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C o m p et ên ci a e
co n st ru çã o d e
v an ta g em co m p et it iv a
o de seleção por
Neste cap ítu lo abo rda rem os com o o model
ati vidades da organiza-
competências se ali nha com as demais
petência, suas
a iss o, apresentaremos o conceito de com
ção. Par
. fo rma de mapeame nto,
classifi cações, dis tin çõ es estrat égicas
nto para constituir-se
com o está sendo agrega do ao co nh ecime
numa va ntagem co mpel ir iva e tendê
nc ias dos ava liadores ao
utilizaren1 o n1ode lo.
icdade vem sendo
Há pel o menos du as décadas, toda a c;oc
r muda nças. A ori -
~olid tad a, e muitas vezes obrigada a rea liza
pela conjugação de
gem dessa necess idade, gera lmente, se dá
veloc idade e ma ior
três compo nentes: n1a.ís inform ação , rnaís
nologicamente ma is
complexidade. No trabalho. am bie nte s tec
l da sobrevivência e
avançados .levam empresas a mudar em pro
ir algo que as dife-
de tna ior rentabilidade, buscando cons tru
cos tumam os
rencie das demais e que lhes pro po rci on e o que
rocu~ar de va~_tagem co mpetitiva. ./
o e a seleção de ,
E nes se processo de co ns tru ção, a atraçã
mudando, já qu e os
pessoas são atividades que tambén1 estão
pectivos tornaram -
· procediment os dos modelos tradicionais res
. . i1
pa ra at ra ir e seleci_on.ar cand ida-
.
: . _ es e 1na eq. · d
· -- u·· ad os _ .
-- ~ --se ~- -'" · .- uf·.tç
·tns ie nt · _. _. -_
s pelas or.ga za-rn
m p
_ et ên da s re qu en da
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. ,~},r- . ·
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a_ al .e_,sem-
_- _e p(Jssa m fr
j; nt _ar a c_ . . _
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f-1m e _
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se r co
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mpeunva_,_ to da s as
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_ _ rá --la . Pa ra - _ _
- pre qu _e poss fve1, supe .
s ao model de o
,., ,. . i ão de ve nt se r a1 us ta da
1::· ~ • :J .... __
W I organ z -
aç .
i'." -
'\ ~ " au
,
v1 da de s a seguir.
·. -\,.-~-.~~ •.\__. ~~on1petênc1-~ l co n10 ve·rern os -·
3/
,
~:". '. . l l'
' ';
,_1.,
'"
2
o que é competência:?
o , la rg am en te ap lic ad o na adminis-
o tnodel o ca rte si an
as do sé cu lo pa ss ad o, er a um modelo de
tra ção das 111an uf at ur
áv el a su a co nt ri bu iç ão pa ra o de se nvol-
co mpetência. E ê in eg
, da s so ci ed ad es e da s pe ss oa s - nesta
vi mento dos negócios
de de sg as te , en co nt ro u al gu ns aj us te s
ordem . Ao da r sinais
o de ge st ão ja po nê s, pa rc ia l ou in te gr al -
necessários no m od el
úm er as em pr es as , qu e ce rt am en te as tor-
mente adotado po r in
pe rm iti u qu e fo ss em , te m po ra ri am en te ,
nou mais eficazes e
. Ta nt o um qu an to ou tr o nã o ultrapassa-
mais competitivas
o e po uc o co nt ri bu ír am pa ra o de se nv ol vi -
vam o plano tátic
té gi as qu e al in ha ss em a ge st ão da em pr es a co m
mento de estra
ercado.
as "f1tantes exigências do m
tit iv id ad e nã o se dá po r in te nn é•
CAsuste nt aç ão da co m pe
to s qu e po de m ser
m po st o de el em en
dio -~e ~m sistema co . .m en to
co nc or "
re' · pe 1o de se nv ol vi
cop1ave1s pela nc1a, m as si m . c1. onamen-
estratégico qu e lev a um a empresa a m an te r se u po s1
-
to no_ m ercado ' até que ela mesma possa su pe rá -lo . En tã o, é
, . _ 1 gani-
fi
necessano que cada gestor or m u e a estratégia da su a or
_
de fi ni nd o qu e at iv id ad es serão
so zaça~dae, ao faz ~ -Io , es ta rá
renciá -la d concorre. . ncia . A fo rm ul aç ão da
exerci s para dife . ará qu e coª _ . . .
