A Forma de Le Corbusier Pensar As Cidades No Ponto de Vista de Urbanistas Contemporâneos em "Camillo Sitte e Le Corbusier: Colisão de Críticas e Aproximação de Princípios"
O artigo compara as visões de urbanismo de Camillo Sitte e Le Corbusier, notando colisões e concordâncias. Enquanto Sitte valorizava a espontaneidade e irregularidade das cidades, Le Corbusier priorizava a funcionalidade e geometria. Críticos modernos questionam o funcionalismo e racionalismo de Le Corbusier. Embora diferentes, ambos tiveram influência duradoura sobre o planejamento urbano.
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Título original
A forma de Le Corbusier pensar as cidades no ponto de vista de urbanistas contemporâneos em “Camillo Sitte e Le Corbusier: colisão de críticas e aproximação de princípios”
O artigo compara as visões de urbanismo de Camillo Sitte e Le Corbusier, notando colisões e concordâncias. Enquanto Sitte valorizava a espontaneidade e irregularidade das cidades, Le Corbusier priorizava a funcionalidade e geometria. Críticos modernos questionam o funcionalismo e racionalismo de Le Corbusier. Embora diferentes, ambos tiveram influência duradoura sobre o planejamento urbano.
A Forma de Le Corbusier Pensar As Cidades No Ponto de Vista de Urbanistas Contemporâneos em "Camillo Sitte e Le Corbusier: Colisão de Críticas e Aproximação de Princípios"
O artigo compara as visões de urbanismo de Camillo Sitte e Le Corbusier, notando colisões e concordâncias. Enquanto Sitte valorizava a espontaneidade e irregularidade das cidades, Le Corbusier priorizava a funcionalidade e geometria. Críticos modernos questionam o funcionalismo e racionalismo de Le Corbusier. Embora diferentes, ambos tiveram influência duradoura sobre o planejamento urbano.
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO TEORIA E HISTÓRIA DA ARQUITETURA E URBANISMO III FRANCISCA MARIZA DE CARVALHO
A forma de Le Corbusier pensar as cidades no ponto de vista de
urbanistas contemporâneos em “Camillo Sitte e Le Corbusier: colisão de críticas e aproximação de princípios”
Profª. Drª. Anna Cristina Andrade Ferreira
PAU DOS FERROS – RN 2020
A forma de Le Corbusier pensar as cidades no ponto de vista de urbanistas contemporâneos em “Camillo Sitte e Le Corbusier: colisão de críticas e aproximação de princípios”
O artigo “Camillo Sitte e Le Corbusier: colisão de críticas e aproximação
de princípios”, de Ultramari (2018) faz uma comparação entre os arquitetos Le Corbusier e Camillo Sitte, acerca de seus contrastes e concordâncias em suas visões de urbanismos, sendo consideradas seminais e antagônicas. Nele são discutidas as ideias de produções escritas por ambos arquitetos, em que é possível entender, a partir da visão de urbanistas contemporâneos, o modo com que Le Corbusier pensava a cidade.
Citando Choay, em “O Urbanismo, utopias e realidades: uma antologia”,
de Françoise Choay (2005, primeira edição 1965), o autor analisa que existe um embate entre as ideias consideradas progressistas de Le Corbusier e as ideias culturalistas de Camillo Sitte, já que para este a irregularidade dos traçados e a espontaneidade da formação da cidade são aspectos que tornam o espaço mais humanizado e vivido, enquanto que Le Corbusier contrastava com isso quando considerada a geometria e a perspectiva como elementos mais importantes do espaço. Le Corbusier valorizada e priorizava a funcionalidade do espaço urbano, fazendo-se defensor de linhas retas (Autor, ano).
É também citado Peter Hall (2014) em “Cidades do Amanhã”, que tece
críticas sobre os princípios modernistas de Le Corbusier ao afirmar que existe o adorno, o que cria uma dependência entre a forma e a função em Le Corbusiero classificando como “o último planejador do City Beautiful”. Além de Hall (2014), que enxerga academicismo em Le Corbusier, outros autores também o criticam, como Jatobá (2014) sobre a Carta de Atenas publicada em 1941, que afirma que os fundamentos já estão claros nas teorias pré-socialistas de Owen, Godin e Fourier, no século XIX. E além disso, as a separação de funções urbanas, a valorização dos espaços verdes e o funcionalismo já havia sido propostos por Tony Garnier no início do século XX.
O autor faz referência ainda em termos projetivos entre Sitte e Le
Corbusier, estabelecendo colisão entre ambos no que diz respeito à cidade no plano, enquanto que o segundo ignora as diferenças de terreno e toma a cidade como sua subjugada, o primeiro toma os espaços públicos como um mosaico de particularidades. Ainda segundo o autor, o modernismo defendido na cidade pensada por Le Corbusier, considera irrelevante o traço guiado pela estética, o qual é atualmente, de forma implícita, rejeitado pela norma ambiental e espontaneidade das manchas urbanas.
De forma conclusiva, é citado Chaslin (2015) que questiona a
originalidade e responsabilidade das visões de Le Corbusier, e afirma que de uma forma ou de outras elas recebem triunfo. Apesar de envelhecidas, são perspectivas que sobrevivem e é possível observá-las de forma residual.
REFERÊNCIA
ULTRAMARI, Clovis; VIANNA, Fabiano; FIRMINO, Rodrigo. Camillo Sitte e Le
Corbusier: colisão de críticas e aproximação de princípios. Got - Journal Of Geography And Spatial Planning, [S.L.], v. 0, n. 15, p. 481-503, 30 dez. 2018. CEGOT - Center of Studies on Geography and Spatial Planning.