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Ética: H & F da Moral (draft) 1005

ANEXOS

I – ALFABETO GREGO

(Fonte: FREIRE, A. Gramática Grega. São Paulo: Martins Fonte, 1987. p.3)

Maiúsculas Minúsculas Nome Designação Pronúncia Nome


clássico em grego moderno

  alfa  a alfa


  beta  b vita
  gama  g gama
  delta  d delta
  èpsilón   ê épsilon
  dzeta  dz zita
  eta  ė ita
 ϑ,  theta  th thita
  iota  i iota
  capa  k capa
  lambda  l landa
  mü  m mi
  nü  n ni
  xi(csi)  x (cs) xi (csi)
  òmicrón   ȯ ómicron
  pi  p pi
  ró  rh ró
 sigma  s sigma
, 
 tau  t taf

 üpsilón   ü ípsilon

 fi  ph fi

 khi  kh khi

 psi  ps psi

omega   ð omega
 
1006 Darlei Dall’Agnol, PhD

II – SÍMBOLOS LÓGICOS

1 – Lógica Clássica

= = identidade
 = bicondicionalidade (sse)
 = disjunção
 = conjunção
~ = negação
→ = implicação
x = variável nominal
a = constante nominal
fx = função de uma variável
F(fx) = função de uma função
p, q, r ... = proposições elementares
P, Q, ... = proposições compostas
aRb = proposição relacional
V = verdadeiro
F = falso
x = quantificador existencial
x = quantificador universal

2 ‒ Operadores Modais
□ = necessário
 = possível

3 – Operadores deônticos

● = Obrigatório
◘ = Permitido
■ = Proibido
Ética: H & F da Moral (draft) 1007

III – GLOSSÁRIO

Absolutismo moral = doutrina ética que defende que regras morais são
obrigações sem exceção.
Abdução = diferentemente da indução e da dedução, inferência para a melhor
explicação.
Ação = ato livre, deliberado e escolhido, e não mero movimento corporal,
involuntário ou instintivo.
Acrasia = fraqueza de vontade; falta de motivação; incapacidade de fazer o
bem apesar de conhecê-lo.
Agente = pessoa capaz de deliberar, escolher e determinar-se a agir; sujeito da
ação.
Agnóstico = pessoa que não afirma nem nega a existência de Deus; filósofo
que não afirma nem nega a possibilidade do conhecimento da realidade em
si.
Altruísmo = teoria que sustenta que o comportamento especificamente moral
beneficia primeiramente a outra pessoa e não o próprio agente;
benevolência desinteressada com o bem-estar alheio.
Amoralismo = concepção filosófica que diz que a Ética nada pode prescrever
reduzindo-se a investigações metaéticas.
Análise = decomposição de um conceito complexo em seus elementos para
compreendê-lo melhor.
Análise conceitual = explicitação das condições necessárias e/ou suficientes
para aplicar um conceito.
Análise em rede (Plano Canberra) = um tipo de análise conceitual a priori que
não decompõe conceitos, mas procura identificar uma rede complexa
interconectando noções.
Antirealismo = teoria metaética que nega que existam fatos morais
independentes do sujeito individual ou do ser humano.
Aretaico = relativo à virtude ou excelência.
Argumento da Questão Aberta = expediente criado por G. E. Moore para
mostrar que ‘bom,’ a categoria ética fundamental na sua filosofia, é
indefinível.
Argumento ad hominem = afirmação dirigida ao proponente de uma ideia e
não à própria ideia filosófica.
Autonomia = (i) autoimposição de leis; (ii) liberdade de escolha;
independência.
Bem Supremo = valor ou ideal (por exemplo, a felicidade) assumido como o
fim último das ações.
Bioética = ramo da ética prática que estuda os problemas morais nas ciências
da saúde e na biotecnologia tais como eutanásia, clonagem etc.
Biocentrismo = a visão filosófica que sustenta a igualdade do valor das formas
de vida (animais, plantas etc.) contrapondo-se ao antropocentrismo, mas,
em casos de conflito, permite uma avaliação por espécies e/ou indivíduos.
1008 Darlei Dall’Agnol, PhD

Bondade = qualidade do que é bom; aprovável, recomendável.