141(
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s sã o
-.~
.,,, estratégia dete rm
m pe tenc1as orga ni za ci on ai
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std o do co .h l _ -~ -- -- --·-
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n e-e, memo e po r competencias, das Publi cações
- - gement.
--,'rias fJat'a o 11km1cc <lo~ f)bjetivos da organ:ização. A par-
ncrc~'"' · ., . _ · . . _ . . _,-. d0
, .-,,.., s'·rão <lehn1clt1s as <·oruperfnc,as humana~, Já que__ tu.
ur U4' • " · .
st•rj posm l"'n~ pnH:ka pelas pt!ssoa¼que rompõem a organ1za . .
1
~
tl'I
w
[, I . o
v / Pesquisas indicam que o método tradicional de en trevistas, prin-
lc(
v-
cc
cipalmente aquele baseado na intuição do selecionador como ....a!
<
indicador do candidato certo, não garante uma contratação de
4J
· · ._. ...d· d essencial dá seleção por competências
. ..
. . . uma qu-ah. ,a_ e. .. intuição. pa.ra a esc olha do candid
s11cesso. . a~
. ,. d . ão se basear na , .e.m.ensu.táveis como o compor. .
. e o fato e n · · . . eretos
to mas sim em fatos con
. ' '
tamento.
· . b 110 a
. . afirmar que intuição não deve ser
vir
Apesar de Ra ag .portante esclarecer que
. . .
. co ns ide ram os 1m
d base para a seá1eçao,
. .d d.o selecionador
. ente É um a ca pa ctd a e · '
e · .
ela jama1s estar . aus orada de forma an alítica e co mp reensiva ao
. 1 , ...
que deve ser apnn ência associad .
a a ob ser va ça o do comporta-
eri . .
longo da sua exp tos co'nforme afi.rmado e, assim, constítuir-
nd .da
l
mento d os ca
delo de seleção por
um a van tag em da ap lic açã o do mo
se em
dicional.
competências , em relação ao modelo tra
A intuição de que falamos não é ba
seada apenas na sensi-
pelos conhecimentos
bilidade do selecionador, mas construída
e vivências adquiridos pela experiênc
ia e que lhe proporciona o
para a tomada de de-
agrupamento de infarmações necessárias
cisão mais rápida.:
aração a modelos
Também não se trata da simples comp
me nte co nst ruído s du ran te a viv ên cia profissional do
previa
que lhe fornece os ele-
selecionador. Entretanto, é essa vivência
informações que irão
mentos necessários para a escolha das
d do a cada processo
. o seu f1Itro, deven o este ser adequa
compor
seletivo e permifir que se3·a 1gu • a1mente rápido e assertivo.
nte - • mpetências es-
. meirame , e preciso apresentar as co
.Pri
senc1a1s, que se constituem em um dos pilares do modelo.
Competências essenciais 1
. Toda organização . .
etê nc
.
ias
f
com'posto po r . . p~ssui um co nju nto de co mp
.
. reqmsitos indisp. ens. - . ma nte r-s e atu an-
1s pa ra
te no segmento . que está ,. dave . . ·
. · em . . situa a, e outro grupo de fatores
que a distingue da s dema~ p . . . .
.
