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Item a

Temos que a função g1 (x) é definida por


(
x, x é par
g1 (x) =
−x, x é ímpar

e seu domínio é Z. Pela definição da função, todo y ∈ Z será imagem de


algum x ∈ Z. Portanto, para que a função seja sobrejetiva, o conjunto B
deve ser igual a Z. Logo
g1 : A → B
o que equivale
g1 : Z → Z

Item b
A função g2 (x) é definida por
(
−2x, x < 0
g2 (x) =
2x + 1, x ≥ 0

Substituindo valores em x, se x fo um inteiro negativo, então g2 (x) = −2x


será um inteiro positivo e par, pois é múltiplo de 2. Da mesma forma, se x
é um inteiro positivo, então g2 (x) = 2x + 1 será um inteiro positivo ímpar,
pois é um múltiplo de 2 mais 1. Logo, para qualquer x ∈ Z, a imagem será
um inteiro positivo par ou ímpar, o que implica que a imagem de g2 são os
naturais, desse modo C = N.
Item c
Sejam os conjuntos A = Z, B = Z e C = N. então

A=B eC⊂A=B

item D
i
Podemos escrever a função g1 (g2 (x)) sendo definida como
(
g2 (x), g2 (x) é par
g1 (g2 (x)) =
−g2 (x), g2 (x) é ímpar

1
Por sua definição especificada no item b, a função g2 (x) retorna um
positivo par se x é negativo ou um positivo ímpar se x é positivo ou 0.
Dessa forma, podemos reescrever a função acima, substituindo devida-
mente os casos, como
(
−2x, x < 0
g1 (g2 (x)) =
−2x − 1, x ≥ 0

Dessa forma temos que se x < 0, então sua imagem é positivo par,
e se x ≥ 0, então sua imagem será um negativo ímpar. Portanto,
os negativos pares, o zero e os positivos ímpares não são imagem de
nenhum elemento do domínio, portanto o conjunto imagem da função
é diferente de seu contradomínio, o que implica que a função g1 (g2 (x))
não é sobrejetiva, logo não é bijetiva.
ii
a função g2 (g1 (x)) pode ser definida como
(
−2 · g1 (x), g1 (x) < 0
g2 (g1 (x)) =
2 · g1 (x) + 1, g1 (x) ≥ 0

Como a aplicação g1 (x) depende da paridade do argumento, para cada


um dos casos mostrados acima, termos outros dois casos que definirá a
lei da função composta g2 (g1 (x))
1. se x é positivo e par ou 0, então g1 (x) = x é positivo e par, de
forma que g2 (g1 (x)) = 2x + 1 será um positivo ímpar na forma
4q + 1 para algum natural q ≥ 0.
2. se x é negativo e par, então g1 (x) = x é negativo e par, de forma
que g2 (g1 (x)) = −2x será um positivo par na forma −4q para
algum inteiro q < 0.
3. se x é positivo e ímpar, então g1 (x) = −x é negativo e ímpar, de
forma que g2 (g1 (x)) = −2 · (−x) = 2x será um positivo par na
forma 4q + 2 para algum inteiro q > 0.
4. se x é negativo e ímpar, então g1 (x) = −x é positivo e ímpar, de
forma que g2 (g1 (x)) = 2·(−x)+1 = 1−2x será um positivo ímpar
na forma −(4q + 1) para algum inteiro q < 0.

2
Com os números obtidos pelos itens 1 e 4, construímos todos os ímpares
positivos, e com os itens 2 e 3 construímos todos os pares positivos.
Desse modo, a função g2 (g1 (x)) constrói todos os naturais, portanto a
função é sobrejetiva.
Ademais, definindo g2 (g1 (x)) como

, x é par e x ≥ 0


 2x + 1
 −2x

, x é par e x < 0


 2x , x é ímpar e x > 0
1 − 2x , x é ímpar e x < 0

Temos que cada uma dessas 4 “subfunções” são injetivas em seus do-
mínios e duas “subfunções” nunca terão a mesma saída, de modo que
a função g2 (g1 (x)) também será injetiva. Logo, como ela é injetiva e
sobrejetiva, a função então é bijetiva.

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