Cálculo felicito = cálculo utilitarista medindo quantidades de prazer e
desprazer.
Caráter = conjunto de qualidades morais do agente, especialmente, virtudes
que constituem o seu modo de ser.
Casuística = estudo de casos; corrente ética que nega que existam princípios
morais universais.
Ceticismo Ético = teoria metaética que nega a existência de conhecimento
moral.
Cognitivismo = teoria metaética que sustenta que existe conhecimento moral,
isto é, que os julgamentos morais possuem valor-de-verdade ou expressam
conteúdo cognitivo capaz de ser justificado filosoficamente.
Cognitivismo híbrido = teoria metaética que procura mostrar que juízos
morais envolvem tanto crenças quanto são manifestações de desejos.
Compatibilismo = possibilidade de aceitar tanto a liberdade quanto algum tipo
de determinismo.
Condições necessárias e suficientes = condições que devem ser satisfeitas
para que algo possa ser realizado; (condição necessária = condição que
precisa ser incluída, mas que pode não ser suficiente; condição suficiente =
condição que sozinha realiza algo, sem ser necessária)
Consequencialismo = teoria ética normativa que sustenta que o valor moral de
um ato ou qualidade moral é estabelecido exclusivamente pelos seus
resultados positivos.
Conservacionista = alguém que defende a proteção natural principalmente
para o benefício das pessoas.
Contextualismo = perspectiva epistemológica que sustenta que a atribuição de
conhecimento varia de contexto para contexto.
Contingente = (i) que pode ser de outro modo; (ii) domínio das ações.
Contratualismo ético = teoria ética normativa que sustenta que as regras
morais as quais o sujeito consente e pactua com os outros agentes são as
únicas justificadas.
Construtivismo = teoria que nega a existência de fatos e propriedades morais
sustentando que a moral resulta da construção teórica.
Correto = (i) moralmente adequado a uma regra ou a outro padrão normativo;
(ii) permitido moralmente.
Crença moral = disposição mental para aceitar a verdade de uma proposição
ou princípio moral.
Culpa = sentimento oriundo da transgressão moral, isto é, da sensação de se
ter feito algo errado.
Deliberação = (i) investigação sobre os meios para se atingir um fim; (ii)
conjunto de raciocínios sobre o que fazer.
Deôntico = relativo ao dever.
Deontológico = modelo normativo que estabelece a validade das obrigações
morais sem apelo aos resultados (por exemplo, as teorias intuicionistas,
kantiana etc.).
Ética: H & F da Moral (draft) 1009

Desacordo moral = situação na qual uma ou mais pessoas consideram bom


ou correto aquilo que outras consideram mau ou injusto.
Determinismo = teoria metafísica que nega a existência da liberdade e,
portanto, da ação no sentido estrito
Dignidade = valor moral da pessoa.
Dilema = dificuldade para escolher entre dois cursos de ação supostamente
ambos obrigatórios.
Direito = ciência jurídica.
Direito moral = reivindicação legítima de um bem.
Duplo efeito = duplicidade de resultados, um positivo e desejado, outro
negativo e não intencionado.
Ecocentrismo = visão que defende uma perspectiva holista e, em caso de
conflito, prioriza o que é melhor para a comunidade biótica como um todo.
Egoísmo = teoria que sustenta que o comportamento moral consiste na busca
da realização dos interesses do próprio agente.
Egoísmo ético = teoria filosófica que sustenta que o agente deve buscar a
satisfação dos desejos, interesses etc. próprios.
Egoísmo psicológico (ou natural) = teoria científica que constata que os
agentes são motivados naturalmente a agir de forma egoísta.
Emotivismo = teoria metaética que sustenta que os juízos morais são
expressão de emoções, sentimentos etc. e não possuem valor-de-verdade.
Empatia = sentimento moral que simula o que outra pessoa sente (por
exemplo, sofrimento).
Epicurismo = teoria ética normativa que sustenta que o prazer é o bem maior
(e é intrinsecamente valioso), sendo a razão para agirmos virtuosamente.
Epistemologia moral = parte da metaética que estuda a possibilidade do
conhecimento moral.
Equilíbrio Reflexivo = contrabalanceamento entre princípios gerais e
julgamentos morais cotidianos atingindo um ponto estável.
Errado = que é moralmente proibido ou que não deve ser feito.
Erro categorial = atribuição equivocada de uma propriedade constitutiva de
algo a outra coisa de classe diferente (p.ex., o número 4 é verde).
Especismo = discriminação injustificada contra espécies baseada em algum
traço moralmente irrelevante.
Estado de natureza = condição que resulta sem a existência do Estado civil.
Estoicismo = teoria ética normativa que sustenta que as virtudes são
intrinsecamente boas e condição suficiente para sermos felizes.
Ética = reflexão filosófica sobre a moral.
Ética de virtudes = enfoque ético que sustenta que o caráter de um agente
virtuoso é o padrão do que é moralmente bom e que as virtudes são
intrinsecamente valiosas.
Ética do cuidado = enfoque ético que sustenta que há uma “voz feminina”
substancialmente distinta da masculina e que centra a moral no cuidado e
não em princípios racionais de justiça e imparcialidade.
Ética feminista = enfoque ético que sustenta que as mulheres foram
historicamente subjugadas e que defende a igualdade de gêneros.
1010 Darlei Dall’Agnol, PhD