. · ' erante o mercado e clientes . Estas
tênc ia s rssr nc iais da organização. Algu -
últimas sã o as .con1pe pr es a, ou tr as são variá -
ura fix a da em
mas·fa,zem parte da estrut as co ns tan temente em
so u re m od elad
veis e tê1n que se r criada s ce ná ri os e na s
'
ne -
; qu e oc orre m no
razão das transformaçõ ~c
:
c-essidad es dos client es.· po de ser obser-
t~ nc ia s esse nc ia is
Um exemp lo d e compe an da rino , no Cen-
so da Pa ni ficaç clo M
vado ao analisar m os o ca l biscoito
ünica fabr icante do trad icio na
tro do Rio de Ja ne ir o, são do qu e isso re pre-
P ar a le rm os a di m en
Globo, desde 1955 . çã o te m 20 emprega-
erar qu e a pa ni fi ca
se nta, é preciso cons id s de bisc oitos po r dia,
a 15 m il pa co te
dos e a produção ch ega de ambulantes , sem
ne-
a po r in te rm éd io
totalmente di st ri bu íd e a em ba lagem nu n-
brican te . A re ce it a
nhum vínculo co m o fa se fe z propaganda do
. T am bé m nu nc a
ca foram modificadas ocas ou o Maracanã,
eq ue nt a as pr ai as ca ri
produto. Mas qu em fr de
am en to s, qu e sã o seus principais po nt os
e ainda os en ga rr af ut o te m , a um custo
ad e qu e es te pr od
venda, sabe da qu al id
muito baixo. e e
m pe tê nc ia s de pr od uç ão com qualidad
Assim, su as co buição; esta, po r
m pe tê nc ia de di st ri
a co
baixo custo su st en ta m pr oprietários, não há
ar ca . S eg un do os
sua vez, su st en ta a m ot ad a. N em o aumen-
tratégia at é ho je ad
planos para al te ra r a es s, po rq ue receiam per-
z de se ns ib il iz á- lo
to da demanda foi capa 11'1
uç ão e da qualidade.
<
r o co nt ro le da pr od o
de
o no B ra si l, m as es trategicamente "'
li)
cess
Também obtendo su
w
Q,
, po is de pe nd e de mudanças frequen- w
rior
oposta ao modelo ante
o
to e
ca so da Si em en s, on de desenvolvimen o
tes, encontramos o
lc(
de do negócio. A
V
ra a su st en ta bi li da ..,w
is pa
inovação são essencia to , w
estratégia consiste na
w
nd er ra pi da m en te e o compartilha-
.ap re
já que a habilidade de ra sustentar a contínua
to sã o es se nc ia is pa
mento do conhecimen re os re cursos necessá-
da orga ni za çã o. E nt
melhoria na atuação m otivação das pessoas
çã o d e es tím ul os à
rios, ressaltamos a gera
45
-· . . · ~erct1Cian1e.nto ade quado dos fl
. . . rs.5od1tç~1(1 âll j ·1 l . . do ., . li'. _ .
aftSSU e cdsporn >i idade 5 11<.> t.. .
r..
f.
e ava1 ,~ . 1..
quadamente e~~J !l
-. 1.... a e·ap"''cidade de cada um utihzar ade ~
eno1ova ecionador depara-se
co~junto particular de competê~cia~, o s~~
adas no cand1dato,
com uma questão: as competências 1dent1f1c
ente utilizadas por
durante O processo seletivo, serão efetivam
s e os da organiza-
ele, em consonância com os seus interesse
ção , pelo tempo que for preciso, nas
ocasiões necessárias?
integra a posse
Por essa razão, apresentamos o conceito que
icação, que é pro-
de comp\ tências com a dinâmica da sua apl
no qual as compe-
posto po~\tarbone e colaboradores (2005),
tências humanas são entendidas "como
combinações sinérgicas
expressas pelo de-
de conhecimentos, habilidades e atitudes,
do contexto ou es-
sempen ho profissional, dentro de determina
tratégia ~r~anizacional "\
A distinção e o intercâmbio existentes
entre as competên-
rda remos a seguir.
cias organizacionais e as humanas é o qu e abo
s por colocar em
,; ·. ~Como visto, as pessoas são responsávei . - . a
· im
• ·o d. e conhec
· ont
pratica o ·patnm . entos da organizaçao e, par
46
ambiente propf-
atingir esse _objetivo, precisam encontrar um
a tirar maior. pro -
cio e com as caract~rísticas ,º1essárias,_ par
veilO d~ recursos disponfve1o/ C~mo_af
mna Du ,'. ra (2004.24),
um pro cesso
na relaçao entre pessoas e organ1zaçoes existe
lado, temos a em-
contínuo de troca de competências" / De um
dispõe e que lhe
presa transferindo os conhecimentds de que
soas que, utili-
trazem vantagens competitivas; de out ro as pes
com suas compe-
zando esses con hec ime nto s e con trib uin do
tências individuais, agregam valor ao pat
rimônio de conheci-
possa manter seus
mentos da organização, per mit jnd o que esta
diferenciais e desenvolvê-los. ~,·
f
do por Ou tra
Este int erc âm bio de com pet ênc ias sug eri
(2004) implica um a dinâmica ent re duas
categorias de compe-
tências: organizacionais e individuais.
