________________________________________
Edson Mesquita Nogueira – Analista Operacional
Empresa SNJ Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo LTDA

Autorização:
Data: _____ / _____ / ______

___________________________________________
Manoel Aguinelo Maciel de Sá – Diretor Operacional
Empresa SNJ Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo LTDA

____________________________________
Daniel Carvalho de Araújo – Gerente de Base
Empresa SNJ Serviços Auxiliares do Transporte Aéreo LTDA

REFERÊNCIAS:

ATO RESOLUÇÃO Nº 495, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2008.

GUIA INFRAERO-CARGO; 3ª EDIÇÃO.

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 19, DE 20 DE AGOSTO DE 2018.

NR 5 - COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES

NR-24 – CONDIÇÕES SANITARIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO.

NR-32 – ARCONDICIONADO AR-CONDICIONADO MANUTENÇÃO ESPECIFICA

NR-7 – PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE SAUDE OCUPACIONAL – PCMSO

NR-9 – PROGRAMA DE PREVENÇÃO DES RISCOS AMBIENTAIS – PPRA.

PORTARIA 518, DE 25 DE MARÇO DE 2004.


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PORTARIA GM/MS Nº 3.523, DE 28 DE AGOSTO DE 1998.

PORTARIA Nº 3.275, DE 21 DE SETEMBOR DE 1989.

RDC Nº 16, DE 01 DE ABRIL DE 2014.

RDC Nº 344, DE 12 DE MAIO DE 1998.

RDC Nº 346, DE 16 DE DEZEMBRO DE 2002.

RDC Nº 52, DE 22 DE OUTUBRO DE 2009.

RDC Nº 56, DE 6 DE AGOSTO DE 2008.

RDC Nº 91, DE 30 DE JUNHO DE 2016.

RESOLUÇÃO CONAMA Nº 5, DE 05 DE AGOSTO DE 1993.

RESOLUÇÃO Nº 81, DE 05 DE NOVEMBRO DE 2008.

RESOLUÇÃO-RE Nº 9, DE 16 DE JANEIRO DE 2003.

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