Ética normativa = parte da ética que estuda critério(s) para estabelecer o que
é bom/mau ou correto/incorreto, sendo uma investigação sobre o que
desejar, querer, ser ou fazer.
Ética prática = parte da ética que estuda a aplicação de uma teoria ética
normativa a casos particulares ou problemas especiais.
Eudaimonismo = teoria ética normativa que sustenta que a felicidade é o bem
supremo.
Eutanásia = boa morte; morte causada para prevenir sofrimento; (eutanásia
ativa = morte diretamente causada; eutanásia passiva = morte causada por
omissão; eutanásia voluntária = morte por solicitação; eutanásia involuntária
= morte provocada contra a vontade; eutanásia não-voluntária = ocorrência
da morte sem manifestação da pessoa).
Expressivismo = teoria metaética baseada na ideia de que os juízos morais
são expressões de aceitação de sistemas normativos sendo, portanto, não-
cognitivista.
Externalismo ético = teoria metaética de base psicológica que defende que a
moralidade não é intrinsecamente motivante, sendo necessário um fator
externo à moral tal como a punição para garantir o agir moral.
Falácia Genética = negação da validade de um conceito ou ideia atacando as
suas origens (por ex., direitos não são importantes porque são invenção
burguesa).
Falácia Naturalista = expressão para designar a impossibilidade de reduzir
conceitos morais a conceitos naturais; geralmente associada a “Lei de
Hume” (não é possível derivar proposições normativas de sentenças
declarativas).
Fatalismo = teoria metafísica que afirma que os eventos estão preordenados e
acontecem independentemente das vontades dos agentes.
Feminismo = teoria ética que sustenta a igualdade moral entre pessoas
independentemente do gênero; movimento social e político de denúncia
formas de discriminação injustas de exploração de um gênero sobre o outro.
Ficcionalismo = perspectiva metaética que afirma que juízos morais podem
ser ditos verdadeiros, mas apenas como uma ficção conveniente, não tendo
literalmente valor de verdade.
Fideísmo = teoria que nega o uso da razão e do conhecimento para adquirir fé
em Deus sustentando que a crença é condição suficiente.
Fundacionismo = teoria epistemológica da moral que sustenta que existem
crenças morais básicas (princípios necessariamente verdadeiros a partir
dos quais se pode inferir outras normas); oposto ao coerentismo.
Genealogia moral = estudo da origem da moral ou dos diferentes sistemas
morais.
Hedonismo = teoria ética normativa que sustenta que o prazer é o bem
supremo.
Ideal moral = fim ou padrão moral das nossas ações.
Identidade pessoal = propriedade que se mantem através do tempo e que
permite diferenciar uma pessoa de outra.
Ética: H & F da Moral (draft) 1011

Imparcialidade = qualidade de uma regra ou julgamento que é independente


das partes.
Imperativo Categórico = (i) princípio supremo da moralidade, segundo Kant;
(ii) regra moral que ordena uma ação como sendo boa em si mesma.
Imperativo hipotético = regra que ordena uma ação como meio para alcançar
algum outro fim.
Incompatibilismo = teoria metafísica que nega a possibilidade de coexistência
da liberdade e do determinismo.
Intencionalidade = propriedade da consciência ou de estados volitivos de
dirigir-se a algo.
Intensionalidade = condição para agir voluntariamente.
Internalismo ético = teoria metaética relacionada com a psicologia moral que
sustenta que a moralidade é suficientemente motivante.
Intrínseco = propriedade interna e necessária de algo; oposto a extrínseco.
Intuicionismo = (i) teoria metaética que sustenta que existe uma faculdade
genuinamente moral, a intuição, que apreende propriedades morais tais
como bondade, correção etc.; (ii) pluralidade de valores ou princípios sem
hierarquia entre eles.
Juízo moral = enunciado avaliativo ou prescritivo.
Justiça = (i) parte da ética que estuda os direitos e as obrigações sociais do
cidadão; (ii) qualidade do caráter de fazer o que é correto; (iii) legalidade;
(iv) igualdade.
Justiça distributiva = parte da justiça que se procupa com a divisão de bens e
encargos dentro da sociedade.
Justiça retributiva = parte da justiça que trata das punições a atos incorretos.
Justiça global = parte da justiça que lida com questões morais entre Estados
e/ou outras organizações internacionais.
Justificação prática = dar razões para fazer ou não algo; evidências para
sustentar um princípio moral.
Lei de Hume = Nenhum dever segue-se daquilo que é; norma talvez
incorretamente atribuída a Hume segundo a qual não é possível derivar
sentenças normativas a partir de premissas puramente descritivas.
Lei natural = (i) norma moral que se acredita ordenar o próprio mundo; (ii) lei
descritiva de fatos.
Liberdade = (i) ausência de coerção, independência; (ii) ideal de autonomia.
Livre arbítrio = capacidade do agente de escolher livremente e não por
coerção ou compulsão.
Lógica deôntica = parte da metaética que estuda os axiomas e teoremas do
“dever” e as suas inferências lógicas usando os operadores tais como “O”
(obrigatório), “P” (permissível) etc.
Maldade = qualidade do que é desaprovado, rejeitado.
Maniqueísmo = doutrina que julga tudo a partir da dicotomia bem/mal.
Metaética = parte da ética que estuda as questões lógicas, epistêmicas e
ontológicas sobre a própria ética.
1012 Darlei Dall’Agnol, PhD