compe_tências or-
/ M~ m~ tendo_ clas~ifica_ções distintas, as
denominadas hu-
gan1zac1ona1s e as 1nd1V1dua1s, estas também
dência ent re si.
manas ou profissionais, apresentam correspon
que cada con jun to
Em razão dessa cor res pon dên cia , sugerimos
ratégia organiza-
de competências seja definido a par tir da est
aqui apresentadas.
cional, seguindo a ord ena ção em que estão
imp ort ant e consi-
Neste ponto, ressaltamos que é igualmente
etivos estratégicos
derar que as pessoas tam bém pos sue m obj j
ão obtido~ ond e
individuais e que os me lho res res ult ado s ser \ ' 1
zacionais./
ho uir mais har mo nia desses com os organi
VI
e(
o
halad e Hamel
/ . Competências organizacionais, segundo Pra
VI
"'w
zação, que confe- / Q.
(1990:79), dizem respeito a "atributos da organi LU
Q
tintivo percebi9P '
rem vantagem competitiv.a a ela, ger.am valor dis lc(
o
pelos clientes e são difíceis de ser imitados pel
a concorrência"/ u-
..,LU
ais dep end e-
A con stru ção das com pe,tências organizacion
LU
V)
ersema ( 1995) LU
41
. , ·.. ncional - ter o melhor processo em s
. ervi,
~--
. . elênct,l oper..- . . . . . . ..
O exc .·od·· .ã comercialização e d1stnbu1.çao; . -
ços, pr uç o, . l d - . - .~
-. . produtos - desenvo ver pa roes de tecn 1. . ~ ~
inovação em . __ o o. .
0 . , , de que garantam a hderança no segmento ·e 1
gia e qua 11c1a •n-
íluendetn o mercado;
. ?lo para clientes -- diagnosticar o máximo de 'in.tl i0. t-
□ o.rteO taÇa ' ·
- _ solJre os clientes, manter relacionamen tos e obter
maçoe~
sua preferência.
Quadro 1
EsTRATÉGIA VERSUS COMPETÊNCIAS ORGANIZACIONAIS
a seguir, no quadro 2.
Quadro 2
SUS COMPETÊNCIAS HUMANAS
COMPETÊNCIAS ORGANIZACIONAIS VER
Competências humanas
competêncías or~anizacionais
Orientação a custos e qualidade
Custo
Gestão de recursos e prazos
Qualidade
Trabalho em equipe
Processo produtivo
Planejamento
Comercialização
lnteraçao com siste mas
Distribuição
Muhrfunaonalidade
Relac,onamento interpessoal
w
e
nizações com empregados, parceiros ou prestadores de serviço?
o
.. 1< /Essa customização impacta a atração, principalmente µor·
I-
V,
w q"Qe será determinante para a escolha das fontes e meios utiliza-
~
5t-,
•. · · ·
previamente, embora reconheça que ne . .
,el e que alguns só s~jam dete rmi·t1a.dos . m se1npre isso é poss i- .
dep015 ·
'.á está em andam ento. Nesse senti·· e o, aponta ·que
·
.I · . .o processo .
,
J seis Iten s que ·de-
vem ser o~jeto de defin jção prévia e ,orm r ·
arn ,,0 . .. . .
o de
entregas esperado da pessoa a ser capt d ,, nd c~nJunt
~ ª egas
bérn o ''nív el de com.plex idade c.Iessa s entr ª ' ºe e incl. ..
ui tam -
O 11
to do espaço ocu pac ion al". São eles : e e mea men-
.: □ perfil profissional ;
' a perfil comportamental;
:□entregas desejadas , necessid a-
das ·pessoas , para at ender as
· . . _
des da organ1zaçao tanto presentes qua no t futuras·
□ condições de trabalho;
'
□ condições de desenvolvimento profissional.'
, •0s
o condições contratuais, definindo os vínculos empregat1c1
que serão estabelecidos.
issio-
projetos específicos, a condição de desenvolvimento prof
V,
LIJ
o.
haverá
nal deve ser mantida, pois leva-se em consideração que
LIJ
0
o de o
troca entre a contribuição da pessoa à empresa e a agregaçã lc(
u,.
w
n~l,
valor profissional que esta irá proporcionar ao ~rofissi~
..1
LIJ
V'I
ncia
durante a vigência da relação , que se sobrepõe em importa w
. 51
· : . . ·a11. .· , ·ce d.os ·resultados· desejados~ Este lev'l<-<ln•- .
. . •. :;,a'ff'n.. ~ ~an
. ...M ,~rs ·ir---•4i'
A
' -•
t., _
nasunto
. . . .
t,n1tm:o ~ º.
fi i:' · · · • -
- . . ·. -
UJ 4 .
suas atribuições. /
Refletindo sobre as considerações de Rabaglio (2001) acer-
ca do mapeamento do perfil das competências, algumas ques-
tões precisam ser respondidas.
Quais são os conhecimentos, as habilidades e atitudes ne-
cessários para fazer este trabalho?
O que toma um candidato perfeito para a atribuição e o
alcance da estratégia?
O que toma um candidato inadequado?
Que desafios enfrentará e que habilidades dispõe para
super~-los?
. O ._ foco da. observ
: - para rea1·ização desse levantamento
açao
devera estar duec10 dO. para top peifonners, ou seja, pessoas
. _. na
com- h1ston.co de sueesso . . ade dentro ou fora
.. na auvtd . da orga-111-.
diferença entr· e as caractenst1c-· . as dessas pessoas e as
zaçao.
d . .A_ .- .
emaIS e o que dete .
considetad . d' rm1na seu sucesso na ativic4lde e pode ser
.Em Aª. m icador . ·/
de compe· t...encias .
_ . . _
. dler (2003) encontra . . . - . .
de um perfil d . J . mos a propo sta de const rução
. e penormance ' qu e comp . ·1emenl .. to
. . .á. o mape- amen
·
' '
SJ
1
i
. A..cada dia , tnais atividades padronizadas ~tão ·send
.
· 1·i ... w:.. 1~s ··r máquinas e.sensor
·. . o t {•· ._· .:-:1
:p
. o
es. Este fato não conduz ap .a. . _
i:~ . . d . .d d 'á
ehmjnação,. ou substituição as auv 1-a -es,J que surgetn tnas à
n()' ,"_ ·
. .. essidades com maior exigência de requisitos intelect,,
, tk c . . . _. ·~ai
:as
aplicação de conhee1mento. ·lgualmente, a demanda por ma·s e
_
· odutividade e qualidade faz.dessa exigência um requisi•A 1 01
pr .. - _. . . I.V P3.ra.
as atividades que ainda nao puderam, e até mesmo não .pOdtrã
0
ser subsn.·.tuíd-as: Er meios mecânic
. os e
.. eletrônicos de exec . )
De toda forma, llexibilidade e 1novaçao agora faze
uça 0 •
m parte dos
atributos de s cesso da maioria das organizações, com
conse.
quente impacto na atração e_~leç~o , já que é ne c~ rto ~P
iar,
e mesmo descobrir, suas praucas as novas necessidades.
As exigências que mencionamos impõem a configuraçã
o
do modelo de seleção por competências. O que é e como utili
zá-
lo é o que apresentamos agora.
S4
de pessoal. Agora, que novos desafios fora . . _ _
- -_ - . _. .d _d . ._ · _- · m incorporados, ge:-
rando mais oportun1 a -es, m.a1s comp · eti à . _ . _ -
. _ · _ · ç -o e 1ncenezas1 essa
necessidade ·tornou-se premente. A ocupaçã d
~ ,_, . . · · o e cargos nas
empresas não e mais atendida apenas- pela d·1 . . .
· . . . _ _ · - scnm.1nação de
habilidades físicas, pois a produtividade ho·· A _ •
· ~e e muuo 1nais de-
·
- .
pendente de processos cerebrais do que d'clC\ apu'd~
· "v oes. Nào há
evidências. de que a_competição reduzirá seu ritm· o, nem de que _
1- _ ·
t
t as necessulades hutnanas serão menores , O· qtie· nos ,iaz ac.red'1-
t:ar que as exig~~cias em produtividade e qualidade continua--
rão <!rescendo,;'.'
'
r O uso adequado do tempo será um diferencial competiti-
' .
vo importante na conquista e na manutenção de mercados, já
que, em velocidade cada vez maior, é preciso estar presente
quando ' s oportunidades se apresentam ou mesmo antecipaT-
se a elas O aumento do efetivo de pessoal nas empresas, práti-
ca usual no sist-ema administrativo anterior para compensar 0
aumento d-e trabalho, parece seF/uma possibilidade remota,.
quand_2 o lema mais praticado é/ produzir mais com menosj.