Moral = conjunto de costumes, traços de caráter, regras etc. que guiam as


ações de um indivíduo ou grupo social na busca do bem; relativo ao que é
certo e errado.
Moralismo = puritanismo axiológico.
Não-cognitivismo = teoria metaética que nega a existência de conhecimento
moral (por ex. Emotivismo).
Naturalismo ético = teoria metaética que sustenta que a moralidade tem que
ser compreendida como fenômeno natural e que a ética pode se constituir
como ciência.
Necessário = (i) que não pode ser de outro modo; (ii) caráter obrigante de uma
norma moral.
Niilismo = teoria normativa que sustenta que não há valores ou ideais morais
últimos a serem buscados.
Nobre = valioso de estima e apreço.
Obrigação = aquilo que é exigido pela norma moral.
Ontologia moral = parte da metaética que estuda quais entidades morais
existem no mundo (por exemplo, valores, ideais etc.).
Paradoxo do hedonismo = problema que mostra que o prazer é maximizado
se não buscado conscientemente.
Particularismo = teoria ética que sustenta que a moralidade é relativa a
indivíduos ou grupos específicos e que não existem padrões universais de
conduta (por exemplo, princípios), mas apenas orientações gerais que são
sensíveis a determinados contextos socioculturais.
Paternalismo = perspectiva que sustenta que a liberdade pode ser restringida
por interferências de terceiros se for motivada pela beneficência.
Perfeicionismo = teoria normativa que busca a excelência moral como fim
último.
Pessoa = (i) agente, capaz de autodeterminação; (ii) portador de direitos e
obrigações.
Posição Original = situação hipotética onde pessoas através de um véu de
ignorância escolhem princípios de justiça.
Problema Frege-Geach = dificuldade que não-cognitivistas enfrentam para
explicar como é possível usar juízos morais em contextos inferenciais.
Problema Gettier = suposto contraexemplo à definição tradicional de
conhecimento como crença justificada em proposições verdadeiras.
Prescritivismo = teoria metaética que sustenta que todos os juízos morais são
prescritivos ou implicam prescrição sendo, por conseguinte, não-cognitivista
(ou melhor, não descritivista).
Pluralismo cultural = multiculturalismo; variedade de costumes sem julgar se
são bons ou corretos em si.
Pluralismo moral = perspectiva que sustenta que há uma variedade de visões
irredutíveis sobre a moralidade e que nenhuma é verdadeira.
Proposição fulcral = sentença assumida como verdadeira que permanece
indubitável para que outras proposições possam ter seu valor determinado.
Prudência = qualidade moral de quem age considerando os prós e os contrar
de um ato.
Ética: H & F da Moral (draft) 1013

Razão (pura) prática = capacidade de agir segundo leis morais.


Realismo (ético) = teoria metaética que afirma que existem propriedades e
fatos morais independentes do agente.
Reciprocidade = qualidade do que vale para ambos.
Reducionismo = explicação que tenta explicar uma coisa complexa por outra
mais básica, por exemplo, a existência da célula pelas suas propriedades
bioquímicas e estas por leis físicas; explicação natural de fenômenos
morais.
Relativismo = posição metaética que sustenta que não existem padrões
objetivos na moral, para distinguir o bom e o mau, o correto e o incorreto.
Relativismo Cultural = constatação histórica e/ou social de que há diversos
sistemas morais e culturais; pluralismo.
Relativismo Ético = teoria metaética que nega a existência um único critério
para diferenciar o bem e o mal, o justo e o injusto; desse modo, dois juízos
morais (por exemplo, sobre a permissibilidade do aborto) podem ser ambos
verdadeiros, embora opostos (um proibindo e outro autorizando) se feitos
por pessoas com diferentes crenças morais.
Respeito = reconhecimento de um indivíduo enquanto pessoa.
Responsabilidade = aquilo que deve ser feito por um agente particular.
Ressentimento = sentimento moral de pouco valor e incapacidade de buscar
compensação.
Simpatia = sentimento moral de preocupação pelo bem de outra pessoa por
ela mesma.
Subjetivismo = teoria metaética que sustenta que juízos morais são
expressões das opiniões do sujeito emitente, isto é, “x é bom” significa
simplesmente “eu aprovo x.”
Superveniência: dependência de uma propriedade para outra entre coisas em
diferentes níveis, por exemplo, da chama para a vela; dependência dos
conceitos morais de propriedades naturais.
Suprarogatório = que está acima do que é moralmente exigido; santidade;
heroísmo.
Teísmo = crença num Deus pessoal, criador do mundo, omnisciente,
omnipotente etc., que, diferentemente do deísmo, acredita na interferência
de Deus em assuntos humanos.
Teleológico = modelo que determina o valor moral de um ato ou de uma
qualidade moral por algum fim (télos).
Teoria da Ação = área de filosofia composta pela filosofia da mente e pela
ontologia que investiga a natureza do ato voluntário.
Teoria do comando divino: teoria metaética que sustenta que o valor moral de
qualquer ação não consiste senão na sua determinação ou proibição por
Deus, ou seja, que proposições morais são tornadas verdadeiras pelo que
Ele quer.
Universalidade = qualidade de uma regra moral de valer para todos os
agentes.
Universalizabilidade = caráter de um juízo moral que compromete o agente a
julgar casos iguais da mesma maneira.
1014 Darlei Dall’Agnol, PhD

Utilitarismo = teoria normativa que sustenta que a correção moral depende da


felicidade a ser produzida para o maior número de indivíduos.
Utilitarismo-de-ato = teoria normativa que sustenta que a correção de um ato
depende de ele maximizar a felicidade.
Utilitarismo-de-regra = teoria normativa que sustenta que a validade de uma
regra depende da maximização da felicidade para o maior número.
Valor = qualidade do que é buscado porque satisfaz um desejo ou necessidade
de um agente ou grupo social.
Valor intrínseco = valor que é interno ao objeto sendo constituinte de sua
natureza; digno de escolha por si mesmo.
Valor econômico = preço de uma mercadoria determinado pelo mercado.
Véu de Ignorânica = situação hipotética de supressão de informações
pessoais (cor, raça, gênero etc.) para alcançar imparcialidade na escolha de
princípios de justiça.
Vergonha = sentimento moral de reconhecimento de erro moral.
Virtude = qualidade do caráter (ou do intelecto).
Virtuosismo = teoria normativa que sustenta serem somente as virtudes
intrinsecamente valiosas e condição suficiente da felicidade.
Virtude moral = qualidade moral do caráter, por exemplo, disposição de ser
justo.
Voluntário = que depende do agente.
Ética: H & F da Moral (draft) 1015