/ Produzir mais" apresenta uma relação direta com a lucra-
tividade e, na atualidade, em se tratando de pessoas, implica trans-
r:- formar "com menos" em "com melhores". É aqui que a atração e
a seleção de pessoal têm que se incorporar aos padrões de gestão
empresarial, sendo igualmente produtivos e integ? dos com todo
o negócio, e alinhados à estratégia empresarial. / IA
o<
Com altas taxas de desemprego em todo o mundo, atrair e ~
Ul
f.U
outras causas que já foram aprese ntadas), a partir dos anos l 9!1o
o conceito de competência começou a ser incorporado às Pllitl-
cas empresariais como modelo de gestão. Para os responsáveis
pela atração e seleção de pessoas ísso ~ o é novida de. Afinal,
selecionar sempre foi buscar competências.
0 que poucos até agora
perceberam é que as pequenas
inudanças o-corridas em nossas empresas trazem consigo um
arcabouço de alterações que, por estarem ainda embaçadas do
ponto de vista do reconhecimento, permanecem com pouco
significado sob o prisma da gestão. Isso leva à necessidade de
se repensarem as demandas estratégicas, visto que as principais
atividades em qualquer organização são as realizadas pelas pes-
soas mais competentes e que, junto com as demais pessoas que
compõem a organização, formam o que tem sido chamado de
capital humano./
Isso significa dizer que, agora, as ferramentas e o maquinário
essenciais ao desempenho de um trabalho não mais permane-
cem intramuros nas organizações, mas como alguém disse um
dia: '~esse é o capital que vai todo dia para casa jantar'' .
.' Ao definirmos um processo seletivo além do imprescin-
dível. mapeamento das competenc1a - . s, temos' que consid · erat a
mouva ção de cada cand'd 1 a to como atnbu . to essencial para ap1·1..
_
~ .
caçao das .suas com pe t enc1as . -
, o que pode ser apreen dido de
Dutra (2004:28) e 5 . _ -
_ ua ava1iaçao de pessoas: "além de verificar
sua fonnaçao e experi ~ . . .
. -encia, avaham os como ela atua sua for-
ma de entregar o trabalh - . ' .
derand o a d" . , . o, suas realiza ções ". E, mesm o cons1-
mam1ca da nat h
manter a hann . _ • ureza u mana, temos que buscar e
· orna entre O s interes
· .
ses da organi zação e das
_ .
pessoas; individual e coletivamente, desde a seleção. Sem este
cuidado, raramente uma competência irá gerar valor agregado I
. •
para a empresa e se const1tu1.rá etn diferencial comp etitivo ~/
_: Outra consideração sobre as fonnas de aporte4 deste capi-
tal, que tambétn faz parte do grupo das alterações embaçadas, é
a mobilidade. Provaveln1.ente pressionadas pela fal ta de opor-
tunidades de cresciJnento dentro das empresas, cada vez mais
horizontais, as pessoas estão mudando de emprego com maior
frequência, permanecendo inalterada sua ocupa ção. lsto é , a
estabilidade agora é na profissão e não mais no empregador.
Esse é o risco que o empregador corre ao investir no capital
humano, quando promove aprendizado e aperfeiçoamento. No
entanto, ao fazê-lo, ele melhora a qualidade dos profissionais
do mercado, que ele aciona quando precisa.
Outro paradoxo é que, apesar de ser um componente com
peso significativo nas decisões de mudança de emprego, are-
compensa financeira perde posição para reconhecimento e opor-
tunidade de desenvolvimento pessoal, quando comparada para
fins de manutenção da relação de emprego. Isto significa que o
investimento financeiro feito numa promoção pode pouco sig-
nificar em termos de rentabilidade para esse capital. Em resu-
mo, as pessoas preferem capitalizar os investimentos que ge-
ram dividendos na própria capacitação e que lhes permitam "'<
o
aumentar o estoque de conhecimento.
Ili
li\
w
a.