IV – MAPAS

1 – Grécia Antiga

1 – China na Época de Confúcio


1016 Darlei Dall’Agnol, PhD

3 – Helenismo e Fim do Império Romano do Ocidente (476)

4– Religiões no Mundo Atual


Ética: H & F da Moral (draft) 1017

V – TRADUÇÕES DA DEFINIÇÃO ARISTOTÉLICA DE ARETÉ:

a) Zingano: A virtude é, portanto, uma disposição de escolher


por deliberação, consistindo em uma mediedade relativa a
nós, disposição delimitada pela razão, isto é, como a
delimitaria o prudente.
b) Caeiro: A excelência é, portanto, uma disposição do caráter
escolhida antecipadamente. Ela está situada no meio e é
definida relativamente a nós pelo sentido orientador,
princípio segundo o qual também o sensato a definirá para
si próprio.
c) Guimarães: A virtude é, então, uma disposição de caráter
relacionada com a escolha de ações e paixões, e consiste
numa mediania, isto é, a mediania relativa a nós, que é
determinada por um princípio racional próprio do homem
dotado de sabedoria prática.
d) Irwin: Virtue, then, is (a) a state that decides, (b) [consisting]
in a mean, (c) the mean relative to us, (d) which is defined
by reference to reason, (e) i.e., to the reason by reference
to which the intelligent person would define it.
e) Ross: Excellence, then, is a state concerned with choice,
lying in a mean relative to us, this being determined by
reason and in the way in which the man of practical wisdom
would determine it.
f) Ackrill e Urmson (1980, p.39): Virtue, then, is a state of
character concerned with choice, lying in a mean, i.e. the
mean relative to us, this being determined by a rational
principle, and by that principle by which the man of practical
wisdom would determine it.
g) Crisp (2014, p.31): Virtue, then, is a state involving rational
choice, consisting in a mean relative to us and determined
by reason -the reason, that is, by reference to which the
practically wise person would determine it.
1018 Darlei Dall’Agnol, PhD
Ética: H & F da Moral (draft) 1019

VI - CRONOLOGIA ÉTICA (adaptada de Blackburn, 1996)

Os eventos filosóficos são mencionados na segunda coluna ‒com destaque em


negrito para os éticos‒ seguindo calendário cristão, mas mantendo presente o Chinês
(estamos no ano 4717), Judaico (5779) etc...

a. C.
3500 A mais antiga escrita cuneiforme
2800 Antigo Império egípcio
1500 Stonehenge
1000 David torna-se Rei de Israel
900-800 A Íliada e a Odisseia de Homero
c. 630
610 Tales de Mileto (f. c. 545)
600 Lao-Tse, fundador do daoismo (f. ?)
c. 570 Protágoras (f. ?)
c. 563 Buda (f. 483)
c. 551 Confúcio (f. c. 479
c. 550 Heraclito (f. ?)
500 Anaxágoras (f. c. 427) Épico hindu Ramayana; nasce o escultor
grego Fídias
c. 470 Sócrates (f. 399)
462 Período de Péricles em Atenas
c. 460 Demócrito de Abdera (f. c. 370) Hipócrates, pai da medicina
433-404 Guerra entre Atenas e Esparta
429 Platão (f. 347)
423 As Núvens, peça de Aristófanes que
satiriza Sócrates
c. 400 Diógenes de Sínope (fundador do
cinismo, f. 325)
387 Platão funda a Academia
384 Aristóteles (f. 322)
371 Mêncio (f. 289)
c. 365 Pirro (f. c. 275), origem do
cepticismo
343 Aristóteles ensina Alexandre Magno
341 Epicuro (f. 270)
335 Aristóteles funda a escola
peripatética
c. 334 Zenão, fundador do estoicismo (f.
262)
c. 331 Cleantes (f. 232)
327 Alexandre invade a Índia
c. 323 Elementos, de Euclides Início da dinastia ptolemaica no Egito.
106 Cícero (f. 43)
88/87 Fílon parte para Roma, pondo fim à
Academia ateniense como
instituição
60 Poema De Rerum Natura, de
Lucrécio
1020 Darlei Dall’Agnol, PhD

55 César invade a Bretanha


44 Morte de Júlio César
c. 4 Jesus Cristo (f. c. 30)
d. C.
c. 55 Epicteto (f. c. 135)
65 Composição do primeiro Evangelho (S.
Marcos)
c. 100 Escola nyaya de filosofia indiana
121 Marco Aurélio (f. 180)
c. 175 Meditações de Marco Aurélio
c. 200 fl. de Sexto Empírico; fl. de
Nagarjuna, na Índia
c. 205 Plotino, funda o neoplatonismo (f.
270)
313 Imperador Constantino decreta a
tolerância à religião cristã
354 Agostinho
410 Alarico saqueia Roma
411 A Cidade de Deus, de Agostinho
436 Os romanos saem da Bretanha
440 Escola de Alexandria
476 Proclo torna-se director da Fim do Império Romano do Ocidente
Academia
480 Nasce Boécio (f. 524)
529 Justiniano encerra as escolas pagãs
532-7 Hagia Sofia é construída em
Constantinopla
570 Mohamed, fundador do islão (f. 632)
600 A notação decimal na Índia; imprimem-
se livros na China
622 Fuga de Mohamed para Medina.
(Ano 1)
c. 788 Shankara (f. c. 820)
c. 800 O sufismo, ou misticismo islâmico, torna-
se influente
c. 870 Alfarrabi (f. 950)
968 Fundação da Universidade de Córdova
980 Avicena (f. 1037)
1033 Anselmo (f. 1109)
1079 Abelardo (f. 1142)
1101 Heloísa (f. 1164)
1116 As mais antigas aulas em Oxford
1126 Averróis (f. 1198)
1135 Maimónides (f. 1204)
1225 Tomás Aquino (f. 1274)
1272 Marco Polo viaja pela China (1272-95)
1273 Summa Theologica, de Tomás
1277 Bispos de Paris e da Cantuária
condenam as doutrinas
«averroistas» que afirmam a
autoridade da fé sobre a razão
1285 Guilherme de Ockham (f. 1349)
Ética: H & F da Moral (draft) 1021

1400 Início da arte e arquitectura


renascentista na Itália
1453 A Bíblia de Guttenberg é impressa em
Mainz; os turcos conquistam
Constantinopla
1500 Pedro Alvares Cabral chega ao Brasil
1512 O Príncipe, de Maquiavel
1516 A Utopia, de Thomas More
1517 Martinho Lutero deposita as suas 95
teses
1519 Os espanhóis chegam ao México
1534 Henrrique VIII rompe com Roma
1543 De Revolutionibus Orbitum
Coelestium, de Copérnico
1561 Francis Bacon (f. 1626)
1564 Galileu (f. 1642) William Shakespeare (f. 1616)
1588 Hobbes (f. 1679)
1596 Descartes (f. 1650)
1617 Cudworth, o mais destacado
platonista de Cambridge (f.
1688)
1632 Diálogo sobre os Dois Sistemas do
Mundo, de Galileu; Locke (f.
1714); Espinosa (f. 1677)
1633 Galileu é forçado pela inquisição a negar
a teoria copernicana
1646 Leibniz (f. 1716)
1651 Leviatã, de Hobbes
1687 Principia, de Newton
1689 Ensaio, de Locke; Montesquieu (f.
1755)
1711 Hume (f. 1776)
1712 Rousseau (f. 1778)
1724 Immanuel Kant (f. 1804)
1739-40 Tratado da Natureza Humana, de
Hume
1748 Jeremy Bentham (f. 1832); Do
Espírito das Leis, de
Montesquieu; a primeira
Investigação de Hume
1751 Investigação sobre os Princípios da
Moral, de Hume;
1756 A Origem das nossas Ideias do Wolfgang Amadeus Mozart (f. 1791)
Sublime e do Belo, de Burke
1759 Teoria dos Sentimentos Morais, de Jesuítas são expulsos do Brasil
Adam Smith; Cândido, de
Voltaire
1762 O Contrato Social, de Rousseau
1770 Hegel (f. 1831) James Cook chega a Austrália;)
1774 A Paixão do Jovem Werther, de Goethe;
nasce o romantismo
1022 Darlei Dall’Agnol, PhD

1776 Inquérito sobre a Natureza e as Declaração americana de


Causas da Riqueza das independência;
Nações, de Smith
1781 Crítica da Razão Pura, de Kant
1785 Fundamentação da Metafísica dos
Costumes, de Kant
1788 Schopenhauer (f. 1860)
1789 Revolução francesa; A Canção da
Inocência, de William Blake
1791 Os Direitos do Homem, de Thomas
Paine
1792 Vindicação dos Direitos das
Mulheres, de Mary
Wollenstonecraft
1798 Auguste Comte (f. 1857) Ensaio sobre a População, de Malthus
1806 John Stuart Mill (f. 1873)
1807 A Fenomenologia do Espírito, de
Hegel
1809 Charles Darwin (f. 1882)
1814 Alexander Bakunin (f. 1876)
1818 Marx (f. 1883); O Mundo como
Vontade e Representação, de
Schopenhauer
1822 Início do Período Imperial no Brasil, Proclamação da Independência
influência do Iluminismo brasileira
1834 Abolição da escravatura no Império
Britânico
1838 Brentano (f. 1917)
1839 Peirce (f. 1914)
1842 William James (f. 1910)
1843 Sistema de Lógica, de Mill; Temor e
Tremor, de Kierkegard.
1844 Nietzsche (f. 1900)
1846 F. H. Bradley (f. 1924)
1848 Frege (f. 1925); Manifesto do Revoluções em Paris, Viena, Veneza e
Partido Comunista Berlim
1856 Sigmund Freud (f. 1939)
1859 Henri Bergson (f. 1941); Husserl (f. A Origem das Espécies, de Darwin
1938)
1861 Utilitarismo, de Mill Guerra civil (1861-5)
1862 Farias Brito (f.1917)
1865 Nasce o idealismo absoluto na Abraham Lincoln é assassinado; a 13.a
Inglaterra Emenda à Constituição dos EUA
abole a escravidão;
1867 Primeiro volume do Capital, de
Marx
1870 Nasce o neokantismo na Alemanha O Concílio do Vaticano formula a
doutrina da infalibilidade papal
1872 Russell (f. 1970);
1873 Moore (f. 1958)
1874 Métodos da Ética, de Sidgwick
Ética: H & F da Moral (draft) 1023