No que se refere à avaliação da motivação desde o proces- w
o
so seletivo, devemos considerar que: o
1<
u,
w
□ não há trabalho inteligente sem que haja a participação de
..J
w
lil
57
-·•·. : trié necéssiblítt, nO-·mtui~O, de alguém que Ihes ..
precisas.,, _ . _. _.prog . __._ :.. ,n ff1e ó timer- .
.- : t,ótão ou lhes r'"ll - . ,
aperte _~ ··. h·•r. ·-e -inda.estão trabalhando de,noite ed .
.pessoas -qut OJ . ~ e dia
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. • • • . • ·
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4
mp etências
Análise do perfil de co
er p nJcess o de sd eç tlo va i depend er
A) sucrssn de qualqu os requ ·ísüos e as competências
dt i 1;osst, co nh e
d n1 cnro sob re o.
p ar a tá fa ze ndo a se leçã
a quaJ se es
,
á ri os 11 r
.,osiçé lo
" Jl(·c·t".,"J,:s
e in fo rm aç õ es qu e o btivermos , maior
d
Qmu,w maior o vo lu111c h o r ca ndidato para ocu-
e seleci o n ar m o s o m el
:t probabilidade d
nd o as ta re fa s, w
crição do cargo, conte
A.
um en tr e os vá ri os aspectos a w
é apenas
lidades, os requisifos,
o
o
serem analisados !
te(
q u e ve m se n d o da da à noção de V
w I
se
Apesar de toda a ênfa
-'
w
fa to de q u e, q u an d o uma organização
mamos a atenção par
ao
o , es se em p re g ad o irá necessariamente
s,eleciona um empreg
ad
ad es , p o r m ai s am plo e flexível
de ativid
executar um conjunto sário, po-rtàn-
. que esse conjunto poss
a s.e ap re se n ta r. S er á n ec es
-
. li ~ .·
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ênc1as n~cessán~r.r1as
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t... :t µtõl -atú.l . .
w .Ut~~ ~ 1denU -fo mete-r .aos -candida~ t~.
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- ~Se·ieaonttd_orçlPQ conto ta · . ,
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ir if or rt la ~ es ~ e fu ndam en~tn ~ ·
(Xlfll '" " e:«1c:u .'ssfvel de as c.ríficas fe1tas às descn ç<}e-s d;_e
ttuiio r nu mero po ..1 .. L,
con1 toua:,
o ó
_ r in form aç õe s importantes.
escolhas. MMes"A.men1 fornece so seletívo o ocor-
ro pl o de um pr oc es
cargo, el:is ~ · :
1os como exe•as de vestuário, no Rio de Janeiro. o
Tomen rede de lo'J
tttn
de ve nd as , pa ra trab alhar no período dt
rido ein u -atendtn e t . le
. _
c1 on ad os, em seu
,. ra de s ca nd id atos se
cargo e fuial de ano. Um do re cer ao setor de
de i ch an 1a do a co m pa
f~W . d balho- ' fo
·me iro dia e tra in ad o qu e de sc ar rega sse um cami-
pn edição e lh e ,,o1· determ as seções da loja . O
xp m erca do ria na s vá ri
d. .b uܕ~~e a
e.
nhão e istn a: sendo portador de htr-
· -se· no seguinte dilem
empregado VJU
ria pe ga r o vo lu m e de peso que estava no
nia de disco, não pode di a de trab alho. Se ele
seu pr im ei ro
caminhão. Contudo, era ac re ditariam nele , ou
ilida de , se rá qu e
informasse sua impossib trabalho pesado? O
ulpa pa ra es ca pa r ao
julgariam ser uma desc qu e aq uela seria uma
nc io , ap os ta nd o
empregado optou pelo silê se mana foi designa-
te to da a pr im ei ra
tarefa esporádica. Duran
refa at é qu e no se xt o dia foi hospitalizado
do para a mesma ta o vo ltou ao traba-
do r lo m ba r. Q ua nd
com uma crise aguda de
gund a- feira segu in te , fo i dispensado.
lhor pa se
e ac ab am os de ap re sentar ilustra muito
j A situação qu vo empregado,
se le ci on ar m os um no
,;. bem a necessidade de, ao das as atividades que ele irá de-
te to
coQS.iqera~os efetivamen
Ili
<
o
ite ri os a da s at iv id ad es do cargo cer-
~
sempenha.,. Uma análise
cr
w
A.
ad o ao se le ci on ad or que descarregar dia-
""~ - ~mente teria inform at iv id ad e rotineira. do
er ca do ri as er a
·O
Ir< namente caminhão de m . . , m o requ
..