1879 Begriffsschrift, de Frege S. Tomás é confirmado como o principal


teólogo católico ortodoxo; nasce o
neotomismo
1885 Assim Falava Zaratustra, de Karl Bens 1023onstrói o primeiro
Nietzsche automóvel
1889 Wittgenstein (f. 1951) Proclamação da República no Brasil;
Marechal Deodoro da Fonseca
tornar-se o primeiro presidente
1895 Farias Brito publica o primeiro
volume de A Finalidade do
Mundo (A filosofia como
atividade permanente do
espírito humano)
1899 A Interpretação dos Sonhos, de Freud
1903 Principia Ethica, de Moore, inaugura
a Ética contemporânea
1905 Sartre (f. 1980); teoria das Teoria da relatividade restrita de Einstein
descrições definidas de Russell
1907 Pragmatismo, de William James
1910-13 Principia Mathematica, de Russell e
Whitehead
1918 O Declínio do Ocidente, de
Spengler
1920-30 Surge a escola de Frankfurt

1921 Tractatus Logicos-Philosophicus, de


Wittgenstein
1922 A Ética Protestante e o Espírito do
Capitalismo, de Weber
1924 Fundação do Círculo de Viena e do Louis de Broglie desenvolve a mecânica
positivismo lógico quântica
1927 Ser e Tempo, de Heidegger
1935 A Lógica da Descoberta Científica,
de Popper
1936 Linguagem, Verdade e Lógica, de General Theory, de Keynes
Ayer
1939-45 II Guerra Mundial

1943 O Ser e o Nada, de Sartre


1948 Assassínio de Mahatma Gandi
1948 O Segundo Sexo, de Simone de
Beauvoir
1951 As Origens do Totalitarismo, de Hannah
Arendt
1952 A Linguagem da Moral, de Hare
1953 Investigações Filosóficas, de Crick e Watson constroem o modelo em
Wittgenstein hélice do DNA
1966 Revolução Cultural na China
1971 Uma Teoria da Justiça, de Rawls,
inaugura um interesse renovado
pela filosofia política
1989 Demolição do Muro de Berlim
2013 On What Matters (Parfit)
1024 Darlei Dall’Agnol, PhD
Ética: H & F da Moral (draft) 1025

VII – SUGESTÕES PARA ELABORAR UM ENSAIO


FILOSÓFICO E UM PROJETO DE PESQUISA

Não existe um receituário pronto e acabado ou alguma fórmula


mágica para fazer filosofia, mas algumas dicas são úteis. Antes de
sugeri-las, é importante de esclarecer algo fundamental a respeito da
natureza específica da atividade filosófica. Para escrever um bom
trabalho filosófico, por exemplo, um ensaio para uma disciplina
(deixando, aqui, a dissertação de mestrado e a tese de doutorado de
lado), é necessário ter presente que a filosofia é uma forma de
conhecimento sui generis e possui certas especificidades. Algumas
delas serão, brevemente, discutidas a seguir. Elas servem tanto para
ensaios (papers) quanto para projetos de pesquisa. A diferença é que
um projeto possui apenas uma proposta de trabalho com algo a ser
investigado enquanto um artigo já apresenta os resultados da pesquisa.
Outra diferença importante é que numa dissertação de mestrado você
deve mostrar que conhece um tema ou autor(a), mas numa tese de
doutorado você deve procurar fazer uma contribuição substancial ao
conhecimento. É claro que a questão da originalidade na filosofia é
complicada, mas ninguém merece o título de doutor sem ter feito um
trabalho extraordinário.
Os conceitos e os argumentos são o instrumento básico do(a)
filósofo(a). Por isso, é necessário buscar definições precisas dos
termos e das expressões usadas. Muitas das confusões que surgem
nas discussões filosóficas são o resultado da falta de clareza sobre o
significado dos termos usados. Por isso, é sempre aconselhável deixar
1026 Darlei Dall’Agnol, PhD

claro, ao possível leitor do trabalho, como as palavras estão sendo


usadas.
A filosofia expressa-se por argumentos. Um argumento é, grosso
modo, uma estrutura de raciocínio que contêm premissas e conclusão.
Com ele pretendemos sustentar uma opinião. Isto quer dizer que boa
parte do tempo dedicado ao filosofar deve consistir em tentar encontrar
razões convincentes para acreditar ou não em algo. Qualquer texto
filosófico, seja um simples ensaio, um livro etc. e um projeto de
pesquisa deve conter uma determinada reivindicação e a sua defesa.
Isto pode ter diferentes desdobramentos: pode-se enunciar uma tese e
tentar defendê-la; pode-se tentar refutar um argumento apresentado por
um filósofo; pode-se tentar refutar uma refutação etc.
É sempre aconselhável analisar cuidadosamente os
argumentos. Algumas dicas são valiosas: examine se a conclusão que
um autor quer tirar realmente segue-se das premissas empregadas;
avalie se as premissas são plausíveis e, por conseguinte, aceitáveis;
procure por possíveis contradições e incoerências de uma posição
filosófica; tente encontrar contraexemplos às generalizações feitas
pelos autores etc.
Tendo feito essas breves observações sobre a natureza da
atividade filosófica, aqui vão algumas dicas formais sobre a elaboração
do ensaio ou projeto de pesquisa:

a) escolha um tema que você goste de estudar;


b) num trabalho de graduação, é recomendável que se
escreva a partir de um(a) filósofo(a) ou de um tópico muito bem
delimitado. Assim, uma maneira interessante de começar um
trabalho é reconstruir um argumento de um(a) autor(a) sobre um
tema qualquer. Ele pode ser o ponto de partida para o seu próprio
argumento, seja para defendê-lo, seja para criticá-lo. Mas é
importante notar que um argumento de um(a) autor(a)pode ser vago
Ética: H & F da Moral (draft) 1027

ou ambíguo (algo que você deve evitar a todo o custo) e, por isso,
será necessário fazer uma interpretação cuidadosa do texto;
c) procure sempre discutir um ponto específico e não tente
dar conta de uma multiplicidade de temas;
d) planeje bem os seus trabalhos seguindo os seguintes
passos: escolha um tema; delimite um problema; crie uma hipótese;
estabeleça objetivos claros; rascunhe uma estratégia argumentativa;
tenha claro o que você pretende mostrar etc.
e) estruture o seu ensaio de tal forma que na introdução
apareça o problema, os objetivos, a justificativa (isto é, a relevância
filosófica do tema); no desenvolvimento, as diversas partes de seu
argumento (por exemplo, na primeira parte faça a reconstrução de
uma posição filosófica e na segunda parte analise a recepção de tal
posição) e, na conclusão, apresente a sua visão pessoal, porém
sem ser subjetiva, das ideias discutidas;
f) faça uma revisão bibliográfica sobre o tema (evite excesso
de comentadores -escolha os melhores- e procure conhecer bem os
que usar);
g) escreva de forma clara. Não tenha medo de escrever de
forma simples. Mesmo as grandes ideias podem e devem ser
enunciadas claramente. Não confunda filosofia com especulações
vazias, livre associações, expressões absurdas ou
pseudoprofundidade. Construa sentenças curtas e plenas de sentido;
h) pense em cada parágrafo de tal forma que a ideia central
apareça na primeira linha, a argumentação no meio e a conclusão na
última sentença;
i) para a apresentação e as referências bibliográficas siga a
ABNT;
j) siga as diretrizes éticas da atividade científica estudas no
último capítulo (seção 12.3) e lembre que plágio é crime (Código
Penal, Art. 184).

BOM TRABALHO!
1028 Darlei Dall’Agnol, PhD
Ética: H & F da Moral (draft) 1029

SOBRE O AUTOR

Darlei Dall'Agnol é Professor Titular da Universidade


Federal de Santa Catarina. Possui Graduação (1983-1986) e
Especialização (1987) em Filosofia pela Universidade de
Caxias do Sul (RS) onde atuou também como professor (1987-
1993). Cursou Mestrado em Filosofia na UFRGS (1988-1992)
e Doutorado em Filosofia (PhD) na University of Bristol (1996-
2001), UK, defendendo trabalhos na área de Ética.
Fez estágio de pós-doutorado em Metaética na University of Michigan
in Ann Arbor, US (2006-7), onde iniciou o desenvolvimento de uma nova
epistemologia moral, a saber, o cognitivismo prático, e em Bioética no Centre
for Practical Ethics da University of Oxford, UK (2015-6) onde aplicou-o a
questões de ética normativa e prática explicitando as implicações de um
cuidado respeitoso.
Foi chefe dos Departamentos de Filosofia da UCS e da UFSC e
Coordenador do NEFIPO - Núcleo de Ética e Filosofia Política da UFSC. Atuou
também na Coordenação do Pós-Graduação em Filosofia (Mestrado e
Doutorado) da UFSC de 2008 a 2012. Fundou e foi o primeiro editor das
revistas Conjectura e Ethic@ (QUALIS A2) e, hoje, coordena a Série Ethica
pela EdUFSC com vários volumes publicados em diferentes domínios da Ética.
É autor de vários livros, artigos e capítulos de livros no Brasil e no
exterior, destacando-se, recentemente, os livros "Morality and Life" (Pisa, Itália,
2015), "La Ética en Wittgenstein y el Problema del Relativismo" (València,
Espanha, 2016) e "Towards Neurobioethics" (Inglaterra, 2020). No primeiro
semestre do ano acadêmico 2017-8, apresentou uma série de conferências na
Michigan State University sobre "Respectful Care in Bioethics and Neuroethics"
com apoio da Fulbright (Exchange Visitor Program -CIES).
É pesquisador PQ1B do CNPq trabalhando, atualmente, no projeto
Bioética e Filosofia da Medicina.
1030 Darlei Dall’Agnol, PhD

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