1S1to
atendente de venda s e que essa at1VIdade tem co
....
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iorçat e:~ude, ,_tisica.
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- ' lu
_·-·~.; iuna
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~ /Qtia®o_ nõs afi os que O cargo contínua sendo . .
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· refértnc·.ia am
· . _ rt_antermpa . , . .. . -.
impo O mapeamento das competê
ntjas,
ra
· staría rnos de chan.1ár sua atenção para O fato a· e que uma
go ·· · . ._. .
descrição de cargo trad~c1onal, se utilizada como ponto de par-
· d· ,a terá que, necessanatnente, ser atualizada
por mei·o d-eco-.
u .,.,
:1kta de inforn1açõ_ e~ adicionais com o requisitante da vaga , corn
0 objet
ivo de venftcat se novas atividades , novas responsabili-
dades ou novas 1naneiras de executar o trabalho foram introdu-
zidas , poi: alterações _em qualquer um desses elementos po-
dem itnphcar a necessidade de novas competências. '
.· A cultura organizacional é outro aspecto que precisa ser
considerado, para com por utn perfil de competências. o nú-
cleo da cultura é composto por um conjunto de crenças e de
valores, que foram cons tituí dos pela dinâmica das práticas
macrossociais e de sua integração com as práticas sociais espe-
cíficas de cada organização. Esse conjunto de crenças e de valo-
res, por sua vez, determina as nossas atitudes. Gramigna (2002 )
considera que a atitude é o principal componente da compe-
tência, estando relacionada ao querer ser e ao querer agir. Esse
entendimento nos leva a compreender o impacto que a cultura .
pody ter no desempenho dos profissionais de uma organização!
/ Um candidato pode reunir todos os conhecimentos e to-
da{ as habilidades necessárias para um bom desempenho.
Contudo, se suas crenças e seus valores não forem compatíveis
com os da organização, ele pode não querer ser aquilo que a orga-
nização espera que ele seja e não querer fazer aquilo que a
11'1
<
o
organização espera que ele faça. Dessa maneira, é a capacidade
Ili
Ili
w
CI.
toras de competência.
namento cotidiano com
Tendo como base nosso relacio
an iza çõ es, as so cia do à co ns ult a à Jiteratura dispo--
diversas org
el, ve rifica mo s qu e alg um as características têm sido ma~
nív
V,
do qu e ou tra s, o qu e po de , se mantida a tendência
< solicitadas
o
ar à constituição de um con,..
preferencial dos requi sitantes , lev
V,
V,
. No qu ad ro 3 ex em plific
erê
am
nc
os
ia.
o co njunto básico de com-
.
II
1
Características
requisitadas Descrição
dialética,
En ten dim en to, lóg ica de argumentação - síntese e
Intelectuais
fatores e problemas
capacidade de correlacionar
ia prática.
multidimensionais e inteligênc
ercida,
Ha bilida de s es se nc iais ao domínio da função ex
Funcionais as
conhecimento para outras áre
capacidade de expansão do
to de oportunidades e
de problema, reconhecimen
atualização profissional.
er
pa cidad e de ate nd er, de fin ir e adaptar priori dades, resolv
Organizacionais Ca
ble ma s, ca pa cid ad e de im plementação, confíabilidade e
pro
a mudanças.
postura construtiva em relação
iativas
Ad mi nis traçã o do tem po, foco, follow-up sobre inic
Produtivas
ncia ao estresse e capacidade
anteriores, desempenho, resistê
s, vitalidade e estabilidade
de operar em situações crítica
emocional.
adir, integrar e formar
Gerenciais Liderança, capacidade de persu s.
ra o desenvolvimento de outro
equipes, além de contribuir pa
desenvolver-se, capacidade
Sociais Franqueza, interesse sincero em
sta a críticas, solidariedade e
de lidar com a rejeição, respo
eresse e obter respostas.
capacidade de estabelecer int
cid ad e de co mu nicação , diplomacia e tato, capacidade
Relacionais Capa
autoridade.
de inspirar outros, carisma e
V,
<
o
é ou não relevante, antecipa
r VI